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Casos de HAM do semestre (1)

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HAS 
 
 
Cenário: Unidade básica de saúde 
 
 
1- Caso resumido: 
 
Paciente em retorno para entrega de exames. 
 
Paciente, 50 anos, pardo, divorciado há 5 anos, tec. De laboratório, católico. 
 
Paciente vem a consulta para entregar exames solicitados na ultima avaliação. Já é paciente do PSF, acompanha de 
forma regular devido diagnóstico de hipertensão. 
Converse com o paciente, examine e avalie os exames para no fim calcular o risco cardiovascular global. 
 
Sem queixas na consulta. 
Hipertenso em uso de captopril e hidroclorotiazida de forma regular. 
Ex-tabagista – 20 maços/ anos, cessou há 2 anos; 
Nega DM. 
Nega AVE, alterações renais ou IAM prévio. 
Obeso grau I. 
Não pratica atividade física e não tem controle alimentar. 
Sem história de DCV na família. 
 
Exame físico: 
PA 155/85mmhg; IMC 31KG/m2/ CA 104cm 
Sem alterações a ausculta cardiopulmonar e no exame dos membros; 
ITB 1 
 
Exames: 
ECG normal 
USG de carótidas e vertebrais normal 
Função renal normal; 
Glicemia de jejum 90mg/dl 
Colesterol Total 180 mg/dl 
HDL 50 mg/dl 
LDL 110 mg/dl 
Triglicerídeos 140 mg/dl 
 
 
MRPA 
 
DATA MANHÃ TARDE NOITE 
01/08 150/90mmHg 140/90 mmHg 135/90 mmHg 
02/08 160/100 mmHg 141/87 mmHg 152/85 mmHg 
03/08 150/80 mmHg 147/90 mmHg 141/88 mmHg 
04/08 139/80 mmHg 147/90 mmHg 138/88 mmHg 
05/08 140/90 mmHg 145/85 mmHg 139/90 mmHg 
06/08 141/88 mmHg 150/90 mmHg 141/91 mmHg 
07/08 142/90 mmHg 142/90 mmHg 142/90 mmHg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Caso resumido: 
 
Paciente em retorno para entrega de exames. 
 
Seu nome, 55 anos, branco, casado, professor, católico. 
 
Refere que há 1 semana veio a consulta porque toda vez que ia a farmácia aferir sua pressão ou valores encontravam-
se elevados. Na ultima consulta a PA MSE com paciente sentado e técnica correta de aferição estava em 
140/90mmHg. 
Paciente negava comorbidades, uso de medicações, não pratica atividade física, não faz controle alimentar, é 
tabagista. Apresenta obesidade grau I. 
Não apresentava alterações ao exame físico. 
Foi solicitado que o mesmo fizesse um MAPA/MRPA por 7 dias e realizasse alguns exames laboratoriais. 
Paciente retorna hoje sem queixas, para apresentar exames. 
Na admissão PA MSE 145/92mmHg. 
 
MRPA 
 
DATA MANHÃ TARDE NOITE 
01/08 150/90mmHg 140/90 mmHg 135/90 mmHg 
02/08 160/100 mmHg 141/87 mmHg 152/85 mmHg 
03/08 150/80 mmHg 147/90 mmHg 141/88 mmHg 
04/08 139/80 mmHg 147/90 mmHg 138/88 mmHg 
05/08 140/90 mmHg 145/85 mmHg 139/90 mmHg 
06/08 141/88 mmHg 150/90 mmHg 141/91 mmHg 
07/08 142/90 mmHg 142/90 mmHg 142/90 mmHg 
 
 
Resultados de exames: 
 
EAS sem alterações; 
K: 4 meq/l 
Glicemia: 90 mg/dl 
Creatinina 0,9 mg/dl 
Colesterol Total 200 mg/dl 
HDL 50 mg/dl 
LDL 120 mg/dl 
Triglicerídeos 180 mg/dl 
 
 
 
 
 
 
ECG com sinais de sobrecarga ventricular esquerda – Sokolow Lyon positivo – S (parte negativa) de V1 + R (parte 
positiva de V6) somam mais que 35 quadradinhos ou onda R >11 quadradinhos em aVL 
 
 
 
 
3- Caso clínico: 
O trio de alunos entrará na sala e irá encontrar você, responsável (pai/mae) pelo Jonas, criança de 10 anos 
de idade trazido pela mãe devido o mesmo ter apresentado uma medida de pressão arterial elevada na 
farmácia. Durante a consulta você afere a PA do menor que se encontra em 125/80mmHg. O mesmo tem 
estatura de 146cm. 
 
Detalhes: o menor e a família toda são obesos – no calculo de IMC ele te obesidade grau I, não faz controle 
alimentar. 
Observação: estimule os alunos a pedirem a aferição de PA por 3 vezes como manda a diretriz. 
Primeira aferição: 125/80mmHg; 
Segunda aferição: 126/82mmHg; 
Terceira aferição: 124/80mmHg. 
 
Objetivos: 
1) Classificar os níveis pressóricos da criança de acordo com a tabela de pressão/ idade e estatura (sugiro 
mostrar depois no projetor para que todos possam ver e fazer juntos. 
2) Estimular os alunos a entenderem que os valores elevados de PA provavelmente se associam a obesidade e 
estilo de vida e orientar mudanças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Insuficiência cardíaca: 
 
Caso clínico: 
 
Paciente FMG, masculino, 52 anos, natural e procedente de Porto Velho, Rondônia, professor aposentado, casado. 
 
