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Fundamentos e Legislação na EaD

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Fundamentos e Legislação na EaD
Site: Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ifes
Curso: Formação de Mediadores Pedagógicos em EaD
Livro: Fundamentos e Legislação na EaD
Impresso por: Rodrigo Santos de Oliveira
Data: quarta, 21 fev 2024, 20:58
https://ava3.cefor.ifes.edu.br/
Índice
1. CAPA
2. O que é Ensino? O que é Educação?
3. Fundamentos da EaD
3.1. Aspectos históricos da EaD
3.2. Conceitos de EaD
3.3. Educação Presencial e EaD
3.4. A EaD como paradigma de educação
3.5. Perfil de alunos e professores da EaD
3.6. O que é Educação Aberta?
4. Legislação em EaD
4.1. Histórico das Leis da EaD no Brasil
4.2. A LDB e sua Regulamentação na EaD
4.3. Oferta de EaD em Cursos no Brasil
4.4. EaD no Ensino Básico
4.5. EaD no Ensino Superior presencial
4.6. EaD na Pós-graduação
4.7. A implementação de exceção para cursos presenciais: COVID-19
4.8. Livro em Libras
5. Referências
6. Créditos
CAPÍTULO2
O que é Ensino? O que é Educação?
É muito comum as pessoas utilizarem, em seu dia a dia, as palavras “educação” e “ensino” como sinônimas. Até mesmo a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/96 emprega os dois termos como sinônimos (Mas isso é uma outra e longa história...)
No Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio, a palavra “ensino” possui os seguintes significados: “1. Transmissão de conhecimentos, instrução.
2. Os métodos usados no ensino” (2010, p. 271). Por “educação”, o mesmo dicionário traz como significados: “1. Ato ou efeito de educar(-se).
2. Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e  moral do ser humano. 3. Civilidade, polidez” (2010, p. 291). 
Em linhas gerais, podemos dizer que os significados da palavra “ensino” voltam-se para aspectos práticos: do exercício da prática e/ou da
organização/estrutura dos graus de ensino e da escola. Por sua vez, os significados da palavra “educação” referem-se a um processo mais
amplo de formação dos sujeitos. Assim, os aspectos práticos e os da prática, bem como da organização, são alguns dos aspectos do termo. 
Em função disso, para Oliveira (2002) e Moran (1994) o ensino representa instrução, socialização de informação e aprendizagem. Assim é que,
no ensino, a ênfase é dada ao papel do(a) professor(a) como alguém que ensina.
A educação, por sua vez, é “estratégia básica de formação humana, aprender a aprender, saber pensar, criar, inovar, construir conhecimento,
participar, etc” (MAROTO, 1995). Já para Moran (1994), educação é um termo mais abrangente que ensino. Vemos assim que os dois termos
podem ser utilizados, dependendo, obviamente, da concepção educacional, das necessidades educativas da população a ser atendida, do grau
de desenvolvimento e de utilização dos meios de comunicação, além de aspectos de natureza social e política.
Nesta disciplina de “Fundamentos da Educação a Distância”, os significados e as dimensões que envolvem a EaD serão discutidas na acepção:
Educação a Distância. De acordo com Oliveira (2002), paira sobre a educação a distância uma diversidade de visões, o que não lhe permite, no
momento atual, ainda, uma concepção homogênea. Também há diversidade de formas metodológicas, de estruturas e de projetos de
aplicação (GARCIA ARETÍO, 1994), o que vem a confirmar essa realidade multifacetada e dinâmica que é a própria educação.
CAPÍTULO 3
Fundamentos da EaD
Em se tratando da Educação a Distância (EaD), muitas reportagens têm sido veiculadas pela mídia em função da rápida expansão no total de
cursos e matrículas efetuadas nesta modalidade de educação.
Algumas adotam uma posição declaradamente a favor dessa modalidade de educação. Outras, ao contrário, evidenciam problemas na
formação dos estudantes, das instituições que as ofertam, dos materiais didáticos utilizados, dentre outros. Há, também, aquelas que buscam
uma análise mais imparcial e menos apaixonada sobre a questão.
Inicialmente, devemos enfatizar que, na EaD, uma das preocupações é não criarmos um ambiente que reflita, “exatamente”, a modalidade
presencial. Afinal, a EaD é outra modalidade, que possui características próprias e diferenciadas; contudo, nada impede que haja integração
entre elas.
Também, é importante entendermos que a modalidade a distância exige quebra de paradigmas, tanto do professor quanto da instituição
responsável pela criação do curso. Daí é que novas práticas de ensino e de aprendizagem devem ser inseridas quando da criação de um curso
a distância, no intuito de auxiliar tanto no desenvolvimento da aprendizagem do aluno quanto na promoção da autonomia necessária para os
estudos em EaD.
3.1 Aspectos históricos da EaD
A Educação a Distância, ao contrário do que imaginamos, existe há muito tempo. Basta pensarmos em sua definição, como uma modalidade
de educação na qual o professor e o aluno se encontram distantes geograficamente. O Instituto Universal Brasileiro (IUB) foi pioneiro nessa
modalidade, formando pessoas desde 1941.  Assim, o material didático era enviado pelo correio e o esclarecimento das dúvidas era feito por
telefone, fax ou até mesmo pelo próprio correio (Figura 1). Atualmente, o IUB faz uso dos recursos da Internet.
Figura 1 - Uso do correio convencional e do telefone na Educação a Distância.
