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Poríferos e cnidários

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Poríferos (Filo Porifera) são animais que vivem no ambiente
aquático e que se destacam pela simplicidade de seu corpo,
rico em poros. Esses animais, também chamados
popularmente de esponjas, não possuem tecidos verdadeiros
e, portanto, também não possuem órgãos e sistemas.
São animais filtradores, que retiram da água os nutrientes
que precisam para sobreviver, sendo encontrados tanto em
ambientes marinhos quanto em água doce, porém quase
todos são marinhos. Atualmente são conhecidas mais de
8000 espécies de esponjas, as quais apresentam uma
grande variedade de tamanhos, cores, formatos e hábitos.
PoríferosPoríferos
1.Introdução1.Introdução
2. Características2. Características
Poríferos (do latim: porus — poro — e ferre — possuidor)
são animais que apresentam um corpo rico em poros. Esses
poros garantem a entrada da água pelo corpo do animal,
sendo essa uma característica importante, pois é da água
que retiram as partículas orgânicas necessárias para a sua
nutrição. Os poríferos não apresentam a capacidade de
locomoverem-se, sendo, portanto, animais sésseis. Eles
podem ser encontrados vivendo sozinhos ou em colônias.
Os poríferos não apresentam tecidos, órgãos ou sistemas, e,
portanto, alguns de seus processos fisiológicos são
relativamente simples. A digestão nesses animais, por
exemplo, é intracelular, ou seja, ocorre no interior das
células.
A célula especializada por capturar o alimento e fazer a
digestão é chamada de coanócito, uma célula flagelada
presente no corpo desses animais. Outras células envolvidas
nesse processo são os amebócitos, que recebem o alimento
dos coanócitos e o transportam para outras células.
Os poríferos também não apresentam um sistema
especializado nas trocas gasosas, sendo esse processo feito
por meio de difusão em todas as células do corpo do animal.
A excreção, por sua vez, é feita também por cada célula,
sendo os produtos do metabolismo lançados diretamente na
água.
O corpo dos poríferos apresenta um arranjo interno simples.
Discutiremos, a seguir, como é o corpo desses animais utilizando
como exemplo as esponjas do tipo asconoide, que se destacam por
serem o tipo com organização corporal mais simples.
O formato dessas esponjas é cilíndrico e repleto de poros, os quais se
abrem em uma cavidade central que recebe o nome de espongiocele
ou átrio. A água que entra pelos poros passa pela espongiocele e
deixa o corpo do animal por uma grande abertura localizada no topo
e denominada de ósculo.
3. Estrutura corpórea dos3. Estrutura corpórea dos
poríferosporíferos
4. Tipos de esponjas4. Tipos de esponjas
Os poríferos apresentam grande variedade corporal, sendo,
geralmente, assimétricos. Alguns deles possuem um arranjo interno
simples, outros, no entanto, têm uma organização mais complexa. A
complexidade estrutural do corpo das esponjas é um dos critérios
utilizados para sua classificação. Com base nesse critério, temos uma
classificação em três tipos:
Tipo áscon ou asconoide: é o tipo mais simples de esponja. Sua
parede é fina e com poros que se abrem na espongiocele, a qual
se abre no ósculo.
Tipo sícon ou siconoide: apresenta uma complexidade maior do
que a do tipo áscon. Nesse caso, vemos dobras nas paredes do
corpo do animal, e os coanócitos passam a ser observados em
canais radiais e não revestindo a espongiocele, como no tipo
áscon.
