Buscar

prof_ed_basicai

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

www.pciconcursos.com.br
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ConCurso PúbliCo
001. Prova objetiva
Professor de eduCação básiCa i
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno, contendo 80 questões objetivas, um tema de redação a 
ser desenvolvido e a folha de redação para transcrição do texto definitivo.
� Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e nas folhas de respostas e de redação.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja 
algum problema, informe ao fiscal da sala.
�	A	folha	de	redação	deverá	ser	destacada	com	cuidado	e	assinada	apenas	no	local	indicado;	qualquer	identificação	
ou marca feita pelo candidato no corpo deste caderno ou no verso da folha de redação, que possa permitir sua 
identificação,	acarretará	a	atribuição	de	nota	zero	à	redação.
� É vedado, em qualquer parte do material recebido, o uso de corretor de texto, de caneta marca-texto ou de 
qualquer outro material similar.
�	Redija	o	texto	definitivo	e	preencha	a	folha	de	respostas	com	caneta	de	tinta	azul	ou	preta.	Os	rascunhos	não	
serão	considerados	na	correção.	A	ilegibilidade	da	letra	acarretará	prejuízo	à	nota	do	candidato.
� A duração das provas objetiva e dissertativa é de 5 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento 
da folha de respostas e a transcrição do texto definitivo.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida a metade do tempo de duração das provas.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de redação, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o 
rascunho	de	gabarito,	localizado	em	sua	carteira,	para	futura	conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno.
30.11.2014
www.pciconcursos.com.br
2SEED1405/001-PEB-I
www.pciconcursos.com.br
3 SEED1405/001-PEB-I
Formação Básica
01. A Constituição da República Federativa do Brasil, 
1988, artigo 206, estabelece cinco princípios com base 
nos quais o ensino deve ser ministrado. Assin ale a 
alternativa que expressa um desses princípios.
(A) Valorização dos profissionais da educação escolar, 
garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com 
ingresso exclusivamente por concurso público de 
provas e títulos, aos das redes públicas.
(B) Igualdade de condições de acesso e permanên­
cia na escola, de acordo com a origem socioeco­
nômica da criança e do adolescente.
(C) Liberdade para cada escola, pública ou privada, 
definir suas diretrizes curriculares e as disciplinas 
do núcleo comum e parte diversificada do cur rículo.
(D) Prioridade à diversidade dos recursos tecnoló­
gicos de comunicação e informação.
(E) Gratuidade da educação infantil, do ensino fun­
damental e do ensino médio nas escolas públi­
cas, bem como nas escolas privadas, por meio 
de bolsas de estudo aos alunos, garantidas pelo 
Governo Federal.
02. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, 1996, artigo 2o, a educação, dever da família e 
do Estado, tem por finalidade o pleno desenvolvimento
(A) das funções físicas, afetivas e cognitivas das 
crianças e jovens durante a educação básica.
(B) da profissionalização dos educadores em exercício 
de suas funções, garantindo­lhes, periodicamente, 
afastamento remunerado.
(C) da garantia de alimentação, durante o período 
escolar, aos alunos oriundos de famílias com ren­
da mensal de até dois salários­mínimos.
(D) do educando, seu preparo para o exercício da 
c idadania e sua qualificação para o trabalho.
(E) das competências e habilidades necessárias 
à socialização do educando na sociedade do 
c onhecimento.
03. A respeito dos direitos da criança e do adolescent e, 
e stabelece a Lei Federal no 8.069/90 (Estatuto da 
Criança e do Adolescente – ECA): “É dever da famí­
lia, da comunidade, da sociedade em geral e do 
p oder p úblico assegurar, com absoluta prioridade, a 
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à pro­
fissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Para 
os efeitos dessa Lei, considera­se criança e adoles­
cente, respectivamente, a pessoa com até
(A) doze anos de idade incompletos e entre doze e 
dezoito anos de idade.
(B) doze anos de idade incompletos e entre doze e 
dezessete anos de idade.
(C) onze anos de idade e entre onze e dezessete 
anos de idade.
(D) onze anos de idade e entre onze e dezoito anos 
de idade.
(E) treze anos de idade e entre treze e dezessete 
anos de idade.
04. A educação especial é uma modalidade de ensino 
que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, 
realiza o atendimento educacional especializado, 
disponibiliza os serviços e recursos próprios desse 
atendimento e orienta os alunos e seus professores 
quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino 
regular. Pelas diretrizes da Política Nacional de Edu­
cação Especial na perspectiva da educação inclusiva, 
o atendimento educacional especializado
(A) constitui oferta facultativa por parte dos sistemas 
de ensino estaduais e municipais.
(B) inicia­se no ensino fundamental, no qual se d esen­
volvem as bases necessárias para a construção 
do conhecimento e seu desenvolvimento global.
(C) desenvolve atividades nas classes especiais que 
substituem as realizadas na sala de aula comum 
e respondem pela formação integral do aluno.
(D) entende irrelevante a plena participação dos alunos, 
considerando as suas necessidades específicas.
(E) desenvolve atividades diferenciadas daquelas 
r ealizadas em sala de aula comum, as quais são 
complementares e não substitutivas à escolari­
zação.
www.pciconcursos.com.br
4SEED1405/001-PEB-I
07. O ser humano depende profundamente de proces­
sos educativos, espontâneos ou intencionais, para 
sobreviver. A educação intencional, deliberada e 
orga nizada em locais predeterminados e com instru­
mentos específicos, tem o conhecimento como cerne 
dos processos educativos, formativos e informativos, 
destaca Cortella. Daí a necessidade de práticas edu­
cativas em estreita conexão com as concepções que 
cada educador assume, individual ou coletivamente. 
A respeito dessa questão, o autor ressalta:
(A) as práticas educativas devem propiciar o acesso 
ao verdadeiro conhecimento escolar, concebido 
como uma descoberta e que será progressiva­
mente revelado ao aluno, até atingir um estágio 
final.
(B) as práticas educativas devem orientar­se pelo 
c onhecimento científico, único conhecimento que 
expressa produto acabado e verdadeiro.
(C) as concepções pedagógicas referenciadas nas 
inspirações individuais dos professores são as 
únicas que promovem transformações mais efe­
tivas nos alunos.
(D) as práticas educativas apoiadas na ideia da 
r elatividade do conhecimento levam a interpreta­
ções equivocadas de seus imutáveis fundamen­
tos epistemológicos.
(E) as concepções pedagógicas dos educadores 
nem sempre são conscientes e reflexivas e, no 
mais das vezes, expressam percepção pouco 
clara de suas fontes e consequências.
08. As três grandes categorias de teorias do currículo, de 
acordo com Silva, são: Teorias Tradicionais, Críticas e 
Pós­Críticas. Embora enfatizem conceitos diferentes, 
todas buscam o conhecimento que deve ser selecio­
nado de um universo mais amplo. Tal seleção está 
atrelada a uma questão precedente: o que a pessoa 
deve se tornar ao vivenciar este ou aquele currículo. 
Nessa perspectiva, pode­se concluir corretamente 
que, além de uma questão de conhecimento, o cur­
rículo escolar é também uma questão, sobretudo, de
(A) planejamento e organização da escola.
(B) competência do educador.
(C) métodos de ensino.(D) identidade ou de subjetividade.
(E) formas de avaliação escolar.
05. É antiga a luta pela democratização da escola nas 
suas dimensões quantitativa e qualitativa. Há registro 
desta luta antes mesmo de 1956, ano do pronuncia­
mento de Anísio Teixeira a respeito da escola públi ca 
universal e gratuita, no primeiro Congresso do Ensin o 
Primário, em São José do Rio Preto, São Paul o. 
Diant e do movimento histórico por uma educação 
para t odos, assim se manifesta Teixeira:
(A) há que se garantir, sobretudo, a expansão da 
matrícula na escola, independentemente da 
e xpansão da rede física e da qualidade das suas 
condições pedagógicas.
(B) as legítimas reivindicações educacionais têm 
levado mais a um movimento de dissolução do 
que de expansão da escola pública, universal e 
gratuita.
(C) o importante é manter as escolas existentes para 
as elites e para o povo e cuidar de aperfeiçoá­las 
como bons modelos.
(D) é necessária a construção de um sistema dual 
de educação escolar, coerente com as classes 
s ociais da sociedade brasileira.
(E) a educação pode ser ministrada pelo Estado 
ou pela sua parceria com o setor privado, con­
cedendo­se às escolas particulares subsídios 
para atender o excedente de matrícula na escola 
p ública.
06. Freire retoma suas reflexões sobre educação como 
ação especificamente humana e sua vocação dire­
tiva, independentemente da direção contemplada na 
decisão deste ou daquele educador. São reflexões 
fundadas na natureza inacabada do ser humano e 
na compreensão da educação escolar como ação, 
e ssencialmente,
(A) profissional.
(B) técnica.
(C) política.
(D) conservadora.
(E) administrativa.
www.pciconcursos.com.br
5 SEED1405/001-PEB-I
09. Apoiada na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional, Gatti afirma que 
com pete ao Governo Federal formular referenciais 
curriculares capazes de consolidar a concepção da 
educação básica como um processo contínuo, regi­
do pelos mesmos princípios educacionais. Elabora­
dos com esse objetivo, os Parâmetros Curriculares 
N acionais para os ensinos fundamental e médio 
f oram estruturados em torno das áreas de conheci­
mento que contemplam conhecimentos das disci­
plinas de referência e saberes de natureza diversa, 
como os do cotidiano escolar, dos professores e 
dos alunos. Apresentam um caráter interdisciplinar 
e transversal, abrindo um espaço para abordar mais 
amplamente questões suscitadas, sobretudo, pela
(A) necessidade de reprodução das prescrições cur­
riculares nacionais nas escolas situadas nos mais 
diferentes contextos socioeconômicos.
(B) diversidade cultural, gênero, sexualidade, entre 
outras questões que expressem urgências da 
s ociedade brasileira.
(C) necessidade de se desenvolver competências, 
habilidades e atitudes para atender à diversifica­
ção do mercado de trabalho.
