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FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
1 
 
FARMACOLOGIA II – PROF. JADER 
ANTIBIÓTICOS 
 
⁞ Introdução 
. Inibição da síntese da parede celular: beta-lactâmicos, glicopeptídicos, bacitracina. 
. Inibição da síntese proteica: aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos, lincomicinas, clorafenicol. 
. Inibição do metabolismo bacteriano: sulfonamidas, trimetoprima. 
. Inibição da síntese ou atividade do DNA ou RNA: quinolonas, rifamicinas, nitrofurantoínas, Metronidazol. 
. Perturbação da integridade da membrana: polimixina, daptomicinas. 
. Penicilinas: compartilham características químicas, mecanismos de ação, farmacologia e características 
imunológicas: cefalosporinas, monobactâmicos, carbapenens e inibidores das betalactamases. 
. Compostos betalactâmicos: presenla de anel lactâmico de quatro membros. 
. Hidrólise do anel betalactâmico por betalactamases bacterianas produz o ácido penicilóico que carece de atividade 
antibacteriana. 
. Agentes antimicrobianos úteis frequentemente prescritos. 
. Em comum estrutura e mecanismo de ação pela presença de anel lactâmico e inibição da síntese da parede celular 
bacteriana (inibição da síntese do peptidioglicano que proporciona a estabilidade mecânica rígida). 
 
⁞ Antibióticos que Inibem a Síntese da Parede Celular 
. Penicilinas. 
. Cefalosporinas. 
. Inibidores da betalactamase. 
. Monobactâmico. 
. Glicopeptídeos. 
 
⁞ Β-Lactâmicos 
. Penicilinas: 
 - penicilina G e V. 
 - penicilinas resistentes à penicilinase (antiestafilocócicas). 
 - penicilinas de espectro ampliado (ampicilina). 
 - penicilina contra psedomonas aeruginosa. 
. Cefalosporinas – 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª geração. 
. Inibidores da betalactamase. 
. Carbapenéns: imipeném, meropeném. 
. Monobactâmico: aztreonam. 
 
⁞ Introdução 
. Resistencia continua aumentando. 
. Mecanismos de resistência: produção de betalactamases e alteração nas proteínas de ligação das penicilinas. 
 
PENICILINAS 
 
. Antibióticos importantes amplamente utilizados. 
. Fármacos de escolha para o tratamento de um grande número de doenças infecciosas. 
. História: Alexander Fleming – 1928 – contaminação de cultura: lise das bactérias. Bolor do gênero Penicillium. 
Agente terapêutico uma década depois. 1941 – caso 1 (Oxford): infecção grave mista estafilocócica e estreptocócica; 
1943: 200 pacientes tratados; 1950: produção de 150 toneladas. 
. Mecanismo de ação: inibição da transpeptidase, síntese da parede celular bacteriana, bactericidas quando as 
células bacterianas estão em crescimento ativo sintetizando sua parede celular. 
. Resistência: antibióticos são incapazes de matar ou inibir todas as bactérias. Pode ser intrinsecamente resistente. 
Cepa sensível pode adquirir resistência e desenvolvimento de Proteínas de Ligação da Penicilina com afinidade 
diminuída pelo antibiótico. Betalactamases fazem destruição enzimática dos antibióticos. Gram-positivas possuem 
grandes quantidades de betalactamases e gram-negativas dão proteção máxima ao micróbio. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
2 
 
. Penicilinas (penicilinas G, penicilinas V): maior atividade contra gram-positivos e anaeróbios não-produtores de 
betalactamase. Pouca atividade contra bastonetes gram-negativos e sensíveis à hidrólise pelas bectalamases. 
. Penicilinas antiestafilocócicas (oxaciclina): resistentes às betalactamases estafilocócicas. Ativas contra estafilococos 
e estreptococos. Inativas contra enterococos, bactérias anaeróbicas, cocos e bastonetes gram-negativos. 
. Penicilinas de espectro ampliado: ampicilina e penicilinas antipseudomonas conservam o espectro antibacteriano 
da penicilina. Maior atividade contra gram-negativos. Suscetíveis à hidrólise pelas betalactamases. 
 
⁞ Penicilinas – Classificação 
. Penicilina G e Penicilina V: ativos contra cocos gram-positivos. Hidrolisáveis pela penicilinase. Ineficazes contra S. 
Aureus. 
. Penicilinas resistentes à penicilinase: oxacilina, dicloxaciclina. Menos potentes contra cocos gram-positivos. 
Primeira escolha contra S. Aureus produtores de penicilinase, não resistentes à meticiclina. 
. Ampicilina e Amoxicilina: atividade antimicrobiana ampliada. Ativos contra cocos gram-positivos e gram-negativos. 
Haemophilus influenzae, E. coli e Proteus mirabilis administrados com um inibidor da betalactamase (clavulanato ou 
sulbactam). 
. Piperacilina: atividade contra Pseudomonas. Administrada com um inibidor da betalactamase (tazobactam). 
 
 
 
⁞ Penicilinas 
. Distribuição ampla por todo o corpo. 
. Concentrações terapêuticas: líquido articular, líquido pleural, líquido pericárdico e bile. 
. Baixas concentrações: secreções prostáticas, tecido cerebral e líquido ocular. 
. Concentrações no líquido cefalorraquqidiano inferiores a 1% às plasmáticas com meninges normais. Concentrações 
de 5% com meninges inflamadas. 
. Meias-vidas curtas. 
. Eliminação renal: altas concentrações urinárias. 
. Penicilina G sódica cristalina: contém cerca de 1600 unidades por mg. 1 unidade = 0,6 μg; 1 milhão de unidades de 
penicilina = 0,6g. 
. Penicilinas semi-sintéticas: prescritas por peso. 
. Fornecidas na forma de sal sódico ou potássico do ácido livre. 
. Sais de procaína e os sais de benzatina da penicilina G proporcionam formas de depósito para injeção intramuscular 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
3 
 
. Forma cristalina seca: estáveis durante anos a 4°C. Soluções perdem rapidamente sua atividade (24h a 20°C) devem 
ser preparadas pouco antes de sua administração. 
. Penicilina G e Penicilina V: espectro antimicrobiano semelhante – microrganismos gram-positivos aeróbicos. 
Bactérias previamente sensíveis são resistentes. Estreptococos são sentíveis. 
 - S. Pneumoniae: resistência comum principalmente em crianças (creches). 
. Mais de 90% dos estafilococos são resistentes. 
. Gonococos produtores de penicilinase resistentes. 
. Meningococos muito sensíveis à penicilina G. 
. Penicilina G: sensíveis > Corynebacterium diphiteriae, Treponema pallidum. Administração parenteral. Meia vida de 
30 mins. 
. Penicilina V: administração oral. 
. Meios de prolongar a penicilina G no corpo: probenecida (bloqueia a secreção tubular renal). 
. Preparações de depósito: penicilina G procaína, penicilina G benzatina, concentrações sanguíneas baixas mas 
persistentes. 
. Usos terapêuticos: infecções pneumocócicas – tratamento de escolha em cepas sensíveis do S. Pneumoniae. 
 - Pneumonia pneumocócica: só tratar pneumococo sensível à penicilina. Usar cefalosporina de terceira 
geração. 
 - Meningite pneumocócica: usar vancomicina e cefalosporina de terceira geração. 
. Infecções estreptocócicas: 
 - Faringite estreptocócica: penicilina V (500mg, a cada 6h, 10 dias); penicilina G procaína (600.000 U IM, 1 
vez/dia, 10 dias), penicilina G benzatina (1.200.000 U IM, dose única), diminui o risco de febre reumática. 
 - Endocartide estreptocócica (S. pyogenes): penicilina G (12 a 20 milhões de unidades/dia, 2 a 4 semanas). 
. Infecções por anaeróbios: 
 - Abscesso pulmonar e periodontal graves: 12 a 20 milhões U penicilina G. 
 - Clindamicina ou Metronidazol: mais efetivos. 
 - Abscesso cerebral: altas doses de penicilina G mais Metronidazol. 
. Infecções estafilocócicas: 
 - A maiorira é produtora de penicilinase. 
 - Usar penicilina resistente à penicilinase: oxaciclina. 
 - Estafilococos resistentes à meticiclina: usar vancomicina. 
. Infecções meningocócicas: 
 - Penicilina G: um dos fármacos de escolha – altas doses EV. 
. Infecções gonocócicas: 
 - Penicilina não é terapia de escolha. 
 - Uretrite: ceftriaxona (250mg, IM, dose única). 
 - Artrite ou disseminada: ceftriaxona (1g/dia, EV, 7 dias). 
. Sífilis primária ou secundária: 
 - Terapia com penicilina G é altamente efetiva. 
 - Penicilina G benzatina: 2400 milhões, IM, 3 vezes/semana. 
 - Reação de Jarisch-Herxheimer: calafrio, febre, mialgia, artralgia. Usar AAS e não interromper o tratamento. 
. Uso profilático: 
 - Surtos de doença estreptocócica em populações fechadas: penicilina G benzatina: 1,2 milhões U, IM. 
 - Reicidiva da febre reumática:penicilina G benzatina: 1,2 milhões U, IM, uma vez/mês. 
 - Sífilis: terapia para sífilis primária; testes sorológicos mensais. 
 - Procedimentos cirúrgicos em cardiopatias valvares: endocardite bacteriana após extrações dentárias; 
tonsilectomia; procedimentos genitourinários. 
. Penicilinas Resistentes à Penicilinase: resistentes à hidrólise pela penicilinase estafilocócica. Uso restrito ao 
tratamento de infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase (maioria). Menos ativos que a 
penicilina G contra outros microrganismos sensíveis à penicilina (cocos não-produtores de penicilinase). O papel está 
mudando com a maior incidência de microrganismos resistentes à meticiclina (vancomicina: fármaco de escolha para 
estas infecções). 
. Oxaciclina e dicloxacilina. 
. Boa absorção oral: mais eficiente com estômago vazio. 
. Via parenteral nas infecções graves. 
 