Tipo lêucon ou leuconoide: é o tipo mais complexo de esponja, o
qual se destaca pela grande quantidade de dobras nas paredes
do corpo. A espongiocele, nesse grupo, é geralmente reduzida
ou não está presente.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/reino-animalia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/colonias.htm
https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&cx=010178560479257371445:mr4ko1lt60u&q=https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/celulas.htm&sa=U&ved=2ahUKEwikrKyX7dHqAhVeGbkGHbajDbIQFjAGegQIBRAB&usg=AOvVaw3tBbXY3zdAy6y9E4WI8fcP
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tipos-de-respiracao-dos-animais.htm
PoríferosPoríferos
5. Reprodução dos poríferos5. Reprodução dos poríferos
As esponjas apresentam importância ecológica e também
econômica. No que diz respeito à primeira, esses organismos
são importantes por fazerem simbiose com micro-
organismos, participarem da cadeia alimentar, além de
abrigarem várias espécies de animais aquáticos.
No que diz respeito à segunda, as esponjas possuem, por
exemplo, compostos utilizados na fabricação de
medicamentos. O AZT (usado no tratamento da Aids), por
exemplo, foi produzido graças a uma substância presente em
esponjas que serviu de molde para a criação de um derivado
sintético.
Além disso, as esponjas foram amplamente utilizadas no
passado como utensílio de banho. Hoje, no entanto, apesar
de ainda serem utilizadas, a maior parte das esponjas para
banho são sintéticas.
Os poríferos podem reproduzir-se de maneira assexuada ou
sexuada. 
Reprodução assexuada em poríferos
As esponjas podem reproduzir-se de maneira assexuada por
dois processos: o brotamento e a gemulação. O brotamento
consiste na formação de um broto no corpo do animal, que,
posteriormente, desprende-se do corpo da esponja-mãe,
dando origem a uma nova esponja. Em alguns casos, o broto
pode permanecer fixo ao corpo do animal que o gerou.
A gemulação, por sua vez, consiste na formação das
chamadas gêmulas, estruturas constituídas por células
indiferenciadas envolvidas por envoltório resistente. Essas
gêmulas são capazes de resistir a condições ambientais
desfavoráveis, desenvolvendo-se em outro organismo apenas
quando as condições tornam-se adequadas.
Não podemos deixar de citar também o processo de
regeneração das esponjas, em que um fragmento pode dar
origem a um indivíduo. Essa capacidade já foi explorada
comercialmente para a propagação de espécies de esponjas.
Reprodução sexuada em poríferos
As esponjas também podem reproduzir-se de maneira
sexuada. Apesar de existirem esponjas com sexos separados,
a maioria é hermafrodita. Nesse caso, a liberação dos
gametas não ocorre no mesmo período no animal, sendo
observado o que chamamos de hermafroditismo sequencial.
Nesse caso a esponja comporta-se primeiro como um sexo e
depois como outro. Essa ação evita a autofecundação.
Os gametas das esponjas são formados com base na
diferenciação dos coanócitos ou amebócitos. Os gametas
masculinos são liberados pela esponja, e a corrente de água
pode levá-los até uma esponja que esteja comportando-se
como feminina.
O gameta então entra no corpo do animal e é capturado por
um coanócito que garante o seu encontro com o gameta
feminino, geralmente retido no interior do corpo da esponja.
Ocorre a fecundação e uma larva natante é formada. Essa
fase móvel garante a dispersão por novos ambientes. A larva
então se estabelece no substrato e desenvolve-se em uma
esponja adulta, a qual não é capaz de movimentar-se.
6. Importância das esponjas6. Importância das esponjas
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cadeia-alimentar.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/aids.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/reproducao-assexuada.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/reproducao-sexuada.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hermafroditismo.htm
CnidáriosCnidários
3. Sistema Ambulacral3. Sistema Ambulacral
Os equinodermos são divididos em até cinco classes com
mais de cinco mil espécies ao todo. Essas classes levam em
consideração os aspectos morfológicos e fisiológicos:
Asteroidea: Animais achatados com corpo semelhante a
estrelas.
Exemplo: Estrelas do Mar.
Echinoidea: Animais com grande quantidade de
espinhos que pode estar por todo o corpo ou em
algumas partes do indivíduo.
Exemplo: Ouriços do Mar e Bolachas da Praia.
