39 Panorama Estadual

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Planificação da 
Atenção à Saúde
PlanificaSUS
Planificação da Atenção à Saúde
• Modelo de saúde a partir de um sistema integrado e consolidado das Redes
de Atenção à Saúde (RAS), tendo a Atenção Primária à Saúde (APS) como
eixo estruturante e como coordenadora do cuidado.
• Permite desenvolver a competência das equipes para o planejamento e
organização da atenção à saúde com foco nas necessidades dos usuários
sob a sua responsabilidade, baseando-se em diretrizes clínicas, de acordo
com o Modelo de Atenção às Condições Crônicas - MACC.
• Nesse sentido, as atividades da Planificação podem ser compreendidas como
um momento de discussão e mudança no trabalho das equipes e serviços,
buscando a correta operacionalização de uma dada rede de atenção.
1FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011
Modelo de Atenção às Condições Crônicas - MACC
FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011 2
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• Por meio do MACC, é possível identificar as ações de competências dos
pontos de atenção e definir suas atribuições, bem como, instituir uma Linha
de Cuidado que norteie a prática dos profissionais de saúde.
• A estreita relação entre as equipes da Atenção Primária e da Atenção
Secundária é um dos pilares do MACC, pois esses níveis de atenção se
influenciam, são interdependentes e a pessoa transita entre eles durante o
acompanhamento da sua condição crônica de saúde.
Modelo de Atenção às Condições Crônicas - MACC
FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e 
nas linhas de cuidado prioritárias / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
Atenção Primária à Saúde - APS
• Nesse percurso, a APS foi uma das áreas eleitas como prioridade,
entendendo-a como eixo fundamental para a mudança do modelo de
atenção à saúde necessário para o alcance dos objetivos de um sistema de
saúde equânime e universal, e para a melhoria dos indicadores de saúde da
população brasileira.
• Organização dos macroprocessos da APS nas unidades de saúde.
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Atenção Primária à Saúde - APS
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015, p. 71
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Macroprocessos básicos da APS:
•Territorialização;
•Cadastramento das famílias;
•Classificação de risco familiar;
•Diagnóstico local;
•Escuta inicial da demanda do dia;
•Fluxos de atendimento;
•Agenda;
•Programação e monitoramento;
•Contratualização.
Intervenções na Estrutura e Macroprocessos e Microprocessos Básicos
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Atenção Primária à Saúde - APS
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015, p. 71
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Microprocessos básicos da APS:
•Recepção, acolhimento e preparo;
•Vacinação;
•Curativo;
•Farmácia;
•Coleta de exame;
•Procedimentos terapêuticos;
•Higienização das mãos;
•Higienização e esterilização;
•Gerenciamento de resíduos;
•Intervenções na estrutura:
• Recursos humanos;
• Infraestrutura física;
• Equipamentos;
• Insumos;
• Financiamento e custeio.
Intervenções na Estrutura e Macroprocessos e Microprocessos Básicos
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Atenção Primária à Saúde - APS
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015, p. 71
2 Macroprocessos de Atenção aos Eventos Agudos
Macroprocessos de atenção aos eventos agudos
(condições agudas e condições crônicas
agudizadas):
•Acolhimento;
•Classificação de risco;
•Atendimento aos eventos agudos de menor
gravidade (verde e azul);
•Primeiro atendimento das pessoas com eventos
agudos de maior gravidade (amarelo, laranja e
vermelho) e encaminhamento, se necessário,
para pronto atendimento ou pronto socorro.
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Atenção Primária à Saúde - APS
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015, p. 71
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Macroprocessos de Atenção às Condições Crônicas não agudizadas, 
Enfermidades e Pessoas Hiperutilizadoras
Macroprocessos relativos aos principais fatores de
risco proximais e aos fatores individuais
biopsicológicos:
•Gerenciamento das condições crônicas prioritárias;
•Estratificação de riscos;
•Elaboração e monitoramento dos planos de cuidado;
•Autocuidado apoiado;
•Gestão de caso;
•Novos formatos da clínica: atenção contínua, atenção
compartilhada a grupo;
•Matriciamento entre especialistas e generalistas;
•Educação permanente dos profissionais de saúde;
•Educação em saúde: grupos operativos e educação
popular, mapa de recursos comunitários.
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A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 2015, p. 71
Macroprocessos de Atenção Preventiva4
Macroprocessos relativos aos principais fatores
de risco proximais e aos fatores individuais
biopsicológicos:
•Programa de atividade física;
•Programa de reeducação alimentar;
•Programa de controle do tabagismo;
•Programa de controle do álcool e outras drogas;
•Programas de rastreamento;
•Vacinação;
•Controle das arboviroses;
•Prevenção primária, secundária, terciária e
quaternária.
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Macroprocessos de Demandas Administrativas5
Macroprocessos administrativos:
•Assistenciais: atestados médicos, renovação
de receitas, análise de resultados de exames,
relatórios periciais;
•Gestão da unidade: registro sanitário, CNES,
segurança do trabalho, sistemas de
informação e relatórios de gestão, prontuário.
