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10/04/2024
1
CONTROLES INTERNOS NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
AULA 01
PROFA. DRA. DENISE DANTAS MUNIZ
08 DE ABRIL DE 2024
TÓPICO 1 – CONTROLE INTERNO NA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA
TÓPICO 2 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO
TÓPICO 3 – PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E NORMAS ÉTICO-
PROFISSIONAIS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS DO CONTROLE
INTERNO
TÓPICO 4 – FINALIDADES DO CONTROLE INTERNO
TÓPICO 5 – FORMAS E TIPOS DE CONTROLE INTERNO
TÓPICO 6 – IMPLEMENTAÇÃO DE CONTROLE INTERNO
TÓPICO 7 – OBJETOS SUJEITOS À ATUAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
TÓPICO 8 – CONTROLE INTERNO X FORMAÇÃO DE EQUIPE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CURSO
BREVE APRESENTAÇÃO
GERENTE DE AUDITORIA INTERNA NA COMPANHIA DOCAS DO PARÁ.
LICENCIADA EM MATEMÁTICA PELA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL.
BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PELA UNIPÊ.
ESPECIALISTA EM AUDITORIA E CONTROLADORIA FINANCEIRA PELA
FACULDADE DA AMAZÔNIA; ESPECIALISTA EM AUDITORIA EM ORGANIZÇÕES
DO SETOR PÚBLICO E EM SEGURANÇA DO TRABALHO E GESTÃO AMBIENTAL
PELA FAVENI; ESPECIALISTA EM DOCÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PELO IFES – CAMPUS COLATINA.
MESTRA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PELA UFPB.
DOUTORA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS PELA UFPB.
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2
VAMOS NOS CONHECER UM POUCO, ANTES DE
INICIARMOS NOSSO CURSO DE CONTROLES
INTERNOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...
E QUE TAL UMA DINÂMICA PARA
MELHORAR O AMBIENTE DE ESTUDOS E
COMPARTILHAMENTO DE SABERES?
VOCÊ CONHECE A DINÂMICA DO GÊNIO
DA LÂMPADA? VAMOS LÁ ENTÃO...
Será que funciona 
igual a do Aladdin?
Como é que funciona 
essa dinâmica do 
gênio da lâmpada?
Essa dinâmica ocorre da seguinte forma:
1. Pegue a folha de papel e, em um lado, responda 
a seguinte pergunta: Se você encontrasse um 
gênio da lâmpada e pudesse fazer 3 pedidos, o que 
você pediria para o seu ambiente de trabalho?
2. No verso da folha, responda a seguinte questão: 
Quais as 3 coisas que eu, sozinho(a), consigo fazer 
no meu trabalho e que depende exclusivamente de 
mim?
Após esta etapa, deve responder a 3ª pergunta, que 
é: O que ocorre em meu ambiente de trabalho 
depende de alguém ou somente de mim?
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3
INICIANDO O ASSUNTO...
• ENTENDER COMO FUNCIONAM AS ENTIDADES PÚBLICAS E SEUS PRO-
CESSOS É ESSENCIAL PARA UM GERENCIAMENTO ADEQUADO E EFE-
TIVO DOS RECURSOS EMPENHADOS E DOS OBJETIVOS TRAÇADOS;
• E, DENTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, HÁ UM NÍVEL DE RES-
PONSABILIDADE ELEVADA EM FUNÇÃO DO RECURSO SER PROVIDO 
PELA SOCIEDADE ATRAVÉS DOS IMPOSTOS E TRIBUTOS ARRECADA-
DOS;
• E AS ENTIDADES, ATRAVÉS DE UM PLANO ESTRATÉGICO, ADOTAM 
UMA MISSÃO E UMA VISÃO;
• Fixação de objetivos a serem alcançados na fase de exe-
cução;
INICIANDO O ASSUNTO...
• PARA TANTO, É SALUTAR PARA AS ENTIDADES PÚBLICAS TEREM 
UM SISTEMA DE CONTROLES QUE ATUEM COMO ELEMENTO PREDITI-
VO E FORNEÇAM DADOS E SUPORTE PARA MITIGAREM EVENTUAIS 
RISCOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGICOS;
• ASSIM, O CONTROLE INTERNO SE TORNA UMA PEÇA FUNDAMENTAL 
PARA GARANTIR A INTEGRIDADE DAS INFORMAÇÕES E DA METODO-
LOGIA DE GESTÃO DOS RISCOS, PRIMANDO PELA CONFORMIDADE E 
EFETIVIDADE DAS AÇÕES DELIBERADAS;
• MAS VAMOS TRATAR DE FORMA MAIS AMPLA DESTE TEMA;
CONTROLE INTERNO: DEFINIÇÕES
• “DEVE PROPORCIONAR GARANTIA RAZOÁVEL À REALIZAÇÃO DOS OBJETI-
VOS DA ENTIDADE, POR MEIO DA MANUTENÇÃO DOS RISCOS EM UM NÍ-
VEL ACEITÁVEL” (ENAP, 2020);
• “CONJUNTO DE INSTRUMENTOS QUE POSSIBILITA ÀS ORGANIZAÇÕES SE-
GUIR NA DIREÇÃO CERTA E ATENTAR PARA OS DIVERSOS SETORES, A 
FIM DE CONHECER A SITUAÇÃO ATUAL PROPOSTA E, COM ISTO, TER A 
VANTAGEM DE PREVER SE PODE EMPREENDER EM SEU NEGÓCIO, OU SE 
NECESSÁRIO CORRIGIR ALGUMAS FALHAS PARA A MELHORIA DO PROCES-
SO, DANDO NOVOS RUMOS A SUA GESTÃO” (CREAPLDI, 2004);
• “... MONITORA AS OPERAÇÕES QUE VIABILIZAM O FUNCIONAMENTO DE 
UMA EMPRESA, PERMITINDO ALOCAR RECURSOS (HUMANOS, FÍSICOS E 
FINANCEIROS) NAS DIVERSAS DIVISÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO” 
(GOMES, 1997);
Aquele momento em que 
você encontra os 
processos em 
desconformidade e as 
recomendações foram 
ignoradas pela 
entidade... O controle 
interno irá atuar.
