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Estratégias Argumentativas

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SEMANA 4 
Quiz da Videoaula - Estratégias argumentativas de introdução 
Propor perguntas ou fazer declarações iniciais costumam ser estratégias empregadas: 
 
a. Na conclusão do texto. 
b. No desenvolvimento do tema. 
c. Na introdução do texto. 
d. Na correção do texto. 
e. No estudo dos versos. 
 
Você acertou! Essa é a alternativa correta. De acordo com a exposição do professor, fazer declarações iniciais ou lançar 
perguntas são algumas dentre as estratégias recomendadas, quando se introduz um texto. Isso acontece porque elas funcionam 
como cartão de visitas para o leitor e permitem a quem escreve desenvolvê-las no Desenvolvimento e/ou Conclusão. 
 
Quiz de objeto educacional 
PERGUNTA 1 
Questão referente ao Texto-base – Escrever e Argumentar (Leia as páginas 183 a 201 e 207 a 214) | Ingedore Koch e Vanda 
Maria Elias 
Contrapor argumentos favoráveis e contrários é uma estratégia utilizada comumente na(o) ____________________ do texto 
argumentativo. 
 
a. Conclusão 
b. Introdução 
c. Título 
d. Tema 
e. Desenvolvimento 
 
Você acertou! Essa é a alternativa correta. De acordo com Koch e Elias, contrapor argumentos favoráveis e contrários favorece 
o desenvolvimento do texto, pois demanda avaliar e julgá-los, permitindo ao autor evidenciar quais dentre eles são mais 
consistentes. Além disso, a comparação de argumentos fornece subsídios para uma reflexão mais ampla por parte do leitor. 
 
PERGUNTA 2 
Questão referente ao Texto-base – Resenha do livro Internet & Ensino (p. 256 a 261) | Rogéria Lourenço dos Santos 
De acordo com a resenhista Rogéria Lourenço dos Santos, as autoras do livro Internet e Ensino sugerem que a intertextualidade 
é um fenômeno que considera a relação entre qualquer discurso; já a intertextualidade strictu sensu: 
 
a. Só acontece em textos filosóficos. 
b. Está restrita ao gênero argumentativo. 
c. Restringe-me aos textos descritivos. 
d. Restringe-se à conclusão do texto. 
e. Só acontece quando há presença do intertexto. 
 
Você acertou! Essa é a alternativa correta. A resenhista ressalta essa divisão proposta pelas autoras do livro Internet e Ensino, 
com vistas a problematizar o que entendemos por Intertextualidade strictu sensu, que pode envolver textos de quaisquer gêneros. 
Ela se diferencia da intertextualidade em geral, que leva em conta o diálogo entre quaisquer tipos de discurso. 
 
Quiz da videoaula - Resenha 
Poderíamos dizer que o gênero textual Resenha possui quatro partes: Apresentação da obra – Descrição da obra - 
________________ e _________________. 
 
Resposta Selecionada: 
 
a. Reapresentação e conclusão. 
b. Introdução e conclusão. 
c. Desenvolvimento e retomada. 
d. Avaliação e recomendação. 
e. Conclusão e desenvolvimento. 
 
Você acertou! Essa é a alternativa correta. De acordo com a exposição do professor, a resenha acadêmica costuma contar com 
quatro seções. As duas primeiras descrevem e apresentam a obra; as duas finais registram a avaliação do resenhista e a 
recomendação (ou não) da leitura, considerando as características da obra e o interesse do público-alvo. 
Atividade Avaliativa 
PERGUNTA 1 
No enunciado “As estatísticas mostram que o presidente perde popularidade, dia a dia”, o autor recorreu: 
 
a. Ao argumento baseado em Perguntas. 
b. Ao argumento baseado em uma Definição. 
c. Ao Argumento apoiado em Fatos. 
d. Ao Argumento que equivale ao boato. 
e. Ao Argumento sem fundamento. 
 
