Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO MANUAL DE ORIENTAÇÕES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Curitiba/PR 2021 SUMÁRIO 3 CARTA AO ESTUDANTE 4 1. O QUE É UM TCC 5 2. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO 6 3. ETAPAS DO TCC 8 3.1 Projeto de Pesquisa 18 3.2 Artigo científico 18 3.3 Formatação do artigo 26 3.4 Projetos de Artes Visuais 38 3.5 Apresentação do TCC 43 4. COMITÊ DE ÉTICA 43 4.1 Pesquisa com seres humanos 45 4.2 Pesquisa com demais organismos vivos 47 Referências 49 ANEXO I 104 ANEXO II 106 ANEXO III 108 ANEXO IV 112 ANEXO V 114 ANEXO VI 3 CARTA AO ESTUDANTE “Não é na ciência que está a felicidade, mas na aquisição da ciência” Edgar Allan Poe, O poder das palavras Parabéns! Você chegou a mais uma etapa de extrema relevância para sua vida profissional: o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter apresenta o manual com as orientações para a elaboração do trabalho, de forma acadêmica e orien- tada. Para a realização de tal atividade, convidamos a todos para a leitura integral do presente documento. A elaboração deste manual é resultado de um grupo de trabalho composto por uma equipe multidisciplinar da Escola de Educação, supervisionada pela Diretora da escola e com as con- tribuições da Coordenação de Pesquisa e do Comitê de Ética da instituição. Recomendamos iniciar a leitura e o planejamento do trabalho logo que a oferta for disponibilizada a você, pois isso proporcio- nará tempo suficiente para a elaboração cuidadosa de cada etapa. Tudo pronto para começarmos? Seja bem-vindo(a) a esta fase de seu curso. Bons estudos! Escola Superior de Educação 4 1. O QUE É UM TCC O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é um trabalho científico resultante de uma pesquisa executada de acordo com os requi- sitos científicos de sua área específica. Esses requisitos variam conforme as diversas áreas de conhecimento. O TCC é a opor- tunidade para você demonstrar que aprendeu a usar as ferra- mentas e os conhecimentos obtidos durante seu curso, além de possibilitar o primeiro passo para suas futuras pesquisas. Se você tem interesse em algum assunto em particular, alguma dúvida ou curiosidade que gostaria de responder, dentro da sua área de formação, este pode (e deve!) ser um bom começo. Por que todos devem realizar o TCC? ‘ Para poder aliar a teoria à prática, no que se refere à sua formação profissional e pedagógica. ‘ Porque é uma exigência determinada pela atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9.394/1996. ‘ Porque as diretrizes do curso indicam a carga curricular esti- pulada para sua realização. ‘ Para aqueles que já atuam na profissão e buscam aperfei- çoamento, certificação e/ou progressão na carreira, o TCC significa: espaço de formação contínua, reflexão sobre a pró- pria prática, análise de outras práticas com fundamento nas teorias estudadas. Na Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter, o TCC deve ser elaborado em formato de artigo científico. O artigo científico pode ser feito indi- vidualmente ou em grupo – de 2 a 4 estudantes – e todos 5 os integrantes do grupo devem ser do MESMO CURSO, da MESMA OFERTA e da MESMA TURMA. O TCC será desenvolvido ao longo da disciplina Metodologia da Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso (MPTCC), que é obrigatória para a integralização do curso. A disponibilização da disciplina de MPTCC ocorrerá de acordo com a grade de cada curso. Durante esse período, o estudante deverá administrar os períodos de postagem, os períodos de correções, o desen- volvimento da pesquisa e a redação de seu artigo. Ao final da trajetória de pesquisa e da conclusão de todas as disciplinas, incluindo TODAS as demais atividades do curso, o TCC será apre- sentado para uma banca examinadora composta por professo- res convidados, por meio de videoconferência on-line. Veja, a seguir, o que é um artigo científico e como você deve realizar sua pesquisa. 2. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico é um texto com embasamento teórico que busca a produção do conhecimento, além de apresen- tar e discutir ideias, concepções, processos e resultados de pesquisas em diversas áreas de conhecimento. Pode ser mais bem caracterizado como um texto científico com estilo aca- dêmico. A função do artigo científico é sistematizar o conheci- mento sobre dado assunto, derivado da aplicação de métodos científicos conhecidos. 6 O artigo científico é um meio de atualização de informações e, por isso, como fonte de pesquisa, deve ser valorizado por estudantes e professores no processo de busca e aquisição de conhecimento. 3. ETAPAS DO TCC O TCC deverá ser realizado em três etapas, exceto para o curso de Artes Visuais, que conta com quatro etapas. Primeiramente, você deve descrever, em seu projeto de pesquisa, o que vai pesquisar (a temática), abordando elemen- tos teóricos, históricos, estéticos e pedagógicos. Feito isso, poste seu projeto de pesquisa no AVA Univirtus, no link Trabalhos e aguarde a aprovação. Após a análise e a aprovação do projeto de pesquisa, você deverá realizar a escrita do artigo científico (parte escrita). Para o curso de Artes Visuais, a terceira etapa é a elaboração de um Plano de Ação Educacional com duração finita (Licenciatura) ou a produção de 3 (três) obras artísticas autorais e relato de experiência sobre o processo (Bacharelado). Para mais informa- ções consulte item 3.4 deste manual. A última etapa da realização do TCC é a apresentação a um ou dois professores, os quais irão compor a banca de defesa e irão avaliar a apresentação do TCC. 7 Quadro 1 – Etapas da produção do TCC – Bacharelados e Licenciaturas Etapas O que devo fazer? Onde devo postar? 1ª Etapa – PROJETO Trata-se de uma postagem, que recebe uma devolutiva indicando a necessidade ou não de uma nova postagem. Caso o projeto esteja aprovado na primeira tentativa, o orientador pode validá-lo. Escrever o projeto de pesquisa. (2-4 páginas) Poste no ambiente virtual de aprendizagem, no link Trabalhos e aguarde a devolutiva e/ou aprovação direta. Nesse momento, seu orientador será atribuído a você. 2ª Etapa – ARTIGO O estudante tem 4 (quatro) ten- tativas para administrar entre todas postagens de projeto e artigo, uma vez aprovado com nota igual ou superior a 70, não é permitida nova postagem. Escrever o artigo científico a par- tir de seu projeto aprovado. (15-20 páginas) Poste o artigo no ambiente virtual de aprendizagem, no link Trabalhos, e aguarde a devolu- tiva e/ou aprovação. 3ª Etapa – APRESENTAÇÃO Montar a apresentação em slides e apresentar o TCC à banca examinadora. Entre em contato com o Polo e solicite o agendamento da apresentação. Sugira três datas para agendamento. (Ver modelo de slides no item 3.5 deste manual) Não há postagem de material. Essa etapa é realizada por meio de videoconferência no Polo de Apoio Presencial ou na própria residência do estudante. Quadro 2 – Etapas da produção do TCC – 2ª Licenciatura e Formação Pedagógica Etapas O que devo fazer? Onde devo postar? 1ª Etapa – ARTIGO O estudante tem ao total 3 (três) tentativas, uma vez aprovado com nota igual ou superior a 70, não é permitida nova postagem. Escrever o artigo científico a par- tir de seu projeto aprovado. (15-20 páginas) Poste o artigo no ambiente virtual de aprendizagem, no link Trabalhos, e aguarde a devolu- tiva e/ou aprovação. 2ª Etapa – APRESENTAÇÃO Montar a apresentação em slides e apresentar o TCC à banca examinadora. Entre em contato com o Polo e solicite o agendamento da apresentação. Sugira três datas para agendamento. (Ver modelo de slides no item 3.5 deste manual) Não há postagem de material. Essa etapa é realizada por meio de videoconferência no Polo de Apoio Presencial ou na própria residência do estudante. 8 Quadro 3 – Etapas da produção do TCC – Bacharelado e Licenciatura Curso de Artes Visuais Etapas O que devo fazer? Ondedevo postar? 1ª Etapa Trata-se de uma postagem, que recebe uma devolutiva indicando a necessidade ou não de uma nova postagem. Caso o projeto esteja aprovado na primeira tentativa, o orientador pode validá-lo. Escrever o Projeto de Pesquisa (2-4 páginas) Poste no ambiente virtual de aprendizagem, no link Trabalhos e aguarde a devolutiva e/ou aprovação. Nesse momento, seu orientador será atribuído a você. 2ª Etapa O estudante tem 6 (seis) ten- tativas para administrar entre todas postagens de projeto, artigo e projeto educacional (licenciatura) ou projeto de exposição (bacharelado), uma vez aprovado com nota igual ou superior a 70, não é permitido nova postagem) Escrever o artigo científico a partir de seu projeto aprovado. (15-20 páginas) Poste o artigo no ambiente virtual de aprendizagem, no link Trabalhos e aguarde a devolu- tiva e/ou aprovação. 3ª Etapa Elaborar um Projeto Educacional com duração finita (Licenciatura). (8-10 páginas) Produção de 3 (três) obras artísticas autorais e relato de experiência sobre o processo (Bacharelado). (8-10 páginas) Poste o Projeto Educacional ou o Projeto de Exposição Artística no ambiente virtual de aprendizagem, no link Trabalhos e aguarde a devolutiva e/ou aprovação. 4ª Etapa Montar a apresentação em slides e apresentar o TCC à banca examinadora. Entre em contato com o Polo e solicite o agendamento da apresentação. Sugira três datas para agendamento. Não há postagem de material. Essa etapa é realizada por meio de videoconferência no Polo de Apoio Presencial ou na própria residência do estudante. As etapas do trabalho de conclusão de curso serão descritas detalhadamente a seguir. 