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Formação do contrato

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Formação do contrato 
1- Fase pré-contratual: fase de pontuação ou punctuação. Em tese, não se pode imputar a responsabilidade civil àquele que interromper as tratativas, mas isso não significa que os danos decorrentes não devam ser indenizados.
2- Fase da proposta (oferta ou policitação). Quem faz a proposta é chamado de proponente ou policitante. A parte aceitante é chamada de Oblato. Se houver a convergência de vontades, haverá o chamado “consentimento”.
PROPOSTA (OFERTA OU POLICITAÇÃO)
A proposta só produz efeitos após chegar ao conhecimento do aceitante, e , salvo exceções, obriga o proponente, pois cria a expectativa de contratar (principio da vinculação ou obrigatoriedade).
São partes na proposta:
a) Policitante, proponente ou solicitante: É aquele que formula a proposta, de modo que, em regra, está vinculado a ela;
b) Policitado, oblato ou solicitado: É aquele que recebe a proposta e, se a acatar, torna-se o aceitante, o que gera o aperfeiçoamento do contrato (choque ou encontro de vontades). O oblato pode formular uma contraproposta, situação na qual os papéis se invertem: o proponente passa a ser oblato e vice-versa.
SITUAÇÕES EM QUE A PROPOSTA DEIXA DE SER OBRIGATÓRIA
a) Se a proposta for feita sem prazo para pessoa presente, a aceitação deverá ser imediata, senão perderá a força obrigatória;
b) Se a proposta for feita sem prazo para ausente, perderá a força obrigatória se decorrer tempo suficiente para a resposta chegar ao conhecimento do proponente;
c) Se a proposta for feita com prazo para ausente, somente após o término perderá a força obrigatória.
d) Se a retratação do proponente chegar antes da proposta ao oblato, ou concomitantemente, a proposta perderá a força obrigatória.

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