⁞ Aminopenicilinas 
. Ampicilina: espectro mais amplo. Destruída pela betalactamase. Bem absorvida por administração oral. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
4 
 
. Amoxicilina: absorção mais rápida e completa que a ampicilina. Maiores concentrações plasmáticas. Espectro 
idêntico ao da ampicilina e menor incidência de diarreia. 
. Indicações terapêuticas: 
 - Infecções das vias respiratórias: ativas contra cepas de S. pneumoniae e H. Influenza. Sinusite, otite média, 
exacerbações de bronquite crônica. Adição de um inibidor da betalactamase (clavulanato) amplia o espectro H. 
Influenza produtor de betalactamase e enterobacteriaceas. 
- Infecções do trato urinário causadas por enterobacteriaceas (E. coli). Aumento da resistência. 
 
⁞ Penicilinas 
. Meningite: 
- Causada por S. Pneumoniae e N. Meningitidis. 
- 20 a 30% das cepas de S. Pneumoniae resistentes. 
- Penicilinas não estão indicadas. 
. Infecções por Salmonella: 
 - Febre tifoide e bacteremia. 
 - Respondem de modo satisfatório. 
 - Aumento da resistência. 
 - Fluoroquinolonas ou ceftriaxona: fármacos de escolha. 
 
⁞ Penicilinas Antipseudomonas 
. Carboxipenicilinas: carbenicilina e ticarcilina sensíveis à betalactamase. 
. Ureidopenicilina: mezlocilina, piperaciclina sensíveis à betalactamase. 
. Piperaciclina (ureidopenicilina): ativas contra a maioria das cepas de P. aeruginosa. Inibidor de betalactamases 
(tazobactam) possui maior espectro antibacteriano entre as penicilinas. Indicação: infecções hospitalares graves por 
gram-negativos, pacientes neutropênicos, bacteremia, queimaduras, pneumonias, infecção urinária. 
 
⁞ Penicilinas: Reações Adversas 
. Complicam 0,7 a 10% dos tratamentos. 
. Não há diferença entre os grupos. 
. A alergia expõe a maior risco de nova reação. 
. A ocorrência de alergia não implica na sua repetição. 
. Ordem de frequência: exantema maculopapular, erupção urticariforme, febre, broncoespasmo, vasculite, doença 
do soro, dermatite esfoliativa, Síndrome de Stevens-Johnson, anafilaxia. 
. Reações a qualquer forma posológica. 
. Uma reação aumenta o risco de reação com outra penicilina. 
. A ocorrência de um efeito adverso não implica na sua repetição. 
. Pode haver reação na ausência de exposição prévia. 
. Eliminação do antibiótico resulta em rápido desaparecimento das manifestações alérgicas. 
. Pode persistir por 1 ou 2 semanas após a interrupção. 
. Pode haver reação leve que desaparece mesmo mantendo o uso da penicilina. 
. Às vezes é necessário proibir por risco de vida. 
. Anticorpos antipenicilina praticamente todos os pacientes que receberam o fármaco. 
. Tratamento recente induz um aumento na produção de anticorpos. 
. Reações mais graves: angioedema – aumento de volume dos lábios, da língua, da face e tecidos periorbitários, 
respiração asmática e urticária gigante. 
. Reações anafiláticas: risco imediato mais importante. Incidência de 0,004 a 0,04%. Mais frequente após a injeção 
de penicilina. Broncoconstrição, dor abdominal, náuseas, vômitos, fraqueza, queda da pressão arterial, hipotensão 
grave, morte rápida. 
. Doença do soro: reação rara. Febre baixa, exantema, leucopenia, artralgia, púrpura, linfadenopatia, 
esplenomegalia, miocardite, edema, albuminúria. Febre pode ser o único sinal de reação de hipersensibilidade e 
desaparece dentro de 24 a 35 horas após a interrupção. 
. Tratamento: avaliar a história do paciente. Não existe método confiável para confirmar a alergia. Dessensibilização 
para pacientes alérgicos que necessitam do fármaco, administrar doses gradualmente crescentes de penicilina (pode 
resultar em descarga anafilática). Erupção maculopapular → anti-histamínicos. 
. Reações cutâneas: três a quatro vezes maior nos indivíduos atópicos. 
 - Ampicilina: erupções em quase todos os pacientes com mononucleose infecciosa. 
 - Aumento de exantema: administração concomitante de alopurinol e ampicilina. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
5 
 
. Resumo: G+, cocos G-, anaeróbicos, T. Pallidum. Classificam-se em G natural (G, V e de depósito), anti-estafilocócica 
(resistente a penicilinase), semi sintéticas/aminopenicilinas (diferenciam-se pelo espectro. Aumentam espectro para 
G-), antipseudomonas. Característica comum a todas elas: todas são sensíveis a beta lactamase e portanto utiliza-se 
o inibidor da betalactamase nas penicilinas antipseudomonas e nas aminopenicilinas. A penicilina antipseudomonas 
é a de maior espectro. 
 
CEFALOSPORINAS 
 
. Assemelham-se às penicilinas. 
. Mais estáveis a muitas betalactamases bacterianas → exibem um espectro de atividade mais amplo. 
. Cepas de E. coli e das espécies de Klebsiella: expressam betalactamases. Estão se tornando um problema. 
. Não são ativas contra: enterococos e L. monocytogenes. 
. Classificação por “gerações”: baseia-se nas características da atividade microbiana. 
 
⁞ Primeira Geração – Cefalotina, Cefalexina, Cefazolina 
. Boa atividade contra bactérias gram-positivas (pneumococo, estafilococo, estreptococo). 
. Raramente primeira escolha. 
. Celulites, abscessos, infecções não graves. 
⁞ Segunda Geração – Cefoxitina, Cefaclor, Cefuroxima 
. Atividade aumentada contra gram-negativos. 
. Ativos contra anaeróbios da cavidade oral (B. fragilis). 
⁞ Terceira Geração – Cefotaxima, Ceftriaxona, Ceftazidima 
. Menos ativas que a primeira geração contra cocos gram-positivos. 
. Muito mais atividade contra Enterobacteriáceas produtoras de betalactaamase. 
⁞ Quarta Geração – Cefepima 
. Espectro ampliado em comparação com as de terceira geração. 
. Infecções graves; pacientes hospitalizados. 
. Gram-positivos, enterobacterias e Pseudomonas. 
⁞ Ceftarolina 
. Cefalosporina de quinta geração. 
. Atividade contra estafilococos resistentes à meticilina – MRSA. 
. Experiência clínica limitada. 
 
⁞ Cefalosporinas 
. Cefalosporinas não têm atividade contra: 
 - S. aureus resistente à meticilina – exceção da ceftarolina. 
 - S. epidermides. 
 - Enterococcus. 
 - Legionella. 
 - Campylobacter. 
 - Acinetobacter. 
. São excretadas pelos rins. 
. Penetração no LCR: ceftriaxona, cefotaxima, cefepima. 
. Reações adversas: 
 - Reações idênticas às causadas pelas penicilinas. 
 - Imediatas: anafilaxia, broncoespasmo, urticária. 
 - Depois de dias: exantema máculo-papular. 
 - Reatividade cruzada entre cefalosporinas e penicilinas: baixa frequência. 
 