QP: falta de ar há 6 meses. 
 
HDA: Paciente com relato de dispneia progressiva, iniciada há 6 meses, que piorou de intensidade há 1 semana, hoje 
presente até mesmo em repouso, associada a ortopnéia, dispneia paroxística noturna e edema de membros inferiores. 
Nega outros sintomas. 
 
Antecedentes pessoais patológicos e fisiológicos: 
Relata HAS em uso irregular de captopril 50mg 12/12 horas. Nega DM. Nega alergias. 
 
Hábitos de vida: 
Relata ser ex-tabagista, mas não sabe quantificar carga tabágica. Nega etilismo e uso de drogas ilícitas. 
Sedentário, não realiza nenhum tipo de controle alimentar ou acompanhamento nutricional. 
 
História familiar: pai e mãe falecidos – mãe por IAM e pai por AVE. Não tem filhos. 
 
Ao exame físico apresenta-se levemente taquipneico, SAO2 98% em ar ambiente, FC 80bpm, PA 150/80mmHg. 
aparelho cardiovascular: ictus cordis não visível, palpável, na linha axilar anterior, no quinto espaço intercostal, com 
cerca de 3 polpas digitais, ritmo cardíaco regular, em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros. Turgência 
jugular presente. 
Aparelho respiratório: murmúrio vesicular presente, com estertores em base pulmonar, bilateralmente. 
Abdome: inocente 
Membros: Edema de membros inferiores 2+/4+, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. 
Neuro: Glasgow 15, sem déficit motor aparente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Caso clínicoO trio de alunos entrará na sala e irá encontrar um paciente hipertenso de longa data que faz 
acompanhamento de forma irregular no PSF e na ultima consulta teve um Ecocardiograma e uma radiografia 
de tórax solicitados pois seu ECG apresentava sinais de sobrecarga ventricular esquerda. 
O paciente hoje vem com queixa de dispneia aos grandes esforços (peça que classifiquem a dispneia segundo 
NYHA) e de que suas pernas tem inchado em casa. 
 
Eles deverão avaliar o Ecocardiograma apontando as alterações por eles encontradas e avaliar a radiografia 
de tórax calculando o índice cardiotorácico. 
 
 
 
 
 
Ecocardiograma: Fração de ejeção muito reduzida (19% – Simpson). Aumento biatrial importante e hipertrofia 
excêntrica de VE com hipocinesia difusa de VE e VD. Sem insuficiência valvar detectada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- CASO CLÍNICO 
J. D. B. O., 09 anos, masculino, negro, escolar, natural, residente e procedente da zona rural de Buritis-MG. 
Informante: Nélson (20 anos, irmão da cça). 
 
Queixa principal: 
 “ Inchaço” há 3 semanas. 
HDA: 
 Informante relata que paciente iniciou, há 3 semanas, quadro de edema ascendente, primeiramente em MMII 
e depois em face. Refere, após início do edema, cansaço aos médios esforços (qdo caminhava 500 m). Informa 
evolução do quadro com piora, apresentando fraqueza, anorexia e diminuição da diurese. Nega febre, vômitos ou 
diarréia. 
Antecedentes Pessoais: 
Fisiológicos: paciente e informante não souberam referir sobre condições de gestação, nascimento e 
desenvolvimento do paciente. 
Patológicos: nega internação hospitalar prévia, antecedentes de sopros cardíacos ou sintomas gripais recentes. 
Antecedentes Familiares: 
Informante relata mãe do paciente falecida aos 45 anos de idade, há cerca de 6 anos, por cardiopatia ignorada. 
Moradia e hábitos de vida: 
Informante refere cça morando em casa de alvenaria, com telhas e paredes rebocadas. 
Paciente informa conhecer o barbeiro. Nega contato. 
 
EXAME FÍSICO: 
2. 1- SV: PA (aferida 3 vezes - média) =134/56 mmHg, FC 60bpm 
2. 2- EG: BEG, assintomático, orientado, s/ esforço respiratório quando restrito no leito, anictérico, acianótico, 
eupneico, afebril. 
2. 3- Mucosas: normocoradas, hidratadas, acianóticas, SAO2 96% aa. 
2. 4- AR: MV diminuído em base D, com macicez à percussão e diminuiçãodo FTV. 
2.5- ACV: ictus globoso e desviado para a E, turgência jugular importante, RCR, em 3T (presença de B3), sem 
sopros. 
2.6- Abdome: plano, flácido, RHA +, fígado a 5 cm do RCD, baço impalpável. 
2.7- Extremidades: edema 3+/4+ em MMII. Pulsos diminuídos, perfusão entre 2 e 3 segundos. Lesões cicatriciais 
em pés. 
2.8- Genitália: edema 2+/4+ em bolsa testicular. 
2.9- SNC: orientado, alerta. 
 
Exames de imagem: 
Rx tórax (07/02/06): cardiomegalia global, derrame pleural a direita. 
EcoTT (07/02/06): laudo por especialista: 
Aumento de câmaras à E com hipocontratilidade difusa e leve diminuição da Fração de Ejeção. 
Discretos refluxos valvulares, sem repercussão. 
Conclusão: CMD, com disfunção leve. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dor torácica 
 
1- Caso clínico: 
 
Paciente masculino/ feminino, 60 anos, procura o pronto socorro com queixa de dor torácica do tipo opressiva, com 
intensidade 8/10, iniciada há cerca de 3 horas, que irradia para a mandíbula, iniciada quando o paciente foi tomar 
um copo de agua na cozinha, e diminuiu discretamente quando ele se sentou, piora aos esforços, e se associa a 
náuseas. 
 