Fonte: Cefor/Ifes.
Embora a Educação a Distância já exista há tanto tempo, até há bem pouco ela ainda era muito restrita em relação ao uso das tecnologias
digitais. Ou seja, algumas iniciativas, que persistem até hoje, utilizam a TV como meio de comunicação e transmissão das informações. A EaD
ganhou grandes impulsos com o uso das ferramentas da Internet, tais como o correio eletrônico, os fóruns, as webconferências e os chats,
além dos diversos ambientes virtuais de aprendizagem, que apoiam essa modalidade de educação.
Podemos perceber, também, que em qualquer área de conhecimento, em especial na educação, leva-se um tempo para a apropriação e a
adequação das tecnologias disponíveis, principalmente as tecnologias da informação e comunicação, que criam um novo e amplo espaço de
possibilidades.
Assim é que a apropriação das novas linguagens tecnológicas no processo educativo vem desestabilizar (ou desestruturar) o modelo escolar
essencialmente presencial, requalificando-o diante das novas possibilidades de acesso à formação (PONTES, 2009).
Em vários momentos da história aconteceram revoluções e novas descobertas que provocaram mudanças. É o caso da Revolução Industrial,
que trouxe a produção em massa, e, também, de algumas invenções dos séculos XIX e XX, que proporcionaram grandes ganhos de velocidade
e de escala, e, ainda, a Revolução da Tecnologia da Informação.
Assista ao vídeo sobre a História da EaD no Brasil (até 1 minuto e 18 segundos).
Evolução da EaDEvolução da EaD
A Revolução da Tecnologia da Informação é recente, porém intensa, pois data da década de 1970 e permanece efusiva até nossos dias.
Embora as principais descobertas tecnológicas em eletrônica (o primeiro computador e o transistor) tenham ocorrido durante    a Segunda
Guerra Mundial, foi na década de 70 que as novas tecnologias foram amplamente difundidas.
https://www.youtube.com/watch?v=WyEV8ixyf-w
https://www.youtube.com/watch?v=WyEV8ixyf-w
Pode-se ver, ao longo da história, que o homem tem buscado o desenvolvimento de diversas tecnologias, mas o que chama a atenção em
particular é para as tecnologias de apoio à comunicação, que dão suporte à interação entre as pessoas. E isso ocorre a começar pelo
desenvolvimento da linguagem falada, que permite o relato de aventuras, a emissão de críticas e o pedido de esclarecimentos.
Se, por um lado, uma tecnologia, muitas vezes, demora a ser devidamente apropriada, por outro ela se torna tão enraizada no cotidiano das
pessoas que seus benefícios passam a ser banalizados. Dessa forma, chama-se a atenção para a grandiosidade da internet, em relação às
mudanças de hábitos de comunicação, a viabilização de ações antes inimagináveis e a quebras de barreiras relacionadas a tempo e espaço.
Apenas para ilustrar alguns de seus benefícios, usando ferramentas da Internet as pessoaspodem, com um custo bem menor, comunicar-se
em tempo real, estando geograficamente muito distantes, com muito mais facilidade e maior frequência.
3.2 Conceitos de EaD
Você sabe qual é a definição legal de Educação a Distância?
Em 2017, foi publicado o novo decreto sobre EaD, o Decreto Federal nº 9.057. Por este decreto, Educação a Distância é "uma a modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e
desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos".
Além disso, é importante saber que muitos pesquisadores estudaram e estudam a fundo a EaD ao longo do tempo.
Observe mais definições a seguir:
Definição 1: “Educação a Distância é o aprendizado que ocorre normalmente em um lugar diferente do ensino, o que requer comunicação
por meio de  tecnologias e uma organização institucional especial" (MOORE e KEARSLEY, 2013, p. 2). Esta é uma definição mais atual!
Definição 2:  “Educação a Distância é uma modalidade de educação, planejada por docentes ou instituições, em que professores e alunos
estão separados espacialmente e diversas tecnologias de comunicação são utilizadas" (MATTAR, 2011, p. 3). Esta é uma definição mais atual!
Definição 3: “Educação a distância é uma relação de diálogo, estrutura e autonomia que requer meios técnicos para mediatizar esta
comunicação. Educação a distância é um subconjunto de todos os programas educacionais caracterizados por: grande estrutura, baixo diálogo
e grande distância transacional. Ela inclui também a aprendizagem” (MOORE, 1990, apud BELLONI, 2001, p. 26).
Definição 4: “Educação a distância é um método de transmitir conhecimento, competências e atitudes que é racionalizado pela aplicação de
princípios organizacionais e de divisão do trabalho, bem como pelo uso intensivo de meios técnicos, especialmente com o objetivo de
reproduzir material de ensino de alta qualidade, o que torna possível instruir um maior número de estudantes, ao mesmo tempo, onde quer
que eles vivam. É uma forma industrializada de ensino e aprendizagem” (PETERS, 1973, apud BELLONI, 2001, p. 27).
Definição 5: “O termo educação a distância cobre as diferentes formas de estudo em todos os níveis que não se encontram sob a contínua,
imediata supervisão dos tutores presentes com seus estudantes em sala de aula, mas, sem dúvida, se beneficiam do planejamento, guia e
seguimento de uma organização tutorial” [sendo que] “os enfoques tecnológicos 11 Fundamentos da Educação a Distância envolvidos não
impedem que a comunicação pessoal, em forma de diálogo, seja fundamental no estudo a distância. Isto se dá, inclusive, quando se apresenta
a informação computadorizada. Considero que o estudo a distância se organiza como uma forma mediatizada de conversação didática
guiada” (HOLMBERG, 1977, apud GARCÍA ARETÍO, 2001, p. 23-24).
