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Resumo da Disciplina Turismo e Arquitetura

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A discussão sobre a relação entre os temas do turismo e da arquitetura pede que sejam compreendidos alguns conceitos
fundamentais relacionados às ideias de patrimônio e de patrimônio cultural, aplicadas ao contexto urbano.
A classificação do patrimônio se baseia em diversos critérios, considerando valores como artístico,
histórico, ambiental, social, simbólico, científico, documental, religioso, espiritual, cultural e
antropológico. No passado, o patrimônio material era mantido em coleções privadas e públicas, como
gabinetes de curiosidades, mas evoluiu para museus, com edificações protegidas por legislação. Em 1931, a
Carta de Atenas marcou o primeiro esforço formal de sistematização na preservação do patrimônio durante
a Primeira Conferência Internacional para a Conservação dos Monumentos Históricos.
Progressivamente, o cuidado com o patrimônio, incluindo o histórico e formas contemporâneas, foi
sistematizado. A partir da década de 1960, o patrimônio histórico tornou-se parte de uma herança em constante
crescimento, incorporando novos tipos de bens e ampliando o quadro cronológico e geográfico. Instituições
foram criadas em diferentes momentos e locais para a conservação patrimonial, abrangendo todas as formas
de arte de construir.
Destacam-se o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, o Conselho Internacional de Museus (ICOM) e o
Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), estabelecidos em 1946 e 1965,
respectivamente. Nacionalmente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
fundado em 1937, vinculado ao Ministério da Cultura, desempenha papel crucial na orientação e
fiscalização do patrimônio cultural material e imaterial, utilizando mecanismos de tombamento e
registro para proteção.
O patrimônio relacionado ao ambiente urbano, categorizado como patrimônio material, é primariamente
denominado patrimônio edificado ou construído. Seu valor, que pode ser histórico, espiritual, artístico, entre
outros, é fundamentalmente cultural, sendo parte integrante da identidade cultural de um local. No contexto do
patrimônio cultural material, quando relacionado à construção e arquitetura, é definido como o conjunto de
bens construídos com valor e representatividade, justificando sua preservação como patrimônio arquitetônico. A
arquitetura, com elementos como estilo, estética e época de construção, além do urbanismo que abrange o
desenho e estruturação física das cidades, desempenha papel distintivo na preservação desse patrimônio.
O patrimônio arquitetônico de uma localidade ou região pode ou não ser tombado. No Brasil, este
tombamento pode se dar em três níveis: federal, estadual e municipal. O tombamento é um ato de
preservação muito adequado aos processos de integração entre o turismo e o patrimônio edificado,
pois ajuda a conservar as construções, fortalecendo seu valor como atrativo turístico e favorecendo
as ações de captação de turistas para a localidade.
A ligação entre turismo e patrimônio é natural, pois os turistas, em busca de conhecimento e experiências agradáveis,
exploram a história e a cultura dos destinos. O patrimônio torna-se um atrativo turístico, mas há alertas para possíveis
impactos negativos, como custos de manutenção e interferência no espaço urbano. A gestão do patrimônio é desafiadora, e
a experiência do turista é valorizada pelo que efetivamente recebe. Desde o século XV, a viagem tem o propósito de
proporcionar benefícios culturais ao viajante, destacando a importância do contato com a cultura e a historicidade do
destino.
O guiamento está intrinsecamente relacionado à compreensão da ligação direta entre a experiência do
turista no destino e a cultura patrimonializada desse destino. Essa associação possibilita a criação de
roteiros não apenas para turistas, mas também para visitantes e residentes, associados às diversas formas
de patrimônio cultural, incluindo o ambiente construído. Nos roteiros turísticos, o patrimônio adquire um
valor adicional, além do cultural ou simbólico: o valor de troca, manifestado pelo consumo efetivo de
souvenires, livros, ingressos para museus e espetáculos teatrais ou de dança, entre outros.
