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Fundamentos da Química Inorgânica

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Fundamentos 
da Química 
Inorgânica 
 
 02 
 
 
1. Introdução 4 
 
2. Mecânica quântica 8 
O Princípio da Incerteza 8 
Orbital S 9 
Orbital P 10 
Orbitais D e nF 11 
O Spin do Elétron 12 
O Princípio de Excusão de Pauli 12 
Configuração Eletrônica dos Átomos 13 
Materiais Complementares 15 
Atividade de Fixação 15 
 
3. Estrutura Atômica 17 
Relações Atômicas 18 
Isótopos 18 
Isóbaros 18 
Isótonos 19 
Materiais Complementares 20 
Atividade de Fixação 20 
 
4. Teoria Ácido e base 22 
Teoria de Arrhenius 23 
Teoria de Brönsted-Lowry 23 
Teoria de Lewis 23 
Materiais Complementares 24 
Atividade de Fixação 24 
 
5. Conclusão 27 
 
6. Referências Bibliográficas 30 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
1. Introdução 
 
 
 
lá querido aluno, vamos dar 
início a mais uma disciplina e 
hoje discorremos sobre os funda-
mentos da química inorgânica. 
 
 
Fonte: Segredos do mundo 
 
Max Planck elucidou que as 
partículas do microcosmo (elétrons, 
núcleos, átomos e seus compostos) 
absorvem e disseminam luz de 
forma descontínua. Ele completou 
que no nível atômico os elétrons so-
mente absorvem ou disseminam luz 
em pequenos pacotes de energia, 
que denominou de quantas de ener-
gia. 
Todavia, em 1905, Albert Eins-
tein sugeriu que a luz era transmi-
tida de forma descontínua, ou seja, 
era desenvolvida por pequenos pa-
cotes. A título de exemplo, uma par-
tícula de luz, ou seja, um fóton, pos-
sui uma energia definida por: 
 
E = hν. 
 
Logo, em 1923, o físico francês 
Louis de Broglie (1892 – 1987) reco-
mendou que a luz, sob condições 
O 
 
 
5 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
adequadas, poderia apresentar-se 
aspectos corpusculares. 
Quem sabe as partículas da 
matéria, em conjunturas adequadas, 
além disso pudessem apresentar-se 
aspectos ondulatórios. Postulou as-
sim que uma partícula que possui 
uma massa m e uma certa veloci-
dade v é conexa a um comprimento 
de onda λ por meio da seguinte rela-
ção: 
 
λ = h/mv 
 
Esta equação é denominada de rela-
ção “de Broglie. 
 
Note que a grande diferença 
entre a teoria alvitrada por 
Schrödinger e a teoria de Bohr é que 
está derradeira antecipava que o elé-
tron se agitava em órbita circular 
impecavelmente conhecida, isto é, 
era admissível determinar a posição, 
assim como a velocidade do elétron 
em torno do núcleo. 
Logo, na mecânica quântica, o 
elétron não toma uma órbita bem 
definida, entretanto determinamos 
a região do espaço onde há uma pro-
babilidade de se descobrir um elé-
tron. Em 1927, Werner Heisenberg 
apresentou pela mecânica quântica 
que era impraticável conhecer con-
comitantemente com absoluta exati-
dão, a disposição e a velocidade de 
uma partícula, bem como o elétron. 
A mecânica quântica não nos 
possibilita descrever o elétron no 
átomo de hidrogênio como se agi-
tando em uma órbita. O que nos pos-
sibilita é determinar circunstancia-
dos estatísticos sobre a disposição 
do elétron no átomo. Assim sendo, 
podemos calcular a possibilidade de 
descobrir o elétron em uma determi-
nada região do sítio a uma distância 
r do núcleo. 
Logo, estas coordenadas são 
conexas com as coordenadas cartesi-
anas segundo as seguintes expres-
sões: 
Para delinear um elétron, pre-
cisamos, assim sendo, do conheci-
mento dos três números quânticos 
n, l e m. Necessitamos advertir que 
estes números quânticos são todos 
inteiros. Logo, os seus valores não 
foram selecionados aleatoriamente. 
Pois, o número quântico principal n 
pode adotar algum valor inteiro de 1 
até o infinito. 
Assim, como o nome reco-
menda, é o número quântico mais 
importante, porquanto o valor de n 
é o principal aspecto categórico da 
energia do elétron. O valor de n 
ainda está conexo aos prováveis al-
cances ao núcleo de descobrir um 
elétron. 
Note que quanto maior o valor 
de n mais afastado do núcleo será a 
possibilidade de descobrir o elétron. 
Os elétrons são identificados segun-
 
