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PL 2 - Hipófise e Suprarrenal

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Thais Alves Fagundes 
GLÂNDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO 
Sistema Endócrino: grupamento de células que sintetizam e secretam hormônios na corrente sanguínea. 
Os hormônios têm seus efeitos nas células-alvo. 
Célula-alvo: célula que contém um receptor para o hormônio. 
Receptor: pode estar na membrana, no citosol ou no núcleo. 
Exemplo: receptores dos hormônios esteroidais se localizam intracelularmente, devido ao fato desses 
hormônios serem de natureza química lipídica e, por isso, são absorvidos facilmente na membrana celular. 
Exemplo: receptores dos hormônios peptídicos se localizam extracelularmente, devido ao fato desses 
hormônios serem e natureza hidrofílica e, por isso, não podem ser absorvidos na membrana celular. 
 
SINALIZAÇÃO CELULAR 
 
ENDÓCRINA 
Hormônios são secretados para o espaço extracelular e capilares fenestrados os absorvem. Por meio desses 
capilares os hormônios são liberados em todo corpo, agindo em células-alvo. 
Célula sinalizadora libera o hormônio na corrente sanguínea  hormônio tem como célula-alvo uma célula distante 
do local de sua produção e secreção, percorrendo essa distância através do sangue. 
PARÁCRINA 
Hormônios locais que atuam nas células vizinhas, em receptores de células diferentes. 
Célula sinalizadora libera o hormônio por ductos  hormônio tem como célula-alvo uma célula vizinha ao local de 
sua produção e secreção, por isso não atinge a corrente sanguínea. 
Exemplo: ilhotas pancreáticas / de Langerhans, nas quais as células que secretam somatostatina agem nas células 
vizinhas que produzem insulina, inibindo a secreção da mesma. 
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AUTÓCRINOS 
Atuam nas mesmas células que os secretaram, no receptor do mesmo tecido. 
Célula sinalizadora produz o hormônio e este atua sobre ele mesmo  hormônio tem como célula-alvo a célula que 
o produziu. 
Exemplo: células que secretam o fator de crescimento semelhante a insulina (IGF), que age na própria célula que o 
secretou. 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
NÃO possuem DUCTOS e são ricamente vascularizadas. 
Secretam seus produtos que entram no líquido intersticial e, então, se difundem para os capilares, sem passarem 
por um ducto, sendo levados pela corrente sanguínea até as células-alvo. 
1. Glândula pineal. 
2. Órgão subcomissural. 
3. Glândula hipófise. 
4. Glândula tireoide. 
5. Glândula paratireoide. 
6. Timo. 
7. Glândulas suprarrenais. 
8. Ilhotas pancreáticas/de langerhans. 
Regulas a homeostasia influenciando, coordenando e integrando as funções fisiológicas do corpo. 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
Possuem ductos. 
Secretam produtos por ductos, que os transportam às cavidades corporais, lúmen de órgãos ou superfície corporal. 
1. Glândulas sudoríparas. 
2. Glândulas sebáceas. 
3. Glândulas salivares. 
4. Glândulas mamárias. 
GLÂNDULAS ANFÍCRINAS (MISTAS) 
Glândulas que tem um componente endócrino e outro exócrino. Pâncreas; Ovários; Testículos. 
 
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TIPOS DE GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
CORDONAL 
Células dispostas em cordões anastomosados separados por capilares sanguíneos. 
Exemplos: suprarrenal/adrenal, paratireoide, hipófise. 
VESICULAR / FOLICULAR 
Células agrupadas formam vesículas, hormônios são secretados no espaço folicular e ficam armazenam os produtos 
secretados antes deles atingirem a corrente sanguínea. 
Exemplo: tireoide. 
 