A interação das pessoas com o ambiente construído é uma das relações mais visíveis entre turismo e patrimônio cultural.
A arquitetura, com a volumetria, desenho e materiais dos edifícios, é atrativa para os turistas em busca de novidade e
emoção em suas viagens. As cidades, como ambientes construídos, são locais de vida coletiva e lazer, moldando
sensações e práticas sociais. Assim como a gastronomia, literatura e música, a arquitetura é um ativo cultural convertido
em atração turística. É crucial considerar que tanto a arquitetura quanto os espaços urbanos são dinâmicos e podem
mudar com o tempo, proporcionando uma ampla gama de estruturas arquitetônicas ao longo da história, desde
construções históricas até contemporâneas.
Em cidades turísticas antigas, como Roma, Veneza, Florença e Jerusalém, há a presença de atrativos
históricos, como o Coliseu, a Galeria da Academia de Belas Artes, a Basílica de São Jorge Maior e a Cúpula da
Rocha. Além desses monumentos antigos, essas cidades também possuem edificações modernas, como o
edifício da Academia de Arte e Design Bezalel em Jerusalém e o Museu Maxxi em Roma, projetado por Zaha
Hadid e inaugurado em 2009. Em todas essas cidades, o ambiente construído, incluindo o patrimônio
arquitetônico, desempenha um papel fundamental na criação das experiências turísticas.
Quando a arquitetura e o urbanismo são identificados como elementos centrais para despertar o interesse do
turista pelo destino, a prática turística é categorizada como turismo arquitetônico. Essa forma de turismo permite
diversos recortes em roteiros, com relações complexas entre turismo, arquitetura, cidade e paisagem. Essas
conexões foram estabelecidas ao longo da história, sendo uma região cuja vastidão ainda está em processo de
mapeamento, conforme explicado por Segawa (2016).
O desenvolvimento de um tipo específico de turismo, centrado no ambiente construído, está
fundamentado no valor do patrimônio edificado. Segundo Urry (2002), arquitetos e práticas
arquitetônicas desempenham um papel crucial na moldagem da perspectiva do turista
contemporâneo, comparável ao papel que o patrimônio histórico tinha no passado. Além das
construções mais antigas, valorizadas tanto historicamente quanto arquitetonicamente, o turismo
arquitetônico também abrange conjuntos modernos e contemporâneos de edificações. Specht (2014)
destaca o Museu Guggenheim de Bilbao, inaugurado em 1997, como um marco na promoção global do
turismo arquitetônico, destacando a perspectiva contemporânea dessa forma de turismo.
O êxito imediato e total do Museu Guggenheim de Bilbao colocou a
pequena cidade espanhola no cenário global de viagens, resultando
em um aumento de 35% no número de turistas. Isso inaugurou uma
nova era de turismo dedicado à arquitetura contemporânea e,
inversamente, de arquitetura voltada para o turismo. Para Specht
(2014), a arquitetura não apenas forneceu as condições básicas para o
turismo, mas se tornou um motivo fundamental na escolha de destinos
turísticos.
Assim como as localidades históricas eram atrações turísticas no passado, a arquitetura contemporânea agora
desempenha um papel semelhante. Monumentos antigos e edifícios modernos são reconhecidos como marcos
urbanos igualmente atrativos, viabilizando roteiros segmentados e especializados. O turismo está
intrinsecamente associado e, de fato, dependente do ambiente construído, incluindo vários elementos como
canais, pontes, estações de trem, museus, edifícios residenciais e corporativos, entre outros.
Museu Guggenheim de Bilbao, Espanha (Frank Gehry, 1997)
Fonte: Naotake Murayama (San Francisco/CA, USA) - CC BY 2.0, disponível em https://l1nq.com/GZkb7.
Specht (2014) destaca que edifícios originalmente desenvolvidos para
atender a demandas não relacionadas ao turismo podem se tornar
atrações turísticas. O turismo arquitetônico, segundo o autor, refere-seà arquitetura como uma atração turística, abrangendo monumentos
históricos e prédios modernos, sem restrições a períodos específicos ou
estilos arquitetônicos.