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CONTROLE INTERNO: DEFINIÇÕES
• ADVÉM DA NECESSIDADE DE APERFEIÇOAMENTO DOS PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PE-
LAS ORGANIZAÇÕES;
• Passa a ocupar lugar de destaque no planejamento e execução de atividades 
operacionais;
• Nas empresas, tal função era desempenhada pelo então Departamento de Or-
ganização e Métodos;
• ESTÁ PRESENTE EM MAIOR OU MENOR GRAU NAS ORGANIZAÇÕES E ENTIDADES, MAS 
NUNCA AUSENTES;
• Destinado à vigilância, fiscalização e verificação de informações e da-
dos;
• Permite prever, observar, dirigir ou governar acontecimentos dentro da 
entidade, refletindo-se nos resultados alcançados;
• EVENTO DE CONSOLIDAÇÃO DO CONTROLE INTERNO: SEGUNDA-
FEIRA NEGRA (1987);
• 1992: ATUAÇÃO DO COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZA-
TIONS OF THE TREADWAY COMMISSION – COSO – EM RESPOSTA 
A FRAGILIDADE DA CREDIBILIDADE DAS INFORMAÇÕES DAS 
ORGANIZAÇÕES;
• Publicação do Internal Control – Integrated Framework 
(Controle Interno – Estrutura Integrada);
• Objetiva atacar as falhas identificadas que geraram a 
crise nas corporações e contaminaram o mercado;
Como todo processo, os 
ecossistemas corporativos e 
suas conjunturas operacionais e 
políticas sofreram mudanças. E 
neste interim, o COSO elaborou 
e aperfeiçoou suas ferramentas 
de controle interno em 2013.
CONTROLE INTERNO: ASPECTO HISTÓRICO
• NÃO SE DEVE CONFUNDIR COM O PROCESSO DE GESTÃO;
• Mesmo sendo responsabilidade geral da administração, nem tudo o que a 
gestão faz é parte do controle interno;
• Tomada de decisões estratégicas que impactam os objetivos da organização e 
estabelecimento de nível geral do apetite ao risco;
• RECOMENDA-SE QUE, ANTES DE IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, A 
ENTIDADE DEVE TER OS OBJETIVOS ESTABELECIDOS E FIXADOS;
• Se não sabe aonde quer chegar, qualquer meio e fim é satisfatório;
• E se qualquer meio e fim é satisfatório, não se pode reclamar do 
resultado;
• TEM POR FINALIDADE AVALIAR SE AS DECISÕES TOMADAS, DE ACORDO COM O NÍVEL 
DE RISCO ESTIPULADO, SÃO ACEITÁVEIS E CONFIÁVEIS;
CONTROLE INTERNO: ASPECTOS GERAIS
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• CONTUDO, POSSUI UM NÍVEL DE ABRANGÊNCIA PROPOSITAL PARA 
PERMITIR QUE TODAS AS ORGANIZAÇÕES E ENTIDADES, EM DI-
FERENTES TIPOS DE ESTRUTURA, POSSAM APLICÁ-LA COM FLE-
XIBILIDADE;
• Implementação de forma integrada ou em silos: subsidiá-
ria, divisão, unidade operacional ou área funcional;
• DESTA FORMA, OS OBJETIVOS DO CONTROLE INTERNO INCLUEM:
• Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos 
componentes patrimoniais;
• Dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato 
correspondente;
• Propiciar a obtenção da informação oportuna e adequada;
• Estimular adesão às normas e diretrizes fixadas;
Além dos objetivos já citados, 
podemos incluir também:
- Contribuir para a 
promoção da eficiência 
operacional da entidade;
- Auxiliar na prevenção de 
práticas ineficientes e anti-
econômicas, erros, 
fraudes, malversação, 
abusos, desvios e 
inadequações.
CONTROLE INTERNO: ASPECTOS GERAIS
• INTEGRA UMA IMPORTANTE ETAPA DO PROCESSO DE GESTÃO, PERMITINDO ESTABELECER 
PADRÕES PARA ACOMPANHAR O DESEMPENHO OPERACIONAL E CONTRIBUINDO PARA A MA-
NUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DA ORGANIZAÇÃO;
• O PROCESSO DE CONTROLE INTERNO É DEFINIDO POR CINCO ELEMENTOS A ANALISAR;
• 1) AMBIENTE DE CONTROLE: consciência que a entidade possui sobre o controle 
interno;
• Só é efetivo quando as pessoas da entidade sabem de suas responsabilidades, 
o limite de sua autoridade e possuem o comprometimento de fazerem as suas 
atribuições de maneira correta;
• Determinar claramente as políticas e o código de ética e conduta;
CONTROLE INTERNO: ASPECTOS GERAIS
CONTROLE INTERNO: ASPECTOS GERAIS
• O PROCESSO DE CONTROLE INTERNO É DEFINIDO POR CINCO ELEMENTOS A ANALISAR;
• 2) AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS: existência de objetivos e metas é 
uma condição fundamental para a existência dos controles internos;
• Devem ser identificados os riscos que ameaçam seu cumprimento;
•Tomar decisões quanto às ações necessárias para o gerenciamento dos riscos 
identificados;
• 3) ATIVIDADE DE CONTROLE: observar as atividades executadas de maneira 
adequada, permitindo a redução ou administração dos riscos identificados 
anteriormente;
• Atividades de controle e de desempenho;
• Obrigatória a transmissão das informações a todos os integrantes da compa-
nhia;
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• O PROCESSO DE CONTROLE INTERNO É DEFINIDO POR CINCO ELEMEN-
TOS A ANALISAR;
• 4) INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: dá suporte aos controles in-
ternos, transmitindo diretrizes do nível da administração 
para os funcionários e vice-versa;
• Formato e estrutura de tempo que permitam executar as ati-
vidades de controle com eficácia;
• 5) MONITORAMENTO: avaliação e apreciação dos controles in-
ternos ao longo do tempo;
• Melhor indicador para saber se os controles internos estão 
sendo efetivos ou não;
• Feito através de acompanhamento contínuo ou pontualmente, 
como é o caso de autoavaliação, revisão eventual e audito-
ria interna; 
CONTROLE INTERNO: ASPECTOS GERAIS
Contemplando os 
elementos para a existência 
dos controles internos em 
uma entidade, importa 
saber que tais elementos 
contribuem para que os 
controles sejam eficazes e 
atendam as expectativas, 
especialmente de monitorar 
tudo sem escapar de meu 
olhar de controle absoluto.