Paciente hipertenso, diabético, em uso irregular de medicação. 
Ex-tabagista, 20 maços/ anos, cessou há 10 anos. 
Segundo ele faz controle alimentar adequado, mas não pratica atividade física. 
 
Ao exame físico: 
PA MSE: 110×70 mmHg/ MSD 105/70mmHg/ MIE 112/71mmHg/ MID 110/65mmHg/ FC: 88 bpm; FR: 20 ipm; 
Tax: 36,5, SAO2 98%. 
AR: MV+, sem RA 
ACV: RR2T, BNF, sem sopros, ausência de turgência jugular e refluxo hepatojugular. 
Abdome: inocente 
Membros: TEC < 3seg, sem edema MMII, pulsos simétricos. 
 
 
 
Primeiro ECG: 
 
 
 
 
 
Segundo ECG – 3 horas depois: 
 
 
 
 
 
 
2- Caso clínico: 
 
Paciente masculino/ feminino, 50 anos, procura o pronto socorro com queixa de dor torácica do tipo rasgando, com 
intensidade 9/10, iniciada há cerca de 1 hora, quando o mesmo assistia TV, que irradia para o dorso, associada a 
falta de ar e náuseas. 
 
Paciente hipertenso, diabético, em uso irregular de medicação. 
Nega etilismo e tabagismo. 
Obeso grau I, não faz ativid 
ade física. 
 
Ao exame físico: 
PA MSE: 180×100 mmHg/ MSD 175/100mmHg/ MIE 165/110mmHg/ MID 155/100mmHg/ FC: 110 bpm; FR: 22 
ipm; Tax: 36,5, SAO2 94%. 
AR: MV+, sem RA 
ACV: RR2T, BNF, sem sopros, ausência de turgência jugular e refluxo hepatojugular. 
Abdome: inocente 
Membros: TEC < 3seg, sem edema MMII, pulsos diminuídos em ambos MMII (femorais, poplíteos e pediosos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Caso clínico: 
 
Paciente do sexo masculino, 16 anos, deu entrada no pronto-socorro com queixa de dor precordial de início súbito 
há 20 minutos enquanto estava em repouso (assistindo aula). A dor em aperto, com localização retroesternal, de 
intensidade 7/10, sem irradiações e sem fatores de melhora ou piora. Negava patologia prévia e uso de drogas ilícitas. 
Referia quadro de febre aferida há 4 dias e mialgia difusa, na ausência de diarreia ou sintomas gripais; 
 
Dados alterados do exame físico: 
 
Pulso paradoxal positivo; 
Turgencia jugular, hipotensão (80/60mmhg) e abafamento de bulhas. 
 
 
 
Os marcadores de necrose miocárdica estavam bem elevados com troponina TnI-Ultra acima de 50 ng/dL e 
isoenzima MB da Creatina Quinase (CK-MB) 90,3 U/L (valores de referência < 0,04 e < 4,0, respectivamente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valvopatias 
 
1- CASO– estenose aórtica. 
 
Identificação: M.E.S, sexo masculino, 72 anos, residente e procedente de Salvador-BA, viúvo, católico, professor 
aposentado. 
 
Queixa principal 
Falta de ar há 1 mês. 
 
HDA: 
Paciente relata dispneia há 1 mês, surgindo aos esforços moderados (como ao subir poucos degraus de escadas), 
por vezes associado à uma dor torácica. Informa que por muito tempo sentia falta de ar quando fazia exercícios 
mais intensos, mas que vem sentindo uma piora progressiva. Refere que acorda várias vezes à noite com sensação 
de sufocamento, levanta e depois tenta voltar a dormir colocando travesseiros no dorso. Informa que na última 
semana deu entrada na emergência por falta de ar intensa, onde foi realizado um exame de raio-x e o plantonista 
disse que ele estava congesto “SIC”. 
 
Antecedentes pessoais, familiares e sociais 
Paciente portador de HAS, DM e dislipidemia, em uso regular das medicações. 
Nega cirurgias prévias, alergias medicamentosas e alimentares. 
Pai e mãe hipertensos e diabéticos. 
 
Exame físico 
Ao exame físico paciente colaborativo, BEG, LOTE, hidratado, anictérico, acianótico, eupneico. 
FC 85 bpm; FR 21 ipm; PA 145 x 85 mmHg; Peso 87 kg; Altura 1,69m; IMC 30,46 
Aparelho Respiratório: MV presente, simétrico e bem distribuído, ausência de RA; Som claro pulmonar à 
percussão. 
Aparelho Cardiovascular com Ictus palpável no 6° EIE, na linha axilar anterior. Na ausculta, presença de B3, 
ritmo regular em 2T, com sopro mesossistólico (em crescendo-decrescendo) mais audível em foco aórtico com 
irradiação para carótidas, que aumenta a intensidade ao inclinar o tórax para frente, sem frêmito palpável. 
Abdome com RHA presentes e bem distribuídos; Timpânico à percussão; Ausência de visceromegalias. 
Extremidades bem perfundidas, sem lesões e sem edema de MMII. 
 
 
 
 
2- CASO – estenose mitral. 
 
 
Identificação: FGS, sexo feminino, 47 anos, branca, brasileira, natural de Aracajú (SE), procedente de Itatiba (SP), 
do lar. 
 