 
6 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
do o número quântico principal e 
ainda se tiver mais de um elétron 
pode admitir este mesmo valor, isto 
é, estão na mesma camada. 
 
O número quântico do momento 
angular (l = 0, 1, 2, 3..., n-1). 
 
Note que este número quânti-
co representa a configuração da sub-
camada que estão os elétrons de 
uma mesma camada. Considerando 
os valores que l pode admitir, nota-
mos que ele estar sujeito ao n, ou se-
ja, quando n = 1, l = 0, isto é, a quan-
tidade de subcamadas será igual ao 
valor de n. 
Logo, cada valor de l retribui a 
uma forma diferente do orbital e, as-
sim sendo, um tipo de diferente or 
bital. Podemos conceber o número 
quântico do momento angular com 
os valores de 0,1,2,3..., ou pelas le-
tras s, p, d, f,..., concomitantemente. 
 
O número quântico magnético (ml 
= 0, +1, +2, +3...+l). 
 
Assim, cada número quântico 
magnético particularmente é cha-
mado de orbital. E com este número, 
podemos averiguar a orientação de 
alguma região do espaço tomada por 
um elétron. Assim, podemos con-
cluir que o número máximo de orbi-
tais por número quântico do mo-
mento orbital l é (2l + 1), isto é, para 
um algum valor de l, os orbitais po-
dem admitir os seguintes valores de 
- l a + l passando pelo zero. 
 
 
Subniveis Valores Valores de m Quantidade 
de orbitais 
Representações 
Gráficas 
5 0 0 1 
 
P 1 -1, 0, +1 3 
 
D 2 -2, -1, 0, +1, 
+2 
5 
 
f 3 -3, -2, -1, 0, 
+1, +2, +3 
7 
 
 
Sendo essa a base da química 
inorgânica, tendo alguma dúvida, 
não deixe de encaminhar as suas 
perguntas ao setor pedagógico por 
meio do protocolo ou atendimento 
aos alunos. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 8 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
2. Mecânica Quântica 
 
 
Fonte: canaltech1 
 
O Princípio da Incerteza 
 
om descobrimento das proprie-
dades ondulatórias da matéria 
ergueu alguns questionamentos so-
bre aplicação da física clássica. No 
dia-a-dia, a trajetória de uma bola, a 
cada momento, é vista pela sua posi-
ção e velocidade (ou período, massa 
x velocidade). 
 
 
 
1 Retirado em: https://canaltech.com.br/ciencia/o-que-e-fisica-quantica-e-mecanica-quantica-187154/ 
Refletimos, assim, conside-
rando trajetória contínua para cor-
pos em oscilação. Na teoria de Bohr, 
o elétron, de tal modo se situa, orbita 
em torno do núcleo, de forma mais 
parecida com o movimento da Terra 
em torno do Sol. Todavia n mecânica 
quântica temos uma visão muito di-
ferente. 
 
