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@resumosodontologia ANESTESIOLOGIA Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia No século V, para a igreja a dor era um justo castigo de Deus. 1591- Eufane MacAyane, jovem mão escocesa, foi enterrada viva por pedir alívio para dor no parto. Relatos das primeiras anestesias: Chineses – Acupuntura (como forma de anestesia). Assírios – Compressão da carótida (colocava o dedo da carótida e o paciente apagava). Índios- Mascavam folhas de coca, depois despejavam a saliva sobre a ferida do doente para anestesiá-la. Hipócrates – Esponja sonífera (embebida em substâncias sedativas e analgésicas extraídas de plantas, coca e opióides ) – eram colocada em baixo das narinas até que dormissem. Dioscórides – Descobriu os efeitos anestésicos da mandrágora. Outros recursos utilizados: Gelo Bebidas Alcoólicas Hipnose Pancadas fortes na cabeça 1275- O alquimista espanhol Raimundo Lulio descobriu que o vitríolo (ácido sulfúrico) misturado com álcool e posteriormente destilado,produzia um fluido branco e adocicado vitríolo doce e posteriormente conhecido com ÈTER. 1772- Joseph descobriu o óxido nitroso. (gás hilariante) Folia do éter – eram reuniões que os participantes entorpeciam-se com essas drogas. 1844- Horace Wells teve a idéia de usar o óxido nitroso para realizar extrações dentárias. Começou uma nova era na extração dentária 1846- Hospital geral de Massachusetts, ocorreu a primeira demonstração pública com éter. John extirpou um tumor de um jovem de 17 anos, enquanto, Thomas Morton aplicava a anestesia por meio de um aparelho inalador. Morton, porém não revelava a natureza química da substância - Letheon. Thomas Jackson, criou o composto que nada mais era o éter sulfúrico puro misturado com óleos aromáticos, para disfarçar. @resumosodontologia Wells, desgostoso e amargurado com seu fracasso, suicidou-se. Morton, empobrecido, morreu subitamente. Jackson, tornou-se alcoólatra e terminou seus dias em um hospício. Long, morreu aos 63 anos, de hemorragia cerebral. Em 1847- o éter foi substituído pelo clorofórmio, foi usado pela primeira vez por James em um trabalho de parto. @resumosodontologia Anestesia geral Estado de inconsciência reversível, imobilidade, analgesia e bloqueio dos reflexos autonômicos, que são obtidos pela administração de fármacos específicos. O resultado da anestesia geral é obtido através da inalação ou administração endovenosa. Características: - Amnésia - Inconsciência - Analgesia - Relaxamento muscular - Bloqueio de reflexos autonômicos Fases da anestesia geral: - Indução: dar o fármaco ao paciente que ficará adormecido, que terá que ter um tubo pela boca ou pelo nariz. - Manutenção: permanecer dormindo por todo o procedimento. - Emersão constituem as fases da anestesia geral: acordar normal. Bloqueios Regionais ou Periféricos Perda reversível da sensibilidade, decorrente da administração de agente anestésico para bloquear ou anestesiar a condução nervosa a uma extremidade ou região do corpo. Ex: bloqueio do plexo braquial . Muitos nervos periféricos podem ser bloqueados eficazmente por meio da injeção de um anestésico local. O inicio e a duração do bloqueio depende da droga usada. As anestesias raquidianas e peridural, também são consideradas bloqueios regionais. Anestesia Raquidiana O anestésico local é injetado no espaço subaracnóide através de punção feita em espaço lombar inferior e se mistura ao líquido cefalorraquideano. @resumosodontologia Bloqueio nervoso reversível: Raízes nervosas anteriores e posteriores. Gânglios das raízes nervosas posteriores e de parte da medula. A punção é feita na posição sentada ou decúbito lateral, sendo possível direcionar a posição do bloqueio. Complicações: Hipotensão: pressão cai Em bloqueios muito alto, pode ocorrer parada respiratória Cefaléia pós punção: dor de cabeça Anestesia Peridural Aplicação de anestésico em um espaço virtual entre o ligamento amarelo e a dura-mater. (não é tão potente como a raquer). Vantagens: - Menor incidência de cefaléia. - Possibilidade