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Aula 03 Administração financeira e orçamentária

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Ciclo orçamentário
É um processo contínuo, dinâmico e flexível
Não é autossuficiente – renovado anualmente
Elaboração
Discussão/estudo/aprovação
Execução
É onde está o exercício financeiro (não se confunde com o ciclo orçamentário)
Exercício financeiro  1 ano (1º de janeiro a 31 de dezembro) – execução da LOA
Avaliação/controle
CICLO ORÇAMENTÁRIO AMPLIADO
Se inicia com a formulação da PPA e termina com a execução do orçamento (GRAVAR)
Formulação na PPA (executivo) – PPA 
Apreciado/adequado (legislativo) – PPA
Proposição de metas e prioridades e política de alocação de recursos (executivo) – LDO 
Apreciação/adequação da LDO (legislativo) – LDO
Elaboração da proposta do orçamento (executivo) – LOA
Apreciação/adequação da LOA (legislativo) – LOA
Execução dos orçamentos aprovados e avaliação da execução e julgamento das contas
1ª etapa – elaboração e planejamento
Competência privativa do Presidente da República
Na verdade se trata de uma competência exclusiva e indelegável
PORÉM na CF/88 está como privativa
Iniciativa vinculada
Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites da LDO
No âmbito da União:
Presidente do STF e dos Tribunais Superiores encaminham as propostas
No âmbito dos Estados e DF:
Presidente do TJ encaminham as propostas
Se não encaminharem: repete o orçamento da LOA vigente, de acordo com os limites da LDO
Se encaminhar acima do limite: o Executivo fará os devidos ajustes 
As mesmas regras valem para o MP e para as Defensorias Públicas
prazos
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO
A alteração do exercício financeiro altera as datas do ciclo orçamentários
Se o tempo de mandato presidencial for alterado, a PPA também será
Em algum período do ano haverá duas LDOs vigendo simultaneamente
Não envio do projeto de LOA no prazo:
Considera-se a LOA vigente como proposta
Conteúdo da proposta orçamentária
Mensagem  exposição da situação econômico financeira documentada em:
Dívida fundada e flutuante
Saldo de crédito especial
Restos a pagar
Outros compromissos exigíveis 
Mensagem referente a PPA é elaborada pela SEPLAN
Mensagem referente a LDO e LOA é elaborada pela SOF
Projeto de LOA
Tabelas explicativas sobre receitas e despesas
Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais
As propostas parciais das unidades administrativas serão acompanhadas de:
Tabela explicativa da despesa
Justificação pormenorizada de cada dotação solicitada
Cabe à lei complementar NACIONAL dispor sobre como o PPA, LDO e LOA serão elaborados (vigência, prazos)
PPA, LDO e LOA tem status de lei ordinária;
É vedado que Tribunal de Contas de Estado-membro trate da matéria por meio de ato infralegal
Comissão mista de planos, orçamentos e fiscalização (CMO)
Permanente de senadores e deputados
Examina e emite parecer sobre:
Projetos da LDO, LOA, PPA e créditos adicionais
Contas apresentadas anualmente pelo Presidente
Planos e programas nacionais, regionais e setoriais (em consonância com a PPA)
Exerce acompanhamento e fiscalização orçamentária 
Falou em parecer  será sempre a CMO
Não confundir com o CN (faz a apreciação)
Emendas parlamentares
Apresentadas na CMO, que emitirá parecer;
Apreciação pelo plenário das duas casas do Congresso, na forma regimental
Serão aprovadas se:
Compatíveis com LDO e PPA
Indicarem os recursos necessários  apenas provenientes de anulação de despesa, exceto:
Dotação para pessoal e encargos
Serviço da dívida
Transferência tributária constitucional para Estado, Município e DF
PESTT (mnemônico)
Relacionadas com:
A correção de erros ou omissões
Dispositivos de texto do PL
Emendas de projeto de LDO não podem ser aprovadas se incompatíveis com a PPA
Não se admite emenda à loa quando:
Alterar dotação solicitada para despesa de custeio, exceto:
Provada a inexatidão da proposta
Conceder dotação para projeto de obra que não esteja autorizada pelos órgãos competentes
Conceder dotação para instalação/funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado
Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados (em resolução do Legislativo) para concessão de auxílios e subvenções 
Só será admitida a reestimativa de receita pelo Legislativo quando comprovado erro/omissão de ordem técnica/legal
É possível a rejeição do Projeto de LOA
Recursos que sofrerem veto, emenda ou rejeição e ficarem sem despesa correspondente poderão ser utilizados mediante créditos suplementares ou especiais, com prévia autorização legislativa
A aprovação se dá por maioria simples; status de lei ordinária
Aprovação fora do prazo previsto:
LDO  a sessão legislativa não será interrompida
Se o Projeto de LOA não for devolvido para sanção:
Execução provisória para despesas essenciais até que seja devolvido
As regras estarão previstas na LDO
Execução orçamentária e financeira
Momento da arrecadação de receitas e realização de despesas
Execução orçamentária e financeira ocorrem ao mesmo tempo
Orçamentária
Utilização de dotações dos créditos consignados na LOA
Financeira
Utilização de recursos financeiros (dinheiro em si $$), visando a atender a realização dos projetos e atividades atribuídas às Uos
Poder Executivo publicará até 30d após o encerramento de cada bimestre o relatório resumido da execução orçamentária (RREO)
Avaliação e controle
Avaliação
Análise de eficácia e eficiência dos cursos de ação cumpridos
Visa adoção de medidas tendentes à consecução de objetivos e à otimização do uso dos recursos
Realimenta o processo de Administração Orçamentária
Eficiência  recursos efetivamente utilizados X realização de uma meta (resultado x custo)
Eficácia  foco no resultado em si 
Efetividade  resultado alcançado X impacto na sociedade (transformação da realidade)
Controle
Interno
Externo
