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Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Introdução ● Ocorre sempre que o conteúdo luminal do intestino é impedido de progredir distalmente de maneira habitual ● Ocorre mais em idosos ou pctes que têm cirurgias prévias ● Quadro em que conteúdo luminal é impedido de progredir distal mente de maneira habitual ● 2ª afecção abdominal aguda não traumática mais frequente nos prontos-socorros. Como posso classificar? ● Podem ser divididas em 2 grandes grupos de acordo com a etiologia → mecânicas/físicas ou funcionais (comprometimento da função motora) Qual a classificação quanto à altura? ● Alta→ até o jejuno ● Baixa→ íleo e cólon E quanto ao grau? ● Total ● Suboclusão → diarreia paradoxal (escape, meio que um vazamento) E em relação a gravidade? ● Simples→ ● Complicada→ isquêmica→ estrangulamento Qual a clínica? ● Parada de eliminação de gases e fezes ● Dor em cólica ● Distensão→ comida parada, bactéria fermenta ● Vômitos ○ Alta→ precoce→ + bilioso, - distensão ○ Baixa→ tardio→ + fecalóide, + distensão ● Aumento da peristalse → RH aumentador → peristalse de luta, timbre metálico ● Toque retal→ fecaloma, gases, fezes, massa ○ Vazia→ obstrução total ○ Cheia→ obstrução funcional ● Desidratação, fundamentalmente, devida aos vômitos e ao seqüestro de líquidos nas alças intestinais; os vômitos podem acarretar, além da perda líquida, perda hidroeletrolítica, determinando, às vezes, alcalose hipocalêmica; ● Taquisfigmia, devida à desidratação; ● Geralmente, o quadro não é acompanhado de febre; ela aparece quando temos uma complicação do quadro (peritonite bacteriana); ● Hipotensão arterial pode estar presente em quadros prolongados Mecânicas ● Barreira física/anatômica para progressão do conteúdo luminal ● Classificadas em total ou parcial → quanto a intensidade ○ Difícil classificar, principalmente nas primeiras 24h ● Perguntar se elimina flatos e fezes, perguntar tbm questão de quanto tempo Quais as principais causas? ● Principal causa de obstrução intestinal no adulto → brida ● Principal causa de obstrução do intestino grosso no adulto→ neoplasia colônica seguida de volvo ● Lactentes e crianças→ intussuscepção ● A obstrução neoplásica quando presente no intestino delgado geralmente é extrínseca causada por neoplasias infiltrativas de outros órgãos (geralmente pelve) Como posso classificar? ● Completas e incompletas ● Simples → não compromete suprimento arterial → pode evoluir p/estrangulada se não detectada ● Estrangulada → comprometimento da vasculatura da alça, causando isquemia e posterior necrose 1 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Alça fechada → segmento encontra-se ocluído em ambas as extremidades→ ex. Obstrução colônica com válvula íleo cecal competente ● Intrínseca (intralaminares/intramural) ou extrínseca (extra luminal) ○ Intramural geralmente é tumor Intrínseca Intramural→ causa da parede da alça ● + comum - neoplasia ● Outras → intussuscepção (+ em criança), diverticulite, lesões actínicas (iatrogenia por radioterapia), pólipos, divérticulo de Merkel ● Intussepção é quando uma alça entra dentro da outra Intraluminal→ íleo biliar (fístula da vesícula biliar), infestação por ascaris e bezoar (corpos estranhos) ● Adenocarcinoma de cólon é a principal ● Ílio biliar → raro → decorre de fístula colecistoentérica → cálulo chega ao tubo digestivo e migra, impactando tem regiões de mnor calibre ● Pontos mais comuns → angulo de Treitz e valvula ileocecal Extrínseca ● + comum ser por bridas (aderências) → processo cicatricial causado por cirurgias prévias→ acomete + o delgado ○ buraco no mesmo ai faz enroscado de alças ● Hérnias externas → inguinal, femoral, umbilical, incisional→ geralmente causam obstruções completas ● Internas → cirurgias previas, paraduodenais e obturatório ● Volvo→ intestino gira sobre si mesmo→ alça fechada ○ Acomete mais o sigmoide, seguido pelo ceco ● Abscessos → usa alça como parede, ai quando se explande comprime a luz intestinal ● Síndrime de AMS → pacientes bariátricos ou outras causas de rápido emagrecimento → pinçamento da terceira porção do duodeno entre a aorta e a artéria mesentérica superior, em pacientes que têm pouca gordura nessa região. ○ Obstrução intestinal alta crônica, variando de dor epigástrica recorrente a náuseas e vômitos, sempre pós-prandiais → paciente pode desenvolver "medo de se alimentar". ○ A adoção do decúbito lateral esquerdo alivia os sintomas. ○ Podem estar presentes distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos similares aos da síndrome de estenose pilórica. ○ O diagnóstico é dado pelo exame contrastado do tubo digestivo (RX ou TC), que pode mostrar dilatação do duodeno proximal e do estômago, associada a um alentecimento do trânsito na 3ª porção do duodeno. ○ A angio-TC ou angio- RM podem mostrar, pela vista lateral, a agudização do ângulo entre a artéria mesentérica superior e a aorta. O tratamento é fundamentalmente nutricional (refeições fracionadas) e, nos casos de obstrução mais importante, a passagem de um cateter nasoenteral ajuda a descomprimir o tubo digestivo. A refratariedade à terapia clínica indica a terapia cirúrgica. ● Fatores de risco → infeccções intra-abdominais, isquemia tissular e corpos estranhos intra-abdominais Delgado Fisiopato: ● Peristalse de luta dura +/- 12 horas, seguida de atonia. ● O acúmulo do conteúdo gera compressão das veias da parede da alça, causando extravasamento de líquido e edema da alça. ● O acúmulo também causa concentração de bactérias, causando translocação. ○ Essa translocação é o que causa sepse. ○ Jejuno e ileo proximal geralmente são estereis → com fermentação do supercrescimento bacteriano passa a haver ma hipersecreção de 2 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA líquidos pela parede → dificuldade de retorno venoso e extravasamento de líquidos (edema) ● Conteúdo em excesso leva à desidratação e hipovolemia de graus variados → os vômitos reflexos tbm contribuem p essa desidratação ● Alça estrangulada (alça fechada) → comprometimento arterial + trombose da parede da alça → extravasamento de sangue para o lúmen, com prolongamento do quadro → ocorrerá necrose da alça com perfuração→ peritonite generalizada + sepse ● Alta → disturbios hidroeletroliticos (alcalose metabolica hipocleremica) e volemicos → leve aumento da cirucunferencia abdominal ● Obstrução distal → perde mais líquidos para o interior da alça distendida → hemoconcentração, azotemia pré-renal, choque ● Estrangulada → comprometimento da circulação arterial associada à trombose de veias de parede das alças intestinais→ extravasamento de plasma e sangue para o interior do lumen obstruido → se prolongada, causa sofrimento de alça, necrose e perfuração ○ Proliferação bacteriana intensa + necrose de parede→ peritonite comee xsudato Clínica ● Epigástrio → distensão + dor em cólica no período inicial (pela peristalse de luta) + vômitos (biliosos quanto + alta e fecaloides quando íleo mais distal) + soluços ○ A dor é recidivante ○ Cólica dimiu com o aumento da distensão → motilidade comprometida ● Vômitos → quanto mais precoces, mais alta a obstrução ○ Inicialmente contém bile e muco ○ Fecaloide se baixa → traduz obstrução tardia e estabelecida ● Soluço ● Constipação e parada de eliminação de gases ● Diarreia paradoxal em casos de obstrução parcial! ● Borborigmo audível junto da cólica ● Desidratação ● Taquicardia, taquipneia, febre, leucocitose, oligúria, alteração no nível de consciência → falam em favor de estrangulamento Grosso Fisiopatologia: ● Menos desidratação que a de delgado e menor incidencia de disturbios hidroeletroliticos graves ● 85% da população tem válvula ileocecal competente→ causará com que toda obstrução colônica seja uma obstrução em alça fechada, sempre tendo o risco de estrangulamento ● Local mais vulnerável → ceco rompe + pois tem maior diametro ○ Maior risco se diâmetro cecal > 13cm ○ A perfuração se dará próxima ao local de obstrução física● Adenocarcinoma é a causa mais frequente de obstrução do cólon Clínica ● Dor + distensã → intensidade mais variável q na de delgado ● Sintomas da forma aguda podem se desenvolver ao longo de uma semana ● Vômitos tardios ou n ocorrem → competencia de valvula ileocecal os impede ● Contipação progressiva com ausência de elimanação de flatos ● Fala muito a favor de neoplasia ● Quadro mais insidioso que no delgado, vômitos menos presentes, dor abdominal insidiosa, distensão ● Nos quadros de obstrução parcial atentar para diarreia paradoxal ● Geralmente, pacientes podem ter queixas de alteração do hábito intestinal nos últimos meses, perda ponderal, hematoquezia ● Clínica + exuberante→ estrangulamento ● Realizar toque retal e, todos os pacientes → ampola livre de