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Tipos de Inclusão e a Escola

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TIPOS DE INCLUSÃO E A ESCOLA.
MICKUS, Rayane Camila Xavier. RU 1191581.
CZAJA, Hinês. RU 1188400
POLO PÂP.Piên - Edurare
UNINTER
Resumo
A Inclusão escolar pouco difundida ainda em nosso pais, traz novos padrões a serem seguidos em ambientes escolares. É necessário acolher a estes indivíduos com necessidades especiais, oferecendo-lhes condições de aprendizagem adequada a suas deficiências. Contribuindo assim de forma positiva no desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades. Por sua vez, o presente artigo tem por objetivo debater sobre o tema inclusão, decorrendo sobre seu contexto historio, a legislação que auxilia e da proteção a estes indivíduos, formação de profissionais da educação e seu preparo para receber estes educandos. A pesquisa desenvolvida para construção deste ártico, foi de caráter bibliográfico, mostrando em suma respeito as diferenças, expondo que o processo de inclusão e bastante lento, levando assim tempo indeterminado para que seja concretizado, uma vez que as leis e o currículo escolar preparado segundo suas capacidades, ainda não são executados de forma adequada. 
Palavras-chave: Inclusão escolar. Deficiência. Sociedade inclusiva.
 
O presente artigo tem por objetivo mostrar a importância da discussão sobre os anseios encontrados pela inclusão, não somente em ambientes escolares, mas também socialmente. 
Sabe-se que todo ambiente escolar possibilita a aprendizagem e que ao ser inserido na escola o aluno amplia sua visão perante o mundo, suas vivências e experiências, passando assim ater mais acessibilidade ao conhecimento. De acordo com Brasil (1996), por este motivo a escola acaba por contribuir positivamente na vida do ser humano, e é responsável por atender todo e qualquer tipo de diversidade, proporcionando então, o que se espera em relação à educação de qualidade para todos. Porém, atualmente a escola se depara com um grande desafio que é a inclusão de deficientes. 
Baseando-se em práticas pedagógicas frente a estes anseios de inclusão, especialmente quando este processo se dá em meio ao ensino regular. É de suma importância que o aluno aprenda a conviver com a diferença, e aprendendo a aceitar o ser diferente. Bem como a escola a sociedade tem por obrigação acolher a estes educandos, proporcionando educação de qualidade, visando não somente a vida escolar, mas também a inserção deles socialmente e ao mercado de trabalho. 
Segundo Mantoan (2003), a inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. O ambiente escolar deve ser um espaço, no qual a diversidade perdure, uma vez que pessoas são diferentes entre si e cada um apresenta uma individualidade e singularidade, ao longo da vida escolar diferenças serão evidenciadas, uma vez que uma sobressairá sobre a outra em determinada área, e assim sucessivamente. 
Para que se efetive a inclusão é preciso superar inúmeros desafios, é preciso que haja uma reestruturação do currículo escolar, uma capacitação mais eficaz dos professores, para que esses saibam como agir de forma adequada as necessidades destes indivíduos, contribuindo assim de forma positiva e significativa no processo ensino-aprendizagem.
	Contudo sabemos que a inclusão é um direito de todos, mas será que todos estão conscientes das possibilidades que resultaram na inclusão. Saber o que é, e trabalhar de forma inclusiva é viver a experiência das diferenças é vencer os paradigmas dos preconceitos, dar valorização ao que é, e o que cada um poderá ser. 
A Educação Especial tem por finalidade promover o acesso as pessoas com deficiência em instituições de ensino regular, proporcionando assim a elas novas possibilidades de desenvolver suas habilidades e competências. Neste contexto, a inclusão representa o respeito a toda e qualquer diferença sendo a garantia das mesmas oportunidades a todos, visando a aprendizagem igualitária a todos os indivíduos. 
A Constituição Federal dispõe em seu Artigo 5º que: 
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. (BRASIL. Constituição de 1988)
	