⁞ Usos Terapêuticos 
. Primeira geração: infecção da pele e tecidos moles. 
. Segunda geração: sinusite, otite por H. influenza. Substituídas pelas de terceira geração. 
. Terceira geração: infecções graves: Klebsiella, Enterobacter, Haemophilus. Ceftriaxona: gonorreia, meningite, PAC 
(pneumonia adquirida na comunidade). 
. Quarta geração: infecções hospitalares (bactérias resistentes). 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
6 
 
. Resumo: cefalosporinas são mais estáveis à betalactamase. São classificadas em gerações. O critério para por a 
penicilina dentro das gerações é o espectro. 1ª geração mais G+ e menos G-, 2ª geração pouco G+ e mais G-, 3ª 
geração muito mais G- do que a 2ª geração, 4ª geração tem mais amplo espectro (Cefepima) e é ativo contra G- 
pseudômonas muito contra G+ e muito contraG-, 5ª geração espectro de ação staphilococus resistente a meticilina. 
Atingem anaeróbicos. Ceftriaxona e Ceftazidina: atuam contra cocos G+ particularmente o Streptococus 
pneumoniae. 
PAC → amoxicilina/clavulin ou ceftriaxona ou ceftazidima. PAC imunocomprometidos → piperacilina (hidrolisável 
pela betalactamase) + tazobactam ou cefepima. 
Ceftriaxona penetra bem no líquor: N. meningitidis e S. pneumonieae. 
P. jirovecii → pneumonia em imunocomprometidos. Tratamento com sulfa. 
→ Piperacilina + tazobactam 
Carbapenem  São utilizados em infecções graves hospitalares. Não atuam contra MRSA. 
Cefepima 
 
OUTROS BETALACTÂMICOS 
 
⁞ Carbapenéns 
. Espectro de atividade mais amplo. 
. Imipeném: infecções graves em pacientes hospitalizados com bactérias resistentes às cefalosporinas. 
. Meropeném: equivale ao imipeném, com atividade contra P. aeruginosa. 
. Ertapeném: atividade inferior contra P. aeruginosa; tratamento de infecções intra-abdominais e pélvicas. 
. Aztreonam: só ativo contra bactérias gram-negativas; pseudômonas. 
. Carbapenêmicos não são absorvidos por via oral. 
. Imipeném associado à cilastatina inibe a degradação do imipeném por uma dipeptidase tubular renal. 
. Penetram nos tecidos e líquor. 
. Reações mais comuns: náuseas e vômitos. 
. Usos: infecções hospitalares graves. Muito eficientes contra gram negativos. 
 
⁞ Inibidores da Betalactamase 
. Moléculas capazes de inativar as betalactamases. 
. Impedem a destruição dos antibióticos betalactâmicos. 
. Ácido clavulânico: pouca atividade antimicrobiana; ligação irreversível à betalactamases. 
 - Associado à amoxicilina: efetivo: estafilococos, H. influenza, gonococo, E. coli. 
 - Associado a ciprofloxacino: neutropênicos febris de baixo risco. Otite média, sinusite, feridas por mordidas, 
celulite. 
. Sulbactan: associação com ampicilina. Boa atividade contra cocos gram-positivos, aeróbios gram-negativos (não 
pseudômonas), anaeróbios. 
 - Tratamento de infecções intra-abdominais e pélvicas. 
 
. Resumo: Mero + Vanco = infecção hospitalar grave. Meropeném (gram+ e gram-) com vancomicina. A vancomicina 
atua contra MRSA. 
PAC → amoxicilina/clavulanato + cefalosporina de 3ª geração + algum medicamento de ação intracelular. 
 
ANTIBIÓTICOS GLICOPEPTÍDICOS 
 
. Vancomicina: sepse ou endocardite causada por estafilococos resistentes à meticilina. 
 - Associada com gentamicina: endocardite enterocócica. 
 - Associada à ceftriaxona: meningite por pneumococo resistente. 
. Teicoplamina: espectro antibacteriano semelhante à vancomicina. 
 
⁞ Vancomicina 
. Só ativo contra bactérias gram-positivas. Espectro de ação específico. 
. Inibe a síntese da parede celular 
. Atividade antibacteriana → estafilococos resistentes à meticilina; apenas bactérias em divisão ativa; sinergia com a 
gentamicina (Enterococcus faecium e e. faecalis). 
. Mecanismo de ação da vancomicina: 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
7 
 
 - Glicopeptídeo produzido pelo Streptococcus orientales. 
 - Inibe a reação de transglicosilase. 
 - Impede a liberação da unidade de construção (pentapeptídeo dissacarídio) do carreador líquido evitando 
sua adição à extremidade em crescimento do peptideoglicano da parede celular. 
. Reações adversas pouco importantes. 
 - Flebite e dor no local da injeção: raras. 
 - Erupções cutâneas e anafilaxia: raras. 
 - Síndrome do pescoço vermelho: infusão rápida. 
 - Ototoxicidade: concentrações séricas elevadas. 
. Pouco absorvida pelo trato intestinal. 
. Administração oral: 
 - Tratamento da colite pseudomembranosa → causa diarreia destrutiva que leva inclusive pedaços da 
mucosa. O primeiro medicamento de escolha é o Metronidazol e se o paciente não melhorar a escolha é a 
vancomicina oral. 
 - C. difficile 
. Ampla distribuição corporal. 
. Droga de escolha para MRSA. 
. Nefrotóxico em doses altas. 
 
⁞ Teicoplamina 
. Assemelha-se à vancomicina quanto à: 
 - Estrutura química. 
 - Mecanismo de ação. 
 - Espectro de atividade. 
 - Via de eliminação (renal). 
. Atividade contra estafilococos resistentes à meticilina. 
. Pode ser administrada por injeção intramuscular. 
. Possui meia-vida longa: possível administrar dose única diária. 
. Uso clínico: infecções causadas por estafilococos resistentes à meticilina. Eficácia melhorada pela adição de um 
aminoglicosídeo (gentamicina). 
. Efeitos adversos: exantema cutâneo, febre medicamentosa, neutropenia. 
 
TETRACICLINAS, MACROLÍDEOS, CLINDAMICINA, CLORAFENICOL 
 
TETTRACICLINAS 
 
⁞ Introdução 
. Inibição da síntese da parede celular: beta-lactâmicos, glicopeptídicos, bacitracina. 
. Inibição da síntese proteica: aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos, lincomicinas, clorafenicol. 
. Inibição do metabolismo bacteriano: sulfonamidas, trimetoprima. 
. Inibição da síntese ou atividade do DNA ou RNA: quinolonas, rifamicinas, nitrofurantoínas, Metronidazol. 
. Perturbação da integridade da membrana: polimixina, daptomicinas. 
 
⁞ Mecanismo de Ação 
DNA 
. Molécula responsável pela síntese de proteínas. 
. Está encerrado no núcleo. Intermediário: transporte do código ao ribossomo. 
. RNA mensageiro função de transporte. 
. No ribossomo, o RNA mensageiro se liga à unidade 30S ou 50S e traduz a mensagem enviada pelo DNA. 
. Cria uma “forma” que serão encaixados os aminoácidos. 
. O RNA transportador “pesca” no citoplasma os aminoácidos. 
. São antibióticos bacteriostáticos. 
. Inibem a ação proteica bacteriana por meio da ligação aos ribossomos e da interferência em sua atividade. 
 
 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
8 
 
⁞ Tetracilcinas 
. São antibióticos bacteriostáticos. 
. Mais ativas contra bactérias gram-positivas que contra as gram-negativas. 
. Eficazes: Rickettsia, Mycoplasma, Chlamydia e Legionella. Eficazes no tratamento de infecções Haemophilus ducreyi 
(cancroide). 
. Não recomendada no tratamento das infecções gonocócicas. 
. A resistência de uma cepa bacteriana a um membro resulta em resistência cruzada a outras tetraciclinas. 
. Altamente eficazes contra as riquétsias responsáveis pela febre maculosa. 
. Ativas contra o Treponema pallidum (primeira escolha para o tratamento é a penicilina G). 
. Alteram a flora entérica e podem causar colite pseudomembranosa. 
. Possui quelação com o cálcio. Contra indicadas para crianças até 8 anos de idade pois não possuem os ossos e 
dentes todos formados, contra indicadas para grávidas e lactentes. 
. Uso extenso e aditivo na alimentação animal: aumento da resistência bacteriana. 
. Continuam sendo úteis em infecções por riquétsias, micoplasmas e clamídia. 
 
⁞ Mecanismo de Ação 
. Entram nos microrganismos por difusão passiva e transporte ativo dependente de energia. 
. Dentro da célula ligam reversivelmente à subunidade 30S do ribossomo da bactéria. Bloqueia a ligação do RNA-t-
aminoacil ao local de ligação sobre o complexo RNA-m do ribossomo. 
. Impede a adição de aminoácidos aos peptídeos em formação. 
 
⁞ Resistência 
. 1) A diminuição do influxo ou aumento do efluxo por meio de uma bomba de transporte ativo de proteínas. 
. 2) Proteção dos ribossomos devido à produção de proteínas que interferem na ligação da tetraciclina com os 
ribossomos. 
. 3) A inativação enzimática. 
. Os mais importantes são a produção de uma bomba de efluxo e a proteção do ribossomo. 
 
⁞ Classificação 
. Ação curta: clortetraciclina, tetraciclina e oxitetraciclina. 
. Ação intermediária: demeclociclina e metaciclina. 
. Ação longa: doxiciclina e minociclina. 
. Base na meia-vida sérica: 6 a 8 horas, 12 horas e 16 a 18 horas, respectivamente. 
. Tigeciclina: Glicilgiclina → novo grupo de derivados da tetraciclina. Análogo sintético da tetraciclina. Meia-vida de 
36 horas. 
. Absorção quase completa. Excreção lenta da doxiciclina e da minociclina permite uso de uma dose diária (uso duas 
vezes ao dia). 
 
