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Thais Alves Fagundes GLÂNDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO Sistema Endócrino: grupamento de células que sintetizam e secretam hormônios na corrente sanguínea. Os hormônios têm seus efeitos nas células-alvo. Célula-alvo: célula que contém um receptor para o hormônio. Receptor: pode estar na membrana, no citosol ou no núcleo. Exemplo: receptores dos hormônios esteroidais se localizam intracelularmente, devido ao fato desses hormônios serem de natureza química lipídica e, por isso, são absorvidos facilmente na membrana celular. Exemplo: receptores dos hormônios peptídicos se localizam extracelularmente, devido ao fato desses hormônios serem e natureza hidrofílica e, por isso, não podem ser absorvidos na membrana celular. SINALIZAÇÃO CELULAR ENDÓCRINA Hormônios são secretados para o espaço extracelular e capilares fenestrados os absorvem. Por meio desses capilares os hormônios são liberados em todo corpo, agindo em células-alvo. Célula sinalizadora libera o hormônio na corrente sanguínea hormônio tem como célula-alvo uma célula distante do local de sua produção e secreção, percorrendo essa distância através do sangue. PARÁCRINA Hormônios locais que atuam nas células vizinhas, em receptores de células diferentes. Célula sinalizadora libera o hormônio por ductos hormônio tem como célula-alvo uma célula vizinha ao local de sua produção e secreção, por isso não atinge a corrente sanguínea. Exemplo: ilhotas pancreáticas / de Langerhans, nas quais as células que secretam somatostatina agem nas células vizinhas que produzem insulina, inibindo a secreção da mesma. Thais Alves Fagundes AUTÓCRINOS Atuam nas mesmas células que os secretaram, no receptor do mesmo tecido. Célula sinalizadora produz o hormônio e este atua sobre ele mesmo hormônio tem como célula-alvo a célula que o produziu. Exemplo: células que secretam o fator de crescimento semelhante a insulina (IGF), que age na própria célula que o secretou. GLÂNDULAS ENDÓCRINAS NÃO possuem DUCTOS e são ricamente vascularizadas. Secretam seus produtos que entram no líquido intersticial e, então, se difundem para os capilares, sem passarem por um ducto, sendo levados pela corrente sanguínea até as células-alvo. 1. Glândula pineal. 2. Órgão subcomissural. 3. Glândula hipófise. 4. Glândula tireoide. 5. Glândula paratireoide. 6. Timo. 7. Glândulas suprarrenais. 8. Ilhotas pancreáticas/de langerhans. Regulas a homeostasia influenciando, coordenando e integrando as funções fisiológicas do corpo. GLÂNDULAS EXÓCRINAS Possuem ductos. Secretam produtos por ductos, que os transportam às cavidades corporais, lúmen de órgãos ou superfície corporal. 1. Glândulas sudoríparas. 2. Glândulas sebáceas. 3. Glândulas salivares. 4. Glândulas mamárias. GLÂNDULAS ANFÍCRINAS (MISTAS) Glândulas que tem um componente endócrino e outro exócrino. Pâncreas; Ovários; Testículos. Thais Alves Fagundes TIPOS DE GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CORDONAL Células dispostas em cordões anastomosados separados por capilares sanguíneos. Exemplos: suprarrenal/adrenal, paratireoide, hipófise. VESICULAR / FOLICULAR Células agrupadas formam vesículas, hormônios são secretados no espaço folicular e ficam armazenam os produtos secretados antes deles atingirem a corrente sanguínea. Exemplo: tireoide. HIPÓFISE / PITUITÁRIA (GLÂNDULA CORDONAL) Localização: na fossa hipofisial da sela turca, uma depressão do esfenoide. Fixa-se ao hipotálamo por um pedículo/uma haste, chamada de infundíbulo. ORIGEM Origem embrionária dupla: NERVOSA Crescimento do assoalho do 3º ventrículo no diencéfalo em direção cauda. NEURO-HIPÓFISE (Hipófise Posterior). ECTODÉRMICA Evaginação ectodérmica do teto da boca primitiva que cresce em direção cranial, formando a bolsa de Rathke. ADENO-HIPÓFISE (Hipófise Anterior – Epitélio glandular). Thais Alves Fagundes Embriogênese: 1. Invaginação do teto da cavidade oral que cresce em sentido cranial. 2. Assoalho do diencéfalo se aproxima do teto da cavidade oral. 3. Essas duas estruturas, uma neural e a outra ectodérmica, se juntam, formando a hipófise. 4. O ponto de junção entre a Neuro e a Adeno-Hipófise é chamado de Bolsa de Rathke, visto que é um resquício de espaçamento entre essas duas estruturas com diferentes origens embrionárias. 