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Acesse no site: https://sites.google.com/view/projeto- ebd/p%C3%A1gina-inicial Para maiores informações ou participar de nosso grupo: (88)9.8131-3748 I - O SOFRIMENTO EXTERIOR 1. A experiência de Paulo. 2 Co 1.8 Estar submetidos a situações de crise intensa, devemos ter em mente que isto acontece em nossas vidas, problemas financeiros, de saúde e mesmo em um relacionamento podem nos levar ao estremo de nossas forças lutar contra isto sozinhos é nadar contra a maré, levemos nossos desafios ao Senhor, Ele pode nos fortalecer e ajudar a prosseguir. Paulo escreve que sentiram que perderiam suas vidas e se deram conta de que não podiam fazer nada para salvar- se, simplesmente tiveram que depender de Deus. 2 Co 11.23- 27 Paulo lhe incomodava que os falsos professores tinham impressionado e enganado aos corintios (11.13-15). portanto, teve que recuperar sua credibilidade e autoridade refiriéndose às dificuldades que teve que enfrentar no serviço a Cristo. Algumas delas se registram no livro dos Atos (Act 14:19; Act 16:22-24). devido a que Paulo escreveu esta carta durante sua terceira viagem missionária, suas provas foram maiores. Experimentaria ainda mais conflitos e humilhações pela causa de Cristo (Act 21:30-33; Act 22:24- 30). Paulo sacrificou sua vida pelo evangelho, o que os falsos professores não fariam jamais. As provas e feridas que você experimenta por Cristo moldam seu caráter, demonstram sua fé e o preparam para a obra do Senhor. Essa lista de provas e dificuldades que Paulo cometeu demonstrou o nível de comprometimento e sacrifício que ele estava disposto a fazer para cumprir sua missão de pregar o evangelho e servir a Cristo. Isso também enfatiza a realidade das adversidades enfrentadas pelos primeiros cristãos enquanto difundiam a mensagem do cristianismo. 2 Tm 3.12 Aqui Paulo diz ao Timoteo que quem obedece a Deus e vivem para Cristo serão perseguidos. Não se surpreenda quando a gente o malentienda, critique-o e ainda trate de lhe causar danifico por sua fé e sua forma de vida. Não se renda. Viva como você sabe que deve viver. Deus é o único a quem você deve agradar. Paulo está instruindo Timóteo de que aqueles que desejam viver uma vida piedosa em Cristo Jesus certamente enfrentarão perseguições. Isso faz parte da realidade da fé cristã, onde seguir a Cristo pode levar a desafios e adversidades. O fato de ser crente não te permite “escapar” das lutas desta vida, tenha em mente que mesmo os desafios podem nos aproximar de Deus. 2 Co 4 -6,7 Das trevas para a Luz, antes de nossa conversão praticávamos o mal e muitas vezes acreditávamos estar no destino correto, no ES abre nossos entendimento e a luz resplandece no sentido de conhecermos a verdade. Mesmo em nossa fragilidade (vasos de barro), ainda assim quisera o Senhor nos usar para mostrar seu poder, majestade e Glória. 2 Co 7.5 Aqui, Paulo relata mais das dificuldades que ele e sua equipe enfrentaram. Mesmo quando chegaram à Macedônia, eles não encontraram descanso. Enfrentaram conflitos externos e temores internos, demonstrando que o ministério apostólico estava repleto de desafios. Aqui Paulo resume a história que tinha posto a um lado em 2.13, onde indica que foi a Macedônia a procurar o Tito. Paulo ainda pensava que haviam muitos problemas que enfrentar; mas encontrou consolo e gozo no progresso do ministério. 2 Tm 2.9,10 Paulo compartilha com Timóteo sua disposição de sofrer por causa do evangelho. Ele não se envergonha das dificuldades que enfrentará, pois confia em Deus para preservar sua fé e recompensá-lo no futuro. Paulo também incentivou Timóteo a manter as palavras saudáveis que ele ensinou e a permanecer na fé e no amor em Cristo Jesus. Paulo esteve preso e encadeado pelo evangelho que pregava. A verdade a respeito do Jesus não é mais popular em nossos dias que foi nos dias do Paulo, mas segue alcançando corações receptivos. Quando Paulo disse que Jesus era Deus, enfureceu a quão judeus o tinham condenado por blasfêmia; mas muitos judeus chegaram a ser seguidores de Cristo (1Co 1:24). Enfureceu a quão romanos adoravam ao imperador como se fora Deus, mas ainda alguns da casa do César se voltaram para o Jesus (Phi 4:22). Quando Paulo disse que Jesus era humano, enfureceu a quão gregos pensavam que a divindade chegava a manchar-se se tinha algum contato com a humanidade, entretanto muitos gregos aceitaram a fé (Act 11:20-21). A verdade de que Jesus é uma pessoa com duas naturezas unidas nunca foi entendida facilmente mas cada dia há mais pessoas que a aceitam. Apesar da oposição, continue proclamando-a. Alguns escutarão e acreditarão. Está Paulo contradizendo a graça quando diz "obtenham a salvação"? A salvação não é algo que se possa ganhar, como Paulo ensinou em Eph 2:8-9. Paulo se está refiriendo a ser fiéis até o fim, não a uma forma de ganhar a salvação. 2. O exemplo do Apóstolo. 