• AGORA VEJAM UM VÍDEO QUE SINTETIZA OS CONCEITOS DE CONTROLE INTERNO;
Be Compliance – O que são controles internos?
CONTROLE INTERNO: ASPECTOS GERAIS
DENTRO DO QUE JÁ FOI ESTUDADO ATÉ AGORA, COMO
VOCÊ PERCEBE O CONTROLE INTERNO INTERAGINDO NA
ENTIDADE EM QUE ATUA?
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• LEI FEDERAL Nº 4.320/64, QUE IMPLEMENTOU AS EXPRESSÕES “CONTROLE INTERNO” E 
“CONTROLE EXTERNO”, DISPONDO SOBRE O CONTROLE INTERNO NO ÂMBITO DA 
ADMINISTRAÇÃO (ARTS. 75 A 81);
• DECRETO-LEI Nº 200/67, QUE PREVÊ A ATUAÇÃO DO CONTROLE DAS ATIVIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL EM TODOS OS NÍVEIS E EM TODOS OS ÓRGÃOS PARA FINS DE 
FISCALIZAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS E EXECUÇÃO DE PROGRAMAS;
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, NO QUAL É CRIADO O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 
E CUJA MANUTENÇÃO DEVE SER FEITA, DE FORMA INTEGRADA, POR CADA PODER DA 
FEDERAÇÃO (ARTS. 70 A 74);
• LEI ESTADUAL DO PARÁ Nº 6.176/98, QUE INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 
E CRIA A AUDITORIA-GERAL DO ESTADO NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO E DÁ OUTRAS 
PROVIDÊNCIAS (ARTS. 3º E 4º);
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLE INTERNO NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, IMPLICANDO NA 
OBRIGATORIEDADE DE PARTICIPAÇÃO DO CONTROLE INTERNO NOS RELATÓRIOS DE GESTÃO 
FISCAL;
• RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC – Nº 1.135/08, DEFININ-
DO O CONCEITO DE CONTROLE INTERNO EM SEU SENTIDO MAIS AMPLO E DIRECIONADO 
PARA A ATIVIDADE GOVERNAMENTAL;
• DIRETRIZES PARA CONTROLE INTERNO NO SETOR PÚBLICO, LANÇADO EM 2010 PELO CON-
SELHO NACIONAL DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE INTERNO DOS ESTADOS BRASILEIROS E DO 
DISTRITO FEDERAL – CONACI, REFERENTE A ATUAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS NOS 
ÂMBITOS MUNICIPAL, DISTRITAL E ESTADUAL;
• ACÓRDÃO TCU Nº 1.171/2017 – PLENÁRIO, QUE ESTABELECE A UNIDADE DE CONTROLE 
INTERNO COMO PARTE DA GESTÃO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA PRÓPRIA 
ENTIDADE, CUJO PAPEL É DE ASSESSORAMENTO DOS GESTORES.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLE INTERNO NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• A DEMANDA DE HAVER SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO NAS DEMAIS ESFERAS DE PODER 
E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, FEZ COM QUE HOUVESSEM ADIÇÕES E ALTERAÇÕES NAS 
LEGISLAÇÕES PARA QUE AGREGUEM AS POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS;
• LEI ESTADUAL Nº 6.176, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1998 – INSTITUI O SISTEMA DE 
CONTROLE INTERNO, CRIA A AGE NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO, COM AS 
ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI Nº 6.275, DE 28/12/1999, LEI Nº 6.832, DE 
13/02/2006 E LEI Nº 6.876, DE 29/06/2006;
• ASSOCIA-SE FORTEMENTE COM AS LEIS FEDERAIS Nº 10.180/2001 E A Nº 13.019/ 
2014, QUE FAZ A INCLUSÃO DO CONTROLE INTERNO NOS TERMOS DE COLABORAÇÃO, 
TERMOS DE FOMENTO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO;
CONTROLE INTERNO: ÂMBITO ESTADUAL
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CONTROLE INTERNO: ÂMBITO ESTADUAL
• DESTAQUE NO ART. 2º E INCISOS, QUE SE ALINHAM COM A IN MPO/CGU Nº 
01/2016, A IN SFC/CGU Nº 03/2017 E COM AS NORMAS DA IIA, NO QUE TANGE AOS 
ASPECTOS ABORDADOS PELOS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO, CONFORME SE 
TRANSCREVE;
• “As ações exercidas pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Estadual destinar-se-ão, ainda, a subsidiar:
I – o exercício da direção superior da administração pública estadual, a 
cargo do Governador do Estado;
II – a supervisão das áreas dos Secretários Especiais de Estado;
III – a supervisão setorial dos Secretários Executivos de Estado e 
dirigentes de órgãos e entidades da Administração Pública Estadual;
IV – o aperfeiçoamento da gestão pública nos aspectos da formulação, 
planejamento, coordenação, execução e controle das políticas públicas”
CONTROLE INTERNO: ÂMBITO ESTADUAL
• O ART. 4º E INCISOS RECEBE DESTAQUE QUANTO AO ASPECTO DA LEGALIDADE E 
IMPESSOALIDADE NO CONTROLE INTERNO E AS RESPECTIVAS RESPONSABILIZAÇÕES 
QUANTO À OMISSÃO DO SERVIDOR;
• Ponto de relevância em comum com as normas internacionais e a legislação 
federal;
• “ART. 4º O RESPONSÁVEL PELO ÓRGÃO CENTRAL DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, 
AO TOMAR CONHECIMENTO DE QUALQUER IRREGULARIDADE, DARÁ CIÊNCIA AO GESTOR 
MÁXIMO DO ÓRGÃO OU DA ENTIDADE, DEVENDO ESTE ADOTAR MEDIDAS CABÍVEIS PARA 
SUA CORREÇÃO”
CONTROLE INTERNO: ÂMBITO ESTADUAL
• ART. 11 CONTEMPLA AS UNIDADES DE SUPERVISÃO DO CONTROLE INTERNO, 
SUBORDINADAS DIRETAMENTE AO GESTOR MÁXIMO DO ÓRGÃO;
• O ART. 12 E PARÁGRAFOS DETERMINA A CRIAÇÃO AS UNIDADES SETORIAIS DE 
CONTROLE INTERNO PARA OS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA E 
FUNDACIONAL;
• Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças: Unidade 
Especializada de Controle Interno;
• A AUTORIZAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONTROLE INTERNO CABE AOS 
SECRETÁRIOS ESPECIAIS;
