Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COHECIMENTO E MÉTODOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM Alexandra Bulgarelli do Nascimento Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as teorias de enfermagem. Descrever as teorias de enfermagem e sua interface nos processos de cuidado. Discutir as estratégias de cuidado, relacionando-as com as teorias de enfermagem. Introdução A relação teoria e prática pode inicialmente remeter ao ideário de que são aspectos incomunicáveis e que muito do que se teoriza não pode ser colocado em prática. Entretanto, este texto tem a responsabilidade de desmistificar essa ideia, uma vez que a prática do cuidado de enfer- magem pressupõe que ela esteja ancorada em alguma teoria da área da Enfermagem. Dessa forma, para que o cuidado de enfermagem se concretize e se traduza em qualidade assistencial ao paciente, é indispensável que o en- fermeiro se utilize das teorias de Enfermagem para subsidiar a sua prática. Neste capítulo, a definição de teoria e a sua relação com a prática profissional serão tópicos trazidos para debate juntamente à apresentação de algumas teorias de Enfermagem e seus respectivos estudiosos, como a Teoria Ambientalista, de Florence Nightingale, a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda Aguiar Horta, a Teoria do Autocuidado, de Dorothea Orem, a Teoria do Cuidado Transpessoal, de Jean Watson, e a Teoria do Cuidado Transcultural, de Madeleine Leininger. Teoria e prática de enfermagem A construção do conhecimento de enfermagem é produto da observação da realidade a partir da adoção de uma visão de mundo capaz de explicar e intervir nessa realidade. Para que essa construção seja possível, parte-se da concepção de teorias, as quais devem ter como premissa um modelo conceitual aceito na área e que serão testadas a partir de hipóteses preestabelecidas, visando a anali- sar a potencialidade da teoria desenvolvida impactar a realidade (Figura 1) (MCEWEN; WILLS, 2016). Em linhas gerais, o desenvolvimento de uma teoria deve atender alguns elementos. Observe a seguir. Antecedente do estudioso, que deve ser sólido e comprometido com o produto que a sua teoria propõe. Fundamentos filosóficos claros e de acordo com a visão de mundo que o estudioso adota em sua teoria. Principais pressupostos, conceitos e relações. A teoria proposta deve explicitar quais são os pressupostos, ou seja, a partir do que o estudioso propõe a sua teoria, bem como quais serão os conceitos por ele utilizados e as relações que a sua teoria traz para impactar a realidade. Utilidade. A teoria concebida deve ser útil para a prática, portanto, esse elemento deve ser argumentado e articulado pelo estudioso que desenvolveu a teoria. Testabilidade significa que a teoria deve ser passível de ser testada a partir de hipóteses ou de categorias de análise da realidade em que deverá ser aplicada. Valor. Esse item significa que a teoria deve obrigatoriamente agregar valor à área do conhecimento, ou seja, para o desenvolvimento e reco- nhecimento da Enfermagem como ciência. Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado2 É imprescindível, portanto, compreender que a teoria tem a responsabilidade de influenciar a realidade por meio de ações práticas que se configuram como instrumentos ou mecanismos para possibilitar a transformação da realidade. Figura 1. Elementos que subsidiam a concepção e a adoção de teorias. Fonte: Adaptada de MayaViko/Shutterstock.com. Transformação da Realidade Exemplo: Ao considerar que as ações sanitaristas geraram impacto, reduzindo a taxa de infecção e de mortalidade, houve mudança da realidade, o que implica a adoção de novas práticas e a consolidação da teoria. Modelo Conceitual Aceito Exemplo: A transmissão de doenças infecciosas exige a presença de um agente etiológico, um hospedeiro e um vetor. Teoria Ambientalista Exemplo: Defende o pressuposto de que o cuidado de enfermagem deve ocorrer visando a romper a tríade agente, hospedeiro e vetor por meio de ações sanitaristas, como a higienização das mãos e a classi�cação e separação dos pacientes devido à internação hospitalar. Hipóteses Exemplo: Ao adotar as ações sanitaristas, espera-se que as taxas de infecção e de mortalidade diminuam. Teste das Hipóteses Exemplo: As ações sanitaristas propostas são implementadas e os seus resultados são monitorados por meio de indicadores. Uma técnica de enfermagem atuante em uma unidade de internação de Clínica Médica assumiu o plantão às 13 h. Em um dos quartos privativos dessa unidade, há uma paciente acamada com rebaixamento de nível de consciência e sem acompanhante. Ao entrar nesse quarto, a técnica de enfermagem se deparou com todas as janelas vedadas, o que impedia que a luz natural adentrasse no local. Dessa forma, a profissional se dirigiu às janelas e abriu as vedações, de modo a permitir que a luz solar iluminasse o ambiente. 3Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado Teorias de enfermagem Para subsidiar a prática, várias teorias de enfermagem foram desenvolvidas a partir do advento da Enfermagem moderna com as contribuições de Florence Nightingale, no século XIX. Entre as estudiosas que desenvolveram o arcabouço teórico-prático da Enfermagem, compreendida como Ciência, destacam-se: Florence Nightingale, Virgínia Henderson, Faye G. Abdellah, Dorothea E. Orem, Dorothy Johnson, Betty Neuman, Myra E. Levine, Barbara M. Artinian, Helen C. Erickson, Evelyn M. Tomlin, Mary Ann P. Swain, Imogene M. King, Callista Roy, Jean Watson, Martha E. Rogers, Margaret Newman, Rosemarie Parse e a brasileira Wanda Aguiar Horta. As diferentes teorias desenvolvidas por elas são: Teoria Ambientalista, de Florence Nightingale; Teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda Aguiar Horta; Teoria do Autocuidado, de Dorothea Orem; Teoria do Cuidado Transpessoal, de Jean Watson; Teoria do Cuidado Transcultural, de Madeleine Leininger. Teoria Ambientalista A Teoria Ambientalista, desenvolvida por Florence Nightingale, foi fundamen- tada, ao longo da segunda metade do século XIX, a partir das observações realizadas por ela durante as suas intervenções nos serviços de saúde por onde transitou, bem como pela sistematização que fez dessas observações, o que lhe permitiu consolidar os resultados e implementar práticas contributivas para melhorar o cuidado em saúde (Figura 2) (MCEWEN; WILLS, 2016). Nessa situação, é possível perceber que a atitude da técnica de enfermagem, ao viabilizar a entrada de luz natural no quarto em que a paciente está, foi modulada por uma teoria da enfermagem, a qual preconiza que os ambientes assistenciais devem ser arejados e permitirem a entrada de luz durante o dia, na medida em que essas práticas potencializam a recuperação da condição de saúde do paciente. Com isso, pode-se perceber que teoria e prática são elementos conjugados e, para que o cuidado de enfermagem seja oferecido com qualidade e segurança, as teorias devem ser obrigatoriamente empregadas, visando a sistematizar a prática. Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado4 Em detrimento de ainda não se ter total conhecimento científico acerca da concepção unicausal do processo saúde-doença no século XIX, Florence Nightingale, ao adotar medidas sanitaristas no tratamento dos pacientes in- ternados, percebeu que havia algo na realidade que, ao submetê-los às ações de saneamento do ambiente, estas eram mitigadas. Figura 2. Práticas utilizadas na atualidade que sofreram influência da Teoria Ambientalista. Fonte: apicha.panoram/Shutterstock.com; Suwin/Shutterstock.com; AppleZoomZoom/Shutterstock.com. 5Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado A Teoria Ambientalista, de Florence Nightingale, é tão importante para as práticas de enfermagem queatualmente muito do que ela descobriu observando a realidade e estudando a partir do conhecimento científico que tinha — em meados do século XIX — e das práticas que implementou está amplamente presente no cotidiano dos serviços de saúde (MCEWEN; WILLS, 2016). Essa teoria compreende o processo de cuidar como processual, sendo ele organizado por meio de atividades a serem realizadas pela equipe de enfer- magem, as quais são embasadas a partir da observação e do acompanhamento dos resultados, permitindo, dessa forma, o seu monitoramento e a aplicação contínua na prática. Teoria das Necessidades Humanas Básicas A Teoria das Necessidades Humanas Básicas foi desenvolvida, na década de 1960, pela enfermeira brasileira Wanda Aguiar Horta (1926–1921). Horta se utilizou da Teoria da Motivação Humana, de Abraham Maslow, que foi adaptada para o processo de trabalho em enfermagem ao considerar que o ser humano tem diferentes necessidades, as quais podem ser hierarqui- zadas em fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização. Diante disso, propõe-se que o processo de enfermagem ocorra tendo o paciente como um elemento ativo no processo de cuidar, sendo compreendido de forma holística, tendo em vista a sua individualidade e suas singularidades (CORREIA et al., 2017). Essa preocupação de entender o ser humano como único se deve à resposta aos cuidados de enfermagem decorrente de fatores como idade, sexo, cultura, escolaridade, fatores socioeconômicos, história das doenças ou agravos e ambiente, por exemplo (CORREIA et al., 2017). A partir dessa compreensão, o processo de enfermagem foi proposto nas fases de