2 Tm 4.7 À medida que se aproximava o fim de sua vida, Paulo pôde dizer com segurança que tinha sido fiel a seu chamado. Por isso enfrentou a morte com calma, sabendo que seria premiado por Cristo. Está-o preparando sua vida para a morte? Possui a mesma segurança e expectativa do Paulo de encontrar-se com Cristo? As boas novas som que a recompensa celestial não é só para os gigantes da fé, como Paulo, mas também para todos aqueles que esperam com ânsias a segunda vinda de Cristo. Paulo disse estas palavras para animar ao Timoteo e a nós, de que não importa quão difícil pareça a briga, terá que seguir brigando. Descobriremos, quando estivermos com Cristo, que tudo terá valido a pena. Se o fim de sua carreira fosse hoje como estaria você? Feliz e conformado? Ou preocupado e temeroso? Paulo destaca que fez, mesmo com suas limitações o suficiente para estar de consciência tranquila quanto a seu destino futuro. Hb 10.39 O escritor anima a seus leitores a não abandonar a fé em tempos de perseguição, a não ser a demonstrar mediante a paciência que essa fé é verdadeira. A fé significa depender do que Cristo tem feito por nós no passado, mas também significa esperar o que fará em nosso favor no presente e no futuro (vejam-se Rom 8:12-25; Gal 3:10-13). Ele está incentivando os crentes a permanecerem firmes em sua fé, não recuando, mas mantendo sua confiança em Deus. Ele destaca a importância da perseverança para a salvação. 2 Co 1.9,10 Paulo relata uma experiência em que fez uma ameaça de morte. Ele enfatiza que a dificuldade pela qual passou os levou a confiar totalmente em Deus, que tem o poder de ressuscitar os mortos. Deus os livrou. Paulo não diz o que é o que lhe aconteceu ao enfrentar "tribulações" na Ásia, embora as narrações das três viagens missionárias registram dificuldades de toda índole que deveram enfrentar . Com freqüência dependemos de nossas técnicas e habilidades quando a vida nos apresenta fácil, mas quando sentimos impotência para nos ajudar a nós mesmos, procuramos Deus. Depender de Deus é uma maneira de nos dar conta de nossa própria pobreza sem Ele e nossa necessidade para que nos toque constantemente em nossas vidas. Deus é nossa fonte de verdade e poder e como resultado nos mantemos em contato com Ele. Com esta atitude, os problemas conduzem a Deus em lugar de nos apartar. Aprenda a depender de Deus cada dia. Fp 4.12,13 Paulo fala sobre sua capacidade de se adaptar às diferentes situações, aprendendo a encontrar contentamento independentemente das condições. Ele enfatiza que é capaz de enfrentar todas as situações através do poder de Cristo que o fortalece. Paulo estava contente porque pôde ver a vida da perspectiva de Deus. concentrou-se no que se supunha que devia fazer, não no que sentiu que devia ter. Tinha suas prioridades definidas e estava agradecido por cada coisa que Deus lhe tinha dado. Paulo se tinha separado das coisas não essenciais a fim de poder concentrar-se no eterno. Quase sempre odesejo de mais ou melhores posses é em realidade um desejo veemente de encher um espaço vazio em nossas vidas. A que se sente atraído quando sente um vazio interior? Como pode achar verdadeira satisfação? A resposta radica em sua perspectiva, em suas prioridades e em sua fonte de poder. Podemos em realidade fazer tudo? O poder que recebemos em nossa união com Cristo é suficiente para fazer sua vontade e enfrentar os desafios que surgem ao nos comprometer em realizá-la. O não nos concede habilidades superhumanas para obter algo que possamos imaginar sem emprestar atenção a seus interesses. Na medida que disputemos pela fé, enfrentaremos problemas, pressões e provas. 2 Co 2.4 Paulo explica que suas palavras anteriores foram escritas com angústia e tristeza, não para causar dor, mas para expressar seu profundo amor pelos coríntios e a importância de sua relação. Paulo não desfruta repreendendo a seus amigos e seguidores, mas sim está bastante preocupado por eles, por isso os confronta com suas ações equivocadas. Pro 27:6 diz: "Fiéis são as feridas do que ama; mas inoportunos os beijos de que aborrece". Algumas vezes nossos amigos optam por decisões que sabemos que são errôneas, se as passarmos por cima e deixamos que sigam adiante, não lhes estamos mostrando amor. O amor implica manifestar sinceramente nossa preocupação a fim de que sejam e façam o melhor para Deus. Quando não brindamos ajuda, mostramos que estamos mais preocupados com o que poderia nos passar que com o que lhes poderia passar . 2Co 4.11 Paulo nos recorda que embora possamos estar ao final de nossa soga, nunca estaremos ao final da esperança. Nossos corpos perecíveis estão sujeitos ao pecado e ao sofrimento mas Deus nunca nos abandona. Como Cristo obteve a vitória sobre a morte, temos vida eterna. Todos nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades para demonstrar o poder e a presença de Cristo em e através de nós. Paulo descreve como os desafios e perigos que enfrenta em seu ministério podem ser vistos como “morte” pela causa de Cristo. No entanto, isso permite que a vida de Cristo seja manifestada. 