(D) urgência da elaboração de um currículo escolar, 
único e obrigatório, no âmbito dos sistemas de 
ensino estaduais e municipais.
(E) importância da regulação das políticas curricula­
res, em especial as que permitam o controle do 
trabalho do professor em sala de aula.
10. Ao trazer o multiculturalismo para o centro de suas 
r eflexões, Moreira tece considerações sobre seus 
v ários aspectos e suas implicações para as práticas 
p edagógicas no âmbito da escola. Entre outros a spectos, 
ressalta os vários significados, a diversidade de cultu­
ras encontradas hoje no interior de um mesmo país e 
entre os diferentes países do globo e a associação das 
diferenças culturais às relações de poder. Para o autor, 
construir um currículo escolar para atender a alunos nas 
suas diferenças culturais pressupõe, sobretudo,
(A) a construção de um currículo monocultural que 
sintetize os interesses individuais de cada aluno.
(B) práticas pedagógicas centradas nos conteúdos 
escolares para evitar que os diferentes aspectos 
da vida social do aluno possam descaracterizar 
o currículo.
(C) a homogeneização cultural para viabilizar prá­
ticas pedagógicas que garantam aos alunos o 
acesso a um conhecimento escolar mínimo.
(D) o fortalecimento da já conquistada democracia 
racial, por meio da igualdade de condições peda­
gógicas para os alunos.
(E) a superação de práticas pedagógicas fundadas 
na ideia de um currículo monocultural.
11. A escola, conforme estabelece o artigo 24 da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, deve asse­
gurar a avaliação do desempenho do aluno
(A) de modo contínuo e cumulativo, com prevalência 
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
(B) periodicamente, por meio de provas ao final de 
cada bimestre com vista a verificar o conteúdo 
aprendido pelo aluno.
(C) com a participação de professores e gestores 
no Conselho de Avaliação dos Alunos, reunido 
s emestralmente.
(D) de modo a assegurar a avaliação do professor e 
a autoavaliação do aluno, por meio de relatos de 
trabalhos de grupo realizados em sala de aula.
(E) de modo objetivo, por meio de exame ao final da 
série, ciclo ou curso, de modo a sistematizar o 
que foi ensinado pelos professores e aprendido 
pelos alunos.
12. Ao considerar que a “avaliação é um julgamento de 
valor sobre manifestações relevantes da realidade, 
tendo em vista a uma tomada de decisão”, Luckesi 
ressalta os elementos constitutivos do processo de 
avaliação da aprendizagem, afirmando que o ele­
mento que coloca mais poder na mão do professor é
(A) o conhecimento da realidade onde a escola está 
inserida.
(B) a aferição de resultados do rendimento do aluno.
(C) o juízo de valor.
(D) a tomada de decisão.
(E) a identificação das dificuldades do aluno.
13. Hoje, novas formas de organização do ensino, como 
progressão continuada, progressão automática, c iclos, 
e novas formas de avaliação atuam por dentro da 
e scola fundamental, de modo a adiar a eliminação e 
internalizar o processo de exclusão dos alunos, prin­
cipalmente os de origem das classes populares. De 
acordo com Freitas, uma grave consequência a respei­
to dessas novas formas de avaliação é
(A) sua ineficácia como forma de regulação do currí­
culo em ação na escola.
(B) a redução da ênfase na avaliação formal do aluno 
em sala de aula.
(C) a falta de controle dos seus resultados pelos 
ó rgãos educacionais federal e estaduais.
(D) a baixa fidedignidade dos resultados das avalia­
ções em grande escala.
(E) o baixo aproveitamento dos seus resultados pela 
escola e órgãos superiores.
www.pciconcursos.com.br
6SEED1405/001-PEB-I
17. A respeito do papel da interação social no desenvol­
vimento e nas capacidades da inteligência humana, a 
troca intelectual equilibrada entre indivíduos expressa 
o grau ótimo de sua socialização. Referenciado em 
contribuições de Piaget, La Taille ressalta que é pos­
sível efetivar esse tipo de troca a partir
(A) do estágio operatório, quando o indivíduo conse­
gue se submeter voluntariamente às regras da 
reciprocidade e da universalidade.
(B) do estágio pré­operatório, quando a criança con­
segue se colocar no lugar do outro.
(C) do terceiro ou quarto ano de vida, quando a crian­
ça já é capaz de ouvir e entender o que o outro 
fala.
(D) da aquisição da linguagem, por volta dos dois 
anos de idade, condição necessária ao diálogo.
(E) do nascimento, desde que a criança seja estimu­
lada intelectual e socialmente.
18. Apoiada em estudos de Vygotsky, Oliveira afirma que 
a linguagem humana constitui sistema simbólico fun­
damental na mediação entre o sujeito e o objeto de 
c onhecimento, sendo duas as suas funções básicas: 
a de
(A) expressão da subjetividade e de transmissão de 
conhecimentos.
(B) articulação dos processos cognitivos e de sua 
r epresentação mental.
(C) intercâmbio de subjetividade e objetividade e de 
formas de comunicação.
(D) acesso direto a objetos culturaise de sua 
n omeação.
(E) intercâmbio social e de pensamento genera­
lizante.
14. A educação do futuro requer ensino universal e cen­
trado na condição do homem, entendendo­se que 
c onhecer o homem é, fundamentalmente, compreen­
dê­lo. Ao tratar a compreensão como um dos requisitos 
necessários à educação do futuro, Morin ressalta a sua 
importância como condição e garantia da solidariedade 
intelectual e moral da humanidade. Para o autor, há 
duas formas de compreensão: a intelectual ou objetiva 
e a intersubjetiva. Pelas suas reflexões, pode­se afir­
mar corretamente que a compreensão i ntersubjetiva 
implica, necessariamente, um processo de
(A) mediação entre o sujeito e o objeto de conheci­
mento.
(B) comunicação com o outro, visando à explicação 
de cada individualidade.
(C) empatia, identificação e de projeção em relação 
ao outro.
(D) comunicação consistente, clara e objetiva.
(E) identificação dos aspectos cognitivos do sujeito 
da aprendizagem.
15. Ao discutir saberes fundamentais à prática educativa 
progressista, Freire afirma que não há docência sem 
discência e que ensinar é
(A) organizar condições que permitam a descoberta 
do conhecimento.
(B) transferir conhecimentos socialmente relevantes.
(C) orientar a reprodução do conhecimento acumu­
lado historicamente.
(D) criar possibilidades para a produção e construção 
de conhecimentos.
(E) verbo transitivo­relativo, independe, portanto, do 
aprender.
16. Ao tratar das dimensões da competência do educa­
dor, Rios considera que a instituição social escola 
tem como tarefa a transmissão/criação sistemática 
da cultura, entendida como resultado da intervenção 
dos homens na realidade, transformando­a e transfor­
mando a si mesmos. Para a autora, educador com­
petente é aquele que sabe fazer bem o seu ofício na 
dupla dimensão:
(A) técnica e política.
(B) filosófica e sociológica.
(C) burocrática e técnica.
(D) política e administrativa.
(E) ética e moral.
www.pciconcursos.com.br
7 SEED1405/001-PEB-I
Formação EspEcíFica
21. Analise as escritas de Berenice, Felipe e Ana para as 
palavras: refrigerante, beijinho, bolo e bis:
É correto afirmar que
(A) Ana tem mais conhecimento sobre o sistema 
de escrita, pois apresenta uma escrita alfabéti­
ca, enquanto Felipe produz uma escrita silábica 
com vogais e consoantes pertinentes, e Berenice 
apresenta uma escrita ainda não fonetizada.
(B) Ana tem mais conhecimento sobre o sistema 
de escrita, pois apresenta uma escrita silábico­
­alfabética (ora usa uma letra para representar 
a sílaba, ora usa mais de uma letra para essa 
representação), enquanto Berenice e Felipe re­
alizam uma escrita não fonetizada (pré­silábica).
(C) Berenice é a mais avançada em relação ao co­
nhecimento sobre o sistema de escrita, pois não 
fragmenta a leitura do que escreveu.
(D) Ana tem mais conhecimento sobre o sistema de 
escrita, apresenta uma escrita silábico­alfabética 
(ora usa uma letra para representar a sílaba, ora 
usa mais de uma letra para essa representação), 
enquanto Berenice realiza uma escrita ainda não 
fonetizada (pré­silábica) e Felipe apresenta uma 
escrita silábica com vogais e consoantes perti­
nentes.
(E) Ana e Felipe produzem escritas da mesma natu­
reza; ambos não colocam todas as letras neces­
sárias para uma escrita convencional, mas estão 
mais avançados no conhecimento sobre o siste­
ma de escrita do que Berenice, que realiza uma 
escrita ainda não fonetizada (pré­silábica).
19. Partindo das contribuições da psicogenética de 
Wallon, Dantas discute, dentre outros fatores que 
i nterferem no desenvolvimento da criança, a centra­
lidade da dimensão afetiva na construção da pessoa 
e do conhecimento. Ambos os processos se iniciam 
no período impulsivo­emocional que se estende pelo 
primeiro ano de vida, sendo a atividade emocional de 
natureza social e biológica. Nesse período, a expres­
são emocional tem um papel, fundamentalmente,
(A) cultural, pois sintetiza as representações do 
meio, que interferem na formação da criança 
desde os primeiros momentos de sua gestação.
(B) social, pois se apresenta como o primeiro e mais 
forte vínculo entre os indivíduos.
(C) orgânico pois se reduz à expressão de estados 
vegetativos da criança.
(D) histórico, pois responde pela articulação cogni­
tiva do sujeito com sua espécie.
(E) biológico, pois se restringe às manifestações 
f isiológicas.
20. Considerando a importância das diferentes teorias 
para a compreensão e a orientação dos processos 
educativos, Gómez ressalta suas implicações para 
propostas didáticas que se apoiam em proposições 
de Vygotstky, como:
(A) o ensino centra­se no desenvolvimento de capa­
cidades formais, operativas, e não na transmis­
são de conteúdos.
(B) as fases de desenvolvimento têm um ritmo de 
maturação próprio e o respeito a essa evolução 
espontânea é um valor pedagógico.
