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HAS Cenário: Unidade básica de saúde 1- Caso resumido: Paciente em retorno para entrega de exames. Paciente, 50 anos, pardo, divorciado há 5 anos, tec. De laboratório, católico. Paciente vem a consulta para entregar exames solicitados na ultima avaliação. Já é paciente do PSF, acompanha de forma regular devido diagnóstico de hipertensão. Converse com o paciente, examine e avalie os exames para no fim calcular o risco cardiovascular global. Sem queixas na consulta. Hipertenso em uso de captopril e hidroclorotiazida de forma regular. Ex-tabagista – 20 maços/ anos, cessou há 2 anos; Nega DM. Nega AVE, alterações renais ou IAM prévio. Obeso grau I. Não pratica atividade física e não tem controle alimentar. Sem história de DCV na família. Exame físico: PA 155/85mmhg; IMC 31KG/m2/ CA 104cm Sem alterações a ausculta cardiopulmonar e no exame dos membros; ITB 1 Exames: ECG normal USG de carótidas e vertebrais normal Função renal normal; Glicemia de jejum 90mg/dl Colesterol Total 180 mg/dl HDL 50 mg/dl LDL 110 mg/dl Triglicerídeos 140 mg/dl MRPA DATA MANHÃ TARDE NOITE 01/08 150/90mmHg 140/90 mmHg 135/90 mmHg 02/08 160/100 mmHg 141/87 mmHg 152/85 mmHg 03/08 150/80 mmHg 147/90 mmHg 141/88 mmHg 04/08 139/80 mmHg 147/90 mmHg 138/88 mmHg 05/08 140/90 mmHg 145/85 mmHg 139/90 mmHg 06/08 141/88 mmHg 150/90 mmHg 141/91 mmHg 07/08 142/90 mmHg 142/90 mmHg 142/90 mmHg 2- Caso resumido: Paciente em retorno para entrega de exames. Seu nome, 55 anos, branco, casado, professor, católico. Refere que há 1 semana veio a consulta porque toda vez que ia a farmácia aferir sua pressão ou valores encontravam- se elevados. Na ultima consulta a PA MSE com paciente sentado e técnica correta de aferição estava em 140/90mmHg. Paciente negava comorbidades, uso de medicações, não pratica atividade física, não faz controle alimentar, é tabagista. Apresenta obesidade grau I. Não apresentava alterações ao exame físico. Foi solicitado que o mesmo fizesse um MAPA/MRPA por 7 dias e realizasse alguns exames laboratoriais. Paciente retorna hoje sem queixas, para apresentar exames. Na admissão PA MSE 145/92mmHg. MRPA DATA MANHÃ TARDE NOITE 01/08 150/90mmHg 140/90 mmHg 135/90 mmHg 02/08 160/100 mmHg 141/87 mmHg 152/85 mmHg 03/08 150/80 mmHg 147/90 mmHg 141/88 mmHg 04/08 139/80 mmHg 147/90 mmHg 138/88 mmHg 05/08 140/90 mmHg 145/85 mmHg 139/90 mmHg 06/08 141/88 mmHg 150/90 mmHg 141/91 mmHg 07/08 142/90 mmHg 142/90 mmHg 142/90 mmHg Resultados de exames: EAS sem alterações; K: 4 meq/l Glicemia: 90 mg/dl Creatinina 0,9 mg/dl Colesterol Total 200 mg/dl HDL 50 mg/dl LDL 120 mg/dl Triglicerídeos 180 mg/dl ECG com sinais de sobrecarga ventricular esquerda – Sokolow Lyon positivo – S (parte negativa) de V1 + R (parte positiva de V6) somam mais que 35 quadradinhos ou onda R >11 quadradinhos em aVL 3- Caso clínico: O trio de alunos entrará na sala e irá encontrar você, responsável (pai/mae) pelo Jonas, criança de 10 anos de idade trazido pela mãe devido o mesmo ter apresentado uma medida de pressão arterial elevada na farmácia. Durante a consulta você afere a PA do menor que se encontra em 125/80mmHg. O mesmo tem estatura de 146cm. Detalhes: o menor e a família toda são obesos – no calculo de IMC ele te obesidade grau I, não faz controle alimentar. Observação: estimule os alunos a pedirem a aferição de PA por 3 vezes como manda a diretriz. Primeira aferição: 125/80mmHg; Segunda aferição: 126/82mmHg; Terceira aferição: 124/80mmHg. Objetivos: 1) Classificar os níveis pressóricos da criança de acordo com a tabela de pressão/ idade e estatura (sugiro mostrar depois no projetor para que todos possam ver e fazer juntos. 2) Estimular os alunos a entenderem que os valores elevados de PA provavelmente se associam a obesidade e estilo de vida e orientar mudanças. Insuficiência cardíaca: Caso clínico: Paciente FMG, masculino, 52 anos, natural e procedente de Porto Velho, Rondônia, professor aposentado, casado. QP: falta de ar há 6 meses. HDA: Paciente com relato de dispneia progressiva, iniciada há 6 meses, que piorou de intensidade há 1 semana, hoje presente até mesmo em repouso, associada a ortopnéia, dispneia paroxística noturna e edema de membros inferiores. Nega outros sintomas. Antecedentes pessoais patológicos e fisiológicos: Relata HAS em uso irregular de captopril 50mg 12/12 horas. Nega DM. Nega alergias. Hábitos de vida: Relata ser ex-tabagista, mas não sabe quantificar carga tabágica. Nega etilismo e uso de drogas ilícitas. Sedentário, não realiza nenhum tipo de controle alimentar ou acompanhamento nutricional. História familiar: pai e mãe falecidos – mãe por IAM e pai por AVE. Não tem filhos. Ao exame físico apresenta-se levemente taquipneico, SAO2 98% em ar ambiente, FC 80bpm, PA 150/80mmHg. aparelho cardiovascular: ictus cordis não visível, palpável, na linha axilar anterior, no quinto espaço intercostal, com cerca de 3 polpas digitais, ritmo cardíaco regular, em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros. Turgência jugular presente. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular presente, com estertores em base pulmonar, bilateralmente. Abdome: inocente Membros: Edema de membros inferiores 2+/4+, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. Neuro: Glasgow 15, sem déficit motor aparente. 2- Caso clínicoO trio de alunos entrará na sala e irá encontrar um paciente hipertenso de longa data que faz acompanhamento de forma irregular no PSF e na ultima consulta teve um Ecocardiograma e uma radiografia de tórax solicitados pois seu ECG apresentava sinais de sobrecarga ventricular esquerda. O paciente hoje vem com queixa de dispneia aos grandes esforços (peça que classifiquem a dispneia segundo NYHA) e de que suas pernas tem inchado em casa. Eles deverão avaliar o Ecocardiograma apontando as alterações por eles encontradas e avaliar a radiografia de tórax calculando o índice cardiotorácico. Ecocardiograma: Fração de ejeção muito reduzida (19% – Simpson). Aumento biatrial importante e hipertrofia excêntrica de VE com hipocinesia difusa de VE e VD. Sem insuficiência valvar detectada. 3- CASO CLÍNICO J. D. B. O., 09 anos, masculino, negro, escolar, natural, residente e procedente da zona rural de Buritis-MG. Informante: Nélson (20 anos, irmão da cça). Queixa principal: “ Inchaço” há 3 semanas. HDA: Informante relata que paciente iniciou, há 3 semanas, quadro de edema ascendente, primeiramente em MMII e depois em face. Refere, após início do edema, cansaço aos médios esforços (qdo caminhava 500 m). Informa evolução do quadro com piora, apresentando fraqueza, anorexia e diminuição da diurese. Nega febre, vômitos ou diarréia. Antecedentes Pessoais: Fisiológicos: paciente e informante não souberam referir sobre condições de gestação, nascimento e desenvolvimento do paciente. Patológicos: nega internação hospitalar prévia, antecedentes de sopros cardíacos ou sintomas gripais recentes. Antecedentes Familiares: Informante relata mãe do paciente falecida aos 45 anos de idade, há cerca de 6 anos, por cardiopatia ignorada. Moradia e hábitos de vida: Informante refere cça morando em casa de alvenaria, com telhas e paredes rebocadas. Paciente informa conhecer o barbeiro. Nega contato. EXAME FÍSICO: 2. 1- SV: PA (aferida 3 vezes - média) =134/56 mmHg, FC 60bpm 2. 2- EG: BEG, assintomático, orientado, s/ esforço respiratório quando restrito no leito, anictérico, acianótico, eupneico, afebril. 2. 3- Mucosas: normocoradas, hidratadas, acianóticas, SAO2 96% aa. 2. 4- AR: MV diminuído em base D, com macicez à percussão e diminuiçãodo FTV. 2.5- ACV: ictus globoso e desviado para a E, turgência jugular importante, RCR, em 3T (presença de B3), sem sopros. 2.6- Abdome: plano, flácido, RHA +, fígado a 5 cm do RCD, baço impalpável. 2.7- Extremidades: edema 3+/4+ em MMII. Pulsos diminuídos, perfusão entre 2 e 3 segundos. Lesões cicatriciais em pés. 2.8- Genitália: edema 2+/4+ em bolsa testicular. 2.9- SNC: orientado, alerta. Exames de imagem: Rx tórax (07/02/06): cardiomegalia global, derrame pleural a direita. EcoTT (07/02/06): laudo por especialista: Aumento de câmaras à E com hipocontratilidade difusa e leve diminuição da Fração de Ejeção. Discretos refluxos valvulares, sem repercussão. Conclusão: CMD, com disfunção leve. Dor torácica 1- Caso clínico: Paciente masculino/ feminino, 60 anos, procura o pronto socorro com queixa de dor torácica do tipo opressiva, com intensidade 8/10, iniciada há cerca de 3 horas, que irradia para a mandíbula, iniciada quando o paciente foi tomar um copo de agua na cozinha, e diminuiu discretamente quando ele se sentou, piora aos esforços, e se associa a náuseas. Paciente hipertenso, diabético, em uso irregular de medicação. Ex-tabagista, 20 maços/ anos, cessou há 10 anos. Segundo ele faz controle alimentar adequado, mas não