HIPÓFISE / PITUITÁRIA 
(GLÂNDULA CORDONAL) 
Localização: na fossa hipofisial da sela turca, uma depressão do esfenoide. Fixa-se ao hipotálamo por um 
pedículo/uma haste, chamada de infundíbulo. 
 ORIGEM 
Origem embrionária dupla: 
NERVOSA 
Crescimento do assoalho do 3º ventrículo no diencéfalo em direção cauda. 
 NEURO-HIPÓFISE (Hipófise Posterior). 
ECTODÉRMICA 
Evaginação ectodérmica do teto da boca primitiva que cresce em direção cranial, formando a bolsa de Rathke. 
 ADENO-HIPÓFISE (Hipófise Anterior – Epitélio glandular). 
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Embriogênese: 
1. Invaginação do teto da cavidade oral que cresce em sentido cranial. 
2. Assoalho do diencéfalo se aproxima do teto da cavidade oral. 
3. Essas duas estruturas, uma neural e a outra ectodérmica, se juntam, formando a hipófise. 
4. O ponto de junção entre a Neuro e a Adeno-Hipófise é chamado de Bolsa de Rathke, visto que é um 
resquício de espaçamento entre essas duas estruturas com diferentes origens embrionárias. 
5. Bolsa de Rathke permite a formação dos coloides. 
 PARS DA ADENO-HIPÓFISE E DA NEURO-HIPÓFISE 
NEURO-HIPÓFISE 
 Pars (parte) nervosa: parte principal a qual possui terminações dos axônios que secretam ADH e ocitocina 
do hipotálamo para armazenamento na glândula. 
 Infundíbulo: região que liga a pars nervosa ao hipotálamo, onde há a eminência mediana. 
ADENO-HIPÓFISE 
 Pars tuberal: região que circunda a eminência mediana do infundíbulo. 
 Pars distal: maior e mais bem desenvolvida, onde há células endócrinas. 
 Pars intermédia: marcada pela presença de remanescentes na Bolsa de Rathke. 
 HIPÓFISE: LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA E FUNÇÕES 
Localizada na sella túrcica, uma cavidade do osso esfenoide. 
“Glândula mestra”? Produz hormônios que regulam outras glândulas endócrinas, além de ter efeitos diretos nos 
tecidos-alvo. 
 
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 VASCULARIZAÇÃO: SISTEMA PORTA HIPOFISÁRIO 
Função: transportar estimuladores da hipófise secretados pelo hipotálamo ao receber respostas neurológicas. 
1. Hormônios Hipotalâmicos: liberados na neuro-hipófise, na pars distal (ADH e Ocitocina). 
 
2. Hormônios Hipotalâmicos: liberados na neuro-hipófise, na eminência mediana (Hormônios liberadores 
hipofisários)  captados pelo plexo capilar primário. 
 
3. Plexo Capilar Primário: responsável por levar os hormônios hipotalâmicos para à adeno-hipófise, na pars 
distal. 
 
4. Hormônios Liberadores Hipofisários: regulam a função das células endócrinas da adeno-hipófise, 
estimulando ou inibindo suas células. 
 
5. Hormônios da Adeno-Hipófise: são produzidos pela adeno-hipófise e liberados no meio extracelular e 
captados pelo plexo capilar secundário. 
 
6. Plexo Capilar Secundário: responsável por drenar os hormônios para as grandes veias hipofisárias atingindo 
o restante do corpo. 
 
 
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ADENO-HIPÓFISE (HIPÓFISE ANTERIOR) SUBDIVISÃO 
PARS TUBERALIS 
 É a porção que abraça o infundíbulo; região altamente vascularizada (não está visível). 
PARS INTERMEDIA 
 Interface entre adeno-hipófise e neuro-hipófise, com cistos. 
 CISTOS/BOLSA DE RATHKE, repletos de colóide (proteína). 
 Acredita-se que a população de células basófilas dessa região sejam corticotropos. 
PARS DISTALIS 
 Cápsula fibrosa. 
 Estroma reticular (T. conjuntivo). 
 Tipos celulares do parênquima: 
o Cromófilas: afinidades por corantes. 
o Acidófilos: coram-se de rosa com HE. Secretam GH e Prolactina. 
o Basófilos: secretam ACTH, TSH, FSH e LH. 
o Cromófobos: à pouca afinidade por corantes. Não sintetizam hormônios ou células cromófilas 
degranuladas, deixaram de produzir hormônios. 
ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA ADENO-HIPÓFISE 
 
