Buscar

RESUMOS DE AFO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 01
Resumo direcionado
1. Conceitos iniciais: o que é orçamento público?
Orçamento: 
O orçamento é um importante instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado período.
Orçamento público:
É o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei.
2. Funções do orçamento:
O orçamento público é considerado o principal instrumento de ação estatal na economia.
Funções do orçamento: Alocativa, Distributiva e Estabilizadora. “Suco ADEs”
• Função Alocativa: visa promover correções (ajustamentos) na alocação dos recursos. Justifica-se nos casos em que não houver a necessária eficiência por parte do sistema de mercado e nos casos de provisão de bens públicos (puros) ou bens semipúblicos (nos casos de falhas de mercado). 
• Função Distributiva: busca fazer correções na distribuição de renda, tornando a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza. Justifica-se como correção às falhas de mercado, inerentes ao sistema capitalista. Principais instrumentos: transferências e tributos.
• Função Estabilizadora: visa a estabilidade econômica, principalmente por meio da estabilidade nos níveis de preços e manutenção de um elevado o nível de emprego.
3. Espécies e técnicas de orçamento:
	 
	Orçamento tradicional
	Orçamento de desempenho
	Orçamento base-zero
	Orçamento-programa
	Orçamento participativo
	Características
	Mero instrumento contábil. Falta de planejamento da ação governamental.
“Lei de meios”.
Incrementalismo (%)
	Evolução do orçamento tradicional, mas ainda há desvinculação entre planejamento e orçamento.
	Rompimento com o passado. Análise e avaliação de todas as despesas.
	Interligação entre o planejamento e o orçamento por meio de programas de governo.
Objetivos, metas, indicadores.
	Participação direta da população. Consultivo. Observância obrigatória no âmbito dos municípios.
	Histórico
	Espécie mais antiga de orçamento.
	Surgiu após o orçamento tradicional. Nos EUA, na década de 10 do século XX.
	Surgiu depois do PPBS, já na década de 70. Desenvolvido orginalmente por uma empresa privada (Texas Instruments).
	Tema polêmico. No Brasil: Lei 4.320/64 citou, mas não obrigou. DL 200/67 obrigou. CF/88 consolidou a adoção (com o PPA e LDO). Tornou-se realidade com Dec. 2.829/98 e Port. 42/99.
	Porto Alegre, em 1989.
	Ênfase
	Aspectos contábeis.
Objeto do gasto.
	Desempenho organizacional. Resultados (eficácia).
	Eficiência na alocação de recursos.
	Realizações (produtos). Aspectos administrativos e de planejamento.
	Prioridades de investimento.
	Classificação
	Por unidades administrativas (classificação institucional) e por elementos de despesa (objeto do gasto).
	Duas dimensões: objeto de gasto e programa de trabalho
	Não considera importante (OBZ não é um método de organizar o orçamento público).
	Classificação funcional e classificação programática.
	-
	Finalidade
	Controle político (controle de legalidade e honestidade do gestor público).
	Instrumento da Administração.
	Combater aumento dos gastos, ineficiência na alocação dos recursos e evitar a perpetuação de erros históricos.
	Controle visa eficácia, eficiência e efetividade.
	Gestão orçamentária participativa; transparência pública; cidadania; democracia.
	Orçamento tradicional
	Orçamento-programa
	Desvinculação entre planejamento e orçamento
	Integração entre planejamento e orçamento
	Meios (o que se compra)
	Objetivos e metas (resultados)
	Classificação por unidades administrativas
	Classificações funcional e programática
	Controle de legalidade e honestidade do gestor público
	Controle da eficácia, eficiência e efetividade
	Não há medição do trabalho e sistemas de acompanhamento dos resultados
	Indicadores, medição do trabalho e avaliação de resultados
	Estrutura dá ênfase aos aspectos contábeis (“mero instrumento contábil”)
	Estrutura dá ênfase aos aspectos administrativos e de planejamento
	São consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais
	São considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício
	Decisões tomadas com base nas necessidades das unidades organizacionais
	Decisões tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis
4. Tipos de orçamento:
4.1. Orçamento misto:
5. Orçamento autorizativo vs. Orçamento impositivo:
No orçamento autorizativo, a Administração Pública está autorizada, e não obrigada, a realizar o que está no orçamento.
No orçamento impositivo, a Administração está obrigada a realizar o que está no orçamento.
