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MM - Hepatites e tumores hepáticos - Impresso - Revalida

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Hepatites e tumores hepáticos
Hepatite A
⚠ Hepatite B
Neoplasias do fígado Características gerais das hepatites
Outras hepatites
⚠ Hepatite C
Hepatites e tumores hepáticos
4
Características
gerais das hepatites
Características 
gerais
Temporalidade
Clínica trifásica das 
hepatites virais
Icterícia
Crônica
Fulminante
Características gerais
Aguda < 6 meses
> 6 meses Clínica
Hepatite B
Hepatite CHepatite B - 
mais comum
Hepatite E - em grávidas
Assintomáticos ou 
sinais de doença 
hepática crônica
Temporalidade
Encefalopatia 
< 8 semanas
Prodrômica
Ictérica
Convalescência
Acolia, colúria, prurido, icterícia
Melhora clínica
Cura
Cronificação
Febre, desconforto abdominal 
em hipocôndrio direito 
e sintomas gastrointestinais
Clínica trifásica 
das hepatites virais
Nem sempre passará por todas as fases!
Hepatites e tumores hepáticos
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Características
gerais das hepatites
Características 
gerais
Temporalidade
Clínica trifásica das 
hepatites virais
Icterícia
Acúmulo 
de bilirrubina
Síndrome 
colestática
Avaliação 
laboratorial
Síndrome 
hepatocelular
Obstrução 
da via biliar
Sofrimento 
e morte do 
hepatócito
Geralmente por hemólise ou 
ainda defeito de conjugação 
(síndrome de Gilbert)
Hepatites
Aumento de 
enzimas AST e ALT
Sorologias
Etiologia
Viral A, B, C, D e E
Não 
viral
Autoimunone, 
alcoólica
Direta
Indireta
Características gerais
Icterícia
Hepatites e tumores hepáticos
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Geralmente predomínio de ALT (> 1.000 UI/L)
Linfocitose
Laboratório
Aumento de transaminases
Alterações laboratoriais 
nas hepatites virais
Aumento de bilirrubina
Características
gerais das hepatites
Alterações 
laboratoriais nas 
hepatites virais
Laboratório
Hepatites e tumores hepáticos
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Hepatite A
Vírus A Mais comum em crianças
Transmissão fecal-oral
Geralmente oligossintomática Se apresenta na maior parte das 
vezes como quadro gripal-like
Profilaxia
Primária
Pré-exposição
Pós-exposição
Vacina (calendário nacional)
Imunoglobulina 
ou vacina
Contactantes 
íntimos (até 14 
dias depois)
< 1 ano, imunodeprimidos ou 
portadores de doenças crônicas
1 ano e 
imunocompetentes
Anti-HVA
Isolamento dos indivíduos (7 - 15 dias)
IgM Quadro agudo
Não cronifica
Poucos casos fulminantes
Cicatriz sorológicaIgG
Incubação de 15 - 45 dias
Duas semanas antes até 1 - 2 semanas após icterícia
Associado as más condições de saneamento básico, 
à pobreza e a homens que fazem sexo com homens
Imunoglobulina
Vacina
Características
Hepatites e tumores hepáticos
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Características
Quadro clínico
Tratamento
⚠ Sorologia 
Geralmente oligossintomático
Glomerulonefrite membranosa
PAN (poliarterite nodosa)
Acrodermatite papular
Manifestações 
extra-hepáticas
Quadro clínico
Características
Mais casos de hepatite fulminante
Pode evoluir para carcinoma 
hepatocelular (CHC) sem cirrose
Único DNA vírus dentre as hepatites
Incubação de 30 - 180 dias
Mais comum em adultos
Transmissão sexual é a principal via
⚠⚠ Hepatite B
Profilaxia
Hepatites e tumores hepáticos
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+
Variante 
pré-core
HBsAg
HBeAg +
HBeAg -
Cura Anti-HBc total + e Anti-HBs+
Vacinado Anti-HBc total - e Anti-HBs +
Infecção aguda
Anti-HBe +
Infecção crônica 
inativa
Transminases 
aumentadas e carga 
viral aumentada
Anti-HBc 
total +
Anti-HBc 
IgM+ e IgG+
Anti-HBc 
IgM - e IgG+
Infecção 
crônica
-
⚠ Sorologia 
Características
Quadro clínico
Tratamento
⚠ Sorologia 
⚠⚠ Hepatite B
Profilaxia
Hepatites e tumores hepáticos
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Características
Quadro clínico
Tratamento
⚠ Sorologia 
⚠⚠ Hepatite B
Profilaxia Suporte
Casos agudos 
fulminantes
Casos crônicos
Lesão hepática + alta replicação 
viral + acima de 30 anos
Coinfecção com outras 
doenças como o HIV
Imunossuprimidos
Manifestações extrahepáticas
Em alguns 
casos apenas
Maioria dos casos Podemos utilizar 
drogas, mas sem 
muita eficácia
Transplante 
hepático
Entecavir, 
tenofovir
Tratamento 
mais efetivo
INR > 6,5 ou 
tempo de 
protrombina 
> 100s
Casos graves de 
hepatite B aguda
Tratamento
Hepatites e tumores hepáticos
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Características
Quadro clínico
Tratamento
⚠ Sorologia 
⚠⚠ Hepatite B
Profilaxia
Profilaxia
Adultos
Crianças 90%
2%
4 doses com 
o dobro da 
dose padrão
0, 1, 2 e 
6 meses
Ao nascer, 2, 4 e 6 meses
Imunocomprometidos
RN filho de mulher 
HBsAg positiva
Imunoglobulina
Vacina conforme 
a situação vacinal
Vítimas de abuso sexual, acidente 
com material biológico positivo, 
comunicante sexual de casos agudos
Imunoglobulina 
e vacina
Chance de 
cronificar
Idealmente até 
12 horas de vida
Primária Vacinação
Profilaxia 
pós-exposição
Hepatites e tumores hepáticos
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Transmissão parenteral
Incubação de 15 - 150 dias
A que mais cronifica no adulto Mais associada à cirrose
Características
Glomerulonefrite membranoproliferativa
Maioria assintomática
Crioglobulinemia
Icterícia rara
Líquen plano
Manifestações 
extra-hepáticas
Quadro 
clínico
Não houver 
diminuição 
do HCV-RNA
Diminuição após 
quatro semanas, 
mas HCV-RNA 
detectável 
> 12 semanas
Casos 
agudos
Casos 
crônicos
Quantificar 
HCV-RNA
Altíssima 
taxa de cura
Sempre 
tratar
Reduzir a cronificação 
e a disseminação 
do vírus
Tratar se...