 
Fonte: Cola da web 
 
 
C 
 
 9 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
Em 1927, Werner Heisenberg 
mostrou que era impossível co-
nhecer, simultaneamente, com 
absoluta exatidão, a posição e o 
momento de uma partícula 
como o elétron. O princípio da 
incerteza de Heisenberg é uma 
relação que afirma que o pro-
duto da incerteza na posição 
pela incerteza no momento de 
uma partícula não pode ser me-
nor que a constante de Planck 
dividida por 4p. (SUSSUCHI; 
Midori; MACHADO; MORAIS, 
s/a). 
 
Constituindo que Δx a incer-
teza na coordenada x da partícula, e 
logo Dpx a incerteza do elemento do 
período na direção x, temos: 
 
(Δx)(Δpx ) ≥ h / 4π. 
 
O princípio da incerteza afirma 
que quanto mais precisamente 
se conhece a posição (isto é, 
quanto menor for Δ x), menos 
precisamente se conhece o mo-
mento da partícula (isto é, 
maior será Δpx). Em outras pa-
lavras, se soubermos muito 
bem onde está a partícula, não 
podemos saber para onde ela 
irá SUSSUCHI; Midori; MA-
CHADO; MORAIS, s/a). 
 
Nesse debate sobre orbitais, 
destacamos até agora suas energias. 
Entretanto, a função de onda ainda 
fornece dados sobre a localização do 
elétron na nuvem eletrônica quando 
ele está em estado característico de 
energia permitido. Vamos analisar 
as formas pelas quais podemos visu-
alizar os orbitais. 
 
Orbital S 
 
Note que o orbital quepossui a 
mais baixa energia, o 1s, é esférico, 
como apontado nas imagens desse 
tipo, despontando a densidade ele-
trônica, são um dos diversos modos 
empregados para auxílio na visuali-
zação dos orbitais. Essa imagem ad-
verte que a probabilidade de desco-
brir o elétron diminui de forma que 
nos apartamos do núcleo em qual-
quer direção específica. 
 
 
 
 10 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
 
Fonte: SUSSUCHI; Midori; MACHADO; MORAIS, (s/a) 
 
Quando a função de probabili-
dade, Ψ2, para o orbital 1s é co-
locado em um gráfico como 
função da distância a partir do 
núcleo, r, ela aproxima-se de 
zero rapidamente, como mos-
trado na Figura 17. As regiões 
intermediárias onde Ψ2 é zero 
são chamados nós (SUSSUCHI; 
Midori; MACHADO; MORAIS, 
s/a). 
 
Orbital P 
 
A distribuição da densidade 
eletrônica para um orbital 2p é 
mostrada na Figura 18 (a). Co-
mo podemos ver a partir dessa 
figura, a densidade eletrônica 
não está distribuída de forma 
esférica como em um orbital s. 
Em vez disso, a densidade ele-
trônica está concentrada em 
duas regiões em ambos os lados 
do núcleo, separados por um nó 
no núcleo SUSSUCHI; Midori; 
MACHADO; MORAIS, s/a). 
 
Articulamos que esse orbital 
na configuração de halteres tem dois 
lóbulos. É benéfico indicar que não 
estamos improvisando afirmações 
de como o elétron está se agitando 
dentro do orbital; na imagem a se-
guir (b) retrata a repartição média 
da densidade eletrônica em um orbi-
tal 2p. 
 
 
 11 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
 
Fonte: SUSSUCHI; Midori; MACHADO; MORAIS, (s/a) 
 
Orbitais D e nF 
 
Note que quando n é igual ou 
maior que 3, descobrimos os orbitais 
d (para o qual l = 2). Têm cinco orbi-
tais 3d, cinco orbitais 4d, etc. Os dís-
pares orbitais d, em algum nível, 
possuem diferentes formas e orien-
tações no espaço, como mostrado na 
imagem a seguir. 
 