Baseando-se Constituição brasileira vemos que a inclusão é um processo assegurado perante a lei. A legislação nos diz que (LDBEN 9394/96) busca garantir a inclusão escolar, permitindo que as crianças que venham a apresentar algum tipo de necessidade especial, possam se socializar, desenvolver suas capacidades pessoais e aprimorar sua inteligência emocional. 
Para entender como chegamos ao processo de inclusão faremos uma breve linha história até chegarmos aos tempos atuais. 
No período de segregação, por volta dos anos de 1960, as pessoas com deficiência eram impedidas de frequentam as instituições de ensino regular sendo privados/retiradas de quais quer meios de socialização. O atendimento era restrito as instituições especializadas que tinham como objetivo principal de cunho assistencialista e não educacional, prevalecendo a ideia de que portadores de deficiência não conseguiam e não tinham capacidade para avançar no processo educacional. 
Na década de 70, nos deparamos integração em seus primórdios, as instituições de ensino regular passaram a receber as pessoas com deficiência, no entanto, não eram capazes de proporcionar possibilidade de aprimorar suas capacidades. Reis afirma (2013, p. 80), “a escola não muda sua rotina nem sua prática pedagógica e, sim, os alunos é quem tem de mudar para se adaptar a sua realidade e as suas exigências”. 
Somente com a definições e conceito de inclusão, nos anos 1980, é que a Educação Especial passou a ser vista sob a luz da igualdade. Está mudança se dá respeito às diferenças e a diversidade em que o estímulo às habilidades de todos se faz fundamental. Nessa nova perspectiva, o foco é o desenvolvimento de uma educação de cunho humanista baseada na igualdade de oportunidades e na promoção de saberes que incitam atitudes de valorização do ser humano e de respeito à diversidade. A Educação Especial, então, se volta para um conceito de incluir que defende, além da promoção do convívio social, o estímulo ao desenvolvimento dos portadores de deficiência para que conquistem novas aprendizagens. 
Apesar da inclusão existir ainda tem barreiras a ser superadas. As dificuldades encontradas nos ambientes escolares vão desde as péssimas condições das estruturas físicas das instituições. A falta de formação dos profissionais da educação também tem sido um dos fatores que dificulta ainda mais a aprendizagem. O professor é a ferramenta principal durante este processo de inclusão. Entretanto, ele precisa ser auxiliado, pois sozinho não consegue efetivar esse processo e nem garantir uma educação de qualidade inclusiva.
Para maior compreensão sobre o tema de inclusão, adentramos a fundo com pesquisa vasta sobre a deficiência de Asperge (AS). Esta deficiência e um transtorno do espectro do autismo. É caracterizada pela dificuldade nas interações sociais e na compreensão da comunicação não-verbal.
Durante visitas em escolas da região de Piên-Pr, encontramos inúmeros pais que buscam pelo diagnóstico correto da deficiências de seus filhos. Algum hoje relatam que receberam o diagnóstico de Autismos, quando a real deficiência é de fato Asperge. Realizamos assim breves entrevistas sobre o decorrente tema “Escola Inclusiva”. 
O relato dos pais poderia ser resumido em uma única frase “Uma escola na qual meu filho seja tratado como todos os outros alunos que ali estudam, com respeito e igualdade. Segundo sua deficiência, porém, tendo auxilio total e dignidade”.
Os pais pedem que a escola seja inclusiva, mas de fato entendem que as instituições não estão preparadas para receber a estes alunos, falta material, falta apoio ao ambiente físico. Os professores se esforção para dar condições dignas ao estudo destas criança, tentam de forma continua aplicar o currículo, adaptando as deficiências e especialidades de cada aluno. Apesar dos esforçospouco se tem em resposta. Mas o brilho no olhar, garra e vontade não os deixa desistir. Os pais reconhecem este esforço. Em comunidade buscam por superar os desafios e anseios encontrados no caminho da inclusão. Já não basta apenas incluir, deve-se dar educação igualitária e digna a estes estudantes. 
	A inclusão, em nossa sociedade, é um desafio. Porque existem paradigmas a serem quebrados. Como o preconceito, talvez o mais difícil, a ser trabalhado. Temos também as estruturas físicas dos ambientes escolares, que embora não seja tão difícil de ser superado, o poder público não tem disponibilizado verbas suficientes, para que seja implantado de forma eficiente. 	Outra barreira é a falta de conhecimento a respeito dos direitos dos deficientes por parte dos seus familiares. As escolas precisam estar preparadas para dar o suporte necessário para esses alunos, seja na infraestrutura da instituição ou principalmente, na capacitação dos profissionais de ensino para este tipo de acompanhamento. 
O sentido especial da educação consiste em amar e respeitar o outro, que são as atitudes mediadoras da competência ou da sua busca para melhor favorecer o crescimento e desenvolvimento destes.
Referências
Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em:
07 de junho de 2018.
Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, Brasília.
RODRIGUES, David. Dez Ideias (Mal)Feitas sobre a Educação Inclusiva. In: ______. Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006, p.299-318.
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