(C) o desenvolvimento da criança está sempre media­
tizado por importantes determinações culturais.
(D) a primazia da atividade é o princípio educativo 
mais importante na prática educativa.
(E) a educação deve orientar­se para os processos 
autônomos e espontâneos de desenvolvimento e 
aprendizagem.
www.pciconcursos.com.br
8SEED1405/001-PEB-I
23. A partir da bibliografia indicada, podemos afirmar que
(A) depois de produzir um texto, é preciso definir a 
situação de comunicação na qual ele irá circular.
(B) para produzir um texto, é preciso definir um tema.
(C) as características da situação de comunicação 
são determinantes para a produção de um texto.
(D) para produzir um texto, é preciso ter um propósito 
leitor claro e definido.
(E) as características da situação de comunicação 
do texto que se irá produzir são determinantes 
para o leitor.
24. A professora Andrea tem alguns alunos que apresen­
tam uma escrita não fonetizada (pré­silábica), isto 
é, não estabelecem correspondência termo a termo 
entre segmentos do falado e segmentos do escrito. 
Andrea não está conseguindo ajudá­los a avançar em 
seus conhecimentos sobre a escrita. Pediu, então, 
à equipe de professoras que a ajudasse no planeja­
mento de algumas intervenções.
Assinale a alternativa em que se apresenta a única 
proposta que não contribuiria para as crianças avan­
çarem na compreensão da escrita.
(A) Propor atividades com o uso do alfabeto para as 
crianças memorizarem os nomes das letras.
(B) Propor situações didáticas que envolvam a leitura 
e a escrita dos nomes da classe.
(C) Propor situações didáticas que envolvam a leitura 
e a escrita de cantigas, quadrinhas e parlendas 
que as crianças conhecem de memória.
(D) Agrupá­los com alunos que produzem escritas 
fonetizadas próximas (escritas silábicas com ou 
sem valor sonoro convencional).
(E) Realizar intervenções que levem as crianças a 
buscar informações sobre o sistema de escrita em 
fontes disponíveis na sala como, por exemplo, a 
lista de nomes, a rotina, a lista dos livros preferidos 
do grupo etc.
22. Leia as seguintes citações:
“O desafio é formar pessoas desejosas de em­
brenhar­se em outros mundos possíveis que a lite­
ratura nos oferece, dispostas a identificar­se com o 
semelhante ou a solidarizar­se com o diferente e ca­
pazes de apreciar a qualidade literária. Assumir este 
desafio significa abandonar as atividades mecânicas 
e desprovidas de sentido, que levam as crianças a 
distanciar­se da leitura por considerá­la uma mera 
obrigação escolar, significa também incorporar situa­
ções em que ler determinados materiais seja impres­
cindível para o desenvolvimento dos projetos que se 
estejam levando a cabo, ou – e isto é igualmente im­
portante – que produzam o prazer que é inerente ao 
contato com textos verdadeiros e valiosos.”
(Delia Lerner, 2002)
“Formar leitores autônomos também significa for­
mar leitores capazes deaprender a partir dos textos. 
Para isso, quem lê deve ser capaz de interrogar­se 
sobre sua própria compreensão, estabelecer relações 
entre o que lê e o que faz parte do seu acervo pesso­
al, questionar seu conhecimento e modificá­lo, esta­
belecer generalizações que permitam transferir o que 
foi aprendido para outros contextos diferentes.”
(Isabel Solé, 1998)
Considere as citações e assinale a alternativa correta.
(A) A escola deve ajudar seus alunos a compreende­
rem o que leem e que a leitura é uma obrigação 
escolar.
(B) A escola precisa ensinar a decodificação para 
seus alunos, pois só assim eles poderão se tornar 
bons leitores.
(C) A escola precisa ensinar os seus alunos a procu­
rarem o significado das palavras para tornarem­
­se leitores mais competentes.
(D) A escola deve ajudar seus alunos a compreen­
derem o que leem e a relacionarem suas leituras 
com o seu conhecimento pessoal.
(E) Os pais precisam ensinar seus filhos a gostarem 
de ler, pois, dessa forma, eles poderão conhecer 
outros mundos que a literatura oferece.
www.pciconcursos.com.br
9 SEED1405/001-PEB-I
25. Imagine a seguinte situação:
Você analisou as produções dos seus alunos e concluiu que é necessário propor que produzam em duplas, pois 
vários estudos vêm mostrando que organizados dessa forma os alunos avançam mais rapidamente, em especial 
porque as informações circulam melhor. Sendo assim, resolveu planejar as duplas que deverão escrever uma lista 
de alimentos para o piquenique que farão na Semana da Criança. 
Segue uma amostra dos diferentes conhecimentos sobre a escrita de seu grupo. Nela, as crianças escreveram 
uma pequena lista de brinquedos: bicicleta, carrinho, pipa, pião.
A partir da análise dessas escritas, assinale a única alternativa que apresenta parcerias potencialmente produtivas 
e com justificativas adequadas.
(A) Aluno C com aluno D, pois o C, com suas escolhas, pode oferecer elementos para o D pensar em quais letras 
usar, ou seja, que não é qualquer letra que serve para escrever qualquer sílaba.
Aluno B com aluno E, pois, por ser alfabético e saber tudo sobre o sistema de escrita, E pode ensinar o que 
o aluno B ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo 
esteja escrito.
Aluno A com aluno C, pois o A, com suas escolhas, pode favorecer a reflexão de C sobre alguns aspectos tanto 
quantitativos como qualitativos da sua própria produção.
(B) Aluno B com aluno D, pois B, por conhecer mais letras, pode ajudar D a ampliar seu conhecimento de letras e, 
assim, conseguir escrever mais palavras.
Aluno C com aluno E, pois o aluno E tem todas as informações sobre o sistema de escrita e, com suas esco­
lhas, pode oferecer ao aluno C boas referências sobre quais e quantas letras usar.
Aluno A com aluno D, pois o aluno A tem muitas informações sobre o sistema de escrita e pode ensinar D a 
colocar as letras que faltam em suas escritas.
(C) Aluno E com aluno A, pois E pode oferecer, com suas escolhas, a A uma reflexão sobre quantas letras usar.
Aluno C com aluno A, pois A pode ajudar C a aprender sobre quais letras usar.
Aluno E com aluno C, pois E pode ajudar C a compreender quais letras usar nas suas produções escritas.
(D) Aluno B com o aluno C, pois C poderia oferecer, com suas escolhas, referências para o aluno B sobre o que ele 
ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo esteja escrito.
Aluno B com aluno E, pois, por ser alfabético e saber tudo sobre o sistema de escrita, E pode ensinar o que 
o aluno B ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo 
esteja escrito. 
Aluno C com aluno D, pois o C, com suas escolhas, pode oferecer elementos para o D pensar em quais letras 
usar, ou seja, que não é qualquer letra que serve para escrever qualquer sílaba.
(E) Aluno B com o aluno C, pois C poderia oferecer, com suas escolhas, referências para o aluno B sobre o que ele 
ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo esteja escrito.
Aluno A com aluno E, pois embora ambos saibam bastante sobre o sistema de escrita em português, a produ­
ção de E pode favorecer a reflexão de A sobre alguns aspectos tanto quantitativos como qualitativos da sua 
própria produção.
Aluno C com o aluno D, pois o C, com suas escolhas, pode oferecer elementos para o D pensar em quais letras 
usar, ou seja, que não é qualquer letra que serve para escrever qualquer sílaba.
www.pciconcursos.com.br
10SEED1405/001-PEB-I
28. Analise as afirmações de diferentes professoras a 
respeito das práticas de produção de textos propostas 
a seus alunos e assinale a alternativa correta.
(A) Professora Ana: Costumo propor redações com 
tema livre para que possam soltar a sua criati­
vidade.
(B) Professora Rosa: Costumo propor escrita de frases, 
e, depois, peço que as juntem.
(C) Professora Camila: Costumo propor textos a partir 
de uma sequência de imagens, para facilitar a orde­
nação no tempo, mesmo que acabem produzindo 
apenas legendas.
(D) Professora Vera: Costumo definir um gênero, 
propor uma intenção comunicativa para o texto e, 
então, pedir que escrevam, considerando o leitor, 
onde será publicado e para que será escrito.
(E) Professora Bia: Costumo propor textos a partir de 
gravuras para facilitar o desafio para os alunos, 
pois, assim, pelo menos o tema é oferecido.
29. De acordo com a bibliografia indicada, assinale a 
alternativa correta.
(A) Embora a coerência e a coesão sejam condições 
de textualidade, apenas alunos mais talentosos e 
mais experientes poderão aprendê­las e usá­las 
em seus textos.
(B) Não basta oferecer as condições de ensino ade­
quadas, pois a coerência e a coesão textual não 
estão ao alcance dos indivíduos escolarizados.
(C) A coerência e a coesão são condições de textua­
lidade, porém nem todos os alunos são capazes 
de aprendê­las e de usá­las em seus textos.
(D) A coerência e a coesão são condições de textua­
lidade e todos os alunos são capazes de apren­
dê­las e de usá­las em seus textos.
(E) A coerência e a coesão são condições de textuali­
dade muito sofisticadas para os alunos do ensino 
fundamental.
26. “(...) o ato de ler consiste, pois, no processamento de 
informação de um texto escrito com a finalidade de 
interpretá­lo. Como afirmamos anteriormente, o pro­
cesso de leitura utiliza o que Smith chama de duas 
fontes de informação da leitura: a informação visual 
ou por meio dos olhos, que consiste na informação 
proveniente do texto, e a informação não visual ou 
de trás dos olhos, que consiste no conjunto de co­
nhecimentos do leitor. Assim, a partir da informação 
do texto e de seus próprios conhecimentos, o leitor 
construirá o significado em um processo (...)”
(Teresa Colomer e Anna Camps, 2002)
De acordo com as autoras, podemos dizer que
(A) no ato da leitura, a importância da informação 
não visual se sobrepõe à informação visual.
(B) é na coordenação da informação visual e da in­
formação não visual que o leitor poderá construir 
significado na leitura.
(C) no ato da leitura, a importância da informação 
visual se sobrepõe à informação não visual.