A influência das construções é tão significativa que os
turistas podem se interessar por conhecê-las apenas
como produtos construtivos, explorando seus
exteriores sem dedicar tempo para visitar os espaços
internos. Isso é evidenciado em locais como o Museu
do Louvre, Centro Pompidou em Paris, Museu
Guggenheim em Bilbao, ou o Museu de Arte
Contemporânea em Niterói, onde a arquitetura em si se
torna uma atração.
Fachada lateral (Ala Richelieu) do edifício histórico do Museu do Louvre, com
algumas das pirâmides de vidro e aço projetadas pelo arquiteto I. M. Pei em 1989
Fonte: Ana Paula Spolon (2008)
O urbanismo é o resultado da atividade de planejamento e desenho da cidade, em escala urbana. Já a
arquitetura é a tarefa de projetar estruturas em escala de edificações, a serem implantadas no tecido urbano.
Juntos, arquitetura e urbanismo formam as tramas dos espaços urbanos pelos quais circulamos, onde
moramos e, enquanto turistas, para onde viajamos, onde nos hospedamos e onde vivemos diversas
experiências, entre as quais o consumo de produtos e serviços, a fruição e a visitação a diversos
atrativos, inclusive o patrimônio edificado. É importante entender que as cidades contemporâneas
abarcam as cidades de tempos anteriores e os espaços vão-se sobrepondo, em camadas de diferentes
culturas, estéticas, simbologias. Assim, constitui-se um tecido heterogêneo, com cenários para
diferentes gostos.
Planos de desenvolvimento urbano em cidades como Brasília, Paris, Barcelona, Londres, Buenos Aires e Rio de Janeiro evidenciam
a criação de um desenho urbano que se torna um atrativo em si, resultado da integração de urbanismo e arquitetura. Além do
urbanismo, a maneira como as construções são projetadas e implantadas na cidade contribui para a formação de um patrimônio
edificado, tornando-se um atrativo turístico e justificando roteiros temáticos centrados em arquitetura e urbanismo.
Numerosos destinos turísticos exploram roteiros desse tipo,
unindo as habilidades do urbanista, arquiteto e profissionais
de turismo. O exemplo de Brasília, com a parceria de Lúcio
Costa e Oscar Niemeyer, destaca-se, onde o primeiro elaborou o
Plano Piloto e o segundo ficou responsável pelos edifícios.
Brasília, reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela
UNESCO, é um importante destino de turismo arquitetônico no
Brasil desde sua inauguração em 1960. Visitantes exploram a
estrutura do plano piloto, a implantação dos edifícios e a
arquitetura moderna de Oscar Niemeyer, influenciando o estilo
arquitetônico de muitos edifícios construídos após os anos
1960.
 Foto do plano original de Lúcio Costa, por Uri Rosenheck - CC BY-SA 3.0,
disponível em https://encr.pw/0s7f7 e
O trabalho de urbanistas e arquitetos resulta na criação das cidades, e quando o patrimônio construído se torna um objeto de
admiração e entra nos roteiros turísticos, fortalece a imagem da cidade como destino turístico. A imagem da cidade e o
imaginário associado a ela influenciam o olhar do turista, que busca lugares memoráveis e referências para sua visita. Urry e
Larsen (2021) destacam que uma parte significativa do consumo turístico envolve a apreciação visual e o significado dos edifícios
como objetos que capturam a atenção do observador.
Veja um dos edifícios mais icônicos de Barcelona, na Espanha, o
do Hotel W, projeto do arquiteto Ricard Bofi ll. O prédio é um
marco na cidade. Ajuda a construir a paisagem da área marítima
da localidade e é procurado pelos turistas, que reproduzem a
imagem do prédio em fotografias.