3.1 Projeto de Pesquisa O primeiro passo para a elaboração de seu artigo é desenvolver um PROJETO DE PESQUISA, ou seja, ao fazer uma pesquisa cien- tífica, você deve ter em mente algumas questões norteadoras: 9 O que pesquisar? Por que realizar a pesquisa? Como proceder? Qual método utilizar? O projeto será a base para elaboração de seu artigo. É a ETAPA 1 de seu TCC, um planejamento básico do que vai realizar. Para tanto, você deverá elaborar e postar no AVA seu PROJETO DE PESQUISA. Feita a postagem no AVA, o Projeto de Pesquisa será aprovado ou não por seu professor orientador e, assim, você poderá dar continuidade ao processo de elabora- ção de seu artigo científico (o que será explicado neste manual, no item TCC Etapa 2). No caso de seu Projeto de Pesquisa precisar ser reformulado, você será orientado pelo professor e, na sequência, deverá postá- -lo novamente no AVA. Trata-se de uma DEVOLUTIVA NORMAL em um processo de orientação. Note que o orientador será indicado após a primeira postagem de seu trabalho, portanto, aguarde a primeira devolutiva para inserir o nome de seu orientador. Os eixos de pesquisa de cada área e cada curso da Escola de Educação estão disponíveis no Anexo I deste manual. A partir deste anexo, as especificidades próprias de cada campo são descritas em detalhe. Veja a seguir, um modelo para o PROJETO DE PESQUISA. O Projeto de Pesquisa deve conter de 2 a 4 páginas, digitado no formato de texto utilizando o Word (ou software livre simi- lar), seguindo as mesmas regras de formatação (fonte, mar- gens, espaçamentos etc.) do artigo científico que você encontra neste manual, derivadas das regras encontradas na ABNT e no Caderno InterSaberes (Disponível em: https://www.uninter.com/ cadernosuninter/index.php/intersaberes/about/submissions). 10 TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA NOME DO ESTUDANTE RU 1. Tema Apresente o tema de sua pesquisa. Tema é o assunto que se deseja pesquisar, ou seja, O QUE você vai estudar. A escolha do tema não deve ocorrer ao acaso, pois ele deve articular-se com o curso, com as disciplinas e com as experiências adquiridas por meio de leituras ou pela própria prática profissional. Observe que, na condição de autor de seu trabalho, é funda- mental que o tema seja significativo e atraente para você, bem como compatível com suas condições concretas de realização. Enfim, o tema deve ser de seu interesse e ter relação direta com a área de seu curso e com o conteúdo que você aprendeu ao longo dele. Para nortear essa escolha, cada curso estipula eixos de pes- quisa para o TCC. Conheça quais são os eixos de pesquisa de seu curso nos anexos deste manual. Portanto, observe que um tema de TCC deve ter uma deli- mitação precisa de pesquisa, ou seja, não pode ser algo muito geral e abrangente na área. Para ter profundidade e relevância acadêmica, o trabalho deve apresentar, dentro de uma temática geral, um recorte mais específico no tempo e no espaço. 11 2. Problema Elabore uma pergunta síntese. O problema de pesquisa é um questionamento relacionado ao tema que norteará o desenvolvimento do estudo. Essa problematização, que é redigida na forma de uma pergunta, deverá ser respondida pelo estudante por meio de sua pesquisa. Portanto, o problema se refere a O QUÊ você quer compreender, analisar, responder com seu trabalho, assim como em QUAL INTERVALO DE TEMPO e em QUAL ESPAÇO o fenômeno ocorreu. O quê + Quando + Onde (Objeto + Tempo + Espaço) 3. Justificativa Justifique a relevância de sua pesquisa. A justificativa é o argumento que descreve a importância da pesquisa para a área de conhecimento de seu curso, para sua formação, para a sociedade em geral e para a comunidade local, quando for o caso. A justificativa deve ser escrita em um pará- grafo único e deve ser sucinta. Portanto, aqui você irá explicar POR QUÊ/PARA QUÊ será relevante seu trabalho. 4. Objetivos Apresente os objetivos geral e os objetivos específicos da pesquisa. ‘ Objetivo geral: é a ideia central de uma pesquisa e deve descrever de forma sucinta a finalidade do estudo. Portanto, é ação que vai responder à sua pergunta de pesquisa, ao seu problema. Lembre-se de que os objetivos devem ser redigi- dos iniciando com um verbo no infinitivo. 12 ‘ Objetivos específicos: devem detalhar as ideias e as ações necessárias para a realização da pesquisa. Em geral, devem ser redigidos iniciando com um verbo no infinitivo. No Anexo II deste manual há uma lista com sugestões de ver- bos. Atente para escrever objetivos alcançáveis. Os objetivos específicos são práticos, apontam o quê o pesquisador irá executar. Indica-se a elaboração de 2 a 3 objetivos específi- cos, que devem ser apresentados em forma de tópicos. 5. Metodologia Defina o tipo de pesquisa a ser realizada, a abordagem (se será qualitativa, quantitativa ou mista) e os procedimentos metodológicos. A metodologia é um conjunto de instrumentos e etapas usados para atingir determinado objetivo durante a realização de uma pesquisa. Portanto, a metodologia está relacionada à exposição do processo da investigação. Nela, você apresentará COMO você chegou a esse caminho de pesquisa e COM QUAIS ferramentas você desenvolveu seu trabalho para conhecer o assunto que se propôs a investigar. Assim, neste item, você deve descrever qual será a metodologia de pesquisa utilizada. Você deve classificar sua pesquisa de acordo com: (a) a forma de abordagem, se pesquisa qualitativa e/ou quanti- tativa; (b) a técnica de obtenção de informações, se bibliográ- fica, documental, experimental, de campo ou coleta de dados; e (c) os instrumentos usados, como observação, questionários, levantamento bibliográfico, entre outros. Será uma pesquisa bibliográfica? Documental? Experimental? De Campo? Irá coletar dados? Você utilizará 13 observação, questionários, levantamento bibliográfico ou outros instrumentos? Com intuito didático, veja no quadro a seguir a classificação dos estudos científicos, segundo a metodologia utilizada. Metodologia Técnicas de pesquisa Características Quanto à forma (abordagem ao problema) Abordagem quantitativa Tem por objetivo: • Lidar com tudo que é possível quantificar. • Traduzir opiniões e números em informações que serão analisadas e classificadas. • Apresentar amostrascom expressivo número de pesquisados. • Quantificar dados estatisticamente. Abordagem qualitativa A relação entre o mundo e o fato a ser investigado não se traduz em números. • O pesquisador busca se aprofundar em questões subjetivas do fenômeno. • Os dados podem ser coletados por entrevistas, observações, narrativas (Verificar LGPD) e documentos. • Analisa opiniões, não é representativa e tem caráter exploratório. • Feita com amostras pequenas. • Não utiliza métodos estatísticos. Pesquisa mista: quali/quanti Combina técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa Quanto aos procedimen- tos técnicos Bibliográfica Desenvolvida a partir de material já publicado, como livros, artigos, periódicos, internet e outros. Documental Elaborada a partir de um objeto de estudo determinado no qual se verifica a influência de variáveis, identificam-se formas de controle e observam-se os efeitos que as variáveis produzem no objeto. Experimental Elaborada a partir de um objeto de estudo determinado no qual se verifica a influência de variáveis, identificam-se formas de controle e observam-se os efeitos que as variáveis produzem no objeto. Campo É o estudo com profundidade sobre um único grupo ou comunidade (estrutura/representatividade social). Utiliza-se de questionários, entrevistas, relatos de experiências, narrati- vas para compreender o comportamento das pessoas. Fonte: GIL, 2002. No caso do desenvolvimento de uma pesquisa de campo ou experimental, envolvendo seres humanos ou animais vivos não humanos, ou que envolva qualquer risco a vida, ou que se utilize de dados privados, há a necessidade de submeter sua proposta 14 ao Comitê de Ética da instituição. Importante: Colocar o tempo. (ver o item 4 – COMITÊ DE ÉTICA deste manual). O manual elaborado pela equipe da Escola Superior de Educação, tomando por base bibliográfica a classificação de Antônio Carlos Gil (2002), procurou sugerir, como ponto de par- tida, quatro procedimentos de pesquisa a serem desenvolvidos, tal como citados. Salientamos que eles representam um incen- tivo didático aos estudantes, mas não esgotam todas as possi- bilidades metodológicas disponíveis na literatura. Veja, a seguir, mais detalhes sobre cada um desses procedimentos. a. Bibliográfica – Pesquisa realizada em fontes documen- tais como bibliotecas, hemerotecas, bancos de dados etc. Pesquisa realizada em trabalhos impressos de outros auto- res, que compõem o acervo de bibliotecas, bancos de dados, sites de periódicos científicos etc. Os textos pesquisados são livros, teses, dissertações, artigos ou outra produção cien- tífica. Ao escolher uma pesquisa bibliográfica como meto- dologia, procure estabelecer critérios para a escolha dos autores e das fontes utilizadas. Aqui sugerimos um roteiro para seleção dos autores que devem fazer parte do estudo: (a.1) procure nas revistas de maior repercussão e impacto no campo de estudo escolhido, que, em geral, estão dispo- nibilizadas nas plataformas on-line descritas no Anexo III; (a.2) procure na biblioteca virtual os livros disponíveis para consulta, que são referência em seu campo de estudos; (a.3) estabeleça um critério para escolha dos autores, como, por exemplo, maior número de citações, aderência com a temática, artigos mais recentes, artigos publicados em uma 15 revista específica, clássicos, entre outros; (a.4) explique para o leitor quais foram os critérios adotados para a seleção dos autores. Lembre-se de que uma pesquisa bibliográfica apre- senta algum tipo de sistematização do conjunto de autores adotados. Justifique e explique essa escolha. b. Documental – Pesquisa realizada em qualquer tipo de docu- mento. Podem ser documentos impressos, gravados, fotogra- fias, filmes, vídeos, jornais, cartas, diários, pinturas, relatórios, gráficos e dados estatísticos. Entretanto, ao contrário da pesquisa bibliográfica, a documental utiliza-se de material bruto, ou seja, o que