(D) a informação visual, que todos compartilham, é 
a responsável pela construção de significado da 
leitura.
(E) no ato da leitura, o que importa é a opinião de 
cada leitor, a despeito da informação visual ofe­
recida pelo texto.
27. Para as crianças que ainda não sabem ler conven­
cionalmente, uma das indicações didáticas consiste 
nas atividades de leitura de texto que elas já sabem 
de memória.
Qual é o desafio que está em jogo nessas propostas?
(A) Estabelecer a correspondência entre cada parte 
do escrito e cada parte do falado.
(B) Trata­se de uma atividade banal, pois o aluno já 
sabe o que está escrito.
(C) O potencialde memorização do aluno.
(D) Encontrar a correspondência entre o que lembra 
de memória e o que está escrito.
(E) A possibilidade de realizar uma leitura conven­
cional.
www.pciconcursos.com.br
11 SEED1405/001-PEB-I
32. É correto dizer que revisar um texto é uma prática 
integrante do processo de produção de texto e implica
(A) corrigir todos os erros ortográficos.
(B) refletir com os alunos sobre diferentes aspectos 
do texto para torná­lo mais bem escrito.
(C) refletir com os alunos apenas sobre os aspectos 
discursivos do texto para torná­lo mais bem escrito.
(D) corrigir todos os problemas do texto, mesmo sem 
a presença do aluno.
(E) corrigir os aspectos notacionais do texto.
33. “O modo tradicional de se considerar a escrita infan­
til consiste em prestar atenção apenas nos aspectos 
gráficos dessas produções, ignorando os aspectos 
construtivos. Os aspectos gráficos têm a ver com a 
qualidade do traço, a distribuição espacial das formas, 
orientação predominante (da esquerda para a direita, 
de cima para baixo), a orientação dos caracteres indi­
viduais (inversões, rotações, etc.). Os aspectos cons­
trutivos têm a ver com o que se quis representar e 
os meios utilizados para criar diferenciações entre as 
representações”.
(Emilia Ferreiro, 2010)
Assinale a afirmação que dialoga com a citação e com 
a bibliografia estudada.
(A) Em um processo de alfabetização inicial, os as­
pectos gráficos são mais relevantes do que os 
construtivos.
(B) Em um processo de alfabetização inicial, os as­
pectos construtivos precisam ser transmitidos 
pelo professor.
(C) Os aspectos construtivos das produções escritas 
dizem respeito ao modo como as crianças refle­
tem sobre a escrita, com o conhecimento que 
constroem sobre o funcionamento do sistema de 
escrita.
(D) Os aspectos construtivos das produções escritas 
dizem respeito à qualidade do traço, à distribui­
ção espacial das formas, à orientação predomi­
nante e à orientação dos caracteres individuais.
(E) Em um processo de alfabetização inicial, os as­
pectos gráficos e construtivos são igualmente 
importantes, uma vez que é preciso ensinar o có­
digo escrito.
30. De acordo com a bibliografia indicada, podemos dizer 
que o ensino da pontuação
(A) deve considerar o texto como um conjunto de 
frases que precisam dos sinais para indicar as 
pausas.
(B) é, basicamente, ensinar os sinais de pontuação.
(C) deve considerar que há várias possibilidades de 
se pontuar um texto, considerando a intenção de 
significação e possíveis recursos estilísticos.
(D) deve considerar as várias regras obrigatórias de 
como usar os sinais de pontuação.
(E) deve considerar que pontuamos os textos de 
maneira linear, evitando estilos pessoais.
31. Assinale a alternativa correta sobre o projeto didático.
(A) Não é uma boa modalidade para se trabalhar pro­
dução de texto, pois a necessidade de ter propó­
sito social tira o foco da aprendizagem propria­
mente dita.
(B) Define os objetivos e conteúdos, e o restante fica 
a critério dos alunos, tornando assim as situações 
de aprendizagem mais significativas para eles.
(C) Nasce da observação do professor sobre o inte­
resse dos alunos, e cada etapa é planejada me­
diante a análise da etapa anterior.
(D) É um planejamento tão “engessado” que não 
abre espaço para os alunos; tudo é determinado 
pelo professor.
(E) É uma modalidade organizativa que agrega obje­
tivos didáticos (ligados à aprendizagem dos con­
teúdos) e comunicativos (ligados aos propósitos 
sociais).
www.pciconcursos.com.br
12SEED1405/001-PEB-I
36. “Na escola – já dissemos – a leitura é antes de mais 
nada um objeto de ensino. Para que também se trans­
forme em um objeto de aprendizagem, é necessário 
que tenha sentido do ponto de vista do aluno, o que 
significa – entre outras coisas – que deve cumprir 
uma função para a realização de um propósito que 
ele conhece e valoriza. Para que a leitura como objeto 
de ensino não se afaste demasiado da prática social 
que se quer comunicar, é imprescindível “representar” 
– ou “reapresentar” –, na escola, os diversos usos que 
ela tem na vida social”.
(Delia Lerner, 2002)
Assinale a afirmação que dialoga com a autora citada 
e com a bibliografia estudada.
(A) É preciso promover práticas escolares da leitura 
e da escrita, considerando os propósitos comuni­
cativos dos conteúdos.
(B) É preciso promover práticas escolares da leitura 
e da escrita, considerando os propósitos didáti­
cos dos conteúdos.
(C) É preciso promover a leitura de textos diferentes 
dos que circulam socialmente.
(D) É preciso transformar as práticas sociais da leitura 
e da escrita em práticas escolarizadas.
(E) É preciso promover práticas sociais da leitura e 
da escrita dentro da escola, considerando a in­
terdependência entre os propósitos didáticos e 
comunicativos dos conteúdos.
34. Assinale a afirmação que dialoga com a bibliografia 
estudada.
(A) A aprendizagem da ortografia dá­se por meio da 
apresentação e da repetição verbal de regras.
(B) A aprendizagem da ortografia dá­se por meio de 
construções individuais de regras e conscientiza­
ção do papel da memória para as palavras irre­
gulares.
(C) A aprendizagem da ortografia é um processo 
passivo.
(D) A aprendizagem da ortografia é basicamente um 
trabalho de memória.
(E) A aprendizagem da ortografia é apoiada quase 
que totalmente no uso do dicionário.
35. Assinale a alternativa correta.
(A) As situações de ditado ao professor são ótimas 
propostas para as crianças que ainda não leem 
nem escrevem convencionalmente produzirem 
textos e aprenderem sobre a linguagem escrita.
(B) Uma condição para participar de situações de 
ditado ao professor é que as crianças tenham o 
texto memorizado.
(C) As crianças que ainda não leem nem escrevem 
convencionalmente não são capazes de produzir 
textos.
(D) As situações de ditado ao professor são válidas 
apenas como propostas para as crianças apren­
derem a recitar textos.
(E) Uma condição para participar de situações de 
ditado ao professor é que as crianças já dominem 
o código de escrita.
www.pciconcursos.com.br
13 SEED1405/001-PEB-I
38. “Chamamos de zona de desenvolvimento proximal a 
distância entre o nível de desenvolvimento real, que 
se costuma determinar através da solução indepen­
dente de problemas, e o nível de desenvolvimento po­
tencial, determinado através da solução de problemas 
sob a orientação de um adulto ou em colaboração 
com companheiros mais capazes.”
(L. S.Vygotsky, 2007)
Uma dupla de meninos está reescrevendo o 
conto da Chapeuzinho Vermelho. Os dois apresen­
tam diferentes conhecimentos sobre a linguagem 
escrita. Segue um trecho da conversa entre eles, 
enquanto escrevem:
A criança 1 dita para a criança 2: “Vamos começar 
com Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho 
Vermelho.” A criança 2 acolhe a ideia, mas sugere uma 
alteração: “e se fosse Era uma vez uma linda meni-
ninha que vivia usando um capuz vermelho, por isso 
era chamada de Chapeuzinho Vermelho”. A criança 1 
escuta com atenção e aceita a alteração. A criança 1 
continua a ditar: “A mãe da Chapeuzinho pediu para 
ela entregar uma cesta de doces para a sua vovozi-
nha e aí ela foi pelo caminho da floresta”. A criança 
2 faz uma intervenção para a criança 1: “Não vamos 
usar aí porque estamos escrevendo e não falando”. A 
criança 1 pensa um pouco e revisa o seu texto: “A mãe 
da Chapeuzinho pediu para ela entregar uma cesta de 
doces para a sua vovozinha e, então, ela seguiu pelo 
caminho da floresta”. A criança 2 acolhe a alteração da 
criança 1, e seguem escrevendo mais um trecho.
Considerando o conceito de Zona de Desenvolvimento 
Proximal, proposto por Vygotsky, e o trecho da conversa 
entre as crianças, assinale a alternativa correta.
(A) A criança 2 é prejudicadanesta atividade, pois 
pode atrasar a sua reflexão sobre a linguagem 
escrita. 
(B) A criança 1 é prejudicada nesta atividade, pois o 
único jeito de avançar na reflexão sobre o uso da 
linguagem escrita é trabalhando individualmente.
(C) A criança 1 é prejudicada nesta atividade, pois 
a criança 2 está precipitando o seu desenvolvi­
mento.
(D) A criança 1 avança na sua reflexão sobre o uso 
da linguagem escrita com o apoio da criança 2.
(E) A criança 1 não está pronta para avançar na 
reflexão sobre o uso da linguagem escrita e ape­
nas obedece às ordens da criança 2. 
37. Segundo Telma Weisz, boas situações de aprendiza­
gem costumam ser aquelas em que:
• os alunos precisam pôr em jogo tudo o que sabem e 
pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar;
• os alunos têm problemas a resolver e decisões a 
tomar em função do que se propõem a produzir;
• a organização da tarefa pelo professor garante a 
máxima circulação de informação possível;
• o conteúdo trabalhado mantém suas características 
de objeto sociocultural real, sem se transformar em 
objeto escolar vazio de significado social.
De acordo com o ponto de vista da autora, podemos 
pensar que, para uma boa situação de aprendizagem, 
as crianças
(A) precisam acionar os seus conhecimentos pré­
vios, e o professor deve planejar boas situações 
para as crianças memorizarem o conteúdo.
