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Seleção e Priorização de Projetos Profa. Dra. Flávia Vancim Apresentação • Conhecer os conceitos de seleção e priorização de projetos; • Analisar as melhores práticas na seleção e priorização de projetos. 2 Você se Lembra? • Organizações com múltiplos projetos os executavam de forma desorganizada e, na medida do possível, ao mesmo tempo. O resultado disto era o atraso, aumento de custo, aumento de alocação de recursos e muitas vezes o fracasso; • Analisar, selecionar e priorizar projetos auxilia a organização executora a estruturar todos os processos de forma organizada. Alem disto, os problemas são facilmente detectados e corrigidos, entre outros benefícios. 3 b lo g .o p o v o .c o m .b r Introdução • Em organizações de múltiplos projetos, disputando mutuamente recursos humanos, materiais, e outros, que por sua vez são quase sempre escassos, a quantidade e qualidade de informações disponibilizadas para o gestor/tomador de decisão serão cruciais para que ele consiga mensurar o grau de complexidade do trabalho necessário; 4 w w w .y o u tu b e .c o m http://www.youtube.com/ Introdução • Gerenciar um portfóllio de projetos envolve processos de tomada de decisão dinâmicos e flexíveis, pois o contexto é facilmente mutável. Ou seja, enquanto novos projetos são avaliados, selecionados e priorizados, os projetos em andamento podem vir a ser agilizados/acelerados ou perderem prioridade ou até mesmo extintos (dependendo o contexto, o desempenho, etc). 5 w w w .y o u tu b e .c o m http://www.youtube.com/ Introdução • De acordo com alguns autores, há quatro metas da gestão de portfólio, as quais: – Alocar recursos para maximização do valor do portfólio; – Desenvolver o balanceamento de projetos do portfólio (projetos de longo prazo vs. de curto prazo, baixo risco vs. de alto risco, etc); – Alinhar o portfólio à estratégia do negócio; e – Manter um número adequado de projetos para a quantidade de recursos disponíveis. 6 w w w .y o u tu b e .c o m http://www.youtube.com/ Seleção de Projetos 7 • Há diversos métodos de seleção de projetos, com abordagens distintas que vão desde intuitivas à quantitativas; • É possível estabelecer uma classificação de projetos baseando-se em 5 categorias, as quais: in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos 8 1. Ordenamento: classificação dos projetos mediante comparação de diversas alternativas, considerando um conjunto de preferências. O inconveniente dessa metodologia é ser muito focada na intuição; 2. Pontuação (scoring): mediante um conjunto de critérios (com respectivos “pesos”), cada projeto é pontuado calculando-se a soma total dos pontos. A vantagem desse método é explicitar os critérios de julgamento. No entanto, a escolha dos critérios pode ser feita subjetivamente; in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos 9 3. Pontuação por índices econômicos: emprega índices, como Taxa Interna de Retorno, Valor Presente e Tempo de Retorno do Investimento, calculados a partir do fluxo de caixa de cada projeto. A boa resposta desse método é dificultada, no caso de projetos de P&D, pela falta de informações que permitam construir um fluxo de caixa com razoável margem de erro; in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos 10 4. Métodos formais de otimização: envolvem o emprego de rotinas de programação linear e não-linear ou similares para selecionar a alternativa que maximiza lucro. Como no caso anterior, há a necessidade de informações muito acuradas para a construção dos modelos, dificultando seu emprego em projetos de P&D nos estágios iniciais; in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos 11 5. Análise de risco: consiste basicamente na aplicação de índices de probabilidade (técnico, comercial e econômico) sobre um quociente benefício/custo. Evidentemente, estabelecer os índices de probabilidade não é uma tarefa fácil e, novamente, envolve uma boa dose de intuição. in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos 12 • Ressaltamos três dimensões que são importantes na análise do risco de cada projeto: – o tamanho dos projetos, que deve ser considerado de forma comparativa ao tamanho médio dos projetos conduzidos pela organização; – a experiência com a tecnologia que será utilizada; e – a estrutura do projeto, que considera a organização da documentação e volatilidade do escopo; in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos 13 • Na avaliação de projetos em andamento, deve-se considerar possíveis replanejamentos e o custo de paralisar ou cancelar projetos antes da finalização; • Em suma, alguns