QP: falta de ar há 6 meses 
 
HDA: paciente comparece ao seu consultório relatando quadro de dispneia progressiva há 6 meses, atualmente aos 
mínimos esforços, associada a ortopneia, dispneia paroxística noturna, palpitações e lipotimia. 
 
Antecedentes: 
História patológica pregressa positiva para hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo 2, fibrilação atrial crônica 
sem anticoagulação e febre reumática na infância. 
Estava em uso de valsartana 320 mg ao dia, atenolol 50 mg ao dia, hidroclorotiazida 25 mg ao dia, metformina 
1.700 mg ao dia, ácido acetilsalicílico 100 mg ao dia e sertralina 50 mg ao dia. 
Negava tabagismo, consumo de álcool ou drogas ilícitas. 
 
Exame físico: 
Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, corada, hidratada, afebril. 
PA 125/79mmHg, FC 80bpm, Saturação de oxigênio de 94% em ar ambiente, FR 16ipm, Tax 36 graus. 
Exame pulmonar apresentando redução do murmúrio vesicular em bases com estertores crepitantes em bases, 
bilateralmente. 
Exame cardiovascular evidenciando bulhas arrítmicas e sopro diastólico 2+/6+ em foco mitral, sem irradiação, 
turgência jugular + 
Extremidades: edema 1+/4+ simétrico em membros inferiores. 
 
 
 
3- CASO- sopro inocente na criança. 
 
Marcos, 3 anos de idade, vem a consulta de rotina, acompanhado da mãe, que refere ter ido a um clínico que pediu 
que ela procurasse um pediatra porque o filho apresentava um sopro no coração. 
 
Qualquer queixa que perguntarem como dispneia, palpitação, dor torácica, sincope devem ser negadas. 
 
Marcos nasceu de parto normal, 38 semanas, mãe negou doenças na gestação, uso de medicações, complicações 
no parto e pós parto. 
Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. 
Sem alterações relacionadas ao desenvolvimento neuropsicomotor. 
Hoje frequenta a creche e não tem nenhuma dificuldade no aprendizado ou no relacionamento com os colegas. 
Não teve nenhuma internação ou patologia diagnosticada até hoje. 
Não faz uso de nenhuma medicação. 
Cartão vacinal atualizado. 
 
No exame físico tudo que questionarem estará normal. 
Exame cardiovascular: 
Ictus cordis não visível, palpável, no 4IE esquerdo, 1 polpa digital, ritmo regular em 2T, BNF, com sopro sistólico 
audível apenas no foco mitral, sem irradiação e sem frêmito, sem outras alterações a ausculta. 
 
 
Radiografia de tórax e ECG sem alterações.TEP e Pericardite 
 
1- Caso clínico: 
 
Paciente sexo feminino, 22 anos, branca, lúpica, natural e procedente de Porto velho. 
 
QP: falta de ar há 5 horas 
 
HDA: Foi admitida no Pronto Socorro com quadro de dispneia aos mínimos esforços, iniciada há 5 
horas, dor torácica ventilatório-dependente à esquerda e dor em MMII há 1 semana. No 
atendimento inicial, apresentava agitação psicomotora, taquipnéica, baixa saturação de O2. 
Teve 01 parto há 1 mês, cesariana com complicação e hospitalização por 1 semana. 
 
Exame físico: 
Apresentava FC de 145 bpm, com ritmo regular, FR de 36 ipm, PA de 110×75 mmHg, Sat O2 de 88%, 
T = 35°. 
A ausculta cardíaca mostrava ritmo regular, 2T, com hiperfonese de B2 em foco pulmonar, sem 
sopros. 
No exame pulmonar, expansibilidade diminuída em bases, FTV diminuído, macicez em base 
esquerda e MV diminuídos difusamente. 
Abdome sem alterações. 
Apresentava edema em MMII direito (+++/IV) mole e indolor, com dor a dorso-flexão, presença de 
varizes em MMII 
 
 
 
 
2 – Caso: 
 
Paciente do sexo feminino, de 32 anos, foi internada no serviço de emergência com dispneia, que 
começou repentinamente 24 horas antes da internação. Negava outros sintomas associados. 
A paciente relatou episódio de dor na panturrilha direita, autolimitada, 15 dias antes. 
Tinha histórico clínico de obesidade, tabagismo e uso de contraceptivos orais. 
 
Ao exame físico, a paciente apresentava pressão arterial de 80/40 mmHg, frequência cardíaca de 
122 bpm, frequência respiratória de 38 bpm e nível de saturação de oxigênio de 88% na oximetria 
de pulso. A ausculta cardíaca revelou sopro sistólico regurgitante (3+/6+) na área tricúspide, 
hiperfonese de B2 e terceira bulha cardíaca mais audível na região da borda esternal esquerda, sem 
alterações na ausculta pulmonar. 
 
D-dímero de 1000ng/ml (valor normal até 500); 
 
ECG: 
 
 
O ecocardiograma transtorácico (ETT) mostrou aumento atrial direito (AD) e ventricular direito (VD), 
disfunção sistólica do VD, movimento paradoxal septal, pressão sistólica arterial pulmonar de 60 
mmHg e grande trombo móvel dentro das câmaras direitas, medindo 3,9 cm x 1,0 cm, VE com 
diminuição de tamanho de cavidade, com volume sistólico diminuído. 
 