O orçamento público brasileiro é autorizativo, mas possui traços de orçamento impositivo (lembre-se da Vampira, do X-Men).
Nossos traços de orçamento impositivo foram inseridos na Constituição Federal pelas Emendas Constitucionais (EC) 86/2015, 100/19, 102/19 e 105/19.
6. Orçamento no Brasil:
6.1. História – constituições pretéritas:
	Constituição de...
	Elaboração
	Aprovação
	Característica
	1824
	Executivo
	Legislativo
	Império
	1891
	Legislativo
	Legislativo
	Orçamento legislativo
	1934
	Executivo
	Legislativo
	Orçamento misto
	1937
	Executivo
	Legislativo (mas na prática era o Executivo)
	Orçamento executivo
	1946
	Executivo
	Legislativo
	Legislativo pode fazer emendas
	1967
	Executivo
	Legislativo
	Legislativo praticamente não pode fazer emendas
	1988
	Executivo
	Legislativo
	Emendas, universalidade, PPA e LDO
6.2. Natureza jurídica do orçamento brasileiro:
	Segundo jurisprudência do STF (2016), a LOA é lei formal e material e é possível o controle de constitucionalidade de leis orçamentárias.
Os bens públicos caracterizam-se pela não rivalidade em seu consumo. A questão só falou “rivalidade”, tirando o “não” da frente. Por isso, leia as questões com atenção
AULA 02
Resumo direcionado
1. Introdução à AFO
Administração Financeira e Orçamentária (AFO) é o estudo das finanças e do orçamento público.
Direito Financeiro é um ramo do direito público que disciplina a Atividade Financeira do Estado (AFE).
Fontes da AFO e do Direito Financeiro:
· Constituição Federal (CF/88);
· Leis (Lei 4.320/64, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, etc.)
· Doutrina
Competência para legislar sobre Direito Financeiro é concorrente!
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II – orçamento; (...)
Tri Fi Pen Ec Ur O
PUFETO
2. Atividade Financeira do Estado (AFE)
Receitas extraorçamentárias: entram somente em caráter temporário e não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Despesas extraorçamentárias: contrapartida (devolução) de uma receita extraorçamentária.
O que é orçamento público?
É o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei.
3. Introdução ao orçamento público no Brasil: PPA, LDO e LOA
Três peças orçamentárias:
· o Plano Plurianual (PPA);
· a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); e 
· a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Todas são de iniciativa do Poder Executivo.
Todos os entes (União, Estados e Municípios) têm o seu próprio PPA, a sua própria LDO e a sua própria LOA.
3.1. Orçamento misto:
3.2. PPA
O PPA estabelecerá diretrizes, objetivos e metas (DOM) para as despesas de capital (DK) e outras delas decorrentes (ODD) e para os programas de duração continuada (PDC). Tudo isso de forma regionalizada
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesasde capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
PPA regional DOM DK ODD PDC
No filme Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio, tem um personagem chamado Dom. O DOM é muito bom em fazer drift (drift é quando o carro faz uma curva derrapando). Ele é o Rei do Drift, em inglês: Drift King. Ele é o Oráculo Da Direção. É o Piloto De Corrida.
3.3. LDO
Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
A LDO estabelecerá metas e prioridades (MP), enquanto que o PPA estabelecerá diretrizes, objetivos e metas (DOM).
A LDO faz o meio de campo entre o PPA e a LOA:
· O PPA orientará a elaboração da LDO, que orientará a elaboração da LOA;
· A LDO deve ser elaborada em harmonia com o PPA e orientará a elaboração da LOA;
· A LOA deve ser elaborada em harmonia com o PPA e com a LDO.
3.4. LOA
É o orçamento público propriamente dito. 
Em regra, só contém previsão de receitas e fixação de despesas.
Exceções:
· Autorização para abertura de créditos adicionais (só os suplementares);
· Autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO);
Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
4. Introdução ao ciclo orçamentário
A vigência do PPA, que é de 4 (quatro) anos, iniciar-se-á somente no segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminará no final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
5. Créditos orçamentários iniciais e créditos adicionais
Créditos orçamentários são classificações, contas, que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária. Dotações são os montantes de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.
“O crédito orçamentário seria o portador de uma dotação e esta o limite de recurso financeiro autorizado”.
Os créditos orçamentários iniciais podem sofrer alterações. Créditos adicionais existem para atender à necessidade de alterar o orçamento.