⁞ Farmacocinética 
. Absorção de 30% para a cclortetraciclina; 60 a 70% para a tetraciclina, oxitetraciclina, demeclociclina e metaciclina; 
95 a 100% para doxiciclina e a minociclina. 
.Tigeciclina é fracamente absorvida por via oral. É administrada por via IV. 
. Porção superior do intestino delgado → diminuída pelos alimentos. 
. Absorção comprometida pela ingestão de cátions divalentes trivalentes. 
. Ca, Mg, Al, Fe, Zn, laticínios, antiácidos, hidróxido de alumínio, sais de cálcio → Interferem na absorção das 
tetraciclinas. 
. Resulta da quelação com estes cátions. 
. Amplamente distribuídas para os tecidos e os líquidos corporais, exceto para o líquor – concentrações de 10 a 25% 
do soro. 
. Minociclina: concentrações elevadas nas lágrimas e na saliva. Útil para a erradicação do estado de transmissor dos 
meningococos. 
. Atravessam a placenta, alcançando o feto, e são excretadas pelo leite. 
. Resultado da quelação pelo cálcio danifica dentes e ossos em crescimento. 
. Carbamazepina, fenitoína, barbitúricos e ingestão crônica de álcool: encurta a meia-vida da doxiciclina em 50% por 
intermédio da indução de enzimas hepáticas que metabolizam a medicação. 
. Excreção principalmente pela bile e pela urina. 
. Concentrações na bile excedem dez vezes a do soro. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
9 
 
. Parte do medicamento excretado pela bile é reabsorvida pelo intestino (circulação êntero-hepática). Pode 
contribuir para a manutenção dos níveis séricos. 
 
. Absorção: 
 - tetraciclina: intermediária (60 a 80%). 
 - elevada: doxiciclina (95%). 
 - maior no estômago e parte superior do intestino delgado, em jejum. 
. Meia-vida de 6 a 12 horas. 
. Distribuição: ampla, por todo o organismo, incluindo urina e próstata. Atravessam a placenta. Concentrações altas 
no leite materno. 
. Excreção: eliminação renal. Doxiciclina → excretada nas fezes (segura para pacientes com comprometimento 
renal). 
. Vias de Administração e Posologia: tetraciclina (1 a 2 g/dia de 6/6h), doxiciclina (100mg a cada 12h). Não 
administrar por via IM. Doxiciclina IV (200mg a cada 12h). 
 
⁞ Usos Terapêuticos 
. Riquetsioses: eficazes contra riquetsioses. Melhora clínica em 24h. Fármaco de escolha: doxiciclina. 
. Infecções por micoplasma: Mycoplasma pneumoniae é sensível às tetraciclinas e ocorre diminuição da duração da 
febre, da tosse, do mal-estar e da fadiga. 
. Clamídias: terapia de primeira linha para linfogranuloma venéreo. Doxiciclina 100mg, 2x ao dia, 21 dias. Se houver 
recidiva reiniciar o tratamento por períodos mais longos. Pneumonia (Chlamydia pneumoniae) terapia por 10 a 14 
dias. 
. Tracoma: doxiciclina 100mg, 2x ao dia, 14 dias. Contra-indicado na infância. Azitromicina eficaz em dose única. 
. Uretrite inespecífica: frequentemente causada por Chlamydia trachomatis. Doxiciclina 100mg, 2x ao dia, 14 dias. 
Azitromicina 1g em dose única. 
. DSTs (tratar parceiros). 
. Infecções gonocócicas: resistentes à doxiciclinas. 
. Doença inflamatória pélvica (Chlamydia trachomatis): doxiciclina 100mg, EV, 2x ao dia, por 48h seguida de terapia 
oral por 14 dias. 
. Epididimite (Chlamydia trachomatis): ceftriaxona 250 mg, dose única + doxiciclina 100mg, VO, 2x ao dia por 10 
dias. 
. Sífilis (não-grávidas, alérgicas à penicilina): doxiciclina 100mg, VO, 2x ao dia por 2 semanas e não usar no 
tratamento de neurossífilis. 
. Antraz: doxiciclina 100mg, VO, 2x ao dia por 60 dias (bioterrorismo). 
. Brucelose: doxiciclina 100mg, VO, 2x ao dia por 60 dias + rifampicina (600mg/dia) por 6 semanas. 
. Cólera: doxiciclina 300mg, dose única + reposição hidroeletrolítica. 
. Shigella, Salmonella: ineficazes; elevada resistência. 
. Infecções por cocos: infecções causadas por estafilococos, estreptococos ou meningococos → desenvolvimento de 
resistência. 
. S. pneumoniae: 85% de cepas sensíveis e eficazes na pneumonia adquirida na comunidade. 
. Infecções do trato urinário: não recomendadas. 
. Acne: utilizadas no tratamento da acne porque inibem as propionibactérias que residem nos folículos sebáceos –
tetraciclinas 250mg, 2x ao dia. 
. Usadas no tratamento das infecções por protozoários Entamoeba histolytica, Plasmodium falciparum. 
 
⁞ Efeitos Adversos 
. Irritação gastrintestinal: queimação, desconforto, náuseas, vômitos, diarreia → melhora com alimentos. 
. Fotossensibilidade. 
. Efeitos sobre os dentes: pigmentação castanha permanente sobre os dentes em crianças pequenas. 
. Risco maior em recém-nascidos e lactentes antes da primeira dentição. 
. Mulher grávida: pigmentação dos dentes do filho. 
. Colite pseudo-membranosa: proliferação de C. difficile → diarreia intensa, febre, fezes contendo fragmentos de 
mucosa, ulcerações superficiais (observação na sigmoidoscopia) → interromper o fármaco e administrar 
Metronidazol. 
 
 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
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CLORAFENICOL 
 
. Antibiótico bacteriostático de amplo espectro. 
. Ativo tanto contra aeróbios quanto contra os anaeróbios gram positivos e gram negativos. 
. Também é ativo contra as riquétsias mas não contra as clamídias. 
. Introduzido na prática clíinica em 1948. 
. Provoca discrasias sanguíneas graves e fatais. 
. Reservado para infecções graves e fatais: meningites, riquetsioses, pacientes que não podem receber fármacos 
mais seguros. 
. Inibe a síntese de proteínas nas bactérias. 
. Células eritropoiéticas dos mamíferos são sensíveis ao fármaco. 
. Bactérias sensíveis: H. influenzae; N. meningitidis; N. gonorrhoeae; Streptococus pyogenes; S. pneumoniae; 
Mycoplasma; Chlamydia e Rickettsia. 
. Bacteriostático contra a maioria das espécies. 
. Bactericida: H. influenzae; N. meningitidis; S. pneumoniae. 
. Boa absorção oral. 
. Distribuição ampla pelos tecidos corporais. 
. Rápidas concentrações terapêuticas no LCR. 
. Encontrado na bile, no leite e no líquido placentário. 
. Principal via de eliminação pelo metabolismo hepático → ajustar a dose na cirrose hepática. 
. Caiu em desuso por causar aplasia de medula. 
 
⁞ Usos Terapêuticos 
. Limitado: só com benefício superior ao risco. 
. Febre tifoide: cefalosporinas de 3ª geração e quinolonas. 
. Infecções por anaeróbios. 
. Meningite bacteriana: cefalosporinas de 3ª geração. 
. Riquetsioses: tetraciclinas (não pode gravidas e crianças com até 8 anos). 
. Pode ser considerado para o tratamento das infecções graves pelas riquétsias → tifo e a febre maculosa das 
Montanhas Rochosas. 
. Alternativa aos antibióticos betalactâmicos para meningites meningocócicas com reações de hipersensibilidade às 
penicilinas. 
. Meningites bacterianas por cepas de pneumococos resistentes às penicilinas. 
 
⁞ Efeitos Adversos 
. Toxicidade hematológica afeta o sistema hematopoiético. 
. Efeito tóxico relacionado à dose: anemia, leucopenia e trombocitopenia. É reversível, pode progredir para aplasia 
fatal se o tratamento for mantido. 
. Resposta idiossincrásica: anemia aplásica; pancitopenia fatal (1 em 30.000 ciclos de terapia). 
. Não contraindica o uso em situações nas quais ele pode salvar a vida. 
. Síndrome da criança cinzenta → remédio afeta a oxigenação da hemoglobina causando cianose. 100% de 
mortalidade em crianças abaixo de 6 meses. 
 
MACROLÍDEOS 
 
. Compostos intimamente relacionados: anel lactônico macrocíclico. 
. Eritromicina (1952); claritromicina e azitromicina; derivados semi-sintéticos. 
. Eritromicina: bacteriostática. 
. Resistência cruzada entre os fármacos. 
. Atividade contra cocos gram-positivos e bacilos. Inativa contra a maioria dos bacilos gram-negativos entéricos 
aeróbicos. 
. Mecanismo de ação: inibição da síntese de proteínas nas bactérias → liga-se à subunidade 50S do ribossomo → 
impede a transpeptidação. 
 