 
 
 
Angiotomografia de tórax: 
 
 
 
 
 
2- Caso clínico: 
 
ID: Arthur, 6 anos e 5 meses, natural e procedente de Formosa-GO, informante mãe. 
 
QP: “dor no peito há 3 dias” 
 
HDA: A mãe do paciente refere que o filho iniciou quadro de dor precordial há 3 dias associada a dispneia 
leve, febrícula e um episódio de vômito. Procurou serviço de saúde onde foi levantada a hipótese 
diagnóstica de osteocondrite e prescrito ibuprofeno. Havendo persistência e piora do quadro a família 
procurou o PS do nosso hospital. 
Antecedentes: criança reside em área rural, previamente hígida. 
 
Exame Físico 
REG, hipocorado, taquidispneico, ortopneico, em posição de prece maometana (genupeitoral), 
consciente e contactuante, porém sonolento. Turgência de jugulares. 
AR: MV audível sem ruídos adventícios 
ACV: RCR em 3t (B4), bulhas hipofonéticas, presença de atrito pericárdico (vamos mostrar o som para 
eles conhecerem - https://www.youtube.com/watch?v=vqhKIBA-46Q), ausência de sopro. 
ABD: Fígado a 4 cm do RCD 
 
Exames complementares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tuberculose pulmonar 
 
1- Caso clínico: 
 
Um paciente do sexo masculino, 30 anos, branco, policial, procura o PSF com história de fadiga e 
dispneia há uma semana. O paciente relata tosse não produtiva e emagrecimento de 15 kg em três 
meses, com eventuais episódios de febre vespertina. Refere que na ultima semana apresentou 1 
episódio de hemoptise. 
 
Paciente é tabagista, 1 maço/dia há 10 anos. 
Nega outras comorbidades e uso de medicações. 
Nega tratamento prévio para TB. 
 
Ao realizar exame, o paciente está emagrecido e apresenta temperatura axilar de 39,5°C, frequência 
cardíaca de 110 bpm e frequência respiratória de 30 rpm; 
Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros; 
Aparelho respiratório: murmúrio vesicular rude, com crepitações em ápice direito; 
Abdome: ruídos hidroaéreos aumentados, indolor, inocente, fígado e baço não palpáveis. 
Membros: TEC < 3seg, sem edema MMII. 
 
Exames complementares: 
BAAR primeira amostra: positiva; 
BAAR segunda amostra: positiva; 
Radiografia de tórax: imagem cavitada em ápice direito. 
 
 
 
 
2- Caso clínico: 
Os alunos encontrarão um paciente que está em investigação de TB e vem hoje para mostrar 
resultado de exames complementares. 
- Como fazemos o diagnóstico de TB através de exames complementares; 
- O que é TRM-TB e quando deve ser usado; 
- O que é pesquisa de BAAR e quando está indicada; 
- Possíveis alterações radiológicas na TB; 
- Quais outros exames nos auxiliam no diagnóstico (comentar sobre PPD, cultura de escarro e 
tomografia de tórax). 
 
 
 
 
 
 
3- Caso clínico 
 
Os alunos encontrarão um ambiente de visita domiciliar. A família a ser visitada é composta por 4 
membros, seu João que teve diagnóstico recente de TB pulmonar, sua esposa e seus dois filhos. 
Seu João iniciou o tratamento para TB há 1 semana e o objetivo da visita domiciliar de hoje é avaliar 
os membros da família e seus respectivos exames complementares solicitados na ultima consulta. 
 
- Como investigar os contatos domiciliares; 
- Como se diagnostica ILTB e quando realizar tratamento; 
- Importância, indicações e contraindicações da BCG; 
- Critérios para diagnóstico de TB pulmonar na infância. 
 
Esposa do seu João, dona Maria: assintomática, PPD 8mm, radiografia de tórax sem alterações. 
Filho 1 – Pedro, 7 anos, vacinado com BCG ao nascimento, sintomático, PPD 10mm, radiografia 
de tórax com adenomegalia hilar. 
Filho 2 – Jorge, 3 anos, não tomou BCG ao nascimento, assintomático, PPD 3mm, sem alterações 
radiológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Asma e DPOC 
 
 
 
1- Caso clínico: 
 
B.C.S, 73 anos, sexo masculino, branco, viúvo, aposentado, espírita, natural da cidade de Recife – 
Pernambuco. 
 
Paciente procurou atendimento na Clínica da Família, queixando-se de dispneia, apresentada há 6 
meses, aos pequenos esforços, com piora na última semana, quando percebeu que não consegue 
mais acompanhar pessoas da mesma idade caminhando, comprometendo suas atividades diárias. 
Além disso, relatou ter insônia de manutenção e vem apresentando tosse produtiva, com pigarro 
matinal há mais de 3 semanas. 
 
HPP: 
Tabagista há 40 anos, com carga tabágica média de 40 maços/ano. 
Trabalhou por muitos anos em uma fábrica de carvão, na sua cidade de origem. 
 
Exame físico: 
 
Durante a ectoscopia e exame físico, o paciente apresentou fácies hipocrática, permanecendo em 
posição ortostática, revelando mal estado geral, com sarcopenia visível, estando hipocorado, 
cianótico, anictérico e desidratado. Entretanto, estava lúcido e orientado no tempo e no espaço. 
 
