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Definição, classificação, origem, mecanismos de ação e
muito mais...
GUIA PRÁTICO DE
AntibióticosAntibióticos
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Olá, 
Sou estudante do 6º ano de medicina e desde o inicio
da faculdade sou apaixonada em criar resumos de
qualidade e que facilitem a minha vida. 
Criei o me.dica fácil para facilitar a sua vida também,
pois sei que tempo é algo muito valioso para qualquer
acadêmico.
Na nossa página você terá acesso à dicas e revisões
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Aqui você MeDica fácil!
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Penicilina G.................................................................................................................18
Oxacilina.......................................................................................................................20
Ampicilina......................................................................................................................21
Ampicilina/ Sulbactam........................................................................................23
Amoxicilina..................................................................................................................25
Amoxicilina + Clavulanato................................................................................27
Piperacilina + Tazobactam...........................................................................29
Cefalotina......................................................................................................................31
Cefalozina...................................................................................................................33
Cefadroxil...................................................................................................................34
Cefuroxima.................................................................................................................35
Axetil Cefuroxima.................................................................................................37
Cefotaxima................................................................................................................39
Definição..................................................................................................................................6
Origem.......................................................................................................................................6
Classificação..........................................................................................................................7
Mecanismos de ação......................................................................................................10
Bactérias gram-positivas e gram-negativas................................................15 
Penicilinas e inibidores da beta lactamase...................................................16
Cefalosporinas...................................................................................................................30
SumárioSumário
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Ceftriaxona................................................................................................................40
Ceftazidima................................................................................................................42
Cefepima....................................................................................................................44
Imipeném.....................................................................................................................46
Meropeném..............................................................................................................47
Aztreonam.................................................................................................................49
Estreptomicina...........................................................................................................51
Gentamicina...............................................................................................................53
Tobramicina..............................................................................................................54
Neomicina....................................................................................................................57
Vancomicina...............................................................................................................60
Daptomicina................................................................................................................62
Rifampicina................................................................................................................64
Eritromicina...............................................................................................................67
Claritromicina............................................................................................................69
Carbapenemas.................................................................................................................46
Monobactâmicos...............................................................................................................49
Aminoglicosídeos................................................................................................................50
Glicopeptídeos....................................................................................................................59
Lipopeptídeos.....................................................................................................................62
Rifamicinas..........................................................................................................................64
Macrolídeos, Azalídeos, Cetolídeos......................................................................67
SumárioSumário
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Azitromicina................................................................................................................71
Clindamicina................................................................................................................72
Doxiciclinas................................................................................................................74
Tetraciclina...............................................................................................................76
Norfloxacino...............................................................................................................78
Ciprofloxacino............................................................................................................80
Levofloxacino..............................................................................................................81
Lincosamidas......................................................................................................................72
Tetraciclinas......................................................................................................................74
Quinolonas............................................................................................................................77
SumárioSumário
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Na história da medicina, a descoberta e desenvolvimento de antibióticos
marcaram um avanço significativo no tratamento de infecções bacterianas.
Inicialmente, os antibióticos eram obtidos de microrganismos e vegetais
superiores. No entanto, após estudar sua estrutura química, foi possível
sintetiza-lo em laboratório. 
DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO:
Os antibióticos são agentes quimioterápicos utilizados no
tratamento de infecções bacterianas. Eles agem
interferindona
composição da membrana bacteriana, diminuindo a afinidade da
daptomicina pela membrana e reduzindo sua eficácia.
DOSESDOSES
É administrada dose única diária, por via IV de 6mg/kg, mantida por
sete a dez dias nas infecções cutâneas. Em doentes com sepse, é
recomendada por 10 a 14 dias e na endocardite, por três a seis
semanas. 
indicações clínicasindicações clínicas
A daptomicina é frequentemente usada no tratamento de
infecções graves causadas por bactérias Gram-positivas,
especialmente em situações onde outros antibióticos não são
eficazes devido à resistência bacteriana.
É uma opção para infecções complicadas da pele e tecidos
moles, bacteremia associada à cateter, endocardite, osteomielite e,
em alguns casos, infecções do trato respiratório.
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais incluem aumento nos níveis de enzimas
hepáticas, mialgia e, em casos raros, pode causar miopatia ou
rabdomiólise. Outros efeitos adversos possíveis incluem
reações no local da infusão, náuseas, diarreia e dor de
cabeça.
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RifamicinasRifamicinas
Os antibióticos rifamicinas compõem uma classe de medicamentos bactericidas
eficazes contra uma ampla variedade de bactérias, especialmente aquelas
que causam infecções respiratórias e tuberculose. O representante mais
conhecido é a rifampicina. Esses antibióticos atuam inibindo a síntese do
ácido ribonucleico (RNA) bacteriano, interferindo na função da RNA
polimerase, uma enzima essencial para a replicação e síntese de RNA nas
bactérias. Devido à sua capacidade de atingir uma variedade de bactérias, a
rifampicina é frequentemente usada no tratamento da tuberculose ativa,
meningite meningocócica, além de ser parte fundamental em regimes
terapêuticos para erradicação de Staphylococcus aureus resistente à
meticilina (MRSA). 
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A rifampicina é um antibiótico do grupo
das rifamicinas, atuando principalmente
contra bactérias Gram-positivas e algumas
Gram-negativas.
É utilizada no tratamento de infecções por
Mycobacterium tuberculosis, incluindo a
tuberculose ativa e profilaxia em contatos
de pacientes com tuberculose ativa.
RifampicinasRifampicinas
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RifampicinaRifampicina
resistênciaresistência
A resistência à rifampicina pode surgir devido a mutações no
gene rpoB, responsável pela síntese da RNA polimerase
bacteriana, alvo principal da ação da rifampicina.
O uso inadequado e a monoterapia podem acelerar o surgimento
de cepas bacterianas resistentes
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais comuns incluem
distúrbios gastrointestinais, como náuseas,
vômitos e diarreia.
A rifampicina pode induzir enzimas
hepáticas, podendo causar hepatotoxicidade e
elevações nos níveis de enzimas hepáticas.
Outros efeitos adversos menos frequentes
envolvem erupções cutâneas, alterações na
visão e reações alérgicas.
indicações clínicasindicações clínicas
É parte fundamental do tratamento da tuberculose ativa e é
frequentemente utilizada em regimes de combinação com outros
antibióticos.
Além da tuberculose, é empregada em algumas infecções por
Staphylococcus aureus, como erradicação de portadores de
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
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RifampicinaRifampicina
DOSESDOSES
FASE DO
TRATAMENTO
DROGAS DOSES DOSE MÁXIMA/ DIA
1ª FASE (2 meses)
Rifampicina (RMP) 
+
Isoniazida (INH)
+ 
Pirazinamida (PZA)
+
Etambutol (EMB)
10 mg/kg/dia 
10 mg/kg/dia
35 mg/kg/dia
25 mg/kg/dia 
600 mg
400 mg
2.000 mg
1.200 mg
2ª FASE (4 meses)
Rifampicina (RMP)
+
Isoniazida (INH)
10 mg/kg/dia
10 mg/kg/dia
600 mg
400 mg
Esquema básico para tratamento da tuberculose em adultos e adolescentes
(>10 anos)
FASE DO
TRATAMENTO
DROGAS DOSES DOSE MÁXIMA/ DIA
1ª FASE (2 meses)
Rifampicina (R) 
+
Isoniazida (H)
+ 
Pirazinamida (Z)
10 mg/kg/dia 
10 mg/kg/dia
35 mg/kg/dia 
600 mg
400 mg
2.000 mg
2ª FASE (4 meses)
Rifampicina (RMP)
+
Isoniazida (INH)
10 mg/kg/dia
10 mg/kg/dia
600 mg
400 mg
Esquema básico para tratamento da tuberculose em crianças (da coqueluche e das piodermites, habitualmente
causadas por estafilococos e estreptococos. 
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
A resistência à claritromicina pode ocorrer devido a
modificações nas subunidades ribossomais das bactérias,
diminuindo a afinidade do antibiótico pelo seu local de ligação.
O uso inadequado e excessivo pode levar ao desenvolvimento de
cepas bacterianas resistentes.
DOSESDOSES
Em infecções bacterianas das vias
respiratórias e nas piodermites, a
claritromicina é administrada em adultos
na dose de 250 a 500 mg, de 12/12
horas, e em crianças, na dose de 15
mg/kg/dia, fracionada a cada 12 horas,
mantida pelo prazo mínimo de sete dias.
Em adultos pode ser utilizado o
comprimido de absorção prolongada, na
dose única diária de 1g. 
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AzitromicinaAzitromicina
espectro de açãoespectro de ação
A azitromicina é um antibiótico macrolídeo com atividade contra uma
ampla gama de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo
Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella
catarrhalis, Legionella pneumophila, Chlamydia trachomatis e
Mycoplasma pneumoniae.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
Utilizada do tratamento de infecções respiratórias e dermatológicas
causadas por estreptococos e estafilococos e nas infecções
respiratórias provocadas por Haemophilus influenzae e Bordetella
pertussis. É eficaz no tratamento de infecções urogenitais causadas
por clamídias e micoplasmas, com índices de cura superiores a 90%. 
DOSEDOSE
Adulto
Oral: 500mg/dia por 3 dias ou 500mg no primeiro dia e
250mg, 1 vez/dia, do segundo ao quinto dia. Para infecções
por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria
gonorrhoeae: 1g dose única
EV: 500mg/dia.
Pediatria
Oral suspensão: 10mg/kg/dia por 3 dias ou 10mg/kg no
primeiro dia e 5mg/kg, 1 vez/dia, do segundo ao quinto dia. 
EV: Infecções graves: 10mg/kg, 1 vez/dia, até 500mg/dia.
Dose Máxima
VO: Adulto e Pediatria: 2g. 
EV: Adulto: 500mg/dose.
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AzitromicinaAzitromicina
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais mais comuns incluem distúrbios
gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto
abdominal.