E então, percebeu semelhanças entre as mesmas? E diferenças? Essas definições
acima apresentadas representam três diferentes teorias sobre a EaD:
a Teoria da autonomia e da independência;
a Teoria da industrialização; e
a Teoria da interação e comunicação.
A Teoria da autonomia e da independência parte do pressuposto de que os alunos adultos são autônomos, responsáveis por si mesmos,
decidindo o que e como vão estudar. Daí a ênfase na “autonomia” e na “independência” desses sujeitos.
Na Teoria da industrialização, a educação a distância possui elementos similares aos do processo de industrialização, tais como:
“planejamento, divisão do trabalho, produção massiva em série, controle contínuo do produto de consumo, centralização e monopolização da
produção, acompanhamento para que o sistema torne-se o mais econômico possível” (PETERS, 1983, apud OLIVEIRA, 2002, p. 28).
Por fim,  na Teoria da Interação e da Comunicação existe a preocupação em transformar o material escrito em um estimulador e um facilitador
do processo educativo. Ou seja, “Sua teoria baseia-se na necessidade que motiva o aluno para aprender, a partir de uma atmosfera criada pela
linguagem escrita” (OLIVEIRA, 2002, p. 29). Em outras palavras, o texto deveria ser estruturado de forma dialogada, buscando estabelecer um
clima de interatividade, o que geraria no aluno a sensação de estar conversando com o professor, mesmo na ausência física (síncrona) dele.
Tais grupos de teorias buscam explicar as condições e a natureza do processo de ensino e aprendizagem por parte de alunos adultos na EaD. 
Atenção!
Os três pontos a seguir, trazidos por Oliveira (2002), dão conta de expressar o uma síntese do que discutimos até aqui sobre a EaD:
1. a EaD é uma alternativa pedagógica e, como tal, deve estar atenta às concepções de homem e sociedade assumidas, bem como às
necessidades das populações a que se pretende servir;
2. a EaD não deve ser confundida com o instrumental, com as tecnologias a que ela recorre. “Ela deve ser compreendida como uma prática
educativa situada e mediatizada, uma modalidade de se fazer educação, de se democratizar o conhecimento” (OLIVEIRA, 2002, p. 34,
grifos da autora); e
3. a EaD deve ser compreendida como um processo que enseja acesso às oportunidades educacionais, em suas múltiplas formas.
3.3 Educação Presencial e EaD
A Educação é uma atividade milenar na qual desenvolvemos nossas habilidades e competências intelectuais. Essa atividade pode ser
organizada de várias formas e por diferentes Instituições, sendo que uma forma bem conhecida por nós é a chamada Educação Presencial,
realizada por meio do sistema escolar.
Acredito que todos nós, até o momento, já temos um longo caminho percorrido nessa modalidade de educação. Quem não se lembra das
escolas frequentadas? Dos professores e das professoras que tivemos? Das provas e trabalhos que fizemos? Dos eventos organizados ou,
simplesmente, por nós frequentados? Daquele assunto importante a ser aprendido? Dos relacionamentos agradáveis, e outros não tão
agradáveis assim, que tivemos? São tantas histórias, não é mesmo?
Na Educação Presencial, nós nos deparamos com cenários e características próprias desta modalidade, dentre as quais:
os estudos são organizados em etapas (períodos, módulos, etc.), que devem ser cumpridas pelos estudantes para a conclusão de um
curso;
os encontros são organizados em um espaço físico no qual os estudantes se reúnem para participarem das aulas;
as aulas são conduzidas por um professor e ocorrem em dias e horários pré determinados;
há concepção da necessidade de muita disciplina com classes em total silêncio;
a presença nas aulas, sala de aula, é obrigatória e condição necessária para a aprovação;
as etapas de um curso coincidem com um tempo fixo, ao final do qual os estudantes são avaliados. Quem for aprovado, passa para a
etapa seguinte; os demais precisam repetir a etapa;
o tempo é bem definido, com horário de entrada e saída da escola;
a sala de aula é normalmente organizada com carteiras enfileiradas.
Quanto à Educação a Distância, Mesquita, Piva Jr. e Gara (2014) destacam elementos centrais:
1. separação física entre estudantes e professores;
2. utilização intensa de novas tecnologias de comunicação e informação (TIC);
3. utilização de múltiplas mídias e múltiplos canais de comunicação para realização do processo de ensino;
4. possibilidade de encontros presenciais (ou para fins didáticos – ex.:  trabalho em laboratório específico –, ou para socialização);
5. intensificação da colaboração e da cooperação; e
6. padronização do processo educacional (do curso ou da instituição).
É muito importante ressaltar que a utilização de tecnologias de informação e comunicação também favorece o processo de ensino e
aprendizagem na educação presencial. Além disso, os cursos na modalidade a distância podem, e em alguns níveis devem, realizar encontros
presenciais. 
No Livro 2: "Legislação em EaD" será detalhada a obrigaçãode encontros presenciais em determinados níveis de cursos a distância.
A EaD como paradigma de educação
Como vimos, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) trazem novas oportunidades para a EaD, as quais permitem a quebra do
paradigma dos encontros presenciais, eliminando as limitações de tempo e espaço.