Quatro das superfícies limites 
dos orbitais d têm formato de 
“trevo de quatro folhas” e cada 
uma se encontra principal-
mente em um plano. Os dxy, 
dxz e d yz, situam-se nos planos 
xy, xz e yz, respectivamente, 
como os lóbulos orientados en-
tre os eixos. Os lóbulos do orbi-
tal dx2-y2 também se situam no 
plano xy, mas os lóbulos locali-
zam-se ao longo dos eixos. O or-
bital dz2 é um pouco diferente, 
dois lóbulos ao longo do eixo z e 
uma “rosquinha” no plano xy. 
Quando n é maior ou igual a 4, 
existem sete orbitais f equiva-
lentes (para os quais l = 3). As 
formas dos orbitais f são ainda 
mais complicadas do que as dos 
orbitais d SUSSUCHI; Midori; 
MACHADO; MORAIS, s/a). 
 
 
 12 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
 
 
O Spin do Elétron 
 
Durante os anos de 1920, ob-
servou-se que os elétrons, quando 
submetidos a um campo magnético, 
interagiam com ele, significando, 
portanto, que o elétron devia possuir 
um movimento de rotação em torno 
de si gerando um campo magnético 
que interagia com o campo externo 
aplicado. 
 
Desta observação surgiu a ne-
cessidade de definirmos um 
quarto número quântico que 
 
recebeu o nome de número 
quântico magnético de spin, 
cujo símbolo ficou sendo ms e 
assumia os valores de +1/2 e -
1/2. A interpretação física é que 
o elétron podia girar em torno 
se si mesmo no sentido horário 
e no sentido anti-horário (COE-
LHO, 2015). 
 
O Princípio de Excusão de 
Pauli 
 
Wolfgang Pauli (1900-1958) 
com fundamento da mecânica quân-
tica postulou o princípio de exclusão 
 
 13 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
de Pauli, que ponderava os três nú-
meros quânticos já experimentados 
ao número quântico magnético de 
spin. Considerando um átomo, ve-
mos que dois elétrons quaisquer não 
podem ter o mesmo contíguo dos 
quatro números quânticos (n, l, ml, 
ms). 
Logo, podemos comprovar 
pela mecânica quântica que, ao 
ocorrer isto, a função de onda admi-
te um valor zero, isto é, ela não tem. 
Este princípio induziu à outra con-
clusão importante: 
 
Que nenhum orbital atômico pode 
suportar mais do que dois elétrons. 
 
Podemos melhor entender esta 
afirmação considerando o se-
guinte exemplo: Se três elétrons 
fossem colocados no orbital 3s, 
então teriam os seguintes nú-
meros quânticos n = 3, l = 0 e 
ml = 0. O valor de ms seria +1/2 
e -1/2 para dois dos elétrons, 
portanto, não estaria ferindo o 
princípio de exclusão de Pauli. 
Entretanto, o terceiro elétron a 
entrar neste orbital só poderia 
ter o valor de ms igual a +1/2 ou 
então -1/2, o que não seria pos-
sível porque já temos dois elé-
trons neste orbitais com estes 
valores de ms (COELHO, 2015). 
 
Assim, concluímos, por subse-
cutiva, que o terceiro elétron neces-
sitará ocupar um outro orbital. 
 
 
 
Configuração Eletrônica dos 
Átomos 
 
Observe que a mecânica quân-
tica estabeleceu que quanto maior o 
valor de número quântico principal, 
n, também será maior a sua energia 
nas diferentes camadas. Em analo-
gia ao número quântico orbital, para 
um o n apresentará maior energia 
aquele orbital que tem o maior valor 
de l. 
 
