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História do Pensamento Filosófico
21|22|27/03/2023
Prof. José Antonio M. Perez
Objetivos
•Breve revisão da matéria antes da primeira prova.
Revisão
O que é e porque estudar filosofia?
“[...] a filosofia não é um caos de ponto de vistas
incomensuráveis, nem consiste simplesmente em
possuir certezas. Trata-se de ter opiniões de
temas bem definidos e sustentá-las em algo
diferente de uma convicção pessoal [...]” (Porta,
M. A. G. A filosofia a partir de seus problemas,
São Paulo: edições Loyola, 2014, p. 27).
Definindo Mito
•Os mitos são relatos/narrativas que
transmitem conhecimento, valores, crenças,
explicações, visão de mundo da cultura da
qual fazem parte.
•Ficam entre a verdade e o mistério.
“Pode-se concluir, então, que o mito é a primeira forma que o
ser humano utilizou para dar sentido ao mundo. Ele é um tipo
de saber afetivo, coletivo e dogmático, trata-se de um relato,
construído coletivamente, ainda que sem a consciência dessa
construção. No pensamento mítico a força da tradição e do
coletivo é muito intensa para que se desconfie de suas
próprias concepções, porém, ele não deixa de ser uma forma
de atribuir significado ao mundo, de ordenar o khaos e
orientar a ação.” (Fernandes, 2016, p. 86)
Do palácio para a praça pública
• O surgimento da moeda é um exemplo de
como os objetos usados para troca vão
perdendo uma simbologia sagrada.
• Com a moeda, os objetos além de um valor de
uso adquirem um valor de troca.
Do palácio para a praça pública
A moeda é:
• Uma convença humana.
• Noção abstrata de valor: estabelece
parâmetros para medir diferentes valores.
Do palácio para a praça pública
• A palavra é pública, marcada pelo debate e
discussão.
• Nos julgamentos as pessoas Snham a possibilidade
de se defender.
• A retórica se torna importante.
A busca pela verdade
• O rei tinha poder sobre a palavra e o discurso (o que
é e o que não é verdadeiro)
• O conhecimento ficava no palácio.
• Na ágora o discurso se torna autônomo, discutível.
• Submetido a apreciação de todos na praça pública
• A cultura se trona pública.
Os pré-socráticos
• Os primeiros filósofos buscavam uma
explicação racional para a origem de um
mundo organizado.
• Objetivo semelhante ao dos mitos.
• No entanto, a forma que buscam é diferente.
• Não recorrem ao plano do sagrado como solução.
Os pré-socrá:cos
• A concepção de divindade não desaparece,
mas ela é vista a partir de um outro ponto de
vista:
• Imortalidade à eterno
• Radicalmente diferente dos seres humanos à
“deus cósmico” à como o princípio que rege o
universo.
Heráclito de Éfeso
• Como Heráclito é possível observar uma
ruptura com uma visão de mundo da
cosmogonia.
• A ordem do universo (Kosmos) não é algo
que foi produzido por alguém (homem ou
deus)
Heráclito de Éfeso
Fogo:
• Demarca a importância do movimento e da
tensão de opostos.
• A unidade é composta pela multiplicidade.
• O que é permanente e imutável é o
movimento.
Parmênides
• O filósofo não se questiona mais sobre a
origem do universo, mas parte de que ele
já existe.
• Se preocupa, então, em se perguntar pela
natureza do próprio saber.
Parmênides
Ser:
• Pleno, imóvel, sem começo e sem fim
(eterno) indivisível, fixo.
• Diferente do “mundo sensível”.
• Uno
Platão
Conhecimento
• O devir impossibilita o conhecimento.
• Conhecimento exige que encontremos
essências.
Fonte da imagem: https://filosofianaescola.com/metafisica/teoria-das-ideias/
A Alegoria da Caverna
Portanto, existem dois aspectos referentes ao sol 
— ou “ideia do bem”:
• O primeiro é que o sol é responsável por 
iluminar as coisas, fazendo com que elas sejam 
visíveis
• O segundo é que os olhos de quem as vê devem 
estar acostumados com o sol, ou seja, em 
conformidade 
“Conhecer a verdade é ver com os olhos da alma ou 
com os olhos da inteligência. Assim como Sol dá sua 
luz aos olhos e às coisas para que haja mundo visível, 
assim também a ideia suprema, a ideia de todas as 
ideias, o Bem (isto é, a perfeição em si mesma) dá à 
alma e às ideias sua bondade (sua perfeição) para que 
haja mundo inteligível. Assim como os olhos e as 
coisas participam da luz, assim também a alma e as 
ideias participam da bondade (ou perfeição) e é por 
isso que a alma pode conhecer as ideias.”
Chauí, M. Introdução à História da Filosofia. P. 258
A Alegoria da Caverna
• O termo Paidéia, ‘formação’, é possibilitar os 
seres humanos para a constância clara do olhar 
essencial. 
• O movimento — de sair e voltar para a 
caverna — feito pelo liberto representa a 
Paidéia.
• Em outras palavras, Paidéia é a transformação 
que o liberto tem que sofrer para que ele 
consiga enxergar as coisas em sua essência.
Bem
Ideias eternas
Multiplicidade no 
mundo
O Bem é o que é completo e 
perfeito em si mesmo.
O Belo é a perfeição da 
harmonia entre as partes de 
um todo e o todo.
Aristóteles
• Aristóteles defende que o mundo 
sensível é real e verdadeiro, ou seja, ele 
não é ilusório.
• As essências das coisas estão nelas 
mesmas, e não separada delas.
• Crí$ca a existência de um mundo das ideias.
Aristóteles
Movimento contrário ao de Platão
• A partir do particular que chegamos a 
ideias universais e imutáveis.
Concebemos a filosofia como possuindo a totalidade do saber [...] 
sem ser a posse de uma ciência de cada objeto determinado. [...] 
Além disso, [...] entre todas as ciências, aquela que é escolhida 
exclusivamente por ela mesma, sem nenhuma outra finalidade e 
nenhuma outra u3lidade senão o conhecimento ou o saber, é a 
ciência mais filosófica, na qual o conhecimento não busca resultados. 
A filosofia é também a ciência mais elevada, aquela que não se 
subordina a nenhuma e à qual todas se subordinam; aquela que não 
recebe leis de nenhuma outra, mas dá leis a todas as outras; aquela 
que não obedece a nenhuma outra, mas é obedecida por todas.
Aristóteles
Causas primeiras
• Causa material.
• Causa formal.
• Causa eficiente (motriz) (como 
recebeu a forma).
• Causa final: motivo, finalidade
Aristóteles
Causa Material
• Elemento do que as coisas são feitas.
Causa Formal
• Individuação da matéria
Aristóteles
Causa eficiente
• Instrumento para a mudança.
• No entanto, ela precisa de certas precondições 
para acontecer.
Aristóteles
Potência
• ConFdo na matéria e pode vir a exisFr.
• “Está virtual”.
Ato
• Atualidade da matéria.
• “Está real”.
Ato: Árvore
Potência: Bloco de madeira
Ato: Bloco de madeira
Potência: Escultura
Ato: Escultura
Potência: Serragem
Causa Eficiente
Primeiro Motor (divino)
• Aquilo que tem para si mesmo a própria 
finalidade.
• Imóvel, portanto, um ato puro: já é perfeito. 
• Causa final do mundo.
• Algo que é aspirado.

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