 
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PARS INTERMEDIÁRIA – COLOIDES 
 
 
 
 
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PARS DISTALIS DA ADENO-HIPÓFISE 
 
 Cromófilas acidófilas: SOMATOTRÓPICAS 
 Secretam GH, sob estímulo do GHRH hipotalâmico. 
 GH eleva o metabolismo basal. 
 Ativa síntese de somatomedinas no fígado, as quais atuam nos condrócitos promovendo o alongamento dos 
ossos longos, logo, o crescimento. 
 
 Cromófilas acidófilas: MAMOTRÓPICAS 
 Secretam Prolactina, sob estímulo do PRH hipotalâmico. São inibidos por Estrógeno, Progesterona e 
Dopamina. 
 Promovem o desenvolvimento das glândulas mamárias e lactogênese. 
 
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 Cromófilas basófilas 
 
NEURO-HIPÓFISE (HIPÓFISE POSTERIOR) SUBDIVISÃO 
INFUNDÍBULO 
PARS NERVOSA 
 Ausência de células secretoras. 
 Presença dos PITUÍCITOS. 
o Tipo de célula glial ramificada, responsável pela sustentação neuronal. 
o Liga o tecido da neuro-hipófise
aos vasos. 
 Presença de secreção: CORPOS DE HERRING. 
o Dilatação dos neurônios hipotalâmicos. 
o Armazenam ADH e ocitocina. 
 Presença dos capilares fenestrados. 
Recebem hormônios hipotalâmicos: 
 Núcleos supraópticos à ADH. 
 Núcleos paraventriculares à Ocitocina. 
 
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ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA NEURO-HIPÓFISE 
 
 
 
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SUPRARRENAL / ADRENAL 
(GLÂNDULA CORDONAL) 
 Pesam aproximadamente 10g. 
 Duas glândulas localizadas superiormente ao rim. 
ORIGEM 
 Camada cortical (C)  originada do Mesoderma. 
 Camada medular (M)  originada do Neuroectoderma (crista neural). 
 
ZONAS DO CÓRTEX 
Como é uma glândula cordonal, a forma que os cordões adquirem ao longo do córtex determina sua classificação. 
ZONA GLOMERULOSA 
 Mineralcorticoide. 
o Aldosterona e seus efeitos no metabolismo de potássio, sódio e água. 
 Cordões com aspecto esférico. 
 Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões esféricos. 
ZONA FASCICULADA 
 Glicocordicoides. 
o Cortisol e Corticosterona. 
 Gonadocorticoides. 
 Cordões retos e longos. 
 Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões retos. 
ZONA RETICULADA 
 Gonadocorticoides. 
 Glicocorticoides. 
 Cordões com aspecto irregular, não sendo possível definir morfologicamente um padrão. 
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MEDULA 
 Catecolaminas. 
o Epinefrina. 
o Norepinefrina. 
 Inervadas pelas terminações nervosas pré-sinápticas. Portanto, as células medulares são semelhantes a 
neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático. 
 
