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CIRURGIA Trauma- preparação e triagem Preparação pré hospitalar · Segurança da cena · X- ABCDE - PHATLS · X - exanguinando: compressão de lesões sangrantes Preparação hospitalar · Paramentação EPI- estéril ou não estéril · Sala de trauma preparada · Equipe posicionada/ bem delimitada - cada um faz algo. Na prática, podemos colocar todo mundo trabalhando de maneira conjunta. Distribuição trimodal de mortes · Pacientes que evoluem com quadro infeccioso, TEP. Representa cerca de 20% das mortes Triagem · Número de vítimas é menor que a capacidade de atendimento · Avaliar os mais graves inicialmente · Número de vítimas > capacidade de atendimento (desastre) · Avaliar o que tem maior chance de sobrevida, menos grave. Iremos progredindo para os pacientes mais graves. · Método START → Simple Triage And Rapid Treatment · Qualquer socorrista faz a triagem (médicos e paramédicos) · Respiração, circulação, nível de consciência · 30:2: Pode fazer → Primeiro avaliamos FR (maior ou menor 30), o enchimento capilar menor que 2 e o nível de consciência. Índices de Trauma Trauma de tórax · Lesões que iremos avaliar: · Pneumotórax: hipertensivo e aberto · Tórax instável e contusão pulmonar · Hemotórax · Tamponamento cardíaco · Lesão de aorta Pneumotórax Pneumotórax hipertensivo · Causas: · Ventilação mecânica (principal) · Trauma de tórax · Trauma contuso · Trauma penetrante · Lesão iatrogênica por punção de acesso venoso · Clínica · Murmúrio ⇓⇓ ou abolido · Hipertimpanismo · Turgência jugular: A compressão dos vasos da base do pulmão resulta na redução do retorno venoso dos vasos que drenam o crânio, resultando no ingurgitamento das jugulares. · Hipotensão: ausência de retorno venoso · RX: desvio contralateral ao pneumotórax da traqueia · Obs: O grande problema são as repercussões hemodinâmicas, que resultam em choque obstrutivo. · Diagnóstico · CLÍNICO · Nunca pedir exames de imagem para o diagnostico · Na prática, eventualmente, pode pedir FAST estendido, mas na PROVA, o diagnóstico é clinico · Conduta imediata: Toracocentese de alívio → 4 ou 5 EIC anterior a Linha Anterior Mamilar · https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/como-fazer-procedimentos-pulmonares/como-fazer-toracostomia-cir%C3%BArgica-para-coloca%C3%A7%C3%A3o-de-dreno-de-t%C3%B3rax#:~:text=Preencher%20o%20frasco%20do%20dreno,ou%20l%C3%ADquido%20a%20ser%20drenado. · OPA! Em crianças no 2 EIC na linha hemiclavicular · Conduta definitiva: Toracostomia = Drenagem em selo d”agua · 5 EIC anterior a Linha Anterior Mamilar · Drenou e não melhorou? · Rever a técnica - muitas vezes ao mandar para a avaliação de imagem, o tubo é clampado · Lesão de grande via aérea notadamente bronco fonte → o que mostra que isso está acontecendo é o borbulhamento intenso, não reexpansão · Diagnóstico: Broncoscopia · Conduta imediata: IOTE seletiva para o pulmão sadio, 2 dreno · Conduta definitiva: toracotomia Pneumotórax aberto · Lesão > ⅔ diâmetro da traqueia · OPAA! Tampar o pneumotórax aberto por meio de uma sutura transforma ele em um pneumotórax hipertensivo. O problema não é circulatório, é somente ventilatório, não há o desvio do mediastino comprimindo os vasos da base. · Curativo imediata: curativo em 3 pontas · Conduta definitiva: drenagem em selo d’gua + fechamento Pneumotórax simples · Pode aparecer no paciente vítima de trauma, mas na prova muitas vezes aparece no pneumotórax espontâneo · Pequeno sem grandes repercussões com menos de 20% de ocupação, não drenamos · Sempre drenamos quando: · Transporte aéreo · Ventilação mecânica nos pacientes com lesão pleuropulmonar Tórax instável · Fraturas em 2> arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em