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12/04/2024 1 CONTROLES INTERNOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AULA 05 PROFA. DRA. DENISE DANTAS MUNIZ 12 DE ABRIL DE 2024 MOMENTO DO DIÁLOGO • PREZADOS ALUNOS, ESTE É O MOMENTO QUE SÃO COMPARTI- LHADAS AS EXPERIÊNCIAS REFERENTES AO ESTUDO DIRIGIDO PROPOSTO ANTERIORMENTE; • É O PONTO EM QUE HÁ O COMPARTILHAMENTO DAS INFORMA- ÇÕES COM O OBJETIVO DE DESENVOLVERMOS NOSSO PRÓPRIO KAI-ZEN, ISTO É, REALIZARMOS A MELHORIA CONTÍNUA EM NOSSAS ATIVIDADES; • CADA UM DE NÓS POSSUI UM CONHECIMENTO ÍMPAR QUE PODE CONTRIBUIR COM O CRESCIMENTO DO COLEGA E, CONSEQUEN- TEMENTE, FORTALECE NOSSO KNOW-HOW. “É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade” – Immanuel Kant ESTUDO DIRIGIDO: CAÇA-PALAVRAS É HORA DO GABARITO! VAMOS CONFERIR? LISTA DE PALAVRAS: - COSO, COMUNICAÇÃO, AMBIENTE, CONTROLE, AUDITORIA, RISCOS, MONITORAMENTO; 12/04/2024 2 CONCLUINDO O CURSO... • O CONTROLE INTERNO DEMONSTRA SUA EFICÁCIA QUANDO OS PROCESSOS ESTÃO DEVIDAMENTE HARMONIZADOS E OS RISCOS, ANTES CONSTANTES, FORAM MITIGADOS; • NESTE CONTEXTO, É RELEVANTE DESTACAR QUE OS PROCEDIMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONTROLE INTERNO DEVEM SER SEGUIDOS CONFORME AS CARACTERÍSTICAS DA ENTIDADE; • QUANTO MAIS EXPOSIÇÃO AOS RISCOS E MAIOR A FRAGILIDADE DAS ATIVIDADES, MAIS URGENTE É A SUA IMPLEMENTAÇÃO; • ASSIM, TAMBÉM DEVE SE OBSERVAR QUAIS OS OBJETOS QUE ESTEJAM EM NÍVEIS MAIS CRÍTICOS E QUE DEVEM RECEBER MAIOR ESFORÇO DO CONTROLE INTERNO PARA SEREM SOLUCIONADOS; CONCLUINDO O CURSO... • POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE, UM CONTROLE INTERNO EFICIENTE REQUER PESSOAS QUALIFICADAS E EFICIENTES; • O título não é suficiente, mas a resiliência se faz necessária para este trabalho; • DESTE MODO, INICIEMOS A PARTE FINAL DO NOSSO CURSO. • A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONTROLES, OU ATÉ MESMO A REVISÃO E O APRIMORAMENTO DE UM SISTEMA JÁ EXISTENTE, É UMA ATIVIDADE COMPLEXA E QUE IRÁ REQUERER A OBSERVÂNCIA DE ALGUMAS DIRETRIZES BÁSICAS; • a) Um controle é criado para tornar o processo mais seguro e não mais lento; • b) A confiança não é um controle em si, mas resultado da eficiência do controle; • c) Um bom controle não é certeza de que haverá êxito, mas um mau controle é garantia de fracasso; • d) É necessário balancear gestão e controle; • e) O controle interno é responsabilidade de todos; • f) Se o controle não estiver documentado, ele simplesmente não existe. IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO 12/04/2024 3 • AO ESTRUTURAR UM SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, POR EXEMPLO, EM UM MUNICÍPIO, O ÓRGÃO MÁXIMO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO É, NA CONCEPÇÃO MODERNA DO TERMO, A CONTROLADORIA; • A FUNÇÃO CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SE LOCALIZARÁ NO NÍVEL MÁXIMO DA GESTÃO DA ENTIDADE, ASSESSORANDO O GESTOR MÁXIMO E EMITINDO RECOMENDAÇÕES AOS DEMAIS ESCALÕES DA ESTRUTURA GOVERNAMENTAL; • INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL PROVIDA EM SUFICIÊNCIA PARA QUE POSSA DESEMPENHAR AS ATRIBUIÇÕES DE CONTROLE EM TODOS OS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; • CRIAÇÃO MEDIANTE LEI DE INICIATIVA DO PODER EXECUTIVO; • Emitir instruções normativas de observância obrigatória com o fito de esta- belecer a padronização e esclarecer dúvidas referentes a procedimentos ati- nentes à sua função; IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO Cabe pontuar que as etapas observadas nesta