• Subordinação técnica e normativa ao órgão central do Sistema de Controle 
Interno, sem prejuízos da subordinação administrativa e financeira ao 
órgão ou entidade a que pertencerem;
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CONTROLE INTERNO: ÂMBITO MUNICIPAL
• LEI ORDINÁRIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM – PA – Nº 9.538, DE 23 DE DEZEMBRO DE 
2019;
• Dispõe sobre a transformação da Auditoria Geral do Município – AGM – em 
Secretaria Municipal de Controle, Integridade e Transparência – SECONT, 
órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Municipal;
• O ART. 2º APONTA QUE A SECONT ASSUME AS COMPETÊNCIAS DA AGM, QUE FORAM 
ESTABELECIDAS PELA LEI MUNICIPAL Nº 8.496, DE 4 DE JANEIRO DE 2006;
• LEI MUNICIPAL DE MARABÁ Nº 17.396, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 – NORMAS DE 
ROTINA INTERNA E DE PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO DO RPPS; 
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO
• AS ENTIDADES SÃO GERENCIADAS DE FORMA SEGMENTADA, NO QUAL EXISTE UM GESTOR 
RESPONSÁVEL POR CADA DIVISÃO, DEPARTAMENTO OU SETOR;
• Prestar contas periódicas do desempenho da área que gerencia, dentro da 
alçada que lhe é outorgada;
• CONTROLE INTERNO NÃO DEVE SER CONFUNDIDO COM PROCESSO DE GESTÃO;
• Nem toda atividade de gestão está contida no controle interno;
• A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO ESTÁ ASSOCIADO À REDUÇÃO DO RISCO DE FA-
LHAS QUANTO AO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DE UMA ATIVIDADE E PROMO-
VER A EFICIÊNCIA OPERACIONAL DA ENTIDADE;
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO
• FATORES DE IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO;
• Tamanho e complexidade da entidade;
• Responsabilidades;
• Caráter preventivo;
Neste caso, o controle interno pode ser entendido como a última etapa 
do processo sequencial administrativo, em razão de se comparar a 
realidade com o previsto; identificar os desvios; analisar as causas 
dos desvios; e implantar medidas corretivas. 
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• COMO NÃO HÁ UM MODELO PADRÃO PARA IMPLEMENTAR O CONTROLE INTERNO, DEVE-SE 
OBSERVAR OS PRINCÍPIOS BASILARES;
• Reduzir os riscos e auxiliar as entidades a alcançarem seus objetivos;
• PARA TANTO,SÃO ESTES OS PRINCÍPIOS BASILARES:
• Análise do custo x benefício;
• Qualificação e treinamento de funcionários;
• Segregação de funções;
• Acesso aos ativos;
• Amarrações do sistema;
• ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS, MUDANÇA DE CULTURA, RESPONSABILIZAÇÃO E ABRANGÊN-
CIA DO CONTROLE INTERNO, ALÉM DOS RISCOS E OPORTUNIDADES;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
• ANÁLISE DO CUSTO X BENEFÍCIO: OS CONTROLES ADOTADOS 
DEVEM SER CONTINUAMENTE MONITORADOS E AVALIADOS;
• Certificar a real necessidade no exercício da ativi-
dade;
• Averiguar a capacidade de minimizar e mitigar as fa-
lhas existentes no processo sem prejudicar os resul-
tados;
• O CUSTO DE UM CONTROLE NÃO DEVE EXCEDER OS BENEFÍCIOS 
QUE O MESMO POSSA PROPORCIONAR;
• TORNA-SE IMPRESCINDÍVEL UMA ANÁLISE MINUCIOSA DAS NE-
CESSIDADES DE IMPLANTAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS;
• Certificando-se de que haverá equilíbrio quanto a ade-
quação da entidade aos sistemas propostos;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
• QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO DOS COLABORADORES: O BOM FUNCIONAMENTO DEPENDE 
DA AÇÃO DE COLABORADORES CAPACITADOS E QUE ESTEJAM ENVOLVIDOS NO PROCESSO;
• INVESTIMENTOS EM PROGRAMAS DE TERINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL, 
MÉTODOS DE CONTROLE DE AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES, SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE 
DESEMPENHO E ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS;
• Todos, na entidade, precisam receber as informações adequadas para reali-
zar as tarefas, bem como necessitam de treinamentos apropriados no âmbito 
técnico, gerencial e operacional;
• MINIMIZAR ERROS E CAPACITAR AS PESSOAS AO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES;
• Maior confiabilidade na informação e qualidade do serviço;
• Agentes mais críticos e atuantes na entidade: podem visualizar melhor o 
processo como um todo;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
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• SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES: ATUAÇÃO MAIS VISÍVEL NA FUNÇÃO ADMI-
NISTRATIVA;
• Monitoramento das tarefas executadas e avaliação das ativi-
dades e resultados esperados;
• SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES EM DIVERSAS ÁREAS COMO FATOR DE AUTO-
NOMIA ENTRE AS FUNÇÕES;
• Redução de potenciais erros e irregularidades durante o pro-
cesso;
• PESSOAS DISTINTAS DO MESMO SETOR EXERÇAM GRAU DE AUTORIDADE 
EQUIVALENTE;
• Executar, conferir, aprovar, controlar e contabilizar;
• Mesmo com conhecimento MACRO do processo, os colaboradores 
exercerão funções específicas, visando a especialização;
• O executor da atividade não avalia o seu próprio feito;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
Dentro de um 
sistema de controle 
interno, quem 
executa uma 
atividade não pode 
avaliar sua própria 
realização.
