Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SUPORTE BÁSICO DE VIDA Definida como a cessação súbita da função mecânica cardíaca com consequente colapso hemodinâmico. Se a FV permanecer sem atendimento por 15 minutos, ela deteriora para assistolia. Cada minuto de um ritmo chocável sem desfibrilação diminui em 10% a chance de sobrevivência, de modo que após 12 minutos essa chance varia de 0 a 5%. Diagnóstico: verificar se a vítima se encontra com: 1. Ausência de resposta: – Após chamado e toque vigoroso nos dois ombros. 2. Ausência de respiração ou respiração irregular (gasping): – O gasping pode durar vários minutos. 3. Ausência de pulso central: – Checar pulso carotídeo ou (femoral ???). – Se houver dúvida ou o pulso não for detectado em até 10 segundos, a RCP deverá ser iniciada Caso a vítima se encontre com pulso presente e respiração normal, apenas aguarde o serviço médico de emergência. Se a vítima se encontrar com pulso presente e respiração ausente ou irregular, realize 1 ventilação de resgate a cada 6 segundos, cheque pulso a cada 2 minutos, administre naloxone se suspeita de intoxicação por opioides e aguarde o serviço médico de emergência (SME). Diagnosticada a PCR, uma das primeiras providências é instalar um monitor para obter o ritmo cardíaco, seja de maneira automática (DEA) ou não. O objetivo é identificar ritmos que possam ser chocáveis. Eletrólitos podem ser coletados para descartar causas reversíveis de PCR como a hipercalemia; contudo, se houver a suspeita clínica, a terapia deve ser iniciada de forma empírica. Causas: Tratamento: 1. Reconhecimento imediato de parada cardiorrespiratória. 2. Ativação imediata do sistema de resposta a emergências. 3. Manuseio básico de vias aéreas. 4. RCP precoce e de alta qualidade. 5. Desfibrilação rápida com um desfibrilador externo automático (DEA). - Segurança da cena - Checagem de pulso - Chamar ajuda - Compressões torácicas Técnica da compressão torácica: a AHA reorganizou a sequência “ABC” para “CAB”. · Local: 1/2 inferior do esterno, com a palma da mão não dominante sobre o dorso da mão dominante, dedos entrelaçados e braços completamente estendidos, perpendiculares ao tórax do paciente. Comprimir com região hipotenar da mão dominante. · Velocidade: 100 a 120 por minuto. · Profundidade: deprimir o tórax entre 5 e 6 cm. · Não se apoiar no tórax do paciente, permitindo a expansão torácica após cada compressão. · Minimizar as interrupções entre as compressões (pausando as compressões apenas no momento do choque). Contudo, por mais perfeita que seja a compressão, ela vai gerar no máximo um terço do débito cardíaco fisiológico, que é o necessário para perfusão adequada de coração, rins e cérebro. Na ausência de uma via aérea avançada, devem ser realizadas 30 compressões para cada 2 ventilações. Desfibrilação: No início da ressuscitação de um paciente em PCR, o ritmo deve ser checado e, na presença de ritmo chocável (FV ou TVsp), a desfibrilação deve ser realizada o mais precocemente possível e não deve ser atrasada pelas compressões torácicas. O ritmo de atividade elétrica sem pulso (AESP) pode ser observado após uma desfibrilação bem-sucedida; assim, mesmo se um ritmo organizado se apresentar no monitor, é necessária manutenção da RCP por mais um ciclo. Posição anteroapical: uma pá é colocada em ápice cardíaco, e a outra pá em região infraclavicular direita. É a posição de escolha para pacientes em posição supina. Vias aéreas e ventilação: Devem ser entregues duas ventilações (por 1 segundo cada) a cada 30 compressões, com volume necessário para ventilar de 500 a 600 mL (6-7 mL/kg). Ventilação boca a boca/boca a máscara - Colocar-se lateralmente a vítima. - Abrir a via aérea com a manobra de head tilt-chin lift. - Ocluir a cavidade nasal com o polegar e o indicador em um movimento de pinça para prevenir escape de ar. - Após inspiração profunda, colocar os lábios sobre os lábios da vítima selando qualquer escape de ar e expirar vagarosamente. - Retirar os lábios da vítima e permitir a expiração passiva do paciente. Ventilação por bolsa-válvula-máscara (BVM) A bolsa-válvula-máscara permite uma melhor ventilação e oxigenação da vítima, já que existe a possibilidade de ofertar oxigênio por fonte externa. image1.png image2.png image3.png image4.png
Compartilhar