AULA 03
Resumo direcionado
Os princípios orçamentários norteiam a elaboração e a execução do orçamento público e são válidos para todos os poderes e todos os níveis de governo”.
	Princípio do(a)
	Descrição
	Unidade (Totalidade)
	O orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento.
	Universalidade (Globalização)
	A LOA de cada ente federativo deverá conter todas as receitas e as despesas.
	Exclusividade
	A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
Exceções: autorização para créditos adicionais suplementares e operações de crédito (ainda que por ARO).
	Orçamento bruto
	Todas as receitas e despesas constarão da LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções. Registra-se pelos seus valores brutos, e não pelos seus valores líquidos.
	Anualidade (Periodicidade)
	O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício financeiro. 
Exceções: créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício poderão ser reabertos, nos limites de seus saldos, e incorporar-se-ão ao exercício financeiro subsequente.
	Legalidade
	Cabe à Administração Pública fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar. PPA, LDO, LOA e créditos suplementares e especiais são leis.
Exceção: créditos extraordinários.
	Publicidade
	O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) em veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para a eficácia de sua validade.
	Transparência
	Intimamente ligado ao princípio da publicidade. Exige que se vá além da publicidade formal: o conteúdo orçamentário deve ser divulgado de forma clara e precisa, possibilitando o controle social. Prestar contas. Incluir a sociedade. Abrir a “caixa preta”.
	Não vinculação (Não afetação) da Receita de Impostos
	É vedada a vinculação de receita de impostos (não de todos os tributos) a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas exceções previstas na CF/88.
	Especificação (especialização ou discriminação)
	Na LOA, as receitas e despesas devem ser discriminadas (detalhadas).
Exceções: Programas Especiais de Trabalho (PET) e Reserva de Contingência.
Não confundir o princípio da Unidade com o princípio da Universalidade:
• Princípio da Unidade (Totalidade): TOTAL = 1. Orçamento é uno;
• Princípio da Universalidade (Globalização): universo. O orçamento deve contar todas as receitas e despesas.
Exceções ao princípio da anualidade (periodicidade): 
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Princípio da Legalidade e Princípio da Publicidade: ambos estão dentre os princípios básicos da Administração Pública (LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência).
O orçamento público brasileiro é autorizativo, mas possui traços de orçamento impositivo. Lembre-se da Vampira do X-Men!
Exceções ao princípio da Não vinculação (Não afetação) da Receita de Impostos: RESA GaGa
• Repartição constitucional do produto da arrecadação dos impostos;
• Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino;
• Destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde;
• Destinação de recursos para a realização de atividades da administração tributária;
• Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ARO);
• Prestação de garantia ou contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.
DRU (Desvinculação de Receitas da União): 
	
	União
	Estados, DF e Municípios
	
	Antes
	Depois
	Antes
	Depois
	Impostos
	20%
	Zero
	-
	30%
	Contribuições sociais
	20%
	Zero
	-
	-
	CIDE
	20%
	30%
	-
	-
	Taxas
	-
	30%
	-
	30%
	Multas
	-
	-
	-
	30%
Princípio da especificação (especialização ou discriminação): hoje, na LOA, as despesas devem ser detalhadas até a modalidade de aplicação.
AULA 04
Teste de Direção (introdução e princípios orçamentários)
AULA 05
Repete Aula 01
AULA 06
PPA, LDO e LOA são leis ordinárias (e não complementares) e de iniciativa do Poder Executivo. Não caia na pegadinha que diz que a iniciativa é do Poder Legislativo. O Brasil adota o orçamento misto: 
· Poder Executivo elabora e executa;
· Poder Legislativo vota e controla.
Sistema orçamentário:
1. Plano Plurianual (PPA)
1.1. Características:
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
PPA regional DOM DK ODD PDC
Ou
DOM Drift King Oráculo Da Direção Piloto De Corrida.
Diretrizes são orientações gerais ou princípios que norteiam a captação e o gasto público com vistas a alcançar os objetivos.
Objetivos são os alvos a serem atingidos, o resultado que se pretende alcançar com a realização das ações governamentais.
Metas são parecidas com os objetivos. Elas são a quantificação, física e financeira, dos objetivos.
A regionalização serve para fornecer informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas para o objetivo no território. Ela será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos,poderão até ser aplicados recortes mais adequados.
O PPA não contém somente com despesas de capital. Ele também contém outras despesas decorrentes dessas despesas de capital (ODD – Outras Delas Decorrentes).