pratica atividade física. Ao exame físico: PA MSE: 110×70 mmHg/ MSD 105/70mmHg/ MIE 112/71mmHg/ MID 110/65mmHg/ FC: 88 bpm; FR: 20 ipm; Tax: 36,5, SAO2 98%. AR: MV+, sem RA ACV: RR2T, BNF, sem sopros, ausência de turgência jugular e refluxo hepatojugular. Abdome: inocente Membros: TEC < 3seg, sem edema MMII, pulsos simétricos. Primeiro ECG: Segundo ECG – 3 horas depois: 2- Caso clínico: Paciente masculino/ feminino, 50 anos, procura o pronto socorro com queixa de dor torácica do tipo rasgando, com intensidade 9/10, iniciada há cerca de 1 hora, quando o mesmo assistia TV, que irradia para o dorso, associada a falta de ar e náuseas. Paciente hipertenso, diabético, em uso irregular de medicação. Nega etilismo e tabagismo. Obeso grau I, não faz ativid ade física. Ao exame físico: PA MSE: 180×100 mmHg/ MSD 175/100mmHg/ MIE 165/110mmHg/ MID 155/100mmHg/ FC: 110 bpm; FR: 22 ipm; Tax: 36,5, SAO2 94%. AR: MV+, sem RA ACV: RR2T, BNF, sem sopros, ausência de turgência jugular e refluxo hepatojugular. Abdome: inocente Membros: TEC < 3seg, sem edema MMII, pulsos diminuídos em ambos MMII (femorais, poplíteos e pediosos) 3- Caso clínico: Paciente do sexo masculino, 16 anos, deu entrada no pronto-socorro com queixa de dor precordial de início súbito há 20 minutos enquanto estava em repouso (assistindo aula). A dor em aperto, com localização retroesternal, de intensidade 7/10, sem irradiações e sem fatores de melhora ou piora. Negava patologia prévia e uso de drogas ilícitas. Referia quadro de febre aferida há 4 dias e mialgia difusa, na ausência de diarreia ou sintomas gripais; Dados alterados do exame físico: Pulso paradoxal positivo; Turgencia jugular, hipotensão (80/60mmhg) e abafamento de bulhas. Os marcadores de necrose miocárdica estavam bem elevados com troponina TnI-Ultra acima de 50 ng/dL e isoenzima MB da Creatina Quinase (CK-MB) 90,3 U/L (valores de referência < 0,04 e < 4,0, respectivamente). Valvopatias 1- CASO– estenose aórtica. Identificação: M.E.S, sexo masculino, 72 anos, residente e procedente de Salvador-BA, viúvo, católico, professor aposentado. Queixa principal Falta de ar há 1 mês. HDA: Paciente relata dispneia há 1 mês, surgindo aos esforços moderados (como ao subir poucos degraus de escadas), por vezes associado à uma dor torácica. Informa que por muito tempo sentia falta de ar quando fazia exercícios mais intensos, mas que vem sentindo uma piora progressiva. Refere que acorda várias vezes à noite com sensação de sufocamento, levanta e depois tenta voltar a dormir colocando travesseiros no dorso. Informa que na última semana deu entrada na emergência por falta de ar intensa, onde foi realizado um exame de raio-x e o plantonista disse que ele estava congesto “SIC”. Antecedentes pessoais, familiares e sociais Paciente portador de HAS, DM e dislipidemia, em uso regular das medicações. Nega cirurgias prévias, alergias medicamentosas e alimentares. Pai e mãe hipertensos e diabéticos. Exame físico Ao exame físico paciente colaborativo, BEG, LOTE, hidratado, anictérico, acianótico, eupneico. FC 85 bpm; FR 21 ipm; PA 145 x 85 mmHg; Peso 87 kg; Altura 1,69m; IMC 30,46 Aparelho Respiratório: MV presente, simétrico e bem distribuído, ausência de RA; Som claro pulmonar à percussão. Aparelho Cardiovascular com Ictus palpável no 6° EIE, na linha axilar anterior. Na ausculta, presença de B3, ritmo regular em 2T, com sopro mesossistólico (em crescendo-decrescendo) mais audível em foco aórtico com irradiação para carótidas, que aumenta a intensidade ao inclinar o tórax para frente, sem frêmito palpável. Abdome com RHA presentes e bem distribuídos; Timpânico à percussão; Ausência de visceromegalias. Extremidades bem perfundidas, sem lesões e sem edema de MMII. 2- CASO – estenose mitral. Identificação: FGS, sexo feminino, 47 anos, branca, brasileira, natural de Aracajú (SE), procedente de Itatiba (SP), do lar. QP: falta de ar há 6 meses HDA: paciente comparece ao seu consultório relatando quadro de dispneia progressiva há 6 meses, atualmente aos mínimos esforços, associada a ortopneia, dispneia paroxística noturna, palpitações e lipotimia. Antecedentes: História patológica pregressa positiva para hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo 2, fibrilação atrial crônica sem anticoagulação e febre reumática na infância. Estava em uso de valsartana 320 mg ao dia, atenolol 50 mg ao dia, hidroclorotiazida 25 mg ao dia, metformina 1.700 mg ao dia, ácido acetilsalicílico 100 mg ao dia e sertralina 50 mg ao dia. Negava tabagismo, consumo de álcool ou drogas ilícitas. Exame físico: Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, corada, hidratada, afebril. PA 125/79mmHg, FC 80bpm, Saturação de oxigênio de 94% em ar ambiente, FR 16ipm, Tax 36 graus. Exame pulmonar apresentando redução do murmúrio vesicular em bases com estertores crepitantes em bases, bilateralmente. Exame cardiovascular evidenciando bulhas arrítmicas e sopro diastólico 2+/6+ em foco mitral, sem irradiação, turgência jugular + Extremidades: edema 1+/4+ simétrico em membros inferiores. 