Ao exame do aparelho respiratório, foi evidenciada expiração prolongada, utilização da 
musculatura acessória e tórax em tonel. Durante a palpação, apresentou diminuição da 
expansibilidade e FTV diminuído. Na percussão, houve hiperessonância e limite inferior de ambos 
os pulmões rebaixados. Durante a ausculta, apresentou MV diminuído, prolongamento da 
expiração, além de roncos e sibilos. 
 
SINAIS VITAIS : FC: 102 bpm; FR: 29 irpm ; PA: 120x 90 mmHg em MSD sentado; saturação: 89%; Tax: 
36 °C e IMC: 17,9 kg/m² 
 
Exames complementares: 
Radiografia de tórax: hiperinsuflação pulmonar 
Espirometria: VEF1/CVF < 0,70 
 
 
 
 
2- Caso clínico: 
 
Identificação do paciente 
VLM, sexo masculino, 69 anos, natural e procedente de Itaberaba – Ba, brasileiro, casado, ceramista, 
negro, católico, ensino fundamental incompleto. 
 
Queixa principal 
Paciente queixa-se de “falta de ar que vem piorando há 8 meses”.História da doença atual 
Paciente apresenta tosse crônica há 2 anos, geralmente seca, sendo algumas poucas vezes produtiva, mas 
sempre associou ao cigarro e nunca procurou investigar. Relata também que há 8 meses vem 
apresentando dispnéia aos moderados esforços, especialmente quando estava pegando peso no trabalho. 
Essa dispneia vem piorando, e, nas últimas 2 semanas, está acontecendo, por vezes, até em repouso, o 
impedindo de realizar suas atividades diárias, o que o levou a se afastar da fábrica de cerâmica que 
trabalhava. Não tem nada que ele faça que melhore o sintoma, chegou a diminuir a quantidade de cigarros 
para 1 maço/dia, mas a dispneia está cada vez pior. 
 
Antecedentes pessoais: Hipertenso em uso de Losartana 50 mg/dia, sem outras comorbidades. Nega 
alergia medicamentosa e alimentar, cirurgias prévias e transfusões sanguíneas. 
 
Antecedentes familiares: Pai era hipertenso e faleceu de infarto agudo do miocárdio e a mãe era 
hipertensa e diabética e faleceu de câncer de mama. 
 
Hábitos de vida: Tabagista há 38 anos de 2 maços/dia, reduzindo para 1 maço/dia há 2 semanas. Estilista 
social de cerveja aos finais de semana. Alimentação rica em carboidratos e gorduras. Não fazia exercício 
físico, mas realizava trabalho braçal na fábrica antes de começar a sentir os sintomas, chegava a carregar 
caminhão com blocos de cerâmica. 
 
Condição Socioeconômica e Cultural: É o provedor financeiro da família, mora com a esposa e a filha 
na cidade. Sua casa é revestida, possui saneamento básico e rede de luz. Tem outros 2 filhos e 3 netos e 
afirma que possui relacionamento amigável com família, vizinhos e amigos. 
Exame físico 
Ectoscopia: Paciente em regular estado geral, emagrecido, lúcido e orientado no tempo e espaço, 
longilíneo, sem alterações na marcha, dispneico com uso de musculatura acessória, anictérico, acianótico 
e descorado +. 
PA: 130×90 mmHg; FR: 26 irpm; PR: 100 bpm; Temperatura axilar: 36,5 Cº; SpO2: 89%. 
Aparelho Respiratório: Tórax com aumento do diâmetro ântero-posterior, taquipneia com expiração 
prolongada, presença de tiragem intercostal, diminuição da expansibilidade e do FTV, som 
hipertimpânico à percussão, murmúrio vesicular presente, porém reduzido globalmente e sem ruídos 
adventícios. 
Aparelho Cardiovascular: Precórdio sem abaulamentos, ictus cordis não palpável, ausculta com ritmo 
cardíaco regular em 2 tempos, bulhas hipofonéticas e sem sopros. 
Abdome: Plano, flácido, indolor à palpação, ruídos hidroaéreos presentes bem distribuídos e sem 
visceromegalias. 
Extremidades: Bem perfundidas e sem edemas em MMII. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Caso clínico 
 
Identificação do paciente 
Paciente, sexo feminino, 7 anos, natural e procedente de cidade de grande porte. 
 
Queixa principal 
Paciente compareceu a unidade de pronto atendimento com queixa de tosse e dispneia há 10 horas. 
 
História da doença Atual (HDA) 
Genitora relata que há 24 horas a paciente iniciou um quadro de tosse seca que evoluiu com dispneia e 
chiado no peito. Foi feita nebulização em casa com soro fisiológico e 5 gotas de Berotec, sem melhora 
dos sintomas. 
 
Não é a primeira vez que a paciente tem esses sintomas, desde os 2 anos de idade apresenta sibilância 
recorrente, não faz acompanhamento regular com pediatra e a mãe refere que sempre que a filha 
apresenta esse quadro a leva na emergência. 
 
Antecedentes pessoais, familiares e sociais 
A paciente tem rinite alérgica, a mãe e a irmã mais velha também têm rinite alérgica, com precipitação 
dos sintomas com a mudança do tempo e na presença de poeira e mofo. Nega febre e contato com 
pessoas doentes. 
 
Exame Físico 
Estado geral regular, lúcida e orienta em tempo e espaço, pálida, afebril ao toque, taquipnéica, hidratada 
e agitada. 
 