 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
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⁞ Farmacocinética 
. Eritromicina: 
 - Inativada pelo suco gástrico. 
 - Administrada como estolato de eritromicina. 
 - Alimentos retardam a absorção. 
 - Meia-vida de 1,6h. 
. Claritromicina: 
 - Rapidamente absorvida. 
 - Meia-vida de 4 a 6h. 
. Azitromicina: 
 - Rapidamente absorvida. 
 - Não deve ser administrada com alimentos. 
 - Antiácidos contendo alumínio e magnésio reduzem absorção. 
 - Concentrações teciduais excedem concentrações séricas. 
 - Lentamente liberada dos tecidos.- Meia-vida de três dias: posologia de dose única diária. Períodos de tratamento mais curtos. 
 
⁞ Eritromicina 
. Eficaz contra corinebactérias (tríplice bacteriana – difteria, pertussis e tétano), Bordetella pertussis, riquétsias, 
Treponema pallidum. 
. Usos Clínicos: 
. Infecções por estafilococos (, estreptococos, pneumococos, pacientes alérgicos à penicilina, infecções por clamídia, 
micoplasma e legionela. 
. Profilaxia da infecção pelo M. avium intracellulare → claritromicina, etambutol, rifabutina: tratamento da infecção. 
. Infecções genitais por clamídia, gonococo ou cancro → azitromicina. 
 
⁞ Claritromicina 
. Derivada da eritromicina. 
. Apresenta estabilidade ácida: absorção oral melhor comparada com eritromicina. 
. Mecanismo de ação é o mesmo da eritromicina. 
. São idênticas na atividade antibacteriana. 
. Claritromicina é mais ativa contra o complexo Mycobacterium avium. 
. Estreptococos e estafilococos resistentes à eritromicina também são à claritromicina. 
. Vantagens da claritromicina comparada com a eritromicina: menor incidência de intolerância gastrintestinal, 
ingestões menos frequentes, medicamentos terapeuticamente muito semelhantes em todas as outras 
características. Escolha definida pelo custo e pela tolerância. 
 
⁞ Azitromicina 
. Derivada da eritromicina. 
. Espectro de atividade e usos clínicos idênticos aos da claritromicina. 
. Ativa contra o complexo M. avium e o T. gondii. 
. Discretamente menos ativa contra os estafilococos e os estreptococos. 
. Discretamente mais ativa contra o H. influenzeae. 
. Altamente ativa contra as clamídias. 
. Uma dose de 500mg de azitromicina produz concentrações séricas relativamente baixas. 
. Penetra extremamente bem na maioria dos tecidos (exceto o líquor) e nas células fagocitárias. 
. Concentrações teciduais excedem as concentrações séricas em 10 a 100 vezes. 
. É lentamente liberada dos tecidos → meia-vida tecidual de 2 a 4 dias. 
. Meia-vida de eliminação em torno de 3 dias. 
. Uso em uma dose diária. 
. Diminuição da duração do tratamento. 
. Rapidamente absorvida e bem tolerada oralmente. 
. Deve ser administrada 1h antes ou 2h depois das refeições. 
 
⁞ Absorção 
. Claritromicina: rapidamente absorvida pelo tgi após administração oral. 
. Azitromicina: rápida absorção oral; não deve ser administrada com alimento. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
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⁞ Distribuição 
. Rápida nos líquidos intracelulares, exceto no cérebro e LCR. 
. Líquido prostático: 40% dos níveis plasmáticos. 
. Ouvido médio: 50% das concentrações séricas. 
 
⁞ Eliminação 
. Eritromcina: hepática. 
. Claritromicina: renal e hepática. 
. Azitromicina: metabolismo hepático. 
⁞ Usos Terapêuticos 
. Eritromicina: 2g/dia, 6/6h. 
. Claritromicina: 500mg, 2x ao dia. 
. Azitromicina: 500mg, 1x ao dia, uma hora antes ou uma hora depois das refeições. 
. Mycoplasma pneumoniae: são os fármacos de escolha. 
. Doença dos legionários: azitromicina é o fármaco de escolha na pneumonia causada por Legioinella. 
. Infecções por clamídia: dose única de 1g de azitromicina nas infecções não complicadas. 
. Difteria: Eritromicina 250mg, 4x/dia, 7 dias. 
. Coqueluche: Eritromicina → fármaco de escolha para tratamento e profilaxia. 
. Infecções estreptocócias: faringite, escarlatina, erisipela, celulite por S. pyogenes, pneumonia por S. pneumoniae e 
aumento das cepas resistentes. 
. Infecções estafiloocócicas: muitas cepas de S. aureus resistentes. Só usar em infecções leves com sensibilidade 
documentada. 
. Infecções por Campylobacter: gastroenterite causada por C. jejuni. 
. Infecção por Helicobacter pylori: Claritromicina (500mg) + omeprazol (20mg) + amoxicilina (1g), 2x/dia, 14 dias. 
. Infecções por micobactérias: claritromicina ou azitromicina → primeira linha na profilaxia e tratamento da infecção 
por M. avium intracellulare na AIDS. 
 - Na prevenção primária em pacientes com CD4 inferior a 50mm³ → azitromicina associada a etambutol. 
 
⁞ Efeitos Adversos 
. Eritromicina: Raramente efeitos adversos graves. 
 - Reações alérgicas, erupções cutâneas. 
 - Hepatite colestática (estolato): desaparece após a interrupção. 
 - Desconforto epigástrico, diarreia. 
. Clindamicina: derivado da lincomicina. 
 - Penetra bem na maioria dos tecidos, exceto cérebro e líquor. 
 - Penetra bem nos abscessos. 
 - Ativamente captada e concentrada pelas células fagocitárias. 
 - Metabolizada pelo fígado → nenhum ajuste de dosagem é necessário para a insuficiência renal. 
 - Ativa contra anaeróbios. 
 - Dose oral: 300 a 600mg a cada 8h. 
 - Dose venosa: 600mg a cada 8h. 
 - Penetra bem nos abscessos, exceto no cérebro. 
 - Indicada em tratamento de pé diabético e em infecções abdominais que ocorram extravasamento de 
conteúdo intestinal para a cavidade abdominal. 
 - Indicada para o tratamento da infecção anaeróbica. 
 - Associada a aminoglicosídeos: feridas penetrantes do abdome e do intestino; aborto séptico e abscesso 
pélvico; pneumonia por aspiração. 
⁞ Clindamicina – Efeitos Adversos 
. Incidência de 2 a 20% de diarreia. 
. Colite pseudomembranosa (causada por toxinas do microrganismo C. difficile) → é o antibiótico que mais causa, 
principalmente por dose oral. 
. Dor, diarreia, febre, muco e sangue nas fezes. 
. Pode ser fatal. 
. Interromper o fármaco e administrar o Metronidazol. 
. Erupções cutâneas são mais comuns no HIV. 
 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
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⁞ Resumo Clínico 
. Doxiciclina 
 - Membro mais importante das tetraciclinas, útil no tratamento das DST’s, riquetsioses, peste, brucelose e 
infecções por espiroquetas. Também usada no tratamento de infecções respiratórias por S. pneumoniae, 
Haemophilus e patógenos da pneumonia atípica. 
. Macrolídeos 
 - Úteis no tratamento de infecções respiratórias por S. pneumoniae, Haemophilus, Chlamydia, micoplasmas e 
Legionella. 
. Clorafenicol 
 - Raramente utilizado devido à toxicidade irreversível da medula óssea. 
. Clindamicina 
 . Tratamento das infecções por anaeróbios. 
 
AMINOGLICOSÍDEOS 
 
. Inibidores da síntese de proteínas. 
. Espectro de ação reduzido. Atuam contra os gram-negativos → formam proteínas anômalas. 
. Em geral, se tornam bactericidas. 
. Atuam sobre as bactérias a partir do oxigênio, portanto não atuam em bactérias anaeróbias. 
. Uso exclusivamente parenteral, não são absorvidos por via oral. Boa absorção intramuscular. 
. Eliminação renal. 
. Altas concentrações teciduais, mas se concentram de forma altíssima particularmente nos rins e ouvido interno. 
. São oto e nefrotóxicos → são dependentes do tempo e dos níveis séricos. Quanto maior o tempo de uso de um 
aminoglicosídeo maior a chance de toxicidade. 
. Estreptomicina não é primeira escolha na tuberculose devido à ototoxicidade. 
. Efeito pós-antibiótico: mesmo o aminoglicosídeo tendo níveis baixos, abaixo do limite, ele faz efeito e ao mesmo 
tempo ele tem meia-vida curta (3H), então teoricamente ele deveria ser utilizado de 6/6 ou 8/8 horas mas devido o 
efeito pós-antibiotico ele pode ser utilizado em dose única reduzindo a nefro e a ototoxicidade. 
. Uso clínico: infecções graves por gram-negativos → infecção urinária grave. 
. Sinergia com beta-lactâmicos ou glicopeptídicos gram-positivos. 
 