figura esquematizada permite identificar quais os elementos que permitirão atender as premissas para a implementação de um sistema de controle em uma entidade pública. • ETAPA 1: IDENTIFICAR AS AÇÕES DE CONTROLE; • i. Visa coletar dados, normas e procedimentos de controle já existentes na entidade, como manuais, instrumentos normativos internos e até mesmo proce- dimentos de controle de pessoal, materiais, receitas e despesas realizados pela Administração Pública; • ii. Objetivo de elaborar a normatização e a definição dos procedimentos de Controle Interno; • ETAPA 2: IMPLANTAR AS AÇÕES DE CONTROLE NAS ENTIDADES; • i. Uso das normas e procedimentos de controle interno definidos na etapa 1; • ii. Análise efetiva da implantação das ações de controle nas entidades; • iii. Enfoque no planejamento, patrimônio, receitas, despesas, atos de pesso- al, para fins de obter diagnóstico da entidade e comprometimento da gestão; IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO 12/04/2024 4 • ETAPA 3: ESTRUTURAR A CONTROLADORIA GERAL; • i. Visa adequar o Controle Interno às peculiaridades e necessidades da entidade; • ii. Delineamento do Controle Interno para respaldar as demandas locais existentes, considerando dificuldades e o estágio de desenvolvimento do ente controlado; • ETAPA 4: IMPLEMENTAR OS NÍVEIS DE RISCO; • i. Norteamento do plano anual de atividades do Controle Interno; • ii. Análise de temas como: orçamentos, contratos, orientações governamentais, certificações, contas a pagar, contencioso jurídico, etc.; IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO • DIRETRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONTROLE INTERNO; • i. Cada entidade deve desenvolver seu próprio sistema de controles; • ii. Por melhor que seja, nenhum sistema de controles poderá compensar ou neutralizar as fragilidades dos gestores da entidade; • iii. A complexidade dos sistemas de controles internos não representa garantia de eficiência e eficácia; • iv. Devem ser fixados prazos realistas e exequíveis no processo de implantação do sistema de controles em função da estrutura da entidade; • v. É decisiva a participação das pessoas na implantação ou aprimoramento dos controles internos e na futura manutenção e operacionalização sistêmica; • vi. Sistemas complexos e impraticáveis são inúteis; • vii. No processo de implantação ou reformulação, devem ser consideradas também as perspectivas futuras da entidade; IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO • NORMATIZAÇÃO SUGERIDA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE CONTROLE INTERNO; • Requer, em primeira instância, comprometimento do Poder Executivo concernente (federal, estadual ou municipal) aliado a uma legislação robusta; • MODELOS PARA EMBASAMENTO DE SISTEMA DE CONTROLE INTERNO: • Resolução do Tribunal de Contas da União – TCU, Tribunal de Contas do Estado – TCE – ou Tribunal de Contas dos Municípios – TCM, traçando diretrizes gerais do Sistema de Controle Interno; • Leis Estaduais/Municipais de criação e funcionamento do Sistema de Controle Interno no âmbito da entidade; • Regulamentação das Seccionais de Controle Interno; • Comprometimento dos gestores por meio de elaboração de Termos de Ajustamento de Gestão; IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO 12/04/2024 5 • AGORA VEJAM UM VÍDEO QUE TRATA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE CONTROLE INTERNO NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL; Prof. Milton Mendes – Implementação do Controle Interno IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE INTERNO EXISTE LEGISLAÇÃO QUE CRIOU O CONTROLE INTERNO NA ENTIDADE EM QUE TRABALHA? SE SIM, QUANTO TEMPO O CONTROLE INTERNO ATUA? SE NÃO, EXISTE PREVISÃO? • LEI Nº 10.180/2001, PREVÊ-SE QUE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO VISA A AVALIAÇÃO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL E DA GESTÃO DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS; OBJETOS SUJEITOS AO CONTROLE INTERNO 12/04/2024 6 OBJETOS SUJEITOS AO CONTROLE INTERNO • QUANTO AOS CONTROLES DE GESTÃO, ESTES ELENCAM AS RECOMENDAÇÕES E DETERMINA- ÇÕES EXARADAS À ADMINISTRAÇÃO E VERIFICA SE AS MESMAS ESTÃO SENDO ATENDIDAS PELOS RESPONSÁVEIS; • EM RELAÇÃO AOS CONTROLES DA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, ESTES VERIFICAM O CORRETO CONTROLE DE FREQUÊNCIA, PAGAMENTO, CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINA- DO, RECOLHIMENTO DE OBRIGAÇÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS E TRIBUTÁRIAS, ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS, ENTRE OUTROS; • NO TOCANTE AOS CONTROLES DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, ESTES VERIFICAM A CORRETA CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL, VERIFICANDO TAMBÉM A EXECUÇÃO DAS DESPESAS E SE AS MESMAS SE COADUNAM COM A CLASSIFICA- ÇÃO DOS RESPECTIVOS ELEMENTOS DE DESPESA; OBJETOS SUJEITOS AO CONTROLE INTERNO • SOBRE OS CONTROLES DAGESTÃO FINANCEIRA, ESTES VERIFICAM O MONTANTE DE CAI- XA, REALIZANDO A CONCILIAÇÃO BANCÁRIA, GERENCIANDO O PAGAMENTO A FORNECEDO- RES, EFETUANDO A RETENÇÃO E O RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PRE- VIDENCIÁRIAS, APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM FUNDOS PREVIDENCIÁRIOS, VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL DO FORNECEDOR, ENTRE OUTROS; • CONCERNENTE AOS CONTROLES DA GESTÃO DO SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS, ESTES VERIFICAM O CORRETO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO, AS CAUSAS DE DISPENSA E INE- XIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO, A AQUISIÇÃO DE BENS EM CONFORMIDADE COM O QUE FOI CONTRATADO E A REGULARIDADE DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE; • QUANTO AOS CONTROLES DA GESTÃO PATRIMONIAL, ESTES OBJETIVAM CONFIRMAR A EXISTÊNCIA DE BENS, O LEVANTAMENTO DO INVENTÁRIO FÍSICO DE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS, INDUZINDO AO REGISTRO PATRIMONIAL DE TODOS OS BENS DA ADMINISTRA- ÇÃO PÚBLICA, REALIZANDO EVENTUAL APURAÇÃO DE EXTRAVIO E AUSÊNCIA DE BENS; OBJETOS SUJEITOS AO CONTROLE INTERNO • RELATIVO AOS CONTROLES DA GESTÃO OPERACIONAL, ESTES VERIFICAM OS RESULTADOS OPERACIONAIS, OS ÍNDICES DE DESEMPENHO E O CUMPRIMENTO DAS METAS ASSUMIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; • FAZ-SE IMPORTANTE CITAR QUE DEVEM SER ELABORADOS CONTROLES PARA ÁREAS ESPE- CÍFICAS QUE DEVEM SER OBSERVADOS PELO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, QUAIS SEJAM: EDUCAÇÃO, SAÚDE, REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS, ASSIS- TÊNCIA SOCIAL, JURÍDICO, SERVIÇOS GERAIS, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO PODER LEGISLATIVO; 12/04/2024 7 OBJETOS SUJEITOS AO CONTROLE INTERNO • RELATIVO AOS CONTROLES DA GESTÃO OPERACIONAL, ESTES VERIFICAM OS RESULTADOS OPERACIONAIS, OS ÍNDICES DE DESEMPENHO E O CUMPRIMENTO DAS METAS ASSUMIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; • FAZ-SE IMPORTANTE CITAR QUE DEVEM SER ELABORADOS CONTROLES PARA ÁREAS ESPE- CÍFICAS QUE DEVEM SER OBSERVADOS