de realização do bloqueios mais restritos. - Maior facilidade de realização de técnicas com utilização de cateter. Desvantagens: - Maior de anestésico e consequentemente o maior risco de toxicidade. - Início mais lento. - Hipotensão. Complicações: - Bloqueios insuficientes, falhas, dor ou reflexos vicerais. - Função inadvertida da dura-mater com bloqueio total. - Parada Cardio Respiratória. - Convulsões. - Hipotensão. - Hematoma. @resumosodontologia Anestesia - Perda da sensação em uma área circunscrita do corpo. Causa: - Depressão da excitação nervosa ( o nervo não consegue transmitir o impulso nervoso.) - Inibição do processo de condução dos nervos periféricos ( impede o impulso chegar no SNC). Perda de sensibilidade sem indução ou perda de consciência Propriedades desejáveis em um AL - Não irritante para o tecido no qual é aplicado. - Não causar qualquer alteração permanente na estrutura dos nervos. - Baixa toxicidade sistêmica. - Ser eficaz, independente de ser injetado ou aplicado topicamente. - Duração de ação longa o suficiente para completar o procedimento. - Potência suficiente para proporcionar anestesia completa sem o uso de soluções em concentrações nocivas. - Relativamente isento quanto á produção de reações alérgicas. - Ser estável em solução e prontamente submetido á biotransformação no corpo. - Deve ser estéril ou capaz de ser esterilizados pelo calor sem deterioração. Fundamentos da geração e transmissão do impulso nervoso O anestésico local impedem a geração e a condução de um impulso nervoso. Bloqueio da via química entre a origem do impulso (incisão do bisturi) e o cérebro. Neurônio – é uma unidade estrutural do sistema nervoso. Capaz de transmitir mensagens entre o SNC e todas as partes do corpo. @resumosodontologia - O corpo celular do sensitivo não participa diretamente da informação. ( a informação em da periferia até chegar no SNC). - O corpo celular do neurônio motor participa ativamente.( SNC lança uma sinapse pro corpo celular, esse corpo celular capta e leva a informação para o músculo esquelético). Corpo celular: Não está envolvido no processo de transmissão do impulso nervoso. - Função primária: proporcionar suporte metabólico vital para todo o neurônio. Axônio: Longo cilindro de citoplasma neural (axoplasma). - envolto por uma fina bainha (membrana nervosa ou axolema). Bainha de mielina: Camada lipídica isolante. - Os únicos axônios que não tem bainha de mielina são aqueles que estão muito próximos ao SNC. Função de um nervo Carregar mensagens de uma parte do corpo para outro. - Impulsos (potenciais de ação elétricos – mensagens) Potenciais de ação - Despolarizações transitórias da membrana. - Breve aumento na permeabilidade da membrana ao sódio e aumento tardio da permeabilidade ao potássio. - Uma vez iniciado o impulso permanece constante. Eletrofisiologia da condução nervosa Tem uma membrana em repouso, normalmente do lado de fora é + e do lado de dentro é - . Quando leva uma pancada o sódio começa a entrar, e o potássio começa a sair, quando chega em -50 a -60Mv abre as comportas, com isso irá inverter. Para repolarizar o sódio não poderá maisentrar, então o potássio começa a sair. @resumosodontologia Eletroquímica da condução nervosa Estado de repouso: Discretamente permeável aos íons de sódio. Livremente permeável aos íons de potássio. Livremente permeável aos íons de cloreto. Excitação da membrana: Despolarização – entrada de íons sódio. Limiar de descarga – magnitude da diminuição do potencial transmembrana negativo necessário para desencadear um potencial de ação. Ao alcançar o limiar de descarga, a permeabilidade da membrana ao sódio aumenta drasticamente. Repolarização: Inativação do aumento da permeabilidade dos íons sódio. Aumento da permeabilidade ao potássio com saída de K+. Período Refratário absoluto Incapacidade do nervo de após ter iniciado um potencial de ação por um estímulo, de responder a outro estímulo(independente da sua função). Período Refratário relativo Um novo impulso pode ser, mas somente por um estímulo