cada arco · Se o segmento perde a continuidade com a caixa torácica, há instabilidade · Clínica: · Dor = principal complicação do quadro · Respiração paradoxal - o segmento instável do torx não acompanha o movimento da expiração e inspiração · Conduta de suporte · Analgesia e O2 · Há uma contusão pulmonar associada (devido ao impacto dos ossos do gradil costal na pleura e no pulmão) · Diagnóstico · Rx consolidações · Fazer diagnósticos diferenciais com atelectasia · Conduta de suporte: analgesia O2; oximetria e gasometria · IOT + VM se hipoxemia (Sat O2 < 90% ou PaO2 <60 mmhg) Hemotórax · Lesão de vasos intercostais ou parênquima auto-limitado (são vasos de baixa pressão, então fica mais fácil para de sangrar) · Clinica · Murmúrio reduzido · Macicez à percussão · Conduta → Sempre fazer a Drenagem em selo d’agua · Pode complicar, formando um meio de cultura · Importante para fazer o débito Hemotórax maciço · > 1500 ml ou constante > 200-300 ml/ h · A não estabilidade do paciente e a necessidade persistente de perfusão é um indicativo forte · Conduta · Toracotomia · Autotransfusão Tamponamento cardíaco · Pode ocorrer dentro de um cenário de trauma e fora também · Clínica - Tríade de beck · Turgência de jugular · Hipotensão · Hipofonese de bulhas · OBS: Na prática, não é comum aparecer os 3 juntos · Diagnóstico: clínica + fast · Tratamento: toracotomia + reparo de lesões + volume · Conduta provisória (quando não há cirurgião habilitado na sala de trauma): pericardiocentese 15 a 20 ml Obs: Quando há um trauma de tórax, o VD é o que mais é lesado, pois está mais anteriorizado, resultando em uma ICD Lesão de aorta · Ocorre ao nível do ligamento arterioso · Geralmente, há a tração do ligamento o que lacera a aorta, resultando em uma hemorragia que tampona o sangramento aórtico · Clínica Pobre · Pulso no MMSS “normal” e ⇩ nos MMII · Se história compatível (trauma de tórax) = investigar · Achados (prova- na prática é diferente): · Alargamento mediastino (>8 cm) · Perda de contorno aórtico · Desvio para a direita: TOT, traqueia · Diagnóstico · Angio - TC (na prática) · Aortografia · Tratamento · Tratar primeiro as outras lesões · FC <80 e PAM 60-79 · Nunca repor volume rapidamente ou dar muito volume, pois isso pode desestabilizar o tamponamento e ir para o terceiro espaço. · Toracotomia ou reparo endovascular Trauma de abdome #Trauma de abdome No manejo, ter em mente: · Mecanismo do trauma (penetrante e contuso) · Acometimento do órgão · Status hemodinâmico Lesões mais comuns · Penetrante · Arma de fogo (PAF): delgado > cólon > fígado · Arma branca: fígado > delgado > diafragma · Contuso · Baço > fígado · Sinal do cinto de segurança: trauma de delgado e mesentério Exames utilizados · TC · Exige estabilidade hemodinâmica · Melhor exame para avaliar o trauma contuso · Classificar as lesões e avalia o retroperitônio · Não avalia bem as vísceras ocas e o diafragma · OPA!! Exige estabilidade hemodinâmica · Caso o paciente tenha instabilidade hemodinâmica e há dúvidas se há lesão de órgãos internos, fazemos o FAST ou o lavado peritoneal diagnóstico (pouco feito) -> para trauma contuso, instabilidade e sem indicação de cirurgia imediata. · Positiva se: · aspirado inicial · > 10 ml de sangue · conteúdo TGI · pós lavado · gram + · hemácias > 100.000 · leucócitos > 500 · fibras alimentares ou bile · FAST · Feito para trauma contuso no paciente estável e instável · Procuramos líquido livre · Onde procurar (janelas): · Sub-hepática (hepatorrenal; espaço de Morrison) · Subdiafragmática esquerda (periesplênica e esplenorrenal) · Pelve, incluindo o saco de Douglas · Pericárdio · FAST estendido - E FAST · Avaliação da cavidade torácica → avaliar Hemo/ pneumotorax · Videolaparoscopia · Lesões na transição toracoabdominal · Dúvidas diagnósticas · Exige estabilidade hemodinâmica Quando indicar a laparotomia · Quando o abdome for cirúrgico! · Trauma penetrante: choque, peritonite e evisceração, instabilidade hemodinâmica · Contuso (fechado): peritonite, retropneumoperitônio · Penetrante não cirúrgico · Não tem choque, peritonite, evisceração · Arma de fogo - “sempre” laparotomia · Se flanco e dorso + paciente estável = TC · Arma branca · Abdome cirúrgicoé cirúrgico? Choque, peritonite e evisceração · Sim = laparotomia · Não = exploração digital · Negativa (não violou o peritônio) -> ALTA · Positiva ou duvidosa -> observação por 24 horas. Exame físico e hemograma são necessários de 8/8 horas. · Sem alteração: dieta + alta · Abdome cirúrgico = laparotomia · Leucocitose ou queda de Hb > 3 g/dl = TC LPD, Laparotomia Arma branca no dorso · Tc de triplo contraste (intravenoso, oral, retal) · O risco é ter uma lesão de retroperitônio Trauma contuso não cirúrgico - não tem peritonite, retro/ pneumoperitonio · Avaliar a estabilidade hemodinâmica · Estável - TC para avaliar graus das lesões, podendo fazer FAST antes da TC para avaliar graus de lesões. · Instável · Não politrauma · Politrauma FAST/ LPD -> laparotomia Quando indicar o tratamento conservador - tenho que avaliar lesões específicas + considerar todos desses critérios: · Tem que estar em um hospital terciário/ de referência · Abdome não é cirúrgico · Estabilidade hemodinâmica · Condições de observação de CTI · Intervenção imediata: cirurgia/ angioembolização (blush arterial) Trauma abdominal: lesões específicas · Trauma esplênico · Lesão + comum no trauma contuso · Fraturas de arcos costais E e sinal de Kehr esquerdo (dor intensa no ombro esquerdo) · Tratamento conservador: critérios · Arteriografia e embolização esplênica - pacientes III - IV · Imagem demonstrando extravasamento ativo (blush) · Se estável e com blush: angioembolização · Tratamento cirúrgico: · Indicado se: · Falha no tratamento não cirúrgico · Instabilidade hemodinâmica a admissão · Lesões muito graves grau V (como: lesão hilar e pulverização do baço) · OPA!! Fez a esplenectomia, fazer a vacinação para germes encapsulados: Pneumococo, meningococo, haemophilus Trauma hepático · Se estável - tentar tratamento conservador independente do grau de lesão · Grau V: Se estável - angioembolização · Grau VI (avulsão) - cirurgia · Se instabilidade hemodinâmica à admissão e falha do tratamento não cirúrgico -> abordagem cirúrgica: · Manobra de pringle · Clampeamento do ligamento hepatoduodenal: colédoco, a hepática e veia porta · Reduz sangramento - origem na artéria hepática ou veia porta · Se não parou VCI (retro hepáticas), veias hepáticas devem ser comprimidas · Empacotamento com compressas deve ser preconizado · Shunt atriocaval Cirurgia para controle de danos · Evitar tríade letal: hipotermia + coagulopatia + acidose · Cirurgia inicial breve: · Control de hemorragia e lesões grosseiras + Peritoneostomia · Reanimação em UTI · Controle da hipotermia nas primeiras 24- 72 horas, DHE, distúrbios hemorrágicos · Cirurgia definitiva · Reparo definitivo Vasos abdominais · Causados em traumas penetrantes Lesão de delgado · Mais comum no PAF · Sinal do cinto de segurança (apresenta marcas no cinto) · Característica marcante: Presença de retropneumoperitônio · Tratamento: · Cirúrgico- reparo primário: diagnóstico precoce e lesão grau I -II · Hematomas duodenais - tendência a abordagem devido a compressão de alças pelo hematoma · Lesões de pâncreas estão associadas - suspeito quando o paciente tem uma história de lesão no abdome superior + náuseas + vômitos + dor Lesão de pâncreas Lesão de cólon Sindrome compartimental abdominal · É