3- CASO- sopro inocente na criança. Marcos, 3 anos de idade, vem a consulta de rotina, acompanhado da mãe, que refere ter ido a um clínico que pediu que ela procurasse um pediatra porque o filho apresentava um sopro no coração. Qualquer queixa que perguntarem como dispneia, palpitação, dor torácica, sincope devem ser negadas. Marcos nasceu de parto normal, 38 semanas, mãe negou doenças na gestação, uso de medicações, complicações no parto e pós parto. Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Sem alterações relacionadas ao desenvolvimento neuropsicomotor. Hoje frequenta a creche e não tem nenhuma dificuldade no aprendizado ou no relacionamento com os colegas. Não teve nenhuma internação ou patologia diagnosticada até hoje. Não faz uso de nenhuma medicação. Cartão vacinal atualizado. No exame físico tudo que questionarem estará normal. Exame cardiovascular: Ictus cordis não visível, palpável, no 4IE esquerdo, 1 polpa digital, ritmo regular em 2T, BNF, com sopro sistólico audível apenas no foco mitral, sem irradiação e sem frêmito, sem outras alterações a ausculta. Radiografia de tórax e ECG sem alterações.TEP e Pericardite 1- Caso clínico: Paciente sexo feminino, 22 anos, branca, lúpica, natural e procedente de Porto velho. QP: falta de ar há 5 horas HDA: Foi admitida no Pronto Socorro com quadro de dispneia aos mínimos esforços, iniciada há 5 horas, dor torácica ventilatório-dependente à esquerda e dor em MMII há 1 semana. No atendimento inicial, apresentava agitação psicomotora, taquipnéica, baixa saturação de O2. Teve 01 parto há 1 mês, cesariana com complicação e hospitalização por 1 semana. Exame físico: Apresentava FC de 145 bpm, com ritmo regular, FR de 36 ipm, PA de 110×75 mmHg, Sat O2 de 88%, T = 35°. A ausculta cardíaca mostrava ritmo regular, 2T, com hiperfonese de B2 em foco pulmonar, sem sopros. No exame pulmonar, expansibilidade diminuída em bases, FTV diminuído, macicez em base esquerda e MV diminuídos difusamente. Abdome sem alterações. Apresentava edema em MMII direito (+++/IV) mole e indolor, com dor a dorso-flexão, presença de varizes em MMII 2 – Caso: Paciente do sexo feminino, de 32 anos, foi internada no serviço de emergência com dispneia, que começou repentinamente 24 horas antes da internação. Negava outros sintomas associados. A paciente relatou episódio de dor na panturrilha direita, autolimitada, 15 dias antes. Tinha histórico clínico de obesidade, tabagismo e uso de contraceptivos orais. Ao exame físico, a paciente apresentava pressão arterial de 80/40 mmHg, frequência cardíaca de 122 bpm, frequência respiratória de 38 bpm e nível de saturação de oxigênio de 88% na oximetria de pulso. A ausculta cardíaca revelou sopro sistólico regurgitante (3+/6+) na área tricúspide, hiperfonese de B2 e terceira bulha cardíaca mais audível na região da borda esternal esquerda, sem alterações na ausculta pulmonar. D-dímero de 1000ng/ml (valor normal até 500); ECG: O ecocardiograma transtorácico (ETT) mostrou aumento atrial direito (AD) e ventricular direito (VD), disfunção sistólica do VD, movimento paradoxal septal, pressão sistólica arterial pulmonar de 60 mmHg e grande trombo móvel dentro das câmaras direitas, medindo 3,9 cm x 1,0 cm, VE com diminuição de tamanho de cavidade, com volume sistólico diminuído. Angiotomografia de tórax: 2- Caso clínico: ID: Arthur, 6 anos e 5 meses, natural e procedente de Formosa-GO, informante mãe. QP: “dor no peito há 3 dias” HDA: A mãe do paciente refere que o filho iniciou quadro de dor precordial há 3 dias associada a dispneia leve, febrícula e um episódio de vômito. Procurou serviço de saúde onde foi levantada a hipótese diagnóstica de osteocondrite e prescrito ibuprofeno. Havendo persistência e piora do quadro a família procurou o PS do nosso