Pode causar reações alérgicas, incluindo erupções cutâneas,
prurido e edema facial.
Em casos raros, podem ocorrer efeitos adversos mais graves,
como hepatotoxicidade e arritmias cardíacas.
LincosamidasLincosamidas
As lincosamidas são antibióticos heterosídeos originais, formados por um
antibiótico natural, a lincomicina, e por cinco derivados sintéticos, sendo a
clindamicina a única utilizada na clínica, devido a sua melhor ação
antimicrobiana. 
ClindamicinaClindamicina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A clindamicina é um antibiótico da
classe das lincosamidas, com atividade
principalmente contra bactérias
Gram-positivas, incluindo
Staphylococcus aureus, Streptococcus
pneumoniae e algumas cepas
anaeróbias.
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15 a 40 mg/kg/dia, fracionada de 8/8 horas, por via oral ou
parenteral. Em adultos com infecções de pequena e média
gravidade, em geral, utiliza-se de 300 mg a cada 8 horas, por via
oral. Em infecções graves, a dose é elevada para 40 a 600 mg de
8/8 horas, por via oral ou parenteral. Em crianças com infecções
graves, a dose de 30 a 40 mg/kg/dia deve ser administrada por
via IV, recomendando-se que a dose mínima diária seja de 300 mg,
independente do seu peso corporal.
ClindamicinaClindamicina
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
Infecções por bactérias anaeróbias, particularmente, o Bacteroides
fragilis e as Prevotella, produtores de beta-lactamases. Indicada,
portanto, nas fasciites e celulites necrotizantes, sinusite crônica,
abcessos periamigdaliano e retrofaringeo, pneumonia de aspiração,
actinomicose, abcesso hepático, pulmonar e subfrênico, peritonites,
pelviperitonites, apendicite supurada, aborto séptico e sepses por
anaeróbios.
DOSESDOSES
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais,
como náuseas, vômitos e diarreia.
Pode causar reações alérgicas, incluindo erupções cutâneas e
prurido.
Em casos raros, pode levar a colite pseudomembranosa, uma
condição grave do intestino.
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TetraciclinasTetraciclinas
As tetraciclinas compõem uma classe de antibióticos bacteriostáticos,
conhecidos por sua ampla eficácia contra uma variedade de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas, além de algumas bactérias
intracelulares. Eles agem inibindo a síntese proteica bacteriana ao se
ligarem reversivelmente à subunidade 30S dos ribossomos, impedindo o
alongamento do polipeptídeo. No Brasil, são disponíveis a tetraciclina,
sob a forma de cloridrato e fosfato, a doxiciclina e a minociclina. 
DoxiciclinaDoxiciclina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A doxiciclina é um antibiótico de amplo espectro que age contra
uma variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas,
bem como algumas bactérias intracelulares, incluindo Chlamydia,
Mycoplasma, Rickettsia, e Borrelia burgdorferi (causadora da
doença de Lyme).
Também é eficaz contra protozoários como Plasmodium spp.,
usado no tratamento da malária.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
É usada no tratamento de uma ampla gama de infecções,
incluindo infecções respiratórias, infecções de pele e tecidos
moles, doenças sexualmente transmissíveis (como clamídia e
gonorreia), infecções do trato urinário, doença de Lyme e
malária.
Também é empregada como profilaxia em algumas situações,
como para prevenir infecções por malária em viajantes.
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DoxiciclinaDoxiciclina
DOSESDOSES
Adulto
VO: 100-200mg/dia divididos em 1-2 doses.
Pediatria (> 8 anos)
VO
 45kg: 200mg/dia divididos em 2 doses. 
Dose Máxima
Adulto: 300mg/dia
Pediatria
 45kg: 300mg/dia. 
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais,
como náuseas, vômitos e diarreia.
Pode causar fotossensibilidade, aumentando a sensibilidade da
pele à luz solar, levando a queimaduras solares mais rápidas.
Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves,
hepatite medicamentosa e colite pseudomembranosa.
Tetraciclinas de primeira geração:
tetraciclina e oxitetraciclina
Tetraciclinas de segunda geração:
Doxiciclina e Minociclina
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TetraciclinaTetraciclina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A tetraciclina é um antibiótico de amplo espectro com atividade
contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo
Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Haemophilus influenzae,
Escherichia coli, entre outros.
Também é eficaz contra algumas bactérias intracelulares, como
Chlamydia spp., Mycoplasma spp. e Rickettsia spp.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
É utilizada no tratamento de uma variedade de infecções, como
infecções respiratórias, infecções de pele e tecidos moles,
infecções do trato urinário, doenças sexualmente transmissíveis
(como clamídia e gonorreia) e infecções gastrointestinais.
Também pode ser usada como tratamento adjunto em condições
como a doença de Lyme.
DOSESDOSES
ORAL: 0,25 a 0,5g, quatro vezes ao dia, para adultos. Para
crianças 20 a 40 mg/kg/dia (a partir dos 8 anos). Em
infecções mais graves, indica-se a dosagem mais elevada, pelo
menos durante os primeiros dias. 
PARENTERAL: Doses de 0,1 a 0,5g a cada 6 a 12 horas,
intravenoso. 
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TetraciclinaTetraciclina
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais,
como náuseas, vômitos e diarreia.
Pode causar fotossensibilidade, aumentando a sensibilidadeda
pele à luz solar.
Outros efeitos adversos incluem reações alérgicas, distúrbios
hepáticos e renais, e pode afetar o desenvolvimento dos dentes
em crianças.
QuinolonasQuinolonas
As quinolonas representam uma classe de
antibióticos sintéticos que exercem seu efeito
bactericida interferindo com a síntese do
DNA bacteriano. Seu mecanismo de ação
ocorre ao inibir as topoisomerases
bacterianas, especialmente a DNA girase
(topoisomerase II) e a topoisomerase IV, que
desempenham um papel crucial na
replicação, transcrição e reparo do DNA
bacteriano. Ao inibir essas enzimas, as
quinolonas induzem danos no DNA bacteriano,
levando à interrupção da síntese de DNA e
eventualmente à morte celular. 
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QuinolonasQuinolonas
PRIMEIRA
GERAÇÃO
SEGUNDA GERAÇÃO
TERCEIRA
GERAÇÃO
QUARTA
GERAÇÃO
Ácido
nalidíxico
Rosaxacino
Ácido
pipemídico
SUBGRUPO A SUBGRUPO B
Levofloxacino
Gatifloxacino
Gemifloxacino
Moxifloxacino
Trovafloxacino
Clinafloxacino
SitafloxacinoNorfloxacino
Lomefloxacino
Pefloxacino
Ofloxacino
Ciprofloxacino
Classificação das quinolonas por geração
NorfloxacinoNorfloxacino
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
O norfloxacino é um antibiótico quinolônico de amplo espectro com
atividade contra bactérias Gram-negativas, incluindo Escherichia
coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Enterobacter spp., e
algumas bactérias Gram-positivas como Staphylococcus spp.
Também possui atividade contra algumas bactérias atípicas, como
Chlamydia spp. e Mycoplasma spp.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
A resistência ao norfloxacino pode surgir devido a mutações nas
topoisomerases bacterianas, especialmente na DNA girase ou
topoisomerase IV, diminuindo a afinidade do antibiótico pelo seu
alvo.
O uso indiscriminado e prolongado pode contribuir para o
desenvolvimento de cepas bacterianas resistentes.
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NorfloxacinoNorfloxacino
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
É frequentemente utilizado no tratamento de infecções do trato
urinário, incluindo cistite aguda não complicada e pielonefrite.
Também pode ser prescrito para infecções gastrointestinais,
prostatite bacteriana crônica, infecções de pele e tecidos moles,
além de infecções respiratórias em casos selecionados.
DOSESDOSES
Adultos
400mg, VO, a cada 12h.
Gonorreia: 800mg, VO, dose única.
Pediatria
Não deve ser administrado a
crianças antes da puberdade.
Dose máxima
800mg/dia.
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais,
como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal.
Pode causar efeitos no sistema nervoso central, como tontura,
dor de cabeça, e em casos raros, convulsões.
Reações alérgicas, fotossensibilidade e alterações nos níveis de
glicose no sangue também podem ocorrer.
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CiprofloxacinoCiprofloxacino
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
Constitui a mais potente quinolona contra microrganismos gram-
negativos, mostrando-se quatro a oito vezes mais ativo que o
norfloxacino contra enterobactérias e pseudomonas. Tem ação
contra contra estafilococos, exceto os meticilinorresistentes, mas é
pequena sua ação contra estreptococos.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
Tratamento de infecções por enterobactérias, estafilococos,
hemófilos, neissérias e P. aeruginosa. Seu uso clínico revela alta
eficácia no tratamento da gonorreia, em infecções urinárias altas e
baixas, prostatites, febre tifoide, salmoneloses, shigeloses, infecções
respiratórias por hemófilos e enterobactérias e em infecções
biliares, osteomielites e infecções urinárias, pulmonares, e cutaneas
causadas pela P. aeruginosa.
DOSESDOSES
É normalmente utilizado na dose de 500 mg, de 12/12 horas, por via
oral. Em infecções de maior gravidade, ou localizadas em sítios que
o antibiótico atua em menor intensidade (meningite, prostatite e
fibrose cística) a dose pode ser aumentada para 750 mg a 1000
mg, a cada 12 horas. Por via IV, está indicado em infecções graves
ou para pacientes com dificuldade na deglutição. A dose
recomendada é de 200 mg, para infecções urinárias, 300 mg para
infecções respiratórias e pélvicas, repetidas a cada 12 horas. Para
infecções sistêmicas de maior gravidade (sepse, infecção intra-
abdominal, meningites), é recomendada a dose de 400 mg, de 8/8
horas, em uso intravenoso. 
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CiprofloxacinoCiprofloxacino
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais,
como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal.
Podem ocorrer efeitos no sistema nervoso central, como tontura,
dor de cabeça e, raramente, convulsões.