a pressão intra abdominal aumentada, associada a disfunção orgânica · Clinica: IRA, hipotensão,dispneia, insuficiência respiratória, oligúria e acidose · Tratamento/ diagnóstico · Medidas gerais: posição supina, reposição com cautela, drenagem de coleções, analgesia e sedação · Descompressão para os refratários · O diagnóstico é com base na aferição da PA abdominal por um cateter de foley · Pressão acima de 12 = hipertensão grau 1 · Pressão acima de 20 mmhg = síndrome compartimental abdominal = descompressão cirúrgica · Técnicas de tratamento temporário: bolsa de bogotá e súbita descompressão Fratura de pelve · Tipos · Compressão lateral (60-70%) · Compressão vertical · Compressão AP · O sangramento venoso e ramos de arterial ilíaco interno é muito comum em fraturas em livro aberto · Fratura + hipotensão: amarrar a pelve - ao nível do trocanter maior do fêmur · Não parou de sangrar: Sangue intraperitoneal? · Sim: laparotomia - tamponamento · Não: angioembolização ou packing pre peritoneal · Tratamento ortopédico definitivo Trauma na transição toracoabdominal · Evolui para hérnia diafragmática traumática · Possibilidade de lesão no diafragma · Manejo Trauma renal · Hematúria macroscópica após trauma automobilístico · Abordagem menos é mais - tratamento não cirúrgico se houver estabilidade e trauma contuso - Graus I a III · Cirurgia em caso de: · Paciente instável ou falha do tratamento não cirúrgico · Trauma penetrante com sangramento ativo · Graus IV - se possível, tratamento conservador · Grau V (lesões graves) - nefrectomia O tratamento é feito com suporte e antibioticoterapia nos traumas renais graus I, II e III. Se possível, também instituímos o tratamento conservador no grau IV. Nas lesões graves V, está indicada a nefrectomia. Trauma de bexiga · Clínica: dor em hipogástrio/ hematúria macroscópica/ dificuldade em urinar · Instigar em traumas de bacia · Exames: cistografia retrógrada · “orelha do mickey” - trauma intraperitoneal -> Tratamento: cirurgia · - não consigo ver limites da bexiga - trauma extraperitoneal -> Tratamento: conservador com cateter vesical por 10-14 dias Trauma de uretra · Clínica: · Dor/abaulamento em hipogástrio · Equimose perineal/escrotal · Sangue em meato uretral · Próstata alta (não é isoladamente confiável para a suspeição de trauma uretral segundo o ATLS 10 · Diagnóstico: Uretrocistografia retrógrada → Extravasamento de contraste a partir da uretra · Manejo · Jamais passar sonda vesical · Cistostomia ABCDE do trauma A- Via aérea Indicações de via aérea definitiva: · Apneia/parada cardiorrespiratória (PCR) · Incapacidade de manter uma via aérea pérvia por outros meios · Sinais de comprometimento iminente de vias aéreas (ex: queimadura de via aérea) • Ventilação com máscara inadequada para boa oxigenação · Glasgow ≤ 8; ⚠, para proteção das vias aéreas Intubação orotraqueal · Indução: etomidato · Bloqueador: succinilcolina · Contraindicação para IOT: · ⚠ Trauma maxilofacial extenso/ grave (principal nas provas) · ⚠ Transecção de traqueia; · ⚠ Incapacidade de visualização das cordas vocais · Fratura de laringe (Segundo o ATLS, a IOT pode ser realizada apenas se puder ser feita imediatamente.) · Trauma de pescoço com distorção anatômica (Segundo o ATLS, a IOT pode ser realizada, mas a via aérea cirúrgica é preferencial!) · Tempo de intubação superior a 14 dias: · estenose de traqueia (dispneia e cornagem) · estenose laríngea (rouquidão e dispneia) · Bougie: usado para intubação como um guia introdutor · A parada dele ocorre na marca dos 50 cm · Máscara laríngea: · dispositivo supraglótico (seu tamanho varia conforme o peso do paciente) que pode ser utilizado eletivamente ou para resgate da via aérea - ou seja, em pacientes nos