Portanto, podemos escrever a 
seguinte ordem de energia: 1s < 
2s < 3s < 3p < 3d < 4s < 4p < 4d 
< 4f < 5s < 5p < 5d < 5f. Obser-
vamos que a ordem de preen-
chimento é igual à ordem cres-
cente de energia dos orbitais, 
sempre obedecendo ao princí-
pio de exclusão de Pauli, isto é, 
no máximo dois elétrons por 
orbital. Para o preenchimento 
dos orbitais p, que são em nú-
mero de três para cada valor de 
n, deve-se obedecer também à 
regra de multiplicidade máxi-
ma, ou seja, à regra de Hund. 
Esta regra afirma que, para o 
preenchimento de orbitais de 
mesma energia, devemos ir adi-
cionando um elétron de mesmo 
spin em cada um dos orbitais. 
Quando todos já possuem elé-
trons, podemos dizer que estão 
semipreenchidos. O próximo 
elétron a ser adicionado deverá 
ter spin contrário, portanto, 
formando um par com o elétron 
já existente. Para os elementos 
químicos com número atômico 
maior do que 19, verificamos 
que o preenchimento dos elé- 
 
 
 
 14 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
trons não segue a ordem de 
energia, isto é, o orbital 4s é 
preenchido antes do orbital 3d, 
apesar de sua energia indivi-
dual ser maior do que a energia 
individual do orbital 3d. (COE-
LHO, 2015). 
 
 
 
 
Fonte: Coelho (20150 
 
 
 
 15 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
Assim, não tem um esclareci-
mento qualitativa para esta nota, so-
mente tem-se ciência de que a ener-
gia total do sistema ser significará 
menor quando acrescentarmos pri-
meiro os elétrons no orbital 4s, para 
só depois preenchermos os orbitais 
d. 
 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem con-
sultados para um acrescentamento 
em seu estudo, acesse o link e veja 
mais sobre o assunto discorrido: 
 
Quimica-inorganica-weller-6-ed-
pdf 
 
Para fechar essa unidade, va-
mos colocar em praticar o que 
aprendemos até aqui. 
 
Atividade de Fixação 
 
UFES (2014) Os laboratórios 
de ciências da saúde e biológicas ma-
nipulam várias substâncias e com-
postos químicos. O único dos sol-
ventes inorgânicos e orgânicos lista-
dos abaixo que poderia ser manipu-
lado fora da capela com sistema de 
exaustão é o 
 
a. Álcool etílico. 
b. Benzeno. 
c. Éter. 
d. Fenol. 
 
https://www.meulivro.biz/quimica/quimica-inorganica/2592/quimica-inorganica-weller-6-ed-pdf/
https://www.meulivro.biz/quimica/quimica-inorganica/2592/quimica-inorganica-weller-6-ed-pdf/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
3. Estrutura Atômica 
 
 
Fonte: TV Rio Preto 
 
ote que definição de íons: cá-
tions e ânions sabemos que o 
átomo eletricamente neutro exibe 
quantidade de cargas negativas (elé-
trons) análogos às cargas positivas 
(prótons). O átomo, ao perder ou ga-
nhar elétrons ao longo de uma liga-
ção química, muda-se em um íon 
positivo ou negativo. 
 
 
 
N 
 
 18 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
 
Fonte: Neto e Moretto (s/a) 
 
Relações AtômicasIsótopos 
 
Note que os Isótopos são áto-
mos que têm o mesmo número de 
prótons, isto é, derivam ao mesmo 
elemento químico, entretanto pos-
sui diferente número de massa. O 
urânio, a título de exemplo, que tem 
92 prótons no núcleo, há na natu-
reza na configuração de três isóto-
pos: 
 U234, com 142 nêutrons (em 
quantidade desprezível); 
 • U235, com 143 nêutrons 
(usado em reatores PWR, após 
enriquecimento 0,7%); 
 • U238, com 146 nêutrons no 
núcleo (99,3%). (Neto e Mo-
retto, s/a) 
 
 
 
 
 
 
Isóbaros 
 
Note que os Isóbaros são áto-
mos de elementos químicos distin-
tos, entretanto com o mesmo nú-
mero de massa. Versa-se somente de 
uma coincidência. 
 
 
 19 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
 
Fonte: Neto e Moretto (s/a) 
 
Isótonos 
 
Observe que o Isótonos são 
átomos que têm o mesmo número de 
nêutrons (elementos diferentes), 
exibindo número de prótons e de 
massa diferentes. 
 