investigação, diagnóstico, intervenção e avaliação, cujo objetivo é identificar as necessidades de saúde, levando em consideração as necessidades fisiológicas, de segurança/emocional, de amor e estiva, de autorrealização e espirituais, para em seguida propor diagnósticos, fatores relacionados, resultados esperados e intervenções. Teoria do Autocuidado A Teoria do Autocuidado foi desenvolvida por Dorothea Orem, enfermeira estadunidense que viveu entre 1939 e 2007. Após uma sólida trajetória pro- fi ssional como enfermeira e professora de diversas universidades, no início Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado6 da década de 1970, ela propôs a Teoria do Autocuidado (MCEWEN; WILLS, 2016). Nessa teoria, considera-se que o processo de cuidar ocorre por meio de um sistema integrado, no qual é esperado que o paciente e sua rede de apoio — compreendida como familiares e grupo social — relacionem-se de tal forma que a autonomia individual e coletiva seja preservada. Entretanto, havendo importante incapacidade, a Enfermagem, vista por Orem como uma área do conhecimento altamente especializada na provisão de cuidados, interveio, auxiliando o indivíduo no seu restabelecimento por meio do autocuidado delegado ao próprio paciente e aos familiares/acompanhantes (MCEWEN; WILLS, 2016). O indivíduo é, portanto, compreendido como um ser que está inserido em um contexto familiar, cultural e social, sendo assim, para atingi-lo, o enfermeiro se utiliza de um sistema educativo de apoio, visando a fortalecer as práticas de autocuidado para preservar sua autonomia e a sobrevivência (MCEWEN; WILLS, 2016). Ao admitir os pacientes de uma unidade de internação geriátrica, o enfermeiro busca identificar os familiares e a rede de apoio do idoso, questionando-os sobre a dinâmica familiar (p. ex., quais cuidados eram realizados junto ao paciente antes da internação hospitalar e se essas pessoas irão se organizar para continuar provendo os cuidados necessários ao paciente após a alta hospitalar). A partir dessa coleta de dados, o enfermeiro mapeia os pacientes e seus respectivos acompanhantes que demandam intervenção em relação à realização de cuidados específicos que estão sendo providos e que continuarão presentes após a alta do serviço de saúde, como, por exemplo, auxílio com a alimentação oral, banho em cadeira, administração de medicamento por via oral, mobilização, locomoção, higiene, conforto, entre outros. A atuação desse enfermeiro visa a orientar e a corresponsabilizar o paciente e seus acompanhantes em relação à execução correta desses cuidados, bem como informá-los sobre os meios de acesso aos medicamentos, o acompanhamento profissional em domicílio, a locação ou a compra de equipamentos acessórios, entre outros. Essas orientações fortalecem a autonomia do paciente e seus familiares/cuidadores e contribuem de forma significativa para a melhora da condição de saúde do paciente, sendo adequadas à sua história de vida. 7Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado Teoria do Cuidado Transpessoal A enfermeira Jean Watson tem uma sólida formação, atuação e contribuição na construção da Ciência da Enfermagem. Desde a década de 1970, ela trabalha na Teoria do Cuidado Transpessoal, a qual foi revisada em meados dos anos 2000 (MCEWEN; WILLS, 2016). Essa teoria parte da ideia de que o ser humano transcende o corpo biológico e é formado também por energia cósmica. Isto fez com que ela, pela primeira vez, apontasse a dimensão espiritual do ser humano como objeto a ser con- siderado no processo de cuidar da enfermagem (MCEWEN; WILLS, 2016). Nesse sentido, Watson defende que há aspectos transpessoais que impac- tam o resultado do cuidado. Esses aspectos se referem, segundo ela, à fé, à sensibilidade, à confiança, às emoções, etc. Diante desse novo elemento para atuação da equipe de enfermagem, o espaço do cuidado se reconfigura, pois o poder dos profissionais da saúde deve ser abolido e mecanismos de comunicação assertiva e escuta ativa devem ser utilizados para captar e responder às necessidades de saúde do paciente. Para tanto, em sua prática profissional, o enfermeiro deve desenvolver uma postura profissional composta por comportamentos que Watson chamou de fatores caritativos, os quais compreendem que o enfermeiro deve ter: sistema de valores humanísticos e altruístas; fé e esperança; sensibilidade para si e para os outros; desenvolvimento de relações de ajuda, confiança e cuidado; expressão de sentimentos e emoções positivas e negativas; processo de cuidado criativo e individualizado de solução de problemas; ensino e aprendizado transpessoais; ambiente protetor; assistência às necessidades humanas; forças existencial-fenomenológicas e espirituais. Em uma última análise, a Teoria Transpessoal oportuniza o resgate da ideia de cuidado, considerando a necessidade da presença de afeto entre o profissional de enfermagem e o paciente, compreendendo que esse inter-relacionamento pessoal proporciona melhores resultados à condição de saúde do indivíduo. Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado8 Teoria do Cuidado Transcultural Entre as décadas de 1960 a 1970, a enfermeira estadunidense Madeleine Leininger (1925–2012) desenvolveu a Teoria do Cuidado Transcultural. Nela, defende-se que o enfermeiro deve ter competências para reconhecer e valorizar a diversidade entre as culturas dos diferentes povos na organização do processo de trabalho e nos cuidados de enfermagem (VILELAS; JANEIRO, 2012). Uma enfermeira atuante em uma empresa de atendimento domiciliar (home care) precisa realizar a avaliação de um paciente internado com indicação de continuidade dos cuidados em casa. Ela então se dirigiu ao hospital e, ao consultar o prontuário do paciente e conversar com os membros da equipe de enfermagem, foi informada que o paciente é de origem muçulmana e que a família não permite que ele seja cuidado por profissionais do sexo feminino. Frente a esse cenário, a enfermeira reportou o ocorrido à empresa que representava, a qual precisou encaminhar um enfermeiro para a avaliação, bem como dispor de profissionais do sexo masculino para a provisão de cuidados na casa do paciente quando este fosse transferido. Esse caso demonstra que aspectosetnoculturais impactam o planejamento dos cuidados de enfermagem, exigindo, dos profissionais envolvidos nesse processo, competências para lidar com esse contexto. Para promover a transculturalidade nos cuidados de enfermagem, Leininger defende a necessidade de o enfermeiro desenvolver competências comporta- mentais específicas, como empatia, carinho e flexibilidade, visando a realizar uma avaliação cultural colaborativa para oportunizar cuidados que respondam às necessidades de saúde do paciente e de sua rede de apoio. 9Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado O enfermeiro não precisa conhecer todos os costumes e crenças das diferentes culturas, mas é mandatório que ele tenha uma postura profissional colaborativa que possibilite compreender, de forma empática, solidária e flexível, as diferentes formas das pessoas existirem e compreenderem o mundo. Diante do apresentado, as teorias de enfermagem têm a finalidade de direcionar e amparar a prática profissional, o que reforça a obrigatoriedade de os enfermeiros se apropriarem das diferentes teorias e relacioná-las à realidade dos serviços de saúde. Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado10 CORREIA, S. R. et al. Cuidados de enfermagem prestados à parturiente adolescente sob a luz da teoria de Wanda Horta. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v. 9, n. 3, p. 857−866, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5057/505754116032. pdf. Acesso em: 15 jun. 2019. MCEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases teóricas de enfermagem. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. VILELAS, J. M. da. S.; JANEIRO, S. I. D. Transculturalidade: o enfermeiro com competência cultural. Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 1, p. 120−127, 2012. Disponível em: http:// www.reme.org.br/artigo/detalhes/509. Acesso em: 15 jun. 2019. Leituras recomendadas ANDRADE, C. A. et al. Requisitos de autocuidado de mulheres transexuais em uso de hormônios sexuais, segundo Teoria de Orem. Cogitare Enfermagem, v. 23, n. 3, p. e55748, 2018. Disponível em: http://www.saude.ufpr.br/portal/revistacogitare/wp-content/ uploads/sites/28/2018/08/55748-239432-1-PB.pdf. Acesso em: 15 jun. 2019. MARCOLLI, A. M. et al. Aplicação do processo de Enfermagem, baseado na Teoria de Wanda Horta e no Diagnóstico de Enfermagem de Carpenito, em uma criança com Síndrome de Edwards: estudo de caso. Revista Uningá, n. 3, p. 69−80, 2005. Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/376/42. Acesso em: 15 jun. 2019. OLIVEIRA, P. P. et al. A humanização da assistência na ótica de profissionais de enfer- magem que cuidam de idosos. Investigación en Enfermería: Imagen y Desarrollo, v. 20, n. 2, 2018. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=145256681005. Acesso em: 15 jun. 2019. SILVA, A. G. I. et al. Enfermagem e a diversidade transcultural amazônica: um relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 19, p. 1−4, 2018. Disponível em: https:// acervocientifico.com.br/index.php/saude/article/view/212/123. Acesso em: 15 jun. 2019. 11Teorias de enfermagem e sua interface nos processos do cuidado
Compartilhar