Reações alérgicas, fotossensibilidade e distúrbios nos tendões,
como tendinite e ruptura tendínea, são possíveis, especialmente
em idosos.
LevofloxacinoLevofloxacino
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
Abrange bactérias gram-positivas e gram-
negativas, mostrando ação contra E. coli,
Klebsiella, Proteus, Enterobacter e outras
enterobactérias, hemófilos, gonococo,
meningococo, Moraxella catarrhalis,
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter
baumannii, Streptococcus aureus e
estafilococos coagulase-negativos. Possui
elevada atividade contra os patógenos
atípicos, agindo contra Chlamydia, Legionella
e Mycoplasma em baixa concentração. 
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LevofloxacinoLevofloxacino
indicações clínicasindicações clínicas
Tratamento de infecções respiratórias comunitárias como
monoterapia, considerando sua ação antimicrobiana contra os
patógenos mais frequentemente encontrados na etiologia destas
infecções. Tem indicação na otite média purulenta, sinusites
bacterianas, agudização da bronquite crônica, pneumonia lobar, na
broncopneumonia e na infecção pulmonar por Legionela. É indicada
também em infecções urinárias altas e baixas, blenorragia, prostatite
bacteriana aguda, febre tifoide e infecções de pele. 
DOSEDOSE
Adulto
500-750mg, EV ou VO, 1 vez/dia (máx. 500mg 2 vezes/dia).
Pediatria
EV e VO: 
nos processos metabólicos específicos das
bactérias, visando sua destruição ou inibição do
crescimento. Essas substâncias são capazes de atuar de
maneira seletiva, direcionando-se aos componentes únicos
das células bacterianas, sem afetar as células humanas
saudáveis.
ORIGEM:ORIGEM:
AntibióticosAntibióticos
O marco inicial veio em 1928, quando Sir Alexander
Fleming observou acidentalmente o poder antimicrobiano
da penicilina, isolada a partir do fungo Penicillium. Esta
descoberta revolucionária deu início à era dos
antibióticos, fornecendo uma ferramenta eficaz p
ara combater infecções que, anteriormente, muitas
vezes resultavam em complicações graves ou fatais.
Ao longo dos anos, cientistas isolaram e desenvolveram
diversos tipos de antibióticos, como as tetraciclinas,
aminoglicosídeos e cefalosporinas, cada um com
mecanismos de ação distintos. 
A exploração contínua de fontes naturais, bem como avanços na síntese química,
contribuiu para a expansão do arsenal antibiótico, transformando a prática
médica e melhorando substancialmente a sobrevida e qualidade de vida de
pacientes afetados por infecções bacterianas. 
 
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Os antibióticos podem ser classificados de acordo com a sua estrutura
química, segundo os tipos de germes que atuam e segundo o efeito
provocado. 
Dentre as categorias principais, temos os antibióticos derivados de
aminoácidos, exemplificados pelas tetraciclinas e aminoglicosídeos. As
tetraciclinas, como a doxiciclina, derivam da fermentação de microrganismos
produtores, enquanto os aminoglicosídeos, como a gentamicina, são compostos
de aminoácidos e açúcares. No grupo dos derivados de açúcares, destaca-se
a classe dos macrolídeos, incluindo eritromicina, azitromicina e claritromicina,
que contêm anéis lactônicos formados por unidades de açúcar. A categoria de
derivados de acetatos e propionatos é representada pelas penicilinas e
cefalosporinas, ambas pertencentes aos beta-lactâmicos. Estas incluem
agentes fundamentais como a amoxicilina e a ceftriaxona, que desempenham
papel crucial na inibição da síntese da parede celular bacteriana. 
É fascinante observar que o uso de antimicrobianos remonta a
mais de 30.000 anos na China, onde médicos antigos empregavam
bolores para tratar não apenas feridas infectadas, mas também
tumores inflamatórios. Este conhecimento ancestral evidencia uma
compreensão intuitiva e empírica das propriedades antimicrobianas
de certos agentes naturais. 
CLASSIFICAÇÃO:CLASSIFICAÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICACLASSIFICAÇÃO QUÍMICA
Além dessas categorias, encontramos outros
grupos, como as quinolonas (ciprofloxacino), que
derivam de ácidos carboxílicos, e os sulfonamidas
e trimetoprim, que interferem na síntese de
ácido fólico. 
Penicillium, Cephalosporium, Micromonospora, Bacillus são os principais gêneros
de fungos produtores de antibióticos naturais, enquanto os gênero Bacillus e
Streptomyces são as principais bactérias.
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DERIVADOS DE
AMINOÁCIDOS
Monopeptídeos - ciclosserina 
Polipeptídeos - clássicos: polimixinas, tiotricina,
bacitracina, capreomicina
Anfenicóis (derivados do aminopropanodiol) –
cloranfenicol, tianfenicol
Beta-lactâmicos (beta-lactaminas):
Penamas (derivados do ácido 6-amino
penicilânico) – penicilinas
Carbapenemas – tienamicina, imipeném,
meropeném, ertapeném
Cefemas (derivados do ácido 7-
aminocefalosporânico) – cefalosporinas,
cefamicinas
Inibidores de beta-lactamases – ácido
clavulânico, sulbactam, tazobactam
Monobactâmicos – aztreonam
Glicopeptídeos – vancomicina, teicoplanina,
oritavancina, dalbavancina
Lipopeptídeos (peptolídeos)
Daptomicina
Equinocandinas – caspofungina
 DERIVADOS DE
AÇUCARES
Macrolídeos – eritromicina, espiramicina,
roxitromicina, diritromicina, claritromicina
Azalidas – azitromicina
Cetolídeos – telitromicina
 Lincosamidas – lincomicina, clindamicina
 Aminociclitóis (aminoglicosídeos) – estreptomicina,
gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina,
neomicina, paromomicina, soframicina,
aminosidina, espectinomicina
 Estreptograminas – quinupristina/dalfopristina
 DERIVADOS DE
ACETATOS E
PROPIONATOS
Poliênicos – nistatina, anfotericina B, metil-
partricina
 Aromáticos
Tetraciclinas
 Glicilciclinas – Tigeciclina
 Rifamicinas
 Esteroides – ácido fusídico
 Derivados do grisano – griseofulvina
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OUTROS
Fosfomicina
 Variotina
 Mureidomicinas
Embora muito utilizada, a classificação por espectro de ação é bastante
artificial, pois os antibióticos ativos sobre algas e fungos, ou sobre bactérias,
também podem ser sobre protozoários. Além disso, os chamados antibióticos
de "amplo" espectro, nem sempre são eficazes sobre grande número de
germes. 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ESPECTRO DE AÇÃOCLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ESPECTRO DE AÇÃO
ATIVOS SOBRE PROTOZOÁRIOS Paromomicina, tetraciclinas, anfotericina B
ATIVOS SOBRE FUNGOS Nistatina, anfotericina B, griseofulvina.
ATIVOS SOBRE ALGAS Anfotericina B
ATIVOS SOBRE BACTÉRIAS GRAM-
POSITIVAS
Penicilina G, macrolídeos, bacitracina
ATIVOS SOBRE BACTÉRIAS GRAM-
NEGATIVAS
Polimixinas, aminoglicos´deos
ATIVOS SOBRE GRAM-POSITIVAS E
GRAM-NEGATIVAS - "AMPLO
EXPECTRO"
Cloranfenicol, tetraciclinas, ampicilina,
cefalosporinas
ATIVOS SOBRE MICOBACTÉRIAS
Rifampicina, estreptomicina, ciclosserina,
claritromicina
ATIVOS SOBRE RIQUETSIAS,
MICOPLASMAS E CLAMÍDIAS
Tetraciclinas, cloranfenicol, macrolídeos
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ATIVOS SOBRE ESPIROQUETAS Penicilinas, eritromicina, tetraciclinas
Os antibióticos bactericidas são aqueles que têm a capacidade de matar as
bactérias alvo, resultando na sua destruição completa. Exemplos notáveis
incluem as penicilinas, que interferem na síntese da parede celular
bacteriana, levando à lise e morte celular. 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O EFEITO SOBRECLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O EFEITO SOBRE
MICROORGANISMOSMICROORGANISMOS
Por outro lado, os antibióticos bacteriostáticos
atuam inibindo o crescimento e a reprodução das
bactérias, sem causar sua morte imediata.
Tetraciclinas e macrolídeos são exemplos dessa
classe, interferindo na síntese proteica ou na
replicação do DNA. A escolha entre bactericidas
e bacteriostáticos depende da natureza da
infecção, do sistema imunológico do paciente e de
outros fatores clínicos. 
Qualquer antibiótico pode ter um efeito bactericida ouQualquer antibiótico pode ter um efeito bactericida ou
bacteriostático dependendo da sua concentração nobacteriostático dependendo da sua concentração no
meio ser maior ou menor.meio ser maior ou menor. 
MECANISMOS DE AÇÃO:MECANISMOS DE AÇÃO:
Interferência na síntese da parede celular
Alterações na permeabilidade da membrana citoplasmática
Interferência na replicação do cromossomo
Alterações na síntese proteica
Inibição da síntese de ácidos nucleicos
Interferência em processos metabólicos
Os mecanismos de ação das drogas antimicrobianos, são essencialmente:
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Fimbrias
Flagelos
Ribossomos
Citoplasma
Nucleoide
(DNA)
Membrana
plasmática
Parede
celular
Antibióticos beta-lactâmicos, como as penicilinas e cefalosporinas, agem
inibindo enzimas envolvidas na síntese da parede celular bacteriana. Ao
bloquear a formação de ligações cruzadas na parede, essas drogas
enfraquecem a estrutura, tornando as bactérias mais suscetíveis à lise
osmótica.
