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Definição, classificação, origem, mecanismos de ação e muito mais... GUIA PRÁTICO DE AntibióticosAntibióticos Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Olá, Sou estudante do 6º ano de medicina e desde o inicio da faculdade sou apaixonada em criar resumos de qualidade e que facilitem a minha vida. Criei o me.dica fácil para facilitar a sua vida também, pois sei que tempo é algo muito valioso para qualquer acadêmico. Na nossa página você terá acesso à dicas e revisões diárias sobre farmacologia! Torne seus estudos mais leves e ganhe tempo para aproveitar seu dia a dia! Aqui você MeDica fácil! Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Penicilina G.................................................................................................................18 Oxacilina.......................................................................................................................20 Ampicilina......................................................................................................................21 Ampicilina/ Sulbactam........................................................................................23 Amoxicilina..................................................................................................................25 Amoxicilina + Clavulanato................................................................................27 Piperacilina + Tazobactam...........................................................................29 Cefalotina......................................................................................................................31 Cefalozina...................................................................................................................33 Cefadroxil...................................................................................................................34 Cefuroxima.................................................................................................................35 Axetil Cefuroxima.................................................................................................37 Cefotaxima................................................................................................................39 Definição..................................................................................................................................6 Origem.......................................................................................................................................6 Classificação..........................................................................................................................7 Mecanismos de ação......................................................................................................10 Bactérias gram-positivas e gram-negativas................................................15 Penicilinas e inibidores da beta lactamase...................................................16 Cefalosporinas...................................................................................................................30 SumárioSumário Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Ceftriaxona................................................................................................................40 Ceftazidima................................................................................................................42 Cefepima....................................................................................................................44 Imipeném.....................................................................................................................46 Meropeném..............................................................................................................47 Aztreonam.................................................................................................................49 Estreptomicina...........................................................................................................51 Gentamicina...............................................................................................................53 Tobramicina..............................................................................................................54 Neomicina....................................................................................................................57 Vancomicina...............................................................................................................60 Daptomicina................................................................................................................62 Rifampicina................................................................................................................64 Eritromicina...............................................................................................................67 Claritromicina............................................................................................................69 Carbapenemas.................................................................................................................46 Monobactâmicos...............................................................................................................49 Aminoglicosídeos................................................................................................................50 Glicopeptídeos....................................................................................................................59 Lipopeptídeos.....................................................................................................................62 Rifamicinas..........................................................................................................................64 Macrolídeos, Azalídeos, Cetolídeos......................................................................67 SumárioSumário Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Azitromicina................................................................................................................71 Clindamicina................................................................................................................72 Doxiciclinas................................................................................................................74 Tetraciclina...............................................................................................................76 Norfloxacino...............................................................................................................78 Ciprofloxacino............................................................................................................80 Levofloxacino..............................................................................................................81 Lincosamidas......................................................................................................................72 Tetraciclinas......................................................................................................................74 Quinolonas............................................................................................................................77 SumárioSumário Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Na história da medicina, a descoberta e desenvolvimento de antibióticos marcaram um avanço significativo no tratamento de infecções bacterianas. Inicialmente, os antibióticos eram obtidos de microrganismos e vegetais superiores. No entanto, após estudar sua estrutura química, foi possível sintetiza-lo em laboratório. DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO: Os antibióticos são agentes quimioterápicos utilizados no tratamento de infecções bacterianas. Eles agem interferindona composição da membrana bacteriana, diminuindo a afinidade da daptomicina pela membrana e reduzindo sua eficácia. DOSESDOSES É administrada dose única diária, por via IV de 6mg/kg, mantida por sete a dez dias nas infecções cutâneas. Em doentes com sepse, é recomendada por 10 a 14 dias e na endocardite, por três a seis semanas. indicações clínicasindicações clínicas A daptomicina é frequentemente usada no tratamento de infecções graves causadas por bactérias Gram-positivas, especialmente em situações onde outros antibióticos não são eficazes devido à resistência bacteriana. É uma opção para infecções complicadas da pele e tecidos moles, bacteremia associada à cateter, endocardite, osteomielite e, em alguns casos, infecções do trato respiratório. EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais incluem aumento nos níveis de enzimas hepáticas, mialgia e, em casos raros, pode causar miopatia ou rabdomiólise. Outros efeitos adversos possíveis incluem reações no local da infusão, náuseas, diarreia e dor de cabeça. