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AVC Evento de origem vascular de instalação súbita, que acarreta um dano cerebral focal ou global Heterogêneo em suas etiologias AVC isquêmico Episódio agudo de disfunção focal do encéfalo com duração > 24h ou qualquer duração caso tenha achados radiológicos de isquemia focal que justifiquem os sintomas. Essa isquemia leva a morte dos neurônios por falta de nutrientes e O2 Ao lado da região isquemiada vai existir a região de penumbra que é uma região ameaçada de morte Importante para quando pensamos no tempo de TTO no AVC O que ocorre nesse processo é -> disfunção elétrica das células -> liberação indiscriminada de glutamato -> influxo intracelular de sódio e cálcio -> começa a fluir osmoticamente água para dentro da célula levando a um estado de tumefação como está em estado de tumefação se a circulação do local for restabelecida em tempo hábil é possível evitar morte celular Na RM DWI vai aparecer como uma área hiperdensa Etiologias (Classificação de TOAST- (Trial of Organon in Acute Stroke Treatment) Ateroesclerose de grandes artérias Fisiopatologia: acúmulo ou depósito de placas de gordura, que instabiliza o vaso e predispõe a formação de agregados plaquetários formando coágulo (obstrução local ou embolização para acometer uma artéria mais distalmente); o AVCi geralmente é decorrente da diminuição do fluxo/estreitamento do vaso devido o embolo ou ruptura dessa placa Costuma atingir as a.carotidéas e as a.vertebrais Cardioembolico (15-30%) Ocorre a migração de um trombo de origem cardíaca ou da aorta descendente para a circulação cerebral, ocasionando oclusão da a.cerebral Condições de baixo risco Persistência do forame oval Condições de alto risco Fibrilação atrial (+ comum), doença de chagas Infarto lacunar ou oclusão de pequenas artérias Pacientes portadores de DM e HAS e tabagistas Lesões de 3-20 mm ocasionadas pela oclusão de pequenas artérias por placas ateromatosas ou lipo- hialinose da parede Outras causas dissecção arterial, doenças infecciosas ou inflamatórias de vasos intracranianos e extracranianos, displasia fibromuscular, síndrome de Sheddon, infarto relacionado a enxaqueca ou drogas, anemia falciforme, entre outras. Clínica e topografia Exame neurológico (NIHSS) RÁPIDO E FOCADO Quanto maior a pontuação maior o déficit (acima de 25 já tem um comprometimento expressivo) Avaliar o risco e benefício para trombólise Manejo do paciente Manutenção das VA Os pacientes podem não ser capazes de proteger via aérea, além do risco de HIC e de hipoxemia cerebral sem ventilação adequada -> SatO2 alvo >94 NÃO FAZER SE NÃO ESTIVER HIPÓXIA OU RISCO DE VA O diagnóstico é estabelecido de forma clínica + imagem, é preciso estabelecer o início dos sintomas (se o paciente estiver desacordado considera- se o início a última vez que o pct foi visto no seu estado normal) New table Artéria comprometida Artéria cerebral anterior Manifestações clínicas Déficit motor e/ou sensorial (perna > face, braço) Abulia, rigidez paratônica, apraxia da marcha Incontinência urinária Neuroimagem (OBRIGATÓRIO) FAZ ANTES DE TUDO Medição da glicemia + sinais vitais Ex am e fís ico rá pi do (A BC DE ) TC cerebral sem contraste ou RM Controle pressórico Na maioria dos pcts após AVC vai ocorrer um aumento da PA e deve- se evitar hipotensão mantendo o pct euvolêmico e não utilizando anti- hipertensivos Tratar se a PA > 220/120 mmHg -> faz o nitroprusiato e em pcts cardiopatas faz a nitropruserina New table Exames complementares Eletrocardiograma Justificativa : descartar a possibilidade de fibrilação arterial que é uma das principais causas de AVCi FAZ PARA TODOS Tempo de protrombina e INR -> pacientes que tem algum problema de coagulação Hemograma completo Raio- x de tórax Justificativa : pacientes que se desconfia de alguma cardiomegalia devido ICC ou com queixas pulmonares Trombólise gico o Ataque isquêmico transitório (AIT) É um episódio de isquemia focal transitório com duração menor que 1h -> não vai apresentar resíduos de déficit neurológico Manejo do paciente Exames complementares Hemograma completo Tempo de protrombina Glicemia ECG RM com WI ou TC Controle pressórico Anticoagulação com Heparina + Varfarina Objetivo : TTPa = 1,5 a 2,5 e INR 2-3 Deve ser feita apenas em pcts que se desconfia que a causa foi uma embolia cardíaca. Paciente teria que apresentar (Dor no peito, dispneia, edema em MMII, cianose...) Iniciar Estatinas Intuito é reduzir o risco de AVC Ex: Atorvastatina 80md/dia Critérios para trombolizar - > Déficit neurológico agudo sustentado ( < 4,5) -> Sem contraindicação para trombólise ->Ausência de hipoglicemia -> TC de crânio sem contraste normal (sem sangramento) Amaurose total Babisky bilateral Artéria basilar Antes de trombolizar o nível tem que ser < 185/100 Ecocardiograma USG Dopller de carótidas TC com sangue ? lembrete, TC de crânio normal não exclui diagnóstico, uma vez que as alterações do AVCi é mais tardia. Apenas nos dá uma margem de segurança maior para realizar trombólise NÃO Altlepase 0,9 mg/kg -> dose máxima 90 mg 10% em bolus e o restante em BIC Glicemia capilar A hipoglicemia e hiperglicemia são um dos principais diagnósticos diferenciais do AVC, por isso precisa ser resolvida antes de seguir com a conduta Hipoglicemia (<60 mg/dl) Contraindicações para trombolizar - Pa > 185/110 - Histórico de TCE grave < 3 meses - Suspeita de dissecção de aorta - Uso de anticoagulantes (novos ou marevan/ INR > 1,7) - AVC prévio < 3 meses Cuidados após trombólise Encaminhar par UTI Medição da PA de 5 em 5 minutos Reptir o NIHSS de 5 em 5 minutos Repouso no leito Dieta 0 Elevação da cabeceira a 30° Não puncionar acesso central Não passar sonda nasoenteral e vesical nas primeiras 24 h Após 24 h iniciar ASS e Enoxoparina para prevenção de TVP Se o paciente não estiver respondendo a terapia anti- hipertensiva parar todos os medicamentos e realizar uma nova TC AVC Hemorrágico espontâneo É quando ocorre o extravasamento de sangue para o interior da cavidade craniana -> geralmente pelo rompimento de alguma artéria. Incidência dobra a cada 10 anos após os 35 anos Fatores de risco Hipertensão e uso de terapia antitrombótica (principais) Obesidade, Sedentarismo, Alcoolismo, tabagismo e uso de estimulantes (supressores do apetite ou tosse) Quadro clínico Déficit Neurológico agudo Sintomas progressivos ( diferente do AVCi) Durante momentos de estresse ou atividade física Náuseas, vômitos, hipertensão Avaliação inicialAnamnese + Exame físico +. Sinais vitais + Glasgow Exames de imagemTc de crânio Sangue vai ficar hiperdenso se for algo recente Área acometida dois locais mais comuns Putame hemianopsia homônima permanente Talamo CerebeloIncapacidade de ficar em pé ou andar -> súbita Coma em 24h em 90% dos casos Alteração ocular Comprometimento do olhar para o lado da lesão Manejo terapêuticoCirurgia É o local mais acometido por etiologia hipertensiva
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