fezes fala + a favor de obstrução ○ Fecaloma na ampola → n ta obstruído já que chegou fezes lá Diagnóstico ● EF + imagem ○ Cicatriz antiga? Peristalse de luta? ○ Toque retal obrigatório → busca de massas intraluminais ■ Ampola retal livre de fezes (sinal de Hochemberg) aumenta suspeita de obstrução ■ Sangue em dedo de luva → carcinoma ou intussepção ■ Fecaloma 3 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Radiografia é suficiente na maioria das vezes → 60% dos casos Rotina de abdome agudo → 3 incidências→ tórax AP + abdome em pé e deitado ○ Define o sítio de obstrução ● TC é útil em obstruções totais, localizando o “Ponto de stop” → avalia complicações, uso de contraste retal (enema) hidrossolúvel ○ Se Rx inconclusivo ● Detecta presença de volvo ou sinais tardios de estrangulamento (pneumatose intestinal) e/ou coleções, pneumoperitônio ● Proctosigmoidoscopia em todos os pacientes suspeitos e sem complicações, entretanto, não realizar colono pela chance de perfuração Labs ● Alcalose metabólica hipoclorêmica → devido aos vômitos ● Hipocalemia→ devido a desidratação e hipovolemia ○ Vômito ○ Absorção excessiva de água na distensão → desidratação → falta de água pré-renal ativa SRAA→ excreção de K + ■ Deveria trocar por H + , mas como tô em alcalose, ñ tem pelo que trocar ● Acidose metabólica→ se isquemia/estrangulamento OBS → ñ fazer colono pelo risco de perfuração com o insuflamento ● Proctossigmoideoscopia em caso de suspeita de obstrução colônica Diferenciar delgado de cólon ● Delgado → central (até 5cm) e organizada → válvulas/pregas coniventes (empilhamento de moedas), contém ar ou fluido ● Grosso → periférico, grosseira, haustrações, contém ar ou fezes - sinal do grão de café ○ Segmentar - obstrução fechada Haustrações 4 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Pneumatose pode ser nos 2→ víscera oca ● Obstruir, isquemiar e perfurar ● Único q da p ver em isquemia mesentérica Megacólon→ isquemia de alça intestinal Volvo colônico Estudos contrastados: ● Os estudos contrastados, como enema opaco e trânsito intestinal, podem ser úteis na identificação do ponto de obstrução e na diferenciação dos casos de íleo paralítico e obstrução mecânica. ● A utilização de contraste baritado deve ser evitada quando há sangramento ou outra suspeita de perfuração intestinal. 5 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Tratamento ● Definir se delgado ou cólon → avaliar vômitos, padrão dos gases no rx, história ● Obstrução parcial ou total? → Avaliar se tem gás na ampola retal em TC e história de parada total na eliminação de flatos e fezes ● Avaliar se evidência de estrangulamento → exame físico, procurar sinais de gravidade Como proceder? ● Reposição hidroeletrolítica, sondagem nasogástrica (distensão e vômitos), ATB, monitorizar diurese ○ Dieta 0 ○ Diurese + –. posso repor KCl ○ Atb com cobertura p gram - e anaeróbios ● Operar eletivamente quadros de obstrução colônica neoplásica sem complicações ● Volvo sem estrangulamento → tentar abordagem endoscópica ● Brida → tentar conservar ao máximo → dieta zero, sucção nasogástrica e hidratação venosa ● Sinais de estrangulamento→ cirurgia de emergência ● Paciente instável com obstrução → colostomia descompressiva ● Mecânica ○ Parcial e ñ complicada → conservador (24-48h) ○ Total ou complicada→ faca ● Funcional→ conservador ● Obstrução com sinais de complicação (abscesso, perfuração) → cirurgia para lavagem cavitária, ostomia descompressiva se obstrução total, avaliar ressecção do segmento a depender do pcte ● Em pacientes com volvo do sigmoide, a obstrução pode ser aliviada através da passagem de um tubo retal por sigmoidoscopia ou colonoscopia. Na ausência de resposta, o próprio colonoscópio deve ser utilizado nessa tentativa. Entretanto, estes indivíduos devem ser submetidos à cirurgia eletiva para ressecção da alça na mesma internação, uma vez que as recidivas são frequentes. Nos pacientes que não responderem à descompressão colonoscópica ou naqueles com sinais clínicos ou colonoscópicos de estrangulamento, estará indicada a abordagem cirúrgica imediata, com ressecção do segmento afetado, colostomia protetora e fechamento do coto retal (cirurgia de Hartmann). A reconstrução do trânsito deverá ser realizada em um segundo momento 6 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA Resumindo tto ● Obstrução total seja delgado ou cólon → cirurgia (avaliar estabilização do paciente) ● Estrangulamento seja delgado ou cólon → cirurgia de emergência!!!!!!!! ● Obstrução parcial simples de delgado→ conservador e reavaliar 48 horas. 