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com RifamicinasRifamicinas Os antibióticos rifamicinas compõem uma classe de medicamentos bactericidas eficazes contra uma ampla variedade de bactérias, especialmente aquelas que causam infecções respiratórias e tuberculose. O representante mais conhecido é a rifampicina. Esses antibióticos atuam inibindo a síntese do ácido ribonucleico (RNA) bacteriano, interferindo na função da RNA polimerase, uma enzima essencial para a replicação e síntese de RNA nas bactérias. Devido à sua capacidade de atingir uma variedade de bactérias, a rifampicina é frequentemente usada no tratamento da tuberculose ativa, meningite meningocócica, além de ser parte fundamental em regimes terapêuticos para erradicação de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A rifampicina é um antibiótico do grupo das rifamicinas, atuando principalmente contra bactérias Gram-positivas e algumas Gram-negativas. É utilizada no tratamento de infecções por Mycobacterium tuberculosis, incluindo a tuberculose ativa e profilaxia em contatos de pacientes com tuberculose ativa. RifampicinasRifampicinas Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com RifampicinaRifampicina resistênciaresistência A resistência à rifampicina pode surgir devido a mutações no gene rpoB, responsável pela síntese da RNA polimerase bacteriana, alvo principal da ação da rifampicina. O uso inadequado e a monoterapia podem acelerar o surgimento de cepas bacterianas resistentes EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia. A rifampicina pode induzir enzimas hepáticas, podendo causar hepatotoxicidade e elevações nos níveis de enzimas hepáticas. Outros efeitos adversos menos frequentes envolvem erupções cutâneas, alterações na visão e reações alérgicas. indicações clínicasindicações clínicas É parte fundamental do tratamento da tuberculose ativa e é frequentemente utilizada em regimes de combinação com outros antibióticos. Além da tuberculose, é empregada em algumas infecções por Staphylococcus aureus, como erradicação de portadores de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com RifampicinaRifampicina DOSESDOSES FASE DO TRATAMENTO DROGAS DOSES DOSE MÁXIMA/ DIA 1ª FASE (2 meses) Rifampicina (RMP) + Isoniazida (INH) + Pirazinamida (PZA) + Etambutol (EMB) 10 mg/kg/dia 10 mg/kg/dia 35 mg/kg/dia 25 mg/kg/dia 600 mg 400 mg 2.000 mg 1.200 mg 2ª FASE (4 meses) Rifampicina (RMP) + Isoniazida (INH) 10 mg/kg/dia 10 mg/kg/dia 600 mg 400 mg Esquema básico para tratamento da tuberculose em adultos e adolescentes (>10 anos) FASE DO TRATAMENTO DROGAS DOSES DOSE MÁXIMA/ DIA 1ª FASE (2 meses) Rifampicina (R) + Isoniazida (H) + Pirazinamida (Z) 10 mg/kg/dia 10 mg/kg/dia 35 mg/kg/dia 600 mg 400 mg 2.000 mg 2ª FASE (4 meses) Rifampicina (RMP) + Isoniazida (INH) 10 mg/kg/dia 10 mg/kg/dia 600 mg 400 mg Esquema básico para tratamento da tuberculose em crianças (da coqueluche e das piodermites, habitualmente causadas por estafilococos e estreptococos. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA A resistência à claritromicina pode ocorrer devido a modificações nas subunidades ribossomais das bactérias, diminuindo a afinidade do antibiótico pelo seu local de ligação. O uso inadequado e excessivo pode levar ao desenvolvimento de cepas bacterianas resistentes. DOSESDOSES Em infecções bacterianas das vias respiratórias e nas piodermites, a claritromicina é administrada em adultos na dose de 250 a 500 mg, de 12/12 horas, e em crianças, na dose de 15 mg/kg/dia, fracionada a cada 12 horas, mantida pelo prazo mínimo de sete dias. Em adultos pode ser utilizado o comprimido de absorção prolongada, na dose única diária de 1g. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com AzitromicinaAzitromicina espectro de açãoespectro de ação A azitromicina é um antibiótico macrolídeo com atividade contra uma ampla gama de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Legionella pneumophila, Chlamydia trachomatis e Mycoplasma pneumoniae. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS Utilizada do tratamento de infecções respiratórias e dermatológicas causadas por estreptococos e estafilococos e nas infecções respiratórias provocadas por Haemophilus influenzae e Bordetella pertussis. É eficaz no tratamento de infecções urogenitais causadas por clamídias e micoplasmas, com índices de cura superiores a 90%. DOSEDOSE Adulto Oral: 500mg/dia por 3 dias ou 500mg no primeiro dia e 250mg, 1 vez/dia, do segundo ao quinto dia. Para infecções por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae: 1g dose única EV: 500mg/dia. Pediatria Oral suspensão: 10mg/kg/dia por 3 dias ou 10mg/kg no primeiro dia e 5mg/kg, 1 vez/dia, do segundo ao quinto dia. EV: Infecções graves: 10mg/kg, 1 vez/dia, até 500mg/dia. Dose Máxima VO: Adulto e Pediatria: 2g. EV: Adulto: 500mg/dose. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com AzitromicinaAzitromicina EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais mais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal. Pode causar reações alérgicas, incluindo erupções cutâneas, prurido e edema facial. Em casos raros, podem ocorrer efeitos adversos mais graves, como hepatotoxicidade e arritmias cardíacas. LincosamidasLincosamidas As lincosamidas são antibióticos heterosídeos originais, formados por um antibiótico natural, a lincomicina, e por cinco derivados sintéticos, sendo a clindamicina a única utilizada na clínica, devido a sua melhor ação antimicrobiana. ClindamicinaClindamicina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A clindamicina é um antibiótico da classe das lincosamidas, com atividade principalmente contra bactérias Gram-positivas, incluindo Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e algumas cepas anaeróbias. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com 15 a 40 mg/kg/dia, fracionada de 8/8 horas, por via oral ou parenteral. Em adultos com infecções de pequena e média gravidade, em geral, utiliza-se de 300 mg a cada 8 horas, por via oral. Em infecções graves, a dose é elevada para 40 a 600 mg de 8/8 horas, por via oral ou parenteral. Em crianças com infecções graves, a dose de 30 a 40 mg/kg/dia deve ser administrada por via IV, recomendando-se que a dose mínima diária seja de 300 mg, independente do seu peso corporal. ClindamicinaClindamicina INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS Infecções por bactérias anaeróbias, particularmente, o Bacteroides fragilis e as Prevotella, produtores de beta-lactamases. Indicada, portanto, nas fasciites e celulites necrotizantes, sinusite crônica, abcessos periamigdaliano e retrofaringeo, pneumonia de aspiração, actinomicose, abcesso hepático, pulmonar e subfrênico, peritonites, pelviperitonites, apendicite supurada, aborto séptico e sepses por anaeróbios. DOSESDOSES EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia. Pode causar reações alérgicas, incluindo erupções cutâneas e prurido. Em casos raros, pode levar a colite pseudomembranosa, uma condição grave do intestino. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com TetraciclinasTetraciclinas As tetraciclinas compõem uma classe de antibióticos bacteriostáticos, conhecidos por sua ampla eficácia contra uma variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, além de algumas bactérias intracelulares. Eles agem inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligarem reversivelmente à subunidade 30S dos ribossomos, impedindo o alongamento do polipeptídeo. No Brasil, são disponíveis a tetraciclina, sob a forma de cloridrato e fosfato, a doxiciclina e a minociclina. DoxiciclinaDoxiciclina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A doxiciclina é um antibiótico de amplo espectro que age contra uma variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, bem como algumas bactérias intracelulares, incluindo Chlamydia, Mycoplasma, Rickettsia, e Borrelia burgdorferi (causadora da doença de Lyme). Também é eficaz contra protozoários como Plasmodium spp., usado no tratamento da malária. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS É usada no tratamento de uma ampla gama de infecções, incluindo infecções respiratórias, infecções de pele e tecidos moles, doenças sexualmente transmissíveis (como clamídia e gonorreia), infecções do trato urinário, doença de Lyme e malária. Também é empregada como profilaxia em algumas situações, como para prevenir infecções por malária em viajantes. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com DoxiciclinaDoxiciclina DOSESDOSES Adulto VO: 100-200mg/dia divididos em 1-2 doses. Pediatria (> 8 anos) VO 45kg: 200mg/dia divididos em 2 doses. Dose Máxima Adulto: 300mg/dia Pediatria 45kg: 300mg/dia. EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia. Pode causar fotossensibilidade, aumentando a sensibilidade da pele à luz solar, levando a queimaduras solares mais rápidas. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, hepatite medicamentosa e colite pseudomembranosa. Tetraciclinas de primeira geração: tetraciclina e oxitetraciclina Tetraciclinas de segunda geração: Doxiciclina e Minociclina Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com TetraciclinaTetraciclina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A tetraciclina é um antibiótico de amplo espectro com atividade contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Haemophilus influenzae, Escherichia coli, entre outros. Também é eficaz contra algumas bactérias intracelulares, como Chlamydia spp., Mycoplasma spp. e Rickettsia spp. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS É utilizada no tratamento de uma variedade de infecções, como infecções respiratórias, infecções de pele e tecidos moles, infecções do trato urinário, doenças sexualmente transmissíveis (como clamídia e gonorreia) e infecções gastrointestinais. Também pode ser usada como tratamento adjunto em condições como a doença de Lyme. DOSESDOSES ORAL: 0,25 a 0,5g, quatro vezes ao dia, para adultos. Para crianças 20 a 40 mg/kg/dia (a partir dos 8 anos). Em infecções mais graves, indica-se a dosagem mais elevada, pelo menos durante os primeiros dias. PARENTERAL: Doses de 0,1 a 0,5g a cada 6 a 12 horas, intravenoso. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com TetraciclinaTetraciclina EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia. Pode causar fotossensibilidade, aumentando a sensibilidadeda pele à luz solar. Outros efeitos adversos incluem reações alérgicas, distúrbios hepáticos e renais, e pode afetar o desenvolvimento dos dentes em crianças. QuinolonasQuinolonas As quinolonas representam uma classe de antibióticos sintéticos que exercem seu efeito bactericida interferindo com a síntese do DNA bacteriano. Seu mecanismo de ação ocorre ao inibir as topoisomerases bacterianas, especialmente a DNA girase (topoisomerase II) e a topoisomerase IV, que desempenham um papel crucial na replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. Ao inibir essas enzimas, as quinolonas induzem danos no DNA bacteriano, levando à interrupção da síntese de DNA e eventualmente à morte celular. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com QuinolonasQuinolonas PRIMEIRA GERAÇÃO SEGUNDA GERAÇÃO TERCEIRA GERAÇÃO QUARTA GERAÇÃO Ácido nalidíxico Rosaxacino Ácido pipemídico SUBGRUPO A SUBGRUPO B Levofloxacino Gatifloxacino Gemifloxacino Moxifloxacino Trovafloxacino Clinafloxacino SitafloxacinoNorfloxacino Lomefloxacino Pefloxacino Ofloxacino Ciprofloxacino Classificação das quinolonas por geração NorfloxacinoNorfloxacino ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO O norfloxacino é um antibiótico quinolônico de amplo espectro com atividade contra bactérias Gram-negativas, incluindo Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Enterobacter spp., e algumas bactérias Gram-positivas como Staphylococcus spp. Também possui atividade contra algumas bactérias atípicas, como Chlamydia spp. e Mycoplasma spp. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA A resistência ao norfloxacino pode surgir devido a mutações nas topoisomerases bacterianas, especialmente na DNA girase ou topoisomerase IV, diminuindo a afinidade do antibiótico pelo seu alvo. O uso indiscriminado e prolongado pode contribuir para o desenvolvimento de cepas bacterianas resistentes. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com NorfloxacinoNorfloxacino INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS É frequentemente utilizado no tratamento de infecções do trato urinário, incluindo cistite aguda não complicada e pielonefrite. Também pode ser prescrito para infecções gastrointestinais, prostatite bacteriana crônica, infecções de pele e tecidos moles, além de infecções respiratórias em casos selecionados. DOSESDOSES Adultos 400mg, VO, a cada 12h. Gonorreia: 800mg, VO, dose única. Pediatria Não deve ser administrado a crianças antes da puberdade. Dose máxima 800mg/dia. EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal. Pode causar efeitos no sistema nervoso central, como tontura, dor de cabeça, e em casos raros, convulsões. Reações alérgicas, fotossensibilidade e alterações nos níveis de glicose no sangue também podem ocorrer. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com CiprofloxacinoCiprofloxacino ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO Constitui a mais potente quinolona contra microrganismos gram- negativos, mostrando-se quatro a oito vezes mais ativo que o norfloxacino contra enterobactérias e pseudomonas. Tem ação contra contra estafilococos, exceto os meticilinorresistentes, mas é pequena sua ação contra estreptococos. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS Tratamento de infecções por enterobactérias, estafilococos, hemófilos, neissérias e P. aeruginosa. Seu uso clínico revela alta eficácia no tratamento da gonorreia, em infecções urinárias altas e baixas, prostatites, febre tifoide, salmoneloses, shigeloses, infecções respiratórias por hemófilos e enterobactérias e em infecções biliares, osteomielites e infecções urinárias, pulmonares, e cutaneas causadas pela P. aeruginosa. DOSESDOSES É normalmente utilizado na dose de 500 mg, de 12/12 horas, por via oral. Em infecções de maior gravidade, ou localizadas em sítios que o antibiótico atua em menor intensidade (meningite, prostatite e fibrose cística) a dose pode ser aumentada para 750 mg a 1000 mg, a cada 12 horas. Por via IV, está indicado em infecções graves ou para pacientes com dificuldade na deglutição. A dose recomendada é de 200 mg, para infecções urinárias, 300 mg para infecções respiratórias e pélvicas, repetidas a cada 12 horas. Para infecções sistêmicas de maior gravidade (sepse, infecção intra- abdominal, meningites), é recomendada a dose de 400 mg, de 8/8 horas, em uso intravenoso. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com CiprofloxacinoCiprofloxacino EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais comuns incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal. Podem ocorrer efeitos no sistema nervoso central, como tontura, dor de cabeça e, raramente, convulsões. Reações alérgicas, fotossensibilidade e distúrbios nos tendões, como tendinite e ruptura tendínea, são possíveis, especialmente em idosos. LevofloxacinoLevofloxacino ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO Abrange bactérias gram-positivas e gram- negativas, mostrando ação contra E. coli, Klebsiella, Proteus, Enterobacter e outras enterobactérias, hemófilos, gonococo, meningococo, Moraxella catarrhalis, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Streptococcus aureus e estafilococos coagulase-negativos. Possui elevada atividade contra os patógenos atípicos, agindo contra Chlamydia, Legionella e Mycoplasma em baixa concentração. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com LevofloxacinoLevofloxacino indicações clínicasindicações clínicas Tratamento de infecções respiratórias comunitárias como monoterapia, considerando sua ação antimicrobiana contra os patógenos mais frequentemente encontrados na etiologia destas infecções. Tem indicação na otite média purulenta, sinusites bacterianas, agudização da bronquite crônica, pneumonia lobar, na broncopneumonia e na infecção pulmonar por Legionela. É indicada também em infecções urinárias altas e baixas, blenorragia, prostatite bacteriana aguda, febre tifoide e infecções de pele. DOSEDOSE Adulto 500-750mg, EV ou VO, 1 vez/dia (máx. 500mg 2 vezes/dia). Pediatria EV e VO: nos processos metabólicos específicos das bactérias, visando sua destruição ou inibição do crescimento. Essas substâncias são capazes de atuar de maneira seletiva, direcionando-se aos componentes únicos das células bacterianas, sem afetar as células humanas saudáveis. ORIGEM:ORIGEM: AntibióticosAntibióticos O marco inicial veio em 1928, quando Sir Alexander Fleming observou acidentalmente o poder antimicrobiano da penicilina, isolada a partir do fungo Penicillium. Esta descoberta revolucionária deu início à era dos antibióticos, fornecendo uma ferramenta eficaz p ara combater infecções que, anteriormente, muitas vezes resultavam em complicações graves ou fatais. Ao longo dos anos, cientistas isolaram e desenvolveram diversos tipos de antibióticos, como as tetraciclinas, aminoglicosídeos e cefalosporinas, cada um com mecanismos de ação distintos. A exploração contínua de fontes naturais, bem como avanços na síntese química, contribuiu para a expansão do arsenal antibiótico, transformando a prática médica e melhorando substancialmente a sobrevida e qualidade de vida de pacientes afetados por infecções bacterianas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Os antibióticos podem ser classificados de acordo com a sua estrutura química, segundo os tipos de germes que atuam e segundo o efeito provocado. Dentre as categorias principais, temos os antibióticos derivados de aminoácidos, exemplificados pelas tetraciclinas e aminoglicosídeos. As tetraciclinas, como a doxiciclina, derivam da fermentação de microrganismos produtores, enquanto os aminoglicosídeos, como a gentamicina, são compostos de aminoácidos e açúcares. No grupo dos derivados de açúcares, destaca-se a classe dos macrolídeos, incluindo eritromicina, azitromicina e claritromicina, que contêm anéis lactônicos formados por unidades de açúcar. A categoria de derivados de acetatos e propionatos é representada pelas penicilinas e cefalosporinas, ambas pertencentes aos beta-lactâmicos. Estas incluem agentes fundamentais como a amoxicilina e a ceftriaxona, que desempenham papel crucial na inibição da síntese da parede celular bacteriana. É fascinante observar que o uso de antimicrobianos remonta a mais de 30.000 anos na China, onde médicos antigos empregavam bolores para tratar não apenas feridas infectadas, mas também tumores inflamatórios. Este conhecimento ancestral evidencia uma compreensão intuitiva e empírica das propriedades antimicrobianas de certos agentes naturais. CLASSIFICAÇÃO:CLASSIFICAÇÃO: CLASSIFICAÇÃO QUÍMICACLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Além dessas categorias, encontramos outros grupos, como as quinolonas (ciprofloxacino), que derivam de ácidos carboxílicos, e os sulfonamidas e trimetoprim, que interferem na síntese de ácido fólico. Penicillium, Cephalosporium, Micromonospora, Bacillus são os principais gêneros de fungos produtores de antibióticos naturais, enquanto os gênero Bacillus e Streptomyces são as principais bactérias. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS Monopeptídeos - ciclosserina Polipeptídeos - clássicos: polimixinas, tiotricina, bacitracina, capreomicina Anfenicóis (derivados do aminopropanodiol) – cloranfenicol, tianfenicol Beta-lactâmicos (beta-lactaminas): Penamas (derivados do ácido 6-amino penicilânico) – penicilinas Carbapenemas – tienamicina, imipeném, meropeném, ertapeném Cefemas (derivados do ácido 7- aminocefalosporânico) – cefalosporinas, cefamicinas Inibidores de beta-lactamases – ácido clavulânico, sulbactam, tazobactam Monobactâmicos – aztreonam Glicopeptídeos – vancomicina, teicoplanina, oritavancina, dalbavancina Lipopeptídeos (peptolídeos) Daptomicina Equinocandinas – caspofungina DERIVADOS DE AÇUCARES Macrolídeos – eritromicina, espiramicina, roxitromicina, diritromicina, claritromicina Azalidas – azitromicina Cetolídeos – telitromicina Lincosamidas – lincomicina, clindamicina Aminociclitóis (aminoglicosídeos) – estreptomicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina, neomicina, paromomicina, soframicina, aminosidina, espectinomicina Estreptograminas – quinupristina/dalfopristina DERIVADOS DE ACETATOS E PROPIONATOS Poliênicos – nistatina, anfotericina B, metil- partricina Aromáticos Tetraciclinas Glicilciclinas – Tigeciclina Rifamicinas Esteroides – ácido fusídico Derivados do grisano – griseofulvina Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com OUTROS Fosfomicina Variotina Mureidomicinas Embora muito utilizada, a classificação por espectro de ação é bastante artificial, pois os antibióticos ativos sobre algas e fungos, ou sobre bactérias, também podem ser sobre protozoários. Além disso, os chamados antibióticos de "amplo" espectro, nem sempre são eficazes sobre grande número de germes. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ESPECTRO DE AÇÃOCLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ESPECTRO DE AÇÃO ATIVOS SOBRE PROTOZOÁRIOS Paromomicina, tetraciclinas, anfotericina B ATIVOS SOBRE FUNGOS Nistatina, anfotericina B, griseofulvina. ATIVOS SOBRE ALGAS Anfotericina B ATIVOS SOBRE BACTÉRIAS GRAM- POSITIVAS Penicilina G, macrolídeos, bacitracina ATIVOS SOBRE BACTÉRIAS GRAM- NEGATIVAS Polimixinas, aminoglicos´deos ATIVOS SOBRE GRAM-POSITIVAS E GRAM-NEGATIVAS - "AMPLO EXPECTRO" Cloranfenicol, tetraciclinas, ampicilina, cefalosporinas ATIVOS SOBRE MICOBACTÉRIAS Rifampicina, estreptomicina, ciclosserina, claritromicina ATIVOS SOBRE RIQUETSIAS, MICOPLASMAS E CLAMÍDIAS Tetraciclinas, cloranfenicol, macrolídeos Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com ATIVOS SOBRE ESPIROQUETAS Penicilinas, eritromicina, tetraciclinas Os antibióticos bactericidas são aqueles que têm a capacidade de matar as bactérias alvo, resultando na sua destruição completa. Exemplos notáveis incluem as penicilinas, que interferem na síntese da parede celular bacteriana, levando à lise e morte celular. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O EFEITO SOBRECLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O EFEITO SOBRE MICROORGANISMOSMICROORGANISMOS Por outro lado, os antibióticos bacteriostáticos atuam inibindo o crescimento e a reprodução das bactérias, sem causar sua morte imediata. Tetraciclinas e macrolídeos são exemplos dessa classe, interferindo na síntese proteica ou na replicação do DNA. A escolha entre bactericidas e bacteriostáticos depende da natureza da infecção, do sistema imunológico do paciente e de outros fatores clínicos. Qualquer antibiótico pode ter um efeito bactericida ouQualquer antibiótico pode ter um efeito bactericida ou bacteriostático dependendo da sua concentração nobacteriostático dependendo da sua concentração no meio ser maior ou menor.meio ser maior ou menor. MECANISMOS DE AÇÃO:MECANISMOS DE AÇÃO: Interferência na síntese da parede celular Alterações na permeabilidade da membrana citoplasmática Interferência na replicação do cromossomo Alterações na síntese proteica Inibição da síntese de ácidos nucleicos Interferência em processos metabólicos Os mecanismos de ação das drogas antimicrobianos, são essencialmente: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Fimbrias Flagelos Ribossomos Citoplasma Nucleoide (DNA) Membrana plasmática Parede celular Antibióticos beta-lactâmicos, como as penicilinas e cefalosporinas, agem inibindo enzimas envolvidas na síntese da parede celular bacteriana. Ao bloquear a formação de ligações cruzadas na parede, essas drogas enfraquecem a estrutura, tornando as bactérias mais suscetíveis à lise osmótica. As polimixinas, por exemplo, são antibióticos que se ligam às membranas celulares bacterianas, causando distúrbios na sua estrutura. Isso resulta em um aumento da permeabilidade, levando à perda de componentes essenciais e, eventualmente, à morte bacteriana interferência na síntese da parede celularinterferência na síntese da parede celular Alterações na permeabilidade da membranaAlterações na permeabilidade da membranacitoplasmática:citoplasmática: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Quinolonas, como o ciprofloxacino, atuam inibindo a topoisomerase II, uma enzima envolvida na replicação do DNA. Ao impedir a correta replicação do material genético, esses antibióticos comprometem a capacidade da bactéria de se reproduzir. Tetraciclinas se ligam irreversivelmente aos ribossomos bacterianos, impedindo a ligação do RNA de transferência (tRNA) ao sítio A. Isso interrompe a síntese de proteínas, inibindo o crescimento e a reprodução bacteriana. Interferência na replicação do cromossomoInterferência na replicação do cromossomo Alterações na síntese proteica:Alterações na síntese proteica: Rifampicina atua inibindo a RNA polimerase bacteriana, uma enzima essencial para a transcrição do DNA em RNA. Essa inibição resulta na interrupção da síntese de RNA, afetando diretamente a capacidade da bactéria de realizar suas funções vitais. Inibição da síntese de ácidos nucleicos:Inibição da síntese de ácidos nucleicos: Interferência em processos metabólicos:Interferência em processos metabólicos: Sulfonamidas, por exemplo, atuam inibindo a enzima di-hidropteroato sintetase, um componente crucial para a síntese do ácido fólico. Trimetoprim, por sua vez, inibe a di-hidrofolato redutase. Juntos, esses medicamentos interferem na síntese de ácido fólico, essencial para a síntese de DNA e RNA bacteriano, resultando na inibição do crescimento bacteriano. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com ANTIBIÓTICOS QUE INIBEM A SÍNTESE DA PAREDE CELULAR Beta-lactâmicos: Penicilinas Cefalosporinas Carbapenemas Monobactâmicos Glicopeptídeos: Vancomicina Teicoplanina Fosfomicina Bacitracina Equinocandinas Caspofungina BACTERICIDAS FUNGICIDAS ANTIBIÓTICOS QUE ALTERAM A PERMEABILIDADE DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA Polimixinas Tirotricina Anfotericina B Nistatina Metil-partricina Cetoconazol Fluconazol Itraconazol Voriconazol Posaconazol ANTIBIÓTICOS ANTIBACTERIANOS (BACTERICIDAS) ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS (FUNGICIDAS) AZÓIS ANTIFÚNGICOS (FUNGICIDAS) Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM NA REPLICAÇÃO DO CROMOSSOMA Novobiocina Griseofulvina Fluorquinolonas ANTIBIÓTICOS QUE INTERFEREM NA SÍNTESE PROTEICA BACTERIANA (RIBOSSOMO) Tetracilinas Cloranfenicol Macrolídeos Lincosamidas Aminoglicosídeos Rifamicinas Rifamicinas Aminglicosídeos Lesão reversível: Lesão irreversível: INIBEM A FORMAÇÃO DE RNA (BACTERICIDAS) ORIGINAM PROTEÍNAS ERRADAS (BACTERICIDAS) ANTIBIÓTICOS QUE INTERFEREM NA SÍNTESE PROTEICA BACTERIANA (RIBOSSOMO) Macrolídeos Lincosamidas Anfenicóis Tetraciclinas BLOQUEIAM A SÍNTESE PROTEICA (BACTERIOSTÁTICOS) Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com CITOPLASMA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA MEMBRANA INTERNA (CITOPLASMÁTICA) PBP’S ESPAÇO PERIPLÁSMICO PORINA A composição da parede celular varia conforme a bactéria seja gram-positiva ou gram-negativa, um composto em comum entre elas, são os peptidoglicanos, um polímero mucopeptídeo complexo, rígido, formado por monômeros. Possuem a parede celular de estrutura simples, com uma camada espessa do peptidoglicano (60%), situado por fora da membrana citoplasmática. Apresentam também ácidos teicoicos, ribonucleato de magnésio e carboidratos. BACTÉRIAS GRAM-POSITIVASBACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS Possuem parede celular mais complexa, com 10% da composição composto por peptidoglicano, além de uma camada externa composta por lipopolissacarídeos, fosfolipídios e proteínas. BACTÉRIAS GRAM-negativasBACTÉRIAS GRAM-negativas As bactérias Gram-positivas são classificadas pela cor que adquirem após aplicação de um processo químico denominado cores de Gram. As bactérias gram-positivas adquirem cores azuis quando essas cores são aplicadas a elas. As outras bactérias adquirem cores vermelhas. Elas são chamadas de gram- negativas. Bactérias gram-positivas e gram-negativasBactérias gram-positivas e gram-negativas GRAM-POSITIVAS GRAM-NEGATIVAS CÁPSULA CÁPSULA CITOPLASMA PEPTIDOGLICANO PEPTIDOGLICANO LIPOPOLISSACARÍDEO MEMBRANA EXTERNA Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Penicilinas e inibidores da beta lactamasePenicilinas e inibidores da beta lactamase As penicilinas são um grupo de antibióticos beta-lactâmicos, sendo os primeiros agentes descobertos por Sir Alexander Fleming em 1928. Estes antibióticos têm como base a estrutura do anel beta-lactâmico, que é fundamental para sua atividade antimicrobiana. PenicilinasPenicilinas As penicilinas agem inibindo a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na formação das ligações cruzadas que conferem estabilidade à parede. Essa ação resulta na lise celular e morte bacteriana, sendo eficazes contra uma ampla gama de bactérias. Ao longo dos anos, diversas formulações de penicilinas foram desenvolvidas para ampliar o espectro de ação e superar a resistência bacteriana. Os inibidores da beta-lactamase são compostos utilizados em combinação com certos antibióticos beta-lactâmicos para aumentar sua eficácia. A beta-lactamase é uma enzima produzida por algumas bactérias que degrada o anel beta- lactâmico presente em antibióticos como penicilinas, tornando-as ineficazes. Inibidores da Beta-Lactamase:Inibidores da Beta-Lactamase: Os inibidores de beta-lactamase, como o ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam, são administrados juntamente com antibióticos beta- lactâmicos para prevenir a degradação enzimática. Essa combinação é crucial no tratamento de infecções causadas por bactérias resistentes à ação direta dos beta-lactâmicos, melhorando assim a eficácia dos tratamentos antimicrobianos. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Isolamento do Fungo Crescimento em Meio de Cultura Produção da Penicilina Extração e Purificação Formulação e Produção em Escala Controle de Qualidade As penicilinas são divididas em dois grandes grupos, naturais e semissintéticas. As penicilinas naturais são obtidas a partir do cultivo do fungo Penicillium, especialmente da espécie Penicillium chrysogenum. O processo de produção desses antibióticos envolve as seguintes etapas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Embora as penicilinas naturais tenham sido as primeiras descobertas e continuem sendo importantes no tratamento de várias infecções, ao longo do tempo, foram desenvolvidas diversas formulações derivadas, como penicilinas semi-sintéticas e totalmente sintéticas, para ampliar o espectro de ação e superar limitações associadas à resistência bacteriana. PENICILINAS NATURAIS As penicilinas artificiais, também conhecidas como penicilinas semi-sintéticas, são derivadas das penicilinas naturais, mas foram modificadas estruturalmente para melhorar sua eficácia, ampliar seu espectro de ação e superar a resistência bacteriana. Diferentemente das penicilinas naturais, as artificiais são produzidas através da modificação química de precursores obtidos de fontes naturais, incorporando variações estruturais no anel beta-lactâmico. Isso confere a essas penicilinas uma maior estabilidade contra as enzimas beta-lactamases produzidas por algumas bactérias, que são responsáveis pela resistência a antibióticos beta- lactâmicos. Alguns exemplos são a Ampicilina, Oxacilina, Amoxicilina e Dicloxacilina. PENICILINAS artificiais Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Indicada principalmente em infecções por bactérias gram-positivas, treponemas, clostrídios e Neisseria. Utilizada no tratamento de infecções estreptocócicas, como faringite e infecções do trato respiratório superior. Eficaz contra meningite causada por Streptococcus pneumoniae. Além do tratamento de