As polimixinas, por exemplo, são antibióticos que se ligam às membranas
celulares bacterianas, causando distúrbios na sua estrutura. Isso resulta em
um aumento da permeabilidade, levando à perda de componentes essenciais
e, eventualmente, à morte bacteriana
interferência na síntese da parede celularinterferência na síntese da parede celular
Alterações na permeabilidade da membranaAlterações na permeabilidade da membranacitoplasmática:citoplasmática:
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Quinolonas, como o ciprofloxacino, atuam inibindo a topoisomerase II, uma
enzima envolvida na replicação do DNA. Ao impedir a correta replicação do
material genético, esses antibióticos comprometem a capacidade da bactéria
de se reproduzir.
Tetraciclinas se ligam irreversivelmente aos ribossomos bacterianos,
impedindo a ligação do RNA de transferência (tRNA) ao sítio A. Isso
interrompe a síntese de proteínas, inibindo o crescimento e a reprodução
bacteriana.
Interferência na replicação do cromossomoInterferência na replicação do cromossomo
Alterações na síntese proteica:Alterações na síntese proteica:
Rifampicina atua inibindo a RNA polimerase bacteriana, uma enzima
essencial para a transcrição do DNA em RNA. Essa inibição resulta na
interrupção da síntese de RNA, afetando diretamente a capacidade da
bactéria de realizar suas funções vitais.
Inibição da síntese de ácidos nucleicos:Inibição da síntese de ácidos nucleicos:
Interferência em processos metabólicos:Interferência em processos metabólicos:
Sulfonamidas, por exemplo, atuam
inibindo a enzima di-hidropteroato
sintetase, um componente crucial para
a síntese do ácido fólico. Trimetoprim,
por sua vez, inibe a di-hidrofolato
redutase. Juntos, esses medicamentos
interferem na síntese de ácido fólico,
essencial para a síntese de DNA e
RNA bacteriano, resultando na inibição
do crescimento bacteriano.
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ANTIBIÓTICOS QUE INIBEM A
SÍNTESE DA PAREDE
CELULAR
Beta-lactâmicos:
Penicilinas
Cefalosporinas
Carbapenemas
Monobactâmicos
Glicopeptídeos: 
Vancomicina
Teicoplanina
Fosfomicina 
Bacitracina 
Equinocandinas
Caspofungina
BACTERICIDAS
FUNGICIDAS
ANTIBIÓTICOS QUE
ALTERAM A
PERMEABILIDADE DA
MEMBRANA
CITOPLASMÁTICA
Polimixinas
Tirotricina
Anfotericina B
Nistatina
Metil-partricina
Cetoconazol
Fluconazol
Itraconazol
Voriconazol
Posaconazol
ANTIBIÓTICOS ANTIBACTERIANOS
(BACTERICIDAS)
ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS (FUNGICIDAS)
AZÓIS ANTIFÚNGICOS (FUNGICIDAS)
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ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM
NA REPLICAÇÃO DO
CROMOSSOMA
Novobiocina
Griseofulvina
Fluorquinolonas
ANTIBIÓTICOS QUE
INTERFEREM NA SÍNTESE
PROTEICA BACTERIANA
(RIBOSSOMO)
Tetracilinas
Cloranfenicol
Macrolídeos
Lincosamidas
Aminoglicosídeos
Rifamicinas
Rifamicinas
Aminglicosídeos
Lesão reversível:
Lesão irreversível:
INIBEM A FORMAÇÃO DE RNA (BACTERICIDAS)
ORIGINAM PROTEÍNAS ERRADAS
(BACTERICIDAS) 
ANTIBIÓTICOS QUE
INTERFEREM NA SÍNTESE
PROTEICA BACTERIANA
(RIBOSSOMO)
Macrolídeos
Lincosamidas
Anfenicóis
Tetraciclinas
BLOQUEIAM A SÍNTESE PROTEICA
(BACTERIOSTÁTICOS) 
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CITOPLASMA
MEMBRANA
CITOPLASMÁTICA
MEMBRANA INTERNA
(CITOPLASMÁTICA)
PBP’S
ESPAÇO
PERIPLÁSMICO
PORINA
A composição da parede celular varia conforme a bactéria seja gram-positiva
ou gram-negativa, um composto em comum entre elas, são os peptidoglicanos,
um polímero mucopeptídeo complexo, rígido, formado por monômeros.
 Possuem a parede celular de estrutura simples, com
uma camada espessa do peptidoglicano (60%), situado
por fora da membrana citoplasmática. Apresentam
também ácidos teicoicos, ribonucleato de magnésio e
carboidratos. 
BACTÉRIAS GRAM-POSITIVASBACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS 
Possuem parede celular mais complexa, com 10% da
composição composto por peptidoglicano, além de uma
camada externa composta por lipopolissacarídeos,
fosfolipídios e proteínas. 
BACTÉRIAS GRAM-negativasBACTÉRIAS GRAM-negativas
As bactérias Gram-positivas são classificadas pela cor que adquirem após
aplicação de um processo químico denominado cores de Gram. As bactérias
gram-positivas adquirem cores azuis quando essas cores são aplicadas a elas.
As outras bactérias adquirem cores vermelhas. Elas são chamadas de gram-
negativas.
Bactérias gram-positivas e gram-negativasBactérias gram-positivas e gram-negativas
GRAM-POSITIVAS GRAM-NEGATIVAS
CÁPSULA
CÁPSULA
CITOPLASMA
PEPTIDOGLICANO
PEPTIDOGLICANO
LIPOPOLISSACARÍDEO
MEMBRANA
EXTERNA
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Penicilinas e inibidores da beta lactamasePenicilinas e inibidores da beta lactamase
As penicilinas são um grupo de antibióticos beta-lactâmicos, sendo os primeiros
agentes descobertos por Sir Alexander Fleming em 1928. Estes antibióticos têm
como base a estrutura do anel beta-lactâmico, que é fundamental para sua
atividade antimicrobiana. 
PenicilinasPenicilinas
As penicilinas agem inibindo a síntese da parede
celular bacteriana, interferindo na formação das
ligações cruzadas que conferem estabilidade à
parede. Essa ação resulta na lise celular e morte
bacteriana, sendo eficazes contra uma ampla
gama de bactérias. Ao longo dos anos, diversas
formulações de penicilinas foram desenvolvidas
para ampliar o espectro de ação e superar a
resistência bacteriana.
Os inibidores da beta-lactamase são compostos utilizados em combinação com
certos antibióticos beta-lactâmicos para aumentar sua eficácia. A beta-lactamase
é uma enzima produzida por algumas bactérias que degrada o anel beta-
lactâmico presente em antibióticos como penicilinas, tornando-as ineficazes. 
Inibidores da Beta-Lactamase:Inibidores da Beta-Lactamase:
Os inibidores de beta-lactamase, como o ácido
clavulânico, sulbactam e tazobactam, são
administrados juntamente com antibióticos beta-
lactâmicos para prevenir a degradação
enzimática. Essa combinação é crucial no
tratamento de infecções causadas por bactérias
resistentes à ação direta dos beta-lactâmicos,
melhorando assim a eficácia dos tratamentos
antimicrobianos.
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Isolamento do Fungo 
Crescimento em Meio de Cultura
Produção da Penicilina
Extração e Purificação
Formulação e Produção em Escala
Controle de Qualidade
As penicilinas são divididas em dois grandes grupos, naturais e semissintéticas.
As penicilinas naturais são obtidas a partir do cultivo do fungo Penicillium,
especialmente da espécie Penicillium chrysogenum. O processo de produção
desses antibióticos envolve as seguintes etapas: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Embora as penicilinas naturais tenham sido as primeiras descobertas e
continuem sendo importantes no tratamento de várias infecções, ao longo do
tempo, foram desenvolvidas diversas formulações derivadas, como penicilinas
semi-sintéticas e totalmente sintéticas, para ampliar o espectro de ação e
superar limitações associadas à resistência bacteriana.
PENICILINAS NATURAIS
As penicilinas artificiais, também conhecidas como penicilinas semi-sintéticas,
são derivadas das penicilinas naturais, mas foram modificadas estruturalmente
para melhorar sua eficácia, ampliar seu espectro de ação e superar a
resistência bacteriana. Diferentemente das penicilinas naturais, as artificiais
são produzidas através da modificação química de precursores obtidos de
fontes naturais, incorporando variações estruturais no anel beta-lactâmico. 
Isso confere a essas penicilinas uma maior
estabilidade contra as enzimas beta-lactamases
produzidas por algumas bactérias, que são
responsáveis pela resistência a antibióticos beta-
lactâmicos. Alguns exemplos são a Ampicilina,
Oxacilina, Amoxicilina e Dicloxacilina. 
PENICILINAS artificiais
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Indicada principalmente em infecções por bactérias gram-positivas,
treponemas, clostrídios e Neisseria. Utilizada no tratamento de
infecções estreptocócicas, como faringite e infecções do trato
respiratório superior. Eficaz contra meningite causada por
Streptococcus pneumoniae. Além do tratamento de sífilis, uma
infecção causada pela bactéria Treponema pallidum.
Bacilos gram-negativos anaeróbios são naturalmente resistentesà ação
da penicilina G devido a incapacidade deste antibióticos ultrapassar a
parede celular desses germes e alcançar seu receptor. 
Penicilina GPenicilina G 
Em sua origem, a penicilina G era ativa sobre bactéria gram-
positivas, cocos gram-negativos, espiroquetas e actinomicetos. Contudo,
parte da sua ação antimicrobiana perdeu-se ao longo do tempo
devido ao surgimento de germes multirresistentes. Limitada atividade
contra bactérias Gram-negativas devido à presença de membranas
externas que dificultam a penetração do antibiótico.
Espectro de açãoEspectro de ação
Resistência:Resistência:
A penicilina G é excretada por via renal,
recolhendo-se na urina, após 4 horas, cerca de
75% a 90% da dose injetada. Apresenta uma
meia-vida curta, exigindo administração frequente
para manter níveis terapêuticos.