– Hotel W Barcelona (2009): um ícone projetado pelo arquiteto Ricardo Bofi ll
Fonte: Ana Paula Spolon (2013)
Uma noção importante para compreender o signifi cado do ambiente construído para o olhar do turista é a de
monumentalidade, que estabelece a escala de representatividade das edifi cações nas cidades e fi xa a
referência do olhar do turista em diferentes escalas, no espaço e no tempo. O olhar do turista procura; o
monumento, por sua escala, se mostra.
Já parou para pensar que os arquitetos também viajam e que a arquitetura é um dos seus maiores interesses de
viagem? Leiam o divertido texto de Eder Prado (Como arquitetos escolhem lugares para viajar?), disponível em
https://blog.essenciamoveis.com.br/como-arquitetos-escolhem-lugares-para-viajar/. Ele nos ajuda a pensar no
turismo arquitetônico por esta perspectiva.
A noção de monumento precede a ideia de patrimônio e é essencial para a sua compreensão. Gastal (2006) explica que a
palavra "monumento", de origem latina, derivaria do verbo "monare" ou "monio", cujo significado original incorpora a
raiz mitológica "monare", que significa revelar, predizer, sinalizar ou advertir. Originalmente, monumentos eram
construções colocadas ao longo dos caminhos para orientar e proteger os viajantes, materializados em estruturas como
dólmenes, estelas e menires. Na modernidade, o conceito de monumento evoluiu para ser percebido visualmente.
O conceito de monumento moderno seria então definido como “pontos fixos que deveriam incorporar e preservar um
‘misterioso’ sentido de memória coletiva” (HARVEY, 2007/1989, p. 84). Em palavras mais diretas, monumento é tudo que é
edificado para reverenciar memórias, normalmente carregadas de emoção, ou para permitir às pessoas relembrar
acontecimentos, ritos, sacrifícios, crenças, etc.
O monumento, segundo Souza (2016), é essencialmente um dispositivo de segurança contra a angústia da morte e do
aniquilamento. Além de ser uma obra de arte, é um testemunho histórico cuja função primordial é preservar a memória
histórica. De acordo com Choay (2012/1992), a finalidade do monumento é ressuscitar um passado imerso no tempo, levando à
sua construção sempre que se julga necessário marcar um acontecimento na memória. Monumentos, em geral, assumem
formas universais como obeliscos, torres, colunas, arcos, túmulos, sarcófagos, tumbas e memoriais, sendo antigos ou
modernos, e sua forma, função e estrutura estão intrinsicamente ligadas à cultura local, mesmo quando referem-se a eventos
de importância global, podendo lembrar eventos, histórias pessoais, causas ou conquistas.
Monumentos modernos são caracterizados por desenhos inovadores e distintos. Exemplos notáveis incluem a
Torre Eiffel (um monumento à técnica em Paris), o World Trade Center (um monumento ao comércio mundial
instalado em diversos destinos ao redor do mundo) e o Atomium (um monumento à ciência em Bruxelas). Ao longo
do tempo, a ideia de monumentalidade se renova, passando a compreender não apenas prédios isolados, mas
conjuntos magníficos. Conforme Gastal (2006), a trajetória do monumento, especialmente nos últimos 400 anos,
amplia sua aura, tornando-se aurático, carregando consigo conteúdos cada vez mais complexos e ganhando
destaque no cenário urbano.
O complexo arquitetônico e paisagístico do Ver-o-Peso, localizado na desembocadura do Amazonas e tombado pelo IPHAN em 1977, é destacado como
atração turística desde a década de 1980. Inclui o Mercado Ver-o-Peso, construído em 1901 para substituir a antiga Casa de Haver-o-Peso, datada de
1625 e conhecida por abrigar balanças públicas. Além disso, o complexo engloba outras construções importantes, como a Doca, a Ladeira do Castelo,
a Pedra do Peixe, o Solar da Beira, a Praça do Pescador, a Praça do Relógio e a Feira do Açaí (BARBOSA, s/d).