PELO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, QUAIS SEJAM: EDUCAÇÃO, SAÚDE, REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS, ASSIS- TÊNCIA SOCIAL, JURÍDICO, SERVIÇOS GERAIS, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO PODER LEGISLATIVO; • AGORA VEJAM UM VÍDEO QUE APRESENTA O FUNCIONAMENTO DO CONTROLE INTERNO NA FORMA DE UMA SECRETARIA E AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS; MP-SC (Entrevista) – Secretaria de Controle Interno OBJETOS SUJEITOS AO CONTROLE INTERNO PRÁTICA 01: ONDE FICA O CONTROLE INTERNO NA ENTIDADE? • 1) VAMOS CONSTRUIR UM ORGANOGRAMA DA ENTIDADE NA QUAL VOCÊ TRABALHA; • 2) SE A SUA ENTIDADE JÁ POSSUI A UNIDADE DE CONTROLE INTERNO, INDIQUE EM QUE NÍVEL O CONTROLE INTERNO SE ENCONTRA; • Se você concordar com o nível organizacional do Controle Interno, diga o porquê. • Se você discordar, com o nível organizacional do Controle Interno, diga em qual nível deveria estar localizado e o porquê. • 3) CASO A UNIDADE DE CONTROLE INTERNO AINDA NÃO ESTEJA DEFINIDA NO ORGANOGRAMA DA SUA ENTIDADE, SUGIRA EM QUAL NÍVEL O CONTROLE INTERNO DEVERIA ESTAR LOCALIZADO; 12/04/2024 8 FORMAÇÃO DE EQUIPE PARA O CONTROLE INTERNO • CONVÉM DIZER QUE OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO PODER EXECUTIVO PODEM ESTABELECER INSTÂNCIAS DE SEGUNDA LINHA; • Supervisão e monitoramento dos controles internos; • Comitês, Diretorias ou Assessorias específicas: tratamento de riscos, controles internos, integridade e compliance; • INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO E CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO – INC MP/CGU – Nº 01/2016; • “Art. 12 [...] § único. Cabe aos demais funcionários e servidores a responsabilidade pela operacionalização dos controles internos da gestão e pela identificação e comunicação de deficiências às instâncias superiores”. FORMAÇÃO DE EQUIPE PARA O CONTROLE INTERNO • PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS ASPECTOS PROFISSIONAL E ÉTICO DOS SERVIDORES ATUANTES NO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO (IN SFC/CGU Nº 03/2017); • Integridade e Comportamento: servir ao interesse público e honrar a confiança pública, executando os trabalhos com honestidade, diligência e responsabilidade; • Autonomia técnica e objetividade: atuação livre de interferências na determinação do escopo, execução de procedimentos e divulgação de resultados; • Sigilo profissional: manutenção do sigilo e cuidado em relação aos dados e informações obtidos em decorrência do exercício das suas funções; • Proficiência e zelo profissional: em conjunto, devem reunir qualificação e conhecimentos técnicos necessários para os trabalhos; Neste ínterim, vale destacar que regras específicas quanto à formação técnico-científica dos servidores aptos a atuarem no Controle Interno, de modo que exista um corpo multidisciplinar que contemple o máximo de áreas internas à entidade. FORMAÇÃO DE EQUIPE PARA O CONTROLE INTERNO • QUANTO AOS CONHECIMENTOS REQUERIDOS; • Basicamente, o servidor deve ser graduado em áreas rela- cionadas, como contabilidade, economia ou administração; • Desejável a formação complementar com uma especialização na área de Controladoria, Auditoria ou áreas afins; • A OBTENÇÃO DE CERTIFICAÇÕES PROFISSIONAIS NA ÁREA DE CONTROLE INTERNO COMO FATOR RELEVANTE DE QUALIFICAÇÃO; • Certificação de Auditor Interno (CIA) e a Certificação de Examinador de Fraudes (CFE) como comprovantes dos conhecimentos e habilidades na área; • Atualização periódica dos conhecimentos, considerando o atendimento ao Plano de Trabalho do Controle Interno; Cabe destacar que a função de controle interno não se restringe às áreas de Administração, Contabilidade e Economia. Por necessitar de uma equipe multidisciplinar, servidores com formação nas áreas de Engenharias, Direito e TI são bastante requisitados para atender demandas específicas. 