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Desmame Ventilatório

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REFORÇO ACADÊMICO 
2020.1
Reversão de nota da 
Av1
 Vídeoaulas + nova 
avaliação 
Período:
• Provas: 01/06 a 12/06
• Não é necessário 
agendamento;
• Acesso à prova pelo link abaixo, 
clicar em “ACESSAR” na caixa 
do Nova Chance, localizar a 
disciplina e realizar a prova 
http://simulado.estacio.br/alun
os
http://portal.estacio.br/novachance/
http://simulado.estacio.br/alunos
http://simulado.estacio.br/alunos
Até 2,0 pontos extras 
na Av3
 4 ciclos de 
simulados
Períodos:
• 1º Ciclo: 03/04 – 03/06– 14h
• 2º Ciclo: 17/04 – 03/06 – 14h
• 3º Ciclo: 07/05 – 03/06 – 14h
• 4º Ciclo: 21/05 – 03/06 – 14h
http://portal.estacio.br/avaliandoaprendizado
http://portal.estacio.br/reforcoacademico
REFORÇO ACADÊMICO 
2020.1
PRAZO 
PRORROGA
DO ATÉ 
DIA 
13/06/2020!!
http://portal.estacio.br/reforcoacademico
PRÉ-
MATRÍCULA 
2020.2:
NÃO TEM 
CUSTO!
Acesse o portal 
do aluno (SIA) e 
dê o aceite no 
contrato 
educacional.
DESMAME VENTILATÓRIO
PROFESSORA KATTIARA ESTRELA
2020.1
“CONCEITOS NO DESMAME E 
INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA” 
DESMAME - O termo desmame refere-se ao processo de 
transição da ventilação artificial para a espontânea nos 
pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva 
por tempo superior a 24 h. 
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
“CONCEITOS NO DESMAME E 
INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA” 
 INTERRUPÇÃO - O termo interrupção da ventilação 
mecânica refere-se aos pacientes que toleraram um teste de 
respiração espontânea e que podem ou não ser elegíveis 
para extubação. 
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
“CONCEITOS NO DESMAME E 
INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA”
 TESTE DE INTERRUPÇÃO - É realizado permitindo-se 
que o paciente ventile espontaneamente através do tubo 
endotraqueal, conectado a uma peça em forma de “T”, com 
uma fonte enriquecida de oxigênio, ou recebendo pressão 
positiva contínua em vias aéreas (CPAP) de 5 cm H2 O, ou 
com ventilação com pressão de suporte (PSV) de até 7 cm 
H2O. 
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
CRITÉRIOS PARA CONSIDERAR 
APTIDÃO PARA O DESMAME
FATORES CONDIÇÕES REQUERIDAS
1.Causa da falência respiratória Revertida ou controlada
que motivou a VM
2.Troca gasosa PaO2 ≥60 mmHg com FiO2 ≤0,40
3.Hemodinâmica estável Sinais de boa perfusão 
tecidual, não está em uso de drogas vasoativas ou em uso de doses 
baixas. 
4.Capacidade Inspiratória Deve ser capaz de gerar esforços inspiratórios
5.Nível de Consciência Paciente desperta ao estímulo sonoro sem 
agitação psicomotora
6.Tosse Eficaz. Ausência de secreções traqueobrônquicas 
em excesso 
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica 2007
CRITÉRIOS PARA CONSIDERAR 
APTIDÃO PARA O DESMAME
FATORES CONDIÇÕES REQUERIDAS
7.Equilíbrio ácido-base pH ≥7,35
8.Balanço Hídrico Negativo nas últimas 24 horas 
9.Eletrólitos Valores Normais
10.Intervenções Sem programação de transporte para exames 
ou cirurgia com anestesia geral nas próximas 24h
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica 2007
ÍNDICES FISIOLÓGICOS
PARÂMETROS QUE AVALIAM O EQUILÍBRIO 
ENTRE DEMANDA VENTILATÓRIA E 
CAPACIDADE DE VE
• Frequência respiratória <35 irpm 
• Pimáx - -90 a -120
 Fraqueza Muscular Respiratória - PIMÁX entre - 70 a - 45 cmH²O;
 Fadiga Muscular Respiratória - PIMÁX entre - 40 a - 25 cmH²O;
 Falência Muscular Respiratória – PIMÁX < 20 cmH²O.
