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Dietoterapia 2

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INANIÇÃO
AGUDA (SEM ESTRESSE):
· 24 a 72h
· Em 15h de jejum: vão haver adaptações metabólicas devido a HIPOGLICEMIA e a redução de aminoácidos livres no plasma.
· Nessas primeiras 72 hrs, a TMB está aumentada, para manter a homeostase. Porque a diminuição da glicose é uma situação de risco, de estresse.
· Com isso vai haver alterações hormonais: diminuição da insulina e aumento do glucagon, catecolaminas, epinefrina, cortisol (hormonios hiperglicemiantes)
· Com isso vai haver aumento da gliconeogênese (fígado e rim). O hipotalamo então libera a adenocorticotropina, que vai agir sobre o cortex adrenal, liberando o cortisol. Este vai induzir o figado a produzir glicose atraves da gliconeogenese.
· A gliconeogênese produz seus substratos: lactato, glicerol e aminoácidos (glutamina e alanina). O mal hálito, por exemplo, é proveniente do aumento da gliconeogenese, devido produção de cetonas.
· O glicerol está no tecido adiposo, que é formado por triacilglicerideo, ou seja, uma molécula de glicerol ligada a 3 ácidos graxos. Na gliconeogenese há quebra do tec adiposo, liberando os ácidos graxos e o glicerol, que servirão de substrato pro figado produzir glicose.
· O glicogenio é outro substrato.
PROLONGADA (SEM ESTRESSE):
· Após as primeiras 72h de inanição = alterações adaptativas (o corpo começa a se adaptar) que favorecem a mobilização de gordura e conservação da massa protéica.
· A TMB do individuo cai, porque não vai precisar de muito ATP, glicose. Cria-se mecanismos para manter a homeostase da glicose sem depledar o tecido magro, porque o musculo está dentro do grupo dos construtores. Se perder muita massa magra acontece morte celular.
· Aumento beta-oxidação(Como é uma fase de adaptação, vai poupar a ptn e usar mais lipideo) e diminuição oxidação de glicose. 
· Então a Gordura passa a ser principal combustível oxidativo do cérebro. 
· Os AGs são oxidados de forma menos completa havendo maior formação de Corpos Cetônicos
· diminui velocidade da gliconeogênese (cerca de 15g de glicose)
· Há menor catabolismo de proteínas pelo músculo
· ADAPTAÇÃO: conserva o teor de proteínas no músculo.
· Diminui N urinário (nitrogenio eliminado pela urina)
· Diminui TMB (10 a 15%)
· Diminui Processos bioquímicos e fisiológicos, porque a TMB diminui, o coração não precisa bater tanto;
· Diminui Gastos de energia em Bomba Sódio/Potássio; Renovação protéica; Regulação da temperatura corporal, porque produz menos hormonios da tireoide t3 e t4; Resposta inflamatória, porque não tem ptn disponivel para o sistema imunologico; Função dos órgãos.
COM ESTRESSE:
· ESTADO HIPERMETABÓLICO E HIPERCATABÓLICO
· Há estresse metabólico, o VET passa a ser altíssimo. A TMB estará sempre alta. Insulina por exemplo não vai diminuir. Tudo estará alto. Porque o individuo vai precisar de muita glicose, e que essa glicose entre na celula.
· Aumento catecolaminas, glicocorticóides e glucagon
· Catabolismo protéico importante (perda de massa muscular – PROTÉOLISE)
O individuo não sofre adaptação, vai continuar fazendo proteólise. É um paciente que vai morrer rápido se não houver uma intervenção
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