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Atividades realizadas 2022 - ÁLEF (1)

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 Águas Lindas de Goiás, 23 de Junho de 2022.
ATIVIDADES REALIZADAS
DIÁRIO DE ANOTAÇÕES DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 
(09/05/2022 a 22/05/2022)
NEUROPSICOPEDAGOGO
ÁLEF GUILHERME CARVALHO DE SOUZA - CRP – 01/ 22232
Para cada data, contém a descrição de todas as atividades realizadas desde o dia da minha contratação até o presente momento, de eventos que estive presente representando a Psicologia. Os detalhes mais minuciosos estão descritos separadamente cada um em seus relatórios individuais, carimbados e assinados. Estão arquivados no armário de documentos de Psicologia na pasta de ofícios expedidos. O texto se segue em ordem cronológica, discorrendo individualmente de maneira breve todas as atuações em devolutivas, ações multiprofissionais, visitas domiciliares, visitas as unidades escolares e também acolhimento na SME.
MAIO
09/05 – Contratação. Fiz o exame admissional e entreguei os certificados / diplomas e todas as documentações necessárias para o departamento de credenciamento responsável, no anexo de economia da prefeitura de Águas Lindas e fui instruído a me apresentar no RH da Secretaria Municipal de Educação, e assim o fiz, me apresentei e recebi as primeiras orientações.
10/05 – Apresentação a toda a equipe multidisciplinar, tanto para os profissionais do Departamento de Psicologia e Serviço Social, onde fui lotado, quanto de todas as salas dos demais profissionais da equipe interventiva (fonoaudiólogos, assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, dentre outros), bem como, a combinação de horários, flexibilizando-me da melhor forma para me adentrar e me encaixar a equipe da maneira mais adequada e flexível possível.
11/05 – Ambientação / treinamentos para com os sistemas de funcionamentos de ofícios e memorandos, recebi instruções de como fazê-los, respondê-los e atendê-los, conforme a cultura organizacional do meu departamento e educacional de toda a SME.
12/05 – Participação do programa Alfa Mais, onde o programa em questão foi apresentado pelos profissionais palestrantes da Secretaria Municipal de Educação e me coloquei a disposição para o que fosse necessário em questões de acolhimento, se surgissem novos casos.
13/05 – Devolutiva para a Escola Municipal Orlando Soares, onde a realizamos de modo ético, responsável e profissional, com olhares, posturas, posicionamentos e escutas sensíveis às demandas da escola e percepção social dos professores acerca de suas vivências e realidades profissionais advindas de suas atuações, em suas respectivas culturas profissionais e realidades escolares. Compareci acompanhado da assistente social Elaine, na Escola Municipal Maria de Fátima, em virtude de solicitação realizada via telefone para o departamento de serviço social e psicologia para acolhimento psicossocial do aluno M.P.L, junto aos seus pais, cujo de fato estiveram presentes. 
Havia uma situação recorrente, no qual o aluno não estava fazendo as tarefas escolares, dorme em sala de aula, está desatento, não lancha, não interage e fica muito isolado. Cabe ressaltar que o aluno encontra-se na sala de recursos da escola. Em relato dos pais, o filho é calmo no ambiente domiciliar e se comprometeram a ajudar o filho e buscar ajuda psicossocial. 	Verificou-se a necessidade de continuidade no acompanhamento psicológico, intermediamos junto ao CAPS e ficou agendado um acolhimento da família no dia 21/06/2022 às 13 hs. Ressaltamos a necessidade de solicitar uma consulta junto ao médico neurologista para avaliar o quadro deste aluno. Continuaremos com a articulação desse aluno junto a essa família e seus encaminhamentos.
16/05 – Devolutiva para a Escola Municipal Antônio Jesus Leite, onde a realizamos de modo ético, responsável e profissional, com olhares, posturas, posicionamentos e escutas sensíveis às demandas da escola e percepção social dos professores acerca de suas vivências e realidades profissionais advindas de suas atuações, em suas respectivas culturas profissionais escolares, apresentando aos mesmos os dados da psicogênese coletados pela Secretaria de Educação em suas respectivas pesquisas, acompanhando e sendo acompanhado pela equipe da SME escalada para essa escola (assistência social, pedagogo e administrativo da SME), assim como os pedagogos da escola e suas respectivas queixas a partir de suas realidades em sala de aula.
17/05 – Decoração e preparação para a roda de conversa acerca do dia nacional de conscientização do combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes para coordenadores e diretores. 
