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Doenca do Refluxo Gastroesofagico

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Clínica Médica I 
Doença do Refluxo Gastroesofágico 
❖ Consiste em alterações clínicas decorrentes da incapacidade contrátil e tônica do 
esfíncter esofagiano inferior (EEI) ou alterações da junção esôfago-gástrica (JEG). 
QUADRO CLÍNICO 
❖ Pirose e regurgitação (típicos); 
❖ Tosse, faringite, rouquidão (atípicos). 
DIAGNÓSTICO 
❖ Baseia-se no quadro clínico (quando houver sintomas típicos) e pode ser 
complementado com uma endoscopia digestiva alta (EDA). A EDA pode apresentar 
normal em até 50% dos casos, mas é mandatória sua realização em adultos > 40 anos, 
pacientes refratários à prova terapêutica ou com sinais de alarme (sangramentos, 
disfagia, anemia, perda de peso). 
❖ A pHmetria de 24h está indicada em pacientes com sintomas atípicos para confirmação 
do diagnóstico. 
TRATAMENTO 
NÃO FARMACOLÓGICO 
❖ Orienta-se a elevação da cabeceira, controle do peso, evitar ingestão de alimentos 
ácidos, cafés e leite, fracionar dietas e aguardar 2h após uma refeição para deitar. 
FARMACOLÓGICO 
❖ Recomenda-se o uso de Inibidores de Bomba de Prótons em dose plena, como 
omeprazol 20mg. Se necessário, pode-se dobrar a dose. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
❖ Opta-se pela fundoplicatura por videolaparoscopia aos pacientes refratários, em uso 
crônico de IBP ou com complicações. 
❖ A principal complicação da DRGE consiste na formação do esôfago de Barret devido a 
inflamação crônica do terço distal do esôfago, virando uma metaplasia intestinal local 
que, se não tratada, pode evoluir com malignização.

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