(B) precisam aprender os conteúdos escolares, dife­
rentes dos que existem fora da escola.
(C) precisam acionar os seus conhecimentos pré­
vios, e a circulação de informações deve estar 
garantida.
(D) não podem enfrentar problemas que envolvam 
conteúdos que ainda não foram ensinados.
(E) precisam acionar os seus conhecimentos pré­
vios, e o professor deve evitar que as crianças 
conversem entre si.
www.pciconcursos.com.br
14SEED1405/001-PEB-I
41. “(...) é preciso assinalar que, ao exercer comporta­
mentos de leitor e de escritor, os alunos têm também 
a oportunidade de entrar no mundo dos textos, de se 
apropriar dos traços distintivos – mais ou menos ca­
nônicos – de certos gêneros, de ir detectando mati­
zes que distinguem ‘a linguagem que se escreve’ e 
a diferenciam da oralidade coloquial, de pôr em ação 
– enquanto praticantes da leitura e da escrita – recur­
sos linguísticos aos quais é necessário apelar para 
resolver os diversos problemas que se apresentam ao 
produzir ou interpretar textos ...”
(Delia Lerner, 2002)
É correto dizer que, para as crianças exercerem com­
portamentos leitores e escritores,
(A) é preciso que aprendam a decodificar a escrita.
(B) é preciso uma boa biblioteca.
(C) é preciso que o professor atue como leitor na sala 
de aula.
(D) basta ter acesso a livros.
(E) é preciso ensinar a técnica da leitura.
42. Realizar planejamentos de situações didáticas, es­
crever registros reflexivos sobre a prática em sala de 
aula e organizar um arquivo que mostre a evolução 
das aprendizagens dos alunos são instrumentos
(A) importantes para professores que usam, exclusi­
vamente, livros didáticos.
(B) que atendem somente às demandas burocráticas.
(C) fundamentais apenas para o professor substituto 
na ausência do titular.
(D) para cumprir as exigências da coordenação e da 
direção da escola.
(E) para que o professor tenha uma boa prática e se 
responsabilize pela aprendizagem dos seus alunos.
39. “Para mim, o que é relevante na modalidade organiza­
tiva chamada projeto está no encadeamento de ativi­
dades e conteúdos para a elaboração de um produto, 
o que se faz possível ao articular propósitos didáticos 
e propósitos comunicativos, organizar o tempo do en­
sino em períodos prolongados e propiciar assim que 
os alunos pratiquem com continuidade a leitura e a 
escrita, que possam apropriar­se destas práticas com 
o sentido que elas têm socialmente”.
(Delia Lerner, 2002)
A autora defende que
(A) o trabalho com projetos se define por uma questão 
problematizadora que unificará o produto final.
(B) o trabalho com projetos se define pela presença 
de um produto final que integra propósitos comu­
nicativos e didáticos.
(C) o trabalho com projetos deve ser definido pelos 
conteúdos emergentes na classe.
(D) o trabalho com projetos requer a integração com 
outras áreas como condição necessária.
(E) a noção de projeto se identifica com o trabalho de 
unidade temática.
40. De acordo com a bibliografia indicada, para que os 
alunos possam ser bons produtores de textos, é im­
portante que tenham conhecimento de que não existe 
um modelo genérico de textos, mas que eles são es­
critos a partir de situações particulares de comunica­
ção, que envolvem a definição prévia de um leitor, de 
um propósito e de um gênero.
Qual das propostas de produção de texto descritas a 
seguir é a mais coerente com a afirmação anterior?
(A) Vamos produzir um folder para ser distribuído 
para os alunos, os pais e a comunidade do en­
torno, divulgando os eventos culturais da semana 
literária da nossa escola.
(B) Escrevam um texto sobre nosso passeio ao zoo­
lógico.
(C) Vocês vão receber uma série de imagens, que tra­
tam de um determinado assunto para ordená­las, 
e, em seguida, devem produzir um texto que conte 
essa história.
(D) Hoje é um dia em que vocês terão liberdade 
para escolher o tema do texto que vão escrever. 
A única condição é não ultrapassar uma página.
(E) Nosso bairro vive um clima de muita insegurança. 
Produza um texto sobre essa situação.
www.pciconcursos.com.br
15 SEED1405/001-PEB-I
44. “Na escola, leitura e escrita são necessariamente 
obrigatórias, porque ensinar a ler e escrever é uma 
responsabilidade inalienável da instituição escolar. 
E é por isso que a escola enfrenta um paradoxo em 
relação a essa questão: como assume a responsa­
bilidade social de ensinar a ler e escrever, tem que 
apresentar a leitura e a escrita como obrigatórias e 
atribuir­lhe, então, como propósito único ou predomi­
nante o de aprender a ler e escrever. Essa transfor­
mação muda profundamente o sentido da leitura e da 
escrita, transforma­as em algo muito diferente do que 
são fora da escola: atividades fortemente carregadas 
de sentido para os leitores ou escritores, inseridos em 
projetos valiosos e orientadas para cumprir propósito 
com os quais eles estão comprometidos”.
(Délia Lerner, 2002)
De acordo com a citação, podemos afirmar que a 
leitura e a escrita
(A) são procedimentos escolares.
(B) são práticas sociais, portanto ensinar a ler e a 
escrever significa comunicar essas práticas.
(C) não são práticas sociais e são orientadas por 
diferentes propósitos comunicativos.
(D) são práticas sociais e são orientadas por um único 
propósito comunicativo.
(E) são práticas escolares, portanto ensinar a ler e a 
escrever significa comunicar essas práticas.
43. Leia o depoimento da professora Cris:
Sou professora de um 1o ano. Quando leio uma 
história para as crianças, acabo pegando os livros 
que estão mais próximos. Prefiro as histórias curtas, 
com enredos simples, muitas imagens, vocabulário 
simplificado. Depois da história, faço perguntas para 
avaliar se todos entenderam e para fixarem o conteú­
do da história. Não sei o que acontece, mas eles aca­
bam se dispersando e não gostam muito do momento 
da história.
O que está acontecendo na sala da professora Cris?
(A) A ausência de planejamento é um problema, 
embora a sua escolha por histórias curtas seja o 
mais adequado para a idade.
(B) Seus alunos não gostam de histórias.
(C) Parece faltar o planejamento da leitura literária, 
mas ela assegura o mais importante, que é aju­
dar os seus alunos a fixarem o conteúdo lido.
(D) Parece faltar o planejamento da leitura literária – 
o que fazer antes, durante e depois –, que é uma 
condição para uma boa leitura, assim como a es­
colha de histórias bem escritas e interessantes.(E) A professora deveria contar as histórias em vez 
de ler.
www.pciconcursos.com.br
16SEED1405/001-PEB-I
46. Analise a sequência:
Admitindo que a regra de formação das figuras se­
guintes permaneça a mesma, é correto afirmar que o 
número de quadrinhos brancos da figura que ocupa 
a 20a posição dessa sequência é
(A) 400.
(B) 390.
(C) 410.
(D) 370.
(E) 380.
47. Na ATPC, os professores apresentavam opiniões di­
ferentes sobre a introdução do ensino dos números 
no 1o ano do Ensino Fundamental. Observe­as:
Professora Rosana: Considero que os alunos preci­
sam conhecer nosso sistema de numeração. Como 
as crianças ainda são pequenas, começo com os nú­
meros de 1 a 9 e depois amplio até o 100.
Professora Carla: Acredito que é necessário propor 
algumas atividades que levem os alunos a refletir so­
bre os números que já conhecem, dando­lhes opor­
tunidade de demonstrar seus conhecimentos numéri­
cos em determinado contexto.
Professora Cíntia: Penso que precisamos partir do 
concreto. Eu considero que o Material Dourado ajuda o 
aluno a compreender o sistema de numeração decimal 
e, por isso, esse material é fundamental para ensinar 
os números.
De acordo com as indicações contidas nas Orienta­
ções Curriculares do Estado de São Paulo, pode­se 
concluir que apenas
(A) a afirmação de Rosana é verdadeira.
(B) a afirmação de Cíntia é verdadeira.
(C) a afirmação de Carla é verdadeira.
(D) as afirmações de Rosana e de Carla são verda­
deiras.
(E) as afirmações de Carla e de Cíntia são verda­
deiras.
45. “As pesquisas de Emilia Ferreiro e colaboradores 
rompem o imobilismo lamuriento e acusatório e de­
flagram um esforço coletivo de busca de novos cami­
nhos. Deslocando a investigação do ‘como se ensina’ 
para o ‘como se aprende’, Emilia Ferreiro descobriu 
e descreveu a psicogênese da língua escrita e abriu 
espaço – agora sim – para um novo tipo de pesquisa 
em pedagogia. (...)”
“O salto importante que se deu no conhecimento 
produzido sobre as questões de ensino e da apren­
dizagem já permite que o professor olhe para aquilo 
que o aluno produziu, enxergue aí o que ele já sabe e 
identifique que tipo de informação é necessária para 
que seu conhecimento avance.”
(Telma Weisz)
O que essas citações querem dizer?
(A) Que o professor precisa ter conhecimentos que 
lhe permitam saber, a cada momento, quais são 
as ideias dos seus alunos sobre a escrita, porque 
sobre esses conhecimentos é que ele deverá or­
ganizar o seu ensino.
(B) Que o ensino determina a aprendizagem na alfa­
betização.
(C) Que, embora os alunos sempre tragam informa­
ções sobre a escrita, o professor precisa saber 
selecionar o que vai considerar e o que será des­
prezado no ensino, pois não se pode esquecer 
que a relação entre o ensino e a aprendizagem é 
de causa e efeito.
(D) Que o professor ainda é o centro do processo 
que envolve a alfabetização, pois os alunos, até 
adquirirem proficiência, não sabem o que fazer.