No entanto, se analisarmos como a EaD tem sido conduzida, atualmente, observaremos que a limitação de tempo e espaço já foi quebrada,
mas não a limitação da estrutura e organização da escola tradicional.
Ainda hoje observa-se que, quando uma comunidade de aprendizagem se reúne para aprender, apoiada pelos ambientes virtuais de
aprendizagem, ela ainda imita a escola tradicional. Ou seja, embora em uma comunidade virtual, as pessoas ainda esperam os mesmos papéis
de professor e do aluno da escola tradicional.
1. A EaD é um paradigma de educação que traz atrelada a ela novas possibilidades para seus participantes. Dentre elas, podemos citar:
2. a integração das pessoas com interesses similares, mas que residem em locais distantes, geograficamente, e até com culturas, línguas e
costumes diferentes, como é o caso dos cursos entre pessoas que residem em países distintos;
3. a possibilidade de capacitação dos diferentes profissionais em serviço, ou seja, sem a necessidade de nem mesmo saírem dos seus
postos de trabalho ou residências;
4. a educação continuada, com cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário;
5. a viabilização da educação formal, para pessoas que residem em localidades de baixa densidade demográfica.
A EaD é uma alternativa indispensável para os avanços das soluções educacionais que visam a democratizar o acesso ao ensino, a elevar o
padrão de qualidade do processo educativo e a incentivar o aprendizado ao longo da vida.
Para o efetivo uso desse modelo, são necessárias condições de infraestrutura, inovações e metodologias, o que indica que o desenvolvimento
de cursos a distância exige mudanças profundas no modelo didático-pedagógico (Campos, Santos e Braga, 2003).
A possibilidade do rompimento de barreiras geográficas e temporais, promovidas pela EaD, bem como o grande incentivo à educação
permanente já são suficientes para o aumento e a democratização do acesso à educação. No entanto, a EaD é, ainda, um grande desafio.
Identificamos dois grandes importantes eixos que são considerados e revistos a todo momento:
O eixo tecnológico e o eixo pedagógico. Se, por um lado, o eixo tecnológico têm avançado cada dia mais proporcionando novas
oportunidades para a EaD, por meio de softwares, ferramentas e recursos inovadores, no eixo pedagógico deve-se avançar por meio de um
planejamento criterioso, de forma intencional, centrando a atenção nas características dos sujeitos em situação de aprendizagem, na adoção
de métodos e procedimentos que permitam uma maior compreensão dos conteúdos e em formas variadas de expressão dos saberes.
Assim é que o planejamento na EaD não deve tentar imitar o do ensino presencial, mas buscar novas possibilidades diante de todo o aparato
tecnológico disponível e de uma nova realidade de alunos e professores.
Segundo Moreira (2006), no contexto da EaD, é fundamental a implementação de atividades devidamente planejadas para garantir a
construção de uma atmosfera favorável para a aprendizagem, estimulando os alunos a participar e progredir, como também a adquirir
habilidades interpretativas, relacionando a teoria com a prática. 
Na EaD, um dos focos mais importantes deve ser a interação entre as pessoas. Não só a interação entre professor e alunos, mas muito mais a
interação entre aprendizes. Não basta ter disponível um excelente ambiente virtual e um cuidadoso e planejado modelo pedagógico; se não
houver interação em um curso à distância a riqueza do processo de ensino-aprendizagem será, fatalmente, afetada.
 
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Perfil de alunos e professores da EaD
Bom, na verdade, todos temos uma percepção de que deve haver, no mínimo, algumas diferenças entre os perfis dos alunos e professores ao
cursarem e atuarem em cursos da Educação Presencial ou EaD. Mas quais são estas diferenças? Você acha que todos possuem perfil para ser
um professor ou aluno na EaD?
A Quadro 1 apresenta um resumo de características que devem estar presentes em alunos e professores da EaD, para que esses possam se
desenvolver nos cursos da melhor maneira possível.
Quadro1 - Perfil do Aluno da EaD versus Perfil do Professor de EaD
O aluno da EaD deve: O Mediador da EaD deve:
Estar motivado para realizar o curso é uma das principais
características desse aluno, para que possa levar o curso
até o fim.
Motivar o aluno: um dos maiores problemas da EaD é a evasão dos estudantes. Isso
se dá, muitas vezes, porque o aluno se sente sozinho, sem respostas às suas
questões, etc. O Mediador de EaD deve estar atento, por exemplo, ao feedback
dado ao aluno na realização das atividades, no atendimento às suas dúvidas, para
que a participação do aluno não diminua.
Ter autodisciplina: o aluno da EaD não possui um
Mediador ao seu lado “cobrando” suas tarefas.
Em um curso de EaD, é do aluno a responsabilidade de
estar atento aos prazos de entrega das atividades,
provas, etc.
Estar sempre atento às ações dos alunos: tudo deve ser observado e, na medida do
possível, dar um feedback ao aluno referente às suas ações.
Dedicar-se às atividades propostas: é de suma
importância que o aluno participe, ativamente, das
atividades propostas. Na EaD, o aluno não tem como “se
esconder”. Se um ambiente virtual de aprendizagem é
utilizado, todas as suas ações ou o não cumprimento
delas, são registradas.
Analisar a trajetória dos alunos: é importante que o Mediador esteja atento à
evolução dos alunos, no decorrer do curso. Isso é apoiado pelo uso de ambientes
virtuais de aprendizagem, por exemplo, que permite que todos os passos de um
aluno sejam analisados.