Holothuroidea: Animais com corpo alongado e com
ausência de braços.
Exemplos: Pepino do Mar.
Crinoidea: Animais sésseis com corpo em formado de
cálice.
Exemplo: Lírios do Mar.
Reprodução
Os equinodermos apresentam reprodução sexuada, com
organismos dióicos(seres com sexo separado em organismos
diferentes como, por exemplo, macho e fêmea). Indivíduos
de ambos os sexos liberam os gametas na água para que
ocorra a fecundação. Dessa forma, a fecundação dos
equinodermos é externa e após a formação do zigoto, este
se desenvolve em um estágio larval. Essa larva possui
simetria bilateral, ou seja, possui apenas um eixo de
simetria, e se desenvolve até o indivíduo adulto que possui
simetria radial. A reprodução que indivíduos que apresenta
estágios larvais é chamada de reprodução indireta.
Os equinodermos também possuem alta capacidade de
regeneração. Estrelas do mar que perdem parte de seus
braços podem, com o tempo, desenvolver um novo braço
para substituir o ausente. se um trecho de um equinodermo
é cortado do corpo e leva consigo parte do disco central, este
trecho se regenera formando um novo indivíduo idêntico.
4. Classificação4. Classificação
Ophiuroidea: apresentam corpos achatados
semelhantes aos Asteoideas, mas possuem braços
altamente flexíveis e com pouco ou nenhum espinhos.
Exemplo: Serpentes do Mar
CordadosCordados
1.Introdução1.Introdução 
Os cordados representam o grupo de animais do filo
Chordata. São representados por alguns invertebrados
aquáticos e todos os vertebrados: peixes, anfíbios, répteis,
aves e mamíferos.
A característica principal deste filo é que durante a fase
embrionária todos apresentam tubo nervoso dorsal,
notocorda, fendas faringianas e cauda pós-anal.
Além disso, são animais triblásticos, enterocelomados,
metamerizados, deuterostômios, com simetria lateral e
apresentam sistema digestório completo.
2. Classificação2. Classificação
São animais marinhos sésseis que podem viver isolados ou em
colônias. Geralmente, são encontrados grudados em rochas
ou em algas maiores. Seu tamanho pode variar de alguns
milímetros até 10 centímetros.
Seus representantes são as salpas e ascídias.
Anatomia
O corpo é revestido por um envoltório espesso, denominado
de túnica, constituída do polissacarídeo tunicina. Devido este
revestimento também podem ser chamados de tunicados.
A túnica apresenta duas aberturas: o sifão inalante, por onde
a água penetra o corpo do animal e o sifão exalante, por
onde a água retorna ao ambiente.
Existem cerca de 45 mil espécies de cordados conhecidas,
distribuídas em três subfilos: Urochordata (Urocordados),
Cephalochordata (Cefalocordados) e Craniata ou Vertebrata.
Os urocordados e cefalocordados não possuem crânio e
coluna vertebral, são invertebrados. Provavelmente, são os
cordados mais primitivos e podem ser chamados de
Protocordados (do grego protos, primeiro, primitivo).
Os craniatas são todos os vertebrados e representam cerca
de 98% das espécies deste filo.
3. Sub-filo Urochordata3. Sub-filo Urochordata
(Urocordados)(Urocordados)
Alimentação
Para a alimentação filtram plânctons do ambiente, que
aderem a um muco produzido em um sulco da faringe, o
endóstilo, e dirigem-se até o estômago e intestino, onde os
nutrientes são absorvidos. Os resíduos são eliminados pelo
ânus, que abrem-se no sifão exalante.
Respiração e Circulação
Através dos sifões a água passa continuamente pelo corpo,
transportando oxigênio aos tecidos corporais e levando o gás
carbônico e excreções para o exterior.
O sistema circulatório é parcialmente aberto e o sangue
penetra em grandes bolsas sanguíneas, denominadas
sinusóides, onde acontecem as trocas gasosas.