Sinais Vitais: FC: 112bpm; FR: 31ipm; PA: 95/60mmHg; Tax: 37.3°C 
Cabeça e Pescoço: 
Mucosas úmidas e descoradas ++/4. Mucosa nasal edemaciada, descorada, com presença de secreção 
hialina, sem desvio de septo. Sem achados dignos de nota em orelhas, olhos e cavidade oral. Ausência 
de linfonodomegalias palpáveis. 
 
Aparelho respiratório: 
Tórax de conformação habitual, tiragem intercostal, expansibilidade preservada, FTV presente, sibilos 
inspiratórios e expiratórios difusos. 
 
Aparelho cardiovascular: 
Precórdio calmo, ictus impalpável, bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos, sem sopros. 
 
Aparelho gastrointestinal: 
Abdômen plano, indolor a palpação, sem visceromegalias. 
 
Extremidades: 
Aquecidas, perfusão levemente comprometida e pulsos bem palpáveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumonia 
 
 
CASO 1 
 
Identificação: JBS, sexo feminino, 55 anos, branca, professora, natural e procedente de Salvador, 
Bahia. 
Queixa principal: Tosse e febre há 3 dias. 
HDA: Paciente procurou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixas de tosse e febre há 3 
dias. Paciente relata ter apresentado quadro prévio de resfriado com cefaléia, dor de garganta e coriza 
há 8 dias. Refere que há cerca de 3 dias apresenta tosse produtiva com expectoração amarelo 
esverdeada, além de febre alta (mensurada 39ºc). Evoluiu com dor torácica ventilatório dependente à 
direita, difusa e de intensidade 5 em uma escala de 0 a 10, dispneia aos grandes esforços, com 
palpitações, escarros hemáticos e nega ter utilizado medicações, apresentando melhora quando está 
em repouso. 
Antecedentes relevantes: hipertensa há 5 anos e faz uso de Losartana. Afirma ser tabagista há 15 
anos, 01 cartela/dia. 
Exame físico: 
Ao exame físico, REG, LOTE, acianótica, descorada +/++++, linfonodos palpáveis em cadeia cervical 
posterior, PA = 140x90mmHg, FC = 100bpm, FR: 28ipm, SAO2 98% em ar ambiente e febril (39ºC 
AR: expansibilidade diminuída na base de hemitórax direito, macicez à percussão e FTV aumentado 
nesse local, presença de 
 estertores bolhosos em base direita. Demais partes do exame físico sem alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 2 
 
Identificação: MM, 78 anos, masculino, natural e procedente de Porto Velho. 
 
QP: sonolência e falta de apetite há 3 dias. 
 
HDA: paciente acompanhado da filha que relata que há 3 dias o pai iniciou quadro de queda progressiva 
do estado geral, acompanhada de sonolência, prostração e perda de apetite, estando o mesmo há cerca 
de 18 horas sem ingerir líquidos e nem se alimentar. A filha nega febre e quando questionada sobre 
sintomas gripais a mesma relata que há cerca de 7 dias o pai apresentou tosse produtiva esporádica e 
coriza hialina. 
Refere que o pai é ativo, faz todas as atividades diárias de forma independente. 
 
Antecedentes de relevância: hipertenso em uso regular de captopril, diabético em uso de metformina. 
Ex-tabagista – 20 maços/ anos, cessou há 10 anos. 
 
Exame físico: 
REG, sonolento, Glasgow 13 (A3 RV 4 RM6), PA 90/60mmHg, FC 105bpm, SAO2 93% aa, FR 32ipm, 
glic 180mg/dl. 
AR: MV+, com roncos difusos, presença de respiração abdominal. 
Membros: extremidades frias, TEC 5seg. 
Demais partes do exame físico sem alterações. 
 
 
 
 
 
Caso 3 
 
 
 
Doente do sexo masculino, 1ano e 6 meses, raça caucasiana, com diagnóstico de fibrose 
cística e história de infecções respiratórias de repetição. Vem com relato de febre 
elevada e tosse com expectoração purulenta há 30 dias, tendo sido medicado, na 
ocasião, com amoxicilina e ácido clavulânico com melhora clínica; no entanto, dez dias 
depois reiniciou febre, tendo então decidido procurar o pronto socorro. 
 
Ao exame apresentava mau estado geral, irritabilidade, halitose, febre (38,8ºC), discretos sinais de 
dificuldade respiratória, hipoxemia e roncos e crepitações com predomínio no campo pulmonar direito, 
na ausculta pulmonar. 
 
 
 
Derrame pleural e pneumotórax 
 
 
1- Caso clínico:[ 
 
Paciente do sexo feminino, 82 anos, dá entrada na Emergência apresentando quadro clínico de tosse 
seca, trepopneia e dor do tipo pleurítica, alegando pioraprogressiva do quadro nos últimos meses. 
 
Como antecedentes clínicos da paciente temos: HAS, DM tipo 2, Hipercolesterolemia e História 
Clínica de Câncer de Mama há 10 anos atrás, que foi tratado na ocasião, porém há 1 ano atrás foi 
observado a presença de metástase pulmonar. 
 
No exame físico da paciente foi observado uma redução da expansibilidade torácica, FTV diminuído, 
MV diminuído e macicez à percussão. 
 