sífilis, uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Bacilos gram-negativos anaeróbios são naturalmente resistentesà ação da penicilina G devido a incapacidade deste antibióticos ultrapassar a parede celular desses germes e alcançar seu receptor. Penicilina GPenicilina G Em sua origem, a penicilina G era ativa sobre bactéria gram- positivas, cocos gram-negativos, espiroquetas e actinomicetos. Contudo, parte da sua ação antimicrobiana perdeu-se ao longo do tempo devido ao surgimento de germes multirresistentes. Limitada atividade contra bactérias Gram-negativas devido à presença de membranas externas que dificultam a penetração do antibiótico. Espectro de açãoEspectro de ação Resistência:Resistência: A penicilina G é excretada por via renal, recolhendo-se na urina, após 4 horas, cerca de 75% a 90% da dose injetada. Apresenta uma meia-vida curta, exigindo administração frequente para manter níveis terapêuticos. EliminaçãoEliminação Indicações clínicas:Indicações clínicas: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Penicilina GPenicilina G Sífilis primária: Sífilis adquirida recente (secundária e latente com menos de um ano de duração): Sífilis tardia sem alterações neurológicas ou cardiovasculares: Faringoamigdalite e impetigo estreptocócico: 2.400.000 U de penicilina G benzatina por via IM, sendo 1.200.000 em cada glúteo. Dose total de 4.800.00 U, em duas tomadas de 2.400.00 U, com uma semana Dose total de 7.200.000 U, em injeções semanais de 2.400.000 U, por três semanas, ou 1.200.000, por seis semanas. Injeção por via IM de uma única dose de 1.200.000 U da penicilina G benzatina. Caso seja uma criança com menos de 30 kg é indicada a dose de 600.000 U. DOSESDOSES GRAVIDADE MENOR (PIODERMITES, CELULITES) VIA ORAL Sulfametoxazol + trimetoprima Clindamicina Tetraciclina GRAVIDADE MAIOR (SEPSE, PNEUMONIA, ARTRITE) VIA INTRAVENOSA Vancomicina Teicoplanina Daptomicina Linezolida Tigeciclina Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Muito utilizada em infecções estafilocócicas graves, tais como impetigo bolhoso, celulite flegmosa, síndrome da pele escaldada, furunculose generalizada, broncopneumonia, osteomielite, meningites, sepse, abcesso, artrite séptica e endocardite. OxacilinaOxacilina A oxacilina é ativa contra cocos e bacilos gram-positivos, aeróbios e anaeróbios. Contudo, não age contra enterococos, e é pouco ativa contra os cocos gram-negativos. Sua importância clínica está na atividade contra estafilococos produtores de penicilinase, predominantes em estafilococcias comunitárias. Espectro de açãoEspectro de ação Desenvolvida para superar a resistência à degradação por beta- lactamases, enzimas produzidas por algumas bactérias. Utilizada em infecções causadas por Staphylococcus aureus, especialmente aquelas resistentes à penicilina. Resistência:Resistência: A Oxacilina é excretada por via renal, recolhendo-se na urina. Ajustes de dose podem ser necessários em casos de disfunção renal. EliminaçãoEliminação Indicações clínicas:Indicações clínicas: 100 mg/kg/dia, via oral ou parenteral, fracionada de 4/4 ou 6/6 horas. Em casos de maior gravidade recomenda-se a dose de 200 mg/kg/dia. Dose:Dose: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com AmpicilinaAmpicilina As ampicilinas são caracterizadas por apresentar estabilidade em meio ácido e ter efeito sobre bactérias gram-positivas e gram- negativas. Eficaz contra diversas cepas de Enterococcus, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis e outras bactérias. Contudo, são inativadas pela ação da penicilinase estafilocócica e da beta lactamase produzidas por cepas resistentes de bacilos gram- negativos. Espectro de açãoEspectro de ação Suscetível à degradação por beta-lactamases, o que pode levar à resistência bacteriana. Pode ser administrada em combinação com inibidores de beta-lactamases, como o ácido clavulânico, para aumentar sua eficácia contra cepas produtoras de beta-lactamases. Resistência:Resistência: A Ampicilina é excretada por via renal, recolhendo-se na urina.. Ajustes de dose podem ser necessários em casos de disfunção renal. EliminaçãoEliminação Utilizado em infecções causadas por cocos e bacilos gram-positivos e cocos gram-negativos. O uso em bactérias gram-negativas, é limitado devido a resistência dos microrganismos. A principal indicação é a infecção por enterococo, incluindo a endocardite e a sepse, utilizada por via intravenosa (IC) em associação com antibióticos aminoglicosídeos. Indicações clínicas:Indicações clínicas: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com AmpicilinaAmpicilina Faringoamigdalite pultácea e infecções respiratórias por pneumococo Endocardite estréptococica ou enterocócica, na sepse e pielonefrite enterocócica, na meningoencefalite meningocócica e na meningoencefalite do recém-náscido, do lactente e do idoso. 500 mg de 6/6 horas (50 mg/kg/dia em crianças) Dose IV de 100 a 200 mg/kg/dia. Em caso de meningoencefalite purulenta indica-se a dose de 200 a 400 mg/kg/dia. A dose diária deve ser fracionada de 4/4 ou 6/6 horas ou aplicada em infusão venosa contínua gota a gota, dissolvida em solução salina ou glicosada. DOSE:DOSE: Mais recentemente, a ampicilina se tornou disponível em associação ao sulbactam, um inibidor de beta- lactamase, restaurando sua atividade contra microrganismos produtores de alguns tipos desta enzima e que se mostram resistentes à ampicilina isolada. Febre tifóide: Dose de 100 mg/kg/dia (4g/dia em adultos), fracionada de 6/6 horas, por via oral ou IV, mantida por 14 dias. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Ampicilina + SulbactamAmpicilina + Sulbactam ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: Ampicilina: Amplo espectro contra bactérias gram-positivas e algumas gram-negativas. Ativa contra Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, e outras bactérias gram-positivas. Sulbactam: Agente beta-lactâmase inibidor que confere resistência contra enzimas beta-lactamases produzidas por algumas bactérias gram-negativas. RESISTÊNCIA:RESISTÊNCIA: A resistência à ampicilina + sulbactam pode ocorrer por diferentes mecanismos, incluindo a produção de beta-lactamases específicas que não são inibidas pelo sulbactam. ELIMINAÇÃOELIMINAÇÃO A ampicilina e o sulbactam são excretados principalmente pelos rins. Ajustes na dose podem ser necessários em pacientes com comprometimento da função renal para evitar acúmulo excessivo. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Ampicilina + SulbactamAmpicilina + Sulbactam INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Indicado, sobretudo, no tratamento de infecções graves causadas por microrganismos gram-negativos e anaeróbios. Apresentam bons resultados em infecções intra-abdominais, ginecológicas e obstétricas. Utilizada também em pneumonias hospitalares, celulites e outras infecções do tecido celular subcutâneo, infecção osteoarticular, infecção urinária complicada, endocardite por enterococo e estafilococo. DOSES:DOSES: Adulto IM ou EV: 1.5-3 g a cada 6-8 horas. Pediatria Recém-nascidos: EV: 100 mg/kg/dia a cada 8 horas. Crianças e adolescenteEscherichia coli e algumas cepas de Salmonella. O sulbactam com ampicilina está indicado nas infecçõesO sulbactam com ampicilina está indicado nas infecções causadas pelo A. baumannii, como as observadas emcausadas pelo A. baumannii, como as observadas em Unidades de Tratamento Intensivo.Unidades de Tratamento Intensivo. AmoxicilinaAmoxicilina RESISTÊNCIA:RESISTÊNCIA: A resistência pode ocorrer devido à produção de beta-lactamases por algumas bactérias. A combinação com inibidores de beta-lactamases, como o ácido clavulânico, é utilizada para superar a resistência. ELIMINAÇÃO:ELIMINAÇÃO: A maior parte é excretada pelos rins. Ajustes na dose podem ser necessários em pacientes com comprometimento da função renal. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Infecções Respiratórias: Tratamento de infecções do trato respiratório superior e inferior, como sinusite, otite média, faringite, bronquite e pneumonia. DOSES:DOSES: Faringoamigdalite pultácea, erisipela estreptocócica e infecções de vias aéreas superiores (otite, sinusite) e inferiores: Dose de 20 a 40mg/kg/dia (1,5g/dia em adultos), podendo, em casos de maior gravidade, ser usada a dose de 50 a 100 mg/kg/dia ( 3 a 4 g/dia, em adultos) Febre tifoide: Dose de 1,5g/dia em adultos, mantida pelo prazo inferior a 21 dias. Habitualmente, a dose diária é fracionada de 8/8 horas. Em casos de infecções respiratórias em adultos, com comprimidos de 750 mg a 875 mg, os intervalos podem ser de 12/12h. AmoxicilinaAmoxicilina Infecções do Trato Urinário: Cistite e pielonefrite causadas por bactérias suscetíveis. Infecções de Pele e Tecidos Moles: Celulite e infecções cutâneas. Infecções Ginecológicas: Tratamento de infecções do trato genital inferior, como cervicite e uretrite. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: Amoxicilina: Atua contra uma ampla variedade de bactérias gram-positivas e gram-negativas. Eficaz contra Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Haemophilus influenzae, Escherichia coli, e outros. Clavulanato: Inibidor de beta-lactamases, expandindo o espectro da amoxicilina. Ativo contra enzimas beta-lactamases produzidas por algumas bactérias gram-negativas e gram-positivas. resistênciaresistência A presença de clavulanato ajuda a superar a resistência causada por beta- lactamases. Pode ocorrer resistência devido a outros mecanismos, como alterações nas proteínas de ligação à penicilina ou permeabilidade celular reduzida. Amoxicilina + ClavulanatoAmoxicilina + Clavulanato ELIMINAÇÃO:ELIMINAÇÃO: Excreção principalmente pelos rins. Ajustes na dose podem ser necessários em pacientes com disfunção renal. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Adulto Oral: 250-875mg a cada 8-12 horas; EV: 1-2g, a cada 6-8h. Dose Máxima: Adulto e crianças com peso ≥ 40kg: VO: 1750mg/dia lentamente, por três a cinco minutos, ou diluída em soro glicosado e aplicada gota a gota. Infecções respiratórias. Profilaxia de infecções cirúrgicas. DOSES:DOSES: CefalotinaCefalotina A dose recomendada é de 50 a 100 mg/kg/dia, fracionada de 4/4 ou de 6/6 horas. Adultos, em geral, podem receber 500 mg a 1g a cada quatro a seis horas. Em recém-nascidos, na primeira semana de vida, recomenda-se a dose de 20mg/kg a cada 12 horas; nas crianças de oito a 29 dias, a dose indicada é de 20mg/kg a cada oito horas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Atividade principalmente contra bactérias gram-positivas. Efetiva contra Staphylococcus aureus (inclusive cepas produtoras de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae. Alguma ação contra bactérias gram-negativas, incluindo Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: CefalozinaCefalozina Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja menor em comparação com gerações posteriores de cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Infecções de pele e tecidos moles. Infecções do trato respiratório. Infecções do trato urinário. Infecções ósseas e articulares. Profilaxia de infecções cirúrgicas. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS Administrada na dose de 30 a 50 mg/kg/dia, fracionada de 6/6 ou 8/8 horas, por via IM ou IV. Em casos graves, pode ser utilizada a dose de 100 mg/kg/dia. Em recém-nascidos até 30 dias, a dose é de 30 mg/kg/dia, fracionada de 12/12 horas. DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Atividade principalmente contra bactérias gram-positivas. Eficaz contra Staphylococcus aureus (inclusive cepas produtoras de penicilinase) e Streptococcus pyogenes. Atividade limitada contra algumas bactérias gram-negativas, incluindo Escherichia coli. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: CefadroxilCefadroxil Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja menor em comparação com gerações posteriores de cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Indicadas na terapia de infecções estafilocócicas extra-hospitalares de pequena ou média gravidade, especialmente as piodermites e ferimentos infectados. São utilizadas no tratamento de infecção urinária não complicada, principalmente, em gestante, por sua atividade contra E. coli comunitária e ausência de efeitos lesivos ao feto. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Utilizada na dose de 30mg/kg/dia (1,5g a 2g/dia), fracionada de 8/8h ou 12/12h. DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Possuem ação contra bactérias gram-positivas, cocos gram-negativos, hemófilos e enterobactérias, mas não são ativas contra a Pseudomonas aeruginosa. Cefalosporinas de 2ª geraçãoCefalosporinas de 2ª geração Atividade contra uma ampla variedade de bactérias gram-positivas e gram-negativas. Efetiva contra Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae. Atividade contra algumas bactérias gram-negativas, como Haemophilus influenzae e Escherichia coli. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: CefuroximaCefuroxima Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja menor em comparação com gerações posteriores de cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo pneumonia. Infecções do trato urinário. Infecções de pele e tecidos moles. Infecções intra-abdominais. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Atividade principalmente contra bactérias gram-positivas. Eficaz contra Staphylococcus aureus (inclusive cepas produtoras de penicilinase) e Streptococcus pyogenes. Atividade limitada contra algumas bactérias gram-negativas, incluindo Escherichia coli. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: CefuroximaCefuroxima Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja menor em comparação com gerações posteriores de cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Indicadas na terapia de infecções estafilocócicas extra-hospitalares de pequena ou média gravidade, especialmente as piodermites e ferimentos infectados. São utilizadas no tratamento de infecção urinária não complicada, principalmente, em gestante, por sua atividade contra E. coli comunitária e ausência de efeitos lesivos ao feto. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: A forma injetável é utilizada via IV ou IM, na dose de 50 a 100mg/kg/dia, não sendo recomendável ultrapassar a dose diária de 6g. A dose diária deve ser fracionada de 8/8h. DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Atividade contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. Efetiva contra Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae. Atividade contra Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, entre outras. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: Axetil CefuroximaAxetil Cefuroxima Pode haver resistência cruzada com penicilinas, embora seja menor em comparação com gerações posteriores de cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Infecções do trato respiratório superior, como faringite e amigdalite. Infecções do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia. Infecções de pele e tecidos moles. Infecções do trato urinário. Doença de Lyme em estágio inicial. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: 250mg a 500 mg de 12/12h, por via oral. Em crianças menores de 2 anos de idade, utiliza-se metade da dose indicada. Crianças maiores, usam a mesma dose de adulto. DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Caracterizadas por apresentar elevada potência contra bactérias gram-negativas, agindo também contra as resistentes às cefaloporinas da primeira e segunda gerações. Apresentam grande estabilidade antes as beta-lactamases, não sendo inativadas por grande número destas enzimas produzidas por germes gram-negativos. Cefalosporinas de 3ª geraçãoCefalosporinas de 3ª geração Cefalosporinas da terceira geração comCefalosporinas da terceira geração com pequena ação antipseudomonas absorvidaspequena ação antipseudomonas absorvidas por via parenteral:por via parenteral: Em pacientes com insuficiência renal discreta, o intervalo entre as doses não necessita ser alterado, mas na insuficiência renal moderada, recomenda-se que o intervalo das doses por via parenteral seja de 12 horas. Tratando-se de uma insuficiência renal grave, o intervalo deve ser de 24 horas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Atividade contra uma ampla variedade de bactérias gram-positivas e gram-negativas. Efetiva contra Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de penicilinase) e Streptococcus pneumoniae. Atividade contra muitas bactérias gram-negativas, incluindo Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae e Neisseria gonorrhoeae. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: CefotaximaCefotaxima Alguma resistência pode ocorrer, especialmente devido ao desenvolvimento de beta-lactamases por certas bactérias. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Infecções do trato respiratório, incluindo pneumonia. Infecções do trato urinário. Infecções intra-abdominais. Infecções do sistema nervoso central, como meningite. Infecções ginecológicas. Infecções da pele e tecidos moles. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: 250mg a 500 mg de 12/12h, por via oral. Em crianças menores de 2 anos de idade, utiliza-se metade da dose indicada. Crianças maiores, usam a mesma dose de adulto. DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Utilizada habitualmente por via IV, na dose, em adultos, de 1 a 2g a cada quatro a seis horas, recomendando-se não ultrapassar a dose diária de 12g. Em crianças, a dose indicada é de 50 a 200 mg/kg/dia, fracionada de 6/6horas. Em recém-nascidos, na primeira semana de vida, indica-se a dose de 25mg/kg a cada 12 horas. Em crianças de 8 a 29 dias, a dose indicada é de 50mg/kg a cada 8 horas. DOSES:DOSES: CefotaximaCefotaxima Bactérias Gram-Positivas: Atividade contra Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus (algumas cepas). Bactérias Gram-Negativas: Eficaz contra Neisseria gonorrhoeae, Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, e diversas outras enterobactérias. Atividade contra algumas cepas de Pseudomonas aeruginosa. ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO CeftriaxonaCeftriaxona Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com A resistência pode ocorrer, principalmente devido ao desenvolvimento de beta-lactamases por certas bactérias. A ceftriaxona é menos afetada pela resistência mediada por beta-lactamases em comparação com algumas outras cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA CeftriaxonaCeftriaxona Sua principal indicação clínica é o tratamento da meningoencefalites causadas por bacilos gram-negativos, especialmente Escherichia coli, Salmonella, Klebsiella e Haemophillus influenzae. Também é indicada nas infecções sistêmicas graves causadas por bacilos gram- negativos entéricos produtores de beta-lactamase, tais como infecções urinárias, pneumonias e infecções intra-abdominais comunitárias. É o farmaco de escolha no tratamento da gonorreia. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Dose única diária de 2 a 4g, preferencialmente IV. A dose de 3g, uma vez ao dia é adequada ao tratamento de infecções respiratórias, intra-abdominais, urinárias e septicêmicas, em adultos. Em crianças, a dose diária é de 80mg/kg, em uma única aplicação ao dia DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Algumas dessas cefalosporinas apresentam, intrinsecamente, a propriedade de serem absorvidas pela mucosa digestória, enquanto outras são absorvidas por via parenteral, sendo apresentadas para administração por via oral como pró-drogas. São elas: Cefixima, Cefpodoxima proxetil e o Cefetamet pivoxil, que são pró-drogas, mas não estão disponíveis no Brasil atualmente. Cefalosporinas da terceira geraçãoCefalosporinas da terceira geração com pequena ação antipseudomonascom pequena ação antipseudomonas absorvidas por via oral:absorvidas por via oral: No Brasil, está disponível apenas a Ceftazidima. Cefalosporinas da terceira geraçãoCefalosporinas da terceira geração absorvidas por via parenteral comabsorvidas por via parenteral com potente atividade antipseudomonas:potente atividade antipseudomonas: CeftazidimaCeftazidima Bactérias Gram-Positivas: Atividade moderada contra alguns cocos gram- positivos, incluindo Streptococcus pneumoniae. Bactérias Gram-Negativas: Efetiva contra uma ampla variedade de bactérias gram-negativas, incluindo Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa e Haemophilus influenzae. Atividade contra algumas cepas de Proteus mirabilis e Serratia marcescens. ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com A resistência pode se desenvolver, especialmente em cepas produtoras de beta-lactamases. Pode haver resistência cruzada com outras cefalosporinas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA CeftazidimaCeftazidima Utilizada no tratamento de infecções causadas por bacilos gram-negativos, especialmente as infecções hospitalares. Recomenda-se seu uso em infecções causadas ou que se suspeite de Pseudomonas aeruginosa, incluindo pielonefrites, pneumonias, osteomielites, meningoencefalites e sepses. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Administrada, em adultos, em doses de 1 a 2g a cada 8 a 12 horas, por via IV. Em infecções de alta gravidade, a dose máxima pode alcançar 12g (3g a cada 8 horas). Criança em período neonatal, recomenda-se a dose de 60mg/kg/dia, fracionada de 12/12h. Crianças maiores indica-se a dose de 60 a 100mg/kg/dia, fracionada de 8/8 ou 12/12 horas DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Bactérias Gram-Positivas: Atividade contra Streptococcus pneumoniae e outros cocos gram-positivos. Bactérias Gram-Negativas: Efetiva contra uma ampla variedade de bactérias gram- negativas, incluindo Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa e Haemophilus influenzae. CefepimaCefepima Caracterizam-se pela potente atividade contra bactérias gram- negativas e notável estabilidade ante as beta-lactamases de origem plasmidial. Dois antibióticos do grupo foram lançados no Brasil, cefpiroma e cefepima, mas somente a ultima é disponível. Cefalosporinas de 4ª geraçãoCefalosporinas de 4ª geração ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: Resistência pode se desenvolver, especialmente em cepas produtoras de beta-lactamases. A cefepima é menos suscetível à degradação por algumas dessas enzimas, proporcionando uma cobertura mais ampla. RESISTÊNCIA:RESISTÊNCIA: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com CefepimaCefepima Utilizada no tratamento de infecções respiratórias, urinárias, ginecológicas, da pele e tecido subcutaneo causada por enterobactérias e P. aeruginosa. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: 1g de 12/12 horas, por via IV. Em casos de maior gravidade como sepse e endocardite, indica-se a dose de 2g de 8/8h ou 12/12h em adultos. Em crianças a dose da cefepima é de 50 mg/kg a cada 12 horas, ou c ada 8 horas em processos infecciosos de alta gravidade, DOSES:DOSES: Cefalosporinas deCefalosporinas de 5ª geração5ª geração As cefalosporinas de quinta geração possuem a propriedade anti-MRSA, atividade contra estafilococos resistentes a oxacilina, propriedade não encontrada anteriormente. São elas: Ceftobiprole e Ceftaroline, disponíveis em alguns países. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Antibióticos com origem natural, produzidos por diferentes espécies de Streptomyces. Atualmente, essa classe é produzida por via sintética, em laboratório. Seus representantes são: Tienamicina, Imipenem, Meropeném, Ertapeném, Doripeném, Biapeném, Panipeném, Tomopeném, nesse capitulo trataremos os principais atibióticos. Bactérias Gram-Positivas: Atividade contra uma variedade de cocos gram-positivos, incluindo Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus (algumas cepas resistentes). Bactérias Gram-Negativas: Eficaz contra Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae e outras. CarbapenemasCarbapenemas ImipenemImipenem ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO Desenvolvimento de resistência é possível, especialmente em Enterobactérias, devido à produção de beta-lactamases. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Indicações clínicasIndicações clínicas Indicado, principalmente, em infecções hospitalares graves por microrganismos com resistência selecionada. Está recomendada no tratamento de infecções pós-operatórias graves, em sepses hospitalares e infecções em pacientes com neoplasias e diabetes descompensado. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com ImipenémImipeném Administrado por via IV, na dose de 500 mg, a cada seis horas, diluído em 50 a 100 ml de solução glicosada ou salina, em infusão, durante 20 a 30 minutos. Em casos mais graves, a dose diária máxima é de 4g. Em crianças, a dose é de 50 mg/kg/dia, fracionada de 6/6 horas. DOSES:DOSES: MeropenemMeropenem Bactérias Gram-Positivas: Atividade contra Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus (algumas cepas resistentes) e outros cocos gram- positivos. Bactérias Gram-Negativas: Eficaz contra uma ampla variedade de bactérias gram- negativas, incluindo Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae e outras. ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DEAÇÃO: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com Desenvolvimento de resistência é possível, especialmente em Enterobactérias, devido à produção de beta-lactamases. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA MeropenemMeropenem Indicado como monoterapia no tratamento de sepses e de infecções respiratórias, urinárias, ginecológicas e intra-abdominais graves, adquiridas em hospital ou em pacientes imunocomprometidos. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: Em adultos na dose de 500 mg a 1 g, via IV a cada 8 horas, por injeção lenta, em cinco minutos, ou diluída gota a gota, durante 30 minutos. Doses de até 6 g/dia podem ser administradas em casos de maior gravidade. Crianças recebem a dose de 10 a 20 mg/kg, a cada 8 horas. DOSES:DOSES: Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com MonobactâmicosMonobactâmicos AztreonamAztreonam Bactérias Gram-Negativas: Atividade seletiva contra bactérias gram-negativas, incluindo Enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae), Pseudomonas aeruginosa, Haemophilus influenzae e Neisseria spp. ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO Menos propenso a sofrer resistência cruzada com outras classes de antibióticos, devido a um mecanismo de ação único que não é afetado pelas beta-lactamases comuns. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA Os monobactâmicos são uma classe de antibióticos caracterizada pela presença de um único anel beta-lactâmico em sua estrutura molecular. O exemplo mais representativo é o aztreonam. Ao contrário de outras classes de beta-lactâmicos, como penicilinas e cefalosporinas, os monobactâmicos possuem um espectro de ação mais específico, focando principalmente em bactérias gram-negativas. Esses antibióticos exercem sua ação inibindo a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na formação do peptidoglicano. Devido à sua seletividade, os monobactâmicos podem ser uma opção valiosa, especialmente em situações em que outros beta-lactâmicos podem causar alergias ou não serem eficazes. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com MonobactâmicosMonobactâmicos AztreonamAztreonam Indicações clínicasIndicações clínicas Usado um infecções causadas por bacilos gram-negativos, especialmente as determinadas por germes comunitários. Possui altos índices de cura em infecções urinárias, pulmonares e ginecológicas, em sepses e em infecções por patógenos sensíveis. DOSES:DOSES: Administrado em adultos, em dose de 1g, a cada 8 ou 12 horas, preferencialmente por via IV. Em infecções urinárias, a dose de 500mg, de 12/12 horas, é indicada. Tratando-se de infecções sistêmicas de maior gravidade, como as causadas por Pseudomonas aeruginosa, a dose recomendada é de 2g a cada 6 ou 8 horas. AminoglicosídeosAminoglicosídeos Os aminoglicosídeos são uma classe de antibióticos que atuam inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Eles têm um amplo espectro de atividade contra bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas. A principal característica dos aminoglicosídeos é sua capacidade de se ligar irreversivelmente à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, interferindo na tradução do RNA mensageiro e levando à produção de proteínas defeituosas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com AMINOGLICOSÍDEOS SISTÊMICOS Estreptomicina Gentamicina Tobramicina Netilmicina Amicacina AMINOGLICOSÍDEOS TÓPICOS Neomicina Aminosidina (Paromomicina) Framicetina (Soframicina) Antibióticos aminoglicosídeos em Uso no Brasil EstreptomicinaEstreptomicina ESPECTRO DE AÇÃO:ESPECTRO DE AÇÃO: Seu espectro de ação abrange principalmente bactérias Gram-negativas, como Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella pneumoniae e algumas cepas de Pseudomonas aeruginosa. Além disso, é eficaz contra o Mycobacterium tuberculosis, tornando- se uma opção relevante no tratamento da tuberculose. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com EstreptomicinaEstreptomicina RESISTÊNCIARESISTÊNCIA A resistência à estreptomicina pode surgir devido a modificações nas proteínas ribossômicas, principalmente a 16S rRNA, que reduzem a afinidade do antibiótico pelo sítio de ligação. Isso é frequentemente observado em cepas bacterianas resistentes, diminuindo a eficácia do tratamento. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS A principal indicação é a tuberculose em suas várias formas clínicas. Atualmente, o esquema recomendado para o tratamento da tuberculose é a associação da rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Outras indicações são a brucelose, a peste, a tularemia e o granuloma inguinal. DOSES:DOSES: A estreptomicina é usada como uma opção de tratamento secundária para a tuberculose. A dosagem recomendada varia de 0,5 a 1 g por dia (equivalente a 7,5 a 15 mg/kg por dia em crianças), administrada via intramuscular ou intravenosa. É essencial sua utilização em conjunto com outros medicamentos para garantir eficácia terapêutica. Em condições como peste, tularemia e ocasionalmente brucelose, a estreptomicina é administrada a uma dose de 1 g por dia (15 mg/kg por dia em crianças) por via intramuscular, combinada com tetraciclina administrada oralmente. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com GentamicinaGentamicina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO Seu espectro de ação abrange principalmente bactérias Gram- negativas como Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, bem como algumas bactérias Gram-positivas como Staphylococcus aureus (incluindo cepas resistentes à meticilina). RESISTÊNCIARESISTÊNCIA A resistência à gentamicina pode surgir devido a modificações nas proteínas ribossômicas das bactérias-alvo, impedindo a ligação do antibiótico ao seu sítio de ação. INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS É frequentemente utilizada no tratamento de infecções graves causadas por bactérias sensíveis à gentamicina, como infecções do trato urinário, pneumonia, sepse e infecções intra-abdominais. Também pode ser empregada em combinação com outros antibióticos para tratar infecções mais complexas, como endocardite bacteriana. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com GentamicinaGentamicina DOSESDOSES Adulto IM e EV: 5mg/kg/dia. Inalatória: 20 a 40mg a cada 8-12h. Pediatria Menores de 5 anos de idade: IM e EV: 5mg/kg/dia. Maiores de 5 anos de idade: IM e EV: 7,5mg/kg/dia. Dose Máxima Adultos: 5mg/kg/dose. EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais da gentamicina incluem toxicidade auditiva e renal. A ototoxicidade pode resultar em perda auditiva irreversível e é mais comum em doses elevadas ou em tratamentos prolongados. A nefrotoxicidade pode ocorrer como resultado do acúmulo de gentamicina nos rins, levando a danos renais, especialmente em pacientes com função renal comprometida ou em tratamento prolongado com doses altas. Outros efeitos adversos menos comuns incluem tonturas, zumbido nos ouvidos, náuseas e reações alérgicas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com TobramicinaTobramicina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A tobramicina, um aminoglicosídeo, atua inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligar irreversivelmente à subunidade 30S dos ribossomos bacterianos. Isso resulta na interrupção da produção de proteínas essenciais, levando à morte das bactérias. Seu espectro de ação é principalmente direcionado a bactérias Gram-negativas, incluindo cepas resistentes, como Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Enterobacter aerogenes, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA A resistência à tobramicina geralmente ocorre devido a alterações nas proteínas ribossômicas, que diminuem a afinidade do antibiótico ao sítio de ligação. Muitas cepas bacterianas desenvolveram mecanismos para inativar ou expelir a tobramicina, resultando em resistência. A utilização prudente e a combinação com outros antibióticossão essenciais para evitar o desenvolvimento de resistência. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com TobramicinaTobramicina INDICAÇÕES CLÍNICASINDICAÇÕES CLÍNICAS A tobramicina é frequentemente empregada no tratamento de infecções graves, especialmente aquelas causadas por Pseudomonas aeruginosa em pacientes com fibrose cística ou infecções hospitalares. É uma opção eficaz em infecções do trato respiratório, infecções urinárias complicadas, sepse e infecções intra-abdominais quando as bactérias são sensíveis ao medicamento. DOSES:DOSES: Adulto Infecções em geral: 1 mg/kg/dose a cada 8h, por 7 a 10 dias. Infecções com risco de morte: 4 a 7 mg/kg/dia. Pacientes com fibrose cística: 2,5 mg/kg/dose a cada 6h. Meningite bacteriana por Pseudomonas aeruginosa: 5 mg/kg/dia divididos a cada 8h. Pediatria Até 1 semana de vida: 2 mg/kg/dose a cada 12 a 24h, por 7 a 10 dias. Acima de 1 semana de vida: 2 a 2,5 mg/kg/dose a cada 8 horas ou 1,5 a 1,9 mg/kg/dose a cada 6h, por 7 a 10 dias. Dose Máxima Doses acima de 5mg/kg/dia somente são indicadas se houver monitoramento do nível sérico. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com TobramicinaTobramicina EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais incluem toxicidade auditiva e renal. A ototoxicidade pode ser irreversível e manifestar-se como perda auditiva sensorial ou zumbido nos ouvidos, sendo mais comum em tratamentos prolongados ou em doses elevadas. A nefrotoxicidade pode levar a danos nos rins e é mais provável em pacientes com função renal comprometida ou quando administrada em doses altas ou por períodos prolongados. Outros efeitos adversos menos comuns englobam tonturas, vertigens, náuseas e reações alérgicas, como erupções cutâneas. NeomicinaNeomicina espectro de açãoespectro de ação A neomicina é um antibiótico aminoglicosídeo que atua inibindo a síntese proteica bacteriana. Seu espectro de ação é principalmente direcionado a bactérias Gram-negativas, incluindo Escherichia coli, Klebsiella spp. e Proteus spp., e algumas bactérias Gram-positivas como Staphylococcus spp. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com NeomicinaNeomicina resistênciaresistência A resistência à neomicina é frequentemente associada a modificações nas proteínas ribossômicas das bactérias, o que diminui a afinidade do antibiótico pelo sítio de ação. O uso excessivo e prolongado de neomicina pode contribuir para o desenvolvimento de resistência bacteriana. indicações clínicasindicações clínicas A neomicina é utilizada topicamente em feridas e queimaduras para prevenir infecções bacterianas. Também pode ser administrada oralmente para descontaminação intestinal antes de cirurgias do trato gastrointestinal e para tratar infecções gastrointestinais por bactérias sensíveis. DOSES:DOSES: Adultos Encefalopatia hepática: 4-12g/dia VO, divididas a cada 4-6 horas. Preparo do TGI para cirurgia: 1g VO 19, 18 e 9h antes do procedimento cirúrgico. Pediatria Encefalopatia hepática: 0,625-1,75g/m2 a cada 6 horas. Preparo do TGI para cirurgia: 50-100mg/kg/dia em doses divididas a cada 6-8 horas. Dose Máxima 12g/dia.10 Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com NeomicinaNeomicina EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais da neomicina são geralmente associados à sua absorção sistêmica quando administrada oralmente ou em grandes áreas da pele. Toxicidade auditiva e renal são preocupações, especialmente em tratamentos prolongados ou em doses elevadas. Monitoramento regular é necessário para detectar sinais precoces de danos. Outros efeitos adversos podem incluir irritação da pele, reações alérgicas e, em casos raros, neuropatia periférica. GlicopeptídeosGlicopeptídeos Os antibióticos glicopeptídeos, representados por medicamentos como a vancomicina e a teicoplanina, são agentes antimicrobianos essenciais no combate a infecções bacterianas graves, particularmente contra cepas resistentes. Eles atuam interferindo na formação da parede celular bacteriana, impedindo a síntese do peptidoglicano. Esses medicamentos são frequentemente reservados para tratamento de infecções por bactérias Gram-positivas, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus faecalis. Seus representantes são: vancomicina, teicoplanina, avorpacina, dalbavancina, telavancina e oritavancina. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com VancomicinaVancomicina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A vancomicina é um antibiótico glicopeptídeo utilizado contra bactérias Gram-positivas, especialmente eficaz contra cepas resistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus faecalis. Não possui atividade contra bactérias Gram-negativas devido à incapacidade de penetrar suas membranas externas. RESISTÊNCIARESISTÊNCIA A resistência à vancomicina tem surgido, especialmente em Enterococcus faecium e Enterococcus faecalis, através de mecanismos genéticos que alteram a estrutura do peptidoglicano, dificultando a ligação da vancomicina. INDICAÇÕES CLÍNICAS:INDICAÇÕES CLÍNICAS: É frequentemente utilizada no tratamento de infecções graves causadas por bactérias resistentes, como infecções de pele e tecidos moles, endocardite, osteomielite e bacteremia por MRSA. Também é uma opção para pacientes alérgicos à penicilina que necessitam de tratamento contra infecções por estafilococos. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com DOSES:DOSES: Adulto EV (a dose deve ser calculada a partir do peso real): Dose de ataque de 25-30mg/kg, seguida de 15 a 20mg/kg/dose a cada 8 ou 12 horas; Oral: 500-2000mg/dia divididos a cada 6 horas. Pediatria > 1 mês: 40mg/kg/dia divididos a cada 6 horas; neonatos primeira semana de vida: dose inicial de 15mg/kg seguido de 10mg/kg/dose a cada 12 horas; 2-4 semanas de vida: 10mg/kg/dose a cada 8 horas; prematuros: 15 a 45mg/kg/dia a intervalos de cada 6 a 36 horas; Frequentemente monitorar as concentrações séricas e creatinina sérica. Dose Máxima: 2.000mg/dose. VancomicinaVancomicina EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS Os efeitos colaterais incluem toxicidade renal, podendo causar danos nos rins, principalmente em doses elevadas ou em tratamentos prolongados. Também pode provocar reações de hipersensibilidade, como vermelhidão na pele, coceira e erupções cutâneas. Em casos raros, pode ocorrer ototoxicidade, resultando em perda auditiva, zumbidos ou tonturas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com LipopeptídeosLipopeptídeos Os antibióticos lipopeptídeos, representados pela classe de medicamentos que inclui a daptomicina, são agentes antimicrobianos essenciais no combate a infecções bacterianas graves. Esses antibióticos agem de forma única e eficaz ao perturbar a integridade da membrana celular bacteriana. A daptomicina se liga à membrana, formando poros que permitem o fluxo de íons, levando à despolarização da membrana. Esse processo resulta na interrupção da síntese de ATP e de outras funções celulares vitais, levando à disfunção da membrana e, eventualmente, à morte bacteriana. A capacidade da daptomicina de atacar bactérias Gram-positivas, inclusive cepas resistentes, é atribuída a essa ação direta na membrana celular, tornando-a uma ferramenta valiosa no tratamento de infecções graves. DaptomicinaDaptomicina ESPECTRO DE AÇÃOESPECTRO DE AÇÃO A daptomicina é um antibiótico lipopeptídeo eficaz contra bactérias Gram-positivas, incluindo cepas resistentes como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Enterococcus faecalis e outras bactérias Gram-positivas. Licenciado para - C am illa Q ueiroz - 13573486738 - P rotegido por E duzz.com DaptomicinaDaptomicina resistênciaresistência A resistência à daptomicina é um fenômeno raro, mas tem sido relatada em alguns casos. Geralmente ocorre devido a mudanças