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UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale do Ivaí
Disciplina Engenharia Genética E Biologia Molecular
Professora Janete Francis
Aluna Rafaela da Silva Pereira 
Cândido de Abreu - Pr
As enzimas de restrição (ou
endonucleases de restrição) são enzimas
que cortam o DNA em locais específicos.
As enzimas reconhecem determinadas
sequencias nucleotídicas do DNA e
fragmentam a molécula sempre que
identificam essa sequência, produzindo
extremidades coesivas.
Foram inicialmente descobertas em
células bacterianas, relacionadas
ao mecanismo de defesa contra
DNA exógeno, a exemplo
parasitose viral, inativando o
potencial infeccioso do organismo
invasor a partir da fragmentação do
material genético do mesmo.
Corte Clivagem de eixo na 
Simetria: Corte obrupto
Corte Clivagem 
simetricamente acentuada
Hoje a biologia molecular utiliza centenas de endonucleases capazes
de seccionar o duplo filamento polinucleotídico da molécula de DNA
em lugares determinados. Dessa forma, submetidos à técnica de
eletroforese, os pedaços secionados pelas enzimas passam por
análise comparativa de bandas transversais reveladas em um filme,
permitindo, por exemplo, a identificação de pessoas: possíveis
suspeitos de um crime ou na determinação da paternidade, tendo o
laudo legitimidade relativa de competência jurisdicional.
Imagem 01: Representação do processo Eletroforese
•Ciência forense – para comparar o DNA
encontrado no local do crime com o de
possíveis suspeitos.
•Genética – teste de paternidade,
diferenciação de espécies ou linhagens e
engenharia genética.
•Microbiologia – detecção de diferentes
patógenos como vírus, bactérias e fungos.
•Bioquímica – detecção da expressão de
proteínas.
•Agronomia: combate de doenças das
plantas.
Imagem 02: Ilustração teste de Paternidade
Nos exames de paternidade, aplicando-se a
eletroforese em fragmentos de DNA, obtidos por ação de
enzimas de restrição em amostras sanguíneas dos entes
envolvidos: mãe (M), filhos (F1, F2, F3 e F4) e o suposto pai
(SP), indicam por bandas eletrondensas que a herança de
sequenciamentos presentes nos filhos e ausentes na mãe,
somente pode ter sido transferidos aos filhos pelo pai. No
caso exemplificado a seguir, constata-se a contribuição
genética provável do suposto pai, indicada por círculos
vermelhos no filme revelado da eletroforese.
Existem três classes de enzimas de restrição, os tipos designados: I, II, e III.
Tipos I e III, as enzimas são semelhantes na medida em que tanto a atividade de
restrição e metilase são realizadas por uma grande enzima complexa, em contraste
com o sistema de tipo II, em que a enzima de restrição é independente da sua
metilase.
Tipo II enzimas de restrição também diferem dos outros dois tipos em que clivam o
DNA em locais específicos dentro do local de reconhecimento; os outros clivar o
DNA de forma aleatória, por vezes centenas de bases da sequência de
reconhecimento.
Imagem 03: Enzima de Restrição e o DNA
Tipo I: corta o DNA em locais aleatórios, tanto
quanto mil ou mais pares de bases do local de
reconhecimento. Cortes do tipo III de cerca de
25 pares de bases do site. Tipos I e III
requerem ATP e pode ser grandes enzimas
com múltiplas subunidades. Enzimas do tipo
II, que são predominantemente utilizados na
biotecnologia, cortar o ADN dentro da
sequência de reconhecimento, sem a
necessidade de ATP, e são menores e mais
simples.
Tipo II: enzimas restrição são nomeados de
acordo com a espécie bacteriana a partir do
qual eles estão isolados. Por exemplo, a
enzima Eco RI foi isolado a partir de co li E..
Tipo II: enzimas de restrição pode gerar dois tipos diferentes de
cortes, dependendo se eles cortam ambas as cadeias no centro
da sequência de reconhecimento, ou cada fio mais perto de
uma das extremidades da sequência de reconhecimento. O
primeiro corte vai gerar “termina sem corte” sem saliências
nucleotídeos. Este último, gera “pegajoso” ou “coesa” termina,
porque cada fragmento resultante de DNA tem uma saliência
que complementa os outros fragmentos. Ambos são úteis em
genética molecular para a tomada de ADN recombinante e
proteínas.
MOREIRA, Catarina. Enzima de restrição. Revista de Ciência Elementar, v. 2, n. 2, p. 033, 2014. Disponível 
em:https://web.archive.org/web/20210815134958id_/https://rce.casadasciencias.org/rceapp/static/docs/artigos/
2014-033.pdf. Acesso: 07 de outubro de 2023. 
https://web.archive.org/web/20210815134958id_/https://rce.casadasciencias.org/rceapp/static/docs/artigos/2014-033.pdf

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