EliminaçãoEliminação
Indicações clínicas:Indicações clínicas:
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Penicilina GPenicilina G 
Sífilis primária: 
Sífilis adquirida recente (secundária e latente com menos de um
ano de duração):
Sífilis tardia sem alterações neurológicas ou cardiovasculares: 
Faringoamigdalite e impetigo estreptocócico: 
2.400.000 U de penicilina G benzatina por via IM, sendo 1.200.000 em
cada glúteo.
Dose total de 4.800.00 U, em duas tomadas de 2.400.00 U, com uma
semana
Dose total de 7.200.000 U, em injeções semanais de 2.400.000 U, por
três semanas, ou 1.200.000, por seis semanas. 
Injeção por via IM de uma única dose de 1.200.000 U da penicilina G
benzatina. Caso seja uma criança com menos de 30 kg é indicada a
dose de 600.000 U. 
DOSESDOSES
GRAVIDADE MENOR
(PIODERMITES, CELULITES) VIA ORAL
Sulfametoxazol + trimetoprima 
Clindamicina
Tetraciclina
GRAVIDADE MAIOR (SEPSE,
PNEUMONIA, ARTRITE) VIA
INTRAVENOSA
Vancomicina
Teicoplanina
Daptomicina
Linezolida
Tigeciclina
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Muito utilizada em infecções estafilocócicas graves, tais como impetigo
bolhoso, celulite flegmosa, síndrome da pele escaldada, furunculose
generalizada, broncopneumonia, osteomielite, meningites, sepse,
abcesso, artrite séptica e endocardite.
OxacilinaOxacilina
 A oxacilina é ativa contra cocos e bacilos gram-positivos, aeróbios e
anaeróbios. Contudo, não age contra enterococos, e é pouco ativa
contra os cocos gram-negativos. Sua importância clínica está na
atividade contra estafilococos produtores de penicilinase, predominantes
em estafilococcias comunitárias. 
Espectro de açãoEspectro de ação
Desenvolvida para superar a resistência à degradação por beta-
lactamases, enzimas produzidas por algumas bactérias. Utilizada em
infecções causadas por Staphylococcus aureus, especialmente aquelas
resistentes à penicilina.
Resistência:Resistência:
A Oxacilina é excretada por via renal, recolhendo-se na urina.
Ajustes de dose podem ser necessários em casos de disfunção
renal. 
EliminaçãoEliminação
Indicações clínicas:Indicações clínicas:
100 mg/kg/dia, via oral ou parenteral, fracionada de
4/4 ou 6/6 horas. Em casos de maior gravidade
recomenda-se a dose de 200 mg/kg/dia. 
Dose:Dose:
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AmpicilinaAmpicilina
 As ampicilinas são caracterizadas por apresentar estabilidade em
meio ácido e ter efeito sobre bactérias gram-positivas e gram-
negativas. Eficaz contra diversas cepas de Enterococcus, Escherichia
coli, Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis e outras bactérias.
Contudo, são inativadas pela ação da penicilinase estafilocócica e da
beta lactamase produzidas por cepas resistentes de bacilos gram-
negativos.
Espectro de açãoEspectro de ação
Suscetível à degradação por beta-lactamases, o que pode levar à
resistência bacteriana. Pode ser administrada em combinação com
inibidores de beta-lactamases, como o ácido clavulânico, para
aumentar sua eficácia contra cepas produtoras de beta-lactamases.
Resistência:Resistência:
A Ampicilina é excretada por via renal, recolhendo-se na urina..
Ajustes de dose podem ser necessários em casos de disfunção
renal. 
EliminaçãoEliminação
Utilizado em infecções causadas por cocos e bacilos gram-positivos e
cocos gram-negativos. O uso em bactérias gram-negativas, é limitado
devido a resistência dos microrganismos. A principal indicação é a
infecção por enterococo, incluindo a endocardite e a sepse, utilizada
por via intravenosa (IC) em associação com antibióticos
aminoglicosídeos. 
Indicações clínicas:Indicações clínicas:
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AmpicilinaAmpicilina
Faringoamigdalite pultácea e infecções respiratórias por
pneumococo 
Endocardite estréptococica ou enterocócica, na sepse e
pielonefrite enterocócica, na meningoencefalite meningocócica e
na meningoencefalite do recém-náscido, do lactente e do idoso. 
500 mg de 6/6 horas (50 mg/kg/dia em crianças)
Dose IV de 100 a 200 mg/kg/dia. Em caso de meningoencefalite
purulenta indica-se a dose de 200 a 400 mg/kg/dia. A dose diária
deve ser fracionada de 4/4 ou 6/6 horas ou aplicada em infusão
venosa contínua gota a gota, dissolvida em solução salina ou glicosada. 
DOSE:DOSE:
Mais recentemente, a ampicilina se tornou disponível
em associação ao sulbactam, um inibidor de beta-
lactamase, restaurando sua atividade contra
microrganismos produtores de alguns tipos desta
enzima e que se mostram resistentes à ampicilina
isolada. 
Febre tifóide:
Dose de 100 mg/kg/dia (4g/dia em adultos),
fracionada de 6/6 horas, por via oral ou IV,
mantida por 14 dias. 
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Ampicilina + SulbactamAmpicilina + Sulbactam
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
Ampicilina:
Amplo espectro contra bactérias gram-positivas e algumas
gram-negativas.
Ativa contra Streptococcus pneumoniae, Streptococcus
pyogenes, e outras bactérias gram-positivas.
Sulbactam:
Agente beta-lactâmase inibidor que confere resistência contra
enzimas beta-lactamases produzidas por algumas bactérias
gram-negativas.
RESISTÊNCIA:RESISTÊNCIA:
A resistência à ampicilina + sulbactam pode ocorrer por diferentes
mecanismos, incluindo a produção de beta-lactamases específicas que
não são inibidas pelo sulbactam.
ELIMINAÇÃOELIMINAÇÃO
A ampicilina e o sulbactam são
excretados principalmente pelos
rins.
Ajustes na dose podem ser
necessários em pacientes com
comprometimento da função
renal para evitar acúmulo
excessivo.
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Ampicilina + SulbactamAmpicilina + Sulbactam
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
Indicado, sobretudo, no tratamento de infecções graves causadas por
microrganismos gram-negativos e anaeróbios. Apresentam bons
resultados em infecções intra-abdominais, ginecológicas e obstétricas.
Utilizada também em pneumonias hospitalares, celulites e outras
infecções do tecido celular subcutâneo, infecção osteoarticular, infecção
urinária complicada, endocardite por enterococo e estafilococo. 
DOSES:DOSES:
Adulto
IM ou EV: 1.5-3 g a cada 6-8 horas.
Pediatria
Recém-nascidos: EV: 100 mg/kg/dia a cada 8 horas.
Crianças e adolescenteEscherichia coli e algumas
cepas de Salmonella.
O sulbactam com ampicilina está indicado nas infecçõesO sulbactam com ampicilina está indicado nas infecções
causadas pelo A. baumannii, como as observadas emcausadas pelo A. baumannii, como as observadas em
Unidades de Tratamento Intensivo.Unidades de Tratamento Intensivo. 
AmoxicilinaAmoxicilina
RESISTÊNCIA:RESISTÊNCIA:
A resistência pode ocorrer devido à produção de beta-lactamases
por algumas bactérias.
A combinação com inibidores de beta-lactamases, como o ácido
clavulânico, é utilizada para superar a resistência.
ELIMINAÇÃO:ELIMINAÇÃO:
A maior parte é excretada pelos rins.
Ajustes na dose podem ser necessários em pacientes com
comprometimento da função renal.
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INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
Infecções Respiratórias:
Tratamento de infecções do trato
respiratório superior e inferior,
como sinusite, otite média,
faringite, bronquite e pneumonia.
DOSES:DOSES:
Faringoamigdalite pultácea, erisipela estreptocócica e infecções de vias
aéreas superiores (otite, sinusite) e inferiores: 
Dose de 20 a 40mg/kg/dia (1,5g/dia em adultos), podendo, em
casos de maior gravidade, ser usada a dose de 50 a 100
mg/kg/dia ( 3 a 4 g/dia, em adultos)
Febre tifoide: 
Dose de 1,5g/dia em adultos, mantida pelo prazo inferior a 21 dias.
Habitualmente, a dose diária é fracionada de 8/8 horas. 
Em casos de infecções respiratórias em adultos, com comprimidos de
750 mg a 875 mg, os intervalos podem ser de 12/12h. 
AmoxicilinaAmoxicilina
Infecções do Trato Urinário:
Cistite e pielonefrite causadas por bactérias suscetíveis.
Infecções de Pele e Tecidos Moles:
Celulite e infecções cutâneas.
Infecções Ginecológicas:
Tratamento de infecções do trato genital inferior, como cervicite
e uretrite.
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ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
Amoxicilina:
Atua contra uma ampla variedade de bactérias gram-positivas
e gram-negativas.
Eficaz contra Streptococcus pneumoniae, Streptococcus
pyogenes, Haemophilus influenzae, Escherichia coli, e outros.
Clavulanato:
Inibidor de beta-lactamases, expandindo o espectro da
amoxicilina.
Ativo contra enzimas beta-lactamases produzidas por algumas
bactérias gram-negativas e gram-positivas.
resistênciaresistência
A presença de clavulanato ajuda a
superar a resistência causada por beta-
lactamases.
Pode ocorrer resistência devido a outros
mecanismos, como alterações nas
proteínas de ligação à penicilina ou
permeabilidade celular reduzida.
Amoxicilina + ClavulanatoAmoxicilina + Clavulanato
ELIMINAÇÃO:ELIMINAÇÃO:
Excreção principalmente pelos rins.
Ajustes na dose podem ser
necessários em pacientes com
disfunção renal.
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Adulto
Oral: 250-875mg a cada 8-12 horas; 
EV: 1-2g, a cada 6-8h.
Dose Máxima:
Adulto e crianças com peso ≥ 40kg: VO: 1750mg/dia 
lentamente, por três
a cinco minutos, ou diluída em soro glicosado e aplicada gota a gota. 