O PPA também se preocupa com programas de duração continuada (PDC), que são aqueles com duração superior a um exercício financeiro.
Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais serão elaborados em consonância com o PPA (e não o contrário: PPA em consonância com os planos e programas).
Vigência do PPA: 
· 4 (quatro) anos
· não coincidirá com o mandato do chefe do Executivo.
1.2. Prazos:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Art. 165, § 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade daqueles em andamento. 
Atenção:
· O “anexo dos agregados e das proporções” integrará a LDO (não é a LOA e nem o PPA);
· O “anexo dos agregados e das proporções” será para exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 exercícios subsequentes.
*O anexo específico não integra a LDO. Ele acompanha a mensagem que encaminha o PLDO.
2.1. Prazos:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
Para lembrar do prazo da LDO, faça assim:
A LDO termina com a letra O. Passe um traço (–) e divida essa letra O no meio. Ficou parecendo um 8 não foi? Parece um 8, mas é a letra O partida no meio. Viu? 8 meses e meio!
3. Lei Orçamentária Anual (LOA)
Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
Art. 165, § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
3.1. Prazos:
Prazo para encaminhamento das propostas ao Legislativo e devolução ao Executivo para sanção:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
AULA 07 – Teste Sua Direção.
AULA 08
Os créditos orçamentários podem sofrer alterações e os mecanismos utilizados para fazê-lo são os créditos adicionais (mecanismos retificadores do orçamento).
Somente durante a fase de execução é que a Administração irá fazer uso dos créditos adicionais.
	Crédito adicional
	Finalidade
	Autorização legislativa
	Abertura
	Indicação de fonte dos recursos
	Vigência
	Suplementar
	Reforço de dotação orçamentária já prevista no orçamento
	Sim
Pode vir na própria LOA (exceção ao princípio da exclusividade)
CF 165
	Por decreto do Executivo
ou
Por lei específica (após esgotado o limite já autorizado na LOA)
	Sim
Depende da existência de recursos disponíveis e justificativa
	Adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos
	Especiais
	Despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica
	Sim
Lei específica
	Por decreto do Executivo (reabertura nos demais Poderes: por ato próprio)
	Sim
Depende da existência de recursos disponíveis e justificativa
	Vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (exceção ao princípio da anualidade)
	Extraordinário
	Somente para atender a despesas imprevisíveis e urgentes (rol exemplificativo)
	Não
	Medida Provisória (ou decreto do Executivo nos entes que não possuírem Medida Provisória)
	Não
	
Vigência dos créditos adicionais:
Lei 4.320/64, Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.
CF/88, Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Dessa forma, temos três situações possíveis:
1. Créditos orçamentários iniciais e créditos adicionais suplementares: vigência sempre dentro do exercício financeiro;
2. Créditos especiais e extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado até 31 de agosto (não nos últimos quatro meses daquele exercício financeiro): vigência sempre dentro do exercício financeiro;
3. Créditos especiais e extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado entre 1º de setembro e 31 de dezembro (nos últimos quatro meses daquele exercício financeiro): vigência poderá ultrapassar aquele exercício financeiro, indo até o final do exercício financeiro subsequente.
Alterações orçamentárias qualitativas e quantitativas:
• Alterações qualitativas: ocorrem nos casos de abertura de créditos especiais ou extraordinários, em que há necessidade de criação de um novo programa de trabalho. Implicam a criação de uma nova ação com todos os seus atributos, ou no desdobramento de uma ação existente em novo subtítulo.
• Alterações quantitativas: alteração do total de crédito constante na Lei Orçamentária Anual (LOA) por meio de créditos suplementares. Não criam um novo programa de trabalho. Viabilizam a realização anual dos programas, mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias.
Fontes para abertura de créditos adicionais:
Sérgio Filho É RARO
SF É RARO
ROSERA
SE ORAR, passa
Excesso de ar e Onda parada Anulam o Restante do dia do Surfista na belada praia do Recife
O Superávit Financeiro (SF) é diferença positiva entre o Ativo Financeiro (AF) e o Passivo Financeiro (PF):
SF = AF – PF 
No cálculo do Superávit Financeiro serão conjugados, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos (reabertos) e as operações de credito a eles vinculadas:
SF ajust = AF – PF – CAR + OCV
Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada. É arrecadar mais do que o previsto! A economia de despesas não é uma fonte de abertura de créditos adicionais.