18/05 – Apresentação e roda de conversa, seguindo o roteiro preparado no dia anterior, acerca do dia nacional de conscientização e combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, com èxito.
19/05 – Acolhimento e atendimento do aluno G.R.A, na sala de atendimento psicológico na Secretaria de Educação. Recebi o aluno, acompanhado de sua mãe, e a avó. O aluno estuda na Escola Municipal Edileuza de Azevedo, cujo relatório foi formalizado e anexado na respectiva pasta, dentro do armário de registros, conforme instruído pelos demais psicólogos que atuam há mais tempo neste contexto. 
O atendimento está descrito no respectivo relatório, não cabendo explanar neste diário, devido ao sigilo instituído pelo código de ética profissional da psicologia, todavia, o caso demandava acompanhamento clínico, portanto, fiz o encaminhamento e o entreguei a mãe, para apresentação no CAPS.
20/05 – Acolhimento e atendimento ao G.O.R, na sala da diretora Marissol, na Escola Municipal Maria de Fátima Alves dos Santos, em resposta ao ofício N° 068/2022. A diretora me reportou no dia 18/05, pessoalmente na SME, no meu departamento, o caso do paciente com as iniciais informadas em questão, levou uma faca para a escola, compareci no dia seguinte e formalizei a escuta e acolhimento psicossocial (foi um atendimento em dupla, junto com a Assistente Social Elaine, do mesmo departamento). 
Posteriormente ficamos de ouvir a mãe para compreensão de sua percepção e posicionamento, e assim o fizemos. Caso resolvido, a partir de manejos psicossociais e foi dada a devolutiva a diretora. Toda a descrição está nos respectivos relatórios nos arquivos da SME. 
Em seguida, compareci a Escola Municipal Edileuza de Azevedo, atendi o caso do estudante V.P.S, na sala da diretora Uyara, junto a sua responsável, de forma individual com a criança e em seguida inclui a mãe no atendimento. 
Formalizei as devidas orientações e conscientizações e reportei a equipe de inclusão, pois o caso demandava o atendimento médico neurológico, neuropediátrico e fonoaudiológico, bem como, diversas dificuldades de aprendizagem. Acompanhei o caso e o mesmo encontra-se em andamento.
23/05 – Organização e ministração da roda de conversa / palestra para o público EJA, no período noturno, junto com o Psicólogo Kelson da SME, na Escola Municipal Vereador Erico de Souza Ferreira, com o tema do dia “18 de Maio”, acerca do dia de conscientização do abuso e exploração sexual. Entregamos um folder a todos os participantes. Demais informações estão descritas no relatório na pasta de arquivos, contendo as informações exploradas no decorrer da palestra / roda de conversa.
24/05 - Devolutiva para a Escola Municipal Darci Ribeiro, onde a realizamos de modo ético, responsável e profissional, com olhares, posturas, posicionamentos e escutas sensíveis às demandas da escola e percepção social dos professores acerca de suas vivências e realidades profissionais advindas de suas atuações, em suas respectivas culturas profissionais escolares, apresentando aos mesmos os dados da psicogênese coletados pela Secretaria Municipal de Educação em suas respectivas pesquisas, acompanhando e sendo acompanhado pela equipe da SME escalada para a escola (assistência social, pedagogo e administrativo), assim como os pedagogos da escola e suas respectivas queixas a partir de suas atuações profissionais em sala de aula. 
25/05 – Havia uma pré-devolutiva agendada na EscolaMunicipal Med-Guão, entretanto, em virtude da paralisação escolar ocorrida nesse dia em decorrência de uma fakenews, à devolutiva foi cancelada. Todavia, houve um almoço com a equipe da diretora Neide Carvalho, da Escola Municipal Roberto Alves, onde fomos convidados para participação, com o intuito de aproximação e profundidade dos vínculos. Neste mesmo dia, já de volta a SME, a supervisora do Departamento de Patrimônio, trouxe um funcionário para acolhimento psicológico (o caso do M.C.P.), na qual havia a disponibilidade na sala de atendimento, logo, formalizei o acolhimento em questão, atendi e realizei o devido relatório profissional pessoal, devolutiva para a diretora do referido departamento e encaminhamento para o CAPS. Entreguei pessoalmente os relatórios, devolutivas e acompanhamentos aos respectivos envolvidos e ainda sempre que possível e que o encontro nos corredores da SME, escuto o que ele tem a dizer, faço breves direcionamentos e acompanho como tem cuidado de sua saúde mental. Não é o nosso foco, mas, acolher um caso de sofrimento emocional é preciso, pois, como diria Carl Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. Não posso deixar de acolher e ir contra a teoria humanista, especialmente um funcionário da SME.