Infecções respiratórias.
Profilaxia de infecções cirúrgicas.
DOSES:DOSES:
CefalotinaCefalotina
A dose recomendada é de 50 a 100
mg/kg/dia, fracionada de 4/4 ou de
6/6 horas. 
Adultos, em geral, podem receber 500
mg a 1g a cada quatro a seis horas. 
Em recém-nascidos, na primeira
semana de vida, recomenda-se a dose
de 20mg/kg a cada 12 horas; nas
crianças de oito a 29 dias, a dose
indicada é de 20mg/kg a cada oito
horas. 
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Atividade principalmente contra bactérias gram-positivas.
Efetiva contra Staphylococcus aureus (inclusive cepas produtoras
de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae.
Alguma ação contra bactérias gram-negativas, incluindo
Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
CefalozinaCefalozina
Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja menor
em comparação com gerações posteriores de cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Infecções de pele e tecidos moles.
Infecções do trato respiratório.
Infecções do trato urinário.
Infecções ósseas e articulares.
Profilaxia de infecções cirúrgicas.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
Administrada na dose de 30 a 50
mg/kg/dia, fracionada de 6/6 ou 8/8
horas, por via IM ou IV. Em casos
graves, pode ser utilizada a dose de 100
mg/kg/dia. 
Em recém-nascidos até 30 dias, a dose
é de 30 mg/kg/dia, fracionada de 12/12
horas. 
DOSES:DOSES:
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Atividade principalmente contra bactérias gram-positivas.
Eficaz contra Staphylococcus aureus (inclusive cepas produtoras
de penicilinase) e Streptococcus pyogenes.
Atividade limitada contra algumas bactérias gram-negativas,
incluindo Escherichia coli.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
CefadroxilCefadroxil
Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja
menor em comparação com gerações posteriores de
cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Indicadas na terapia de infecções
estafilocócicas extra-hospitalares de
pequena ou média gravidade, especialmente
as piodermites e ferimentos infectados.
São utilizadas no tratamento de infecção
urinária não complicada, principalmente, em
gestante, por sua atividade contra E. coli
comunitária e ausência de efeitos lesivos
ao feto. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
Utilizada na dose de 30mg/kg/dia (1,5g a 2g/dia), fracionada de 8/8h
ou 12/12h. 
DOSES:DOSES:
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Possuem ação contra bactérias gram-positivas, cocos gram-negativos,
hemófilos e enterobactérias, mas não são ativas contra a Pseudomonas
aeruginosa. 
Cefalosporinas de 2ª geraçãoCefalosporinas de 2ª geração
Atividade contra uma ampla variedade de bactérias gram-positivas
e gram-negativas.
Efetiva contra Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras
de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae.
Atividade contra algumas bactérias gram-negativas, como
Haemophilus influenzae e Escherichia coli.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
CefuroximaCefuroxima
Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja
menor em comparação com gerações posteriores de
cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Infecções do trato respiratório superior
e inferior, incluindo pneumonia.
Infecções do trato urinário.
Infecções de pele e tecidos moles.
Infecções intra-abdominais.
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
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Atividade principalmente contra bactérias gram-positivas.
Eficaz contra Staphylococcus aureus (inclusive cepas produtoras
de penicilinase) e Streptococcus pyogenes.
Atividade limitada contra algumas bactérias gram-negativas,
incluindo Escherichia coli.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
CefuroximaCefuroxima
Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja
menor em comparação com gerações posteriores de
cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Indicadas na terapia de infecções
estafilocócicas extra-hospitalares de
pequena ou média gravidade, especialmente
as piodermites e ferimentos infectados.
São utilizadas no tratamento de infecção
urinária não complicada, principalmente, em
gestante, por sua atividade contra E. coli
comunitária e ausência de efeitos lesivos
ao feto. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
A forma injetável é utilizada via IV ou IM, na dose de 50 a
100mg/kg/dia, não sendo recomendável ultrapassar a dose diária de
6g. A dose diária deve ser fracionada de 8/8h. 
DOSES:DOSES:
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Atividade contra bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Efetiva contra Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras
de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae.
Atividade contra Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis,
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, entre outras.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
Axetil CefuroximaAxetil Cefuroxima
Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja
menor em comparação com gerações posteriores de
cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Infecções do trato respiratório
superior, como faringite e amigdalite.
Infecções do trato respiratório
inferior, incluindo pneumonia.
Infecções de pele e tecidos moles.
Infecções do trato urinário.
Doença de Lyme em estágio inicial.
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
250mg a 500 mg de 12/12h, por via oral. Em crianças menores de 2
anos de idade, utiliza-se metade da dose indicada. Crianças maiores,
usam a mesma dose de adulto. 
DOSES:DOSES:
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Caracterizadas por apresentar
elevada potência contra bactérias
gram-negativas, agindo também contra
as resistentes às cefaloporinas da
primeira e segunda gerações.
Apresentam grande estabilidade antes
as beta-lactamases, não sendo
inativadas por grande número destas
enzimas produzidas por germes
gram-negativos.
Cefalosporinas de 3ª geraçãoCefalosporinas de 3ª geração
Cefalosporinas da terceira geração comCefalosporinas da terceira geração com
pequena ação antipseudomonas absorvidaspequena ação antipseudomonas absorvidas
por via parenteral:por via parenteral: 
Em pacientes com insuficiência renal discreta, o
intervalo entre as doses não necessita ser
alterado, mas na insuficiência renal moderada,
recomenda-se que o intervalo das doses por
via parenteral seja de 12 horas. Tratando-se
de uma insuficiência renal grave, o intervalo
deve ser de 24 horas.
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Atividade contra uma ampla variedade de bactérias gram-positivas
e gram-negativas.
Efetiva contra Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras
de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae.
Atividade contra muitas bactérias gram-negativas, incluindo
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae e
Neisseria gonorrhoeae.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
CefotaximaCefotaxima
Alguma resistência pode ocorrer, especialmente devido ao
desenvolvimento de beta-lactamases por certas bactérias.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Infecções do trato respiratório,
incluindo pneumonia.
Infecções do trato urinário.
Infecções intra-abdominais.
Infecções do sistema nervoso
central, como meningite.
Infecções ginecológicas.
Infecções da pele e tecidos moles.
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
250mg a 500 mg de 12/12h, por via oral. Em crianças menores de 2
anos de idade, utiliza-se metade da dose indicada. Crianças maiores,
usam a mesma dose de adulto. 
DOSES:DOSES:
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Utilizada habitualmente por via IV, na dose, em adultos, de 1 a 2g a
cada quatro a seis horas, recomendando-se não ultrapassar a dose
diária de 12g. Em crianças, a dose indicada é de 50 a 200 mg/kg/dia,
fracionada de 6/6horas. Em recém-nascidos, na primeira semana
de vida, indica-se a dose de 25mg/kg a cada 12 horas. Em crianças
de 8 a 29 dias, a dose indicada é de 50mg/kg a cada 8 horas. 
DOSES:DOSES:
CefotaximaCefotaxima
Bactérias Gram-Positivas:
Atividade contra Streptococcus pneumoniae,
Streptococcus pyogenes e Staphylococcus
aureus (algumas cepas).
Bactérias Gram-Negativas:
Eficaz contra Neisseria gonorrhoeae,
Haemophilus influenzae, Escherichia coli,
Klebsiella pneumoniae, e diversas outras
enterobactérias.
Atividade contra algumas cepas de
Pseudomonas aeruginosa.
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
CeftriaxonaCeftriaxona
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A resistência pode ocorrer, principalmente devido ao
desenvolvimento de beta-lactamases por certas bactérias.
A ceftriaxona é menos afetada pela resistência mediada por
beta-lactamases em comparação com algumas outras
cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
CeftriaxonaCeftriaxona
Sua principal indicação clínica é o tratamento da meningoencefalites
causadas por bacilos gram-negativos, especialmente Escherichia coli,
Salmonella, Klebsiella e Haemophillus influenzae. Também é indicada
nas infecções sistêmicas graves causadas por bacilos gram-
negativos entéricos produtores de beta-lactamase, tais como
infecções urinárias, pneumonias e infecções intra-abdominais
comunitárias. É o farmaco de escolha no tratamento da gonorreia. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
Dose única diária de 2 a 4g,
preferencialmente IV. A dose de 3g,
uma vez ao dia é adequada ao
tratamento de infecções respiratórias,
intra-abdominais, urinárias e septicêmicas,
em adultos.
Em crianças, a dose diária é de
80mg/kg, em uma única aplicação ao dia
DOSES:DOSES:
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Algumas dessas cefalosporinas apresentam, intrinsecamente, a
propriedade de serem absorvidas pela mucosa digestória, enquanto
outras são absorvidas por via parenteral, sendo apresentadas para
administração por via oral como pró-drogas. São elas: Cefixima,
Cefpodoxima proxetil e o Cefetamet pivoxil, que são pró-drogas, mas
não estão disponíveis no Brasil atualmente. 
Cefalosporinas da terceira geraçãoCefalosporinas da terceira geração
com pequena ação antipseudomonascom pequena ação antipseudomonas
absorvidas por via oral:absorvidas por via oral: 
No Brasil, está disponível apenas a Ceftazidima. 
Cefalosporinas da terceira geraçãoCefalosporinas da terceira geração
absorvidas por via parenteral comabsorvidas por via parenteral com
potente atividade antipseudomonas:potente atividade antipseudomonas:
CeftazidimaCeftazidima
Bactérias Gram-Positivas:
Atividade moderada contra alguns cocos gram-
positivos, incluindo Streptococcus pneumoniae.
Bactérias Gram-Negativas:
Efetiva contra uma ampla variedade de
bactérias gram-negativas, incluindo
Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa e
Haemophilus influenzae.
Atividade contra algumas cepas de Proteus
mirabilis e Serratia marcescens.
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
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A resistência pode se desenvolver, especialmente em cepas
produtoras de beta-lactamases.