PERGUNTA 2 
Tendo que explicar a um amigo que não conhecia a música de Caetano Veloso, e ainda há quem não a conheça, qual o sentido 
e a orientação da coisa toda, o valor de seus múltiplos valores, elaborei para mim próprio um esquema que permitisse algum 
esclarecimento. Para além da inteligência especial para os elementos íntimos, as soluções particulares, da forma canção, as 
sacadas formais precisas e simples do compositor, penso que seu trabalho, seu pensamento pela canção, se organiza ao redor 
de quatro eixos, que são eles mesmos multiplicados em variações e deslocamentos para mais perto ou para mais longe de seu 
centro” (AB´SÁBER, 2014, p. 44-45). 
 
AB´SÁBER, T. Ensaio, fragmento. São Paulo: Editora 34, 2014. 
 
Tendo em mente as estratégias argumentativas de introdução, assinale a alternativa que melhor caracterize a parte sublinhada. 
a. O trecho sublinhado demonstra uma declaração entre textos 
b. O trecho sublinhado demonstra uma declaração inicial 
c. O trecho sublinhado está estabelecendo relações entre textos 
d. O trecho sublinhado está lançando uma pergunta 
e. O trecho sublinhado está estabelecendo comparações 
 
PERGUNTA 3 
Preparar um plano de redação é importante porque permite ao autor: 
 
a. Escrever sem pensar. 
b. Redigir o texto sem planejamento. 
c. Estabelecer um roteiro prévio a ser seguido. 
d. Desprezar a Gramática. 
e. Desprezar a Lógica. 
 
PERGUNTA 4 
“Mas, como sabemos, do ponto de vista do desenvolvimento do texto e da argumentação pretendida, apenas indicar uma lista 
de razões na forma de tópicos não é suficiente. Ainda é preciso avançar, agora em um segundo movimento que, por sua 
vez, pressupõe a explicação dos tópicos elencados” (KOCH; ELIAS, 2016, p. 185). 
 
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto, 2016. 
 
Assinale a alternativa na qual esteja a melhor definição para a parte final do trecho acima, a qual está negritada. 
a. A indicação de uma lista, presente no segundo momento, é desenvolver os tópicos apenas elencados anteriormente 
b. A explicação, presente no primeiro momento, é desenvolver os tópicos apenas elencados anteriormente 
c. A explicação, presente no segundo momento, é indicar os tópicos apenas desenvolvidos anteriormente 
d. A explicação, presente no segundo momento, é desenvolver os tópicos apenas elencados anteriormente 
e. A indicação de uma lista, presente no segundo momento, é desenvolver os tópicos apenas elencados anteriormente 
 
PERGUNTA 5 
Analise os excertos 1 e 2 a seguir. 
1) Via láctea – Olavo Bilac 
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o senso! “ E eu vos direi, no entanto, / Que, para ouvi-las, muitas vezes 
desperto/ E abro as janelas, pálido de espanto... [...]”. 
 
BILAC, O. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 117. 
 
2) Divina comédia humana – Belchior 
 
“Eu quero gozar no seu céu, pode ser no seu inferno/ Viver a divina comédia humana onde nada é eterno/ Ora direis, ouvir 
estrelas, certo perdeste o senso/ Eu vos direi no entanto: Enquanto houver espaço, corpo e tempo e algum modo de dizer 
não /Eu canto.” 
BELCHIOR. A divina comédia humana. Letras, [c2022]. Acesso em: 5 set. 2022. 
De acordo com os conceitos de intertextualidade, como a música de Belchior se relaciona com o poema de Bilac? 
 