 
Fonte: Neto e Moretto (s/a) 
 
E assim, temos a classificação 
das substâncias: 
 
 
 
 20 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
Para fechar está unidade reco-
mendo que leiam sobre: O livro Quí-
mica Geral e Inorgânica. 
 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem con-
sultados para um acrescentamento 
em seu estudo, acesse o link e veja 
mais sobre o assunto discorrido: 
 
Química Inorgânica Teórica 
 
 
Para fechar essa unidade, va-
mos colocar em praticar o que 
aprendemos até aqui. 
 
Atividade de Fixação 
 
Quadrix (2017) Com relação 
aos conhecimentos de química inor-
gânica e suas aplicações, julgue o 
próximo item. 
Na tabela periódica, os ele-
mentos estão apresentados em or-
dem decrescente de volume atômico 
(volume molar). Essa organização 
resulta em famílias de elementos 
com propriedades químicas díspa-
res distribuídos em camadas na ta-
bela periódica. 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
 
 
 
 
 
https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/43360.PDF
https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/43360.PDF
https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/317094/mod_resource/content/1/Livro%20de%20Q.I.Teórica%20corrigido%20sumário%20e%20paginação%20definitivo.pdf
21 
 
 
 
 22 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
4. Teoria Ácido e base 
 
 
Fonte: Prepara Enem2 
 
omo vimos com a evolução da 
ciência, a ciência sobre átomos 
e estrutura molecular, foi se admi-
tindo de lado as sensações (como sa-
bor e olfato) para diferenciar subs-
tâncias ácidas ou básicas. 
 
Cada uma das teorias, que vere-
mos a seguir, levará em conta 
tanto a estrutura da molécula 
que estamos estudando, quanto 
o meio (solvente) em que ela se 
encontra. Nenhuma delas está 
“errada”. Cada uma delas 
 
2 Retirado em https://www.preparaenem.com/quimica/teorias-acido-base-arrhenius-bronsted-lowry-le-
wis.htm 
aponta um modo de ver as mo-
léculas em um determinado sol-
vente, ou na ausência dele. 
Dessa forma, uma teoria pode 
ser classificada como mais 
abrangente que a outra, mas 
não são excludentes (ATKINS, 
2012) (apud, GUARDA, 2018). 
 
Posteriormente, veremos as 
quatro teorias mais experimentadas, 
que desvirtuam o nome dos cientis-
tas responsáveis pelo seu incre-
mento: 
 
C 
 
 23 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
 Teoria ácido/base de Arrhe-
nius. 
 Teoria ácido/base de Brons-
ted-Lowry. 
 Teoria ácido/base de Lewis. 
 Teoria ácido/base de Pearson. 
 
Teoria de Arrhenius 
 
Fundamentado em seus expe-
rimentos que possui condutividade 
elétrica em meio aquoso, logo, o quí-
mico, físico e matemático sueco 
Svante August Arrhenius (1859-
1927) sugeriu, em 1884, as seguintes 
definições para definir ácidos e ba-
ses: 
 
 
Fonte: UOL 
 
Teoria de Brönsted-Lowry 
 
De forma independente, o dina-
marquês Johannes Nicolaus 
Brönsted (1879-1947) e o inglês 
Thomas Martin Lowry (1874-
1936), propuseram no mesmo 
ano outra teoria ácido-base co-
nhecida como Teoria Brönsted-
Lowry (apud, GUARDA, 2018). 
 
Fonte: Embuscador 
 
Logo, diz o seguinte: 
 
Ácido é a espécie química que 
doa prótons. Já uma base é o re-
ceptor de prótons. 
 
