Identificação de Metabólitos em Plantas

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
FARMACOGNOSIA PURA 
 
Hallanna Christhynne Alves de Sena 
Farmácia 
04109593 
A identificação de metabólitos secundários em plantas geralmente envolve 
uma combinação de métodos qualitativos e quantitativos: 
Teste de Saponificação: metabólitos alvo: Saponinas. Procedimento: 
formação de espuma quando agitado com água, indicando a presença de 
saponinas. Teste de Shinoda: metabólitos alvo: Flavonoides. Procedimento: 
formação de cores características em meio ácido. Reação de Molisch: 
metabólitos alvo: carboidratos. Procedimento: formação de uma cor violeta em 
presença de carboidratos. Reação de Bornträger: metabólitos alvo: Alcaloides. 
Procedimento: formação de cores características em presença de alcaloides, 
especialmente com ácido clorídrico. Teste de FeCl3: metabólitos alvo: Taninos. 
Procedimento: formação de precipitado azul-negro ou verde em presença de 
taninos. Teste de Biureto: metabólitos alvo: Proteínas. Procedimento: formação 
de cor violeta em presença de proteínas. 
A caracterização detalhada dos metabólitos presentes em uma planta muitas 
vezes requer uma abordagem integrada, utilizando várias técnicas instrumentais. 
Aqui estão algumas técnicas instrumentais com suas justificativas: 
Espectrometria de Massa: A MS é uma técnica poderosa para a identificação 
de metabólitos devido à sua capacidade de fornecer informações sobre a massa 
molecular e a estrutura dos íons. Ressonância Magnética Nuclear: A RMN 
fornece informações detalhadas sobre a estrutura molecular, permitindo a 
identificação de grupos funcionais e a determinação da conectividade atômica. 
Cromatografia em Fase Reversa de Alta Eficiência: A HPLC é uma técnica de 
separação eficiente para compostos orgânicos e é frequentemente utilizada para 
separar e quantificar metabólitos. 
As plantas produzem uma variedade de metabólitos secundários, que são 
compostos químicos não essenciais para o crescimento ou desenvolvimento 
básico da planta, mas desempenham papéis importantes em interações 
ecológicas, defesa contra predadores, atração de polinizadores e resistência a 
patógenos. 
Alcaloides: morfina, cafeína, codeína, nicotina. Aplicações: analgésicos, 
estimulantes, tratamento de tosse, inseticidas. Terpenoides: óleos essenciais, 
carotenoides, esteroides. Aplicações: aromaterapia, antioxidantes, 
medicamentos. Flavonoides: quercetina, catequinas, antocianinas. Aplicações: 
antioxidantes, anti-inflamatórios, proteção contra radicais livres. Taninos: taninos 
condensados, hidrolisáveis. Aplicações: curtimento de couro, adstringentes, 
antissépticos. Glicosídeos cardíacos: digitoxina, digoxina. Aplicações: 
tratamento de insuficiência cardíaca. Estilbenos: resveratrol. Aplicações: 
antioxidante, potencial benefício cardiovascular. Isoprenoides: giberelinas, 
abscisinas. Aplicações: regulação do crescimento de plantas, modulação de 
respostas a estresse ambiental. 
É relevante notar que muitos desses metabólitos secundários também têm 
potencial para serem usados em medicamentos, suplementos nutricionais, 
produtos cosméticos, pesticidas naturais e outros fins industriais. 
 
Referências bibliográficas 
LINHARES, Matheus Gomes. Análise quantitativa e qualitativa de metabólitos 
secundários. Disponível em: 
https://memoria.ifrn.edu.br/bitstream/handle/1044/2029/MONOGRAFIA%20-
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Dezembro de 2023. 
LOPES, Leonardo Neto. Plantas medicinais: fatores de influência no conteúdo 
de metabólitos secundários. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/qn/a/gn5mhqcFHSbXXgTKNLJTS9t/?format=pdf&lang=p
t. Acesso em: 23 de Dezembro de 2023. 
SOARES, Nayane Peixoto. Disponível em: 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/Tecnica%20de%20prospe
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https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/Tecnica%20de%20prospeccao.pdf
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