Assinale a alternativa correta. 
a. A intertextualidade é explícita, já que o verso de Bilac é altamente reconhecido na literatura brasileira, o que faria com que 
qualquer leitor o reconhecesse de imediato, sobretudo, se fosse um leitor considerado ouvinte 
b. A intertextualidade se dá como paródia na música de Belchior, utilizando o verso de Bilac em contexto diferente e com o 
intuito claro de fazer uma crítica aos versos esmerados do poeta. 
c. A intertextualidade pode ser considerada implícita, já que não faz menção explícita à obra de Olavo Bilac, o que não 
prejudica o entendimento do leitor, caso ele não tenha o conhecimento de se tratar de um trecho de outra obra 
d. Trata-se de intertextualidade temática, pois se trata de dois textos da mesma época literária, embora um deles seja poema e 
o outro seja música, o que não altera a compreensão, por mais que sejam de gêneros distintos 
e. Trata-se de intertextualidade estilística, pois Belchior faz uma paródia da variante linguística antiga utilizada por Olavo Bilac 
em sua época, porém recontextualizando à nossa época. 
PERGUNTA 6 
Complete as lacunas com os termos mais adequados, de acordo com o livro Produção textual na universidade (Motta-
Roth; Hendges, 2010): 
 
 “O Resumo e a Resenhasão gêneros textuais ___________________: o primeiro consiste, basicamente em _______________ 
um enunciado; o segundo envolve a _______________ por parte de seu autor”. 
 
a. Similares – Ampliar – Avalição 
b. Similares – Reduzir - Concordância 
c. Diferentes – Sintetizar - Avaliação 
d. Diferentes – Refutar – Condenação 
e. Similares – Avaliar - Condenação 
 
PERGUNTA 7 
Leia o trecho a seguir, o qual está relacionado ao livro “O que devíamos ter feito”, de Whisner Fraga, lançado pela Editora Patuá, 
em 2020. 
 
“Todo livro provoca reflexões. E tanto melhor a obra quando nos provoca reflexões críticas como as acima enunciadas, porque 
aquela ponte da qual falamos acima parece se alargar a unir autor, personagens e leitores no que diz respeito a esta nossa tão 
sofrida condição humana. “O que devíamos ter feito”- contos, do escritor e crítico literário Whisner Fraga, é livro que se enquadra 
precisamente nisto. [...] De fato, Whisner Fraga lança mão de um potente arsenal metafórico. Um “caleidoscópio de sutilezas 
estilísticas, em que muitas vezes prescinde da linearidade ou da coerência das histórias (pois onde há caos não há estabilidade 
formal, mas ruptura), e toma as rédeas uma entidade que subverte toda a ordem estabelecida e anacrônica, que é a primazia de 
uma linguagem peculiaríssima e sofisticada.” 
 
FRAGA, W. O que devíamos ter feito. São Paulo: Patuá, 2020. 
 
De acordo com o seu conhecimento acerca de resumos e resenhas, assinale a alternativa que classifica corretamente o excerto acima. 
 
a. Pode ser considerado resenha crítica resumida, porque a extensão curta do texto não permite que classifiquemos inteiramente 
como resenha. 
b. Pode ser considerado como uma resenha elogiosa, pois o autor aborda apenas aspectos positivos do livro analisado. 
c. Pode ser considerado um resumo, porque faz um breve resumo, em poucas linhas, do livro “O que devíamos ter feito”. 
d. Pode ser considerado um resumo de crítica negativa, pois o autor do texto deixa claro que há apenas aspectos negativos no 
livro analisado. 
e. Pode ser considerado como uma resenha construtiva, pois o autor aborda pontos positivos e outros negativos, com a finalidade 
de dizer aquilo que poderia ser melhorado. 
 
PERGUNTA 8 
Considerada como gênero textual, a Resenha consiste em: 
a. Apenas Ajuizar uma obra. 
b. Apresentar uma obra sem emitir juízo crítico. 
c. Condenar uma obra. 
d. Elogiar uma obra. 
e. Apresentar, Descrever, Avaliar e Recomendar (ou não) uma obra. 
 
PERGUNTA 9 
“Atualmente, o desemprego é uma realidade que favorece a discriminação socioeconômica, mesmo em cidades ricas do país”. 
Esse argumento pode ser identificado como: 
 
a. Declaração Inicial. 
b. Lançamento de Perguntas. 
c. Comparação de Ideias. 
d. Relação do texto com outro. 
e. Análise de estatísticas. 
 
