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RELATORIO 1-Hematologia clinica - VHS (2)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL
	IDENTIFICAÇÃO
	1. Acadêmico: 
	2. Matrícula: 
	3. Curso: Farmácia
	4. Turma: 8 semestre
	5. Disciplina: Hematologia
	6. Tutor(a) Externo(a): 
	DADOS DA PRÁTICA
	1. Título: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO
	2. Semestre: 8 semestre
	3. Data: 02/10/23
	INTRODUÇÃO
	
O teste de velocidade de hemossedimentação (VHS), conhecido também como velocidade de sedimentação glomerular (VSG) é um exame simples, inespecífico, porém muito solicitado pelos médicos. Esse exame foi descrito inicialmente em 1897 por Edmund Biernacki, e posteriormente efetivado e reforçado o por Alf V. A. Westergreen em 1918, e até o hoje usamos este método, que foi padronizado como Método de Westergreen em 1973, pelo conselho internacional de padronização em hematologia (ICSH), ou seja, o método referência para o exame VHS é o método de Westergreen. A hemossedimentação é uma resultante da interação das seguintes variáveis: o valor do hematócrito, bem como a viscosidade do sangue e a densidade plasmática, o tamanho e a densidade do eritrócito , o anticoagulante usado na coleta, os níveis de fibrinogênio e globulinas, e questões relacionadas ao procedimento como constante da gravidade e verticalidade do tubo de sedimentação.
O VHS tem sido empregado no diagnóstico de ampla variedade de condições clínicas, na predição e na avaliação da gravidade de doenças e até como um índice geral de saúde, quando seus valores estão dentro da faixa de normalidade, sendo um teste inespecífico na documentação de processo inflamatório, infeccioso ou neoplásico, servindo também para inferência de sua intensidade e, considerando-se as limitações, da resposta à terapêutica (SANTOS et.al. 2000).
	OBJETIVOS
	· -Avaliar capacidade de empilhamento e de sedimentação dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) na formação do roleaux.
· - Evidenciar a sedimentação dos eritrócitos em uma hora;
· - Utilizar corretamente os instrumentos para execução do VHS;
· - Reconhecer um erro na execução do procedimento.
	MATERIAIS
	MATERIAIS NECESSÁRIOS
· Pipeta de Westergreen; 
• Suporte para pipeta; 
• Amostra de sangue total; 
• Timer.
	METODOLOGIA
	PROCEDIMENTOS
1. SEGURANÇA DO EXPERIMENTO Inicialmente, coloque os equipamentos de proteção individual, localizados no “Armário de EPIs”. 
2. PIPETANDO A AMOSTRA Coloque, cuidadosamente, a pipeta dentro do tubo de coleta contendo a amostra e, em seguida, gire a pipeta até que o sangue complete todo volume e transfira para o suporte.
3. OBSERVANDO O RESULTADO Acione o time para 60 minutos e, após conclusão do tempo, observe a posição onde os eritrócitos são visíveis na pipeta. 
	RESULTADOS E DISCUSSÕES
	
Nos resultados do meu experimento, os pacientes: 1 paciente, de 35 anos, mulher apresentou 30 o valor do VHS, considerada não saudável; o 2 paciente, uma mulher de 46 anos e VHS de 17, saudável e o 3 paciente, homem de 25 anos com VHS de 40, considerado não saudável, para os parâmetros médicos de diagnóstico.
- Parâmetros normais: homens e mulheres baixo de 50 anos, o valor de VHS devem ser, até 15mm/h nos homens e até 20mm/h nas mulheres.
1. Em quais situações a velocidade de hemossedimentação pode estar aumentada? E em quais ela pode estar diminuída? 
A hemossedimentação é uma resultante da interação das seguintes variáveis: o valor do hematócrito, bem como a viscosidade do sangue e a densidade plasmática, o tamanho e a densidade do eritrócito , o anticoagulante usado na coleta, os níveis de fibrinogênio e globulinas, e questões relacionadas ao procedimento como constante da gravidade e verticalidade do tubo de sedimentação.
Os eritrócitos são ricos em ácido siálico na sua membrana que lhe confere carga negativa. Eles conseguem se empilhar, mas esse empilhamento (aproximação entre eles) é limitado pela força de repulsão das cargas negativas entre as células. Tal força de repulsão é chamada de potencial zeta. Esse potencial zeta pode ser modificado se existir, por exemplo, uma situação com anulação dessa carga, por exemplo em meios hiperprotéicos, que tem cargas positivas, aumento desse empilhamento e a formação do roleaux, aumentando assim o tempo de sedimentação dos glóbulos vermelhos.
Quando começa a ocorrer a sedimentação dos eritrócitos, ocorre, no mesmo momento, um fluxo contrário dos componentes plasmáticos, dificultando a velocidade de sedimentação dos glóbulos vermelhos.
2. Quais outros métodos manuais podem ser utilizados para verificar o VHS do paciente? Cite e descreva seu funcionamento.
O teste de velocidade de hemossedimentação (VHS), conhecido também como velocidade de sedimentação glomerular (VSG) é um exame simples, inespecífico, porém muito solicitado pelos médicos. Esse exame foi descrito inicialmente em 1897 por Edmund Biernacki, e posteriormente efetivado e reforçado o por Alf V. A. Westergreen em 1918, e até o hoje usamos este método, que foi padronizado como Método de Westergreen em 1973, pelo conselho internacional de padronização em hematologia (ICSH), ou seja, o método referência para o exame VHS é o método de Westergreen.
O princípio do exame é a capacidade de empilhamento e sedimentação dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) na formação do roleaux. Os eritrócitos são ricos em ácido siálico na sua membrana que lhe confere carga negativa. Eles conseguem se empilhar, mas esse empilhamento (aproximação entre eles) é limitado pela força de repulsão das cargas negativas entre as células. Tal força de repulsão é chamada de potencial zeta. Esse potencial zeta pode ser modificado se existir, por exemplo, uma situação com anulação dessa carga, por exemplo em meios hiperprotéicos, que tem cargas positivas, aumento desse empilhamento e a formação do roleaux, aumentando assim o tempo de sedimentação dos glóbulos vermelhos. O VHS/VSG possui 3 fases: a primeira fase é chamada “fase de agregação” ou fase lag, que é a fase do roleaux, ou seja, a fase de precipitação das células; a segunda fase é a “fase de decantação”, que é a mais rápida que a primeira fase; e a terceira fase é a “fase de empacotamento”, que é a fase mais lenta com relação a segunda fase.
	REGISTRO FOTOGRÁFICO
	
	REFERÊNCIAS
	
ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO. Tipagem Sanguínea. Laboratório de Hematologia Tipagem Sanguínea https://uniasselvi.grupoa.education/sagah/object/default/55526683.
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SANTOS, et. al. Velocidade de sedimentação das hemácias: utilidade e limitações. Rev. Assoc. Med. Brasília, 2000. 
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