Excesso de arrecadação ajust= Rec. Arrec. – Rec. Prevista – Créd. Extraordinários abertos
Resumo em Questão.
CESPE - 2015 - STJ - Analista Judiciário - Administrativa
Com relação a sistema e processo de orçamentação, classificações orçamentárias, estrutura programática e créditos ordinários e adicionais, julgue o próximo item.
Situação hipotética: Determinado ente da administração pública, que necessita da abertura de um crédito especial, dispõe dos seguintes dados:
• diferença entre a receita realizada e a prevista: R$ 400;
• ativo financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: R$ 180;
• passivo financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: R$ 140;
• créditos extraordinários abertos no exercício: R$ 230;
• créditos adicionais reabertos: R$ 10.
Assertiva: Nessa situação, há margem para abertura do crédito especial de R$ 200.
Anulação (parcial ou total) de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais: trata-se de anular uma dotação orçamentária (cortar despesas do orçamento) para liberar recursos e permitir a abertura de créditos adicionais.
O produto de operações de crédito constitui recurso para a abertura de créditos adicionais se houver autorização para a realização da operação e se existirem condições jurídicas que possibilitem ao Poder Executivo realizá-las.
Operações de crédito são fontes para abertura de créditos adicionais, mas operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) não são! SF É RARO, mas não é ARO!
Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
VER-SE
• V: veto
• E: emenda
• R: rejeição
• S: suplementares
• E: especiais
Créditos extraordinários não podem ser abertos com esses recursos! CF/88 menciona somente créditos especiais e suplementares.
A reserva de contingência é uma dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais
Literalidade da Lei 4.320/64:
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - os provenientes de excesso de arrecadação; 
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; 
IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.
AULA 09
O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível. 
O nosso ciclo orçamentário é composto por 4 etapas (ou fases):
1. Elaboração da proposta orçamentária;
2. Discussão, votação e aprovação do projeto de lei orçamentária;
3. Execução orçamentária;
4. Controle e avaliação da execução orçamentária.
Ciclo orçamentário não se confunde com exercício financeiro:
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
Quem elabora a proposta orçamentária é o Poder Executivo. A iniciativa das leis orçamentárias é sempre do Poder Executivo, mais especificamente do chefe do Poder Executivo. 
A iniciativa das leis orçamentárias, além de exclusiva do chefe do Poder Executivo, é vinculada (pois este é obrigado a apresentar os projetos de leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) até o prazo estabelecido).
O Poder Executivo é quem vai cuidar da elaboração da proposta orçamentária que será encaminhada ao Poder Legislativo. O Poder Legislativo, o Poder Judiciário e demais entidades dotadas de autonomia não encaminham a sua proposta orçamentária diretamente para o Poder Legislativo.
Elaboração da proposta orçamentária
*PPA é elaborado a cada 4 anos
Propostas orçamentárias dos demais Poderes
CF/88:
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
Art. 127, § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 134, § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
Não encaminhamento das propostas e propostas fora dos limites estabelecidos na LDO
A elaboração da LOA não está condicionada à aprovação da LDO.
Etapas do processo de elaboração do projeto de Lei Orçamentária Anual
O foco é na ordem (sequência) das etapas (primeira coluna). Segue abaixo a tabela resumida:
	Etapas
	Responsáveis
	Produto
	1. Planejamento do Processo de Elaboração
	SOF
	
	2. Definição de Macro diretrizes
	SOF; Órgãos Setoriais; ME; Casa Civil/ Presidência da República
	LDO Parâmetros Macroeconômicos
Metas fiscais (AMF) e Riscos fiscais (ARF)
Objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial
Demonstrativo da estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado(DOCC)
	3. Revisão da Estrutura Programática
	SOF e SEST; Órgãos Setoriais; UOs
	Estrutura programática do orçamento
	4. Elaboração de Pré-proposta
	SOF; ME; Órgãos Setoriais; UOs
	
	5. Avaliação da NFGC para a Proposta Orçamentária
	SOF; Órgãos Setoriais; ME; Casa Civil/ Presidência da República
	Estimativa das receitas e das despesas que compõem a NFGC, para a proposta orçamentária
	6. Estudo, Definição e Divulgação de Limites para a Proposta Setorial
	SOF; ME; Casa Civil/ Presidência da República
	
	7. Captação da Proposta Setorial
	UOs; Órgãos Setoriais