PERGUNTA 10 
Tomando ainda o caso do depoimento de Sebastian Erb, qual estratégia argumentativa o autor empregou para 􀃑nalizar/concluir 
a argumentação do texto no último parágrafo? 
 
Finalizando com remissão a textos. 
Finalizando com a solução para um problema. 
Elaborando uma síntese. 
Recorrendo à exemplificação. 
Fazendo uma pergunta retórica. 
 
PERGUNTA 11 
Tomando ainda o caso do depoimento de Sebastian Erb, qual estratégia argumentativa o autor empregou para desenvolver a 
argumentação do texto? 
 
Recorrendo à exemplificação. 
Levantando o problema e apresentando a solução. 
Indicando argumentos favoráveis x argumentos contrários. 
Tecendo comparações. 
Fazendo pergunta e apresentando a resposta. 
PERGUNTA 12 
Um texto pode se tornar mais instigante para o leitor à medida que ele vai sendo construído pelas estratégias argumentativas 
estudadas na Videoaula 1 desta semana e no livro Escrever e argumentar, de Ingedore Koch e Vanda Elias. Para trabalhar com 
esse conhecimento aprendido, leia o depoimento de Sebastian Erb sobre a experiência dele de pedalar na cidade de São Paulo 
e na Alemanha. Em seguida, responda à questão: qual estratégia de argumentação Sebastian Erb empregou para iniciar seu 
depoimento? 
 
Na Alemanha, ciclistas não são tratados como extraterrestres 
Neste momento me parece claro: é loucura andar de bicicleta em São Paulo. Estou na Avenida Brasil, os carros estão me 
empurrando para o meio-􀃑o, um ônibus quase me toca. É perigoso. 
Em Berlim, onde moro, quase sempre vou aos lugares de bicicleta e, na maioria das vezes, chego mais rápido do que se fosse 
de transporte público, de táxi ou de carro. Tentei fazer o mesmo aqui. [...] 
As ciclovias têm uma desvantagem: com elas, o resto da rua parece proibido para o ciclista. No território dos automóveis, 
intrusos são tratados sem misericórdia. Na Alemanha, nem tudo é perfeito, mas há uma diferença importante: lá, os ciclistas 
não são extraterrestres, mas usuários normais das ruas. 
Eles têm de ser respeitados. Pode ser que aqui os ciclistas tenham direito em alguma lei – só que na rua você não vê nada 
disso. 
Ao chegar na Avenida Paulista, por um, sinto que é impossível pedalar ali. Então, vou pela ciclovia no canteiro central [...]. 
No coração da metrópole, apesar de ser preciso tomar cuidado com os carros que vêm das transversais, é lindo ir de bicicleta 
com mais segurança ao longo da avenida, admirando os arranha-céus. Para que seja assim em toda cidade, são necessárias 
não somente melhorias na infraestrutura, como mudanças na cultura da população. 
Sebastian Erb para Folha de São Paulo. Cotidiano, 28 jun. 2015. (Retirado de Elias e Koch, 2016, p. 202.) 
 
Lançando perguntas. 
Estabelecendo comparações. 
Fazendo uma declaração inicial. 
Estabelecendo relações entre textos. 
Apresentando de fatos. 
 
PERGUNTA 13 
No início dos anos 2000, o computador pessoal e a internet facilitaram o compartilhamento de arquivos de texto, áudio e vídeo. 
Surgiam os diversos programas que permitiam não só o compartilhamento de arquivos pessoais, como também arquivos de 
outros autores, incluindo aí, por exemplo, músicas e filmes, até então acessíveis apenas no cinema ou nas rádios, ou pela compra 
de CDs e DVDs. Não demorou muito para, em alguns países, haver a abertura de processos judiciais sob a justificativa de 
violação dos direitos autorais. No entanto, era impossível processar todos os já milhares de internautas ao redor do mundo que 
compartilhavam arquivos protegidos por direitos autorais. Apenas algumas pessoas foram processadas. Instalou-se então um 
debate sobre até que ponto isso era justo, uma vez que a prática já tinha se tornado comum na sociedade conectada. Um 
exemplo de como esse debate ocorreu pode ser encontrado no artigo Truculência na internet publicado por Marcelo Leite, na 
Folha de São Paulo, em 2003. Abaixo você encontra três trechos adaptados desse artigo. Leia-os e analise-os tentando identificar 
a estratégia argumentativa de cada um. Em seguida, reconstrua o artigo colocando os trechos numa progressão argumentativa 
coerente em que seja possível reconhecer introdução, desenvolvimento e conclusão/finalização. 
 