2Co 12.9,10 Paulo compartilha a resposta que recebeu de Deus quando pediu para ser libertada de uma fraqueza. Deus lhe diz que Sua graça é suficiente e que o poder de Deus é mais evidente nas fraquezas humanas. Paulo então encontra alegria em suas próprias fraquezas, pois isso permite que o poder de Cristo seja mais visível. Embora Deus não lhe tirou a aflição física, prometeu-lhe demonstrar seu poder nele. Se reconhecermos nossas limitações, não nos sentiremos orgulhosos de nós mesmos. Ao contrário, voltaremo-nos para Deus, procurando o caminho para ser mais efetivos. Devemos confiar em Deus, para ser eficazes, antes que em uma energia, esforço ou talento. Nossas debilidades não só nos ajudam a desenvolver nosso caráter cristão, mas também também aprofundam nossa adoração, porque ao afirmar nossas debilidades, afirmamos a fortaleza de Deus. Quando nossas habilidades são sobressalentes ou nossos recursos são consideráveis, somos tentados a realizar a obra de Deus a nossa maneira, e isso conduz ao orgulho. Quando estamos conscientes de nossa debilidade e permitimos que Deus nos encha com seu poder, então chegamos a ser muito mais fortes do que pudemos ter sido jamais dependendo de nós mesmos. Quando estes obstáculos vêm, devemos depender de Deus. Só o trabalho que se cumpre em seu poder nos faz efetivos para O e tem valor perdurável. 2 Co 1.12-14 Paulo sabia a importância da santidade e a sinceridade em palavra e ação, especialmente em uma situação como a de Corinto em que a crítica construtiva era necessária. Assim não foi a eles com um conhecimento humano impressionante (palavras de sabedoria). Deus quer que sejamos reais e transparentes em todas nossas relações. Se não o formos, motivaremos rumores, intrigas e interpretações errôneas. Paulo fala sobre sua conduta e ministério, destacando que ele viveu com simplicidade e sinceridade, não dependendo da sabedoria humana, mas da graça de Deus. Ele enfatiza que o que ele escreve é claro e compreensível, esperando que os coríntios entendam plenamente suas palavras. 2 Co 4.11,12,15 Paulo volta a falar sobre o paradoxo de enfrentar dificuldades e perigos em nome de Cristo. Essas provas permitiram que a vida de Jesus se manifestasse neles, e a graça que eles estavam experimentando resultou em ações de graças que glorificavam a Deus. Paulo enfrentou sofrimentos, provas e angústia ao pregar as boas novas, mas sabia que um dia terminariam e que obteria o repouso de Deus em recompensa. Quando enfrentamos dificuldades, é mais fácil enfocar a dor antes que a meta final 2 Co 4.16 É fácil deprimir. Todos enfrentamos problemas, em nossas relações ou no trabalho, que nos induzem a pensar em jogar a um lado as ferramentas e abandoná-lo tudo. Antes que render-se quando a perseguição aumentava, Paulo se concentrou em experimentar a fortaleza interior proveniente do Espírito Santo (Ef 3:16). Não permita que a fadiga, a dor ou a crítica o motive a abandonar a tarefa. Renove seu compromisso de servir a Cristo. Não renuncie a sua recompensa eterna por causa da intensidade da dor atual. Sua debilidade permite que o poder da ressurreição de Cristo o fortalezca momento a momento. Não perder a esperança, mesmo quando enfrentasse desgastes externos. Ele observa que, apesar das dificuldades, eles estão sendo renovados internamente através de Deus. Jo 16.33 Essa noite, Jesus resumiu tudo o que lhes havia dito, enlaçando temas de 14.27-29; 16.1-4; e 16.9-11. Com estas palavras disse a seus discípulos que cobrassem ânimo. Apesar das lutas inevitáveis que deveriam enfrentar, não estariam sozinhos. Jesus tampouco abandona a nossas lutas. Se recordarmos que a vitória final já se obteve, podemos nos apropriar da paz de Cristo nos tempos mais difíceis. Jesus está falando com Seus discípulos pouco antes de Sua crucificação. Ele está preparando-os para as tribulações que enfrentarão, mas também os assegura que, apesar das dificuldades, eles podem ter paz e coragem porque Ele venceu! 3. A esperança do crente. 2 Co 4.8 Paulo nos recorda que embora possamos estar ao final de nossa força, nunca estaremos ao final da esperança. Nossos corpos perecíveis estão sujeitos ao pecado e ao sofrimento mas Deus nunca nos abandona. Como Cristo obteve a vitória sobre a morte, temos vida eterna. Todos nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades para demonstrar o poder e a presença de Cristo em e através de nós. Paulo confirma que os crentes podem enfrentar dificuldades e aflições em diversas áreas de suas vidas. Eles estarão em situações difíceis, mas ainda assim, não são derrotados podem. Mesmo quando perplexos (sem saber qual é o caminho), eles não ficam desanimados, pois sua confiança está em Deus. 2 Co 4.9 Continua a lista de desafios que os crentes podem enfrentar. Eles podem ser perseguidos e abatidos, mas Deus nunca os abandona e não permite que sejam destruídos permanentemente. 