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Relações Meio Ambiente e Sociedade

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UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> 
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ENCONTRO 01: Panorama das relações entre o Meio Ambiente e Sociedade 
 
 
 Olá, caríssima/o, tudo bem? 
 
 Nossa percepção para responder a essa pergunta casa 
com uma história que ouço faz algum tempo: conta-se que um sapo foi jogado numa 
panela de água fria. Logo depois, ligaram o fogo, a água começou a esquentar e o sapo 
não se deu conta. Quando ele percebeu, já era tarde demais e ele morreu cozido na 
água. Não parece ser assim a situação da humanidade em relação às questões 
ambientais? Desde a Revolução Industrial, ocorrida entre os Séculos XVIII e XIX, a 
“água” (leia-se clima) vem esquentando por causa de tudo o que os seres humanos vêm 
fazendo (poluição, desmatamento, consumismo, etc.) e nem todos conseguem perceber 
a gravidade disso. Pior, alguns tentam até negar a existência dos problemas ambientais, 
principalmente quando se fala em mudanças climáticas. 
 Veja o gráfico a seguir: 
 
 
 
 
Agora que você já compreendeu o significado de meio ambiente e 
desenvolvimento sustentável, deve estar se perguntando como foi que a humanidade 
chegou nessa situação de degradação ambiental. A gente se acostumou a ver tanta 
notícia de tragédia que às vezes nem parece se importar mais, não é mesmo? Tudo virou 
comum, rotina pura. Até a pandemia de COVID-19 parece que está se tornando algo 
meio que banal. Nem sempre nos tocamos a respeito da importância dos recursos 
ambientas para nossa vida ou mesmo as consequências do esgotamento desses 
recursos para a humanidade e todos os outros seres. 
DISCIPLINAS UNIVERSAIS 
MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE 
PROFESSOR: GUILHARDES JÚNIOR 
UNIDADE IV • <Título da Unidade IV> 
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Fonte: Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/12/06/mudanca-climatica-7-graficos-que-mostram-
em-que-ponto-estamos.ghtml 
 
O interessante é que os avisos não são recentes. Na história, vamos encontrar 
alguns desastres ocorridos no mundo e no Brasil, que foram nos mostrando o problema 
cescente. Prpocure nos livros e você vai ler sobre a doença de Minamata (Japão); o 
desastre de Bophal (Índia); os acidentes nucleares em Chernobyl (Rússia), Goiania 
(Brasil) e Fukushima (Japão); o derramamento de Petróleo do Exxon Valdez (México) e 
o óleo que apareceu no litoral do Nordeste brasileiro. E o que dizer de destares como os 
de Mariana e Sobradinho, em Minas Gerais? Ou ainda as crises de desabastecimento 
de água? As enchentes e desabamentos de morros nas nossas cidades? Buraco na 
camada de ozônio? As explicações pro apareceimento da COVID-19, dengue, zika, 
cincungunya e outras doenças que passam de animais para os seres humanos? Se você 
puxar na memória vai encontrar muitos exemplos de impactos na sua cidade. 
Durante esse período, pessoas, entidades e governos têm também mostrado 
preocupação e emitido os alertas. Desde a “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson 
(1962), o mundo vem realizando Conferências e editando Tratados, Convenções e 
outros documentos, que também buscam soluções ou tentam comprometer instituições 
O planeta está agora quase 
um grau mais quente do que 
estava antes do processo de 
industrialização, de acordo 
com a Organização 
Meteorológica Mundial 
(OMM). 
A temperatura média global 
nos primeiros 10 meses de 
2018 ficou 0,98ºC acima dos 
níveis de 1850-1900, 
segundo cinco relatórios de 
dados globais mantidos de 
forma independente. 
Os 20 anos mais quentes 
foram registrados nos 
últimos 22 anos, sendo que 
2015 a 2018 ocupam os 
quatro primeiros lugares do 
ranking, diz a OMM. 
Se essa tendência continuar, 
as temperaturas poderão 
subir de 3 a 5 graus até 
2100. 
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e países com comportamentos considerados “sustentáveis”, a exemplo do Documento 
“Limites do Crescimento”, do Clube de Roma (1972). Desse mesmo ano é a primeira 
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo. Em 1987 foi 
publicado o Relatório Brundtland, também chamado “Nosso Futuro Comum”, que 
oficialmente elaborou o conceito de Desenvolvimento Sustentável. 
Em 1992, foi realizada a Rio-92 ou Eco-92, que aprovou vários documentos que 
são referência até hoje. As Conferências que se seguiram se chamaram Rio+10 
(Johanesburgo – 2002) e Rio+20 (Rio de janeiro, 2012), ambas realizadas para discutir 
avanços e retrocessos ambientais após 1992. Na Rio+20 surgiu o documento “O Futuro 
que Queremos”, que incorpora em seu texto o conceito de “economia verde” e 
abordagens que aprofundam as discussões sobre qualidade de vida, desenvolvimento 
humano, questões de gênero, etnia e gerações. 
 
 Considerações Finais 
 
 Agora que você já se deu conta de como os seres humanos andaram 
“aprontando” com o meio ambiente e como também desenvolveram alguns mecanismos 
para alertar e comprometer pessoas, instituições e governos com sua proteção, tem a 
oportunidade de garimpar em livros, sites e vídeos espalhados por ai um monte de 
informação disponível para se aprofundar. Não esqueça de, antes do encontro na sala 
virtual, anotar dúvidas e questionamentos, além é claro, de responder as questões da 
Atividade Diagnóstica. 
 
Saiba Mais 
Tem um documentário no Youtube muito interessante chamado “A História das Coisas”, que 
fala um pouco de causas dos problemas ambientais e de iniciativas para resolver/diminuir esses 
impactos. Clique em https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw e aprofunde seus 
conhecimentos! 
 
 
REFERÊNCIA 
 
CALDAS, Ricardo Melito (org.). Responsabilidade Socioambiental [livro eletrônico] São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2020. Disponível em: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/176760/pdf/0 Acesso em: 02 jan. 2021. 
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw

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