hospital. Antecedentes: criança reside em área rural, previamente hígida. Exame Físico REG, hipocorado, taquidispneico, ortopneico, em posição de prece maometana (genupeitoral), consciente e contactuante, porém sonolento. Turgência de jugulares. AR: MV audível sem ruídos adventícios ACV: RCR em 3t (B4), bulhas hipofonéticas, presença de atrito pericárdico (vamos mostrar o som para eles conhecerem - https://www.youtube.com/watch?v=vqhKIBA-46Q), ausência de sopro. ABD: Fígado a 4 cm do RCD Exames complementares: Tuberculose pulmonar 1- Caso clínico: Um paciente do sexo masculino, 30 anos, branco, policial, procura o PSF com história de fadiga e dispneia há uma semana. O paciente relata tosse não produtiva e emagrecimento de 15 kg em três meses, com eventuais episódios de febre vespertina. Refere que na ultima semana apresentou 1 episódio de hemoptise. Paciente é tabagista, 1 maço/dia há 10 anos. Nega outras comorbidades e uso de medicações. Nega tratamento prévio para TB. Ao realizar exame, o paciente está emagrecido e apresenta temperatura axilar de 39,5°C, frequência cardíaca de 110 bpm e frequência respiratória de 30 rpm; Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros; Aparelho respiratório: murmúrio vesicular rude, com crepitações em ápice direito; Abdome: ruídos hidroaéreos aumentados, indolor, inocente, fígado e baço não palpáveis. Membros: TEC < 3seg, sem edema MMII. Exames complementares: BAAR primeira amostra: positiva; BAAR segunda amostra: positiva; Radiografia de tórax: imagem cavitada em ápice direito. 2- Caso clínico: Os alunos encontrarão um paciente que está em investigação de TB e vem hoje para mostrar resultado de exames complementares. - Como fazemos o diagnóstico de TB através de exames complementares; - O que é TRM-TB e quando deve ser usado; - O que é pesquisa de BAAR e quando está indicada; - Possíveis alterações radiológicas na TB; - Quais outros exames nos auxiliam no diagnóstico (comentar sobre PPD, cultura de escarro e tomografia de tórax). 3- Caso clínico Os alunos encontrarão um ambiente de visita domiciliar. A família a ser visitada é composta por 4 membros, seu João que teve diagnóstico recente de TB pulmonar, sua esposa e seus dois filhos. Seu João iniciou o tratamento para TB há 1 semana e o objetivo da visita domiciliar de hoje é avaliar os membros da família e seus respectivos exames complementares solicitados na ultima consulta. - Como investigar os contatos domiciliares; - Como se diagnostica ILTB e quando realizar tratamento; - Importância, indicações e contraindicações da BCG; - Critérios para diagnóstico de TB pulmonar na infância. Esposa do seu João, dona Maria: assintomática, PPD 8mm, radiografia de tórax sem alterações. Filho 1 – Pedro, 7 anos, vacinado com BCG ao nascimento, sintomático, PPD 10mm, radiografia de tórax com adenomegalia hilar. Filho 2 – Jorge, 3 anos, não tomou BCG ao nascimento, assintomático, PPD 3mm, sem alterações radiológicas. Asma e DPOC 1- Caso clínico: B.C.S, 73 anos, sexo masculino, branco, viúvo, aposentado, espírita, natural da cidade de Recife – Pernambuco. Paciente procurou atendimento na Clínica da Família, queixando-se de dispneia, apresentada há 6 meses, aos pequenos esforços, com piora na última semana, quando percebeu que não consegue mais acompanhar pessoas da mesma idade caminhando, comprometendo suas atividades diárias. Além disso, relatou ter insônia de manutenção e vem apresentando tosse produtiva, com pigarro matinal há mais de 3 semanas. HPP: Tabagista há 40 anos, com carga tabágica média de 40 maços/ano. Trabalhou por muitos anos em uma fábrica de carvão, na sua cidade de origem. Exame físico: Durante a ectoscopia e exame físico, o paciente apresentou fácies hipocrática, permanecendo em posição ortostática, revelando mal estado geral, com sarcopenia visível, estando hipocorado, cianótico, anictérico e desidratado. Entretanto, estava lúcido e orientado no tempo e no espaço. Ao exame do aparelho respiratório, foi evidenciada expiração prolongada, utilização da musculatura acessória e tórax em tonel. Durante a palpação, apresentou diminuição da expansibilidade e FTV diminuído. Na percussão, houve hiperessonância e limite inferior de ambos os pulmões rebaixados. Durante a ausculta, apresentou MV diminuído, prolongamento da expiração, além de roncos e sibilos. SINAIS VITAIS : FC: 102 bpm; FR: 29 irpm ; PA: 120x 90 mmHg em MSD sentado; saturação: 89%; Tax: 