Drogas
Tratamento
Específicas de acordo 
com o genoma do vírus
Sorologia
Fazer o anti-HCV 
e depois HCV 
RNA
Afastar o 
falso-positivo
Características
Quadro clínico
Tratamento
Sorologia 
⚠⚠ Hepatite C
Hepatites e tumores hepáticos
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Outras hepatites 
Vírus D
Vírus E
Outras hepatites
Mulher
Sorologias para hepatites virais negativas
Outras doenças autoimunes associadas: 
vitiligo, hipotireoidismo, etc.
Anticorpos antimúsculo liso e anti-LKM1
Autoimune
Alcoólica
Medicamentosa
Outras 
hepatites
Transmissão fecal-oral
Quadro clínico semelhante à hepatite A
Hepatite fulminante em grávidas
Vírus E
Só ocorre em 
quem tem HBsAg+
Coinfecção
Superinfecção
Hepatite B e hepatite D aguda
Hepatite B crônica e hepatite D aguda
Vírus D
Hepatites e tumores hepáticos
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Neoplasias 
do fígado
⚠ Lesões benignas
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Mais 
comum
Mulheres de meia-idade
Evolução 
benigna
Achado acidental
Possibilidade 
de tratamento 
conservador
Ressecção se nenhuma 
outra causa for associada
aos sintomas
TC trifásica: realce periférico na fase arterial 
e central em fase tardia (centrípeta)
⚠ Lesões 
benignas
Hemangioma 
cavernoso
Hepatites e tumores hepáticos
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Neoplasias 
do fígado
⚠ Lesões benignas
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Tratamento 
conservador
2.º mais comum Mácula fibrosa central com septos irradiados
Evolução benigna
Cirurgia se houver dúvida diagnóstica 
e/ou lesão sintomática
TC trifásica com hipervascularização 
na fase arterial com cicatriz central
Hiperplasia 
nodular focal
⚠ Lesões 
benignas
Hepatites e tumores hepáticos
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Neoplasias 
do fígado
⚠ Lesões benignas
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Tratamento
Relacionado ao uso de anticoncepcionais (ACO)
Lesões < 5 cm
Lesões > 5 cm
TC trifásica: rápida captação de contraste 
em fase arterial com lesão heterogênea
Adenoma 
hepático
⚠ Lesões 
benignas
Se assintomático, suspender 
ACO e acompanhar lesão
Cirúrgico devido ao risco de 
malignização e hemorragia
Hepatites e tumores hepáticos
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Neoplasias 
do fígado
⚠ Lesões benignas
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Epidemiologia
Tumor maligno 
primário mais 
frequente do fígado
O tumor maligno mais 
comum do fígado 
é a metástase!
Lesão única 
que atinge 
um lobo
Ao exame de imagem: 
padrão washout de 
captação de contraste
Múltiplas, 
atingindo os 
dois lobos
Causa mais 
comum no mundo
Pode progredir 
direto para CHC, 
sem cirrose
Ao exame de imagem: 
captação periférica 
de contraste
Relação com 
cirrose e hepatites
Hepatite B
Hepatite C
Hepatites e tumores hepáticos
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Neoplasias 
do fígado
⚠ Lesões benignas
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Alfafetoproteína(AFP)
Lesão única de ao menos 1 cm 
com marcação arterial com 
washout do contraste 
em fases tardias
Auxilia no diagnóstico
> 400 ng/mL
Rápida captação na 
fase arterial, seguida 
de desaparecimento
Seguimento
Baixa sensibilidade 
e especificidade
Diagnóstico
Quadro clínico inespecífico
Biópsia Se houver fatores de 
risco e imagem sugestiva Não é necessária
RMN ou TC trifásica
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Hepatites e tumores hepáticos
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Neoplasias 
do fígado
⚠ Lesões benignas
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Hepatectomia 
parcial
Child A compensado 
e tumor único 
(< 5 cm)
Risco de recorrência e evolução 
para insuficiência hepática
Sem hipertensão portal 
e processos invasivos 
locais ou à distância
Hepatectomia total 
+ transplante
Critérios 
de inclusão 
de Milão
Child-Pugh B ou C, ou com 
hipertensão portal não 
tolera a ressecção
Método 
de escolha
Lesão ≤ 5 cm ou 3 lesões ≤ 3 cm
Ausência de invasão vascular 
(trombose de veia porta) 
ou metástases
Outras 
possibilidades
⚠ Carcinoma 
hepatocelular
Tratamento
Injeção de etanol
Embolização
Ablação térmica
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