Neste episódio, considera-se 
como próton o íon hidrogênio. Ou 
seja, como observado na reação a 
cima, onde o ácido cianídrico doa 
um próton para a água, que opera, 
deste modo, como base: 
 
Teoria de Lewis 
 
Logo, esta teoria foi desenvol-
vida pelo químico americano Gilbert 
Newton Lewis (1875-1946) e pro-
nuncia o seguinte: 
 
Um ácido de Lewis é um recep-
tor de um par de elétrons e uma 
base de Lewis é uma doadora de 
um par de elétrons. 
 
 
 
 
 
 
 24 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
Essa teoria introduz um con-
ceito novo, é mais abrangente, 
mas não invalida a teoria de 
Brönsted-Lowry. Pois todo 
ácido de Lewis é um ácido de 
Brönsted, e consequentemente 
toda base de Lewis é uma base 
de Brönsted. Isto ocorre porque 
um próton recebe elétrons, ou 
seja, um ácido de Lewis pode 
unir-se a um par solitário de 
elétrons em uma base de Lewis. 
Para Lewis, uma reação ácido-
base consiste na formação de 
uma ligação covalente coorde-
nada mais estável (apud, 
GUARDA, 2018). 
 
Igualmente, quando um fun-
damento de Lewis doa um par de 
elétrons para uma base de Lewis, os 
dois compõe uma ligação covalente 
coordenada, em que os dois os elé-
trons derivam de um dos átomos, 
como acontece no exemplo abaixo: 
 
 
 
Nesse caso, a amônia atua como 
a base de Lewis e de Brönsted, 
pois ela doa os seus dois elé-
trons para o próton, sendo, por-
tanto, a receptora do próton. 
Além disso, formou-se uma li-
gação covalente entre o hidro-
gênio (o próton) e a amônia 
(apud, GUARDA, 2018). 
 
Note que a água é o ácido de 
Lewis e de Brönsted, porquanto ele 
doa o próton e aufere os elétrons, 
observe que o oxigênio do hidróxido 
desenvolvido a partir da água per-
maneceu com um par de elétrons a 
mais. 
 
 
Fonte: Engenharia química Santos 
 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem con-
sultados para um acrescentamento 
em seu estudo, acesse o link e veja 
mais sobre o assunto discorrido: 
 
Química Geral e Inorgânica 
 
Para fechar essa unidade, va-
mos colocar em praticar o que 
aprendemos até aqui. 
 
Atividade de Fixação 
 
CESPE (2015) 
O cloro, o ácido nítrico e o 
ácido sulfúrico são compostos inor-
gânicos bastante utilizados na in-
dústria química para a preparação 
de outros compostos inorgânicos e 
orgânicos comercialmente impor-
tantes, como PVC (policloreto de vi-
nila) e fertilizantes, e no refino do 
petróleo, para remover impurezas 
http://livresaber.sead.ufscar.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2642/1/EA_Milare_QuimicaGeralInorganica.pdf
 
 25 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
da gasolina e de outros óleos. Com 
referência aos processos de produ-
ção dos compostos inorgânicos 
cloro, ácido nítrico e ácido sulfúrico, 
julgue o item que se segue. 
A produção massiva do ácido 
nítrico ocorre por meio do processo 
Ostwald, em que são utilizados amô-
nia anidra, ar e água como matérias-
primas e uma tela de platina-ródio 
como catalisador. 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
 
 
26 
 
 
 