Pode haver resistência cruzada com outras cefalosporinas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
CeftazidimaCeftazidima
Utilizada no tratamento de infecções causadas
por bacilos gram-negativos, especialmente as
infecções hospitalares. Recomenda-se seu uso
em infecções causadas ou que se suspeite de
Pseudomonas aeruginosa, incluindo pielonefrites,
pneumonias, osteomielites, meningoencefalites e
sepses. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
Administrada, em adultos, em doses de 1
a 2g a cada 8 a 12 horas, por via IV.
Em infecções de alta gravidade, a dose
máxima pode alcançar 12g (3g a cada
8 horas). Criança em período neonatal,
recomenda-se a dose de 60mg/kg/dia,
fracionada de 12/12h. Crianças maiores
indica-se a dose de 60 a 100mg/kg/dia,
fracionada de 8/8 ou 12/12 horas
DOSES:DOSES:
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Bactérias Gram-Positivas:
Atividade contra Streptococcus pneumoniae e outros cocos
gram-positivos.
Bactérias Gram-Negativas:
Efetiva contra uma ampla variedade de bactérias gram-
negativas, incluindo Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa e Haemophilus influenzae.
CefepimaCefepima
Caracterizam-se pela potente atividade contra bactérias gram-
negativas e notável estabilidade ante as beta-lactamases de origem
plasmidial. Dois antibióticos do grupo foram lançados no Brasil,
cefpiroma e cefepima, mas somente a ultima é disponível. 
Cefalosporinas de 4ª geraçãoCefalosporinas de 4ª geração
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
Resistência pode se desenvolver,
especialmente em cepas produtoras
de beta-lactamases.
A cefepima é menos suscetível à
degradação por algumas dessas
enzimas, proporcionando uma
cobertura mais ampla.
RESISTÊNCIA:RESISTÊNCIA:
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CefepimaCefepima
Utilizada no tratamento de infecções respiratórias, urinárias,
ginecológicas, da pele e tecido subcutaneo causada por
enterobactérias e P. aeruginosa. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
1g de 12/12 horas, por via IV. Em casos de maior gravidade como
sepse e endocardite, indica-se a dose de 2g de 8/8h ou 12/12h em
adultos. Em crianças a dose da cefepima é de 50 mg/kg a cada 12
horas, ou c ada 8 horas em processos infecciosos de alta gravidade, 
DOSES:DOSES:
Cefalosporinas deCefalosporinas de 5ª geração5ª geração
As cefalosporinas de quinta geração possuem
a propriedade anti-MRSA, atividade contra
estafilococos resistentes a oxacilina, propriedade
não encontrada anteriormente. 
São elas: Ceftobiprole e Ceftaroline, disponíveis
em alguns países. 
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Antibióticos com origem natural, produzidos por diferentes espécies de
Streptomyces. Atualmente, essa classe é produzida por via sintética, em
laboratório. Seus representantes são: Tienamicina, Imipenem, Meropeném,
Ertapeném, Doripeném, Biapeném, Panipeném, Tomopeném, nesse capitulo
trataremos os principais atibióticos. 
Bactérias Gram-Positivas:
Atividade contra uma variedade de cocos gram-positivos,
incluindo Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus
(algumas cepas resistentes).
Bactérias Gram-Negativas:
Eficaz contra Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae,
Neisseria gonorrhoeae e outras.
CarbapenemasCarbapenemas 
ImipenemImipenem
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
Desenvolvimento de resistência é possível, especialmente em
Enterobactérias, devido à produção de beta-lactamases.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Indicações clínicasIndicações clínicas
Indicado, principalmente, em infecções hospitalares graves por
microrganismos com resistência selecionada. Está recomendada no
tratamento de infecções pós-operatórias graves, em sepses
hospitalares e infecções em pacientes com neoplasias e diabetes
descompensado.
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ImipenémImipeném
Administrado por via IV, na dose de 500 mg, a cada
seis horas, diluído em 50 a 100 ml de solução
glicosada ou salina, em infusão, durante 20 a 30
minutos. Em casos mais graves, a dose diária máxima
é de 4g. Em crianças, a dose é de 50 mg/kg/dia,
fracionada de 6/6 horas. 
DOSES:DOSES:
MeropenemMeropenem
Bactérias Gram-Positivas:
Atividade contra Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus
aureus (algumas cepas resistentes) e outros cocos gram-
positivos.
Bactérias Gram-Negativas:
Eficaz contra uma ampla variedade de bactérias gram-
negativas, incluindo Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae,
Neisseria gonorrhoeae e outras.
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DEAÇÃO: 
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Desenvolvimento de resistência é possível,
especialmente em Enterobactérias, devido à
produção de beta-lactamases.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
MeropenemMeropenem
Indicado como monoterapia no
tratamento de sepses e de infecções
respiratórias, urinárias, ginecológicas e
intra-abdominais graves, adquiridas em
hospital ou em pacientes
imunocomprometidos. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
Em adultos na dose de 500 mg a 1
g, via IV a cada 8 horas, por injeção
lenta, em cinco minutos, ou diluída
gota a gota, durante 30 minutos.
Doses de até 6 g/dia podem ser
administradas em casos de maior
gravidade. Crianças recebem a dose
de 10 a 20 mg/kg, a cada 8 horas.
DOSES:DOSES:
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MonobactâmicosMonobactâmicos
AztreonamAztreonam
Bactérias Gram-Negativas:
Atividade seletiva contra bactérias gram-negativas, incluindo
Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae),
Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae e Neisseria
spp.
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
Menos propenso a sofrer resistência cruzada com outras classes
de antibióticos, devido a um mecanismo de ação único que não é
afetado pelas beta-lactamases comuns.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
Os monobactâmicos são uma classe de antibióticos caracterizada pela
presença de um único anel beta-lactâmico em sua estrutura molecular. O
exemplo mais representativo é o aztreonam. Ao contrário de outras classes
de beta-lactâmicos, como penicilinas e cefalosporinas, os monobactâmicos
possuem um espectro de ação mais específico, focando principalmente em
bactérias gram-negativas. Esses antibióticos exercem sua ação inibindo a
síntese da parede celular bacteriana, interferindo na formação do
peptidoglicano. Devido à sua seletividade, os monobactâmicos podem ser uma
opção valiosa, especialmente em situações em que outros beta-lactâmicos
podem causar alergias ou não serem eficazes.
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MonobactâmicosMonobactâmicos
AztreonamAztreonam
Indicações clínicasIndicações clínicas
Usado um infecções causadas por bacilos gram-negativos,
especialmente as determinadas por germes comunitários. Possui
altos índices de cura em infecções urinárias, pulmonares e
ginecológicas, em sepses e em infecções por patógenos sensíveis. 
DOSES:DOSES:
Administrado em adultos, em dose de 1g, a cada 8 ou 12 horas,
preferencialmente por via IV. Em infecções urinárias, a dose de
500mg, de 12/12 horas, é indicada. Tratando-se de infecções
sistêmicas de maior gravidade, como as causadas por Pseudomonas
aeruginosa, a dose recomendada é de 2g a cada 6 ou 8 horas. 
AminoglicosídeosAminoglicosídeos
Os aminoglicosídeos são uma classe de antibióticos que atuam inibindo a
síntese de proteínas bacterianas. Eles têm um amplo espectro de
atividade contra bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas. A
principal característica dos aminoglicosídeos é sua capacidade de se ligar
irreversivelmente à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, interferindo
na tradução do RNA mensageiro e levando à produção de proteínas
defeituosas.
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AMINOGLICOSÍDEOS SISTÊMICOS
Estreptomicina
Gentamicina
Tobramicina
Netilmicina
Amicacina
AMINOGLICOSÍDEOS TÓPICOS
Neomicina
Aminosidina (Paromomicina)
Framicetina (Soframicina)
Antibióticos aminoglicosídeos em Uso no
Brasil
EstreptomicinaEstreptomicina
ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO:
Seu espectro de ação abrange
principalmente bactérias Gram-negativas,
como Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Klebsiella pneumoniae e
algumas cepas de Pseudomonas
aeruginosa. Além disso, é eficaz contra
o Mycobacterium tuberculosis, tornando-
se uma opção relevante no tratamento
da tuberculose.
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EstreptomicinaEstreptomicina
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
A resistência à estreptomicina pode surgir devido a modificações nas
proteínas ribossômicas, principalmente a 16S rRNA, que reduzem a
afinidade do antibiótico pelo sítio de ligação. Isso é frequentemente
observado em cepas bacterianas resistentes, diminuindo a eficácia do
tratamento.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
A principal indicação é a tuberculose em suas várias formas clínicas.
Atualmente, o esquema recomendado para o tratamento da
tuberculose é a associação da rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol. Outras indicações são a brucelose, a peste, a tularemia e
o granuloma inguinal. 
DOSES:DOSES:
A estreptomicina é usada como uma opção de tratamento
secundária para a tuberculose. A dosagem recomendada varia
de 0,5 a 1 g por dia (equivalente a 7,5 a 15 mg/kg por dia em
crianças), administrada via intramuscular ou intravenosa. É
essencial sua utilização em conjunto com outros medicamentos
para garantir eficácia terapêutica. 
Em condições como peste, tularemia e ocasionalmente brucelose,
a estreptomicina é administrada a uma dose de 1 g por dia (15
mg/kg por dia em crianças) por via intramuscular, combinada
com tetraciclina administrada oralmente.
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GentamicinaGentamicina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
Seu espectro de ação abrange principalmente bactérias Gram-
negativas como Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas
aeruginosa, bem como algumas bactérias Gram-positivas como
Staphylococcus aureus (incluindo cepas resistentes à meticilina).
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
A resistência à gentamicina pode surgir devido a modificações nas
proteínas ribossômicas das bactérias-alvo, impedindo a ligação do
antibiótico ao seu sítio de ação.
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
É frequentemente utilizada no
tratamento de infecções graves
causadas por bactérias sensíveis
à gentamicina, como infecções do
trato urinário, pneumonia, sepse e
infecções intra-abdominais.