De acordo com Gastal (2006), na pós-modernidade, o enfoque
não se concentra apenas no monumento isolado, mas
expande-se para o espaço urbano histórico, onde "histórico"
não necessariamente significa antigo. Além de sedimentar
uma visão abrangente do espaço urbano, a modernidade
diversifica essa perspectiva, proporcionando ao turista várias
tipologias de monumentos inseridos de maneiras diversas no
tecido urbano. Essa diversificação contribui para tornar a
morfologia da cidade cada vez mais atrativa para o olhar do
turista.
Vista parcial do ComplexoVer-o-Peso, na zona portuária de Belém/PA
Fonte: Foto de Tarso Sarraf/O Liberal, disponível em https://acesse.one/mWGz3.
Monumentos religiosos, presentes em diversas culturas ao redor do mundo, referem-se a pessoas, eventos ou crenças
relacionadas à espiritualidade. O significado desses monumentos é subjetivo e depende do conhecimento ou
informação do observador sobre o conteúdo e a intenção da obra. Alguns monumentos religiosos são tão significativos
que se tornam símbolos de uma religião, crença ou do local ao qual estão associados, como o Cristo Redentor no Rio de
Janeiro (Brasil), o Taj Mahal em Agra (Índia) ou a Grande Mesquita em Meca (Arábia Saudita).
Panorama da Grande Mesquita (Masjid al-Haram) em Meca, Arábia Saudita
Fonte: Fotografia de Bluemangoa2z - CC BY 3.0, disponível em https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=8058857.
Monumentos civis são construções seculares não associadas a religiões ou ideologias, destacando-se por sua beleza, significado,
representatividade ou magnitude. Podem incluir edifícios públicos ou privados, encomendados para conferir importância a uma
localidade, como pontes, sedes de corporações, aeroportos e até mesmo edifícios residenciais ou hotéis. Exemplos de monumentos
civis incluem a Torre de TV de Brasília (Brasil), a Golden Gate em São Francisco (Estados Unidos), o Memorial da América Latina em São
Paulo (Brasil), a Torre de Pisa (Itália), Stonehenge (Inglaterra), a Estátua da Liberdade em Nova York (Estados Unidos), o Arco do Triunfo de
La Défense em Paris (França) e o Gateway Arch em Chicago (Estados Unidos).
 Arco do Triunfo de La Défense, em Paris, do arquiteto Johan Otto von Spreckelsen
Fonte: Ana Paula Spolon, 2010
Monumentos militares abrangem construções como fortalezas, fortes, fortins, patrimônio cultural submerso e casas históricas, cuja
tutela é das Forças Armadas, sob a responsabilidade do Ministério da Defesa de um país. Além de sua importância arquitetônica, esses
monumentos preservam a história da defesa territorial, sendo testemunhas de lutas, conquistas e derrotas de uma nação. Quando
transformados em atrações turísticas, esses monumentos militares passam a desempenhar um papel promotor do turismo local.
Forte de São Marcelo, em Salvador/BA
Fonte: IPHAN (2023), foto de Luiz Phillippe Torelly, disponível em http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1611/.
Neste módulo, destacamos a interação positiva entre turismo e arquitetura, evidenciando a complexidade do espaço
urbano e o papel crucial da arquitetura na atração dos turistas e no impulsionamento da economia urbana. O guia de
turismo surge como agente fundamental nesse processo, atuando como mediador na experiência dos visitantes e
contribuindo para a promoção e preservação da imagem das cidades. O texto ressalta que, apesar dos potenciais
conflitos do turismo urbano, os roteiros que enfatizam o patrimônio edificado e a dinâmica urbana são essenciais para
disseminar conhecimento, educar os turistas e preservar a memória cultural e social dos lugares. O guia, como cuidador
da cultura, desempenha um papel vital na sobrevida das cidades, garantindo a transmissão da história e a preservação
de seu valor mais precioso.
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