Não existe espaço 
para ser juiz, júri e 
executor 
simultaneamente.
• ACESSO AOS ATIVOS: QUANTO AS FUNÇÕES EXERCIDAS PELOS 
COLABORADORES, É PRECISO OBSERVAR SE A RESPONSABILI-
DADE ESTÁ COMPATÍVEL COM O CARGO EXERCIDO;
• Proteção do patrimônio da entidade contra perdas e 
riscos causados por erros, irregularidades e pelo 
princípio de Peter;
• É NECESSÁRIO ESTABELECER CONTROLES IDEAIS SOBRE O 
ACESSO DOS COLABORADORES E SALVAGUARDAR OS ATIVOS DA 
ENTIDADE;
• Os controles internos evitam abuso de poder, erro, 
fraude e a ineficiência dos colaboradores;
• Segregar responsabilidades para obter um controle in-
terno eficaz, com abrangência nos níveis estratégico, 
tático e operacional;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
Explicando rapidamente 
sobre o Princípio da 
Incompetência de Peter: em 
toda empresa, não importa o 
quanto se esforce ou se 
qualifique: No final, haverá 
alguém menos capaz do que 
você ocupando um cargo ou 
função mais alta que o seu.
• AMARRAÇÃO DO SISTEMA: O SISTEMA DE CONTROLE INTER-
NO DEVE SER CONHECIDO PARA SEREM REGISTRADAS APENAS 
AS TRANSAÇÕES AUTORIZADAS, POR SEUS VALORES CORRE-
TOS E DENTRO DO PERÍODO DE COMPETÊNCIA;
• Amarrar os sistemas com a finalidade de integrar e 
coordenar os setores com sua atividades para manter 
um fluxo de informações eficiente;
• AS ROTINAS INTERNAS DE CONTROLE DEVEM SER DETERMI-
NADAS DE FORMA QUE UMA ÁREA CONTROLE A OUTRA;
• Definição dos responsáveis de cada setor;
• Estabelecer um organograma eficaz para identificar 
os níveis de responsabilidade de cada colaborador;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
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• AGORA VEJAM UM CURTO VÍDEO QUE TRATA DAS RAZÕES DE IMPLANTAÇÃO DE UM 
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS;
IBEGESP – Controle Interno como Ferramenta de Gestão
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
A ENTIDADE NA QUAL TRABALHA POSSUI UM CONTROLE
INTERNO ATUANTE? QUAIS OS PONTOS QUE LHE INDICAM A
ATUAÇÃO OU NÃO DO CONTROLE INTERNO?
• POLÍTICAS DE CONTROLE INTERNO: DEVEM ESTAR CLARAMENTE DEFINIDOS, LEVANDO EM 
CONTA AS FUNÇÕES E QUALIFICAÇÕES DOS COLABORADORES EM TODOS OS SETORES DA 
ENTIDADE;
• Construção de organograma facilita a implantação de políticas organizacio-
nais;
• Corrobora com o monitoramento dos controles e evidencia o cumprimento pelos 
colaboradores das normas estabelecidas;
• MUDANÇA DE CULTURA: PARA IMPLANTAR UM SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NA ENTI-
DADE, AS PESSOAS DEVEM SE CONSCIENTIZAR DA RELEVÂNCIA EM PROMOVER MUDANÇAS 
NA CULTURA DE CONTROLES;
• Inserção de novas metodologias e parâmetros;
• Fatores: filosofia organizacional, integridade e valores éticos, compromis-
so com a competência, estrutura organizacional, atribuição de autoridade e 
responsabilidade, normas e recursos humanos;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
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• RESPONSABILIDADE: SUSTENTADA POR UMA PREMISSA INE-
RENTE AO GERENCIAMENTO DE RISCOS;
• Toda entidade existe para gerar valor às partes in-
teressadas;
• DENTRO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DEVEM SER DEFI-
NIDAS AS RESPONSABILIDADES NOS DIVERSOS NÍVEIS HIE-
RÁRQUICOS DA ENTIDADE E COMUNICAR ADEQUADAMENTE;
• É RESPONSABILIDADE DA ALTA ADMINISTRAÇÃO PROMOVER O 
BOM FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS;
• Definições claras e limitadas das atribuições dos 
colaboradores;
• Auxilia na organização da entidade e na aderência 
do pessoal que depende da ação dos administradores;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
Ao apontar responsabilidades para cada 
colaborador e estruturar em um 
organograma, definindo cargos, as 
atribuições e as responsabilidades dos 
diversos departamentos, a alta 
administração deve garantir que os 
procedimentos de controle sejam 
executados e as atividades sejam 
monitoradas de forma adequada.