1 Co 10.13 Neste versículo, Paulo está abordando a questão das tentativas que os cristãos enfrentam. Ele garante que Deus é fiel e não permite que as tentativas sejam tão fortes a ponto de serem insuportáveis. Deus providenciará uma saída, um meio de fuga, para que os crentes possam resistir à tentativa e suportará-la sem ceder. Essa passagem enfatiza a confiança na provisão de Deus para ajudar os crentes a enfrentar as lutas espirituais. Em uma cultura cheia de depravação moral e pressões, Paulo deu aos corintios palavras de fôlego firmes a respeito da tentação. Disse: (1) desejos errados e tentações são comuns a todos, de maneira que não pense que lhe acontece só a você, (2) outros resistiram as tentações e você também o pode fazer, (3) toda tentação pode ser resistida porque Deus lhe ajudará a que assim seja.Deus lhe ajuda a resistir a tentação lhe ajudando a: (1) reconhecer a aquelas pessoas e situações que lhe originam problema, (2) apartar-se de todo aquilo que você sabe que é errôneo, (3) escolher só o que é correto, (4) orar pedindo a ajuda de Deus, e (5) procurar a companhia daqueles que amam a Deus e que serão de ajuda em tempos de tentação. Fugir da tentação é o primeiro passo para a vitória 2 Co 4.14 Neste versículo, Paulo está falando sobre a esperança da ressurreição. Ele declara que, assim como Deus ressuscitou Jesus dos mortos, Ele também ressuscitará os crentes para a vida eterna por meio de Jesus. Além disso, Paulo expressa a ideia de que eles serão apresentados diante de Deus por Jesus. Isso traz conforto e confiança na promessa da ressurreição e na vitória sobre a morte através de Cristo. Tt 2.13 Neste versículo, o apóstolo Paulo está enfatizando a esperança dos cristãos na segunda vinda de Jesus Cristo. Ele descreve essa esperança como "bendita" e fala sobre a "manifestação gloriosa" de Jesus. Além disso, Paulo identifica Jesus como "nosso grande Deus e Salvador", trazendo Sua personalidade e Seu papel como Salvador. O poder para viver a vida cristã vem do Espírito Santo. Pelo fato de que Cristo morreu e nos resgatou do pecado, fomos liberados do controle do pecado. Ele nos dá o poder e a compreensão para viver de acordo a sua vontade e fazer o bem. Então olharemos para frente esperando a volta maravilhosa de Cristo com ansiosa expectativa e esperança. II - A RENOVAÇÃO INTERIOR 1. O fortalecimento diário. Jo 14.16,17 A palavra que se traduz Consolador combina as idéias de consolo e conselho. O Espírito Santo é uma pessoa poderosa que está de nossa parte, obrando por nós e conosco. O Consolador, o Espírito mesmo de Deus, viria depois que Jesus partisse para cuidar e guiar aos discípulos. O poder regenerador do Espírito veio sobre os discípulos antes da ascensão do Jesus (20.22) e se derramou sobre os crentes no Pentecostés (Feitos 2), pouco depois que Jesus subisse ao céu. O Espírito Santo é a presença mesma de Deus em nós e em todos os crentes, que nos ajuda a viver como Deus quer e a edificar a Igreja de Cristo sobre a terra. Por fé podemos nos apropriar do poder do Espírito cada dia. Os seguintes capítulos ensinam estas verdades sobre o Espírito Santo: estará conosco para sempre (14.16); o mundo em geral não pode recebê-lo (14.17); mora conosco e está em nós (14.17); ensina-nos (14.26); recorda-nos as palavras do Jesus (14.26; 15.26); convence-nos de pecado, mostra-nos a justiça de Deus e anuncia que Deus julgará a maldade (16.8); nos guia à verdade e nos comunica as coisas que virão (16.13); glorifica a Cristo (16.14). O Espírito Santo se manteve ativo entre as pessoas desde o começo dos tempos, mas depois do Pentecostés (Feitos 2) deveu viver em todos os crentes. Há muitas pessoas que não se precavem das atividades do Espírito Santo; mas a quem ouve as palavras de Cristo e entendem o poder do Espírito, O lhes dá uma maneira totalmente nova de ver a vida. Jesus está falando aos Seus discípulos sobre o Espírito Santo que Ele enviará após Sua partida. O Espírito Santo é descrito como o "Consolador" ou "Advogado" que será com os crentes para sempre. Ele é chamado de "Espírito da verdade" e habitará nos crentes, revelando-lhes a verdade e capacitando-os espiritualmente. 1 Co 2.12-16 Nesse trecho, Paulo está explicando a importância do Espírito Santo para a compreensão das verdades espirituais. Ele destaca que os crentes têm o Espírito de Deus, que os capacitam a entender as coisas espirituais. As verdades espirituais não são compreendidas pela sabedoria humana, mas pela orientação do Espírito Santo. Paulo também enfatizou que os crentes têm a "mente de Cristo", ou seja, são capazes de pensar e discernir de acordo com a perspectiva de Cristo. 2 Co 4.16 Paulo encorajou os crentes a não desanimarem, mesmo que enfrentem dificuldades. Ele observa que, embora seus corpos possam sofrer ou se desgastar externamente, seu ser interior está sendo renovado constantemente pela graça e poder de Deus. Paulo enfrentou sofrimentos, provas e angústia ao pregar as boas novas, mas sabia que um dia terminariam e que obteria o repouso de Deus em recompensa. Quando enfrentamos dificuldades, é mais fácil enfocar a dor antes que a meta final. Assim como os atletas se concentram, pensando na linha de chegada, e passam por cima seu desconforto, nós também devemos nos concentrar na recompensa a nossa fé e no gozo que permanece para sempre. Não importa o que nos aconteça nesta vida, temos a segurança da vida eterna em que todo sofrimento terminará e as tristezas e o gemido fugirão (Is 35:10). 