(E) Que o professor precisa saber o que sabem seus 
alunos, mas não pode se deixar guiar por isso, 
pois, dessa forma, correria o risco de não traba­
lhar todos os conteúdos previstos.
www.pciconcursos.com.br
17 SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o48. Para planejar suas aulas sobre o Campo Conceitual Adi­
tivo, a professora Bete toma como base as indicações 
contidas nas Orientações Curriculares do Programa Ler 
e Escrever. Esse documento aponta a necessidade de 
o professor levar o aluno a compreender os diferentes 
significados das operações. Dessa forma, ela elaborou 
as situações a seguir para sua turma:
I. Rita foi fazer compras com 178 reais. Quando vol­
tou das compras estava com 54 reais. Quantos 
reais Rita gastou nas compras?
II. Renato tem algumas cartas e Marcelo tem 12 car­
tas a menos que Renato. Sabendo que Marcelo 
tem 25 cartas, quantas cartas tem Renato?
III. No jardim da escola, há 53 rosas e muitas marga­
ridas, totalizando 127 flores. Quantas são as mar­
garidas desse jardim?
IV. Mariana faz coleção de tampinhas. Ela tinha al­
gumas tampinhas e ganhou 62 de suas colegas, 
ficando com 129 tampinhas no total. Quantas tam­
pinhas Mariana tinha antes?
A professora Bete levou as situações criadas para dis­
cussão na ATPC. Ela e os demais professores classi­
ficaram corretamente as situações como:
(A) I – Transformação; II – Comparação; III – Compo­
sição e IV – Transformação.
(B) I – Composição; II – Razão; III – Composição e 
IV – Transformação.
(C) I – Composição; II – Comparação; III – Compo­
sição e IV – Transformação.
(D) I – Transformação; II – Composição; III – Compa­
ração e IV – Composição.
(E) I – Transformação; II – Razão; III – Composição 
e IV – Transformação.
www.pciconcursos.com.br
18SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o49. Mayara, Lucas e Gabriela, alunos do 5o ano do Ensino 
Fundamental, representaram a divisão de 253 docinhos 
para 2 embalagens de modo que em cada embalagem 
ficasse a mesma quantidade de doces:
Mayara utilizou o
processo americano:
Lucas utilizou o
processo longo:
Gabriela utilizou o
processo curto:
253 253 253
53 05 13
33 13
13 01
1
3
200 2 05100 1 2 6 1 2 6
C D U
10
10
5
1
126
2 2 2
20 4
+
– –
– –
– –
–
–
20 12
10
2
1
Os procedimentos de cálculo descritos, utilizados por 
muitos professores, são conhecidos como processo 
americano, processo longo e processo curto. A res­
peito desses procedimentos, Pires, no livro Educação 
Matemática: conversas com professores dos anos ini­
ciais, comenta que
(A) os três processos podem ser utilizados, depen­
dendo do nível de apropriação das crianças, não 
havendo obrigatoriedade de se chegar ao curto.
(B) todos os alunos deveriam utilizar, pelo menos, o 
processo longo.
(C) os três processos podem ser utilizados, depen­
dendo do nível de apropriação das crianças, mas 
enfatiza que é necessário chegar pelo menos ao 
longo.
(D) os três processos podem ser utilizados, depen­
dendo do nível de apropriação das crianças, mas 
enfatiza que é necessário chegar ao curto.
(E) todos os alunos deveriam utilizar os três processos: 
americano, longo e curto.
www.pciconcursos.com.br
19 SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o50. Ao abordar a produção de escritas numéricas pelos 
estudantes, Pires, no seu livro Educação Matemáti-
ca: conversas com professores dos anos iniciais, co­
menta dois recursos didáticos que, segundo a autora, 
mostram­se interessantes para serem utilizados por 
professores para a observação do “ocultamento” dos 
zeros nas escritas dos números, quando os alunos 
produzem escritas apoiadas na fala, como, por exem­
plo, 300 405 para escrever trezentos e quarenta e cin­
co, e compreensão de regularidades observáveis nas 
escritas. Os recursos apresentados pela autora são, 
respectivamente:
(A) Material Dourado e Quadro Valor Lugar.
(B) Quadro Valor Lugar e Cartelas Sobrepostas.
(C) Quadros Numéricos e Quadro Valor Lugar.
(D) Cartelas Sobrepostas e Quadros Numéricos.
(E) Cartelas Sobrepostas e Material Dourado.
51. No material de apoio ao currículo denominado Guia de 
Planejamento e Orientações Didáticas ao Professor, 
do Programa Ler e Escrever, há indicação para que se 
proponha aos alunos a seguinte situação:
Uma pesquisa realizada numa escola concluiu que, dos 
64 alunos da turma das 4a séries, dos alunos gosta de
rock, preferem pagode e , funk. O restante não tem
uma única preferência. Baseando-se nos resultados 
dessa pesquisa, responda qual é o tipo de música de 
maior preferência?
É correto afirmar que o objetivo desta situação é 
identificar se os alunos compreendem, em relação 
às frações, a
(A) razão.
(B) ordenação.
(C) equivalência.
(D) parte do todo.
(E) unidade de referência.
www.pciconcursos.com.br
20SEED1405/001-PEB-I53. No material de apoio ao currículo do Programa Ler e 
Escrever, denominado PIC, há indicações sobre di­
ficuldades encontradas por alunos para romper com 
algumas ideias já construídas sobre os números natu­
rais, mas que não são válidas ou não podem ser es­
tendidas para os números racionais. A respeito disso, 
a Professora Elisa propôs questões aos seus alunos 
com a finalidade de identificar suas dificuldades. Ana­
lise as afirmações de quatro de seus alunos:
Pedro: 5,29 é maior que 5,3, pois, quanto maior a 
quantidade de algarismos de um número, maior ele é.
Fabiana: O sucessor de 5,2 é 5,3 e o sucessor de 
5,29 é 5,30.
Bia: O sucessor de 5,29 não é 5,30, pois entre eles 
existem infinitos números decimais.
Kaio: O sucessor de é e o sucessor de 
é .
Analisando essas afirmações, a professora Elisa pôde 
concluir que os alunos que apresentaram as dificulda­
des descritas no referido documento são, apenas,
(A) Pedro, Bia e Kaio.
(B) Pedro e Fabiana.
(C) Pedro, Fabiana e Kaio.
(D) Bia e Kaio.
(E) Fabiana e Kaio.
52. Estudos como os de Lerner e Sadovsky (1996), por 
exemplo, mostram que as crianças constroem hipóte­
ses de escrita numérica com base nas regularidades 
que observam nas suas vivências, mesmo fora da 
sala de aula. Com base na investigação dessas auto­
ras, a professora Lígia descreveu para seus colegas 
a seguinte intervenção:
“Propus um ditado de números e Diogo escre­
veu corretamente o número dois mil, mas escreveu 
duzentos e trinta e um da seguinte forma: 200301. 
Aproveitei essa informação e perguntei ao aluno: 
qual número você acha que é maior: 231 ou o núme­
ro 2000? Diogo respondeu que o número 2000 era o 
maior. Em seguida, pedi que comparasse as escritas 
dos números 2000 e 200301 e perguntei novamente, 
qual seria o maior. Percebi que ele ficou em dúvida. 
Dessa forma, discuti a grafia do 231 a partir da análise 
de outras grafias corretas de números da ordem de 
centenas que ele conhecia.”
Analisando a descrição da professora, é possível per­
ceber que ela preparou sua intervenção por conhecer 
as hipóteses elaboradas pelas crianças identificadas 
por Lerner e Sadovsky. Assinale a alternativa em que 
se encontram essas hipóteses.
(A) O papel da numeração falada; a quantidade de 
zeros de um número; a posição dos algarismos 
como critérios de comparação.
(B) A existência de alguns números especiais deno­
minados nós; a quantidade de zeros de um nú­
mero; a quantidade de algarismos e magnitude 
do número.
(C) A posição dos algarismos como critérios de com­
paração; o papel da numeração falada; a quanti­
dade de algarismos e magnitude do número.
(D) A existência de alguns números especiais deno­
minados nós; o papel da numeração falada; a 
posição dos algarismos como critérios de com­
paração.
(E) A quantidade de algarismos e magnitude do nú­
mero; a existência de alguns números especiais 
denominados nós; o papel da numeração falada.
www.pciconcursos.com.br
21 SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o54. No material de apoio ao currículo Guia de Planejamento 
e Orientações Didáticas – 4a série, do Programa Ler e 
Escrever, é sugerido ao professor trabalhar a atividade 
a seguir:
Analisando a proposta apresentada no documento, é 
correto afirmar que o objetivo dessa atividade é analisar 
aspectos comuns e diferenças entre
(A) figuras poligonais e não poligonais.
(B) prismas e não prismas.
(C) poliedros e não poliedros.
(D) figuras poligonais e corpos redondos.
(E) poliedros e corpos redondos.
www.pciconcursos.com.br
22SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o55. O gráfico a seguir apresenta dados de uma pesquisa 
realizada com os alunos de duas salas de quinto ano. 
Ele indica a preferência dos alunos que estudam em 
cada sala quanto ao esporte preferido: futebol, vôlei e 
basquete. Todos os estudantes tiveram que optar por 
apenas um desses três esportes.
Analisando o gráfico, é correto afirmar que, dentre os 
alunos que escolheram futebol, a porcentagem dos 
alunos que estudam no 5o B é de
(A) 13%
(B) 39%
(C) 26%
(D) 65%
(E) 52%
56. Um prisma tem 12 arestas. É correto afirmar que o 
número de vértices desse prisma é
(A) 12.
(B) 10.
(C) 16.
(D) 8.
(E) 14.
www.pciconcursos.com.br
23 SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o57. Sabe­se que, em um dado, a soma dos pontos de 
duas faces opostas é sempre 7. Sendo assim, a al­
ternativa que representa corretamente a planificação 
de um dado é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
www.pciconcursos.com.br
24SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o58. A professora do 5o ano pediu para que seus alunos 
calculassem a área da figura apresentada na malha 
quadriculada a seguir, considerando que cada quadra­
dinho da malha corresponde a um metro quadrado.
Fábio respondeu corretamente a questão, indicando 
sua resposta em metros quadrados:
(A) 59.
(B) 61.
(C) 58.
(D) 57.
(E) 60.
