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hellen.fontao@gmail.com AVALIAÇÃO FISIOTERAPIA EM UTI AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA (conhecimento teórico) DIAGNÓSTICO CINÉTICO FUNCIONAL (alterações encontradas) OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS (prática baseada em evidências) PLANO DE TRATAMENTO TERAPÊUTICO CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS Mobile User hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória ● Paciente crítico apresenta alterações FUNCIONAIS respiratórias e motoras ● Essas relações podem estar relacionadas ao nível de consciência, a força muscular e ao controle motor ● Os dados fornecidos pelo exame clínico, associado aos dados disponíveis por monitores, ventiladores mecânicos, além de exames específicos de avaliação fisioterapêutica (ventilometria, manovacuômetria, peak flow, dinamometria) ● = DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (cinésio funcional) Semiologia Respiratória DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO (cinésio funcional) Conjunto de procedimentos e rotinas diagnósticas, realizadas pelo fisioterapeuta, com a finalidade de identificar,quantificar e qualificar o distúrbio cinético-funcional de órgãos e sistemas, sensíveis à abordagem fisioterapêutica Mobile User hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória O Paciente A doença Circunstâncias e repercussões hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória AVALIAÇÃO Chegada ao serviço de saúde Tratamento 1. Anamnese 2. Exame físico 3. Exames complementares hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória AVALIAÇÃO Chegada ao serviço de saúde Tratamento 1. Anamnese 2. Exame físico 3. Exames complementares hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE Trazer de novo + memória = trazer de volta à mente/relembrar todos os fatos e eventos relacionados à doença Semiologia Respiratória 1º CONTATO ENTRE FISIOTERAPEUTA E PACIENTE: VÍNCULO Anamnese completa e bem conduzida: guia decisões diagnósticas e terapêuticas corretas “ENTREVISTA” hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE Trazer de novo + memória = trazer de volta à mente/relembrar todos os fatos e eventos relacionados à doença Semiologia Respiratória Nessa situação: como proceder em relação à anamnese? hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 1) Identificação (dados pessoais) 2) Queixa principal 3) História da doença atual 4) Motivo da Internação / Dias da internação 5) Listagem de sinais e sintomas 6) Fatores de risco (histórico ocupacional, tabagismos, etilismo, hábitos alimentares, condição social) 7) História da doença pregressa 8) histórico de internações 9) Funcionalidade prévia e atual 10) Medicações 11) Antecedentes pessoais e familiares Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 1) Identificação ▪ Apresentação fisioterapeuta-paciente + finalidade da avaliação: favorecer a obtenção da anamnese ▪ Nome completo, data de nascimento, idade, sexo, etnia, nacionalidade, naturalidade, estado civil, ocupação, endereço residencial e de trabalho, telefones para contato, procedência, diagnóstico médico Semiologia Respiratória Mobile User hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 2) Queixa principal ▪ O que faz o paciente procurar o serviço de saúde, principal alteração/sintoma que impacta no seu cotidiano ▪ Esclarecer: não é o diagnóstico médico ▪ Direcionar: “O que mais lhe limita no dia a dia?”; “Qual o sintoma/sensação que mais lhe incomoda?”; “O que quer melhorar com o tratamento?” Semiologia Respiratória Mobile User hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 2) Queixa principal Semiologia Respiratória DISPNEIA / FALTA DE AR APERTO NO PEITO CANSAÇO AOS ESFORÇOS TOSSE SECA TOSSE PRODUTIVA SECREÇÃO “GRIPES” / EXACERBAÇÕES FADIGA EM MMII hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 2) Queixa principal Semiologia Respiratória Mobile User hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 3) História da doença atual ▪ Levantamento dos fatos relacionados à doença, em uma sequência coerente e cronológica ▪ Direcionar: “Quando e como iniciaram os primeiros sintomas?”; “Quando chegou a procurar atendimento médico e recebeu o diagnóstico?”; “Como os sintomas foram evoluindo?”; “As crises/exacerbações/internações pela doença são frequentes?”; “Quantas crises apresentou no último mês?” Semiologia Respiratória Mobile User hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 3) História da doença atual ▪ Medicações: quais, dosagem, horário e frequência, resposta terapêutica, efeitos