1 Co 7.5 As tentações sexuais são difíceis de resistir porque apelam aos desejos normais e naturais que Deus nos deu. O matrimônio inclui, em parte, a satisfação destes desejos naturais e solidifica a relação conjugal contra as tentações. Os casais casados têm a responsabilidade de cuidar um do outro. portanto, maridos e algemas não devessem negar-se um ao outro mas sim devem satisfazer as necessidades e desejos do outro. Paulo fala sobre a intimidação conjugal entre marido e mulher. Ele aconselha que o casal não se negue sexualmente um ao outro, exceto por acordo mútuo e por um tempo determinado, para se dedicarem à oração. Isso visa evitar a tentativa sexual que pode surgir quando o casal não está em acordo. Ef 5.18 Paulo contrasta a embriaguez com vinho, o que produz uma "alegria" temporária, estando cheios do Espírito, o que produz um gozo duradouro. A embriaguez com vinho se relaciona à antiga maneira de viver e aos desejos egoístas. Em Cristo temos um gozo melhor, mais alto e perdurável para curar nossa depressão, monotonia ou tensão. O que importa não é a quantidade do Espírito que tenhamos, a não ser quanto de nós tem de Espírito Santo. Devemos nos submeter cada dia a sua direção e nos inundar em seu poder. Aqui, Paulo alerta contra o excesso de álcool, que pode levar a comportamentos pecaminosos. Em vez disso, ele instrui os crentes a serem cheios do Espírito Santo, o que significa permitir que o Espírito tenha controle total sobre suas vidas. Ser cheio do Espírito envolve submissão e direção espiritual. Hb 12.14,28 Os leitores conheciam o ritual da limpeza que os preparava para a adoração, e sabiam que deviam ser "Santos" ou "limpos" a fim de poder entrar no templo. O pecado sempre obstaculiza nossa visão de Deus; portanto, se queremos ver deus, devemos lhe obedecer e renunciar ao pecado (Sl 24:3-4). Viver em santidade harmoniza vivendo em paz. Uma boa relação com Deus conduz a uma boa relação com a comunidade de crentes. Embora não sempre vamos sentir amor por todos os crentes, devemos procurar a paz à medida que conseguimos ser mais semelhantes a Cristo. O versículo 14 enfatiza a importância de viver em harmonia com os outros e de buscar um padrão de vida que reflita a natureza de Deus. Ao fim o mundo vai cambalear e só o reino de Deus permanecerá. Os que seguem a Cristo são parte desse reino e resistirão a sacudida. Quando nos sentimos inseguros com relação ao futuro, podemos achar confiança nestes versículos. Sem que importe o que aconteça aqui, nosso futuro está edificado sobre um fundamento sólido que não pode ser destruído. Não ponha sua confiança no que será destruído; mas bem edifique sua vida em Cristo e em seu reino. 1 Co 16.13 Enquanto os coríntios esperavam a próxima visita do Paulo, foram instruídos para que estivessem (1) alerta aos perigos espirituais, (2) mantiveram-se firmes na fé, (3) comportando-se varonilmente (4) sempre esforçados e (5) levando a cabo algo com amor. Essas instruções ressaltam a importância de uma postura espiritual ativa, não cedendo às adversidades e desafios, mas permanecendo firmes na confiança em Deus. 2. O eterno peso de glória. 2 Co 4.17 Paulo está destacando a perspectiva cristã sobre o sofrimento. Ele argumenta que, embora os sofrimentos possam ser temporários e leves em comparação com a glória eterna que os crentes experimentarão, esses sofrimentos estão produzindo algo de valor eterno. Em outras palavras, o que estamos enfrentando agora não se compara ao que Deus tem preparado para nós no futuro. O sofrimento molda e prepara os crentes para a glória eterna. Fp 3-13,14 Paulo diz que sua meta era conhecer cristo, ser como Ele, e ser tudo o que Cristo pensava quanto a ele. Esta meta absorveu todas suas energias. Isto é um exemplo valioso para nós. Não devêssemos permitir que nada à parte a meta de nossos olhos: conhecer cristo. Com a concentração de um atleta em treinamento, devemos pôr a um lado tudo o que é prejudicial e nos esquecer até das coisas boas que poderiam nos distrair e impedir que sejamos cristãos efetivos. O que o retém? Paulo tinha razão para esquecer o que estava atrás: ele cuidou a roupa dos que apedrejaram ao Estevão, o primeiro mártir cristão (Act 7:57-58; aqui Paulo é chamado Saulo). Todos temos feito costure das que nos envergonhamos e vivemos na tensão do que fomos e do que queremos ser. Como nossa esperança está em Cristo, entretanto, podemos esquecer a culpa passada e nos projetar ao que O nos ajudará a ser. Não se estanque em seu passado. Mas bem, cresça no conhecimento de Deus, concentrando-se em sua relação com ELE agora. Saiba que foi perdoado, e mova-se em direção a uma vida de fé e obediência. Projete-se para uma vida plena e de major significada graças a sua esperança em Cristo. Paulo fala sobre o foco e a determinação na vida cristã. Ele expressa a ideia de que não importa o progresso que ele tenha feito espiritualmente, ele ainda se esforça para alcançar o alvo final. Isso envolve esquecer o passado, seja as realizações ou os erros, e seguir em direção ao prêmio celestial que Deus oferece em Cristo Jesus. Jó 42.5 Jó, depois de passar por sofrimentos