59. O Tangram é um quebra­cabeça chinês que pode ser 
utilizado nas aulas de matemática. Ele é composto de 
7 peças que formam um quadrado como o da figura a 
seguir. O ponto O é o centro do quadrado.
O
Uma professora que leciona para os anos iniciais, de­
pois de explorar o material, perguntou aos seus alu­
nos sobre que fração da área total é a parte pintada 
do Tangram. Cid respondeu corretamente que a área 
pintada em relação à área total poderia ser represen­
tada pela fração
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
www.pciconcursos.com.br
25 SEED1405/001-PEB-I
61. No material de apoio ao currículo do Programa Ler e 
Escrever denominado Guia de Planejamento e Orienta­
ções Didáticas – Professor – 3a série, há uma proposta 
de análise de diferentes procedimentos de cálculo.
Um grupo de professores analisou as estratégias de 
Vera:
Professora Maria: Nas três operações, a aluna apli­
cou a propriedade distributiva, adicionou centenas, 
dezenas e unidades e depois totalizou.
Professora Lilian: Acredito que ela não aplicou a 
propriedade distributiva; ela utilizou a propriedade 
comutativa nas três operações, adicionou centenas, 
dezenas e unidades e depois totalizou.
Professora Tânia: Penso que a aluna decompôs os 
números, adicionando cada uma das ordens, e depois 
calculou o total.
Professora Claudia: A aluna não sabe resolver pelo 
algoritmo convencional, por isso foi adicionando cada 
uma das ordens e depois calculou o total.
Professora Sandra: Vera parece só conseguir fazer 
as contas no algoritmo convencional com números 
mais redondos, por isso ela adicionou centenas, de­
zenas e unidades e depois totalizou.
Analisando o ocorrido, é verdadeira apenas a afirma­
ção da professora
(A) Claudia.
(B) Sandra.
(C) Maria.
(D) Tânia.
(E) Lilian.
60. No material de apoio ao currículo do Programa Ler e 
Escrever denominado Guia de Planejamento e Orien­
tações Didáticas – Professor – 3a série, há indicações 
de situações que permitem a ampliação do trabalho 
com os diferentes significados do campo multiplica­
tivo. Nesse material, dentre outras, são propostas as 
seguintes situações­problema:
I. Joana vai comprar três caixas de paçoca. Uma caixa 
custa R$ 12,00. Quantos reais Joana gastará para 
comprar as paçocas?
II. Na farmácia, havia a seguinte oferta: levando 3 sa-
bonetes pagam-se R$ 2,00. Márcia levou uma dúzia 
de sabonetes. Quanto ela pagou?
III. Joselena tem 25 figurinhas e Vivian tem 6 vezes 
mais. Quantas figurinhas tem Vivian?
IV. Para fazer vitamina, tenho 6 tipos de frutas e posso 
bater com água, leite ou laranja. Para cada vitamina, 
usarei uma fruta e um tipo de líquido. Quantas vita-
minas diferentes eu posso fazer?
V. No anfiteatro, há 64 cadeiras. Elas estão dispostas 
em 8 fileiras. Quantas são as colunas?
É correto afirmar que os significados das situações 
são, respectivamente,
(A) comparação multiplicativa, comparação multipli­cativa, composição, combinatória e configuração 
retangular.
(B) proporcionalidade, comparação multiplicativa, com­
posição, configuração retangular e combinação.
(C) proporcionalidade, proporcionalidade, compara­
ção multiplicativa, combinatória e configuração 
retangular.
(D) comparação multiplicativa, proporcionalidade, 
proporcionalidade, composição e configuração 
retangular.
(E) proporcionalidade, proporcionalidade, composição, 
combinação e transformação.
www.pciconcursos.com.br
26SEED1405/001-PEB-I
r a s c U N H o62. Gina, aluna do quarto ano do Ensino Fundamental, 
descobriu que, para multiplicar um número por 45, 
basta multiplicá­lo por dois números. Essa multiplica­
ção estará correta se a aluna multiplicar por
(A) 100 e depois por 0,5.
(B) 40 e depois por 5.
(C) 20 e depois por 25.
(D) 50 e depois por 0,2.
(E) 5 e depois por 9.
63. Um objeto sofreu um acréscimo de 20% e passou a 
custar R$ 180,00. Se o aumento tivesse sido de ape­
nas 10%, esse objeto passaria a custar
(A) R$ 165,00.
(B) R$ 162,00.
(C) R$ 150,00.
(D) R$ 190,00.
(E) R$ 198,00.
64. Analise as afirmações dos professores sobre o traba­
lho com o Campo Conceitual Multiplicativo.
Professor José: O Campo Conceitual Multiplicativo 
envolve situações que podem ser resolvidas somente 
pela multiplicação.
Professor Carlos: O aluno necessita memorizar a 
tabuada para resolver situações­problema do Campo 
Conceitual Multiplicativo.
Professor Pedro: O Campo Conceitual Multiplicativo 
envolve situações que podem ser resolvidas pela mul­
tiplicação ou pela divisão.
Professor Antônio: Situações­problema envolvendo 
o Campo Conceitual Multiplicativo deveriam ser traba­
lhadas antes mesmo da memorização das tabuadas.
Professor João: O Campo Conceitual Multiplicativo 
envolve situações que podem ser resolvidas somente 
pela divisão.
De acordo com as Guia de Planejamento e Orienta­
ções Didáticas – 2a série, são corretas apenas as afir­
mações dos professores
(A) José e Carlos.
(B) Pedro e Antônio.
(C) Pedro e José.
(D) José e Antônio.
(E) João e Carlos.
www.pciconcursos.com.br
27 SEED1405/001-PEB-I
65. Cristina vai a um andar superior do prédio. Há três por­
tas de entrada. Lá dentro, há seis elevadores que ser­
vem a todos os andares. De quantas maneiras distintas 
Cristina pode entrar no prédio, pegar apenas um eleva­
dor e ir ao andar desejado?
(A) 9.
(B) 157.
(C) 18.
(D) 243.
(E) 216.
66. A professora trabalha com os alunos a lenda do Ne­
grinho do Pastoreio que teve origem no Sul do Brasil. 
No decorrer da leitura, surgem palavras e expressões 
desconhecidas dos alunos: estância, estancieiro, ba­
nhado de laçaço, entre outras. Após apresentar os 
sinônimos, a professora deve discutir com os alunos
(A) as formas de expressão de pessoas menos esco­
larizadas.
(B) as vantagens de viver em um país de grande ex­
tensão.
(C) as condutas sociais e econômicas do século pas­
sado.
(D) os erros de concordância mais comuns no Brasil.
(E) a diversidade sociocultural existente no Brasil.
67. Considere as seguintes situações:
I. A floresta era ocupada por grupos indígenas tupis 
relativamente numerosos, como os tupinambás, 
que já praticavam a agricultura, mas em perfeito 
estado de harmonia com a vida vegetal e animal.
II. Após sua chegada, o colonizador passou a ter 
uma relação exploratória com a floresta e seus 
recursos devido à extração da madeira, muito va­
lorizada, e da possibilidade de ganho fácil.
Sobre as situações, é correto afirmar que
(A) apesar de opostas, as intervenções realizadas no 
meio ambiente pelos indígenas e pelos portugue­
ses se caracterizavam pelo respeito aos ciclos da 
natureza.
(B) à época do descobrimento, os elementos que 
compunham a natureza eram renováveis, mas, 
atualmente, muitos deles, depois de extraídos, 
correm o risco de extinção.
(C) no início da colonização, o uso predatório da na­
tureza brasileira pelos seres humanos foi respon­
sável pelos desequilíbrios ecológicos atuais.
(D) as relações entre grupos humanos e o meio am­
biente são diferentes, pois dependem do objetivo 
da relação: sobrevivência ou lucro.
(E) parte dos conflitos entre indígenas e portugueses 
no início da colonização deve­se às críticas que 
os nativos faziam à forma de exploração do meio 
ambiente pelos colonizadores.
www.pciconcursos.com.br
28SEED1405/001-PEB-I
68. A partir do século XVIII, a mata atlântica sofreu fortes 
processos de desmatamento, entre os quais podem­se 
citar
(A) a criação de suínos no Paraná e o cultivo de café 
em Minas Gerais.
(B) a descoberta do ouro em Minas Gerais e o ciclo 
do café no Sudeste.
(C) o cultivo de cana­de­açúcar no Nordeste e a 
pecuária no Sul do país.
(D) o cultivo de café em São Paulo e a extração do 
ouro em Goiás.
(E) a pecuária na região central do país e a cultura 
canavieira no Sudeste.
69. A crise ambiental tem se tornado um dos problemas 
mais sérios da humanidade. A desertificação é um deles 
e tem ameaçado milhões de pessoas em várias partes 
do mundo. Um dos fatores responsáveis pela desertifi­
cação é
(A) o uso inadequado dos solos pela agricultura ou 
pela pecuária.
(B) a contaminação dos leitos fluviais e de lagos por 
mercúrio.
(C) o uso de instrumentos agrícolas antigos, como a 
enxada.
(D) a substituição das colheitas manuais por meca­
nizadas.
(E) a rotação anual de cultivos que esgota os solos.
70. Observe uma área que sofre um processo de erosão 
dos solos no estado de São Paulo.
(http://g1.globo.com/sao­paulo/itapetininga­regiao/noticia/2011/12/ 
erosao­causa­prejuizo­parque­ecologico­em­avare­sp.html)
O controle da erosão é fundamental para a preserva­
ção do meio ambiente. Uma das soluções para este 
problema é
(A) a terraplenagem, evitando a forte declividade e a 
formação de voçorocas.
(B) o uso de impermeabilizantes em áreas sujeitas 
ao fenômeno erosivo.
(C) o plantio de vegetação que proteja o solo da 
formação de sulcos e ravinas.
(D) a eliminação dos micro­organismos da parte 
superficial dos solos.
(E) o plantio de espécies vegetais rasteiras em detri­
mento da vegetação natural.
www.pciconcursos.com.br
29 SEED1405/001-PEB-I
71. Considere as seguintes medidas:
I. Proteger as matas ciliares.
II. Impedir a ocupação humana nos mananciais.
III. Evitar o assoreamento dos rios.
Essas medidas contribuem para
(A) manter a regularidade das estações do ano.