Expressar suas opiniões: a interação é um ponto muito
forte da EaD. Sem interação em um curso a distância, as
aprendizagens ficam muito prejudicadas.
O aluno da EaD não deve e não pode ter medo de
expressar suas opiniões, pois muitas avaliações na EaD
partem da análise dessas opiniões.
Analisar as opiniões dos alunos e dar feedback: o retorno que é dado, diretamente,
a um aluno incentiva a participação do mesmo. No entanto, o aluno da EaD deve,
também, entender que tão importante quanto o feedback do Mediador e ter uma
interface com outros colegas. Isso deve ser incentivado em um curso a distância,
para que não fique apenas a cargo do Mediador interagir com os alunos. A
interação deve ser tanto do Mediador x aluno, como do aluno x aluno.
Interagir com as pessoas: compartilhar dúvidas e
descobertas
Motivar a interação e a cooperação: não permitir que o aluno se sinta só, e
incentivar a interação não só com o Mediador, mas com os demais participantes do
curso.
3.6 O que é Educação Aberta?
Como você já deve ter percebido, gostamos muito das perguntas. São elas que têm nos conduzido neste nosso “bate-papo conceitual”. E,
para não destoarmos dessa linha, aí vão mais algumas para puxarmos outro assunto: educação aberta.
Você já ouviu falar em “educação aberta”? O que a caracterizaria? Quer dizer que, se
existe uma “educação aberta” é porque também existe uma “educação fechada”?
“Educação aberta” é o mesmo que educação a distância?
Flexibilidade, abertura dos sistemas e maior autonomia do estudante são os elementos caracterizadores da educação aberta. Especificamente
tratando da “abertura”, a mesma deve ser entendida sob duas perspectivas: como acessibilidade aos sistemas e como flexibilidade do ensino.
Sobre isso, assim se refere Trindade (1992, p. 30):
[...] Aprendizagem aberta tem essencialmente dois significados: de um lado, refere-se aos critérios de acesso aos sistemas educacionais
(“aberta” como equivalente da ideia de remover barreiras ao livre acesso à educação e ao treinamento); de outro lado, significa que o processo
de aprendizagem deve ser, do ponto de vista do estudante,livre no tempo, no espaço e no ritmo (time-free, place-free e pace-free). Ambos os
significados estão ligados com uma filosofia educacional que identifica abertura com aprendizagem centrada no estudante.
A educação aberta não é a mesma coisa que educação a distância, mas também a ela não se opõe. Na verdade, como destacado por Belloni
(2001, p. 32), “[...] é no campo da EaD que este modelo de educação, aberto e flexível, encontra terreno mais fértil para se desenvolver”.
A educação aberta se opõe ao conjunto de teorias, metodologias e práticas educacionais que oferecem um ensino baseado em “pacotes
instrucionais” baseados na tradição behaviorista e na instrução programada. Infelizmente, tais práticas são, ainda, dominantes na EaD e,
arriscaríamos mesmo dizer, na educação presencial. Afirmamos isso a partir dos estudos realizados por Silva (2003), Moran et al. (2000) e
Valente (2003), que afirmam ter sido prática recorrente o “transporte” para o espaço virtual das práticas tradicionais de ensino presencial,
“[...]digitalizando as mesmas apostilas impressas, que antes eram xerocadas; onde os educadores estabelecem uma relação fundamentada na
transmissão de conteúdos, ainda centrada na figura do professor; cujo tipo de comunicação predominante é a comunicação unidirecional, do
tipo um-todos, de caráter individualista e de conhecimento fragmentado” (BORGES, 2005, p. 4).
CAPÍTULO 4
Legislação em EaD
Quando falamos em EaD, muitas dúvidas surgem, portanto é importante que todos tenham conhecimento dos principais instrumentos legais
que a regem.
A legislação de um estado democrático de direito é originária de processo legislativo que constrói, a partir de uma sucessão de atos, fatos e
decisões políticas, econômicas e sociais, um conjunto de leis com valor jurídico, nos planos nacional e internacional, para assegurar
estabilidade governamental e segurança jurídica às relações sociais entre cidadãos, instituições e empresas.
No caso da educacional, encontramos leis gerais e específicas para os níveis de ensino e modalidades.
Neste livro, trazemos a discussão acerca da legislação que trata da Educação a Distância no Brasil.
Histórico das Leis da EaD no Brasil
Embora a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 4.024, seja de 20 de dezembro de 1961, somente em 1996 a EaD foi
reconhecida como modalidade de ensino oficial, a partir da nova redação assumida na Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Segundo Passos (2018, p.46), “[...] este foi um grande avanço para a EaD no país, uma vez que permitiu, de maneira inequívoca, o
funcionamento de cursos de graduação e pós-graduação”.
A nova versão da lei não traz uma compreensão do que é e de quais as características da modalidade, mas diz direciona a sua utilização na
formação.
Uma grande contribuição para o crescimento da modalidade no Brasil foi a criação da Universidade Aberta do Brasil - UAB, em 2006.