36 °C e IMC: 17,9 kg/m² Exames complementares: Radiografia de tórax: hiperinsuflação pulmonar Espirometria: VEF1/CVF < 0,70 2- Caso clínico: Identificação do paciente VLM, sexo masculino, 69 anos, natural e procedente de Itaberaba – Ba, brasileiro, casado, ceramista, negro, católico, ensino fundamental incompleto. Queixa principal Paciente queixa-se de “falta de ar que vem piorando há 8 meses”.História da doença atual Paciente apresenta tosse crônica há 2 anos, geralmente seca, sendo algumas poucas vezes produtiva, mas sempre associou ao cigarro e nunca procurou investigar. Relata também que há 8 meses vem apresentando dispnéia aos moderados esforços, especialmente quando estava pegando peso no trabalho. Essa dispneia vem piorando, e, nas últimas 2 semanas, está acontecendo, por vezes, até em repouso, o impedindo de realizar suas atividades diárias, o que o levou a se afastar da fábrica de cerâmica que trabalhava. Não tem nada que ele faça que melhore o sintoma, chegou a diminuir a quantidade de cigarros para 1 maço/dia, mas a dispneia está cada vez pior. Antecedentes pessoais: Hipertenso em uso de Losartana 50 mg/dia, sem outras comorbidades. Nega alergia medicamentosa e alimentar, cirurgias prévias e transfusões sanguíneas. Antecedentes familiares: Pai era hipertenso e faleceu de infarto agudo do miocárdio e a mãe era hipertensa e diabética e faleceu de câncer de mama. Hábitos de vida: Tabagista há 38 anos de 2 maços/dia, reduzindo para 1 maço/dia há 2 semanas. Estilista social de cerveja aos finais de semana. Alimentação rica em carboidratos e gorduras. Não fazia exercício físico, mas realizava trabalho braçal na fábrica antes de começar a sentir os sintomas, chegava a carregar caminhão com blocos de cerâmica. Condição Socioeconômica e Cultural: É o provedor financeiro da família, mora com a esposa e a filha na cidade. Sua casa é revestida, possui saneamento básico e rede de luz. Tem outros 2 filhos e 3 netos e afirma que possui relacionamento amigável com família, vizinhos e amigos. Exame físico Ectoscopia: Paciente em regular estado geral, emagrecido, lúcido e orientado no tempo e espaço, longilíneo, sem alterações na marcha, dispneico com uso de musculatura acessória, anictérico, acianótico e descorado +. PA: 130×90 mmHg; FR: 26 irpm; PR: 100 bpm; Temperatura axilar: 36,5 Cº; SpO2: 89%. Aparelho Respiratório: Tórax com aumento do diâmetro ântero-posterior, taquipneia com expiração prolongada, presença de tiragem intercostal, diminuição da expansibilidade e do FTV, som hipertimpânico à percussão, murmúrio vesicular presente, porém reduzido globalmente e sem ruídos adventícios. Aparelho Cardiovascular: Precórdio sem abaulamentos, ictus cordis não palpável, ausculta com ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas hipofonéticas e sem sopros. Abdome: Plano, flácido, indolor à palpação, ruídos hidroaéreos presentes bem distribuídos e sem visceromegalias. Extremidades: Bem perfundidas e sem edemas em MMII. 3- Caso clínico Identificação do paciente Paciente, sexo feminino, 7 anos, natural e procedente de cidade de grande porte. Queixa principal Paciente compareceu a unidade de pronto atendimento com queixa de tosse e dispneia há 10 horas. História da doença Atual (HDA) Genitora relata que há 24 horas a paciente iniciou um quadro de tosse seca que evoluiu com dispneia e chiado no peito. Foi feita nebulização em casa com soro fisiológico e 5 gotas de Berotec, sem melhora dos sintomas. Não é a primeira vez que a paciente tem esses sintomas, desde os 2 anos de idade apresenta sibilância recorrente, não faz acompanhamento regular com pediatra e a mãe refere que sempre que a filha apresenta esse quadro a leva na emergência. Antecedentes pessoais, familiares e sociais A paciente tem rinite alérgica, a mãe e a irmã mais velha também têm rinite alérgica, com precipitação dos sintomas com a mudança do tempo e na presença de poeira e mofo. Nega febre e contato com pessoas doentes. Exame Físico Estado geral regular, lúcida e orienta em tempo e espaço, pálida, afebril ao toque, taquipnéica, hidratada e agitada. Sinais Vitais: FC: 112bpm; FR: 31ipm; PA: 95/60mmHg; Tax: 37.3°C Cabeça e Pescoço: Mucosas úmidas e descoradas ++/4. Mucosa nasal edemaciada, descorada, com presença de secreção hialina, sem desvio de septo. Sem achados dignos de nota em orelhas, olhos e cavidade oral. Ausência de linfonodomegalias palpáveis. Aparelho