12/04/2024 9 FORMAÇÃO DE EQUIPE PARA O CONTROLE INTERNO • HABILIDADES INERENTES PARA O ANALISTA DE CONTROLE INTERNO; • Habilidades analíticas: capacidade de identificar padrões, analisar informações complexas e tomar decisões embasadas em dados; • Conhecimento em tecnologia: utilizar as ferramentas e sistemas de TI da área, o que inclui controles automatizados e analisadores de informações (Ex.: Power BI); • Pensamento crítico e resolução de problemas: analisar situações complexas, identificando problemas e propondo soluções através do questionamento de processos, identificação de riscos; • Comunicação eficaz: ter condições de se comunicar com os diferentes níveis hierárquicos da entidade, tanto verbal quanto escrita, transmitindo informações de forma clara e concisa, adaptando o discurso ao público-alvo; • AGORA VEJAM UM VÍDEO QUE TRATA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DE EQUIPE DE CONTROLE INTERNO NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL; Milton Consultoria – Experiência e Conhecimento no Controle Interno FORMAÇÃO DE EQUIPE PARA O CONTROLE INTERNO • AGORA VEJAM UM SEGUNDO VÍDEO QUE SINTETIZA SOBRE O PLANO DE QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE DE CONTROLE INTERNO NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL; Milton Consultoria – Programa de Capacitação Continuada FORMAÇÃO DE EQUIPE PARA O CONTROLE INTERNO 12/04/2024 10 PRÁTICA 02: COMPETÊNCIAS, HABILIDA- DES E ATITUDES DO CONTROLE INTERNO • 1) ESCREVA, EM UMA FOLHA DE PAPEL, QUANTAS PESSOAS TRABALHAM NO SETOR DE CONTROLE INTERNO DA ENTIDADE EM QUE ATUA, SE HOUVER UMA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO; • 2) SE HOUVER UMA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO, ESCREVA QUAIS AS FORMAÇÕES QUE LEMBRAR DE CADA SERVIDOR LOTADO NO CONTROLE INTERNO; • Os servidores que estão lotados na unidade de controle interno possuem formação distinta um do outro? • Você acredita que as formações técnico-científicas dos servidores no Controle Interno atende as demandas de controle interno na sua entidade? • 3) DESCREVA QUAIS COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES O ANALISTA DE CONTROLE INTERNO DEVERIA TER NA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO DA SUA ENTIDADE; • UM PLANO DE TRABALHO É UMA FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO; • Permite organizar os dados necessários para se realizar um projeto ou plano; • Inclusão de objetivos geral e específicos, atividades do processo, tarefas designadas aos servidores, datas-chave, recursos, indicadores de cumprimento,etc.; • PRINCIPAIS VANTAGENS; • Simplificação das metas: as metas de longo prazo são divididas em objetivos de curto prazo para tornar a execução do plano menos complexa; • Contribui com a eficiência: distribui as tarefas de forma antecipada, sabendo o que deve ser feito, quando, como e qual a ordem a ser seguida; • Avaliação do progresso e detecção de falhas, descobrindo eventuais limitações ou inconsistências dentro do plano de trabalho; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 1) ESPECIFICAR METAS E OBJETIVOS; • Metas são mais amplas. Objetivos são ações pontuais para atingir as