A legislação que trata da modalidade de educação a distância está em constante atualização no Brasil e os principais Decretos e Portarias que
a regulamentaram foram:
Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições
de educação superior (IES) e dos cursos superiores sequenciais e de graduação no sistema federal de ensino;
Decreto nº 5.800, de 08 de junho de 2006, que dispõe sobre o Sistema da Universidade Aberta do Brasil-UAB;
Portaria Normativa nº 1, de 10 de janeiro de 2007, que trata dos ciclos avaliativos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes), do credenciamento de instituições para oferta de EaD e do funcionamento dos pólos de apoio presencial,
respectivamente;
Portaria Normativa nº 40, de 13 de dezembro de 2007, que instituiu o e-MEC, o qual é um sistema eletrônico de fluxo de trabalho e
gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação;
Portaria Normativa nº 10, de 02 de julho de 2009,que fixou critérios para dispensa de avaliação in loco, além de outras providências;
Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, que regulamenta o Artigo 80 da LDB nº 9.394 e define que a oferta de pós-graduação lato
sensu na modalidade fica autorizada para as instituições de ensino superior que obtêm o credenciamento EaD, sem necessidade de
credenciamento específico, tal como a modalidade presencial. Este Decreto revogou o Decreto n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005; e o
Artigo 1° do Decreto n° 6.303, de 12 de dezembro de 2007;
Portaria Normativa nº 11, de 20 de junho de 2017, que estabeleceu normas para o credenciamento de instituições e a oferta de cursos
superiores a distância, em conformidade com o Decreto no 9.057, de 25 de maio de 2017;
Portaria nº 315, de 04 de abril de 2018, que dispõe acerca dos procedimentos de supervisão e monitoramento de instituições de ensino
superior integrantes do sistema federal de ensino de cursos superiores de graduação e de pós-graduação lato sensu, nas modalidades
presencial e a distância;
Resolução nº 03, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
Portaria nº 1428, de 31 de dezembro de 2018,que dispõe sobre a oferta, por Instituições de Educação Superior - IES, de disciplinas na
modalidade a distância em cursos de graduação presencial;
Portaria nº 275, de 18 de dezembro de 2018, dispõe sobre os programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade a distância.
Portaria nº 2117, de 06 de dezembro de 2019, dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância - EaD em
cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino.
Portaria nº 343, de 17 de março de 2020, e autorizou a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a
pandemia do COVID-19. (Revogada pela Port. 544/20)
Portaria nº 90, de 24 de abril de 2019, que dispõe acerca dos programas de pós-graduação na modalidade de educação a distância.
Portaria nº 345, de 19 de março de 2020, e autorizou a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a
pandemia do COVID-19. (Revogada pela Port. 544/20)
Portaria nº 544, de 16 de junho de 2020, que dispõe acerca da substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto
durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19, e revoga as Portarias MEC nº 343, de 17 de março de 2020, nº 345, de 19
de março de 2020.
Portaria nº 617, de 03 de agosto de 2020, que dispõe sobre as aulas nos cursos de educação profissional técnica de nível médio nas
instituições do sistema federal de ensino, enquanto durar a situação da pandemia do novo coronavírus - Covid-19.
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www2.mec.gov.br/sapiens/portarias/dec5773.htm
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https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-617-de-3-de-agosto-de-2020-270223844
4.2 A LDB e sua Regulamentação na EaD
A Educação a Distância constitui-se em um importante e eficaz instrumento de democratização do acesso à educação.
O Art. 80 da LDB nº 9.394/96, maior lei da educação brasileira, dispôs acerca da educação a distância em todos os níveis e modalidades de
ensino, bem como na educação continuada.
Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades
de ensino, e de educação continuada.
§1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela
União.
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão
aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens e em outros meios de comunicação que
sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão do poder público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012);
II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.
Este artigo da LDB foi regulamentado pelo Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, e revogado pelo Decreto nº 9.057, de 25 de maio de
2017.
Recentemente, a Resolução nº 03, de 21 de novembro de 2018, atualizou as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio.
Hoje, no Brasil, é o Decreto que regulamenta a oferta de cursos na modalidade a distância e que trouxe a possibilidade de utilização da
modalidade a distância para a educação básica e superior.
Nessa legislação, a definição legal de EaD é modalidade de ensino com mediação didático-pedagógica que envolve pessoal qualificado,
tecnologias da informação e comunicação e constante acompanhamento:
Art. 1º Para os fins deste Decreto, considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado,
com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e
profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm
http://portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file
4.3 Oferta de EaD em Cursos no Brasil
A regulamentação está prevista na Resolução n° 1, de 11 de março de 2016 (CNE CES nº 1/2016), do Conselho Nacional de Ensino/Câmara de
Ensino Superior.
O documento estabelece as diretrizes e as normas nacionais para a oferta de programas e cursos de educação superior na modalidade a
distância, servindo de base para as políticas e processos de avaliação e de regulação dos cursos e das Instituições de Educação Superior (IES)
no âmbito dos sistemas de educação.
Não há o conceito do ensino semipresencial na legislação, mas, pode-se entendê-lo como a adoção nos curso presenciais do percentual legal
da carga horária total ministrada a distância ou de um curso presencial, com carga horária presencial obrigatória. 
A Resolução corrobora com o conceito de educação a distância, em seu Art. 2º, caracterizando-a como modalidade educacional e na qual a
mediação didático-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com pessoal qualificado, políticas de acesso, acompanhamento e avaliação compatíveis.
As diretrizes são responsáveis pela/pelo(s):
definição dos currículos, metodologias e elaboração de material didático;
orientação acadêmica dos processos pedagógicos;
sistemas de acompanhamento e da avaliação da aprendizagem, assim como pela formação e gestão dos profissionais da educação
(professor, gestor e tutor).