26/05 – Participação na formação do programa Alfa Mais, para os professores do segundo ano, no turno matutino (foi autorizada a minha participação, pois tenho a formação em pedagogia). Fora ministrado o primeiro módulo, nomeado como “O Currículo no processo de Alfaberização: Estrutura, diagnóstico e avaliação”. Ficou claro que talvez se solicite palestras nas escolas para alfabetização infantil. Houve uma intercorrência, da qual a diretora da Escola Municipal Orlando Soares nos procurou na SME para orientação acerca de um caso de abuso sexual, do qual o conselho tutelas fora acionado. Estavam comigo presentes nessa escuta a Superintendente Pedagógica Sueny, a assistente social Daiana Merquides. A criança está em acompanhamento psicológico e psicossocial, com a intervenção do Conselho Tutelar ainda em fase.
27/05 – Formalizamos a devolutiva na Escola Municipal Maria do Livramento do qual se apresentou a psicogênese. Em seguida, conversamos com a equipe pedagógica e nos foi informado que já realizaram a ação social de apresentação de peças teatrais para promoverem o nível silábico (isto é, do pré-silábico para o silábico e assim sucessivamente). Já distribuíram doces de bananas e desenvolvem a agronomia. Os professores demonstraram muita pró-atividade e estão sempre atualizando a psicogênese. Foi relatado que a escola possui duas crianças com problemas fonéticos (Gêmeos E. e R – 1° ano, 6 anos), mas, já iniciaram um tratamento junto ao fonoaudiólogo da policlínica. O objetivo era fazer com que se comunicassem e nos foi dito que houve evolução, porém, o objetivo não foi integralmente sanado. Existe um irmão mais velho dessas crianças, que também é aluno dessa escola (F. L, 9 anos), também faz acompanhamento fonoaudiológico. Possui laudo, com o CID F-70. Pessoalmente fiz a leitura do laudo e do relatório médico, e conforme este relatório consta também a informação que existe um retardo e alienação mental, é inválido em definitivo para a vida civil. Passei essas informações para a equipe de fonoaudiologia.
	Em virtude da visita realizada a Escola Municipal Camargo ll, realizada também neste dia, pela equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Educação, a devolutiva foi realizada juntamente com a equipe de fonoaudiólogos, pedagogia e psicologia. Iniciamos os atendimentos, no qual se configuraram respectivamente, com o trabalho do fonoaudiólogo e pedagogos, e em seguida, com a psicologia. Foram realizados testes básicos pelos fonoaudiólogos, para os encontros das dificuldades acerca de pronunciação de sílabas, encontros vocálicos e consonotais, e assim possibilitou-se a percepção de problemas fonéticos e consciência sonora. Mais casos individuais foram atendidos, tudo documentado e arquivado nos respectivos locais internos de arquivos do departamento de psicologia e serviço social e formalizados as devolutivas respondentes a cada caso individualmente para a diretora e coordenadora da escola.
31/05 – Formalizamos a devolutiva na Escola Municipal Inácio Carneiro, do qual a equipe de pedagogia da SME apresentou as informações da psicogênese. A diretora neste dia não estava presente e nem a coordenadora, havia acontecido alguma falha na comunicação e ambas estavam em outro compromisso da escola, resolvendo questões escolares externas. Os alunos do professor Diego estão quase todos no nível de alfabetização, são poucos pré-silábicos e silábicos. A equipe interventiva perguntou se já estão pensando em algum projeto, logo, foi respondido que fazem o reforço escolar e que o ideal seria o reagrupamento. Informaram que a estrutura da escola não está adequada para tal. A Assistente Social presente nessa devolutiva abordou muito assertivamente sobre o que versa o artigo 154 do código penal (Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação). A questão da qual se justificou a citação do referido código se deu para que os professores presentes lembrassem que o trabalho da pedagogia, psicologia, serviço social e fonoaudiologia jamais permitiriam a exposição desnecessária de casos pessoais dos alunos e os contornos de suas vivências em ambientes familiares, escolares e internos na SME, para evitar situações problemáticas junto às vivências dos professores acerca do acompanhamento pedagógico e familiar. Uma das professoras solicitou estagiários, se possível, para auxiliar no trabalho pedagógico e administrativo. O professor Diego comentou sobre o aluno dele, que está reproduzindo comportamentos grosseiros e que está o insultando, pediu apoio psicológico a essa criança. Vou procurar pessoalmente essa escola para conversar diretamente com essa criança.