1 
Soa no mínimo arbitrário escolher a esmo 43 meias dúzias de indivíduos entre os que usam os recursos KaZaA, iMesh, 
Blubster, Grokster e Gnutella. Não seriam eles bodes expiatórios, escolhidos para dar um exemplo para lá de duvidoso? Sim, 
porque, primeiramente, de um ponto de vista mais probabilísticos, não parece que vá ter muita eficácia. As chances de ser 
pego e processado ainda são minúsculas (da ordem de uma em 1 milhão, se processado ainda são minúsculas (da ordem de 
uma em 1 milhão, se houvesse pelo menos 261 milhões de internautas baixando músicas da rede). Só nos EUA estima-se em 
60 milhões o total de “criminosos”. Seria preciso entupir a Justiça com outros milhares de processos antes que a garotada 
hormonalmente inclinada à contestação de fato se intimidasse. E sim também porque isso equivale a cutucar a onça com vara 
curta. A medida tornará os produtores e fabricantes de discos ainda mais impopulares do que já são entre jovens, seus futuros 
e atuais consumidores.Se você duvida e tem uma adolescente conectada por perto, pergunte a ela o que pensa do preço dos 
CDs. 
 
 
2 
Está mais do que na hora de os gênios do marketing queimarem seus miolos, tão criativos, para inventar uma forma de ganhar 
dinheiro com as novas redes – como elas são. Não vão conseguir enfiá-las no figurino acanhado do mercado nutrido com 
bolachas negras de vinil. 
 
3 
A indústria fonográfica norte-americana – ou seja, mundial – deu um passo radical há duas semanas, quando iniciou 261 
processos judiciais contra pessoas que baixaram da internet canções protegidas por direitos autorais. Pode ser um passo 
rumo ao abismo. 
 
Ordem correta: 3 – 1 – 2. Sendo que: 3 – Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 1 – Faz uma pergunta e apresenta uma resposta; 2 – Finaliza 
com uma conclusão. 
Ordem correta: 3 – 1 – 2. Sendo que: 3 – Faz uma pergunta e apresenta uma resposta; 1 – Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 2 – Finaliza 
com uma conclusão. 
Ordem correta: 2 – 3 – 1. Sendo que: 2 – Faz uma pergunta e apresenta uma resposta; 3 – Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 1 – Finaliza 
com uma conclusão. 
Ordem correta: 1 – 2 – 3. Sendo que: 1 – Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 2 – Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 3 – Faz 
uma pergunta e apresenta uma resposta. 
Ordem correta: 3 – 2 – 1. Sendo que: 3 – Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 2 - Faz uma declaração inicial e apresenta um fato; 1 – 
Finaliza com uma conclusão. 
PERGUNTA 14 
Abaixo você encontra trechos retirados de diferentes partes da resenha científica escrita por Acir Karwoski sobre o livro 
Letramentos múltiplos, escola e inclusão social, de Roxane Rojo. Ilustre as diferentes partes de uma resenha científica 
(Apresentação, Descrição, Avaliação e Recomendação) associando o nome da parte a um dos trechos abaixo retirados da 
resenha de Karwoski. Depois, se desejar, você pode fazer a leitura completa da resenha clicando no link que vai junto à referência 
da resenha abaixo do trecho 4. 
 