É obrigatório um momento presencial em cursos a distância?
Ter um momento presencial em um curso a distância será obrigatório, dependendo do nível do curso.
Em caso de cursos de extensão, não existe a obrigatoriedade de momentos presenciais; já para outros níveis, esses momentos são previstos e
obrigatórios. 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=35541-res-cne-ces-001-14032016-pdf&category_slug=marco-2016-pdf&Itemid=30192
4.4 EaD no Ensino Básico
E quanto à oferta da educação a distância no ensino fundamental e médio?
O regramento geral que previu a EaD na educação básica está nos artigos 32, 80 e 87 da LDB. Mas, apenas em 2012 instituiu-se
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, com a Resolução CNE/CEB n° 06/2012. Mais tarde,
apenas em 2017, o Decreto n° 9.057/2017 e, em 2018, a Resolução n° 03/2018, houve a disposição didático-pedagógica da EaD na educação
básica e profissional.
A legislação prevê que, no ensino fundamental, a oferta em EaD ocorrerá somente em casos excepcionais, tais como às pessoas que estejam
impedidas, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial; se encontrem no exterior; vivam em localidades que não possuam rede
regular de atendimento escolar presencial; sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas
em regiões de fronteira; ou estejam em situação de privação de liberdade.
Já quanto ao ensino médio, uma recente alteração legal atualizou as Diretrizes Curriculares Nacionais, Resolução nº 03, de 21 de novembro de
2018, e permitiu a utilização ampliada da modalidade à distância, podendo atingir 20% (vinte por cento) da carga horária total; 30% (trinta por
cento), no caso do turno noturno e até 80% (oitenta por cento) para a educação de jovens e adultos.
A partir de 2017, houve a possibilidade da implementação de carga horária semipresencial nos cursos de nível médio. Para o ensino médio,
mesmo a educação técnica, as atividades a distância podem ser de até 20% (vinte por cento) da carga horária total, chegando ao percentual
de até 30% (trinta por cento) da carga horária total do curso em disciplinas semipresenciais no ensino médio noturno.
Na educação de jovens e adultos (EJA), o percentual é de até 80% (oitenta por cento) da carga horária total dos cursos a distância, na
formação básica, na educação técnica e profissional, desde que haja suporte tecnológico e pedagógico apropriado.
Vejamos:
Art. 17. O ensino médio, etapa final da educação básica, concebida como conjunto orgânico, sequencial e articulado, deve assegurar sua
função formativa para todos os estudantes, sejam adolescentes, jovens ou adultos, mediante diferentes formas de oferta e organização.
(...)
§ 5º Na modalidade de educação de jovens e adultos é possível oferecer até 80% (oitenta por cento) de sua carga horária a
distância, tanto na formação geral básica quanto nos itinerários formativos do currículo, desde que haja suporte tecnológico – digital ou
não – e pedagógico apropriado.
(...)
§ 13. As atividades realizadas pelos estudantes, consideradas parte da carga horária do ensino médio, podem ser aulas, cursos, estágios,
oficinas, trabalho supervisionado,atividades de extensão, pesquisa de campo, iniciação científica, aprendizagem profissional, participação
em trabalhos voluntários e demais atividades com intencionalidade pedagógica orientadas pelos docentes, assim como podem ser
realizadas na forma presencial – mediada ou não por tecnologia – ou a distância, inclusive mediante regime de parceria com instituições
previamente credenciadas pelo sistema de ensino.
(...)
§ 15. As atividades realizadas a distância podem contemplar até 20% (vinte por cento) da carga horária total, podendo incidir tanto
na formação geral básica quanto, preferencialmente, nos itinerários formativos do currículo, desde que haja suporte tecnológico – digital
ou não – e pedagógico apropriado, necessariamente com acompanhamento/coordenação de docente da unidade escolar onde o
estudante está matriculado, podendo a critério dos sistemas de ensino expandir para até 30% (trinta por cento) no ensino médio
noturno.
http://portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file
http://portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file
4.5 EaD no Ensino Superior presencial
E a oferta de disciplinas a distância em cursos presenciais?
Atualmente, a Portaria nº 1.428, de 28 de dezembro de 2018, estabeleceu novas regras para a oferta de até 40% da carga horária de cursos
superiores na modalidade a distância, entendendo-se que as disciplinas dos cursos superiores presenciais poderão ser ofertadas, integral ou
parcialmente, mantendo-se a obrigatoriedade de avaliações presenciais.
A Portaria n° 2.117, de 06 de dezembro de 2019, que dispõe sobre a oferta, por Instituições de Educação Superior, de carga horária na
modalidade a distância em cursos de graduação presencial ampliou este percentual. A portaria regulamenta que poderão introduzir a oferta
de carga horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40%
da carga horária total do curso.
É relevante que observemos no texto da lei especialmente o seguinte:
(a) as disciplinas dos cursos de graduação poderão ser ofertadas na modalidade a distância, desde que não ultrapassem o percentual
legal da carga horária total do curso;
(b) as avaliações deverão ocorrer presencialmente;
(c) deverá ser realizada a atualização do projeto pedagógico dos cursos presenciais com oferta de disciplinas na modalidade a distância.
Importante!
A oferta de disciplina na modalidade a distância deve constar no projeto pedagógico do curso presencial.