mais forte que o normal. A propagação do impulso Nervo mielinizado: é mais rápido devido a ter bainha de mielina. Nervo não mielinizado: é mais lento devido a ele não ter a bainha . Modo e local de ação dos anestésicos locais Possíveis forma que os AL interferem no processo de excitação da membrana nervosa. -Alterando o potencial de repouso básico da membrana do nervo. - Alterando o potencial de limiar (nível de descarga). - Diminuindo a taxa de despolarização. - Prolongando a taxa de repolarização. Onde agem os AL? Local: Membrana nervosa. @resumosodontologia Teoria da expansão da membrana: Começa a entrar anestésico ai a membrana vai inchar com isso fica estreito o canal do lado e fazendo com que o sódio não passe. Teoria do receptor específico: A molécula do anestésico local vais se ligar a receptores específicos bloqueando o canal de sódio. Receptores específicos: - Superfície externa - Superfície axoplásmica interna. Como funcionam os anestésicos locais ? 1. Deslocamento de íons cálcio do sítio receptor dos canais de sódio (o anestésico vai empurrar o cálcio dos receptores) 2. Ligação da molécula de AL a esse sítio receptor (se liga ao sítio receptor) 3.Bloqueio do canal de sódio (após chegar ao receptor, ele vai bloquear o canal, não entra mais sódio) 4. Depressão da taxa de despolarização elétrica (faz a depressão da taxa de despolarização) 5. Falha em obter o nível do potencial de limiar (quando acontece a depressão, terá a falha) 6. Falha de desenvolvimento dos potenciais de ação propagados (se não tem um potencial de carga, consequentemente não vai ter um potencial de ação) 7. Bloqueio da condução Moléculas dos Anestésicos locais Parte lipofílica – maior porção da molécula. Todos os AL são anfipáticos hidrofílico lipofílico Os AL sem parte hidrofílico (não são recomendados para injeção). A cadeia intermediária que vai determinar se é amida ou ésteres. @resumosodontologia Anestésicos locais preparados em laboratórios: - Básicos e pouco solúveis em água. - Instáveis à exposição ao ar. - Pka variando entre 7,5 e 10. PH – é variável, vai dizer se uma substancia é ácida ou básica. Anestésico puro é - básico 0 7 14 Pka – é a constante de dissociabilidade, o anestésico tem a parte com carga e a parte sem carga. é fixo. Se o ph e o pka for iguais irá ter 50% com carga e 50% sem carga. Todo sal anestésico é ácido.( por isso que dói) O que deixa o sal anestésicos ácido é o bissulfito de sódio. O anestésico não pega em locais inflamados ou infectados ? VERDADE O processo inflamatório gera produtos ácidos (ph entre 5 e 6). Ph da solução anestésica sem adrenalina – 6,5 Ph da solução anestésica com adrenalina – 3,5 @resumosodontologia As demais substâncias – precisam entrar no sistema circulatório em concentrações altas para poder começar a exercer uma ação clínica. Anestésicos locais – deixam de exercer efeito clínico quando absorvidos do local de administração para a circulação. O término de ação do AL – redistribuição da fibra nervosa para o sistema cardiovascular. Uma vez que o anestésico cai na corrente sanguínea ele será transportado por todo corpo. ÉSTERES AMIDAS Procaína Articaína Cacaína Bupivacaína Tetracaína Lidocaína Propoxicaína Mepivacaína Procaína Prilocaína Benzocaína Ropivacaína Farmacocinética dos AL Estuda o caminho percorrido pelo fármaco no organismo. Estudo do movimento de uma substância química, em particular, um fármaco no interior de um organismo vivo. ABSORÇÃO: Ação farmacológica sobre os vasos sanguíneos. -Todos os AL apresentam algum grau de vasoatividade. - A maioria deles produz dilatação do leito vascular no qual foi depositado. - Grau de vasodilatação variado (o efeito primário de todos os anestésicos locais é a vasodilatação). AL do tipo éster – potente substância vasodilatadoras. (procaína): vasodilatador mais potente entre os AL. (cocaína): único AL que causa vasoconstrição consistente. Ação inicial de vasodilatação seguida por vasoconstrição intensa e prolongada. @resumosodontologia Efeito clínico da vasodilatação: - Aumento da velocidade