colaterais Comuns nas doenças respiratórias crônicas: broncodilatadores (curta e longa duração) – rotina; ATB (antibióticos) e corticoesteroides – geralmente tto de exacerbações Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 3) História da doença pregressa ▪ Informações sobre o passado de saúde do paciente que não têm relação direta com a doença ▪ Sistêmica: Questionar sobre doenças prévias e comorbidades, cirurgias, traumatismos, fatores de risco, imunizações, gestações e partos, etc ▪ Respiratória: Outras doenças respiratórias associadas, histórico da infância, alergias, hospitalizações, etc Semiologia Respiratória Mobile User hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 3) História da doença pregressa ▪ Hábitos de vida: Tabagismo (FATOR DE RISCO!) ▪ Indagar: ativo, passivo, desde quando, cessou ou não (se cessou, há quanto tempo), quantidade por dia Semiologia Respiratória Cálculo da carga tabágica: Qt. Maços (carteiras) x anos de fumo Ex: 10 cigarros/dia por 20 anos Qual a carga tabágica? hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE 3) História da doença pregressa ▪ Outros hábitos de vida: etilismo, prática de atividade física ▪ Condições socioambientais e nutricionais: localidade, condições da casa, hábitos alimentares ▪ Antecedentes familiares: hereditariedade Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com ANAMNESE Resumindo: “Objetiva não somente identificar os sintomas de significado clínico que acometem o paciente, mas também detalhes sobre sua vida, seus sentimentos e aspectos psicológicos, hábitos, condições socioambientais, antecedentes familiares, pessoais e nutricionais, além da história da doença atual e da história pregressa. Esses dados não podem ser obtidos por outros métodos diagnósticos e, com frequência, são indispensáveis para auxiliar na interpretação e completar as informações adquiridas com o exame físico” Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória AVALIAÇÃO Chegada ao serviço de saúde Tratamento 1. Anamnese 2. Exame físico 3. Exames complementares hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais SpO 2 Não são SV hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais Carótidas Radial ▪ Frequência cardíaca (FC): Batimentos por minuto (bpm) Ritmo regular ou irregular das pulsações hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Frequência cardíaca (FC): (artéria radial) ou batimentos em 15’’ x4 (adulto) hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Frequência cardíaca (FC): 60-100 bpm ▪ Taquicardia (↑) ▪ Bradicardia (↓) > 110-130 bpm < 50-40 bpm Tanaka et al, JACC 37(1), 2001 FCprev= 208 -(idade x 0,7) Mobile User hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Frequência respiratória (FR): Incursões respiratórias torácicas ou abdominais por minuto (irpm ou rpm) ▪ Eupneico (normal): 12 a 20 rpm ▪ Taquipneia (↑) ▪ Bradipneia (↓) ▪ Apneia: Parada temporária da respiração ao final da expiração (>15s) ▪ Apneuse: Parada temporária da respiração ao final da inspiração (>15s) hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Pressão Arterial (PA): Sistólica /Diastólica em mmHg hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Pressão Arterial (PA): hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ PressãoArterial (PA): PAS 90 -140 mmHg PAD 60 -90 mmHg PAM <60 PAM >110 PAS <90 >180 PAM = PAS + (PAD x 2)/3 (60-110mmHg) hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Temperatura: Em °C, nível axilar ▪ Influências: Exercício físico Envelhecimento Ciclo menstrual Febre relacionada à presença de Infecções hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Dor: Escala Visual Analógica (EVA) EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais Vitais ▪ Saturação de pulso EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Avaliação do nível de consciência Condutas dependem da participação do paciente Condutas específicas Indivíduos com problemas prévios de depressão, ansiedade, demência e prejuízo cognitivo Medicações também pode afetar a função cognitiva EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Principais alterações do nível de consciência ● coma – ausência ou redução da capacidade de despertar e responder a estímulos ● torpor – presença de movimentos voluntários e resposta a comandos verbais ● confusão – perda da atenção e do diálogo coerente ● delirium – quadro confusional associado à oscilação entre agitação psicomotora e quietude ● obnubilação – redução e lentidão na percepção e na compreensão associadas à sonolência e à desorientação EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Avaliação