SUPRARRENAL: CONTROLE PELO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO 
 Cortisol: produzido e secretado pela camada média (zona fasciculada) do córtex. 
 Essas células liberam cortisol em resposta ao ACTH, hormônio liberado pela adeno-hipófise quando 
estimulada pelo CRH. 
 CRH é liberado por neurônios hipotalâmicos na eminência mediana e atinge a adeno-hipófise (pars distal) 
por meio das redes capilares do sistema porta hipotálamo-hipofisário. 
 Na adeno-hipófise o CRH ativa as células produtoras de ACTH (corticotróficas) a produzir o POMC. 
 POMC é clivado em ACTH, que é liberado na adeno-hipófise e captado pela rede de capilares, sendo liberado 
em todo o corpo. 
 ACTH chega a camada média (zona fasciculada) do córtex da suprarrenal, estimulando a produção de 
cortisol. 
 
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APLICAÇÕES CLÍNICAS 
 
ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA SUPRARRENAL 
 
CÁPSULA E ARTÉRIAS DA CÁPSULA 
As artérias da cápsula, através da cápsula, penetram o córtex e formam sinusoides. Também se direcionam para a 
medula. No trajeto desses vasos, os capilares ficam responsáveis pela coleta dos hormônios corticais e medulares, 
uma vez que são fenestrados, isto é, altamente permeáveis a esses hormônios. 
Esses capilares se desembocam em grandes veias presentes na medula adrenal, que servem para escoamento desses 
hormônios para todo corpo, principalmente via veia cava inferior (CVI) e veias renais. 
 
 
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CÓRTEX DA ADRENAL 
 
Glândula cordonal: células dispostas em cordões. 
ZONA GLOMERULOSA 
A fina zona glomerulosa é descontínua e está envolvida na síntese de mineralocorticoides, como aldosterona. 
ZONA FASCICULADA 
A zona fasciculada subjacente compreende a maioria do córtex e possui células com citoplasma proeminentemente 
lipidizado. Está associada à produção do cortisol. 
ZONA RETICULADA 
Produção de gonadocorticoides e glicocorticoides. 
 
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 ZONA GLOMERULOSA (15% - ALDOSTERONA) 
 Cordões com aspecto esférico. 
 Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões esféricos. 
 
 ZONA FASCICULADA (80% - CORTISOL) 
 Cordões retos e longos. 
 Rede capilar dos sinusoides envolvem esses cordões retos. 
 
Thais Alves Fagundes 
ESPONGIÓCITOS 
 Nome devido às gotículas de lipídeos armazenadas no citoplasma dessas células. 
 Aspecto rendilhado. 
 Células são formadas por pequenas estruturas semelhantes a vacúolos de gordura, devido ao 
armazenamento de hormônios esterioidais, que são derivados do colesterol e por isso possuem 
característica lipídica. 
 Produzem cortisol e corticosterona. 
 
 
 
 ZONA RETICULADA (7% - DI-HIDROTESTOSTERONA) 
 Cordões com aspecto irregular, não sendo possível definir morfologicamente um padrão. 
 
Thais Alves Fagundes 
GRÂNULOS DE LIPOFUCSINA 
 Marcam a zona reticulada. 
 
 
 
 ZONA MEDULAR (CATECOLAMINAS) 
CÉLULAS CROMAFINS 
 Células que podem ser consideradas neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático. 
 Produzem epinefrina/adrenalina e norepinefrina/noradrenalina. 
 Inervadas por neurônios pré-ganglionares do SNS, por isso ele estimula liberação desses hormônios. 
 
Thais Alves Fagundes 
CÉLULAS GANGLIONARES 
 
 
 Identificar as regiões da suprarrenal 
Cápsula, Zona glomerulosa (gotículas lipídicas), Zona fasciculata, Zona reticular e Zona Medular. 
 
Thais Alves Fagundes 
ROTEIRO HIPÓFISE 
 
 
 
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PARS INTERMEDIÁRIA – COLOIDES 
 
PARS DISTALIS DA ADENO-HIPÓFISE 
 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO SUPRARRENAL 
 
 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
 CÓRTEX DA ADRENAL 
 
 
 
 
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 ZONA MEDULAR (CATECOLAMINAS) 
CÉLULAS CROMAFINS 
 
CÉLULAS GANGLIONARES

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