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Atenção Primária à Saúde - APS
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Macroprocessos de Atenção Domiciliar6
Macroprocessos de atenção domiciliar: 
•Visita domiciliar;
•Atendimento domiciliar;
•Cuidados paliativos;
•Internação domiciliar.
Atenção Primária à Saúde - APS
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Macroprocessos de Autocuidado apoiado7
Macroprocessos de autocuidado apoiado:
•Ações educacionais e intervenções de
apoio voltadas para o conhecimento,
desenvolvimento de habilidades e aumento
da confiança do usuário no gerenciamento
da própria situação de saúde;
•Plano de autocuidado apoiado.
Atenção Primária à Saúde - APS
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Macroprocessos de Cuidado Paliativo8
Macroprocessos de Cuidado Paliativo:
•Abordagens para melhoria da qualidade de vida,
visando o conforto do usuário, a prevenção e
alívio do sofrimento, prevenção de agravos e
incapacidades e promoção da independência e
autonomia;
•Ações de suporte familiar;
•Mobilização da rede social de suporte.
Atenção Primária à Saúde - APS
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Macroprocessos de
Cuidado Paliativo
8
Macroprocessos de Atenção aos
Eventos Agudos
2
Macroprocessos de Atenção às Condições 
Crônicas não agudizadas, Enfermidades e 
Pessoas Hiperutilizadoras
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Macroprocessos de
Atenção Domiciliar
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Usuários com situações agudas de maior
gravidade ou que precisam de continuidade
do tratamento
Usuários com condições crônicas complexas,
de alto risco que precisam de interconsulta
com especialista
Usuários em internação domiciliar, cuidados
paliativos
Cuidado em Rede de Atenção à Saúde 
Atenção Primáriae Especializada 
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Cuidado em Rede de Atenção à Saúde 
Atenção Primária e Especializada 
Territorialização
Cadastramento das famílias
Classificação de risco familiar
Identificação de subpopulações com fatores de risco
Identificação das subpopulações com condições de saúde
Estratificação de risco das condições de saúde:
Subpopulações com condições simples, complexas ou muito complexas
Programação
Como desenvolver o cuidado em Rede de Atenção à Saúde? 
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Como desenvolver o cuidado em Rede de Atenção à Saúde? 
Persistência ou 
duração 
definitiva
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HISTÓRIA NATURAL DA CONDIÇÃO OU DOENÇA
Término ou 
cura
Desenvolvimento 
ou evolução
Início dos 
sintomas ou 
instalação da 
doença ou 
condição
Captação
Confirmação 
diagnóstica
Estratificação 
de risco
Alta Cuidado por 
estrato de risco
RESPOSTA 
DO SISTEMA 
DE SAÚDE
Efeitos de fatores 
de risco ou dos 
determinantes 
sociais da saúde
Cuidado por 
estrato de risco
Estratificação de 
risco evolutiva
Prevenção de 
agravos
Prevenção
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Serra Catarinense
Foz do Rio Itajaí
Total de municípios: 18
Município Sede: Lages
Linha de Cuidado: Materno-infantil
Número de Polos formativos: 18
Público estimado nos Workshops: 1750 
(Profissionais da APS, profissionais do AAE)
Número de facilitadores: 44
Número de Unidades Laboratórios APS: 18
Número de tutores: 24
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Dados Gerais – Serra Catarinense
Dados Gerais – Foz do Rio Itajaí
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Total de municípios: 11
Município Sede: Itajaí
Linha de Cuidado: Materno-infantil
Número de Polos formativos: 11
Público estimado nos Workshops: 2429 
(Profissionais da APS, profissionais do AAE)
Número de facilitadores: 75
Número de Unidades Laboratórios APS: 11
Número de tutores: 20
• Tutores municipais e estaduais (nível central e regional): prestar apoio técnico
operacional e educacional à unidade de saúde e ao desenvolvimento dos processos de
trabalho na APS e na atenção especializada.
• Oficinas Tutoriais: momento de aprendizado conjunto das equipes para a organização
dos macroprocessos e permite que os profissionais possam compreender e aprender
“como se faz na prática”.
São estudadas e desenvolvidas ferramentas da qualidade tais como: gerenciamento de
processos, procedimentos operacionais padrão, gerenciamento de risco, implantação de
diretrizes clínicas, estudos de fluxos, no intuito de melhorar a atenção e facilitar o trabalho
da equipe de saúde da APS e da atenção especializada.
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PlanificaSUS – Tutores e Oficinas Tutoriais
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PlanificaSUS - Unidades Laboratório APS
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PlanificaSUS – unidades laboratórios
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PlanificaSUS – unidades laboratórios
PlanificaSUS - Workshops
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PlanificaSUS – Plano de Ação
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PlanificaSUS – Semana Padrão
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PlanificaSUS – Semana Padrão
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PlanificaSUS – Semana Padrão
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PlanificaSUS - Expansão
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PlanificaSUS - Expansão
Linhas
de Cuidado
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Leituras
recomendadas
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“Acredito que sempre podemos melhorar, que cada dia é uma 
oportunidade que Deus nos dá de aprender. A receita é simples: 
se cada um fizer um pouquinho vai dar certo.”
Bianca
Anita Garibaldi
Tutora PlanificaSUS