do nível de consciência - sem sedação EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Classificação do comprometimento do nível de consciência Pontuação 3 = Sem respostas Pontuação 4-8 = Coma profundo Pontuação 9-12 = Coma moderado Pontuação 13-15 = Coma leve EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Avaliação do nível de consciência - com sedação EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Avaliação das pupilas hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Classificação do estado geral Semiologia Respiratória BEG: Bom estado geral REG: Regular estado geral MEG: Mau estado geral EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Dispositivos (cateteres, sondas, drenos) Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral - Alterações tegumentares ● Integridade / Hidratação ● Temperatura ● Edema ● Fístulas ● Alterações nas extremidades ● Coloração (palidez, hiperemia, cianose) ● Perfusão (tempo de enchimento capilar –TEC < 3s) Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Coloração da pele: observar rosto (periorbital e oral), lobos das orelhas, extremidades (mãos e pés) ▪ Comparação regiões homólogas ▪ Reflete o estado de saúde do paciente Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Coloração da pele: Semiologia Respiratória PALIDEZ Generalizada Segmentar Localizada Mecanismos: ↓ hemácias ou vasoconstrição + isquemia hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Coloração da pele: Semiologia Respiratória CIANOSE - Coloração azul-arroxeada da pele, dos leitos ungueais ou mucosas - Ocorre devido ao aumento da desoxi-hemoglobina no leito capilar (>5g/dL) hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Coloração da pele: Semiologia Respiratória CIANOSEGeneralizada Localizada Hemoglobina reduzida >5g/100ml de sangue Perfusão prejudicada Quanto + extensa: + grave hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória CIANOSE Central: ↓ excessiva da saturação arterial - ↓ tensão de O 2 (altas altitudes) - Hipoventilação - Deficiência na hematose pulmonar Periférica: ↓ O 2 na rede capilar e perfusão = estase venosa Aumento da extração de O 2 pelos tecidos Mista Inspeção geral hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral Semiologia Respiratória CIANOSE hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Coloração da pele: Semiologia Respiratória Acúmulo de bilirrubina sérica ≠ consumo excessivo de alimentos ricos em caroteno Por hepatite infecciosa, lesões das vias biliares ICTERÍCIA hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Coloração da pele: Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Condição da pele: Nível de hidratação Integridade Semiologia Respiratória DESIDRATAÇÃO hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Condição da pele: Semiologia Respiratória ESCARAS/ÚLCERAS Avaliar Grau, localidade e extensão hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Condição da pele: Semiologia Respiratória ESCARAS/ÚLCERAS Avaliar grau, localidade e extensão hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Condição da pele: Semiologia Respiratória ESCARAS/ÚLCERAS Avaliar Grau, localidade e extensão hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Perfusão periférica (preenchimento capilar): Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Inspeção geral ▪ Baqueteamento digital: Unhas abauladas, perda do ângulo entre a unha e o leito ungueal: achado clássico em doenças cardiopulmonares avançadas Hipoxemia crônica, vasodilatação distal, hipertrofia falanges, acúmulo plaquetário Semiologia Respiratória hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Inspeção geral ▪ Exame do abdômen Palpação, percussão e observação hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Tipo respiratório Segmento do tronco que predomina durante os movimentos respiratórios Torácica/Costal/Apical Paradoxal Abdominal/Diafragmática Retração da parede abdominal e projeção externa do tórax durante a inspiração hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Padrão respiratório Tempo e profundidade das 2 fases respiratórias Relação ins/exp normal (ritmo respiratório): 1:2 hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Tipos de tórax: Alterações osteomioarticulares Alterações no Diâmetro ântero-posterior e no Diâmetro crânio-caudal Normal Barril Cifótico Escavatum Carinatum hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Tipos de tórax Geralmente congênito Comum no raquitismo Pectus Carinatum hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Tipos de tórax hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Tipos