de absorção do AL para a corrente sanguínea. - diminuição da duração e a quantidade do controle da dor. - aumenta a concentração plasmática do AL e o potencial de superdosagem. Via tópica: A epiderme exerce importante função de barreira à penetração de medicamentos tópicos, incluindo anestésicos. - A epiderme é a camada avascular da pele, com espessura variável, sendo a camada córnea sua porção mais superficial e mais efetiva na barreira cutânea. - Devido a ausência de extrato córneo nas superfícies mucosas, a analgesia alcançada nesses locais com produtos tópicos é quase imediata, mas também é maior sua absorção sistêmica. Via oral: - Com exceção da cocaína os AL são absorvidos, pelo trato gastrointestinal de maneira insuficiente. Fatores importantes : - Local da injeção (muito vascularizado ou pouco vascularizado) - Dose - Presença de vasoconstritor - Características farmacológicas do agente. DISTRIBUIÇÃO: Órgãos e áreas altamente perfundidos (cérebro,cabeça,fígado,rins,pulmões e baço) apresentam inicialmente níveis mais elevados de AL. - Músculo esquelético: contém a maior percentagem de AL ( maior massa tecidual do corpo). - A concentração plasmática em certos órgãos –alvos tem impacto sobre a toxicidade da substância. @resumosodontologia Fatores que influenciam o nível sanguíneo do AL: - Velocidade de absorção da substancia para o sistema cardiovascular. - Velocidade de distribuição do compartimento vascular para os tecidos. - A eliminação da substância por vias metabólicas ou excretoras. Meia-vida: Tempo necessário para uma redução de 50% do nível sanguíneo. - uma meia vida = redução de 50% - duas meias-vidas = redução de 75% -três meias-vidas = redução de 87,5% -quatro meias-vidas = redução de 94% Todos os AL atravessam com facilidade a barreira hematoencefálica, a placenta e entram no sistema circulatório do feto em desenvolvimento. METABOLISMO: TOXICIDADE Se metabolizar muito rápido irá precisar de mais anestésico para fazer efeito. AL do tipo éster: - Hidrolisado no plasma (enzima pseudocolinesterase). - Maior velocidade de hidrólise, menor toxicidade. Aproximadamente uma a cada 2.800 pessoas possui uma forma atípica de pseudocolinesterase. - Incapacidade de hidrolisar ALdo tipo éster. Velocidade de absorção pela corrente sanguínea no local de injeção. Velocidade em que é removida do sangue por meios dos processos de absorção tecidual e de metabolismo. @resumosodontologia - Prolongamento dos níveis sanguíneos do AL. - Aumento do potencial de toxicidade. Procaína sobre hidrolise, uma parte dela o Ácido para-aminobenzóico vai ser secretado inalterado na urina, o álcool dietil-amino vai sofrer uma nova biotransformação para ser secretado. AL do tipo Amida: O local primário de biotransformação – fígado. AL do tipo Éster: O local primário de biotransformação – sangue. PRILOCAÍNA: É a única que a metade é metabolizada no fígado e a outra metade no pulmão. ARTÍCAINA: É metabolizada uma parte no sangue e outra parte no fígado. Paciente com fluxo sanguíneo abaixo do habitual. -Hipotensão -Insuficiência cardíaca congestiva (sangue não chega no fígado vai ter toxicidade) Função hepática deficiente -Cirrose Disfunção hepática significativa: -Contra-indicação relativa para o uso de AL do tipo amida. PROCAÍNA Ácido para-aminobenzóico Ácool dietil-amino Excretado inalterado na urina Nova biotransformação antes da excreção @resumosodontologia Prilocaína é contraindicado para grávidas EXCREÇÃO: Pacientes com insuficiência renal: - Incapazes de eliminar do sangue o AL original ou seus metabólitos. - Aumenta os níveis sanguíneos. - Aumenta a toxicidade. - Contraindicação relativa à administração do AL. RINS- são os órgão secretores primários tanto para o AL para seus metabólitos. Prilocaína é contraindicado para grávidas Induz a formação de metenoglobina @resumosodontologia Todos os anestésicos locais, clinicamente eficazes, são vasodilatadores. Vasoconstritores Vasos que se contraem os vasos sanguíneos controlando a perfusão tecidual. São adicionados às soluções anestésicas