• ABRANGÊNCIA: DEVE ATUAR EM TODOS OS SETORES DA ENTIDADE, SEM EXCEÇÕES;
• OS MEIOS DE CONTROLE INCLUEM, MAS NÃO SE LIMITAM A:
• Formas de organização;
• Políticas e sistemas;
• Procedimentos e instruções;
• Padrões;
• Comitês;
• Plano de contas, estimativas e orçamentos;
• Inventários, relatórios e registros;
• Métodos e projetos;
• Segregação de funções;
• Sistema de automatização e aprovação;
• Conciliação, análise e custódia;
• Arquivos, formulários, manuais de procedimento e treinamentos;
CONTROLE INTERNO: PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA
• OCORRE QUANDO UM PODER EXERCE O CONTROLE SOBRE OS ATOS ADMINISTRATIVOS PRA-
TICADOS POR OUTRO PODER;
• Nos Estados, é observado através da Assembleia Legislativa, que assume 
postura fiscalizadora das atividades realizadas pelo Executivo;
• AS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÃO FISCALIZADAS POR ÓRGÃOS FISCALI-
ZADORES DO ÂMBITO JUDICIÁRIO, COMO:
• Ministério Público do Estado;
• Tribunal de Contas do Estado;
• Controladoria-Geral do Estado;
• TEM POR VISÃO COMPROVAR A LEGALIDADE, LEGITIMIDADE, MORALIDADE, ECONOMICI-
DADE E A REGULARIDADE DA UTILIZAÇÃO, ARRECADAÇAÕ, GUARDA, GERENCIAMENTO E 
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS, PESSOAL E MATERIAIS, BEM COMO A FIEL EXECUÇÃO 
DOS ORÇAMENTOS;
CONTROLE EXTERNO: DEFINIÇÕES
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PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E NORMAS ÉTICO-
PROFISISONALS DO CONTROLE INTERNO
• INDEPENDÊNCIA TÉCNICA-FUNCIONAL: A ÁREA DE CONTROLE INTERNO 
DEVE TER UM CORPO TÉCNICO PRÓPRIO, ISTO É, QUE NÃO ESTEJA 
ATUANDO EM OUTRAS ÁREAS DA ENTIDADE DE FORMA CONCOMITANTE;
• ADERÊNCIA ÀS DIRETRIZES E NORMAS: TODA ANÁLISE DE FATOS E 
ATOS DAGESTÃO QUE VENHA A SER REALIZADA DEVERÁ ESTAR 
EMBASADA EM FIEL CUMPRIMENTO DAS NORMAS, LEIS E DIRETRIZES 
DA ENTIDADE;
• DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE: AS OBRIGAÇÕES E 
AS RESPONSABILIDADES DE CADA SERVIDOR DA ÁREA DE CONTROLE 
INTERNO DEVERÃO SER FIXADAS E LIMITADAS DE FORMA PRECISA, 
CLARA, CONCISA E OBJETIVA;
Uma dica importante para 
quem atua na área de 
Controle Interno: para 
que um bom trabalho 
aconteça, a equipe deve 
ser dedicada somente ao 
controle interno, não 
podendo atuar em 
nenhuma atividade 
paralela dentro do órgão, 
como 
comitês/comissões.
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E NORMAS ÉTICO-
PROFISISONALS DO CONTROLE INTERNO
• FORMALIZAÇÃO DAS INSTRUÇÕES: OS PROCEDIMENTOS E INSTRU-
ÇÕES A SEREM ADOTADOS PELO CONTROLE INTERNO DEVEM SER 
DISCIPLINADOS E FORMALIZADOS MEDIANTE INSTRUMENTOS 
NORMATIVOS CLAROS, EFICAZES E OBJETIVOS;
• CONTROLE SOBRE AS TRANSAÇÕES: O CONTROLE INTERNO TEM 
POR FUNÇÃO REALIZAR ACOMPANHAMENTO PRÉVIO, CONCOMITANTE 
E SUBSEQUENTE DOS ATOS E FATOS;
• LEGALIDADE: A AÇÃO DO CONTROLE INTERNO DEVE ESTAR 
SUJEITA AO ESTABELECIDO EM LEI, NORMAS E REGULAMENTOS 
VIGENTES, NÃO PODENDO DESTA SE DESVIAR, SOB PENA DE 
INVALIDAÇÃO DO ATO PRATICADO;
Vale ressaltar que, para o 
Controle funcionar 
adequadamente, os 
procedimentos devem ser 
instrumentalizados para 
garantir a conformidade 
das ações desenvolvidas 
durante as atividades de 
controle interno
• IMPESSOALIDADE: O CONTROLE INTERNO DEVE VISAR A 
NEUTRALIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO EM RELAÇÃO AOS SEUS 
ATOS, REQUERENDO A AUSÊNCIA DE MARCAS PESSOAIS E 
PARTICULARES DO SERVIDOR QUE ESTEJA NO EXERCÍCIO DA 
ATIVIDADE;
• MORALIDADE: O CONTROLE INTERNO BUSCA ESTABELECER, ALÉM 
DO CUMPRIMENTO DA LEGALIDADE, A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES 
COM ÉTICA E HONESTIDADE;
• PUBLICIDADE: PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL QUE IMPLICA NA 
AÇÃO DO PODER PÚBLICO DE FORMA TRANSPARENTE, ISTO É, QUE 
AS AÇÕES EXECUTADAS DEVEM SER DE CONHECIMENTO PÚBLICO E 
QUE A SOCIEDADE TENHA ACESSO A TODAS AS INFORMAÇÕES PER-
MITIDAS POR LEI;
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E NORMAS ÉTICO-
PROFISISONALS DO CONTROLE INTERNO
Lembrete: o sistema de 
controle interno, conforme 
estabelecido pelos artigos 
70 a 74 da Constituição 
Federal, atende, mas não 
limitado, aos cinco 
princípios constitucionais 
básicos: LEGALIDADE, 
IMPESSOALIDADE, 
MORALIDADE, 
PUBLICIDADE E 
EFICIÊNCIA – L.I.M.P.E.