 
 
1 
O mais novo livro da professora e pesquisadora Roxane Rojo intitula-se Letramentos múltiplos, escola e inclusão social e 
apresenta questionamentos interessantes acerca da importância da educação linguística (leitura e escrita) alicerçada em 
princípios éticos, críticos e democráticos. O livro pertence à coleção Estratégias de Ensino da Parábola Editorial, uma editora 
que vem se dedicando à publicação de obras na área de Letras, Educação e áreas afins. Roxane Rojo é doutora em 
Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora no Instituto de Estudos da 
Linguagem (IEL) da Universidade de Campinas (UNICAMP). Tem vasta experiência em estudos da linguagem e ensino de 
língua portuguesa baseados na teoria dos gêneros discursivos. 
 
 
 
2 
Esta obra traz, mesmo que de forma ainda incipiente, relevantes contribuições aos estudos de letramentos múltiplos, gêneros 
textuais e ensino de língua portuguesa. A comunidade de estudiosos de linguagem e educação espera que Roxane Rojo 
continue suas reflexões acerca do assunto, amplie as discussões acerca dos gêneros multimodais, anunciados timidamente 
nesta obra. [...] 
 
 
3 
O primeiro capítulo intitula-se "O insucesso escolar no Brasil do século XX - um processo de exclusão social", e situa o leitor 
na temática do insucesso escolar provocado pela escola nos meios populares: reprovações, analfabetismo, evasão e outros 
assuntos explorados pelos estudos iniciais acerca de letramento no Brasil no século XX. A autora cita Bernard Lahire, um 
importante sociólogo da educação francês, e os resultados interessantes de suas pesquisas em letramento e sucesso escolar 
em meio às comunidades que tinham tudo para dar em fracasso escolar. Apresenta tabelas e gráficos do IBGE acerca dos 
per􀃑s e desempenhos da população brasileira na escola. E conclui o capítulo com uma constatação muito séria: "temos pelo 
menos metade da população ainda muito longe da realidade de uma escolaridade de longa duração, que possa ser tomada 
como uma experiência significativa e rica, ao invés de um percurso de fracasso e de exclusão." (p. 23) 
O capítulo seguinte intitula-se "Letramento escolar, resultados e problemas - o insucesso escolar no Brasil do século XXI" e 
apresenta resultados de estatísticas acerca das capacidades de leitura e escrita dos alunos envolvidos em exames nacionais 
e internacionais (ENEM, SAEB, PISA) bem como discute brevemente os sintomas do insucesso dos alunos nas avaliações. E 
conclui o capítulo questionando criticamente o leitor: "Para além da nossa experiência cotidiana das salas de aula e da 
impressão de desinteresse, desânimo e resistência dos alunos das camadas populares em relação a propostas de ensino e 
letramento oferecidas pelas práticas escolares, resultados concretos e mensuráveis como esses configuram um quadro de 
ineficácia das práticas didáticas que nos leva a perguntar: como alunos de relativamente longa duração de escolaridade 
puderam desenvolver capacidades leitoras tão limitadas? [...]" (p.35) 
 
 
4 
A obra destina-se a professores da Educação Básica, estudantes de Letras, Pedagogia e áreas afins bem como a 
pesquisadores de linguagem e educação. [...] 
 
KARWOSKI, Acir. Resenha de Letramentos múltiplos, escola e inclusão social, DELTA, v. 26, n. 1, p. 199-203, 2010. Disponível 
em: <https://bit.ly/3qAkkbY>. 
 
1 – Recomendação; 2 – Avaliação; 3 – Descrição; 4 – Apresentação. 
1 – Avaliação; 2 – Descrição; 3 – Apresentação; 4 – Recomendação. 
1 – Apresentação; 2 – Avaliação; 3 – Descrição; 4 – Recomendação. 
1 – Apresentação; 2 – Descrição; 3 – Recomendação; 4 – Avaliação. 
1 – Avaliação; 2 – Apresentação; 3 – Descrição; 4 – Recomendação. 
 