(B) reduzir os riscos de escassez de água.
(C) formar um ecossistema homogêneo.
(D) controlar a quantidade de gás carbônico na 
atmosfera.
(E) diminuir fenômenos como a chuva ácida.
72. Os dez pontos mais críticos do planeta são locais 
que possuem ao menos 1500 espécies de plan­
tas endêmicas e já perderam 70% ou mais de suas 
áreas originais. Esses locais apresentam pequena 
área da superfície terrestre, mas concentram 50% de 
todas as espécies vegetais e 42% de todos os verte­
brados da Terra.
O texto define
(A) os doldrums.
(B) a exosfera.
(C) as reservas de Gaia.
(D) a biosfera.
(E) os hotspots.
73. A biodiversidade do planeta tem sido muito ameaça­
da nos últimos tempos, provocando a destruição de 
inúmeras espécies da flora e da fauna. No Brasil, 
campeão mundial em número de espécies, dois ecos­
sistemas encontram­se em situação crítica. São eles:
(A) a caatinga e os pampas.
(B) a mata atlântica e o cerrado.
(C) a floresta amazônica e a caatinga.
(D) os pampas e a mata atlântica.
(E) a restinga e o cerrado.
74. Considere as seguintes citações, que buscam definir 
uma mesma ação.
I. É você agir de forma ecologicamente correta, 
socialmente justa e economicamente viável. (...) 
Trata­se de uma solução para um problema que a 
gente causou por não prestar atenção nisso. É a 
gente imaginar agora que a genteestá construin­
do o futuro.
(Caco de Paula – coordenador do Planeta Sustentável, 
in: Programa Ler e Escrever, Guia de Planejamento 
e Orientações Didáticas, 4o ano)
II. É a gente perceber o nosso papel de habitantes 
provisórios do mundo (...) porque a gente tem que 
deixar pras próximas gerações um mundo um 
pouco melhor. (...) É respeito conosco, com nos­
sos sonhos, com nossos desejos e com tudo que 
nos cerca, que nos diz respeito e que nos toca. 
É o maior tema da nossa época e o tema mais 
global que pode existir, porque diz respeito a nós 
mesmos e aos outros.
(Leandro Sarmatz – redator­chefe de Vida Simples, 
in: Programa Ler e Escrever, Guia de Planejamento 
e Orientações Didáticas, 4o ano)
Ambas definem
(A) sustentabilidade.
(B) responsabilidade humana.
(C) pegada ecológica.
(D) ambientalismo.
(E) filantropia.
www.pciconcursos.com.br
30SEED1405/001-PEB-I
75. Esta questão está relacionada ao mapa da região metropolitana de São Paulo:
(http://www.mapasparacolorir.com.br/mapa/estado/sp/estado­sao­paulo­mesorregiao­metropolitana.png)
A partir da leitura do mapa, é correto afirmar que, tomando­se o município de São Paulo como referência,
(A) Santa Isabel está localizada a noroeste.
(B) Carapicuíba está localizada a leste.
(C) Mogi das Cruzes está localizada a leste.
(D) Itapecerica da Serra localiza­se a sudeste.
(E) Cajamar está localizada a nordeste.
76. Alimentos tradicionais perderam espaço na mesa dos 
brasileiros no último quarto do século XX: o consumo 
de arroz, feijão e batata caiu pela metade, em média. 
Ao mesmo tempo, ganharam presença as refeições 
preparadas, o iogurte e a água mineral. A mudança 
de hábitos alimentares está relacionada, entre outros 
fatores,
(A) à baixa produção dos bens alimentícios que pre­
cisam ser importados.
(B) às campanhas dos governos no sentido de com­
bater a desnutrição.
(C) ao aumento dos preços dos produtos que com­
põem a cesta básica.
(D) à entrada das mulheres no mercado de trabalho 
fora do lar.
(E) ao empobrecimento de parcela considerável da 
população.
77. Observe a figura para responder à questão.
SiStema Solar
(http://astronomienfant.voila.net/astro04.html)
Sobre o esquema, é correto afirmar que
(A) 5 é Vênus e 6 é Saturno.
(B) 6 é Saturno e 4 é Vênus.
(C) 7 é Netuno e 4 é Urano.
(D) 4 é Mercúrio e 5 é Júpiter.
(E) 2 é Vênus e 7 é Urano.
www.pciconcursos.com.br
31 SEED1405/001-PEB-I
78. A professora apresenta a seguinte imagem de um lixão 
e solicita que os alunos reflitam sobre ela. Em seguida, 
ela os incentivará a discutir seu conteúdo.
(http://g1.globo.com/sp/santos­regiao/noticia/2012/10/depois­da 
­novela­luz­acaba­diz­trabalhador­de­lixao­em­mongagua.html)
Assinale uma das conclusões corretas que devem 
resultar da discussão.
(A) Uma das modernas soluções para acabar com 
os imensos depósitos de lixo é a reciclagem que 
permite o reaproveitamento de toda e qualquer 
espécie de lixo orgânico, inorgânico, industrial ou 
hospitalar.
(B) O crescimento populacional e o desenvolvimento 
industrial têm levado a sociedade a produzir uma 
quantidade cada vez maior de lixo, que é um dos 
problemas de grande impacto sobre o meio am­
biente.
(C) O destino a ser dado ao lixo é responsabilidade 
de cada pessoa ou de cada família, pois o gover­
no não pode despender recursos públicos para 
coletar e destruir milhares de toneladas de lixo 
diariamente.
(D) Os depósitos de lixo, sejam lixões ou aterros sa­
nitários, devem ser instalados a grande distância 
das áreas urbanas para evitar que sejam invadi­
dos por grupos de pessoas que sobrevivem da 
coleta de lixo.
(E) O lixo doméstico e industrial coletado deve ser 
selecionado e seguir destinos diferentes, pois o 
material inorgânico, passível de produzir chorume, 
deve ir para os lixões, e o material orgânico deve 
ser incinerado.
79. No Brasil, cerca de 1/3 das crianças são obesas ou 
têm sobrepeso. Na sala de aula, o professor deve
(A) proibir o bullying com os alunos obesos amea­
çando com severas punições os alunos que de­
senvolvam esta prática.
(B) comentar sobre os problemas de saúde que en­
volvem a obesidade como forma de desestimular 
o consumo de fast food.
(C) adotar uma atitude discreta e evitar comentar so­
bre a obesidade para não constranger os alunos 
que têm o problema.
(D) desenvolver uma aula de geografia mostrando 
que há países do mundo com problemas de obe­
sidade e outros com subnutrição.
(E) trabalhar com temas transversais como a Ética 
e a Saúde para mostrar que a obesidade é um 
fenômeno novo para a população.
80. A professora resolveu assistir com os alunos ao filme 
A era do gelo 1, que conta as aventuras de um mamute, 
uma preguiça e um tigre­dentes­de­sabre durante a era 
glacial. 
(http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/2012­06­30/ 
os­5­segredos­do­sucesso­de­a­era­do­gelo.html)
Após assistir ao vídeo, a professora encaminhará os 
trabalhos de modo a discutir com os alunos
(A) o desaparecimento de espécies animais e vegetais 
de primeiras eras geológicas devido à presença de 
seres humanos.
(B) a inexistência de territórios gelados, como os mos­
trados no vídeo, na superfície terrestre atualmente.
(C) a megadiversidade das áreas geladas, a qual foi 
totalmente preservada até os dias atuais, apesar 
do rápido crescimento da humanidade.
(D) as transformações ocorridas na Terra ao longo da 
história, seja nos climas, seja no aparecimento ou 
na extinção de espécies animais e vegetais.
(E) a pouca integração entre os elementos da fauna 
e da flora que compõem o ecossistema das áreas 
geladas do planeta.
www.pciconcursos.com.br
32SEED1405/001-PEB-I
rEdação
Leia os textos.
TexTo 1
Com “as melhores intenções”, um grupo de deputa­
dos federais e senadores lidera campanha para segre­
gar estudantes com deficiência nas chamadas escolas 
especiais. Utilizam o argumento falacioso de que nesses 
estabelecimentos as crianças e adolescentes recebem 
atendimento exclusivo em ambiente protegido. O argu­
mento é enganoso, mas extremamente difundido entre os 
brasileiros. Pesquisas científicas e a experiência mostram 
justamente o contrário: os alunos com deficiência apren­
dem mais em ambientes inclusivos – e não apenas seus 
colegas, como toda a comunidade, ganham com o conví­
vio. A inclusão escolar é também o melhor antídoto contra 
a discriminação e, por isso, nos países desenvolvidos, já 
é prática desde os anos 70.
(Patrícia Almeida. Congresso ameaça afastar crianças com deficiên­
cia do ensino regular. http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br. 
11.11.2013. Adaptado)
TexTo 2
(Fábio Takahashi. Aluno com deficiência vai melhor em escola comum, 
afirma estudo. http://www1.folha.uol.com.br/fsp. 17.03.2014. Adaptado)
TexTo 3
O Plano Nacional de Educação (PNE) brasileiro prevê 
a inclusão de crianças com necessidades especiais em 
escolas regulares, mas a medida ainda é controversa no 
país. A polarização fica entre governo, apoiado por de­
fensores da inclusão (e eventual fechamento das escolas 
especiais), e entidades que defendem a permanência de 
dois sistemas de ensino: o regular e o especial.
Para vários críticos que preferem a manutenção dos 
dois sistemas, a decisão da melhor escola para essas 
crianças cabe somente aos pais.
“Temos alunos com graves comprometimentos, prin­
cipalmente com deficiência intelectual e múltipla, e para 
eles a escola especial é a única que possibilita realmente 
o acesso à educação com qualidade”, afirma Fabiana Ma­
ria das Graças de Oliveira, coordenadora pedagógica da 
Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos 
dos Excepcionais (Apaes).
(Educação inclusiva ainda é assunto polêmico no Brasil. http://www.
dw.de. 03.12.2013. Adaptado)
TexTo 4
O dia 14 de agosto [de 2013] foi histórico para

Continue navegando