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• EFICIÊNCIA E EFICÁCIA: O CONTROLE INTERNO BUSCA AVALIAR A EFICIÊNCIA E A 
EFICÁCIA DAS AÇÕES GOVERNAMENTAIS, VERIFICANDO SE OS RECURSOS SÃO UTILIZA-
DOS DE MANEIRA ADEQUADA E SE OS OBJETIVOS SÃO ALCANÇADOS DE FORMA SATISFA-
TÓRIA;
• PREVENÇÃO: O CONTROLE INTERNO POSSUI ABORDAGEM PREVENTIVA, NO QUAL BUSCA 
IDENTIFICAR POTENCIAIS PROBLEMAS E RISCOS ANTES QUE SE CONCRETIZEM, EVI-
TANDO DANOS À GESTÃO PÚBLICA;
• INTEGRALIDADE: O CONTROLE INTERNO DEVE ABRANGER TODAS AS ATIVIDADES E 
ÁREAS DA GESTÃO PÚBLICA, DE FORMA A GARANTIR UMA AVALIAÇÃO COMPLETA E 
ABRANGENTE DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS;
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E NORMAS ÉTICO-
PROFISISONALS DO CONTROLE INTERNO
• AGORA VEJAM UM CURTO VÍDEO QUE SINTETIZA A RELAÇÃO DOS SISTEMAS DE 
CONTROLE INTERNO E EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;
AGU Explica – Sistemas de Controle na Adm. Pública
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E NORMAS ÉTICO-
PROFISSIONAIS DO CONTROLE INTERNO
O SISTEMA DE CONTROLE NA ENTIDADE EM QUE TRABALHA
É PERCEBIDO POR TODOS OS SERVIDORES? SERÁ QUE A
PERCEPÇÃO É IGUAL PARA TODA A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA?
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• AO TRATAR DA GESTÃO DE RISCOS, EXISTEM CERTOS FRA-
MEWORKS (ESTRUTURAS) QUE TRAZEM AS REGRAS GERAIS QUE 
UMA ENTIDADE DEVE SER BASEAR PARA UM BOM GEREN-
CIAMENTO DE RISCOS;
• MODELOS MAIS DESTACADOS: ISO 31000,ORANGE BOOK E 
COSO*;
• MAS FALAR DE RISCO É TRAZER A TONA O ENTENDIMENTO DE 
QUE NÃO ESTAMOS APENAS FALANDO DE AMEAÇAS, MAS 
TAMBÉM DE OPORTUNIDADES;
• OBTER INFORMAÇÕES E ANALISAR CONFORME O MODELO;
Trabalhar com controles internos 
é trabalhar com apetite ao risco. 
A diferença está em como este 
risco vai ser gerenciado, de forma 
que esteja em um nível aceitável 
pela entidade, que neste caso, é o 
que o controle interno almeja.
CONTROLE INTERNO: MODELO DE GESTÃO DE RISCO
• OS RISCOS, INCERTEZAS E EXPECTATIVAS, QUANDO BEM GERENCIADOS, OFERECEM OPORTU-
NIDADES E PROMOVEM GANHOS DE DESEMPENHO, ELEVANDO A REPUTAÇÃO E MELHORANDO AS 
RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS DENTRO DA ENTIDADE;
• O GERENCIAMENTO DE RISCOS DEVE SER FEITO MEDIANTE ENTENDIMENTO E COMPROMETI-
MENTO COM OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA ENTIDADE, TENDO COMO PARÂMETROS:
• Identificar, quantificar, selecionar, decidir, informar, comunicar, acompanhar 
e aperfeiçoar de forma completa, exata, atualizada e aprovada;
• Evidenciará as qualidades inerentes ao gerenciamento de riscos, que ajudam os 
administradores a atingir as metas de desempenho e lucratividade na entidade, 
evitando a perda de recursos;
• A ENTIDADE TENDE A CENTRALIZAR AS OPORTUNIDADES EM PROCESSOS ESTRATÉGICOS;
CONTROLE INTERNO: MODELO DE GESTÃO DE RISCO
• UMA DAS FERRAMENTAS MAIS SIMPLES É A 
MATRIZ DE RISCOS;
• Ferramenta que facilita o processo de 
gerenciamento de riscos;
• Facilita a análise situacional, en-
quanto instrumento que mensura os im-
pactos e as probabilidades;
• Identifica os fatores de riscos e 
oportunidades de melhora, aumento de 
ganho e eficiência;
• Avalia-se também o grau de aderência 
ao risco;
CONTROLE INTERNO: MODELO DE GESTÃO DE RISCO
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• DEVE SE VERIFICAR O GRAU DE SIGNIFI-
CÂNCIA DO RISCO (IMPACTO), LEVANDO EM 
CONTA A AVALIAÇÃO PRÉVIA;
• A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA (FRE-
QUÊNCIA) DEVE SER APONTADA, CONSIDE-
RANDO O GRAU DE INCIDÊNCIA DA EXPOSI-
ÇÃO NOS TESTES APONTADOS;
CONTROLE INTERNO: MODELO DE GESTÃO DE RISCO
• DEVE SERVIR DE BASE PARA OBSERVAR:
• Adequação dos controles aos riscos; documentação das políticas e procedi-
mentos; informações de terceiros; dados comuns de ativos tangíveis; traba-
lho das auditorias interna e externa; comunicação de deficiências dos con-
troles e desvios de procedimentos;
• ABNT NBR ISO 31000: ELABORADA PELA COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE GESTÃO DE 
RISCOS (ABNT/CEE-63);
• Adoção idêntica em conteúdo técnico, estrutura e redação à ISO 31000:2009, 
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;
• Atualização para a ABNT NBR ISO 31000:2018 e revogando a versão 2009;