chamamos de documentação primária, ou fontes primárias. O pesquisador será o responsável por coletar dados da documentação selecionada e analisar cien- tificamente esses dados. Ele fará isso à luz de uma discussão bibliográfica a respeito de conceitos teóricos e metodologias ligadas ao tipo e conteúdo do material documental selecio- nado. É importante salientar que os documentos devem ser, portanto, analisados criticamente, não sendo tomados como fontes da verdade ou simplesmente como objetos de ilustra- ção sobre determinado tema. A pesquisa documental com- plementa uma pesquisa bibliográfica, trazendo novas aná- lises e interpretações sobre determinada temática e objeto de pesquisa. Esse tipo de pesquisa é bastante utilizado nas investigações de ciências humanas e sociais. c. Experimental – Enquanto a pesquisa descritiva procura classificar, interpretar, explicar os fenômenos, a pesquisa experimental busca demonstrar como e por que determi- nado fenômeno ocorre ou ocorreu, inclusive, replicando-o em laboratório, sob condições controladas. É importante quando o pesquisador busca relações de causa e efeito. Para 16 obter os resultados, o pesquisador usa de instrumentos, aparelhos e procedimentos apropriados, que possibilitam perceber e observar as relações entre as variáveis envolvidas e o objeto de estudo. É um tipo de pesquisa mais utilizado nas áreas de saúde, de ciências naturais e de ciências exatas, mas pode ser apropriada também em outras áreas. (Atenção: é importante verificar o item 4!) d. Campo – Pesquisas feitas no ambiente natural do objeto a ser investigado. O pesquisador vai ao local original, observa e coleta dados, sem intervir na dinâmica da realidade obser- vada. A observação, o questionário e a entrevista são as técni- cas mais utilizadas na pesquisa de campo. É comum o pesqui- sador utilizar um caderno de campo para anotar tudo o que observou, bem como elaborar um documento descritivo e analítico do fenômeno investigado. Em geral, a pesquisa de campo ocorre após uma revisão literária prévia sobre o objeto de estudo. A antropologia constitui-se na maior usuária desse tipo de pesquisa, mas todos os demais campos científicos podem fazer uso da pesquisa de campo. (Atenção: é importante verificar o item 4!) 6. Revisão bibliográfica/estado da arte Apresente os principais autores e suas concepções. É fundamental fazer o levantamento de publicações que já existem sobre o assunto a ser pesquisado, de forma a definir o que já se sabe sobre o tema. Portanto, a revisão bibliográfica e o estado da arte exprimem o conjunto de autores a partir dos quais o tema foi e será abordado. Mesmo que seu projeto adote uma metodologia documental, experimental ou de campo, este 17 item cumpre a função de situar o leitor em relação ao que já foi pesquisado sobre o assunto. Trata-se de um item imprescindí- vel em um TCC. Lembre-se: quando consultar revistas científi- cas, livros e artigos, acesse fontes academicamente confiáveis, evitando blogs e sites com conteúdo de senso comum ou sem comprovação científica. Nos anexos deste manual, você encon- tra tanto as recomendações específicas de sua área (Anexo I) quanto algumas indicações de repositórios gerais dessas fon- tes para realizar sua revisão bibliográfica (Anexo III), além de como referenciar as citações diretas e indiretas em seu texto (Anexo VI). 7. Resultados esperados (caso seu trabalho use experimentos) Atenção: Este item NÃO é obrigatório para todos os projetos de pesquisa! No caso de seu projeto utilizar experimentos, elabore um conjunto de possíveis resultados para seu trabalho. Procure adotar uma linguagem descritiva em que são sugeridos possíveis resultados para sua pesquisa. Lembre-se de que o uso de expe- rimentos implica resultados esperados. Evidencie para seu leitor quais seriam eles. 8. Referências Organize as referências. Todos os autores citados no corpo do texto deverão, obrigatoriamente, ser registrados no item Referências. Cada tipo de obra ou fonte de pesquisa (artigo,livro, 18 página da internet, entre outros) exige uma formatação diferen- ciada. Para compor corretamente a lista de referências de traba- lho, consulte o Anexo VI deste manual e as normas da ABNT. 3.2 Artigo científico O artigo será elaborado depois de seu PROJETO DE PESQUISA ter sido aprovado pelo professor orientador. Seu artigo deverá ter os seguintes elementos obrigatórios: Título; Identificação; Resumo; Palavras-chave; Introdução; Metodologia; Revisão Bibliográfica/Estado da Arte; Considerações Finais e Referências. Como elementos opcio- nais, podem ser também incluídos Anexos e Apêndice. No pró- ximo item deste manual, explicamos cada um desses elementos. 3.3 Formatação do artigo Ponto muito importante na escrita de um artigo científico é a for- matação, que deve seguir as normas da ABNT. Para facilitar, vamos incluir aqui um modelo autoexplicativo de formatação. Na Escola de Educação, adotamos os critérios de formatação exigidos pelo Caderno InterSaberes. Atenção! O artigo deverá conter no mínimo 15 e no máximo 20 páginas (anexos e apêndices não são contados como número de páginas). 19 3.3.1. Modelo de formatação do artigo ATENÇÃO: seu TCC deverá ser postado PREFERENCIALMENTE no formato Word (com extensão ‘’.doc’’ ou ‘’.docx’’). Se utilizado um software livre, salvar o arquivo no formato RTF. A postagem em outros formatos (como, por exemplo, JPEG ou PDF) impossibilita a correção e qualquer tipo de orientação. Seguimos a mesma regra de formatação exigida pelo Caderno InterSaberes (Disponível em: https://www.uninter.com/ cadernosuninter/index.php/intersaberes/about/submissions). Em síntese: ‘ Tipo de arquivo e formatação básica: Arquivo on-line em formato A4. ‘ Margens superior e esquerda: 3 cm / Margens inferior e direita: 2 cm. ‘ Fonte: Candara tamanho 12 para o corpo do texto. ‘ Espaçamento de parágrafos: 1,25 cm. ‘ Espaçamento entrelinhas: 1,5 cm. ‘ Alinhamento justificado no corpo do texto. 20 TÍTULO (Centralizado, em negrito. Deve ser utilizada a fonte Candara tamanho 14) [Identificar o assunto e o objeto tratado no artigo, máximo 12 palavras] SOBRENOME, Nome do autor (estudante) Licenciando/Bacharelando em (curso do estudante) no Centro Universitário Internacional Uninter SOBRENOME, Nome do Professor orientador convidado (o nome do professor Corretor deve ser colocado após a pri- meira postagem e correção) RESUMO O resumo deve ser elaborado de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa. Segundo a ABNT NBR 6028/2003, o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclu- sões do trabalho. Deve ser composto de uma sequência cor- rente de frases breves, e não de uma enumeração de tópicos. Deve ser escrito em um único parágrafo, com verbo na voz ativa e utilizando a terceira pessoa do singular. Quanto à extensão do texto, os resumos devem ter entre 200 a 250 palavras. O resumo deve trazer uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do artigo, sem a utilização de citações. Além disso, o resumo é o último elemento a ser construído no artigo, pois expressa o objetivo do autor do texto. Abaixo do resumo, incluir as palavras-chave, precedidas da expressão “Palavras-chave” em negrito. As palavras-chave devem ser escritas sem negrito, sepa- radas entre si por ponto e finalizadas também com ponto. 21 Exemplo de resumo: Este trabalho [descreve/ analisa/ aborda/ demonstra/ trata] … (coloque aqui o tema de sua pesquisa). Tal problemática consiste em … (apresente aqui sua problemática: a pergunta/ problema do trabalho). Essa questão [se justifica/ se faz neces- sária/ se impõe/ é devida ao fato] … (coloque aqui a principal justificativa). O [objetivo/ propósito/ finalidade] central deste [estudo/ pesquisa/ trabalho] é … (coloque aqui o objetivo). Para isso, foram empregados os seguintes procedimentos… (descreva a metodologia empregada). Se for uma pesquisa que envolva experimentos/experiências (cursos de Exatas/Geociências) colo- que também o local ou universo pesquisado, materiais utilizados. Esse [intento/ propósito/ tarefa] será fundamentado [mediante/ através/ a partir] da revisão bibliográfica / estado da arte. A [aná- lise/ estudo/ pesquisa] [demonstrou/ comprovou/ refutou/ esclareceu/ evidenciou]…(coloque aqui os resultados obtidos ou esperados). Palavras-chave: [Palavras-chave: mínimo 3 (três), máximo 5 (cinco), que demonstrem a essência da temática abordada, separadas por ponto]. 1. Introdução A introdução deve criar uma expectativa positiva e estimular o interesse do leitor para a continuação da leitura de todo o artigo. A introdução apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a problemática que será investigada, definindo con- ceitos e especificando os termos adotados, a fim de esclarecer o assunto. 22 É a apresentação concisa dos pontos relevantes de um docu- mento (ABNT, 2003). Por ser a parte inicial do artigo, a introdu- ção deve conter a delimitação do assunto tratado, a justificativa (individual, social, educacional…) da temática, os objetivos da pesquisa e a metodologia adotada. Na introdução, o autor também situa seu leitor com relação à sequência do que será tratado ao longo do artigo. Recomendamos que o projeto desenvolvido na primeira etapa do TCC seja transformado na introdução na forma de um texto corrido. Procure reservar um parágrafo para cada um dos itens do projeto. Inicie com a problemática (um parágrafo), escreva os objetivos geral e específicos (um/dois parágrafos), explique a metodologia (um parágrafo), apresente a fundamen- tação teórica e os autores que serão usados (mais de um pará- grafo) e explique como está organizado seu trabalho. Por fim, sempre procure manter o leitor interessado em realizar a leitura do texto. Lembre-se: escreva para o leitor! Procure mantê-lo atento ao seu texto. Seja objetivo e, ao mesmo tempo, elegante na escrita. 