JUNHO
01/06 – Formalizamos a devolutiva a Escola Municipal Erotides Dias da Costa, onde se realizou a ministração dos resultados da psicogênese. Informaram que as obras estão paradas, a diretora informou que as aulas presenciais retornaram no dia 21/03. A equipe pedagógica da escola relatou se sentir sem apoio e desvalorizados, precisam ser ouvidos. Solicitaram palestra na escola para tratar questões de saúde mental, informaram que houve muitos casos de suicídios. Alegaram não terem recebido o material do curso do trilhas, mas, foram repassadas as devidas orientações pelas pedagogas da SME que estavam na equipe neste dia. Alegaram que alunos da mesma turma estão com níveis distintos acerca da leitura. O reforço escolar está funcionando, mas, a equipe pedagógica da escola criou a ação colaborativa com o título de “Força Tarefa”, uma espécie de reforço mais aprofundado, pois os alunos são muito interessados e demonstram muita sede de aprendizado, utilizam essa ação como um reforço positivo. Nas aulas de reforço, cada professor foca em um nível de alfabetização e letramento. Internamente, vamos organizar alguma palestra ou oficina do qual possibilite uma escuta sensível e acolhimento psicológico para o 2° semestre de 2022.
02/06 - Formalizamos a devolutiva na Escola Municipal Med-Guão, onde se apresentou os resultados da psicogênese. Os professores presentes informaram que os alunos estão com dificuldades psicomotoras, aludiram também que os alunos do 3° ano estão faltosos. Os que mais precisam aprender e desenvolver a leitura e escrita são os mais ausentes. Segundo os professores, os pais estão reclamando do intérmino das obras, os professores também reclamam de tal, alegam que quebraram os rodapés sem necessidade e aludiram que algumas obras já estavam prontas e as derrubaram para refazer e não concluíram. Reclamamtambém que não finalizaram o processo de instalação do ar-condicionado. Existe um aluno com suspeita de TEA (isto é, não laudado), a professora responsável pela sala de recursos fez o preenchimento de uma ficha e pediu o apoio no atendimento desse aluno, estou pessoalmente acompanhando esse processo, está caminhando dentro das possibilidades.
03/06 – Realizou-se no período matutino a reunião de rede, com a pauta de “Ações em Rede”, do qual debatemos de maneira objetiva e organizada alguns temas sobre condutas no contexto virtual (regras para posicionamentos no grupo do WhatsApp), melhorias nas publicações, divulgações acerca das reuniões de toda a rede de apoio, ações colaborativas e ficou definido em consenso o nome descritivo na logo de “Rede Social Local de Águas Lindas”. 
No início dessa reunião, solicitaram que alguém transcrevesse todos os diálogos de maneira breve, então, me disponibilizei pela transcrição de todos os temas debatidos, encaminhei no e-mail da Assistente Social Janaina, atuante na policlínica, para que ela o enviasse a todos os membros atuantes na rede do município, bem como, imprimi e entreguei pessoalmente na SME aos setores associados. Concomitantemente, formalizamos a devolutiva na Escola Municipal Antônio Cícero (rural), apresentou-se as devolutivas da psicogênese e foram debatidas questões relacionadas às dificuldades dos alunos devido aos anos de pandemia que prejudicou o aprendizado dos estudantes de modo geral, o que está sendo bem comum em todas as questões escolares de todas as escolas visitadas, de fato o impacto da pandemia atrapalhou a leitura e alfabetização e tem sido um desafio aos pedagogos a ressignificação de suas atuações, adaptações e flexibilidades, mas, os professores em específico dessa escola, são bem atenciosos e com sede de atuação no reforço, alfabetização, aprendizagem e leitura. 
07/06 – Devolutiva na Escola Municipal José Alves de Araújo. Apresentou-se a Psicogênse com os dados obtidos pelo município. Debateu-se as dificuldades enfrentada no processo de alfabetização e letramento em virtude das dificuldades enfrentadas as partir da pandemia. Apresentamos o trabalho multiprofissional da SME e demonstramos nosso apoio e dedicação e nos colocamos a disposição.