de tórax hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Expansibilidade torácica O paciente é instruído a expirar até o volume residual. As mãos do examinador são colocadas espalmadas com os polegares tocando a linha média. Paciente inspira lentamente. Normal = 3 a 5 cm e simétrico hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória SINAIS DO AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO ●Uso de musculatura acessória da inspiração ●Contração da musculatura expiratória (prensa abdominal) ●Batimento das asas do nariz (BAN) ●Tiragens: retrações intermitentes da pele que recobre a parede torácica durante a inspiração, ocorrendo quando os músculos respiratórios se contraem com força suficiente para causar uma grande redução na pressão intratorácica. ●Tiragem intercostal, diafragmática, supraclavicular e fúrcula (supraesternal) ●Padrão paradoxal hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Uso e/ou hipertrofia da musculatura acessória da respiração Recrutamento: sinal de esforço hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Avaliação da Força Muscular Medical Research Council (escore MRC) Testar bilateral; Pontuação entre 0-60 < 48 fraqueza muscular adquirida em UTI Para a aplicação da escala o paciente deve estar desperto Mobile User hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Palpação torácica ●Edema ●Enfisema subcutâneo ●Desvios de traqueia ●Alterações de sensibilidade ●Frêmito toracovocal “33” Mobile User hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinaise sintomas da doença respiratória crônica agudizada hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais e sintomas da doença respiratória TOSSE ▪ Intensidade: forte ou fraca ▪ Eficiência em remover secreção: produtiva ou improdutiva (seca) ▪ Tempo de ocorrência: crônica ou aguda ▪ Causa: conhecida ou desconhecida Secreção expectorada: AVALIAR ▪ Viscosidade: fluida, semiespessa ou espessa ▪ Coloração: mucóide, mucopurulenta ou purulenta ▪ Quantidade: pequena, média ou grande hellen.fontao@gmail.com EXAME FÍSICO Semiologia Respiratória Sinais e sintomas da doença respiratória DISPNEIA - Repouso e/ou pequenos, médios e grandes esforços - Ortopneia - Trepopneia - Platipneia - Dispneia paroxística noturna Mobile User hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória AVALIAÇÃO Chegada ao serviço de saúde Tratamento 1. Anamnese 2. Exame físico 3. Exames complementares hellen.fontao@gmail.com Semiologia Respiratória CASO CLÍNICO Paciente S.M.O., sexo feminino, 55 anos. Chega ao ambulatório acompanhada da irmã e em uso de oxigenoterapia (concentrador portátil: 2 L/min). Encaminhada por pneumologista para avaliação fisioterapêutica. Possui diagnóstico de fibrose pulmonar há 5 anos, utiliza oxigenoterapia de longa duração há 12 meses. Relata que os sintomas iniciaram aos 45 anos, com falta de ar e cansaço nas pernas para trabalhar, principalmente quando entrava em contato com produtos fortes (era cabeleireira). Começou nesta ocupação ainda na adolescência, no salão de beleza da mãe (que também foi aposentada por invalidez, apresentando fibrose pulmonar), mas hoje não realiza mais tal função. CASO CLÍNICO O que mais lhe incomoda é a falta de ar, por limitar as suas atividades de autocuidado (tem dificuldade para pentear os cabelos, higiene pessoal, se vestir). Ex-tabagista, fumou dos 20 aos 30 anos (5 cigarros por dia). Em uso de nintedanibe, otimizado (150 mg, a cada 12 horas). Refere não apresentar outras doenças associadas. Vacinas da gripe e COVID-19 em dia. Sem histórico de outras intervenções cirúrgicas além da cesariana realizada aos 32 anos, sem intercorrências. Há 2 dias notou aumento na quantidade de secreção eliminada, SIC: “está mais amarela e grudenta”. Dispneia = 5 e Fadiga em membros inferiores = 3 (Escala de Borg modificada). CASO CLÍNICO Duração da inspiração: 3’’ Duração da expiração: 1’’ Movimento da caixa torácica durante a inspiração: tórax > abdome CASO CLÍNICO Sinais vitais: PA = 140/80 mmHg Temperatura = 37,0 ºC FR = 26 rpm FC = 103 bpm Tempo de enchimento capilar: 1’’ Expectoração: Tórax: CASO CLÍNICO Questiona-se: 1- Qual o histórico da doença atual e pregressa? 2- Quais sinais de insuficiência respiratória crônica a paciente já apresenta? 3- Quais sinais indicam que possa estar ocorrendo um novo processo inflamatório? 4- Qual o tipo de padrão respiratório? 5- Os sinais vitais apresentados pela paciente estão adequados? Justifique sua resposta 6- Está adequada a perfusão da paciente em questão? OBRIGADA!!!
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