2. Metodologia Descreva neste item qual foi a metodologia de pesquisa utilizada. Confira no item 5 do projeto uma sugestão de escolha meto- dológica. Reproduzimos aqui algumas perguntas: Qual a sua abordagem? Quantitativa? Qualitativa? Mista? Foi realizada uma pesquisa bibliográfica? Documental? Experimental? De Campo? 23 Foram coletados dados? Você utilizou observação, questionários, levantamento bibliográfico ou outros instrumentos? ‘ Pesquisa bibliográfica – Descreva quais parâmetros foram utilizados para seleção das obras utilizadas na pesquisa, tais como data de publicação, palavras-chave utilizadas nas buscas, bases de dados utilizadas, livros consultados, entre outros parâmetros adotados para restringir a busca bibliográfica. ‘ Pesquisa documental – Descreva como foi realizada a coleta de dados dos documentos pesquisados, como número de documentos pesquisados, tipo de documentos pesquisados, local onde o documento foi encontrado, data dos documentos pesquisados, entre outros parâmetros. ‘ Pesquisa experimental – Descrever detalhadamente os pro- cedimentos, equipamentos e materiais utilizados para coleta de dados, como local da pesquisa, seleção e número de par- ticipantes/indivíduos ou amostra, entre outras informações sobre a coleta de dados. ‘ Pesquisa de campo – Descrever detalhadamente os procedi- mentos, equipamentos/instrumentos e os materiais utiliza- dos para a coleta de dados, como local da pesquisa, seleção e número de participantes/indivíduos ou amostra, questio- nário, entrevista, entre outras informações sobre a coleta de dados, bem como a inserção do número do protocolo de aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição, conforme orientação a seguir. No caso do desenvolvimento de uma pesquisa de campo ou experimental, envolvendo seres humanos ou animais vivos não humanos, ou que envolva qualquer risco à vida, ou que se utilize 24 de dados privados, há a necessidade de inserir o protocolo de aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição. 3. Revisão bibliográfica/estado da arte É a parte centraldo artigo, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado. Conforme a NBR 6024 (ABNT, 2003), divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. Quanto mais conhecimento a respeito do tema do artigo, mais estruturado e completo será o texto. A organização do conteúdo deve ser sequencial e progressiva, em razão da lógica própria a qualquer assunto que, uma vez detectada, determina a ordem a ser adotada. A revisão bibliográfica/estado da arte é o espaço no qual o pesquisador deve articular ideias e contribuições de outros autores, porém sempre mantendo o texto com reflexões e dis- cussões de sua própria autoria. A revisão deve ocorrer mediante um conjunto de critérios que podem ser replicados por qualquer outro pesquisador. Transparência, confiabilidade e replicabili- dade são as palavras de ordem em uma pesquisa científica. O Estado da Arte consiste em mapear a produção acadêmica e científica sobre o tema pesquisado. Resumidamente, trata-se de uma das etapas da Pesquisa e do Levantamento Bibliográfico, a qual auxilia a compreender a história da produção acadêmica sobre determinado assunto. O objetivo do Estado da Arte é, portanto, identificar e selecio- nar as fontes e as referências bibliográficas fundamentais que irão auxiliar você a elaborar o referencial teórico de seu traba- lho. Assim, nesta parte de seu artigo, você irá listar os principais 25 pontos de vista, presentes em livros e trabalhos, capazes de fornecer as respostas adequadas à solução do problema abor- dado em seu TCC. No caso de uma pesquisa que envolva outras abordagem e métodos, como a quantitativa, a qualitativa, a mista ou a pes- quisa documental, o uso de experimentos, o trabalho de campo, esta parte também é destinada ao desenvolvimento desses tópi- cos. Como citado, pode ser dividido em itens e subitens. Em resumo, o item 3 é o desenvolvimento de seu trabalho. Este é o espaço para você apresentar o corpo principal de seu texto. 4. Considerações finais Esta é a parte final do artigo, na qual são apresentadas as consi- derações finais da pesquisa. Este item deve guardar proporções de tamanho e conteúdo, conforme a magnitude do trabalho apresentado. A função das considerações finais é de expli- car, brevemente, as ideias que predominaram no texto como um todo. Conforme o tipo e o objetivo da pesquisa, o autor pode, nesta parte, incluir algumas recomendações gerais acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou práticas mais coerentes de pessoas ou grupos, entre outras considerações. Referências Nas referências, devem constar SOMENTE as fontes citadas no decorrer do texto: livros, artigos de revistas, endereços eletrô- nicos, entre outras. As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética. Disponibilizamos, no Anexo IV, alguns modelos de referência de acordo com as normas da ABNT. Caso tenha 26 apenas lido livros ou artigos, não precisa citá-los nas referên- cias – neste item só devem constar os materiais consultados e citados ao longo do trabalho. Anexos e apêndices (Elementos opcionais) Os anexos são documentos não elaborados pelo autor e que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, tais como mapas, leis, estatutos, entre outros. Já os apêndices são textos ou documentos elaborados pelo próprio autor e que complementam o trabalho, como questionários e roteiros de entrevistas. Os apêndices devem ser inseridos após as referências, e os anexos, após os apêndices. Caso você não seja estudante do curso de Artes Visuais, vá direto ao item 3.5. Apresentação do TCC. 3.4 Projetos de Artes Visuais1 De acordo com o art. 8º da Resolução n. 1/2009, do Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC), que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do Curso de Graduação em Artes Visuais, o Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório e, no curso de Licenciatura em Artes Visuais, será composto por: a. uma monografia sobre um tema das Artes Visuais; 1 Apenas para o curso de Artes Visuais. 27 b. um projeto de curso a ser ministrado sobre esse tema; c. apresentação a uma banca examinadora composta por pro- fessores e profissionais da área, nos termos de regulamento próprio. (BRASIL, 2009) Em consonância às DCNs, o Trabalho de Conclusão de Curso do Curso (TCC) em Artes Visuais é composto por quatro etapas avaliativas distintas: Etapa 1 – produção de um projeto de pes- quisa; Etapa 2 – produção de um artigo; Etapa 3 – produção de um projeto educacional (licenciatura) ou projeto de expo- sição (bacharelado); Etapa 4 – apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso à banca examinadora. Acompanhe o detalhamento dessas etapas no diagrama a seguir. 3.4.1. Projeto Educacional em Artes Visuais Após escrever o seu artigo, você deve elaborar um Projeto Educacional em Artes Visuais. De maneira geral, o Projeto Educacional é um Plano de Ação docente de duração finita, com objetivos definidos e que culminam em atividades orientadas na área das Artes Visuais. Nesta etapa, portanto, o conteúdo desenvolvido em seu artigo será transposto e adaptado a um projeto educacional, composto pelo planejamento adequado de atividades teórico-práticas. O Projeto Educacional em Artes Visuais consiste em um planejamento hipotético para oficinas teóricas e/ou práticas que envolvam as diversas linguagens das artes visuais – desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, videoarte, cinema, multi- mídia, instalação, intervenção, site-specific etc. – e da história da arte, entre outros, sempre em relação direta com o tema desen- volvido no artigo. Este projeto deverá conter, no mínimo, 5 (cinco) páginas e, no máximo, 8 (oito) páginas. 28 MODELO – PROJETO EDUCACIONAL PARA ARTES VISUAIS 1 Introdução 1.1 Título do Projeto Educacional em Artes Visuais Inserir o título de seu projeto educacional em Artes Visuais, que é o mesmo de sua monografia. A partir dos exemplos elaborados desde a fase do projeto, o título da monografia e do projeto edu- cacional poderia ser, por exemplo: Entre o erudito e o popular: Hélio Oiticica e as manifestações ambientais na década de 1960. 1.2 Tema do Projeto Educacional em Artes Visuais Inserir o tema de seu projeto educacional, baseado em sua monografia. Por exemplo: O ensino da performance artística (para estudantes do Ensino Médio ou para Jovens e Adultos, por exemplo) por meio da obra Hélio Oiticica. 1.3 Carga horária e periodicidade Indicar a carga horária de seu Projeto Educacional e a periodi- cidade, se necessário. A carga horária mínima é de 4 (quatro) horas, e a máxima é de 8 (oito) horas. Por exemplo: ‘ Carga horária: 8 horas. ‘ Periodicidade: 2 horas por dia, durante 4 dias. 1.4 Público-alvo Apresentar qual o público-alvo que será atendido em seu Projeto Educacional em Artes Visuais. Não se esqueça de que 29 seu Projeto Educacional deve ser aplicado no Polo de Apoio Presencial e dirigido à comunidade. Você deve, contudo, delimi- tar o perfil do público a ser atendido. Por exemplo: ‘ Estudantes do Ensino Médio ‘ Jovens e Adultos 2 Justificativa Apresentar, em texto discursivo, a relevância do Projeto Educacional em Artes Visuais proposto a partir da pes- quisa desenvolvida em sua monografia. Acompanhe o seguinte exemplo: O tema do projeto educacional decorreu de questões levan- tadas ao longo da formação do(a) pesquisador(a) na graduação e aprofundadas durante o desenvolvimento da monografia. Na época, começaram a surgir questionamentos sobre a incor- poração da produção artística contemporânea no ensino das Artes Visuais. A proposta é pesquisar o desenvolvimento do processo criativo por meio da apreensão da técnica, da leitura de imagens e da contextualização histórica, social e estética. Assim, este Projeto Educacional visa colaborar para que [estu- dantes do Ensino Médio ou Jovens e Adultos, dependendo do público-alvoestabelecido] possam desenvolver sua criatividade por meio da fruição e da análise da produção artística brasileira, mais especificamente a partir da produção artística de Hélio Oiticica. Dessa forma, propõe-se um Projeto Educacional que englobe os seguintes eixos norteadores dos processos de ensino e aprendizagem em Artes Visuais: o fazer artístico, a leitura de imagens e a contextualização histórica, social e estética. 