08/06 - Em decorrência de diversos casos de automotilação, formalizamos várias rodas de conversas/ palestras na Escola Municipal Edileusa de Azevedo nos dias 08/06 vespertino, 10/06 matutino e 21/06 vespertino. O roteiro para todos estes dias em todos os momentos foi o seguinte: No primeiro momento nos apresentamos, cada um disse o seu nome e função (em algumas dessas rodas de conversas estavam presentes algumas assistentes sociais). No segundo momento perguntamos se sabiam o que o psicólogo faz, em seguida começamos a conversar sobre autocuidado, emoções positivas, gratidão e angústia. Passamos 03 (três) vídeos da turma da Mônica que explanam respectivamente sobre autocuidado, gratidão e angústia, houve momentos de conversas, debates e reflexões nos intervalos entre um vídeo e outro. 
No fim de cada encontro houve a dinâmica da carta, na qual consistia em escrever um sentimento triste que vivenciou ou ainda está vivenciando, rasgar e colocar na lixeira, para representar que está pronto para lidar com esse sentimento e colocá-lo sempre para fora e desabafar, não se permitir acumular sentimentos tristes. 
Para as crianças mais novas que ainda estão trabalhando a leitura, escrita e possuem dificuldades de aprendizagem, solicitamos que escrevessem apenas uma palavra que representasse alguma tristeza ou algum sentimento triste, pois, percebemos conforme as devolutivas do mês que crianças mais novas podem ainda não saber escrever e consequentemente expressar de forma escrita seus sentimentos. 
Para ficar mais lúdico para essas crianças menores, entregamos uma estrela no papel de EVA com bastante glíter. Para todas as turmas, citamos alguns sentimentos negativos explicando para desestimular o comportamento. Em todas as turmas algumas crianças quiseram conversar fora da sala, então proporcionamos uma escuta ativa qualificada de cada criança, respeitando suas individualidades e particularidades, com ética e sigilo, garantindo que ninguém além do profissional e a criança ouvissem os relatos individuais de cada, trabalhando suas angústias e sentimentos negativos. 
A maioria dos casos que atendi individualmente fora da sala onde realizamos esse trabalho, eram de fato de automutilação, as crianças me mostraram os cortes em seus braços, relataram tentativas de suicídio, problemas com a família, pais e mães com problemas com a polícia, alguns detentos. Todas as questões de autoestima em cada criança que atendemos foram trabalhadas, alguns professores quiseram participar da palestra e nos ajudar, outros não participaram, pois havia demandas escolares internas e aproveitaram o tempo para solucionar. 
Pontuamos com os professores de casos mais graves que observamos para fins pedagógicos, com a devida conscientização da não exposição da criança, explanando ao professor o que coube, considerando a ética (como já mencionado). Ao final de todas as palestras conversamos com a diretora e repassamos uma devolutiva, onde a orientamos sobre as crianças, das quais explanamos que precisam conversar colocarem para fora os sentimentos negativos e desabafar, é muito importante esse espaço de escuta até mesmo para potencializar a aprendizagem das crianças. Mais detalhes minuciosos estão no relatório geral anexado no armário de registro da psicologia. 
 
09/06 – Em visita técnica para acompanhamento de demandas da psicologia na Escola Municipal Orlando Soares formalizei nas dependências da coordenação o acolhimento do caso da estudante J.M.R. Essa criança possui baixo rendimento escolar, choro excessivo, mudanças de humor, hiperatividade e ansiedade. 
Existe uma questão com os seus pais, pois, estão separados e a magoa muito. Antes da separação, brigavam muito fisicamente, sente falta do pai e gostaria que o relacionamento entre seus genitores reatasse. 
Precisa trabalhar as questões emocionais individualmente, necessitando de muita atenção para sempre expressar o que está sentindo. Fiz o encaminhamento para o CAPS, pois o acompanhamento clínico possibilitará na criança uma sequência de expressões desses sentimentos guardados, facilitando e potencializando as questões escolares queixas. Conversei também com a professora e formalizei a devolutiva sobre o caso para a mesma.
10/06 - Em virtude do ofício de n° 2022003616096, da notícia de fato de n° 202200200158, o Promotor de Justiça, o Sr. Daniel Lima Pessoa, solicitou o acompanhamento pela suposta situação de violência contra a criança J.S.S, de 09 anos, cujo estudava na Escola Municipal Meg-Luz, assim sendo, nos organizamos e comparecemos e realizamos a visita domiciliar na residência da criança, no dia 10/06/2022 às 09:00 hs, no qual conversamos com a mãe e com a criança, as ouvimos atentamente, dentro dos limites éticos e profissionais para compreensão e resolutivas do caso. 