	Proposta orçamentária dos órgãos setoriais, detalhada no SIOP
	8. Análise e Ajuste da Proposta Setorial
	SOF
	Proposta orçamentária analisada, ajustada e definida
	9. Fechamento, Compatibilização e ConsolidaçãodaProposta Orçamentária
	SOF; ME; Casa Civil/ Presidência da República
	Proposta orçamentária aprovada pelo MP e pela Presidência da República, fonteada, consolidada e compatibilizada em consonância com a CF, o PPA, a LDO e a LRF
	10. Elaboração e Formalização da MensagemPresidencial e do Projeto de Lei Orçamentária
	SOF e SEST; Órgãos Setoriais; Casa Civil/ Presidência da República
	Mensagem presidencial, texto e anexos do PLOA, elaborados e entregues ao Congresso Nacional
	11. Elaboração e Formalização das Informações Complementares ao PLOA
	SOF e SEST; Área Econômica; Órgãos Setoriais; Casa Civil/ Presidência da República
	
1. Primeiro você planeja: você não começa nada sem antes planejar;
2. Depois você olha para o cenário macro e define macrodiretrizes; 
3. Faça uma revisão da estrutura, porque se a estrutura for falha, o produto final será falho e todo o trabalho terá sido em vão;
4. Elabore uma pré-proposta;
5. Veja se você já terá dinheiro suficiente ou se irá precisar se endividar, ou seja, avalie a Necessidade de Financiamento do Governo Central (NFCG);
6. Estabeleça limites para os outros; 
7. Receba, capte a proposta dos outros;
8. Analise e ajuste a proposta dos outros; 
9. Agora junte tudo e faça a consolidação da proposta orçamentária;
10. Elabore a Mensagem Presidencial que acompanha o PLOA. Ela só acompanha o PLOA, então será elaborada depois dele;
11. Elabore informações complementares (elas não são tão importantes, são “só” complementares, por isso ficam por último).
DISCUSSÃO, VOTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
A CMO é uma das protagonistas nessa etapa do ciclo orçamentário. É uma comissão permanente composta por 30 deputados federais e 10 senadores, sendo 30 deputados suplentes e 10 senadores suplentes. Portanto, temos 40 titulares + 40 suplentes.
Mudanças nos projetos de leis orçamentária podem ocorrer em virtude de:
• Emendas, provocadas por parlamentares (Poder Legislativo);
• Mensagem, provocadas pelo Presidente da República.
Mensagem presidencial: instrumento de comunicação oficial entre o Presidente da República e o Congresso Nacional. 
O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos (não é na proposta e nem nas leis) a que se refere este artigo enquanto não iniciada (e não finalizada) a votação, na Comissão mista (não é no Plenário), da parte cuja alteração é proposta (somente da parte que está sendo alterada).
Emendas parlamentares:
Art. 166, § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO. Essa regra sempre terá que ser obedecida. Além disso:
• se a emenda demandar recursos públicos, ela terá que indicar os recursos necessários, sendo admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (só não pode anular despesas com pessoal, serviços da dívida e TRANS TRI CO).
• senão, elas serão emendas para corrigir erros e omissões ou somente relacionadas a dispositivos do texto do projeto de lei.
Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:
I - Nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º. (os dispositivos ressalvados versam sobre emendas ao PLOA e ao PLDO)
As emendas parlamentares não podem acarretar aumento na despesa total do orçamento, a menos que sejam identificados erros ou omissões nas receitas, devidamente comprovados.
Única condição para que as emendas ao PLDO sejam aprovadas: compatibilidade com o PPA.
Art. 166, § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
Emendas Impositivas
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. 
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. 
§ 12. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às programações incluídas por todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)
Somente as emendas individuais terão metade de seu percentual destinado a ações e serviços públicos de saúde. As emendas de bancada não!
Nas emendas individuais impositivas (art. 166, § 11):
	Planejamento
	Execução
	Aprovadas no limite de
	É obrigatória a execução orçamentária e financeira das emendas parlamentares individuais, em montante correspondente a
	1,2% da RCL
	1,2% da RCL
	Prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo.
	Realizada no exercício anterior
Mas nas emendas de bancada impositivas não há essa divisão. É 1% da RCL realizada no exercício anterior e pronto!
§ 13. As programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
Antes, no caso de impedimentos de ordem técnica, as medidas a serem adotas estavam dispostas na própria CF/88. Hoje elas estão definidas na LDO!
Art. 165, § 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade.

Continue navegando