metas; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO Trecho dos objetivos estabelecidos no Plano de Trabalho Anual de Controle Interno da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Estado do Paraná 12/04/2024 11 • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 2) REDIJA A INTRODUÇÃO; • Especificar a razão de criar o plano de trabalho e qual problema pretende propor uma solução; • Se for relevante, inclua os antecedentes de planos similares para destacar os aspectos que diferenciam o atual Plano de Trabalho dos anteriores; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 3) SELECIONE RECURSOS; • Estabeleça quais os recursos que serão necessários para o cumprimento do Plano de Trabalho; • Financeiro, humano, material, equipamentos, etc.; • 4) DEFINA ESTRATÉGIAS; • Escolha a forma de condução do Plano de Trabalho, considerando os recursos disponíveis e os prazos de execução; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 5) APONTE OS FATORES ENVOLVIDOS NO PLANO DE TRABALHO; • Defina os fatores que irão dar sustentação as ações que o Controle interno irá desempenhar ao longo do exercício; • Elementos claros facilitam a compreensão das partes interessadas sobre o Plano; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO 12/04/2024 12 • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 6) ESTABELEÇA AS FASES DE CONTROLE; • Faça um checklist contendo as ações que deverão ser executadas e os “produtos” a serem desenvolvidos para cumprimento do Plano de Trabalho; • Em outras palavras, é garantir que o controle interno esteja sob efetivo controle; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 7) DISTRIBUA AS TAREFAS; • Defina os papéis que cada membro do Controle Interno irá cumprir ao longo do exercício; • 8) ELABORE O CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE CADA ATIVIDADE; • Determine data de início, data de fim, assim como a iniciativa, indicadores e as metas pertinentes; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO • ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO (MODELO SEDEST-PR); • 9) PENSAR EM UM PLANO DE CONTINGÊNCIA; • Criar alinhamento de ações para a possibilidade de que o Plano de Trabalho não venha a ser concluído totalmente no exercício em questão; • Incluir a possibilidade de reprogramação para o próximo exercício, mudança do escopo ou cancelamento da atividade no Plano Anual; • 10) MENSURAR O ALCANCE DOS OBJETIVOS; • Estabelecer critérios de medição ajuda a monitorar os resultados, detectar problemas antecipadamente e corrigi-los, de forma a determinar se o Plano de Trabalho foi bem sucedido ou não; • Uso de métricas e comparar com as metas previstas no Plano; CONTROLE INTERNO: PLANO DE TRABALHO 12/04/2024 13 PRÁTICA 03: ATIVIDADE DO PLANO DE TRABALHO DE CONTROLE INTERNO • 1) EM UMA FOLHA DE PAPEL, DE FORMA SINTETIZADA, DEFINA UMA ATIVIDADE QUE POSSA SER REALIZADA PELO CONTROLE INTERNO; • 2) DEFINA OS RECURSOS QUE PODEM SER NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE INFORMADA; • Quantas pessoas seriam necessárias? Quais as competências requeridas? Quanto de recurso financeiro, material, equipamentos? Qual o prazo de execução? • 3) ESTABELEÇA O TAMANHO DA AMOSTRA QUE SERÁ ANALISADA NESTA ATIVIDADE, ISTO É, O TOTAL DE ITENS QUE SERÃO ANALISADOS; • 4) MONTE O CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES, APONTANDO UMA INICIATIVA, UM INDICADOR E UMA META; MUITO OBRIGADA! Denise Dantas Muniz Professora Ministrante denisedoc2019@gmail.com
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