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Fatores que interferem na absorção do medicamento: 1) · Tipo de alimento: alimento gorduroso, por exemplo, facilita a ação de fármacos lipossolúveis · Formulação farmacêutica: pode ter substancias lipo ou hidrossoluveis, tendo interação positiva ou negativa com alimentação rica em gordura ou não. · Intervalo de tempo entre a refeição e administração do fármaco: depende do tempo de meia vida do fármaco. · Volume de líquido com o qual ele é ingerido: nem muito, nem pouco. Preferencialmente ÁGUA, 300 mL. 2) Modificação do pH do conteúdo gastrintestinal Após a ingestão de alimentos ou líquidos ocorre aumento do pH do estômago (de 1,5 para 3,0 – menos ácido). · Desintegração das formas farmacêuticas: a desintegração pode ser alterada após ingestão de alimentos, porque tem relação com pH. · Reduz dissolução de comprimidos de eritromicina ou de tetraciclina: depende do Ph. Se toma junto com alimento, muda pH do meio, comprometendo a dissolução dos mesmos. · Essa alcalinização do pH gástrico aumenta desintegração da fenitoína ou o dicumarol · pH também interfere na estabilidade, assim como na ionização dos fármacos, promovendo uma alteração na velocidade e extensão de absorção 3) Velocidade do esvaziamento gástrico: A presença de alimentos no estômago contribui para o retardo do esvaziamento gástrico: Refeições sólidas, ácidas, gordurosas, quentes, hipertônicas, volumes líquidos acima de 300 mL. 4) Aumento da atividade peristáltica intestino: Favorece a dissolução do medicamento, mas também diminui a biodisponibilidade do medicamento, porque menos medicamento vai ser absorvido já que vai ficar menos tempo na parede do intestino. 5) Competição pelos sítios de absorção: A levodopa (L-dopa), usada no tratamento de Parkinson, compete com proteína, logo o feito será comprometido. 6) Fluxo sanguíneo esplânico: A absorção se da pela passagem das substancias do TGI para a corrente sanguinea. Então quanto maior o fluxo de sangue, melhor a absorção. 7) Ligação direta do fármaco com componentes dos alimentos (complexação) Quando ocorre essa ligação do fármaco com outros componentes do fármaco, diminui a sua disponibilidade. *pH URINÁRIO x ALIMENTO* Na eliminação, o pH urinário deve ser INVERSO ao pH do fármaco, ionizando, ou seja, tornando-se polar, e consequentemente se solubliza na urina, e é eliminado. Na absorção, o pH dos nutrientes ou medicamentos deve ser IGUAL ao pH do meio, ficando não ionizado e apolar. Ficando apolar, consegue-se passar pela membrana da célula, que por sua vez é lipoproteica. Ou seja, para absorver tem que ser o mesmo caráter. Para eliminar tem que ser caráter contráio. 8) ESTADO NUTRICIONAL X BIODISPONIBILIDADE DO FÁRMACO As deficiências nutricionais alteram a absorção, a distribuição, a biotransformação e a excreção. image1.png
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