5. Bolsa de Rathke permite a formação dos coloides. PARS DA ADENO-HIPÓFISE E DA NEURO-HIPÓFISE NEURO-HIPÓFISE Pars (parte) nervosa: parte principal a qual possui terminações dos axônios que secretam ADH e ocitocina do hipotálamo para armazenamento na glândula. Infundíbulo: região que liga a pars nervosa ao hipotálamo, onde há a eminência mediana. ADENO-HIPÓFISE Pars tuberal: região que circunda a eminência mediana do infundíbulo. Pars distal: maior e mais bem desenvolvida, onde há células endócrinas. Pars intermédia: marcada pela presença de remanescentes na Bolsa de Rathke. HIPÓFISE: LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA E FUNÇÕES Localizada na sella túrcica, uma cavidade do osso esfenoide. “Glândula mestra”? Produz hormônios que regulam outras glândulas endócrinas, além de ter efeitos diretos nos tecidos-alvo. Thais Alves Fagundes VASCULARIZAÇÃO: SISTEMA PORTA HIPOFISÁRIO Função: transportar estimuladores da hipófise secretados pelo hipotálamo ao receber respostas neurológicas. 1. Hormônios Hipotalâmicos: liberados na neuro-hipófise, na pars distal (ADH e Ocitocina). 2. Hormônios Hipotalâmicos: liberados na neuro-hipófise, na eminência mediana (Hormônios liberadores hipofisários) captados pelo plexo capilar primário. 3. Plexo Capilar Primário: responsável por levar os hormônios hipotalâmicos para à adeno-hipófise, na pars distal. 4. Hormônios Liberadores Hipofisários: regulam a função das células endócrinas da adeno-hipófise, estimulando ou inibindo suas células. 5. Hormônios da Adeno-Hipófise: são produzidos pela adeno-hipófise e liberados no meio extracelular e captados pelo plexo capilar secundário. 6. Plexo Capilar Secundário: responsável por drenar os hormônios para as grandes veias hipofisárias atingindo o restante do corpo. Thais Alves Fagundes ADENO-HIPÓFISE (HIPÓFISE ANTERIOR) SUBDIVISÃO PARS TUBERALIS É a porção que abraça o infundíbulo; região altamente vascularizada (não está visível). PARS INTERMEDIA Interface entre adeno-hipófise e neuro-hipófise, com cistos. CISTOS/BOLSA DE RATHKE, repletos de colóide (proteína). Acredita-se que a população de células basófilas dessa região sejam corticotropos. PARS DISTALIS Cápsula fibrosa. Estroma reticular (T. conjuntivo). Tipos celulares do parênquima: o Cromófilas: afinidades por corantes. o Acidófilos: coram-se de rosa com HE. Secretam GH e Prolactina. o Basófilos: secretam ACTH, TSH, FSH e LH. o Cromófobos: à pouca afinidade por corantes. Não sintetizam hormônios ou células cromófilas degranuladas, deixaram de produzir hormônios. ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA ADENO-HIPÓFISE Thais Alves Fagundes PARS INTERMEDIÁRIA – COLOIDES Thais Alves Fagundes PARS DISTALIS DA ADENO-HIPÓFISE Cromófilas acidófilas: SOMATOTRÓPICAS Secretam GH, sob estímulo do GHRH hipotalâmico. GH eleva o metabolismo basal. Ativa síntese de somatomedinas no fígado, as quais atuam nos condrócitos promovendo o alongamento dos ossos longos, logo, o crescimento. Cromófilas acidófilas: MAMOTRÓPICAS Secretam Prolactina, sob estímulo do PRH hipotalâmico. São inibidos por Estrógeno, Progesterona e Dopamina. Promovem o desenvolvimento das glândulas mamárias e lactogênese. Thais Alves Fagundes Cromófilas basófilas NEURO-HIPÓFISE (HIPÓFISE POSTERIOR) SUBDIVISÃO INFUNDÍBULO PARS NERVOSA Ausência de células secretoras. Presença dos PITUÍCITOS. o Tipo de célula glial ramificada, responsável pela sustentação neuronal. o Liga o tecido da neuro-hipófise aos vasos. Presença de secreção: CORPOS DE HERRING. o Dilatação dos neurônios hipotalâmicos. o Armazenam ADH e ocitocina. Presença dos capilares fenestrados. Recebem hormônios hipotalâmicos: Núcleos supraópticos à ADH. Núcleos paraventriculares à Ocitocina. Thais Alves Fagundes ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA NEURO-HIPÓFISE Thais Alves Fagundes SUPRARRENAL / ADRENAL (GLÂNDULA CORDONAL) Pesam aproximadamente 10g. Duas glândulas localizadas superiormente ao rim. ORIGEM Camada cortical (C) originada do Mesoderma. Camada medular (M) originada do Neuroectoderma (crista neural). ZONAS DO CÓRTEX Como é uma glândula cordonal, a forma que os cordões adquirem ao longo do córtex determina sua classificação. ZONA GLOMERULOSA Mineralcorticoide. o Aldosterona e seus efeitos no metabolismo de potássio, sódio e água. Cordões com aspecto esférico. Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões esféricos. ZONA FASCICULADA Glicocordicoides. o Cortisol e Corticosterona. Gonadocorticoides. Cordões retos e longos. Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões retos. ZONA RETICULADA Gonadocorticoides. Glicocorticoides. Cordões com aspecto irregular, não sendo possível definir morfologicamente um padrão. Thais Alves Fagundes MEDULA Catecolaminas. o Epinefrina. o Norepinefrina. Inervadas pelas terminações nervosas pré-sinápticas. Portanto, as células medulares são semelhantes a neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático. SUPRARRENAL: CONTROLE PELO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO Cortisol: produzido e secretado pela camada média (zona fasciculada) do córtex. Essas células liberam cortisol em resposta ao ACTH, hormônio liberado pela adeno-hipófise quando estimulada pelo CRH. CRH é liberado por neurônios hipotalâmicos na eminência mediana e atinge a adeno-hipófise (pars distal) por meio das redes capilares do sistema porta hipotálamo-hipofisário. Na adeno-hipófise o CRH ativa as células produtoras de ACTH (corticotróficas) a produzir o POMC. POMC é clivado em ACTH, que é liberado na adeno-hipófise e captado pela rede de capilares, sendo liberado em todo o corpo. ACTH chega a camada média (zona fasciculada) do córtex da suprarrenal, estimulando a produção de cortisol. Thais Alves Fagundes APLICAÇÕES CLÍNICAS ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA SUPRARRENAL CÁPSULA E ARTÉRIAS DA CÁPSULA As artérias da cápsula, através da cápsula, penetram o córtex e formam sinusoides. Também se direcionam para a medula. No trajeto desses vasos, os capilares ficam responsáveis pela coleta dos hormônios corticais e medulares, uma vez que são fenestrados, isto é, altamente permeáveis a esses hormônios. Esses capilares se desembocam em grandes veias presentes na medula adrenal, que servem para escoamento desses hormônios para todo corpo, principalmente via veia cava inferior (CVI) e veias renais. Thais Alves Fagundes CÓRTEX DA ADRENAL Glândula cordonal: células dispostas em cordões. ZONA GLOMERULOSA A fina zona glomerulosa é descontínua e está envolvida na síntese de mineralocorticoides, como aldosterona. ZONA FASCICULADA A zona fasciculada subjacente compreende a maioria do córtex e possui células com citoplasma proeminentemente lipidizado. Está associada à produção do cortisol. ZONA RETICULADA Produção de gonadocorticoides e glicocorticoides. Thais Alves Fagundes ZONA GLOMERULOSA (15% - ALDOSTERONA) Cordões com aspecto esférico. Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões esféricos. ZONA FASCICULADA (80% - CORTISOL) Cordões retos e longos. Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões retos. Thais Alves Fagundes ESPONGIÓCITOS Nome devido às gotículas de lipídeos armazenadas no citoplasma dessas células. Aspecto rendilhado. Células são formadas por pequenas estruturas semelhantes a vacúolos de gordura, devido ao armazenamento de hormônios esterioidais, que são derivados do colesterol e por isso possuem característica lipídica. Produzem cortisol e corticosterona. ZONA RETICULADA (7% - DI-HIDROTESTOSTERONA) Cordões com aspecto irregular, não sendo possível definir morfologicamente um padrão. Thais Alves Fagundes GRÂNULOS DE LIPOFUCSINA Marcam a zona reticulada. ZONA MEDULAR (CATECOLAMINAS) CÉLULAS CROMAFINS Células que podem ser consideradas neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático. Produzem epinefrina/adrenalina e norepinefrina/noradrenalina. Inervadas por neurônios pré-ganglionares do SNS, por isso ele estimula liberação desses hormônios. Thais Alves Fagundes CÉLULAS GANGLIONARES Identificar as regiões da suprarrenal Cápsula, Zona glomerulosa (gotículas lipídicas), Zona fasciculata, Zona reticular e Zona Medular. Thais Alves Fagundes ROTEIRO HIPÓFISE Thais Alves Fagundes PARS INTERMEDIÁRIA – COLOIDES PARS DISTALIS DA ADENO-HIPÓFISE Thais Alves Fagundes ROTEIRO SUPRARRENAL Thais Alves Fagundes CÓRTEX DA ADRENAL Thais Alves Fagundes ZONA MEDULAR (CATECOLAMINAS) CÉLULAS CROMAFINS CÉLULAS GANGLIONARES
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