Sistema Nervoso
Durante a fase de larva existe o tubo nervoso, localizado
dorsalmente, de onde partem nervos para diversos órgãos.
Na fase adulta, esta estrutura reduz-se a um gânglio nervoso
localizado sob a faringe, de onde partem os nervos.
Reprodução
Apresentam reprodução sexuada, sendo a maior parte da
espécies monóica (hermafrodita). Algumas podem ter
reprodução assexuada por brotamento.
https://www.todamateria.com.br/protocordados/
https://www.todamateria.com.br/reproducao-sexuada/
CordadosCordados
4. Subfilo Cephalochordata4. Subfilo Cephalochordata
(Cefalocordados)(Cefalocordados)
São animais marinhos de corpo achatado lateralmente e
afilado nas extremidades. Medem poucos centímetros.
Enterram-se na areia, em posição vertical e deixam apenas a
boca exposta, mas podem nadar em águas rasas.
Em geral, sua anatomia se assemelha a de um peixe. Porém,
não possuem uma cabeça diferenciada.
Uma característica marcante deste grupo é a presença de
uma boca, rodeada por filamentos, chamados de cirros
bucais.
Alimentação
Os cefalocordados filtram a água que passa pelo seu corpo
através da faringe. As partículas de alimentos presentes na
água aderem ao muco produzido em um sulco da faringe, o
endóstilo. Este muco, com o auxílio de células ciliadas segue
até o intestino, onde ocorre a digestão, já que não existe
estômago.
Respiração e Circulação
Os cefalocordados possuem sistema circulatório fechado. A
nutrição e oxigenação das células são garantidas pela
presença de um coração na região ventral, dos capilares
sanguíneos juntos aos tecidos e dos sinusóides.
Quando o sangue circula pela rede de capilares ocorrem as
trocas gasosas com a água que passa pelas fendas
faringianas. O gás oxigênio e alimentos são distribuídos às
células e o gás carbônico e excreções são recolhidos.
Sistema Nervoso
Consiste em um tubo nervoso dorsal de onde partem
ramificações para todo o corpo.
Reprodução
Apresentam reprodução sexuada e são dióicos. As gônadas
não possuem ductos, assim, quando maduras rompem e
liberam os gametas em uma cavidade denominada átrio,
entre o tubo digestório e a cavidade do corpo.
A partir daí, os gametas saem do corpo e ocorre a
fecundação externa.
São os animais vertebrados. Uma característica marcante
dos craniados é a presença de um endoesqueleto. Esta
estrutura protege o sistema nervoso central e permite a
movimentação do corpo, integrando-se ao sistema
muscular.
Classificação do Subfilo Craniata
A classificação dos vertebrados não é uma unanimidade
entre os cientistas.
Tradicionalmente, existem duas superclasses:
A Agnatha (animais sem mandíbula na boca), com poucas
espécies e duas classes:
Myxine (peixes-bruxas)
Petromyzontida (lampreias).
E Gnathostomata (animais com mandíbula), com variadas
espécies.
Entre os gnatostomados as principais classes são:
Chondricthyes: peixes cartilaginosos (tubarões, raias,
cações e quimeras);
Actinopterygii ou Osteicthyes: peixes ósseos (sardinha,
cavalo-marinho, bagre, baiacu, entre outros);
Actinistia ou Sarcopterygii: peixes de nadadeiras
lobadas (celacantos);
Dipnoi: peixes pulmonados (piramboia);
Amphibia: anfíbios (sapos, rãs, pererecas,
salamandras);
Reptilia: répteis (cobras, lagartos, jacarés, tartarugas,
entre outros);
Aves: aves (galinhas, tucanos, avestruz, patos, entre
outros)
Mammalia: mamíferos (macacos, cavalos, bois,
elefantes, cães, seres humanos, entre outros).
5. Subfilo Craniata5. Subfilo Craniata
https://www.todamateria.com.br/animais-vertebrados/
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