30 3 Objetivos 3.1 Objetivo geral Apresente 1 (um) objetivo geral. O objetivo geral deve indicar o que você pretende alcançar por meio do desenvolvimento de seu Projeto Educacional em Artes Visuais, como, por exemplo: Desenvolver uma oficina para a criação de performances artísti- cas a partir do estudo da obra do artista carioca Hélio Oiticica. 3.2 Objetivos específicos Estabeleça, no mínimo, 2 (dois) objetivos específicos, como pas- sos necessários para atingir o objetivo geral. Exemplo: a. Identificar as principais características da obra artística de Hélio Oiticica na década de 1960. b. Planejar e executar elementos e adereços significativos para a produção de uma performance em grupo. c. Vivenciar uma experiência performática com o grupo participante. 4 Fundamentação teórica Apresente, neste tópico, autores e conceitos relacionados à temática a ser desenvolvida em seu Projeto Educacional em Artes Visuais. Certamente, a fundamentação teórica de sua monografia apresentará conceitos e informações pertinentes ao seu Projeto Educacional e que podem ser aproveitados, rees- truturados e ampliados neste item. Contudo, não se esqueça de que o Projeto Educacional em Artes Visuais consiste em uma 31 prática de ensino e, por isso, carece de fundamentação teórica específica para seu desenvolvimento. 5 Metodologia de ensino Apresente a metodologia de ensino das Artes Visuais a ser empregada em seu Projeto Educacional e descreva, detalhada- mente, o passo a passo para seu desenvolvimento e sua aplica- ção. Este item deverá indicar os procedimentos metodológicos que fazem parte do Projeto Educacional: a. Leitura de imagens, mais especificamente das manifestações ambientais de Hélio Oiticica; análise de trechos selecionados do documentário “O museu é o mundo” sobre a produção artística de Hélio Oiticica; investigação das relações entre cultura erudita e cultura popular no processo criativo de Hélio Oiticica. b. Desenvolvimento de oficina de criação de adereços empre- gando a técnica de assemblagem (importante: detalhar os procedimentos para a condução da oficina, incluindo aborda- gens e materiais). c. Desenvolvimento de oficina de performance em grupo (impor- tante: detalhar os procedimentos para a condução da oficina, incluindo abordagens e materiais). d. Orientações e cronograma para o desenvolvimento das etapas teóricas e práticas, de acordo com a carga horária e a periodicidade. e. Avaliação do processo. 32 6 Avaliação Apresentar como será realizada a avaliação dos participantes do projeto educacional. Também é necessário apontar os critérios de avaliação que subsidiarão o processo avaliativo de acordo com os objetivos específicos. Por exemplo: A avaliação será desenvolvida de forma processual a partir de exercícios individuais e coletivos de leitura de imagens e da produção de adereços por meio da técnica de assemblagem. Os critérios de avaliação que nortearão o Projeto Educacional visam propiciar que os estudantes realizem: ‘ A identificação das principais características das obras do artista Hélio Oiticica na década de 1960. ‘ A criação individual de elementos e adereços por meio da técnica de assemblagem. ‘ A criação coletiva de performances, objetivando o desenvolvi- mento de poéticas pessoais. REFERÊNCIAS Nas referências, devem constar SOMENTE as fontes citadas no decorrer do texto: livros, artigos de revistas, endereços eletrô- nicos, entre outras. As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética. Disponibilizamos, no Anexo IV, alguns modelos de referência de acordo com as normas da ABNT. Caso tenha apenas lido livros ou artigos, não precisa citá-los nas referên- cias – neste item só devem constar os materiais consultados e citados ao longo do trabalho. 33 O Projeto Educacional em Artes Visuais deve obedecer à seguinte estrutura: Figura 1 – Estrutura do Projeto Educacional FOLHA DE ROSTO TÍTULO DO PROJETO EDUCACIONAL CAPA Mesmo título da monografia. TEMA DO PROJETO EDUCACIONAL EM ARTES VISUAIS O tema do Projeto Educacional deve estar baseado na monografia. CARGA HORÁRIA E PERIODICIDADE Indicar a carga horária do Projeto Educacional e a periodici- dade, se necessário. PÚBLICO-ALVO Indicar a delimitação do público a ser atendido em seu Projeto Educacional. JUSTIFICATIVA Apresentar argumentos que justificam a escolha do tema e da metodologia de ensino do Projeto Educacional. OBJETIVOS DE ENSINO Apontar o que os(as) participantes devem alcançar por meio de seu Projeto Educacional em Artes Visuais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Apresentar autores(as) e seus conceitos acerca da temática. METODOLOGIA DE ENSINO El em en to s te xt ua is El em en to s pr é- te xt ua is El em en to s pó s- te xt ua is Descrever a metodologia de ensino a ser empregada e o passo a passo para o desenvolvimento do Projeto Educacional. REFERÊNCIAS Indicar todos(as) os(as) autores(as) e as obras emprega- dos(as) na construção de seu Projeto Educacional. 34 3.4.2. Projeto de Exposição Após escrever seu artigo, o estudante irá elaborar um Projeto de Exposição para a produção de uma série de três trabalhos artísticos autorais e, durante o processo de criação, um relato da experiência registrando e refletindo sobre esse processo. O estudante deve escolher “uma” entre as três) obras artísticas autorais que revelam sua poética visual relatada em um memo- rial descritivo. A postagem do Projeto de Exposição no AVA deverá conter anexa a imagem da obra e do memorial des- critivo (800 caracteres) e o documento não poderá ultrapassar os 20 MB. Esse momento de escolha da obra artística autoral é de suma relevância, visto que será essa mesma obra escolhida que fará parte da quarta etapa do TCC – exposição coletiva na Galeria Virtual para o público geral – e que, posteriormente, será avaliada pela banca examinadora composta por artistas visuais. Considerando a complexidade da escolha de uma obra artística significativa que represente o caminhar do cocria- dor/artista e a síntese, trata-se de um momento resultante da formação a ser expressa no memorial descritivo de sua poética visual transcrita no TCC do(a) estudante do curso de Bacharelado em Artes Visuais. O Projeto Poético pode ser consi- derado como um desafio para os estudantes, mas, entre a teoria e a prática, encontra um elo para iniciar seu caminho a fim de se aventurar. É importante que no Projeto de Exposição seja incluída, nos apêndices, a imagem da obra artística autoral e o breve texto para o memorial descritivo (máximo 800 caracteres). Para tanto, devem ser seguidas as normas da ABNT, de acordo com a seguinte estrutura: 35 MODELO – PROJETO DE EXPOSIÇÃO O projeto de experimento artístico autoral a ser desenvolvido terá uma estrutura de um relato de experiência. A partir dessa estrutura, será realizada a síntese do resultado da experiência estética (memorial descritivo). 1. Introdução O estudante poderá utilizar a fundamentação teórica do artigo, mas agora com foco em sua produção artística, considerando brevemente os objetivos e os argumentos para sua experiência estética durante sua produção artística. 2. Marco teórico do relato de experiência Contextualização de seu relato de experiência, apresentando, em síntese, as experiências vivenciadas em ordem cronológica. 3. Local e população envolvida no relato Aqui o estudante descreve o local onde ocorreu a experiência e quem esteve envolvido no processo criativo. 4. Relato primeira sessão O estudante descreve a primeira sessãode forma detalhada: o que foi observado, os aspectos, os resultados ou os fatos sobre a experiência vivenciada. 36 5. Relato da segunda sessão (a cada sessão realizada, deverá ser descrita) O estudante descreve as novas impressões, sempre com textos de, no máximo, 10 linhas, e cada sessão deverá ser relatada na ordem cronológica. Não deve ultrapassar cinco relatos. 6. Metodologia do estudo O estudante deverá informar quais foram os métodos (investiga- tivo, comparativo, analítico) utilizados para chegar ao relato de experiência. 7. Conclusão do relato O estudante deverá informar os resultados observados, as des- cobertas relevantes, os erros, os acertos, sempre argumentando por meio de uma linguagem impessoal, a fim de dar credibili- dade ao relato. 8. Referências Nas referências, devem constar SOMENTE as fontes citadas no decorrer do texto: livros, artigos de revistas, endereços eletrô- nicos, entre outras. As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética. Disponibilizamos, no Anexo IV, alguns modelos de referência de acordo com as normas da ABNT. Caso tenha apenas lido livros ou artigos, não precisa citá-los nas referên- cias – neste item só devem constar os materiais consultados e citados ao longo do trabalho. 