respiratório: Tórax de conformação habitual, tiragem intercostal, expansibilidade preservada, FTV presente, sibilos inspiratórios e expiratórios difusos. Aparelho cardiovascular: Precórdio calmo, ictus impalpável, bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos, sem sopros. Aparelho gastrointestinal: Abdômen plano, indolor a palpação, sem visceromegalias. Extremidades: Aquecidas, perfusão levemente comprometida e pulsos bem palpáveis Pneumonia CASO 1 Identificação: JBS, sexo feminino, 55 anos, branca, professora, natural e procedente de Salvador, Bahia. Queixa principal: Tosse e febre há 3 dias. HDA: Paciente procurou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixas de tosse e febre há 3 dias. Paciente relata ter apresentado quadro prévio de resfriado com cefaléia, dor de garganta e coriza há 8 dias. Refere que há cerca de 3 dias apresenta tosse produtiva com expectoração amarelo esverdeada, além de febre alta (mensurada 39ºc). Evoluiu com dor torácica ventilatório dependente à direita, difusa e de intensidade 5 em uma escala de 0 a 10, dispneia aos grandes esforços, com palpitações, escarros hemáticos e nega ter utilizado medicações, apresentando melhora quando está em repouso. Antecedentes relevantes: hipertensa há 5 anos e faz uso de Losartana. Afirma ser tabagista há 15 anos, 01 cartela/dia. Exame físico: Ao exame físico, REG, LOTE, acianótica, descorada +/++++, linfonodos palpáveis em cadeia cervical posterior, PA = 140x90mmHg, FC = 100bpm, FR: 28ipm, SAO2 98% em ar ambiente e febril (39ºC AR: expansibilidade diminuída na base de hemitórax direito, macicez à percussão e FTV aumentado nesse local, presença de estertores bolhosos em base direita. Demais partes do exame físico sem alterações. CASO 2 Identificação: MM, 78 anos, masculino, natural e procedente de Porto Velho. QP: sonolência e falta de apetite há 3 dias. HDA: paciente acompanhado da filha que relata que há 3 dias o pai iniciou quadro de queda progressiva do estado geral, acompanhada de sonolência, prostração e perda de apetite, estando o mesmo há cerca de 18 horas sem ingerir líquidos e nem se alimentar. A filha nega febre e quando questionada sobre sintomas gripais a mesma relata que há cerca de 7 dias o pai apresentou tosse produtiva esporádica e coriza hialina. Refere que o pai é ativo, faz todas as atividades diárias de forma independente. Antecedentes de relevância: hipertenso em uso regular de captopril, diabético em uso de metformina. Ex-tabagista – 20 maços/ anos, cessou há 10 anos. Exame físico: REG, sonolento, Glasgow 13 (A3 RV 4 RM6), PA 90/60mmHg, FC 105bpm, SAO2 93% aa, FR 32ipm, glic 180mg/dl. AR: MV+, com roncos difusos, presença de respiração abdominal. Membros: extremidades frias, TEC 5seg. Demais partes do exame físico sem alterações. Caso 3 Doente do sexo masculino, 1ano e 6 meses, raça caucasiana, com diagnóstico de fibrose cística e história de infecções respiratórias de repetição. Vem com relato de febre elevada e tosse com expectoração purulenta há 30 dias, tendo sido medicado, na ocasião, com amoxicilina e ácido clavulânico com melhora clínica; no entanto, dez dias depois reiniciou febre, tendo então decidido procurar o pronto socorro. Ao exame apresentava mau estado geral, irritabilidade, halitose, febre (38,8ºC), discretos sinais de dificuldade respiratória, hipoxemia e roncos e crepitações com predomínio no campo pulmonar direito, na ausculta pulmonar. Derrame pleural e pneumotórax 1- Caso clínico:[ Paciente do sexo feminino, 82 anos, dá entrada na Emergência apresentando quadro clínico de tosse seca, trepopneia e dor do tipo pleurítica, alegando pioraprogressiva do quadro nos últimos meses. Como antecedentes clínicos da paciente temos: HAS, DM tipo 2, Hipercolesterolemia e História Clínica de Câncer de Mama há 10 anos atrás, que foi tratado na ocasião, porém há 1 ano atrás foi observado a presença de metástase pulmonar. No exame físico da paciente foi observado uma redução da expansibilidade torácica, FTV diminuído, MV diminuído e macicez à percussão. Após a obtenção da história clínica e do exame físico da paciente, foi solicitado um Raio-X de tórax onde foi evidenciado a seguinte imagem: 2- Caso clínico Caso clínico: MPJR, 29 anos, feminino, solteira, é vítima de trauma automobilístico às 03:00h, onde ao dormir ao volante colidiu frontalmente contra um poste de concreto. Estava sozinha no veículo e dá entrada no serviço