 
PERGUNTA 15 
Para que um texto seja bem escrito, é necessário que haja um planejamento de sua estrutura, ou seja, é preciso que saiba de 
onde vai partir e aonde quer chegar com sua escrita, tudo isso levando em consideração o seu leitor. Por isso, é importante: 
 
I - Delimitar o tema que será abordado. 
II - Delimitar o objetivo, ou seja, estipular qual é a finalidade da produção textual. 
III - Delimitar o gênero, ou seja, qual o gênero adequado para o objetivo do texto. 
IV - Delimitar o tempo de escrita, colocando um tempo para que esteja finalizada. 
V - Buscar fragilidades no leitor, criando uma estratégia de enaltecimento do autor. 
 
São corretas as proposições: 
 
a. I, II e V, apenas 
b. I, II e III, apenas 
c. I, III e V, apenas 
d. I, II, III e IV, apenas 
e. I, II, III e V, apenas 
 
PERGUNTA 16 
Houve uma época em que se dizia que a resenha era o resumo do resumo, o que não é verdade. A fim de esclarecer, a resenha 
crítica é um texto expositivo argumentativo. Ela se divide em três tipos: a elogiosa, a negativa e também a construtiva. 
 
Quanto às suas características: 
 
I. A elogiosa não tece apenas comentários positivos. 
II. A negativa foca apenas nos pontos que deixam a desejar 
III. A construtiva é semelhante aos recados de um professor de redação, primeiro sobre os pontos negativos, logo depois sobre 
o que pode melhorar 
 
E correto o que se afirma em. 
a. II, apenas. 
b. III, apenas. 
c. I e II apenas. 
d. I e III, apenas. 
e. II e III, apenas. 
 
PERGUNTA 17 
Para Koch e Elias (2016), há estratégias de produção textual argumentativa que contribuem para convencer um leitor, para 
indicar se aquele argumento está tomando um sentido coerente de posicionamento, se é positivo ou negativo. Os argumentos 
favoráveis ou contrários são possíveis por conta de uma ordem da estrutura do texto argumentativo, que é poder avaliar aquilo 
que está sendo discutido. 
 
KOCH I V ELIAS, V. M. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto, 2016 
 
Sendo assim, observe os excertos a seguir, os quais dissertam sobre a obrigatoriedade do voto. 
 
Excerto 1 - Para muitos doutrinadores, o ato de votar constitui um dever, e não um mero direito. A essência desse dever está 
na ideia da responsabilidadeque cada cidadão tem para com a coletividade ao escolher seus mandatários 
 
Excerto 2 - Os que não concordam com o voto obrigatório acreditam de que não temos uma sociedade com maturidade política 
suficiente para praticar a democracia como a maioria dos países do Primeiro Mundo 
 
Excerto 3 - Os argumentos que determinaram a obrigatoriedade do voto no Brasil merecem uma reavaliação, pois essa exigência 
já existia no Código Eleitoral de 1932, ou seja, há mais de meio século, quando as condições econômicas e políticas do país 
eram bastante diferentes 
 
SOARES P 11. Textos para discussão. Brasília 2004 Acesso em 16 set 2022. 
 
Avalie os excertos acima, de acordo com a estratégia argumentativa, e assinale a alternativa correta. 
 
Os três expertos podem ser considerados como argumentações contrárias ao voto obrigatório. 
O excerto 1 é um argumento a favor do voto obrigatório, mas os excertos 2 e 3 são contrários. 
Os três excertos podem ser considerados como argumentações a favor do voto obrigatório. 
O excerto 1 é um argumento a favor do voto obrigatório o excerto 2 é argumento contrato ao voto obrigatório e o excerto 3 é a 
conclusão. 
O excerto 1 é um argumento a favor do voto obrigatório o excerto 3 é argumento contrato ao voto obrigatório e o excerto 2 é a 
conclusão. 
 