 27 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
5. Conclusão 
 
 
Fonte: Terra 
 
ara fecharmos essa disciplina 
vamos fazer algumas conside-
rações finais. 
Note que a criação dessa disci-
plina se tornou indispensável por-
que o carbono é um elemento tetra-
valente, ou seja, realiza quatro liga-
ções e possui a condição de ligar-se 
entre si, formando as cadeias carbô-
nicas que formam uma quantidade 
muito ampla de compostos. Assim, a 
química orgânica é o campo que es-
tuda esses compostos desenvolvidos 
por carbonos, e a Química Inorgâ-
nica examina os demais compostos. 
Em meado do século XVIII, 
quando a separação das substâncias 
inorgânicas das orgânicas foi desen-
volvida, a ideia primitiva era a de 
que a Química Inorgânica analisaria 
os compostos deorigem mineral, 
por outro lado, a Química Orgânica 
examinaria os compostos de origem 
vegetal e animal. 
De fato os compostos inorgâ-
nicos são, direta ou indiretamente, 
de ascendência mineral, e isso 
abarca até mesmo alguns compostos 
que possuem o carbono, por exem-
plo, o calcário (carbonato de cálcio - 
CaCO3), o dióxido de carbono 
(CO2), o monóxido de carbono (CO), 
o ácido carbônico (H2CO3), o carbo-
nato de sódio (Na2CO3) e o bicarbo-
nato de sódio (NaHCO3). 
Entretanto, esse conceito pri-
mitivo que distinguia a Química 
Inorgânica da Química Orgânica 
não jazia completamente correto no 
sentido de que as substâncias orgâ- 
P 
 
 28 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
nicas não são excepcionalmente 
produzidas em vegetais e animais, 
entretanto ainda podem ser sinteti-
zadas em laboratório. Porém, todas 
elas são compostas especialmente 
pelo carbono e, deste modo, esse 
passou a ser o ponto de disparidade 
entre a Química Inorgânica e a Quí-
mica Orgânica. 
As substâncias inorgânicas são 
separadas em quatro funções, que 
são: 
 Ácidos, 
 Bases, 
 Sais e 
 Óxidos. 
 
 
 
Essas substâncias podem ter 
afinidade química e produzir diver-
sos tipos de reações importantes. 
Dessa forma, esta seção de Química 
Inorgânica tem duas subseções prin-
cipais: Funções Inorgânicas e Rea-
ções Químicas. Logo, esses compos-
tos estão presentes em produtos de 
higiene e limpeza, assim como, me- 
dicamentos, nos alimentos, na agri-
cultura, entre outros fatores essenci-
ais. 
E assim fechamos mais esse 
conteúdo, não deixe conferir as lei-
turas complementares de cada uni-
dade. 
 
Até o próximo encontro. 
 
 29 
 
 30 
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA INORGÂNICA 
6. Referências Bibliográficas 
 
BORGES, Gilze Belém Chaves E ALVES, 
Juliana Alvarenga. Apostila de química. 
CEFET MG, 2016. 
 
CECIERJ. Elementos Químicos: os ingre-
dientes do nosso mundo!. Ciências da Na-
tureza e suas Tecnologias • Química, Vo-
lume 1 • Módulo 2, 2015. 
 
COELHO, Augusto Leite Química inorgâ-
nica descritiva / Augusto Leite Coelho. - 
Fortaleza: EdUECE, 2015. 
 
COSTA, Leonardo Lopes da. Química I / 
Leonardo Lopes da Costa. – – Inhumas: 
IFG; Santa Maria: Universidade Federal 
de Santa Maria, 2012. 
 
FERNANDES, Maria Fernanda Marques; 
FILGUEIRAS, Carlos AL. Um panorama 
da nanotecnologia no Brasil (e seus macro-
desafios). Química Nova, v. 31, n. 8, p. 
2205-2213, 2008. 
 
GUARDA, Ananda Fagunder Química 
inorgânica. / Ananda Fagundes Guarda – 
Indaial: UNIASSELVI, 2018. 
 
NEVES, Luiz Carlos Martins das E MO-
RETTO, Sandra de Aquino e Graça. Quí-
mica Geral e Inorgânica. UNIP, Unidade I 
[s/a]. 
 
SUSSUCHI, Eliana Midori; MACHADO, 
Samísia Maria Fernandes; MORAIS, Valé-
ria Regina de Souza. ORBITAIS ATÔMI-
COS, Química I, Aula 4, [s/a]. 
 
 
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