⁞ Introdução 
. Infecções por bactérias aeróbias gram-negativas: Gentamicina, Tobramicina, Amicacina, Canamicina, 
Estreptomicina e Neomicina. 
. Estreptomicina: utilizada no tratamento da tuberculose. 
. Bactericidas inibidores da síntese proteica. 
. Resistência cruzada entre membros da classe. 
. Nenhum é adequadamente absorvido após administração oral. 
. Têm o mesmo espectro de toxicidade: nefrotoxicidade e ototoxicidade (funções auditiva e vestibular do 8º par 
craniano). 
. Destruição bacteriana depende da concentração: quanto maior a concentração, maior a taxa de destruição 
bacteriana. 
. Eficácia de esquemas de dose única diária: persistência de atividade bactericida residual. 
. Atividade antimicrobiana reduzida em ambiente anaeróbico e urina ácida hiperosmolar. 
. Utilizados contra bactérias entéricasgram-negativas, especialmente nas bacteremias e septicemias. 
. Endocardites → associação com a vancomicina ou penicilina. 
. Paramomicina → via oral na amebíase intestinal. 
. Estreptomicina → tratamento da tuberculose. 
. Inibidores irreversíveis da síntese proteica → síntese de proteínas anormais. 
. Não têm boa atividade em ambientes ácidos – abscessos. 
 
⁞ Espectro Antibacteriano 
. Bacilos gram-negativos aeróbicos. 
. Pouca atividade contra microrganismos anaeróbicos. 
. Não devem ser utilizados como monoterapia para o tratamento de infecções causadas por bactérias gram-
positivas. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
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. Combinação com penicilina ou vancomicina → efeito sinérgico contra enterococos, estreptococos e estafilococos. 
 
⁞ Absorção 
. Pouco absorvidos pelo TGI. 
. Rapidamente absorvidos na injeção intramuscular. 
. Concentrações plasmáticas máximas 30 a 90 minutos. 
. Absorção muscular reduzida nos pacientes em choque (perfusão deficiente). 
. Não penetram no sistema nervoso central. 
 
⁞ Eliminação 
. Excretados quase totalmente por filtração glomerular. 
. Meia-vida no plasma de 2 a 3 horas com função renal normal. 
. Reduzir dose de manutenção em pacientes com comprometimento da função renal. 
 
⁞ Poder Bactericida 
. Depende da concentração. 
 
⁞ Efeito Pós-Antibiótico 
. Atividade antibacteriana persistente. 
. Pode durar várias horas. 
. Maior eficácia quando uma grande dose única é administrada do que múltiplas doses menores. 
 
⁞ Concentrações 
. Concentrações elevadas no córtex renal e ouvido interno contribuem para a nefrotoxicidade e ototoxicidade. 
. Concentrações subterapêuticas no LCR. 
. Usar com cautela na gravidez – somente na ausência de alternativa adequada. 
. Concentrações de aminoglicosídeos não são elevadas na maioria dos tecidos, a não ser no córtex renal. 
 
⁞ Posologia 
. Prática atual: administrar dose diária total na forma de injeção única pois reduz a toxicidade e é tão eficaz quanto 
os esquemas de múltiplas doses. 
 
⁞ Endocardite 
. Enterococos, estreptococos e estafilococos. 
. Eficácia da dose única diária não foi estabelecida. Recomendada administração em três pequenas doses diárias. 
 
⁞ Aminoglicosídeos 
. Pacientes com depuração de creatinina inferior a 80 a 100mL/min: ajustar a dose. 
. Não devem ser utilizados como agente isolado, exceto nas infecções do trato urinário. 
. Excretados quase totalmente por filtração glomerular. 
. Pacientes com comprometimento renal possuem relação linear entre a concentração de creatinina no plasma e a 
meia vida dos aminoglicosídeos. Reduzir a dose de manutenção em pacientes com comprometimento da função 
renal. 
. Sofrem distribuição mínima no tecido adiposo → utilizar o peso corporal esperado. 
. Poder ser removidos por hemodiálise. 
 
⁞ Efeitos Adversos 
. Todos os aminoglicosídeos são ototóxicos e nefrotóxicos. 
. São mais encontrados quando o tratamento é mantido por mais de 5 dias, em doses elevadas, em idosos e na 
presença de insuficiência renal. 
. Potencializa a nefrotoxicidade: diuréticos de alça; agentes antimicrobianos nefrotóxicos (vancomicina e 
anfotericina). 
. Toxicidade é dependente do tempo de administração e da concentração. 
. Uma vez atingida a concentração, o tempo acima do limiar se torna crítico. Tempo acima deste limiar maior com 
múltiplas pequenas doses do que com uma única grande dose. 
. Dosagem diária única não elimina a necessidade de monitoração e ajuste da dose para minimizar a toxicidade. 
. Doses muito elevadas podem produzir efeito semelhante ao do curare – paralisia respiratória. 
FARMACOLOGIA II FERNANDA OLIVEIRA 
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⁞ Ototoxicidade 
. Disfunção vestibular e auditiva. 
. Ocorre em qualquer um dos aminoglicosídeos. 
. Acúmulo progressivo no ouvido interno com concentrações plasmáticas elevadas. 
. É irreversível, ocorre destruição das células sensoriais vestibulares e cocleares. 
. Relacionada com a exposição contínua ao fármaco. 
. Estreptomicina e gentamicina → efeitos vestibulares. 
. Amicacina e neomicina → função auditiva. 
. Sintomas de toxicidade coclear: zumbido alto, comprometimento auditivo depois de alguns dias, 
comprometimento inicial de sons de alta frequência (nem sempre será detectada). 
 - Progressão da perda: sons de frequência mais baixa; conversação mais difícil. 
. Sintomas de toxicidade vestibular: cefaleia de 1 a 2 dias, náuseas, vômitos e dificuldade de equilíbrio, vertigem 
ortostática, romberg positivo, labirintite crônica (assintomático no leito; dificuldade ao tentar caminhar). 
 - Fase crônica: adaptação; sintomas com os olhos fechados. 
. Interrupção precoce pode permitir a recuperação antes da lesão irreversível. 
 
⁞ Nefrotoxicidade 
. 8 a 26% de comprometimento renal leve, reversível. 
. Acúmulo e retenção do aminoglicosídeo nas células tubulares proximais. 
. Ocorre proteinúria leve e aparecem cilindros hialinos e granulosos. 
. Achado significativo mais comum: discreta elevação da creatinina plasmática. 
. Fatores de risco: idade avançada, hepatopatia, DM e choque séptico. 
 
⁞ Uso Clínico 
. Contra bactérias gram-negativas. 
. Suspeita de sepse. 
. Associado a um antibiótico betalactâmico aumente a cobertura contra gram-positivos. 
. Penicilina-aminoglicosídeo: endocardite por enterococos, endocardite por estreptococos viridians, endocartide por 
estafilococos. 
 
⁞ Estreptomicina 
. Utilizada em associação com outros agentes antimicrobianos. 
. Administração intramuscular ou intravenosa. 
. Dose única diária de 1000mg. 
. Usos terapêuticos → tuberculose – em combinação com outros tuberculostáticos. 
⁞ Reações Adversas 
. Febre, exantema, alergias, for não intensa no local da injeção, distúrbio da função vestibular (vertigem e perda de 
equilíbrio; relacionados à idade, níveis séricos do medicamento e duração da administração; tende a ser reversível; 
gravidez – surdez no recém-nascido). 
 
⁞ Gentamicina 
. Espectro: bacilos gram-negativos aeróbios, como Serratia sp, Proteus sp, Pseudomonas sp, Klebsiella sp, 
Enterobacter sp e Escherichia coli. 
⁞ Principais Usos 
. Escolha em instituições nas quais as taxas de resistência dos gram-negativos são baixas. 
. Associada à ampicilina, à penicilina ou à vancomicina: endocardite por Enterococcus sp ou Streptococcus viridans. 
. Associada à vancomicina e à rifampicina: endocardite por Staphylococcus coagulase-negativo em válvula protética. 
. Peinicilina: endocardite por Corynebacterium sp. 
. Tratamento de infecções graves por bacilos gram-negativos. 
. Baixo custo e atividade confiável. 
. Dose única diária: 5 a 7 mg/kg EV (30 a 60 mins). 
. Infecções do trato urinário: não indicada para tratamento de infecções não complicadas. Suspensa se o 
microrganismo for sensível a antibiótico menos tóxico. 
. Pneumonia: nunca deve ser utilizada como único agente no tratamento da PAC. 
. Meningite: cefalosporina de 3ª geração. Infecções por gram-negativos resistentes aos betalactâmicos. 
. Peritonite: associada à dialise peritoneal. Diluído no líquido de diálise. 
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. Endocardite bacteriana: gentamicina em associação com penicilina. Endocardite estreptocócica não complicada (2 
semanas); endocardite enterocócica – 4 a 6 semanas. Não tem beneficio na endocardite estafilocócica. 
⁞ Reações Adversas 
. Nefrotoxicidade leve e reversível ocorre em 5 a 25% dos pacientes que recebem a gentamicina por mais do que 3 a 
5 dias. Considerar imediatamente a substituição. 
. Mensurar os níveis séricos. 
. A ototoxicidade tende a ser irreversível, principalmente na disfunção vestibular em 1 a 5% dos pacientes que 
recebem por mais de 5 dias. 
 