Controle legislativo ou parlamentar
Fiscalização COFOP
Contábil
Orçamentária
Financeira
Operacional
Patrimonial	
Adm. Direta e Indireta
Apreciação do mérito do ato administrativo, sob os aspectos da:
Legalidade, legitimidade e economicidade
Controle da aplicação das subvenções e renúncia das receitas
Exercido pelo CN, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder
O controle externo terá auxílio do Tribunal de Contas
Controle da execução orçamentária (cai bastante)
Legalidade dos atos de que resultem arrecadação de receita ou realização de despesa
Fidelidade funcional dos agentes 
Cumprimento do programa de trabalho
Está na lei 4320/64
Controle interno x externo
Responsáveis do controle interno que tomarem conhecimento de qualquer irregularidade devem comunicar o TCU
Sob pena de responsabilidade solidária
São partes legítimas para denunciar irregularidades perante o TCU:
Qualquer cidadão
Partido político
Associação
Sindicato
Controle externo
Esfera federal
Controle exercido pelo CN com auxílio do TCU
Esfera estadual
Realizado pela assembleia legislativa com auxílio do TCE
No DF:
Exercido pela Câmara Legislativa com auxílio do TCDF
Esfera municipal
Exercido pela Câmara municipal, com auxílio do:
TC do Estado (regra)
TC do município (SP e RJ)
TC dos municípios (BA, PA, GO)
Tribunal de contas da união
Aplicam-se as mesmas regras aos Tribunais de Contas Estaduais, no que couber
Eficácia de título executivo
A comissão mista permanente, diante de indício de despesa não autorizada, poderá solicitar à autoridade responsável os esclarecimentos necessários no prazo de 5 dias
Se não prestado ou insuficiente: comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo no prazo de 30d
Se irregular a despesa: Comissão proporá ao CN a sua sustação
Vedações em matéria orçamentária – Art. 167 CF/88
Exceção para a hipótese 6:
Projetos de ciência, inovação e tecnologia
Emendas parlamentares de execução obrigatória
As emendas individuais serão aprovadas no limite de 2% (para todos os parlamentares) da receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento;
Metade serão destinadas a ações eserviços públicos de saúde
1,55% caberá às emendas de Deputados 
0,45% às de Senadores
A execução também observa esse limite
As emendas de bancada serão executadas até 1% da Receita Corrente Líquida do exercício anterior
As programações das emendas individuais e de bancada não serão de execução obrigatória nos casos de impedimento de ordem técnica
Os órgãos deverão observar, com base da LDO, o cronograma para verificação de impedimentos e procedimentos necessários
Transferência obrigatória da União para fins de emendas de bancadas e individuais:
Independe da adimplência do ente federativo
Não integra a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de limites de despesa de pessoal
Restos a pagar – fins de execução financeira:
Até 1%  emendas individuais
Até 0,5%  emendas de bancada
Programações de emendas de bancada que versarem sobre início de investimento que ultrapasse 1 exercício financeiro ou cuja execução já tenha sido iniciada:
Deve ser objeto de emenda pela mesma bancada estadual até a conclusão da obra ou empreendimento todo exercício financeiro
Forçar a conclusão do projeto
Relatório resumido das execuções orçamentárias:
Publicada pelo Poder Executivo
30 dias após o encerramento do bimestre
Transferência especial e com finalidade definida
Emendas individuais impositivas (execução é obrigatória)
Podem alocar recursos aos Estados, DF e municípios
Apresentadas ao PLOA
Podem ser:
Transferência especial
Transferência com finalidade definida
Os recursos transferidos não integrarão a receita de E, DF e M para fins de:
Repartição
Cálculo dos limites da despesa com pessoal ativo e inativo 
Cálculo dos limites de endividamento 
É vedada a aplicação desses recursos (de transferência)	 para:
Despesa com pessoal e encargo social
Encargo referente ao serviço da dívida
Sistema de planejamento e de orçamento federal (spof)
Finalidades
Formular
Planejamento estratégico nacional
Plano nacional, setorial e regional
PPA, LDO e LOA
Gerenciar
Processo de planejamento e orçamento federal
Promover
Articulação com Estados, DF e Municípios para compatibilização 
Composição
Órgão central  Ministério da Economia (de Planejamento, Orçamento e Gestão)
Órgãos setoriais  unidades de planejamento e orçamento dos mnistérios, AGU, Vice-presidência, Casa Civil da República
Órgãos específicos vinculado ou subordinado ao órgão central 
A UNIDADE ORÇAMENTÁRIA NÃO FAZ PARTE DA SPOF
Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e supervisão técnica do órgão central
Unidades de planejamento e orçamento (orçamentárias)
Sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central
No que couber  respectivo órgão setorial
Anotações gerais
Cabe a lei complementar:
Estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta e condições para instituição e funcionamento de fundos
Dispor sobre o exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização do PPA, LDO e LOA
Dotações orçamentárias – créditos suplementares e especiais – destinados ao Legislativo, Judiciário, MP e DP serão entregues:
Até o dia 20 de cada mês, em duodécimos
Se os órgãos do Judiciário não enviarem a proposta de LOA, o Executivo considerará os valores aprovados na LOA vigente, ajustados de acordo com os limites previstos na LDO
Responsáveis do controle interno deverão dar ciência de irregularidades ao Tribunal de Contas da União sob pena de responsabilidade solidária
Caso a sanção do PLOA não ocorrer até dia 31 de dezembro  é permitida a execução provisória do orçamento, com restrições
A LOA pode conter autorização do Executivo para realizar operações de crédito por antecipação das receitas para atender a insuficiências de caixa, em qualquer mês do exercício

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