Após a obtenção da história clínica e do exame físico da paciente, foi solicitado um Raio-X de tórax 
onde foi evidenciado a seguinte imagem: 
 
 
 
 
 
 
2- Caso clínico 
Caso clínico: 
MPJR, 29 anos, feminino, solteira, é vítima de trauma automobilístico às 03:00h, onde ao dormir ao 
volante colidiu frontalmente contra um poste de concreto. Estava sozinha no veículo e dá entrada no 
serviço trazida pelos bombeiros que relatam acidente carro-poste com paciente sem cinto de segurança, 
projetada sob o volante. 
Paciente sonolenta, gemente, desorientada em tempo e espaço apresentando sinais claros de embriaguez. 
Escala de coma de Glasgow 13. 
No local do acidente, Hipocorada (+/4+), Taquipneica (27irpm), Taquicardica (FC= 110bpm), 
apresentando dor em tórax anterior e abdome. A ausculta cardíaca BCNF R2T, sem sopros. Asculta 
pulmonar sem ruídos adventícios, MUV + rude. Lesão corto-contusa na região frontal direita, sem outras 
lesões aparentes ou sangramentos ativos. 
 
Você recebe a paciente em prancha rígida e com colar cervical, e prontamente solicitam dois acessos 
venosos calibrosos nos MMSS, avaliam as vias aéreas e ofertam O2 a 100% em máscara válvula-balão. 
Durante a avaliação cardíaca e pulmonar percebem que a paciente começou a ficar agitada, apresentando 
piora da dispneia, turgência jugula, bulhas cardíacas hipofonéticas, murmúrio vesicular abolido à direita 
com hipertimpanismo e hipotensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arboviroses e Hanseníase 
 
 
Caso 1: Pronto atendimento 
 
 
R.E.M.O, 42 anos, feminino, professora, natural de São Paulo, residente em Porto Velho há 
vários anos. 
Paciente procurou pronto atendimento com queixa de febre de 38,5°C , cefaléia, astenia, 
anorexia, dor lombar, mialgia e dor retro orbitária, com início há 4 dias. Procurou atendimento 
pois já apresentou 4 episódios de vômito hoje e não está conseguindo se alimentar. Nega 
vômito, dor abdominal e sangramentos. Refere urina mais concentrada e em menor volume. 
No último final de semana que antecedeu o início dos sintomas frequentou um sítio a cerca de 
40 Km de Porto Velho, porém não haviam outros casos febris entre as pessoas que estiveram 
no local. Paciente se recorda que alguns vizinhos seus estavam com suspeita de dengue alguns 
dias atrás. 
História pregressa de rubéola, confirmada por sorologia. Paciente diabética em uso de 
Metformina 500mg 2x ao dia. Desenvolveu diabetes na gestação há 20 anos e desde então 
necessita da medicação. 
 
Exame Físico Geral - REG, hipocorada 1+/4+, desidratada 2+/4+, consciente, colaborativa com o 
exame. 
SSVV: Temperatura axilar de 38°C, PA – 100x70 mmHg, FC 130 bpm, FR 20 irpm, TEC 3 segundos 
Peso - 65,5 Kg, altura 1,52m. 
Orofaringe: normal, sem sinais de sangramento 
Tegumento: ligeiro exantema do tipo maculopapular levemente eritematoso em todo o corpo 
Ausculta pulmonar: MV levemente diminuídos, expansibilidade preservada, sem RA 
Ausculta cardiovascular: RCR, em 2 tempos, bulhas normofonéticas 
Abdome: RHA +, distendido, doloroso a palpação profunda, sem visceromegalias 
Pulsos periféricos pouco filiformes 
Prova do laço: 30 petéquias no quadrado de 2,5x2,5 
 
Exames: 
Hemograma: 
HB: 11,9 g/dL 
Hct: 36% 
leucócitos totais: 9.800 
Linfócitos 65% 
Segmentados 25% 
Plaquetas: 110.000 
NS1 positivo 
IgM e IgG para dengue negativos 
Pesquisa de plasmódio negativa 
 
 
3- Caso: UBS 
 
 
TSS, 62 anos, sexo feminino, do lar, casada, residente em Porto Velho 
QP: mancha branca no braço direito 
Paciente relata lesão hipocrômica no braço direito de 3cm, não sabe exatamente o tempo do 
aparecimento, mas acredita que mais de 1 ano. Refere que quando aperta sente dor e acredita 
que tem perda de sensibilidade. Sente que esse lado do braço apresenta algumas partes mais 
endurecidas (não sabe explicar exatamente o sintoma) e acredita que não tem mais tanta força 
com esse braço e associa a serviço doméstico intenso. 
Paciente com HAS, Depressão, Histerectomia total há 10 anos 
Faz uso de: Anlodipino, cloridrato de sertralina 50mg por dia 
Casada, possui 3 filhos (não moram mais com elas) 
Pai hipertenso e diabético veio a óbito e mãe depressiva e hipertensa 
Casa de alvenaria, com água encanada e esgoto 
Exame físico: 
Lesão hipocrômica no braço direito, com borda levemente elevada e pouco definida, de 
aproximadamente 2 cm, com perda da sensibilidade térmica e diminuição da sensibilidade 
térmica tátil e dolorosa, apresentando nervo ulnar direito levemente espessado, porém sem 
dor. 
Apresenta apenas 1 lesão no corpo 
Apresenta anidrose e rarefação de pelos no lado direito 
BEG, febril, anictérica e acianótica 
Tônus muscular: diminuição da força MSD 
PA: 130/90mmHg 
Peso: 65Kg, Altura: 1,58, IMC: 26,03 
AC: Bulhas normofonéticas em 2 tempos sem sopro. 
AP: Murmúrio vesicular preservado sem ruídos adventícios. 
 
Baciloscopia de raspado intradérmico: negativo

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