e questionamentos, finalmente encontrou a resposta que desejava de Deus. Neste versículo, ele confirmou que, embora ele tivesse ouvido falar de Deus antes, agora ele realmente entende Deus e O vê de uma maneira profunda. Isso ocorre após uma experiência pessoal e um encontro terrível. Rm 8.18 Paulo aqui novamente trata da relação entre sofrimento e glória. Ele afirma que o sofrimento presente é incomparável com a glória futura que os crentes experimentarão. Essa esperança da glória futura é um conforto e encorajamento diante das dificuldades presentes. SI 119.67 Neste versículo do Salmo 119, o salmista expressa a ideia de que antes de passar por aflições ou sofrimentos, ele estava em um caminho errado, desviado dos caminhos de Deus. No entanto, a experiência da aflição levou a uma mudança na sua perspectiva e comportamento. Ele agora escolhe obedecer à Palavra de Deus. Essa passagem reflete uma compreensão de que as dificuldades podem servir como um meio de correção e direcionamento por parte de Deus. A aflição muitas vezes nos leva a reavaliar nossas escolhas e nos conduzir de volta aos caminhos de Deus. O salmista confirmou que sua aflição teve um papel na transformação de sua obediência à Palavra de Deus. Isso demonstra a graça e a fidelidade de Deus em usar circunstâncias exigentes para nos aproximar mais dEle e nos guiar em Seus caminhos. 3. A visão da eternidade. 2 Co 4.18 Nossa esperança suprema quando experimentamos terrível enfermidade, perseguição ou dor é descobrir que esta vida não é tudo o que há, há uma vida depois da morte! Saber que viveremos por sempre com Deus em um lugar sem pecado e sofrimento pode nos ajudar a viver sobre a dor que enfrentamos nesta vida. Este versículo está no contexto de uma passagem onde o Apóstolo Paulo fala sobre as lutas e dificuldades que os crentes enfrentam na sua vida terrena. Ele compara essas dificuldades com o que é “visível” e temporário, e contrasta isso com o que é “invisível”, mas eterno. A frase “não olhamos para as coisas que vemos, mas para as que não vemos” significa que os crentes não devem concentrar-se apenas nas circunstâncias externas e materiais da vida, mas devem prestar atenção às realidades espirituais e eternas que não são óbvias a olho nu. Paulo está encorajando os crentes a não se deixarem levar por dificuldades momentâneas, mas a manterem o foco nas coisas de valor eterno. A ideia central é que as coisas materiais e visíveis neste mundo são temporárias e mutáveis, enquanto as coisas espirituais e eternas são mais significativas e duradouras. Hb 11.1 Recorda você o que sentia quando era menino e se aproximava seu aniversário? sentia-se emocionado e ansioso. Tinha a certeza de que receberia presentes e outros obséquios. Mas algumas coisas seriam uma surpresa. Os aniversários combinam segurança e espera. Assim é também com a fé! A fé é a convicção apoiada nas experiências passadas de que, com toda segurança, Deus nos dará novas surpresas. A fé envolve acreditar em algo mesmo quando você não pode vê-lo fisicamente. É ter confiança no que ainda não aconteceu ou no que não é óbvio a olho nu. Este versículo destaca a importância da confiança e da crença nos aspectos espirituais e nas promessas divinas que transcendem o visível e o tangível. Cl 3.2 Procurar as coisas de acima" significa lutar por pôr as prioridades celestiais na prática diária. "Procurar as coisas de acima" significa preferir o eternal antes que o temporal. Os crentes são exortados a concentrar-se nas coisas que são espirituais e eternas, em vez de nas coisas terrenas e temporais. Colocar os olhos nas “coisas de cima” refere-se a direcionar a atenção e o foco para as realidades e valores divinos. Isto implica não se deixar consumir por preocupações mundanas ou materiais, mas priorizar atitudes, pensamentos e ações que estejam em consonância com os de Deus. III - OS DESAFIOS DE HOJE 1. Cultura secularista. Ap 17.5 Nesse contexto, "Babilônia" não se refere apenas à antiga cidade histórica, mas sim a uma representação simbólica de um poder maligno e corrompido que age contra Deus e Seus princípios. A frase "a mãe das prostituições e abominações da terra" sugere que essa Babilônia representa a fonte de influência para muitos tipos de idolatria e práticas malignas Ez 22.30 Deus expressa Sua busca por alguém que intercedesse em favor da terra e das pessoas, alguém que ficasse na "brecha" para impedir o julgamento e a destruição. A ideia da "brecha" é como uma lacuna na defesa, algo que precisa ser tapado para proteger. No entanto, Deus lamenta que não tenha encontrado ninguém disposto a interceder de maneira eficaz, o que pode ser visto como um reflexo da decadência espiritual da época. A cerca de que se fala aqui não é feito de pedras, mas sim de gente fiel que une seus esforços para resistir o mal. Este "cerca" estava em mal estado devido a que não havia ninguém que pudesse guiar ao povo de volta a Deus. Os intentos débeis para repará-lo, por meio de rituais religiosos ou mensagens apoiadas na opinião e não na vontade de Deus, eram tão insignificantes como a cal, que solo