• Volume corrente >5 ml/kg 
• Capacidade vital >10 ml/kg 
• IRRS (FR/VT) <105 ipm/l 
• Ausência de acidose respiratória importante 
ÍNDICES DE DESMAME VENTILATÓRIO
(IDV)
Tobin e col. propuseram método prático, eficiente e não-
invasivo para obtenção de indicador da previsão do sucesso 
ou insucesso no desmame do ventilador mecânico;
Esse indicador foi denominado índice de respiração rápida e 
superficial (IRRS ou índice de Tobin);
O IRRS ou Índice de Tobin é calculado dividindo-se a 
frequência respiratória (FR) pelo volume corrente (VC) em 
litros;
<105 - Sucesso; >105 - Precaução; >200 – Insucesso;
ÍNDICE DE DESMAME VENTILATÓRIO
(IDV)
 O IDV (Índice de Desmame Ventilatório) de Ferrari-Tadini:
 Mensura, criteriosamente, os parâmetros: escala de glasgow, VC, 
FIO2, FR, SatO2, PaCO2, PaO2, pressão inspiratória máxima, pressão 
de suporte e idade;
 É dada uma pontuação de 1 a 3 para cada um, tem-se por fim uma 
pontuação, sendo enquadrada na CLASSE PONTUAÇÃO 
PROGNÓSTICO, dividida em: 
 Classe I, de 27 – 30 pontos, extubação indicada; 
 Classe II, 23 – 26 pontos, extubação favorável; 
 Classe III, 20 – 22 pontos, extubação desfavorável; 
 Classe IV, < 19, extubação contra-indicada. 
CLASSIFICAÇÃO DOS PACIENTES 
CONFORME A DIFICULDADE DE 
DESMAME
Desmame Difícil (Requerem até 3 TRE para obter 
extubação com sucesso);
Desmame Prolongado (Requerem mais de 3 TRE para obter 
extubação com sucesso).
European Respiratory Journal 2007
Métodos para Suspensão da VM
Suspensão abrupta – até 24 hs na VM; 
Desmame gradual – tempo superior a 24 hs na 
VM.
Tubo T
PSV
TUBO T
As desconexões com Tubo T podem ser feitas com uma 
única desconexão diária ou com múltiplas desconexões 
progressivas diárias de até 2 horas;
As desconexões progressivas podem ser de 5, 15, 30, 60 ou 
120 minutos, devendo reconectar sempre o doente à VM 
entre desconexões, pelo menos 1 hora, ou se sinais de 
intolerância;
Nas desconexões diárias deve-se reconectar sempre o 
doente à VM durante pelo menos 24 horas, ou se sinais de 
intolerância;
PRESSÃO DE SUPORTE – PSV
Optando-se por PSV, deve-se programar uma pressão inicial 
de modo a manter uma FR ≤ 25 ipm e um VC aceitável –
em torno de 15 cmH2O de Pressão de Suporte;
 Posteriormente, deve ser feita uma diminuição progressiva 
da PS de 2 - 4 cmH2O de cada vez, pelo menos 2 vezes por 
dia, até uma PS de 7 cmH2O;
A diminuição progressiva da PS pode ser feita sempre que o 
doente apresentar boa tolerância à prova;
No caso do doente apresentar sinais de intolerância durante 
a prova, deve-se aumentar a PS para o valor anteriormente 
utilizado;
 Sempre que o doente tolerar uma PS de 7 cmH2O durante 
pelos menos 24 horas, sem sinais de intolerância, deve-se 
avançar para a extubação.
SINAIS DE INTOLERÂNCIA AO TRE (RIBEIRO 
E MEJIA, 2011)
• Frequência respiratória – maior que 35 ipm por 5 
minutos ou mais;
• Saturação arterial de oxigênio – menor que 90%;
• Frequência cardíaca – maior que 140 bpm;
• Pressão arterial sistólica – maior que 180 mmHg 
ou menor que 90 mmHg;
• Sinais e sintomas – ansiedade, agitação, alteração 
do nível de consciência e sudorese intensa;
EXTUBAÇÃO
É a retirada da via aérea artificial (tubo traqueal).
Sucesso de extubação: retirada do tubo traqueal após 
passar no TRE sem reintubação nas próximas 48 
horas;
Fracasso de extubação: a necessidade de reintubação 
antes de 48 horas.
Passos para Extubação
Preparar suporte oxigenoterapêutico
Preparar material para aspiração
Posicionar o paciente – decúbito dorsal e elevado
Checar se a nebulização com Adrenalina está pronta
Checar se a dieta já foi desligada
Aspiração de conteúdo gástrico
Realiza Fisioterapia Respiratória
Aspiração – VAI e VAS
Retirada da fixação do TOT – em seguida 3 
ventiladas com pressão positiva através do ambú –
retirada do TOT
Colocar a nebulização com Adrenalina – observar se 
há presença de estridor laringeo – caso haja, deve 
observar se este é mantido
Colocar o suporte oxigenoterapêutico
Se evoluir com desconforto respiratório pós-
extubação – colocar VMNI
Monitorizar o paciente
DECANULAÇÃO
Descrita como processo de retirada da traqueostomia - tubo 
não é mais necessário;
O paciente deve ter o fator primário que levou a indicação 
da traqueostomia solucionado, não estar dependente de 
ventilação mecânica, ter nível de consciência para proteção 
devias aéreas, estabilidade hemodinâmica, não apresentar 
secreção pulmonar em quantidade significativa a ponto de 
comprometer o padrão respiratório, tosse eficaz, capacidade 
de deglutição sem sinais de broncoaspiração;
Considera-se decanulação da traqueostomia o momento 
quando se inicia o desinsuflar do cuff, passando pela troca 
da cânula plástica para a metálica, até a retirada da cânula 
de traqueostomia e realização do curativo oclusivo;

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