7 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Obstrução parcial intestino grosso: estabilização, avaliar causas, avaliar abordagem semieletiva. Funcional Íleo paralítico → condição comum na prática clínica, sendo caracterizado pela parada de eliminação de gases e fezes na ausência de obstrução intestinal mecânica. ● Associam-se ao quadro náuseas, vômitos e distensão abdominal. ● A dor é imprecisa e não tipo cólica, como ocorre nas obstruções mecânicas ● Os ruídos hidroaéreos encontram-se diminuídos desde o início do quadro, ao contrário dos borborigmos das obstruções mecânicas. ● O tratamento envolve jejum oral, drenagem nasogástrica, hidratação e correção de distúrbios eletrolíticos quando presentes. Medicamentos predisponentes devem se substituídos. ● Se os sintomas perdurarem por mais de cinco dias, deve ser realizada propedeutica para identificar causa→ TC é útil Causas ● Pós-laparotomia ○ Principal causa, durando cerca de três a cinco dias. ● Distúrbios eletrolíticos ○ Hipocalemia. ○ Hiponatremia. ○ Hipomagnesemia. ○ Hipermagnesemia. ● Fármacos ○ Fenotiazinas. ○ Opioides. ○ Diltiazem e verapamil. ○ Clozapina. ○ Anticolinérgicos ● Processos inflamatórios intra-abdominais ○ Apendicite aguda. ○ Diverticulite aguda. ○ Úlcera duodenal perfurada. ● Hemorragias retroperitoneais ○ Aneurisma roto de aorta. ○ Fratura lombar compressiva. ● Processos inflamatórios retroperitoneais ○ Pancreatite aguda. ○ Dilatação ureteral por litíase. ○ Pielonefrite. ● Isquemia intestinal ○ Embolia mesentérica. ○ Isquemia mesentérica crônica. ○ Trombose mesentérica. ● Sepse ● Processos torácicos ○ Fraturas de costelas baixas. ○ Pneumonias de base. ● Infarto agudo do miocárdio. Pseudobstrução ● Severa dismotilidade de todo o tubo digestivo. ● Pode ser classificada como aguda ou crônica e primária (relacionada a distúrbios neuromusculares) ou secundária à doença sistêmica. ● Acredita-se que decorra de uma hiperatividade simpática, o que explicaria a resposta fantástica à neostigmina (veremos adiante) e à anestesia geral. ● Causas secundárias → a esclerodermia, o mixedema, o diabetes mellitus, a doença de Parkinson e os acidentes vasculares encefálicos. Clínica ● Varia conforme a região predominantemente atingida. ● Sintomas são geralmente crônicos → mais de três meses de evolução ○ Baseiam-se em distensão abdominal e dor abdominal de intensidade e características diversas. ● Casos graves podem cursar com náuseas e vômitos (raramente fecaloides). ● Pode haver diarreia, constipação ou alternância entre ambos. Manejo: ● Suspeita diagnóstica com bases clínicas;● Excluir obstrução mecânica com estudos baritados, CT e/ou laparoscopia; 8 Sandy Vanessa Med 08 - UFPE-CAA ● Diferenciar as formas primárias das secundárias; ● Realizar uma avaliação fisiológica com estudos manométricos; ● Desenhar um plano terapêutico escalonado baseado em: ○ Correção de distúrbios hidroeletrolíticos; ○ Manutenção do estado nutricional; ○ Suporte psicoterápico; ○ Suspensão de fármacos agravantes: antidepressivos, opiáceos e anticolinérgicos; ○ Uso racional de fármacos procinéticos: domperidona, cisaprida, bromoprida, eritromicina, octreotide, misoprostol, etc. ● Reconhecer e tratar o supercrescimento bacteriano e a má absorção (com esteatorreia e desnutrição) → testes respiratórios e antibioticoterapia intermitente são as medidas indicadas. ● O tratamento com dietas elementares pobres em resíduos e suporte nutricional na maioria das vezes não é bem sucedido; ● Casos graves e refratários podem requerer ressecções cirúrgicas. Pseudo-obstrução colônica aguda→ síndrome de Ogilvie ● Dilatação marcante do cólon. ● As condições associadas incluem ventilação mecânica, infarto agudo do miocárdio e sepse. ● O tratamento envolve medidas de suporte → descompressão nasogástrica, correção hidroeletrolítica, suspensão de drogas que diminuam a motilidade intestinal ● Caso não haja melhora com essas medidas, está indicada a colonoscopia descompressiva ou o uso de neostigmina (agente parassimpaticomimético) ● Antes de tratar é fundamental excluir obstrução mecânica do cólon, com exame contrastado ou endoscópico. 9
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