cobre de maneira superficial os problemas. O que o povo realmente precisava era uma reconstrução espiritual total! Quando damos a aparência de amar a Deus sem viver conforme a seus caminhos, estamos cobrindo quão pecados à larga poderão danificar nossas vidas e não poderão ser reparadas. Não utilize a religião como a cal, arrume sua vida ao viver os princípios da Palavra de Deus. 2. Relativismo doutrinário 2 Tm 4.3 Paulo está alertando Timóteo sobre um futuro tempo em que as pessoas não mais aceitarão a verdadeira e sólida doutrina cristã. Em vez disso, buscarão ensinamentos que se alinhem com seus próprios desejos e preferências. O "amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" refere-se ao comportamentode procurar líderes ou ensinadores que concordem com o que as pessoas querem ouvir, em vez de se submeterem à verdade divina. Jd 1.3 Judas põe de relevo a relação importante entre a doutrina correta e a fé verdadeira. Não deve comprometê-la verdade da Bíblia, já que esta nos dá dados verídicos a respeito do Jesus e a salvação. A Bíblia é inspirada Por Deus e nunca lhe deve tergiversar nem trocar. Quando lhe tergiversa, chegamos a confundir o correto com o errôneo e perdemos a visão do único caminho que nos conduz à vida eterna. antes de escrever a respeito da salvação, portanto, Judas sentiu que devia se localizar a seus leitores no lugar correto, convidando-os a voltar para os rudimentos da fé. Logo o caminho à salvação seria mais clara. Santos se refere a todos os crentes. Sugere a importância de defender a verdadeira fé cristã contra falsas doutrinas e influências distorcidas. 3. Batalha espiritual. 2 Co 4.4 O evangelho está disponível e revelado a todos, exceto a aqueles que se negam a acreditar. Satanás é o "deus deste século". Seu trabalho é enganar e aqueles que não acreditam serão cegados por ele. O atrativo do dinheiro, o poder e o prazer cegam às pessoas para ver a luz do evangelho. Todos aqueles que rechaçam a Cristo, preferindo uma vida mundana, convertem a Satanás em seu Deus. Paulo está explicando que Satanás, também chamado de "deus deste século", tem cegado a mente daqueles que não creem, para que não possam entender e ver a verdade do evangelho de Jesus Cristo, que é a manifestação da glória de Deus. 1 Jo 5.19 Os cristãos cometem pecados, é obvio, mas pedem a Deus que os perdoe e logo continuam lhe servindo. Deus os libertou da escravidão de Satanás e os mantém protegidos dos ataques contínuos de Satanás. O resto do mundo não tem a liberdade dos cristãos para obedecer a Deus. A menos que vão a Cristo com fé, não têm outra opção que a de obedecer a Satanás. Não há um lugar intermédio: é-se de Deus e lhe obedece, ou se vive sob o domínio de Satanás. João está destacando a divisão entre os crentes, que pertencem a Deus, e o mundo, que está sob a influência do Maligno, referindo-se a Satanás e suas influências malignas. Gn 3.13 Adão e Eva não fizeram caso à advertência de Deus em 2.16, 17. Eles não entenderam as razões deste mandamento, assim decidiram atuar da forma que lhes parecia mais apropriada. Todos os mandamentos de Deus são obviamente para nosso próprio benefício, mas pode que não sempre entendamos as razões. O povo que confia em Deus lhe obedecerá porque Deus o pede, seja que entenda ou não o porquê de seus mandamentos. Quando Deus perguntou ao Adão sobre seu pecado, Adão culpou a Eva. Logo Eva culpou à serpente. Quão fácil é desculpar nossos pecados culpando a outra pessoa ou às circunstâncias. Mas Deus sabe a verdade. E O nos faz responsáveis a cada um de nós pelo que fazemos (veja-se 3.14-19). Admita seu pecado e peça desculpas a Deus. Não trate de escapar de seu pecado culpando a outro. 2 Co 11.3 A devoção simples e pura dos corintios a Cristo era ameaçada pelo ensino falso. Paulo não queria que os crentes perdessem seu amor por Cristo. Manter a Cristo no primeiro lugar de nossas vidas pode ser muito dificultoso quando temos muitas distrações que ameaçam desviar nossa fé. Assim como Eva perdeu seu rumo por escutar à serpente, nós também podemos perder o nosso ao permitir que nossas vidas estejam saturadas e confundidas. Há algo que está debilitando seu compromisso de manter a Cristo no primeiro lugar em sua vida? Como pode livrar-se das distrações que ameaçam sua devoção ao Senhor? Paulo está preocupado com a possibilidade de os coríntios se desviarem da fé genuína e se afastarem da simplicidade e pureza que pertencem a Cristo, assim como Eva foi enganada pela astúcia da serpente. Ap 12.9 Satanás não é um símbolo de nenhuma lenda; ele é muito real. Originalmente foi um anjo de Deus, mas por causa de seu orgulho, chegou a corromper-se. Satanás é o inimigo de Deus e constantemente procura obstaculizar a obra de Deus, mas está limitado pelo poder de Deus e pode fazer somente o que lhe permite (Jó 1.6-2.8). O nome Satanás significa "acusador" (12.10). Ativamente procura pessoas para atacar (1Pe 5:8-9). Busca por todos os meios crentes que são vulneráveis em sua fé, que são fracos espiritualmente ou que estão afastados de outros cristãos. Apesar de que Deus permite