locais para equilibrar as ações vasodilatadoras intrínsecas dos AL. Importância dos vasoconstritores: - diminuição do fluxo sanguíneo(perfusão) para o local de administração do anestésico, por meio da constrição dos vasos sanguíneos. - diminuição da velocidade de absorção do AL pelo sistema cardiovascular. - diminuição dos níveis sanguíneos do AL e diminuição da toxicidade. - aumento da duração e do efeito da anestesia (maiores quantidades de AL permanecem no nervo por mais tempo). - diminuição do sangramento no local da administração. Os vasosconstritores são quimicamente idênticos ou semelhantes aos mediadores do sistema nervoso simpático (adrenalina e noradrenalina). Catecolaminas: adrenalina, noradrenalina e dopamina ( catecolaminas naturais do sistema nervoso simpático) - Isoproterenol e levonordefina – catecolaminas sintética. Não Catecolaminas: felipressina, fenilefrina. Modos de ação Aminas simpaticomiméticas. Fármacos de ação direta (ação direta nos receptores adrenérgicos). Fármacos de ação indireta ( liberação de noradrenalina nas terminações adrenérgicas) Fármacos de ação mista (ação direta + ação indireta) @resumosodontologia Receptores adrenérgicos : Encontrados na maioria dos tecidos do corpo. Receptores α Receptores β Ativação dos receptores α : Contração do músculo liso dos vasos sanguíneos(vasoconstrição). Receptores α ¹ = excitatórios pós-sinápticos. Receptores α ² = inibidores pós-sinápticos. Ativação dos receptores β: Relaxamento do músculo liso(vasodilatação e broncodilatação). Receptores β¹ = encontrados no coração e no intestino. Responsáveis pela estimulação cardíaca e pela lipólise. Receptores β²= encontrados nos brônquios, leitos vasculares e no útero. Produzem broncodilatação e vasodilatação. Quando se aplica um anestésico local com adrenalina causa 1º vasoconstrição e depois vasodilatação, pois ela age no α e β. Se fosse escolher um que cause mais vasoconstrição seria a noradrenalina, pois sua função em beta é menor. @resumosodontologia Paciente 22 anos, saudável, mulher, 50kg. Anestésico local: lidocaína + adrenalina a 1:100.000. Lidocaína 2% = 36mg∕tubete Lidocaína: 7,0mg ∕ kg = 350mg Número de tubetes 350 ∕ 36 = 9tub Pacientes 45kg, mulher. Anestésico local: mepivacaína 2% + levonordefrina a 1:20.000. Mepivacaína 2% = 36mg ∕ tubete Mepivacaína: 6,6mg ∕kg = 297mg Paciente recebe dois tubetes =72mg, mais a anestesia é inadequada. O profissional decide Mudar para articaina 4% + adrenalina a 1:100.000 Articaína 2% = 72mg∕tubete Articaína: 7,0mg∕kg = 315 mg A paciente recebeu 72mg de mepi, portanto ainda pode receber 225mg de articaina. 225∕72 = 3 tubetes de articaina poderá usar. @resumosodontologia MAXILA Alveolar Superior Posterior Áreas anestesiadas: 3º,2º , 1º molar superior e tecido periodontal Vestibular. Técnica: A agulha é inserida sobre o 2º molar Superior. Alveolar Superior Médio Áreas anestesiadas: Raiz mésio-vestibular do 1º molar Superior , 1º e 2º pré-molares e tecido periodontal Vestibular. Técnica: A agulha é inserida entre os pré- molares. Alveolar Superior Anterior Áreas anestesiadas: Incisivos e caninos Superiores e tecido periodontal Vestibular. Técnica: A agulha é inserida no ápice do canino. Palatino Maior Áreas anestesiadas: mucosa do palato duro até canino. Técnica: próximo ao ápice do 2º molar Superior. @resumosodontologia Nasopalatino Áreas anestesiadas: canino a canino no palato duro. Técnica: A agulha é inserida na papila incisiva. MANDÍBULA Nervo Alveolar Inferior Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média, periósteo e tecido mole linguais. Técnica: Inserir agulha na extremidade mais distal da rafe pterigomandibular. Nervo Bucal Áreas anestesiadas: tecido mole Vestibular. Técnica: Inserir a agulha mais distal do último molar. @resumosodontologia Nervo Lingual Áreas anestesiadas: 2∕3 anteriores da língua, assoalho bucal. Técnica: fazer a mesma introdução do alveolar inferior ,porém recua 1mm. REFERÊNCIA Livro: Manual de Anestesia local, Malamed, 6ª Ed.
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