• GERENCIAR RISCOS É “ITERATIVO E AUXILIA AS ORGANIZAÇÕES NO ESTABELECIMENTO 
DE ESTRATÉGIAS, NO ALCANCE DE OBJETIVOS E NA TOMADA DE DECISÕES FUNDAMENTA-
DAS” (ISO 31000, 2018);
• Faz parte da governança e liderança e é fundamental para a maneira como a 
entidade é gerenciada em todos os níveis;
• PROPÓSITO: CRIAÇÃO E PROTEÇÃO DE VALOR, MELHORANDO DESEMPENHO, PROMOVENDO 
INOVAÇÃO E APOIANDO O ALCANCE DOS OBJETIVOS;
CONTROLE INTERNO: MODELO ISO 31000
• ORANGE BOOK: PRODUZIDO E PUBLICADO PELA SECRETARIA DE TESOURO 
DO REINO UNIDO EM 2004;
• Compatível com o ISO 31000 e o COSO GRC;
• SEGUNDO O MODELO, MAIS IMPORTANTE QUE UMA ENTIDADE SEGUIR UMA 
NORMA OU ESTRUTURA DE RISCO É A SUA HABILIDADE EM DEMONSTRAR 
QUE OS RISCOS SÃO GERENCIÁVEIS, CONFORME SUAS PARTICULARIDA-
DES;
• Capacidade de dar suporte na entrega de seus objetivos;
• MODELO FUNCIONA EM UM AMBIENTE CUJO APETITE A RISCO ESTEJA 
DEFINIDO, COM O CONCEITO PERPASSANDO POR TODA A ESTRUTURA DA 
ENTIDADE;
CONTROLE INTERNO: MODELO ORANGE BOOK
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CONTROLE INTERNO: MODELO ORANGE BOOK
• O MODELO ORANGE BOOK DIVIDE O 
PROCESSO CENTRAL DO GERENCIA-
MENTO DE RISCO EM ELEMENTOS:
• Identificação;
• Avaliação;
• Resposta;
• Monitoramento;
• CONSONANTE COM A ESTRUTURA BÁ-
SICA PARA UM SISTEMA DE CON-
TROLE INTERNO E/OU DE AUDITO-
RIA;
• O GERENCIAMENTO DE RISCOS NÃO É ISOLADO, 
MAS CONTEXTUALIZADO;
• A ESTRUTURA SUPORTA A IDENTIFICAÇÃO CON-
SISTENTE DE RISCOS E A GESTÃO DE OPORTU-
NIDADES E AMEAÇAS DENTRO DOS NÍVEIS DE 
UMA ENTIDADE;
• Na administração pública, ganha maior re-
levância esta característica em função de 
haver uma legislação pertinente por ser 
intrínseco ao princípio da transparênciapública;
CONTROLE INTERNO: MODELO ORANGE BOOK
• PRINCÍPIOS A SEREM APLICADOS NA ESTRUTURA DO 
ORANGE BOOK:
• O gerenciamento de riscos é parte essencial da 
governança e da liderança, sendo fundamental a 
maneira na qual a entidade é dirigida, gerenci-
ada e controlada;
• A gestão de riscos deve ser parte integrante de 
todas as atividades organizacionais para apoiar 
a tomada de decisão na realização dos objetivos;
• A gestão de riscos deve ser colaborativa e base-
ada nas melhores informações disponíveis;
• O processo de gerenciamento de riscos deve ser 
estruturado, a fim de:
a) Identificar e avaliar os riscos para determinar 
e priorizar o gerenciamento;
b) Seleção, desenho e implementação de opções de 
tratamento de risco para níveis aceitáveis;
c) Design e operação de sistemas integrados, aliado 
ao monitoramento e comunicação de riscos;
d) Relatórios oportunos, precisos e úteis;
• AGORA VEJAM UM CURTO VÍDEO QUE TRATA SOBRE OS PRINCÍPIOS QUE BALIZAM A ISO 
31000, A NORMA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS;
QUALISEG – ISO 31000: princípios
CONTROLE INTERNO: MODELO ISO 31000
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O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, USANDO UM MÉTODO
ESPECÍFICO, PODE IDENTIFICAR TODAS AS FALHAS E
GARANTIR EFICIÊNCIA NO ALCANCE DOS OBJETIVOS DA
ENTIDADE?
ESTUDO DIRIGIDO: QUESTIONÁRIO
1) NO CONTROLE INTERNO, O AMBIENTE DE CONTROLE É A CONSCIÊNCIA QUE A 
ENTIDADE TEM SOBRE O CONTROLE INTERNO;
2) A OBRIGATORIEDADE DA TRANSMISSÃO DAS INFORMAÇÕES A TODOS OS INTEGRANTES 
DA ENTIDADE FAZ PARTE DO MONITORAMENTO REALIZADO PELO CONTROLE INTERNO
3) O CUSTO DE UM CONTROLE PODE EXCEDER OS BENEFÍCIOS QUE O MESMO POSSA 
PROPORCIONAR, SENDO NECESSÁRIO UMA ANÁLISE MINUCIOSA DAS NECESSIDADES 
DE IMPLEMENTAÇÃO DOS CONTROLES;
VERDADEIRO FALSO
VERDADEIRO FALSO
VERDADEIRO FALSO
ESTUDO DIRIGIDO: QUESTIONÁRIO
4) DENTRO DOS PRINCÍPIOS DE OBSERVÂNCIA, A AMARRAÇÃO DO SISTEMA CONSISTE 
EM CONHECER OS CONTROLES INTERNOS PARA SEREM REGISTRADAS APENAS AS 
TRANSAÇÕES AUTORIZADAS, POR SEUS VALORES CORRETOS E DENTRO DO PERÍODO 
DE COMPETÊNCIA;
5) OS RISCOS, INCERTEZAS E EXPECTATIVAS, QUANDO BEM GERENCIADOS, OFERECEM 
OPORTUNIDADES E PROMOVEM GANHOS DE DESEMPENHO, ELEVANDO A REPUTAÇÃO E 
MELHORANDO AS RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS DENTRO DA ENTIDADE;
6) A LEI ESTADUAL Nº 6.176, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 – DISPÕE SOBRE O 
SISTEMA INTEGRADO DE CONTROLE INTERNO DO ESTADO DO PARÁ;
VERDADEIRO FALSO
VERDADEIRO FALSO
VERDADEIRO FALSO

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