37 O Projeto de Exposição em Artes Visuais deve obedecer à seguinte estrutura: Figura 2 – Estrutura do Projeto de Experimentação Artística Título Identificação Resumo Palavras-chave INTRODUÇÃO Fundamentação teórica utilizando o artigo, mas agora com foco na sua produção artística, considerando brevemente os objetivos e justificativa para sua produção artística e experiência estética. MARCO TEÓRICO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA Contextualização do relato de experiência apresentando em síntese as experiências vivenciadas em ordem cronológica. LOCAL E POPULAÇÃO ENVOLVIDA NO RELATO Descrever o local onde ocorreu a experiência e quem esteve envolvido no processo criativo. RELATO PRIMEIRA SESSÃO Descrever a primeira sessão de forma detalhada o que foi observado, aspectos, resultados ou fatos sobre a experiên- cia vivenciada. RELATO SEGUNDA SESSÃO Descrever as novas impressões, sempre com textos no máximo 10 linhas e cada sessão deverá ser relatada na ordem cronológica. Que não ultrapasse no máximo cinco relatos. METODOLOGIA DO ESTUDO Informar quais foram os métodos (investigativo, com- parativo, analítico) utilizados para chegar ao relato de experiência. CONCLUSÃO DO RELATO Informar os resultados observados, descobertas relevantes, erros, acertos, sempre com argumento com uma linguagem impessoal para dar credibilidade ao relato. El em en to s te xt ua is El em en to s pr é- te xt ua is El em en to s pó s- te xt ua is Nas referências deve constar a indicação de todos(as) os(as) autores(as) empregados(as) ao longo da monografia. Apêndices e anexos são elementos opcionais e só devem ser incluídos quando forem imprescindíveis. Os Apêndices são documentos elaborados pelo(a) pró- prio(a) autor(a) da pesquisa. Os anexos são documentos produzidos por outro(a) autor(a). REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS (opcionais) 38 3.5 Apresentação do TCC A apresentação do TCC é o momento em que você irá comparti- lhar o conhecimento adquirido por meio da pesquisa, bem como os resultados e as contribuições de seu trabalho para sua área de formação. A apresentação deverá ser elaborada pelo estudante. Após concluída, deve entrar em contato com o Polo informando que requer o agendamento da apresentação. A solicitação é aberta pelo Polo de Apoio. Não há postagem de material por parte do estudante. A defesa do TCC é realizada por videoconferência ou, caso necessário, no Polo. A banca é composta por um ou dois professores designados pela Coordenação de TCC da área a que o estudante está vinculado. ATENÇÃO: 1. Somente após o fechamento integral da matriz curricular (incluindo as atividades acadêmico-científico-culturais – AACCs), o estudante poderá apresentar o TCC no Polo de Apoio ou por videoconferência. 2. É importante que a grade do estudante esteja totalmente con- cluída, faltando apenas a APRESENTAÇÃO. Organize a apresentação de, no mínimo, 10 minutos e, no máximo, 15 minutos, considerando nos slides os seguintes itens: título do TCC, nome do estudante, introdução, contextualização do tema, objetivos da pesquisa, metodologia, descrição breve da fundamentação teórica e consideções finais. 39 A banca examinadora deverá preencher o Termo de Defesa, no qual serão apontadas as considerações sobre o trabalho e a nota atribuída ao estudante. A arguição sobre o trabalho poderá estender-se por até 15 minutos. Após apresentação do TCC para a banca avaliadora, os ava- liadores assinam o Termo de Defesa, conferem todos os dados e, em seguida, enviam o documento para Coordenação de TCC da área. Em seguida, a Coordenação posta no AVA. Por fim, o sis- tema fará o cálculo da nota, que será lançada, fechando a grade do estudante. 3.5.1. Sugestão de slides para a apresentação do TCC Você pode utilizar um número maior de slides, mas sugerimos seguir os itens indicados nos modelos a seguir. 40 41 3.5.2. Termo de Defesa – Apresentação TCC 42 3.5.3. Termo de Defesa – Artes Visuais 43 4. COMITÊ DE ÉTICA Sua pesquisa envolve algum risco para a vida, seja ela humana ou animal, ou envolve a utilização de dados privados de ter- ceiros? Nesse caso, será obrigatória a entrega do Projeto de Pesquisa para ser analisado pelo Comitê de Ética. Isso quer dizer que, SE, em sua pesquisa, você irá fazer uso de entrevistas, aplicação de questionários, relatos de experiência ou acesso a outros documentos de pessoas para a coleta de dados, VOCÊ DEVE passar pelo Comitê de Ética. O conjunto de resoluções e normativas que deve ser con- sultado para a pesquisa envolvendo seres humanos e demais organismos vivos podem ser encontrados na Plataforma Brasil (https://plataformabrasil.saude.gov.br). Salientamos, adicionalmente, a Lei Geral de Proteção de Dados, Lei n. 13.709 de 14 de agosto de 2018, que dispõe sobre o “tratamento de dados pessoais, inclusive em meios digitais […] com objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”, tal como descrito no art. 1º da referida lei. 4.1 Pesquisa com seres humanos O Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos é um órgão colegiado interdisciplinar de natureza técnico-científica, educativa, consultiva, deliberativa, normativa e independente, 44 constituído nos termos da Resolução n. 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, de 12 de dezembro de 2012, e da Resolução CNS n. 370/2007. Ao Comitê de Ética em Pesquisa compete regulamentar, ana- lisar e fiscalizar a realização de pesquisas que envolvem seres humanos do Centro Universitário Internacional Uninter, institui- ção mantida pelo Uninter Educacional S.A, bem como de outras instituições educacionais que vierem a fazer parte do grupo ou quando solicitado pela CONEP. O Comitê de Ética oferece modelos de documentos que devem ser submetidos junto à pesquisa. Esses modelos estão disponíveis no site: http://www.uninter.com/pesquisa/comite-de- etica/documentos-para-submissao-de-pesquisas/. Mais deta- lhes sobre esse assunto poderão ser consultados com a tutoria do curso e, principalmente, no site http://www.uninter.com/ pesquisa/comite-de-etica/apresentacao/. Os estudantes que optarem por realizar pesquisa com seres humanos deverão, obrigatoriamente, submeter sua proposta de pesquisa ao Comitê de Ética para a verificação. A verificação é feita via Plataforma Brasil, por meio de cadastro do pesqui- sador e da submissão da pesquisa. Segue link do Manual de Usuário – Pesquisador – Plataforma Brasil – Versão 3.2 (http:// conselho.saude.gov.br/images/comissoes/conep/documentos/ PB/MANUAL_PESQUISADOR.pdf). No caso dos estudantes gra- duandos, o cadastro na plataforma, deve ser feito por um dos tutores do curso(que será o pesquisador principal) e inserirá o estudante como pesquisador assistente. A partir do cadas- tro, é de responsabilidade do estudante o preenchimento das informações na plataforma e o anexo da documentação exigida. 45 Estudantes de especialização podem fazer o cadastro como pes- quisador e realizar a submissão na Plataforma Brasil. Se for necessário submeter sua proposta ao Comitê de Ética, atente para os prazos! O tempo necessário para a tramitação e verificação de seu projeto de pesquisa é de aproximadamente 40 dias e, somente depois de aprovado pelo Comitê, você poderá postar seu projeto no AVA para validação. Portanto, verifique com a tutoria do curso como realizar seu cadastro na Plataforma Brasil e iniciar o processo. 4.2 Pesquisa com demais organismos vivos De acordo com a Constituição Federal, deve-se se levar em con- sideração o art. 225, inc. VII, que assegura a proteção da fauna e da flora, “vedadas na forma da Lei as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espé- cies ou submetam os animais a crueldade”. É importante salientar que não será permitida pesquisas experimentais ou que causem danos a animais vivos não huma- nos do subfilo Vertebrata (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamí- feros). Da mesma forma, será vedada qualquer tipo de coleta de animais vertebrados para fins de pesquisa, mesmo que isso não implique a morte do animal. Assim, para esse grupo de animais, será permitida, desde que não envolva riscos ao pesquisador e ao animal, somente a observação direta ou indireta. Para animais invertebrados, como insetos, moluscos, ane- lídeos, entre outros, a coleta e os experimentos com os animais serão possíveis desde que respeitando os critérios a seguir: 46 1. O procedimento de coleta e manuseio envolve algum risco para a espécie humana ou outros animais vertebrados? 2. Precisa coletar os animais invertebrados para fazer o experimento? 3. A pesquisa é relevante? 4. Quantos animais devem ser coletados? Colete sempre o mínimo necessário. 5. Fica vedada a coleta, manuseio e experimentos com animais peçonhentos e/ou ameaçados de extinção. Não serão permitidas pesquisas que envolvam a coleta ou manipulação de bactérias e fungos, em razão de seu potencial patogênico ou tóxico. Entre os protistas, será permitido ape- nas coleta e manipulação de protozoários e algas de ambien- tes aquáticos, desde que não envolva riscos ao pesquisador e às demais pessoas. Por fim, com relação às plantas, para a coleta e manuseio do material botânico, deve-se considerar, assim como já sinalizado, qualquer tipo de risco para a vida em geral. Destaca-se que a coleta não pode ser realizada em espaços públicos, como par- ques, praças e outros, assim como é proibida a coleta de espé- cimes arbóreos inteiros. A coleta ou condução do experimento DEVE SER realizada em jardins particulares. 47 Quadro 4 – Resumo das possibilidades de uso de organismos vivos para atividade de campo e experimentação ORGANISMOS PERMITIDO NÃO PERMITIDO BACTÉRIAS NADA Coleta e/ou manipulação PROTOZOÁRIOS Coletar e manipular apenas por meio da confecção de infusões (meio de cultura para protistas) ou realizar análises diretas da água. Manusear material biológico contami- nado, como exemplo, fezes. ALGAS Coletar e manipular apenas por meio da confecção de infusões (meio de cultura para protistas), análises diretas da água e coleta de espécimes macroscópicas. Coletar uma quantidade exagerada de espécimes. FUNGOS NADA Coleta e/ou manipulação. ANIMAIS INVERTEBRADOS Observação, coleta de poucos exem- plares, análise ao microscópio e demais atividades que não envolvam riscos. Manipular animais peçonhentos, vene- nosos e/ou ameaçados de extinção. ANIMAIS VERTEBRADOS Observação direta ou indireta que não coloque em risco a segurança e a vida do animal, do pesquisador e das demais pessoas. Coleta e/ou manipulação. PLANTAS Coleta de folhas, frutos, caule e raiz para a observação micro e macroscópica. Observação da relação polinizador e flor. Instalação de experimentos com propa- gação vegetativa (estaquia, alporquia, etc.), germinação de sementes. Acompanhamento do crescimento, desenvolvimento das plantas, bem como experimentos de fisiologia vegetal que não envolvam riscos. Não pode coletar ou instalar experi- mentos em locais públicos e matas nativas. Não pode realizar coleta que leve à morte de indivíduos arbóreos. Em síntese, a pesquisa experimental é uma forma rica de introduzir os estudantes na linguagem científica. Entretanto, deve-se atentar aos critérios de segurança humana e biológica para a aplicação desse modelo de pesquisa. Lembre-se de que existem resoluções e que há um Comitê de Ética preparado para deliberar sobre qualquer opção de pesquisa que envolva os riscos citados. 