Também pode ser empregada em
combinação com outros antibióticos
para tratar infecções mais
complexas, como endocardite
bacteriana.
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GentamicinaGentamicina
DOSESDOSES
Adulto
IM e EV: 5mg/kg/dia.
Inalatória: 20 a 40mg a cada 8-12h.
Pediatria
Menores de 5 anos de idade: IM e EV: 5mg/kg/dia.
Maiores de 5 anos de idade: IM e EV: 7,5mg/kg/dia.
Dose Máxima
Adultos: 5mg/kg/dose. 
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais da gentamicina incluem
toxicidade auditiva e renal. A ototoxicidade
pode resultar em perda auditiva irreversível
e é mais comum em doses elevadas ou em
tratamentos prolongados.
A nefrotoxicidade pode ocorrer como
resultado do acúmulo de gentamicina nos
rins, levando a danos renais, especialmente
em pacientes com função renal
comprometida ou em tratamento prolongado
com doses altas.
Outros efeitos adversos menos comuns
incluem tonturas, zumbido nos ouvidos,
náuseas e reações alérgicas.
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TobramicinaTobramicina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A tobramicina, um aminoglicosídeo, atua
inibindo a síntese proteica bacteriana ao
se ligar irreversivelmente à subunidade
30S dos ribossomos bacterianos. Isso
resulta na interrupção da produção de
proteínas essenciais, levando à morte
das bactérias.
Seu espectro de ação é principalmente
direcionado a bactérias Gram-negativas,
incluindo cepas resistentes, como
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter
baumannii, Enterobacter aerogenes,
Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
A resistência à tobramicina geralmente ocorre devido a alterações
nas proteínas ribossômicas, que diminuem a afinidade do antibiótico
ao sítio de ligação. Muitas cepas bacterianas desenvolveram
mecanismos para inativar ou expelir a tobramicina, resultando em
resistência.
A utilização prudente e a combinação com outros antibióticossão
essenciais para evitar o desenvolvimento de resistência.
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TobramicinaTobramicina
INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS
A tobramicina é frequentemente empregada no tratamento de
infecções graves, especialmente aquelas causadas por Pseudomonas
aeruginosa em pacientes com fibrose cística ou infecções
hospitalares.
É uma opção eficaz em infecções do trato respiratório, infecções
urinárias complicadas, sepse e infecções intra-abdominais quando as
bactérias são sensíveis ao medicamento.
DOSES:DOSES:
 Adulto
Infecções em geral: 1 mg/kg/dose a cada 8h, por 7 a 10
dias.
Infecções com risco de morte: 4 a 7 mg/kg/dia.
Pacientes com fibrose cística: 2,5 mg/kg/dose a cada 6h.
Meningite bacteriana por Pseudomonas aeruginosa: 5
mg/kg/dia divididos a cada 8h.
Pediatria
Até 1 semana de vida: 2 mg/kg/dose a cada 12 a 24h, por
7 a 10 dias.
Acima de 1 semana de vida: 2 a 2,5 mg/kg/dose a cada 8
horas ou 1,5 a 1,9 mg/kg/dose a cada 6h, por 7 a 10 dias.
Dose Máxima
Doses acima de 5mg/kg/dia somente são indicadas se
houver monitoramento do nível sérico. 
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TobramicinaTobramicina
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais incluem toxicidade auditiva e renal. A
ototoxicidade pode ser irreversível e manifestar-se como perda
auditiva sensorial ou zumbido nos ouvidos, sendo mais comum em
tratamentos prolongados ou em doses elevadas.
A nefrotoxicidade pode levar a danos nos rins e é mais provável
em pacientes com função renal comprometida ou quando
administrada em doses altas ou por períodos prolongados.
Outros efeitos adversos menos comuns englobam tonturas,
vertigens, náuseas e reações alérgicas, como erupções cutâneas.
NeomicinaNeomicina
espectro de açãoespectro de ação
A neomicina é um antibiótico
aminoglicosídeo que atua inibindo a
síntese proteica bacteriana.
Seu espectro de ação é
principalmente direcionado a bactérias
Gram-negativas, incluindo Escherichia
coli, Klebsiella spp. e Proteus spp., e
algumas bactérias Gram-positivas como
Staphylococcus spp.
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NeomicinaNeomicina
resistênciaresistência
A resistência à neomicina é frequentemente associada a
modificações nas proteínas ribossômicas das bactérias, o que
diminui a afinidade do antibiótico pelo sítio de ação.
O uso excessivo e prolongado de neomicina pode contribuir para
o desenvolvimento de resistência bacteriana.
indicações clínicasindicações clínicas
A neomicina é utilizada topicamente em feridas e queimaduras
para prevenir infecções bacterianas.
Também pode ser administrada oralmente para descontaminação
intestinal antes de cirurgias do trato gastrointestinal e para
tratar infecções gastrointestinais por bactérias sensíveis.
DOSES:DOSES:
Adultos
Encefalopatia hepática: 4-12g/dia VO, divididas a cada 4-6
horas.
Preparo do TGI para cirurgia: 1g VO 19, 18 e 9h antes do
procedimento cirúrgico. 
Pediatria
Encefalopatia hepática: 0,625-1,75g/m2 a cada 6 horas.
Preparo do TGI para cirurgia: 50-100mg/kg/dia em doses
divididas a cada 6-8 horas.
Dose Máxima
12g/dia.10
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NeomicinaNeomicina
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais da neomicina são geralmente associados à
sua absorção sistêmica quando administrada oralmente ou em
grandes áreas da pele.
Toxicidade auditiva e renal são preocupações, especialmente em
tratamentos prolongados ou em doses elevadas. Monitoramento
regular é necessário para detectar sinais precoces de danos.
Outros efeitos adversos podem incluir irritação da pele, reações
alérgicas e, em casos raros, neuropatia periférica.
GlicopeptídeosGlicopeptídeos
Os antibióticos glicopeptídeos, representados por medicamentos como a
vancomicina e a teicoplanina, são agentes antimicrobianos essenciais no combate
a infecções bacterianas graves, particularmente contra cepas resistentes. Eles
atuam interferindo na formação da parede celular bacteriana, impedindo a
síntese do peptidoglicano. Esses medicamentos são frequentemente
reservados para tratamento de infecções
por bactérias Gram-positivas, como
Staphylococcus aureus resistente à meticilina
(MRSA) e Enterococcus faecalis. Seus
representantes são: vancomicina, teicoplanina,
avorpacina, dalbavancina, telavancina e
oritavancina.
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VancomicinaVancomicina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A vancomicina é um antibiótico glicopeptídeo utilizado contra
bactérias Gram-positivas, especialmente eficaz contra cepas
resistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina
(MRSA) e Enterococcus faecalis.
Não possui atividade contra bactérias Gram-negativas devido à
incapacidade de penetrar suas membranas externas.
RESISTÊNCIARESISTÊNCIA
A resistência à vancomicina tem surgido, especialmente em
Enterococcus faecium e Enterococcus faecalis, através de
mecanismos genéticos que alteram a estrutura do peptidoglicano,
dificultando a ligação da vancomicina.
INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS:
É frequentemente utilizada no
tratamento de infecções graves
causadas por bactérias resistentes,
como infecções de pele e tecidos
moles, endocardite, osteomielite e
bacteremia por MRSA.
Também é uma opção para pacientes
alérgicos à penicilina que necessitam de
tratamento contra infecções por
estafilococos.
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DOSES:DOSES:
Adulto
EV (a dose deve ser calculada a partir do peso real):
Dose de ataque de 25-30mg/kg, seguida de 15 a
20mg/kg/dose a cada 8 ou 12 horas; 
Oral: 500-2000mg/dia divididos a cada 6 horas.
Pediatria
> 1 mês: 40mg/kg/dia divididos a cada 6 horas; 
neonatos 
primeira semana de vida: dose inicial de 15mg/kg seguido
de 10mg/kg/dose a cada 12 horas; 
2-4 semanas de vida: 10mg/kg/dose a cada 8 horas; 
prematuros: 15 a 45mg/kg/dia a intervalos de cada 6 a
36 horas; 
Frequentemente monitorar as concentrações séricas e creatinina
sérica.
Dose Máxima: 2.000mg/dose.
VancomicinaVancomicina
EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais incluem toxicidade renal, podendo causar
danos nos rins, principalmente em doses elevadas ou em
tratamentos prolongados.
Também pode provocar reações de hipersensibilidade, como
vermelhidão na pele, coceira e erupções cutâneas.
Em casos raros, pode ocorrer ototoxicidade, resultando em perda
auditiva, zumbidos ou tonturas.
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LipopeptídeosLipopeptídeos
Os antibióticos lipopeptídeos, representados pela classe de medicamentos
que inclui a daptomicina, são agentes antimicrobianos essenciais no combate
a infecções bacterianas graves. Esses antibióticos agem de forma única e
eficaz ao perturbar a integridade da membrana celular bacteriana. A
daptomicina se liga à membrana, formando poros que permitem o fluxo de
íons, levando à despolarização da membrana. Esse processo resulta na
interrupção da síntese de ATP e de outras funções celulares vitais,
levando à disfunção da membrana e, eventualmente, à morte bacteriana. A
capacidade da daptomicina de atacar bactérias Gram-positivas, inclusive
cepas resistentes, é atribuída a essa ação direta na membrana celular,
tornando-a uma ferramenta valiosa no tratamento de infecções graves.
DaptomicinaDaptomicina
ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO
A daptomicina é um antibiótico
lipopeptídeo eficaz contra bactérias
Gram-positivas, incluindo cepas
resistentes como Staphylococcus
aureus resistente à meticilina
(MRSA), Enterococcus faecalis e
outras bactérias Gram-positivas.
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DaptomicinaDaptomicina
resistênciaresistência
A resistência à daptomicina é um fenômeno raro, mas tem sido
relatada em alguns casos. Geralmente ocorre devido a mudanças

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