trazida pelos bombeiros que relatam acidente carro-poste com paciente sem cinto de segurança, projetada sob o volante. Paciente sonolenta, gemente, desorientada em tempo e espaço apresentando sinais claros de embriaguez. Escala de coma de Glasgow 13. No local do acidente, Hipocorada (+/4+), Taquipneica (27irpm), Taquicardica (FC= 110bpm), apresentando dor em tórax anterior e abdome. A ausculta cardíaca BCNF R2T, sem sopros. Asculta pulmonar sem ruídos adventícios, MUV + rude. Lesão corto-contusa na região frontal direita, sem outras lesões aparentes ou sangramentos ativos. Você recebe a paciente em prancha rígida e com colar cervical, e prontamente solicitam dois acessos venosos calibrosos nos MMSS, avaliam as vias aéreas e ofertam O2 a 100% em máscara válvula-balão. Durante a avaliação cardíaca e pulmonar percebem que a paciente começou a ficar agitada, apresentando piora da dispneia, turgência jugula, bulhas cardíacas hipofonéticas, murmúrio vesicular abolido à direita com hipertimpanismo e hipotensão. Arboviroses e Hanseníase Caso 1: Pronto atendimento R.E.M.O, 42 anos, feminino, professora, natural de São Paulo, residente em Porto Velho há vários anos. Paciente procurou pronto atendimento com queixa de febre de 38,5°C , cefaléia, astenia, anorexia, dor lombar, mialgia e dor retro orbitária, com início há 4 dias. Procurou atendimento pois já apresentou 4 episódios de vômito hoje e não está conseguindo se alimentar. Nega vômito, dor abdominal e sangramentos. Refere urina mais concentrada e em menor volume. No último final de semana que antecedeu o início dos sintomas frequentou um sítio a cerca de 40 Km de Porto Velho, porém não haviam outros casos febris entre as pessoas que estiveram no local. Paciente se recorda que alguns vizinhos seus estavam com suspeita de dengue alguns dias atrás. História pregressa de rubéola, confirmada por sorologia. Paciente diabética em uso de Metformina 500mg 2x ao dia. Desenvolveu diabetes na gestação há 20 anos e desde então necessita da medicação. Exame Físico Geral - REG, hipocorada 1+/4+, desidratada 2+/4+, consciente, colaborativa com o exame. SSVV: Temperatura axilar de 38°C, PA – 100x70 mmHg, FC 130 bpm, FR 20 irpm, TEC 3 segundos Peso - 65,5 Kg, altura 1,52m. Orofaringe: normal, sem sinais de sangramento Tegumento: ligeiro exantema do tipo maculopapular levemente eritematoso em todo o corpo Ausculta pulmonar: MV levemente diminuídos, expansibilidade preservada, sem RA Ausculta cardiovascular: RCR, em 2 tempos, bulhas normofonéticas Abdome: RHA +, distendido, doloroso a palpação profunda, sem visceromegalias Pulsos periféricos pouco filiformes Prova do laço: 30 petéquias no quadrado de 2,5x2,5 Exames: Hemograma: HB: 11,9 g/dL Hct: 36% leucócitos totais: 9.800 Linfócitos 65% Segmentados 25% Plaquetas: 110.000 NS1 positivo IgM e IgG para dengue negativos Pesquisa de plasmódio negativa 3- Caso: UBS TSS, 62 anos, sexo feminino, do lar, casada, residente em Porto Velho QP: mancha branca no braço direito Paciente relata lesão hipocrômica no braço direito de 3cm, não sabe exatamente o tempo do aparecimento, mas acredita que mais de 1 ano. Refere que quando aperta sente dor e acredita que tem perda de sensibilidade. Sente que esse lado do braço apresenta algumas partes mais endurecidas (não sabe explicar exatamente o sintoma) e acredita que não tem mais tanta força com esse braço e associa a serviço doméstico intenso. Paciente com HAS, Depressão, Histerectomia total há 10 anos Faz uso de: Anlodipino, cloridrato de sertralina 50mg por dia Casada, possui 3 filhos (não moram mais com elas) Pai hipertenso e diabético veio a óbito e mãe depressiva e hipertensa Casa de alvenaria, com água encanada e esgoto Exame físico: Lesão hipocrômica no braço direito, com borda levemente elevada e pouco definida, de aproximadamente 2 cm, com perda da sensibilidade térmica e diminuição da sensibilidade térmica tátil e dolorosa, apresentando nervo ulnar direito levemente espessado, porém sem dor. Apresenta apenas 1 lesão no corpo Apresenta anidrose e rarefação de pelos no lado direito BEG, febril, anictérica e acianótica Tônus muscular: diminuição da força MSD PA: 130/90mmHg Peso: 65Kg, Altura: 1,58, IMC: 26,03 AC: Bulhas normofonéticas em 2 tempos sem sopro. AP: Murmúrio vesicular preservado sem ruídos adventícios. Baciloscopia de raspado intradérmico: negativo
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