Atuamos de modo em que se assegurou toda a atenção, no qual versa o artigo 227 da CF, bem como, seguimos todos os direcionamentos contidos na Lei 8.069, acerca dos direitos da criança, expressados por meio do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, e suas respectivas atualizações. Demais detalhes constam no relatório psicossocial (Oficio 0065/2022), nos registros, no armário da Psicologia do departamento de Psicologia e Serviço Social.
13/06 – Atendimento multiprofissional da equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação, composta por Assistentes Sociais, Fonoaudiólogos, Pedagogos e Psicólogos, em acompanhamento à Escola Municipal José Alves de Araújo, no dia 13/06/2022, no horário de 09:00 hs. 
Para otimização do tempo, a diretora separou previamente os casos que pertenciam à assistência social, direcionou outros para o fonoaudiólogo, bem como, para pedagogos e psicólogos. Dentro de uma única sala,atendemos todos os casos direcionados aos profissionais, as crianças passaram por todos os atendimentos disponíveis cuja escola e família julgou necessário. 
Alguns dos alunos atendidos estudavam no turno contrário (vespertino), logo, alguns vieram acompanhados de seus pais e cuidadores e, portanto, estes participaram dos atendimentos com suas crianças. 
Pessoalmente acolhi a M.F.A.N (déficit de atenção, não laudado), a P.C.V (baixo rendimento escolar), o R.G.L.S (agressivo e agitado), acompanhado de sua cuidadora, K.K.S.A (baixo rendimento escolar), acompanhado de seu pai, o B.N (baixo rendimento escolar), o K.F.S (apatia, indiferença e baixo rendimento escolar), a B.B.N.E (baixo rendimento escolar), já faz acompanhamento psicológico no CAPS, uma vez por mês. Fora realizado a devolutiva individual de cada estudante para a equipe gestora.
15/06/2022 - No horário de 09:00 hs fora realizado a visita domiciliar na residência do aluno K.K.S.A, cujo o conhecemos pessoalmente no atendimento multiprofissional ocorrido no dia 13/06/2022 na Escola Municipal José Alves de Araújo, com o objetivo de entender com mais profundidade o contexto social da família e intermediar para ajuda-los em decorrência de toda a situação que ouvimos anteriormente quando o conhecemos. 
Em atendimento notou-se a necessidade da intervenção do município quanto às políticas públicas. No contexto psicológico não se notou nenhuma questão cujo se necessite de uma intervenção psicológica no sentido clínico e pedagógico, é uma família unida, de fortes laços e vínculos afetivos, todos se apoiam e se ajudam. 
De toda forma foram abertas as possibilidades de nos procurarem caso alguma questão de fragilidades sejam necessárias, bem como as possibilidades de escutas, dentro dos sigilos e padrões normativos éticos da psicologia. Cabe ressaltar a LEI N° 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993, que versa sobre as visitas domiciliares dos assistências sociais, onde todas as orientações foram seguidas. 
É importante também aludir sobre a presença do psicólogo diante desse caso, se respalda na LEI N° 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001, que versa sobre o direito de assistência em saúde mental, com os seus respectivos direcionamentos profissionais. A família fora orientada sobre os encaminhamentos para o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS em Águas Lindas.
22-06 – A equipe de Psicologia (Álef e Estéfane) comparecemos a Escola Municipal Meg Luz às 09 hs, para atender alguns casos de demandas psicológicas. A Psicóloga Estéfane formalizou seus atendimentos com algumas mães e crianças. No meu atendimento, atendi duas professoras, Andreia e Alessandra. Tratamos sobre algumas questões psicológicas de modo geral para que pudessem dispor de um acolhimento profissional psicológico e que pudessem se sentir apoiadas, nos colocando a disposição para o que precisar. 
Debatemos sobre orientações acerca de como perceber como ocorre o bullying, para lidarem mais facilmente com questões de ideações suicidas, com alunos hiperativos, questões gerais de convivência pedagógica com as crianças. Ficamos de retornar no próximo semestre para a integração de mais crianças em nosso apoio.
Coloco-me à disposição para demais esclarecimentos.
Atenciosamente,
Álef Carvalho
Neuropsicólogo
CRP – 01/22232
Secretaria Municipal de Educação
Quadra 46 Conjunto A Lote 01 – Setor 08
Águas Lindas de Goiás – GO / CEP 72910-004
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