⁞ Amicacina 
. Derivado semi-sintético da canamicina. 
. Menos tóxica do que a molécula-mãe. 
. Usada nas cepas de Mycobacterium tuberculosis multirresistentes. 
. É nefro e ototóxica (parte auditiva do oitavo nervo). 
 
⁞ Neomicina 
. Uso tópico e oral. 
. É muito tóxica para uso parenteral. 
. Uso tópico: superfícies infectadas; injetada nas articulações, cavidade pleural e cavidadedos abscessos. 
. Administração oral: preparação para cirurgia eletiva do intestino. Reduz a flora aeróbica do intestino. 
 - Coma hepático: suprime a flora de coliformes associado à ingestão proteica reduzida. Diminui a intoxicação 
pela amônia. Uso suplantado pela lactulose – menos tóxica. 
 
⁞ Espectinomicina 
. Estruturalmente relacionado com os aminoglicosídeos. 
. Utilização exclusiva no tratamento alternativo de gonorreia resistente. 
. Dose única de 40 mg/kg. 
. Máximo: 2g. 
. Dor, febre e náuseas. 
 
SULFAMETOXAZOL – TRIMETOPRIMA 
 
. Foram os primeiros quimioterápicos utilizados. 
. Advento da penicilina → diminuiu a importância. 
. Atualmente ocupam um lugar pequeno no arsenal terapêutico do médico em combinação com sulfametoxazol-
trimetoprima → aumentou o uso das sulfonamidas. 
. 1932: sulfonamida. 
. Diuréticos (inibidores da anidrase carbônica) e hipoglicemiantes (sulfonilureia) → resultado de observações feitas 
com sulfonamidas. 
. Atividade gram-positivas e gram-negativas. 
. Cepas resistentes são comuns. 
. São bacteriostáticos: mecanismos de defesa do hospedeiro são essenciais para erradicação da infecção. 
. Análogos estruturais do PABA. 
. Impedem a síntese de ácido fólico. 
. Células dos mamíferos não são afetadas, necessitam do ácido fólico pré-formado de fontes externas. Mamíferos 
são incapazes de sintetizá-lo. 
. As sulfas competem com o PABA e sofrem então a ação da enzima diminuindo a quantidade de ácido fólico que 
transforma a sulfa com a trimetoprima em bactericidas. 
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. Análogos estruturais do PABA: inibem a diipropteroato-sintase – enzima responsável pela incorporação do PABA 
ácido di-hidropteroico que é precursor do ácido fólico. 
. Trimetoprima: inibidor da diidrofolato redutase – exerce efeito sinérgico com uma sulfonamida na inibição da 
síntese de ácido fólico. 
. Atividade precária contra anaeróbios. 
. Tem rápida absorção gastrintestinal. 
. A maior parte é excretada na urina. 
. Distribuição ampla pelos tecidos e líquidos corporais. 
 
⁞ Classificação 
1) Agentes absorvidos e excretados rapidamente: Sulfadiazina, Sulfisoxazol, Sulfametoxazol. 
2) Agentes pouco absorvidos via oral, ativos no lúmen intestinal: Sulfassalazina. 
3) Agentes utilizados para aplicação tópica: Sulfadiazina de Prata. 
4) Sulfonamidas de ação longa: Sulfadoxina. 
 
⁞ Microrganismos Resistentes 
. Meningococos. 
. Pneumococos. 
. Estreptococos. 
. Estafilococos. 
. Gonococos. 
 
⁞ Sulfassalazina 
. Utilizada na colite ulcerativa e enterite regional. 
. Náuseas, febre, artralgia e exantema. 
 
⁞ Sulfadiazina de Prata 
. Inibe o crescimento de quase todas as bactérias e fungos patogênicos. 
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. Reduz a colonização microbiana e a incidência de infecções em queimaduras (agente de escolha). 
. Não deve ser utilizada em infecção grave estabelecida. 
 
⁞ Usos Clínicos 
. Raramente utilizadas como medicação única. 
. Cepas de espécies anteriormente sensíveis: meningococos, pneumococos, estreptococos, estafilococos e 
gonococos, são resistentes. 
. Combinação dose fixa de sulfametoxazol-trimetoprima: fármaco de escolha para pneumonia por Pneumocystis 
jiroveci (anteriormente P. carinii), toxoplasmose e nocardiose. 
 
⁞ Uso Terapêutico 
. Nocardiose → sulfadiazina por vários meses. 
. Toxoplasmose → sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico. 
 
⁞ Uso Profilático 
. Prevenção de infecções estreptocócicas. 
. Recidivas de febre reumática. 
. Em pacientes hipersensíveis à penicilina. 
 
⁞ Reações Adversas 
. Cristalúria: sulfadiazina para toxoplasmose. Manter volume urinário de pelo menos 1.200mL. 
. Anemia hemolítica: é rara com a sulfadiazina (0,05%). 
. Agranulocitose: 0,1% com a sulfadiazina. Recuperação espontânea. 
. Anemia aplásica: a supressão completa é evento raro. Supressão reversível em pacientes com AIDS. 
. Hipersensibilidade: exantema, eritema nodoso, fotossensibilidade. Frequência maior nos pacientes com AIDS. 
. Reações diversas: anorexia, náuseas, vômitos: 1 a 2%. 
 - Síndrome de Stevens-Johnson: erupção cutânea e mucosa grave. Potencialmente fatal. 
 
⁞ Sulfametoxazol – Trimetoprima 
. Importante avanço no desenvolvimento de antimicrobianos clinicamente eficazes. 
. Conhecido também como Cotrimoxazol (Bactrim). 
. A associação é bactericida. 
. Aplicação prática de um princípio teórico: dois fármacos que atuam em etapas sequenciais de reação enzimática da 
bactéria são combinados, o resultado é sinérgico. A trimetoprima inibe seletivamente a ácido diidrofólico redutase 
das bactérias. 
 
o Espectro Antibacteriano 
. Espectro da trimetoprima assemelha-se ao do sulfametoxazol. 
. Sulfametoxazol: 20 a 100 vezes mais potente. 
. Pseudomonas e enterococos são resistentes. 
. Chlamydia diphtheriae e N. Meningitidis são sensíveis. 
. S. Pneumoniae: sensível; aumento da resistência. 
. 50 a 90% de inibição de cepas de E. coli. 
 
o Mecanismo de Ação 
. Sulfonamida → inibe a incorporação do ácido paraaminibenzoico (PABA) no ácido fólico. 
. Trimetoprima → impede a redução do diidrofolato a tetraidrofolato. 
. Células dos mamíferos → utilizam folatos pré-formados da dieta. 
 
o Interação Sinérgica 
. Se dá com uma concentração inibitória mínima de 20 partes de sulfametoxazol para 1 de trimetoprima. 
. Obtida com relação de 5:1 (800/160). 
 
o Usos Terapêuticos 
. Infecções do trato urinário: infecções das vias urinárias inferiores não-complicadas. 30% de cepas de E. coli 
resistentes. Infecções crônicas e recorrentes do trato urinário. 
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. Infecções bacterianas do trato respiratório: exacerbações agudas da bronquite crônica. Eficaz na otite média aguda 
e sinusite maxilar aguda. Não deve ser utilizada na faringite estreptocócica. 
. Infecções gastrintestinais: fármaco de segunda linha para shigelose e febre tifoide. 
. Infecção por Pneumocystis jiroveci (P. carinii): terapia em altas doses. Administrar corticosteroides no início da 
terapia. Profilaxia: prevenção da pneumonia na AIDS. 
 
o Principais Usos 
. Infecções respiratórias, gastrintestinais e urinárias: sinusite, otite, prostatite, orquite e epididimite. 
. Linfogranuloma venéreo e cancroide. 
. Tratamento e profilaxia infecções por P. carinii. 
. Profilaxia: “diarreia do viajante”, infecções urinárias, exacerbações de infecções agudas em pacientes com 
bronquite crônica. 
 
o Efeitos Adversos 
. Pouca toxicidade. 
. Não induz deficiência de folato em normais: se deficiência de folato, pode precipitar megaloblastose. 
. Efeitos adversos sobre a pele frequentes: dermatite esfoliativa, Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise 
epidérmica tóxica (síndrome de Lyell): raras. 
. Efeitos adversos gastrintestinais: náuseas, vômitos, glossite, estomatite. 
. Efeitos adversos na AIDS: hipersensibilidade. 
 