que Satanás faça sua obra neste mundo, Deus ainda está em controle da situação. E Jesus Cristo tem poder completo sobre Satanás; venceu-o ao morrer e ressuscitar pelos pecados da humanidade. Um dia Satanás será encarcerado para sempre, e nunca voltará a fazer sua obra maligna. Neste versículo do livro do Apocalipse, é retratada a queda de Satanás, identificado como o grande dragão e a antiga serpente. Ele é chamado de diabo e Satanás, que é o sedutor de todo o mundo. O versículo descreve sua expulsão do céu e sua queda à terra, juntamente com seus anjos, indicando sua rebelião contra Deus e sua influência maligna sobre a terra. Ef 2.2 “Príncipe da potestad do ar" significava para os leitores do Paulo que Satanás e suas forças espirituais de maldade habitam entre a terra e o céu. Satanás, desta maneira, descreve-se como o que exerce autoridade no mundo espiritual de maldade, ou seja, os demônios e os que estão contra Cristo. Satanás significa "o acusador". Também lhe chama o diabo (4.27). Na ressurreição, Cristo triunfou sobre Satanás e seu poder. Entretanto, Jesus Cristo é o governante permanente do mundo; Satanás o é temporalmente e só de uma parte do mundo que decide segui-lo. Paulo está descrevendo a condição anterior dos crentes em Éfeso (e por extensão, de todos nós antes de conhecermos a Cristo). Ele menciona que todos nós, antes de sermos redimidos, seguimos o padrão de vida do mundo, que é influenciado pelo príncipe da potestade do ar, referindo-se a Satanás e seus poderes espirituais malignos. Esse versículo destaca a influência do maligno sobre a humanidade que está distante de Deus. Ef 6.12 Estes governantes malignos, seres satânicos e príncipes das trevas, não são pessoas a não ser anjos cansados aos que Satanás controla. Não são simples fantasias, são reais. Enfrentamos um exército poderoso que tem por meta destruir a Igreja de Cristo. Quando acreditam em Cristo e unimos a sua Igreja, estes seres devem ser nossos inimigos e empregam todo tipo de ardis para nos apartar de Cristo e nos fazer pecar outra vez. Embora estejamos seguros da vitória, devemos batalhar até que Cristo venha, porque Satanás luta constantemente contra todos os que estão do lado do Senhor. Requeremos de poder sobrenatural para vencer a Satanás e Deus nos pode dar isso através do Espírito Santo que está em nós e sua armadura que nos rodeia. Se se sente desanimado, recorde as palavras do Jesus ao Pedro: "Sobre esta rocha edificarei minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela" (Mat 16:18). Paulo está explicando aos crentes que sua luta não é uma batalha física contra seres humanos, mas sim uma batalha espiritual contra forças malignas. Vamos etender: 1. Principados: Referem-se a autoridades espirituais, possivelmente demônios que têm uma posição hierárquica na ordem espiritual maligna. 2. Potestades: São poderes espirituais que exercem influência e controle nas esferas espirituais. 3. Poderes deste mundo tenebroso: Refere-se às forças espirituais que exercem influência sobre o mundo em sua natureza corrompida e cheia de pecado. 4. Forças espirituais do mal nas regiões celestes: Isso se refere a entidades demoníacas que operam em lugares espirituais além do nosso mundo físico. A mensagem de Paulo é que os crentes devem entender que estão envolvidos em uma batalha espiritual muito maior do que simples disputas humanas. Portanto, é importante equipar-se com a armadura espiritual mencionada nos versículosanteriores para resistir às artimanhas do inimigo espiritual. Ef 6.18 Paulo está incentivando os crentes a se manterem em oração constante. Ele os exorta a: 1. Orar com toda oração e súplica: oração, adoração, petição, intercessão ou gratidão. 2. Orar em todo tempo no Espírito: Significa estar em sintonia com o Espírito Santo ao orar, buscando orientação e força espiritual. 3. Vigiar com toda perseverança: Os crentes devem permanecer vigilantes, atentos às tentações e desafios espirituais que possam surgir. 4. Suplicar por todos os santos: Além de orar por si mesmos, os crentes devem interceder por outros seguidores de Cristo, buscando o bem-estar espiritual de toda a comunidade de fé. Em resumo, o versículo 18 enfatiza a importância da oração contínua, vigilância espiritual e intercessão pelos outros, como formas essenciais de enfrentar a batalha espiritual mencionada no versículo 12. Como uma pessoa pode orar em todo tempo? Uma das maneiras é mediante orações breves, uma resposta habitual para cada situação que em frente cotidianamente. Outra forma de fazê-lo é ordenar sua vida ao redor dos desejos de Deus e de seus ensinos, ao grau que toda sua vida deve ser uma oração. Não precisa isolar-se de outras pessoas nem das atividades diárias para orar sem cessar. Pode converter a oração em sua vida e sua vida em oração enquanto vive em um mundo que necessita a influência poderosa de Deus. "Súplica por todos os Santos" significa orar pelos crentes em Cristo, também orar por quão cristãos conhece e pela igreja ao redor do mundo. Abençoe esta obra com suas orações.
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