48 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa–Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções–Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo–Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SANTOS, G. do R. C. M.; MOLINA, N. L.; DIAS, V. F. D. Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ibpex, 2008. ANEXO I 50 EIXOS DE PESQUISA ÁREA: EDUCAÇÃO CURSO: PEDAGOGIA SL E FP EIXO 1 DOCÊNCIA DESCRITIVO DA LINHA: Estudos relacionados a ação do pedagogo enquanto professor nos aspec- tos históricos, legais e operacionais nas instituições de ensino formal. ‘ Docência na Educação Infantil. ‘ Docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental. ‘ Docência no Magistério – Nível Médio. ‘ Docência na Educação de Jovens e Adultos. ‘ Docência na Educação Inclusiva. ‘ Docência na Educação a Distância. ‘ Docência na Educação Indígena. ‘ Docência na Educação do Campo. ‘ A função do pedagogo como docente de instituições socioeducativas. REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS ALMEIDA, Claudia Mara de; SOARES, Katia Cristina Dambinski. Professor de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental: aspectos históricos e legais da formação. Curitiba: InterSaberes, 2012, 2011. (BVP) ANDRE, Marli. Alternativas no ensino de didática. 4. ed. Campinas: Papirus, 1997. (BVP) ARAÚJO, Marcia Baiersdorf. Ensaios sobre a aula: narrativas e reflexões sobre a docência. Curitiba: InterSaberes, 2012, 2010. (BVP) ARREDONDO, Santiago Castilho. Avaliação educacional e promoção escolar. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Bv) ARROYO, Miguel G.; ABRAMOWICZ, Anete (orgs.). A reconfiguração da escola: entre a negociação e a afirmação de direitos. Campinas, SP: Papirus, 2009. (BVP) BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. 3. ed. Curitiba: Ibpex, 2011. (BVP) CÂMARA, Suzana Ap. dos Santos. Psicomotricidade e trabalho corporal. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. (BVP) CARMO, João dos Santos. Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba: Intersaberes, 2012. (BVP) CARTAXO, Simone Regina Manosso. Pressupostos da Educação Infantil. Curitiba: InterSaberes, 2011. (BVP) FERNANDES, Sueli. Fundamentos para a educação especial. Curitiba: Intersaberes, 2013. (BVP) JANEIRO, Cássia Cristina. Educação em valores humanos e educação de jovens e adultos. Curitiba: InterSaberes, 2010. BVP) JOBIM E SOUZA, Solange. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 13. ed. Campinas: Papirus, 2010. (BVP) LEITE, Célio Rodrigues. Psicomotricidade relacional e suas implicações na educação inclusiva. Curitiba: InterSaberes, 2019. (BVP) LIMA, Michele Fernandes; ZANLORENZI, Claudia Maria P.; PINHEIRO, Luciana Ribeiro. A função do currículo no contexto escolar. Curitiba: InterSaberes,2012, 2011. (Série Formação do Professor). (BVP) NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes; LEAL, Daniela. Teorias da aprendi- zagem: um encontro entre os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. Curitiba: Intersaberes, 2018. (BVP) SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2010. (BVP) 51 REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016. (BVP) SOUZA, Maria Antonia de. Educação de jovens e adultos. 2 ed. Curitiba: InterSaberes, 2010. (BVP) STOLTZ, Tânia. As perspectivas construtivas e histórico-cultural na educação escolar. 3 ed. Curitiba: Intersaberes: 2012. (BVP) VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Didática: o ensino e suas relações. 18 ed. Campinas. Papirus, 2011. (BVP) VEIGA, Ilma. Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 2005. (BVP) EIXO 2 GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DESCRITIVO DA LINHA: Estudos relacionados a ação do pedagogo nas funções de gestão no que concerne aos aspectos históricos, legais e operacionais. ‘ A função do pedagogo como gestor da Educação Infantil. ‘ A função do pedagogo como gestor do Ensino Fundamental. ‘ A função do pedagogo como gestor do Ensino Médio. ‘ A função do pedagogo como gestor da Educação Indígena. ‘ A função do pedagogo como gestor da Educação do Campo. REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS FREIRE, Paulo . Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010. (BVP) LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. (BVP) LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos para que? 8ª ed. São Paulo Cortez. 2005. (BVP) LOPES, A. C.; MACEDO, E. Teorias do currículo. São Paulo: Cortez, 2011. (BVP) LÜCK, Heloisa. A gestão participativa na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. (BVP) OLIVEIRA, Marcia Cristina. Caminhos para a Gestão Compartilhada da Educação Escolar. Curitiba: InterSaberes, 2012, 2011. (BVP) RANGEL, Mary (org.). Supervisão e gestão na escola: conceitos e práticas de mediação. 3.ed. Campinas, SP: Papirus, 2011. (BVP) SCHVAZRS, Liliani Hermes Cordeiro. A ação do pedagogo na escola nos limites da continuidade. Curitiba: InterSaberes, 2016. (BVP) VEIGA, Ilma Passos Alencastro; FONSECA, Marília (Orgs.). As Dimensões do Projeto Político-Pedagógico: novos desafios para a escola. 9. ed. Campinas: Papirus, 2011. (BVP) WELLEN, Henrique André Ramos; WELLEN, Héricka Karla Alencar de Medeiros. Gestão organizacional e escolar: uma análise crítica. Curitiba: InterSaberes, 2012, 2010. (Série Processos Educacionais). (BVP) EIXO 3 ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO ESCOLARES DESCRITIVO DA LINHA: Estudos relacionados às funções do pedagogo como atuante de institui- ções dos diversos contextos educacionais não escolares. ‘ A atuação do Pedagogo em organizações não governamentais. ‘ A atuação do Pedagogo em ambientes hospitalares. ‘ A atuação do Pedagogo em empresas. ‘ O pedagogo social. 52 REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS ALMEIDA, M G. Pedagogia Empresarial: saberes, práticas e referenciais. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. (BVP) BARBOSA, Laura Monte Serrat. Temas Transversais: como utilizá-los na prática educativa? Curitiba. INTERSABERES, 2013. (BVP) CARVALHO, Juliana Marques de. Pedagogia empresarial. São Paulo Cengage Learning 2016 1 recurso online. (Ebooks). (BVP) DE AQUINO. Carlos Tasso Eira. Como Aprender: andragogia e as habilida- des de aprendizagem. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2007. (BVP) FREIRE, P. - Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 20 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001; FREIRE, P. – Pedagogia do Oprimido. 57 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2014. (BVP) JUSTI, Eliane. Pedagogia Hospitalar. Curitiba: Intersaberes, 2012. (BVP) MATOS, Elizete L. M. Pedagogia Hospitalar: a humanização integrando educação e saúde, 2009. (BVP) MOSER, A. etl al. Ética, Estética e Educação. Curitiba: InterSaberes, 2018. (no prelo) (BVP) NAZARETH, Cátia Aparecida. Atendimento escolar à criança hospitali- zada: classes hospitalares. Curitiba: Intersaberes, 2015. (BVP) EIXO 4: TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS DESCRITIVO DA LINHA: Estudos relacionados às tecnologias educacionais como mediação para a aprendizagem no que concerne aos aspectos históricos e de aplicabilidade nas e pelas instituições de ensino. ‘ História do uso das tecnologias na educação. ‘ Tecnologia como recurso pedagógico. ‘ Ensino híbrido. ‘ Tecnologia como interação entre escola e família. REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS BRITO, Gláucia; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e novas tecnologias: um repensar. 3. ed. Curitiba: Ibpex, 2011. (BVP) CARLINI, Alda Luiza; TARCIA, Rita Maria Lino. 20% a Distância e Agora?: orientações práticas para o uso da tecnologia de Educação a Distância no ensino presencial. São Paulo: Pearson, 2010. (BVP) CARVALHO, Fábio Câmara Araújo de; IVANOFF, Gregorio Bittar. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com as tecnologias de informação e comunicação. São Paulo: Pearson, 2010. (BVP) DEMO, Pedro. O porvir: desafio das linguagens do século XXI. Curitiba: Ibpex, 2012. (BVP) MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. São Paulo: Papirus, 2013. (BVP) MUNHOZ, Antonio Siemsen. Tutoria em ead: uma nova visão. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2014. (BVP) KENSKI, V. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus, 2003. (BVP) OLIVEIRA, Fátima B. Tecnologia da Informação e da Comunicação: a busca de uma visão ampla e estruturada. São Paulo: Pearson: Fundação Carlos Chagas, 2007. (BVP) RAPPAPORT, Theodore. Comunicações sem fio: princípios e práticas. São Paulo: Pearson, 2009. (BVP) SETTON, Maria da Graça Jacintho. Mídia e Educação. São Paulo: Contexto, 2010. (BVP) WUNSCH, Luana Priscila; JUNIOR, Á. M. F. Tecnologias na Educação: conceitos e práticas. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018. (BVP) 53 ÁREA: GEOCIÊNCIAS CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA EIXO 1. PRODUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL E URBANO DESCRITIVO DA LINHA: Neste eixo estuda-se o espaço da produção e da circulação de mercadorias, pessoas e capitais, na constitui- ção da paisagem, nas relações sociais e de trabalho, bem como nas relações sociedade-natureza. Possibilita investigações que envolvem: natureza como valor real em si mesma e como recurso e matéria prima para produção do espaço geográfico; processo de urbanização e industrialização da sociedade e seus custos e impactos sociais e ambientais; geopolítica urbana, o Estado e o capital na organização dos territórios na cidade; a organização do território urbano a partir da ação geopolítica da população marginal; Produção do espaço urbano e rural: atividades econômicas na produção do espaço geográfico em escalas local, regional, nacional e global; a questão agrária, o Estado, o capital e os movimentos sociais, na luta pela terra; impactos sociais e ambientais da produção industrial e da produção agrária; questões históricas e epistemológicas no âmbito da Geografia Econômica; a cartografia dos espaços urbano, agrário e econômico. REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS GARBOSSA, Renata Adriana. SILVA, Rodolfo dos Santos. O processo de produção do espaço urbano: impactos e desafios de uma nova urbanização. Curitiba: InterSaberes, 2016. OLESKO, Gustavo. Geografia Agrária. Curitiba: InterSaberes, 2017. MEDEIROS, Paulo César. Epistemologia da geografia: elementos para apr(e)ender e ensinar a dinâmica do espaço. Curitiba: InterSaberes, 2017 BARBOSA, Jane Roberta de Assis. Formação Socio espacial Urbana Contemporânea. Curitiba: InterSaberes, 2019. COSTA, V. G. Indicadores socioespaciais do habitat em grandes cidades brasileiras: Belém e Rio de Janeiro. Tese de doutorado. Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), 2012. MELO, E.O. de. Financeirização, governança urbana e poder empresarial nas cidades brasileiras. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 23, n. 50, pp. 41-66, jan/abr 2021 SOARES, P. R. R. Metropolização, aglomeraçõesurbano-industriais e desenvolvimento regional no sul do Brasil. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 20, n. 41, pp. 15-34 jan/abr 2018 SOUZA, A. M. G. Urbanismo neoliberal, gestão corporativa e o direito à cidade: impactos e tensões recentes nas cidades brasileiras. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 23, n. 50, pp. 245-265, jan/abr 2018 TAVARES, J.; FANTIN, M.; SILVA, D. de A. Impasses da urbanização e regularização fundiária. Quem tem o poder de veto? Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 23, n. 50, pp. 155-176, jan/abr 2021 SILVA, B. C. do N. Governança metropolitana face à implementação do Estatuto da Metrópole: um estudo da Região Metropolitana da Grande Vitória/ES. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2020. VIVIAN, M.M. Transformações urbanas no século XXI : trajetórias e produção institucional das políti- cas de waterfront regeneration no Brasil. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2020. https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/biblioteca-digital/ JUNIOR, A. de p.; MÁXIMO, G. L. Capital Humano Rural e Produtividade Agrícola: Análise espacial para a Região Sul do Brasil. Extensão Rural, DEAER – CCR – UFSM, Santa Maria, v.27, n.2, abr./jun. 2020 DORNELAS, L. N. de D. Evolução da política de crédito rural no Brasil: uma análise histórica. Extensão Rural, DEAER – CCR – UFSM, Santa Maria, v.27, n.2, abr./jun. 2020. PONTES, I.C.B M; ANDRADE; J.R.; ANDRADE, G.G.. Ponte do Belvedere: um estudo da dicotomia entre cidade e natureza e da busca por novas sensações no meio urbano natural. Revista Rural & Urbano. Recife. v. 04, n. 01, p. 57-78, 2019. GONÇALVES, M.; HANNAS, A. Agricultura alternativa e mecanismos de certificação agropecuária: uma análise do marco regulatório. Revista Rural & Urbano. Recife. v. 03, n. 02, p.82-105, 2018. ROSAS, C. A. R. da F. Espaço Rural e Geografia: Diferentes abordagens na relação campo-cidade. Divers@! Revista Eletrônica Interdisciplinar/Matinhos/Vol.7, n.1, p.68-80 /Jan./jun./2014. SALES, C. M.C. F.; RODRIGUES, R. N. Espaço rural brasileiro: diversificação e peculiaridades. Revista Espinhaço, Vol. 8 p. 54-65, 2019. MARQUES, M. I. M. O conceito de espaço rural em questão. Terra Livre. São Paulo, Ano 18, n. 19, p. 95-112, JUL/DEZ 2002. WHITACKER, G. M. Agricultura orgânica: estratégia capitalista para (re)produção do espaço rural. Revista Geografia em Atos. Presidente Prudente, V. 1, n. 12, p. 75-94, JAN/JUL, 2012 https://periodicos.ufsm.br/extensaorural http://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2021/01/SILVA-Brunno.-Dissertacao.pdf http://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2021/01/SILVA-Brunno.-Dissertacao.pdf https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/programa/portal.jsf?id=360 https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/programa/portal.jsf?id=360 https://lume.ufrgs.br/handle/10183/206950 https://lume.ufrgs.br/handle/10183/206950 https://www.ufrgs.br/ppgs/home.php https://www.ufrgs.br/ppgs/home.php https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/biblioteca-digital/ https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/issue/view/1728 54 EIXO 2. GEOGRAFIA CULTURAL E DEMOGRAFIA DESCRITIVO DA LINHA: Neste eixo é possível pesquisar as manifestações culturais e a composição demográfica em relação à produ- ção e organização do espaço geográfico. Possibilita investigações que envolvem: história e epistemologia da geografia cultural; dimensão simbólica do espaço, envolvendo crenças, valores, mitos; paisagens culturais e diferentes territorialidades; questões étnicas e espaço geográfico; gênero e espaço geográfico; temas e con- ceitos demográficos: composição e distribuição da população, implicações políticas e econômicas na organi- zação socioespacial; dinâmica da população: censo, recenseamento e migrações nacionais e internacionais; geografia da percepção e representações espaciais; a cartografia e os estudos culturais e demográficos. REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS ARAUJO, Wiviany Mattozo de. FOGAÇA, Thiago Kich. TAVEIRA, Bruna Daniela de Araujo. Geografia da População. Curitiba: InterSaberes, 2016. SILVA, Marcia Alves Soares da. Geografia Cultural. Curitiba: InterSaberes, 2019. CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. Curitiba: InterSaberes, 2012. CULPI, Ludmila A. Estudos Migratórios. Curitiba: InterSaberes, 2019. SALAINI, Cristian et al. Globalização, cultura e identidade. Curitiba: InterSaberes, 2012. Claval, P. Geografia cultural: um balanço. Revista Geografia (Londrina), v. 20, n.3, p. 005-024, set./dez. 2011. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/14160 Acessado em 04/03/2021. Claval, P. O território na transição pós-modernidade. Revista do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFF). GEOgraphia – ano 1 – n.2 – 1999. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/ view/13349 Acessado em 04/03/2021. BAENINGER, Rosana; PERES, Roberta. Migração de crise: a migração haitiana para o Brasil. Rev. bras. estud. popul., São Paulo, v. 34, n. 1, p. 119-143, Apr. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0102-30982017000100119&lng=en&nrm=iso Acesso em 04 Mar. 2021. http://dx.doi. org/10.20947/s0102-3098a0017. SANTOS, Aline Lima. Sistema migratório Brasil-Portugal: hierarquias geográficas e dinâmicas dos fluxos e contrafluxos populacionais no limiar do século XXI. 2016. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. doi:10.11606/T.8.2016.tde-06062016-114150. Acesso em: 2021-03-04. Disponivel em: https://teses.usp.br/ teses/disponiveis/8/8136/tde-06062016-114150/pt-br.php PEREIRA, Clevisson Junior. GEOGRAFIA DA RELIGIÃO: UM OLHAR PANORÂMICO. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 27, jan. 2013. ISSN 2177-2738. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/ raega/article/view/30414>. Acesso em: 04 mar. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.5380/raega.v27i0.30414. GIL FILHO, Sylvio Fausto. Por uma geografia do sagrado. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 5, dec. 2001. ISSN 2177-2738. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/18316/11880>. Acesso em: 04 mar. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.5380/raega.v5i1.18316. GIL FILHO, Sylvio Fausto. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 3, dec. 1999. ISSN 2177-2738. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/18226>. Acesso em: 04 mar. 2021. doi:http://dx.doi. org/10.5380/raega.v3i0.18226. EIXO 3. GEOGRAFIA POLÍTICA E GEOPOLÍTICA DESCRITIVO DA LINHA: Neste eixo de pesquisa permite estudar as disputas territoriais em todas as escalas geográficas. Envolve desde os conceitos e definições relacionados à geografia e à política, bem como destaca o conceito de território em seus recortes temáticos. possibilita investigações que envolvem: história do pensamento geo- político e debate teórico atual; a questão nacional, as nacionalidades, os movimentos de emancipação e as disputas territoriais; geografia política e relações internacionais: categorias de análise da Geografia e teoria de relações internacionais; estratégias de defesa do território nacional, plano nacional de defesa, política de defesa nacional, Escola Superior de Guerra e Geografia; projetos de integração política da América Latina, Mercosul, Unasul, Alba, CAN, Alca; geografia eleitoral: relação entre espaço e voto; distribuição da intenção de voto no Brasil e no mundo; estratégia de campanha e espaço geográfico; condicionantes geográficos na formação das preferências eleitorais no Brasil; cartografia e mapeamento do fenômeno político. REFERÊNCIAS PARA ESTUDOS SILVA, Renata Adriana Garbossa. SILVA, Rodolfo dos Santos. Geografia Política e Geopolítica. Curitiba: InterSaberes, 2018 AUGUSTO, Daniel Cirilo. Caminhos
Compartilhar