critérios deveriam ser considerados na seleção de projetos, os quais: retorno econômico, análise de risco, valor estratégico e técnicas de análise de custo-benefício. Utilizar cada uma destas técnicas depende da demanda e contexto organizacional. in te r- a ti v a .c o m http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ http://inter-ativa.com/2012/06/dica-2-planejamento-e-objetivos/ Seleção de Projetos Critérios de Seleção de Projetos (duração: de 0’38’’ até 7’00’’) Créditos: Ricardo Vargas http://www.youtube.com/watch?v=Irmr4M2BDnM 14 http://www.youtube.com/watch?v=Irmr4M2BDnM Priorização de Projetos 15 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m • Após os projetos serem selecionados, chega a fase de priorização dos mesmos. Ou seja, dentre os projetos selecionados, é necessário saber qual o mais prioritário a ser executado primeiramente. Diante deste contexto, independentemente o método de priorização de projetos escolhido, ele deverá considerar as definições do planejamento estratégico da empresa (como por exemplo a visão, a missão, etc); http://keeltoqueto.blogspot.com/ http://keeltoqueto.blogspot.com/ Priorização de Projetos 16 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m • De modo simplificado, a priorização dos projetos em um portfólio nada mais é do que uma ordenação baseada em uma relação entre os custos e os benefícios de cada projeto. Terão maior prioridade os projetos em que os benefícios crescem em relação aos custos. É importante ressaltar que essa referência a custo/benefício não se refere a critérios exclusivamente financeiros, mas sim ao conceito amplo dos ganhos e dos esforços requeridos para realizar cada projeto; http://keeltoqueto.blogspot.com/http://keeltoqueto.blogspot.com/ Priorização de Projetos 17 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m • O método de priorização de projetos deve contemplar algumas necessidades das organizações, resumidas pelos requerimentos: – A estratégia competitiva da organização precisa ser considerada na lista de prioridades dos projetos; – A importância de cada projeto deve ser explicitada de forma clara pois o nível de esforço para o gerenciamento de tal projeto deve ser proporcional à sua prioridade estratégica; http://keeltoqueto.blogspot.com/ http://keeltoqueto.blogspot.com/ Priorização de Projetos 18 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m – O processo de priorização precisa ser flexível e refletir o dinamismo das mudanças nos planos da organização; – O processo de priorização deve ser simples e rápido, a fim de viabilizar sua utilização com grandes quantidades de projetos; – As sinergias positivas e negativas entre os projetos devem ser consideradas. http://keeltoqueto.blogspot.com/ http://keeltoqueto.blogspot.com/ Priorização de Projetos 19 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m • Uma série de critérios específicos podem ser empregados na priorização dos projetos, os quais: – Financeiros: visando captar benefícios financeiros do projeto e associados diretamente a custos, produtividade e lucros. Exemplos: Retorno do Investimento (ROI), Lucro (monetário), Valor Presente Líquido (VPL), Período de Retorno (Payback), Taxa Financeira de Custo/Benefício; http://keeltoqueto.blogspot.com/ http://keeltoqueto.blogspot.com/ Priorização de Projetos 20 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m – Estratégicos: critérios diretamente relacionado aos objetivos estratégicos de cada organização. Uma organização com estratégias diferentes terá critérios de priorização diferentes. Exemplos: aumentar a habilidade para competir no mercado internacional, utilizar práticas ecologicamente aceitáveis, otimizar os processos internos, melhorar a reputação dos produtos e serviços; – Riscos (Ameaças): Determina o nível de risco que a organização corre ao realizar o projeto; http://keeltoqueto.blogspot.com/ http://keeltoqueto.blogspot.com/ Priorização de Projetos 21 k e e lt o q u e to .b lo g s p o t. c o m – Urgência: Projetos urgentes demandam ação e decisão imediata; – Comprometimento das Partes Interessadas: avalia o grau de comprometimento das partes interessadas com o projeto. Quanto mais alto é o comprometimento com o projeto, mais prioritário o projeto se torna; – Conhecimento Técnico: quanto maior o conhecimento técnico disponível, maior será a facilidade de se realizar o projeto e menor o “custo” de sua realização. http://keeltoqueto.blogspot.com/ http://keeltoqueto.blogspot.com/ Referências Bibliográficas • FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. 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