QUINOLONAS 
 
. Primeira quinolona: ácido nalidíxico → há muitos anos disponível para tratamento de infecções urinárias. 
. Ativas contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. 
. Ácido nalidíxico: não alcançam níveis antibacterianos sistêmicos; Úteis apenas no tratamento de infecções do trato 
urinário inferior. 
. São antibióticos bactericidas. 
. Inicialmente contra bactérias gram-negativas. Agentes modernos: contra cocos gram-positivos. 
. Introdução das quinolonas fluoradas: Ciprofloxacino, Moxifloxacino, Gatifloxacino → representa avanço terapêutico 
importante. 
. Ampla atividade antimicrobiana contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. 
. Eficazes após administração oral → grande variedade de doenças infecciosas. 
. Número pequeno de efeitos colaterais. 
. Lento desenvolvimento de resistência bacteriana. 
 
⁞ 1ª Geração – Ácido Nalidíxico 
. Baixos níveis séricos. 
. Altas concentrações urinárias. 
. Atuam muito sobre bactérias gram-negativas, sem atividade antipseudomonas ou gram-positivos. 
. Uso limitado ao trato urinário. 
 
⁞ 2ª Geração – Ácido pipemídico e Norfloxacino 
. Baixos níveis séricos. 
. Altas concentrações urinárias. 
. Atuam contrabactérias gram negativas e contra pseudomonas (que também são G-). 
. Atividade limitada para os trato urinário e intestinal. 
 
⁞ 3ª Geração – Fluorquinolonas – Ciprofloxacino e Ofloxacino 
. Altos níveis séricos – alta concentração sanguínea. 
. Alta concentração urinária. 
. Espectro sob gram-negativos, inclusive pseudomonas. 
. Boa concentração no pulmão. 
 
⁞ 4ª Geração – Levofloxacino, Genifloxacino e Moxifloxacino 
. Altos níveis séricos. 
. Altas concentrações urinárias. 
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. Atuam sobre gram-negativos, gram-positivos e bactérias atípicas. 
. Quinolonas respiratórias – atuam em PAC. 
 
⁞ Norfloxacino – 2ª geração 
. É o menos ativo contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. 
 
⁞ Ciprofloxacino, Levofloxacino, Ofloxacino – 3ª geração 
. Excelente atividade contra gram-negativas e atividade moderada a boa contra bactérias gram-positivas. 
. Ciprofloxacino: o mais ativo contra gram-negativos. 
. Levofloxacino: atividade superior contra bactérias gram-positivas, incluindo S. pneumoniae. 
. Gatifloxacino, Gemifloxacino, Moxifloxacino: maior atividade contra gram-positivos (S. pneumoniae). 
 
⁞ Mecanismo de Ação 
. Bloqueiam a síntese do DNA bacteriano → inibe a topoisomerase II (DNA girase) e a topoisomerase IV. 
. Inibição da DNA girase: impede o relaxamento do DNA superespiralado positivo, necessário para a transcrição e a 
replicação normais. 
. Inibição da topoisomerase IV: interfere na separação do DNA cromossômico replicado nas células-filhas respectivas 
durante a divisão celular. 
 
⁞ Espectro Antimicrobiano 
. E. coli, Salmonella, Shigella, Enterobacter, Campylobacter e Neisseria. 
. Boa atividade contra os estafilococos, não contra as cepas resistentes à meticilina. 
. Bactérias intracelulares: Chlamydia, Mycoplasma, Legionella, Brucella, Mycobacterium. 
. Resistência crescente: Salmonella, N. gonorrhoeae, S. pneumoniae. 
 
⁞ Quinolonas 
. São bem absorvidas após administração oral. 
. Níveis séricos máximos dentro de 1 a 3h. 
. Norfloxacino: níveis séricos baixos limitados a tratamento de infecções do trato urinário. 
. Concentrações maiores que os níveis séricos: urina, rim, tecido prostático, pulmão, macrófagos, neutrófilos, fezes, 
bile. 
. Absorção oral prejudicada por cátions bivalentes e trivalentes e antiácidos. 
. Administrar duas horas antes e quatro horas depois. 
. Concentrações séricas: administração venosa semelhante à via oral. 
. Eliminação renal. 
. Levofloxacino, gatifloxacino, gemifloxacino, moxifloxacino: meias-vidas relativamente longas – administração uma 
vez ao dia. 
 
⁞ Doses Orais 
. Ofloxacino: 200 a 400 mg a cada 12 h. 
. Norfloxacino: 400 mg a cada 12 h. 
. Ciprofloxacino: 250 a 750 mg a cada 12 h. 
. Depuração renal → Ajustar a dose na insuficiência renal. 
 
⁞ Usos Terapêuticos 
Infecções do Trato Urinário 
 - Ácido nalidíxico: só microrganismos sensíveis. 
 - Norfloxacino: aprovada nos EUA apenar para ITU. Mais eficazes que sulfametaxazol-trimetoprima. 
. Prostatite: 
 - Norfloxacino, Ciprofloxacino, Ofloxacino. 
 - Pacientes que não respondem ao sulsfametaxazol-trimetoprima: fluorquinolona 4 a 6 semanas. 
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis 
 - Contra-indicadas na gravidez; 
 - Não têm atividade contra Treponema pallidum. 
 - Ativas contra: N. gonorrhoeae (ceftriaxona é o agente de primeira linha), C. trachomatis e H. ducreyi. 
. Uretrite/cervicite por clamídia: 
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 - Ofloxacino: 7 dias. 
 - Doxiciclina: 7 dias. 
 - Azitromicina: dose única. 
. Doença inflamatória pélvica: 
 - Ofloxacino (14 dias) + antibiótico contra anaeróbio (clindamicina ou Metronidazol). 
. Cancroide (H. ducreyi): 
 - Ciprofloxacino – 3 dias. 
 
Infecções Gastrintestinais e Abdominais 
. Diarreia do viajante (E. coli enteropatogênica): 
 - Quinolona ou sulfametoxazol-trimetoprima. 
. Shigelose: 
 - Norfloxacino, ciprofloxacino ou ofloxacino – 5 dias. 
. Cólera: 
 - Norfloxacino é superior às tetraciclinas. 
. Febre entérica causada por S. typhi: 
 - Ciprofloxacino ou ofloxacino. 
 
Infecções do Trato Respiratório 
. Norfloxacino, ciprofloxacino ou ofloxacino: pouca atividade contra S. pneumoniae. 
. Moxifloxacino e levofloxacino → fluoroquinolonas respiratórias → excelente atividade contra S. pneumoniae. 
. Atividade contra os demais patógenos respiratórios: H. influenza, Moraxella catarrhalis, S. aureus, M. pneumoniae, 
Chlamydia pneumoniae e Legionella pneumophila. 
. Exacerbações por P. aeruginosa: fibrose cística. 
 - Papel bem definido → agente isolado na pneumonia adquirida na comunidade. 
. Infecções ósseas, articulares e tecidos moles: 
 - Osteomielite crônica (4 a 6 semanas de tratamento). 
 - Infecção dos pés em diabéticos (gram-negativos, anaeróbios, estreptococos e estafilococos) → combinação 
com agente antianaeróbio. 
. Tuberculose multirresistente: 
 - Quinolona como parte de esquema com múltiplos fármacos. 
. Complexo M. avium na AIDS. 
 
⁞ Efeitos Adversos 
. São bem toleradas. 
. Náuseas leves, vômitos e/ou desconforto abdominal, diarreia, cefaleia leve e tonteira. 
. Lesão da cartilagem em crescimento. 
. Não recomendados para pacientes com menos de 18 anos de idade. 
. Devem ser evitadas durante a gravidez. 
 
⁞ Anti-Sépticos 
. Anti-sépticos e analgésicos no tratamento das infecções do ITU: 
 - Os anti-sépticos do TU inibem o crescimento de muitas espécies de bactérias. 
 - Não alcançam concentrações eficazes no plasma. 
 - Concentrações antibacterianas efetivas na pelve renal e na bexiga. 
 
o Metanamina (Sepurin) 
. Decompõe-se em água, produzindo formaldeído. 
. Acidificação da urina promove ação antibacteriana dependente de formaldeído: as bactérias são sensíveis ao 
formaldeído livre. 
. É absorvida via oral. 
. Ácidos utilizados para acidificação da urina: ácido mandélico e ácido hipúrico. 
. Não utilizada no tratamento de infecções agudas. Valiosa para o tratamento supressivo crônico. 
 
o Nitrofurantoína 
. Ativa contra E. coli e enterococos. 
. Absorção rápida e completa no TGI. 
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. Confere à urina cor castanha. 
. Náuseas, vômitos, diarreia, pneumonite aguda (idosos). 
. Dose: 50 a 100 mg, 4 vezes/dia, máximo 14 dias. 
. Agente de segunda linha apenas em germes sensíveis. 
 
o Fenazopiridina (Pyridium) 
. Ação analgésica sobre o trato urinário. 
. Alivia os sintomas da disúria, polaciúria, queimação e urgência. 
. Dose: 200 mg, 3 vezes/dia. 
. Confere à urina cor alaranjada ou vermelha. 
. Desconforto gastrintestinal.

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