 
 
PERGUNTA 18 
A produção de um texto não é algo rápido, embora haja um mito de que, para se escrever um texto, basta apenas “sentar e 
escrever”. O ato de escrever envolve, também, planejamento, o que implica fazer e refazer diversas vezes até que se alcance o 
objetivo. É por isso que a introdução é o __________ de ____________________________________. 
 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas no trecho acima. 
 
a. Trecho; concluir o texto de forma inicial, o que pode ser usado como estratégia para uma conclusão mais assertiva no final. 
b. Momento; prender a atenção do leitor, fazendo com que ele tenha vontade ou curiosidade de prosseguir na leitura em busca 
de mais informações. 
c. Trecho; leveza, em que preparamos a leitura, porém sem muita pretensão, já que tudo que é mais importante estará no 
desenvolvimento do texto. 
d. Momento; demonstrar argumentos fortes e impactantes, a fim de esclarecer do que se trata o texto. 
e. Trecho; demonstrar o conhecimento sofisticado do autor do texto, a fim de que, desde o início, o leitor se prepare para 
acompanhar a visão de mundo do autor. 
 
PERGUNTA 19 
Leia o trecho a seguir, o qual está relacionado ao livro “O que devíamos ter feito”, de Whisner Fraga, lançado pela Editora 
Patuá, em 2020.“Todo livro provoca reflexões. E tanto melhor a obra quando nos provoca reflexões críticas como as acima 
enunciadas, porque aquela ponte da qual falamos acima parece se alargar a unir autor, personagens e leitores no que diz 
respeito a esta nossa tão sofrida condição humana. “O que devíamos ter feito”- contos, do escritor e crítico literário Whisner 
Fraga, é livro que se enquadra precisamente nisto. [...] De fato, Whisner Fraga lança mão de um potente arsenal metafórico. 
Um “caleidoscópio de sutilezas estilísticas, em que muitas vezes prescinde da linearidade ou da coerência das histórias (pois 
onde há caos não há estabilidade formal, mas ruptura), e toma as rédeas uma entidade que subverte toda a ordem 
estabelecida e anacrônica, que é a primazia de uma linguagem peculiaríssima e sofisticada.” 
 
FRAGA, W. O que devíamos ter feito. São Paulo: Patuá, 2020. 
 
De acordo com o seu conhecimento acerca de resumos e resenhas, assinale a alternativa que classifica corretamente o 
excerto acima. 
 
a. Pode ser considerado resenha crítica resumida, porque a extensão curta do texto não permite que classifiquemos 
inteiramente como resenha. 
 
b. Pode ser considerado um resumo de crítica negativa, pois o autor do texto deixa claro que há apenas aspectos negativos no 
livro analisado. 
 
c. Pode ser considerado como uma resenha construtiva, pois o autor aborda pontos positivos e outros negativos, com a 
finalidade de dizer aquilo que poderia ser melhorado. 
 
d. Pode ser considerado um resumo, porque faz um breve resumo, em poucas linhas, do livro “O que devíamos ter feito”. 
 
e. Pode ser considerado como uma resenha elogiosa, pois o autor aborda apenas aspectos positivos do livro analisado. 
 
PERGUNTA 20 
"Uma das contribuições do livro está em exemplificar casos em que o uso da Internet auxiliou consideravelmente tanto na 
aprendizagem de alunos de diferentes níveis escolares, como no ensino pelo professor. Um segundo ponto positivo está na 
ênfase à inclusão digital na escola, como forma de inclusão social, []. Uma terceira contribuição do livro reside na importância 
atribuída a se considerarem as variações linguísticas como formas de interação [...]. 
SANTOS, R. L. dos. Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 11, n. 1, p. 237-261, jan/jun 2008 
 
Com base no exemplo dado e os fundamentos teóricos nele pressupostos, identifique se são Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as 
afirmativas a seguir 
 
I. ( ) Por apresentar uma estrutura curta, no qual não traz referência a nenhum tópico estrutural da resenha, o trecho acima é 
um exemplo de resumo 
II. ( ) As orações destacadas no trecho acima fazem parte da estrutura retórica básica de uma resenha, mais especificamente, 
a de avaliar 
III. ( ) Apresentar, descrever, avaliar e recomendar ou não a leitura da obra são os quatro momentos da estrutura básica da 
resenha 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA 
a. F-F-V 
b. V-V-F 
c. V-V-V 
d. F-V-V 
e. V-F-V

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