A instituição de ensino superior deve possuir ao menos um curso de graduação reconhecido e o curso presencial regularmente autorizado
para que haja a oferta de disciplinas na modalidade a distância.
https://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Portaria1428.pdf
4.6 EaD na Pós-graduação
O Ministério da Educação promoveu regulamentações do Decreto, dentre as quais vale ressaltar o Parecer 462/2017 CNE/CES do Conselho
Nacional de Educação, de 14 de setembro de 2017, que cria regras para os cursos de Pós-Graduação stricto sensu, e permite, por exemplo, a
oferta de cursos de Mestrado e Doutorado a distância, desde que recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - Capes, bem como amplia as atividades presenciais que podem ser realizadas a distância.
Em 2019, a Portaria nº 90 criou as regras para a instituição de programas stricto sensu na modalidade a distância.
http://portal.mec.gov.br/docman/outubro-2017-pdf/73971-pces462-17-pdf/file
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n%C2%BA-90-de-24-de-abril-de-2019-85342005
4.7 EaD na Pós-graduação
Desde outubro de 2016, é permitido que 20% da carga horária de qualquer curso superior (nas instituições públicas e particulares) seja a
distância. Em dezembro de 2019, a Portaria 2117/2019 ampliou o percentual para 40% nas universidades, com exceção do curso de Medicina.
Em março de 2020, diante do enfrentamento de uma pandemia, o Ministério da Educação instituiu a Portaria nº 343, de 17 de março de 2020
e a Portaria nº 345, de 19 de março de 2020, e autorizou a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, inicialmente por 30
dias, podendo ser prorrogada enquanto durar a situação da saúde: Novo Coronavírus - COVID-19.
Em 16/06/2020, o MEC publicou a Portaria nº 544 que prorrogou até 31 de dezembro de 2020 a autorização para aulas em meios digitais no
ensino superior enquanto durarem as medidas de restrição social devido à pandemia do novo coronavírus.
Pela Lei, a mudança se deu para o sistema federal de ensino, composto pelas universidades federais, pelos institutos federais, pelo Colégio
Pedro II, pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Instituto Benjamin Constant (IBC) e pelas universidades e faculdades privadas.
Acompanhe a legislação com vigência programada para alcançar o período da Pandemia:
Portaria MEC n.º 343, de 17 de março de 2020, alterada pela Portaria MEC nº 345, de 17 de março de 2020, que dispõe sobre a
substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do novo Coronavírus (COVID-
19);  (Revogada pela Port. 544/20)
Nota de Esclarecimento do Conselho Nacional de Educação - CNE, de 18 de março de 2020, que aborda as implicações da pandemia da
COVID-19 no fluxo do calendário escolar, tanto na educação básica quanto na educação superior;
Medida Provisória nº 934 de 1º de abril de 2020, que estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino
superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de
fevereiro de 2020; 
Portaria nº 376, de 3 de abril de 2020, que dispõe sobre as aulas nos cursos de educação profissional técnica de nível médio, enquanto
durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19. (Revogada pela Port. 544/20)
Portaria nº 544, de 16 de junho de 2020, que dispõe acerca da substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto
durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19, e revoga as Portarias MEC nº 343, de 17 de março de 2020, nº 345, de 19
de março de 2020.
Em 03 de agosto de 2020, com a Portaria nº 617, o MEC autorizou, até 31 de agosto de 2020, a suspensão das aulas presenciais ou a
substituição das aulas por atividades não presenciais nos cursos de educação profissional técnica de nível médio em andamento.
Nos moldes da orientação, o artigo 3º da Portaria dispõe que, se optarem por substituir as aulas presenciais por atividades não presenciais, as
instituições deverão organizá-las de modo que atendam uma ou mais condições:
  I - sejam mediadas por recursos digitais ou demais tecnologias de informação e comunicação, conforme indicado pelo § 1º do art. 1º da
Resolução CNE/CEB nº 1, de 2 de fevereiro de 2016;
  II - sejam mediadas ou não por tecnologias digitais de informação e comunicação, conforme o Parecer CNE/CP nº 5/2020; e/ou
 III - sejam disponibilizados aos estudantes o acesso, em seu domicílio, aos materiais de apoio e a orientação que permitam a
continuidade dos estudos, com maior autonomia intelectual.
 § 1º Os cursos técnicos presenciais de nível médio que, no processo de substituição por atividades não presenciais, optarem pela
modalidade de educação a distância deverão observar  o disposto no art. 33 da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012.
4.8 Livro em Libras
Livro 4: Fundamentos e Legislação em EaD [Libras]Livro 4: Fundamentos e Legislação em EaD [Libras]
https://www.youtube.com/watch?v=8sOBb1QEN1A
REFERÊNCIAS
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diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm. Acesso
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http://www2.mec.gov.br/sapiens/ portarias/dec5773.htm. Acesso em: 24 fev. 2018.
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Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2009. 260 p.
 
CRÉDITOS
FICHA TÉCNICA
Título: Fundamentos e legislação na EaD
Autoria: Coletiva dos servidores do Cefor/Ifes
Capa: Juliana Cristina da Silva Cassaro
Projeto Gráfico: Juliana Cristina da Silva Cassaro
Editoração Eletrônica: Juliana Cristina da Silva Cassaro
Ano de publicação: 2019
Atualizações: Dulcileia Marchesi Costa e Roberta de Sousa Almeida  (2022)
Tipo de Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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