quais a ventilação por máscara não obteve sucesso. · Pode ser usado para canalização cega das vias aéreas, sendo, por isso, considerado de fácil inserção. Intubação nasotraqueal · ContraIndicações de intubação nasotraqueal: · Fratura de coluna cervical · ⚠Fraturas faciais do seio frontal de base de crânio, de lâmina cribiforme · Apneia - preferir IOT Via aérea cirúrgica As vias aéreas cirúrgicas são uma opção quando há contraindicação à intubação orotraqueal, então, são indicadas na presença de ⚠: Edema de glote Fratura de laringe Hemorragia orofaríngea grave que obstrua as vias aéreas Incapacidade de colocar o tubo endotraqueal através das cordas vocais Trauma maxilofacial extenso/ grave Transecção de traqueia Inserimos uma cânula um uma incisão na membrana cricotireóidea. A cricotireotomia é contraindicada em pacientes menores de 12 anos, nelas indicamos a traqueostomia. B- Breathing C- CirculationHemoderivados é feito na proporção 1:1:1 plasma fresco congelado, plaquetas e concentrado de hemácias. Um dos principais achados que a reposição está adequada é o débito urinário que tem que estar acima de 0,5 ml/kg/ hora no paciente adulto. D E- Exposição As principais lesões difusas sãos aquelas que o achado principal é a alteração do status neurológico do paciente. Obs: podemos dar para o paciente substâncias que sequem o parênquima cerebral, como solução salina hipertônica e manitol. Pré operatório Check list pré operatório: Antibioticoprofilaxia Bedside questions (beira do leito) Cardiovascular Drogas Exames complementares Antibioticoprofilaxia · Antes, devemos determinar o grau de contaminação da ferida. · Limpa - não invade tratos contaminados - cirurgia cardíaca, ortopédicas, hérnias >> NUNCA fazemos atb profilático >> Exceção: o cirurgião utiliza quando há colocação de prótese, cirurgias ortopédicas. · Limpa contaminada - invade sob controle, não há extravasamento na cavidade - colecistectomia com colelitíase >> SEMPRE >> Exceção: colecistectomia videolaparoscopica · Contaminada - sem controle ou inflamada - colecistectomia com cistite >> SEMPRE · Suja ou infectada - infecção ativa ou víscera perfurada >> Necessita de antibioticoterapia - Ex apendicite supurada · Qual antibiótico realizar? · Cefalotina e Cefazolina (meia vida maior do que a cefalotina) > Cobre S. aureus e S coagulase negativo. · Se cirurgia colorretal, cobrir gram - e anaeróbio com Cipro e metronidazol · Quando fazer? · Cerca de 30 a 60 minutos antes da incisão cirurgica (indução anestesica). · Quando interromper? · Ao final da cirurgia, acabou a profilaxia. Algumas referências indicam manter até 24 horas. · Bedside questions (beira do leito) · Perguntar ao paciente: · Nome, cirurgia e lado? Importante para o protocolo de cirurgia segura · Sign in >> Antes da indução anestésica · Time out >> Antes da incisão na pele · Sign out >> Antes de sair da sala · Via aérea é difícil? · Classificação de Mallampati >> pedir a pessoa para abrir a boca o máximo e colocar a língua para fora (protrair a língua) · Preditores de via aérea difícil: · Obesidade · Pescoço curto e flexibilidade do pescoço reduzida · Baixa mobilidade crânio cervical · Mallampati III e IV = intubação difícil · Distancia mento hioide < 5 cm ou < 3 polpas digitais e microstomia · Prognatismo ou micrognatia · Classificação de Cormack e Lehane · Visualização glótica por laringoscopia: · Graus III e IV = via aérea difícil -> a utilização de vídeo laringoscópio é necessária · Jejum · Líquidos claros (particulados e maltodextrina) >> 2 horas. · Leite materno >> 4 horas. · Fórmula láctea ou outros leites/ alimentos sólidos e gordurosos >> 6 a 8 horas. · Dietas leves e enterais podem ser oferecidas até 6 horas antes do procedimento. · ⚠ Reintrodução da dieta: · Iniciada por via oral ou enteral · Nas primeiras 24h após o procedimento · Benefícios: Previne o íleo paralítico e a translocação bacteriana Jejum é necessário para procedimentos com sedação profunda · Alergias? · Drogas, esparadrapo e látex Avaliação nutricional · Realizar triagem e avaliação nutricional pré-operatória · ⚠ Perda de peso > 10% nos últimos 6 meses (ou 5% em um mês) · ⚠ IMC < 18,5 Apesar disso, há risco de subestimação do estado nutricional · ⚠ Albumina pré-operatória < 3,0 g/dL · Atenção a pacientes com estado catabólico aumentado · Fórmulas · ⚠ Proteína: 1,5 - 2,0 g proteína/kg de peso corporal/dia · Caloria: 25-30 kcal/kg/dia - Pacientes críticos/síndrome de realimentação: recomendações menores Cardiovascular · índice de Lee · Fazer o índice de risco cardíaco revisado (IRCR) · 1 ou 2 = libero cirurgia · Mais de 2 = verificar capacidade funcional (quanto de energia que a pessoa consegue gastar) · Capacidade funcional · Após 4 METS a pessoa aguenta passar pela cirurgia · Cardiopatias graves = Não operar · Angina instável · ICC descompensada · Arritmia grave · Valvopatia grave · Hipertensão arterial · Valor ideal 140/90 mmhg. · Suspender cirurgia 180/110 mmhg. · Tempo ideal para controle de PA >> 30 dias. · Classificação ASA · ASA I >> Sem doença · ASA II >> Doença que não limita. Etilista social se encaixa aqui. Tabagismo. Obesidade com IMC> 30 (não mórbido). Hipertensão e diabetes controlados. · ASA III >> Doença sistêmica grave Limita, mas não incapacita (a pessoa consegue fazer atividades do dia-dia). Stent > 3 meses. Ex diabetes com descontrole glicemico · ASA IV >> Doença sistêmica grave que incapacita. Stent < 3 meses Ex: IC descompensada. · ASA V >> Moribundo. Paciente que tem expectativa de óbito alta. · ASA VI >> Morte encefálica em que a família concordou com a doação · Emergência: colocamos o sufixo E após o ASA. · Risco de mortalidade operatória? · Baixo: ASA I e II · Médio risco: ASA III · Alto risco: ASA IV e V · Sempre considerar a condição clínica mais grave Drogas · Manter: · Prednisona deve ser suspensa e trocada para corticoide parenteral(hidrocortisona IV) · Anti hipertensivo - geralmente são suspensos na manhã da cirurgia. Os BB são mantidos!!) · Insulina (glicemia de 80 a 180 mg/dl). · Basal - administrar metade da dose na manhã da cirurgia, voltando com a dose habitual após a liberação da dieta · Rápida - suspensas na manhã da cirurgia · Psicotrópico e levotiroxina · Estatinas · Broncodilatador · Suspende no dia: · Antidiabéticos orais (iSGLT2 3 a 4 dias). · Heparinas não fracionadas → parar de 4- 6 horas antes e retornar 14 - 24h depois. · Heparina de baixo peso molecular (clexane)→ 24 horas antes e retomada 48 - 72h depois. · 2 dias: · Novos anticoagulantes · Metformina · AINEs · 5 dias: · ⚠ Antiagregantes (AAS mantém em pacientes com alto risco. Se baixo risco (prevenção secundária), suspendemos 7 dias antes) · Varfarina (INR ≤ 1,5) · Procedimento de Urgência - os pacientes devem receber plasma fresco e vitamina K · ⚠ Clopidogrel: Suspender 5-7 dias antes e Retomar no 1º dia PO Quando acompanho o efeito de anticoagulação pelo INR. O INR acima de 2 indica que a pessoa está anticoagulada. Tenho que esperar o INR ficar igual ou menor que 1,5 para fazer a cirurgia. Suspender a warfarina 5 dias antes do procedimento, indiciado a heparina de baixo peso molecular e suspende a heparina no dia do procedimento · 4 semanas antes: · Tamoxifeno e ACO nas pacientes que tem um alto risco para eventos tromboembólicos OPA! Fitoterápicos · Tabagismo: ⚠ Cessar entre 4-8 semanas antes do procedimento Exames complementares · USP · < 40 anos: NADA · 40-49 anos: ECG (H) + hemograma · 50 - 64 anos: ECG (M) + hemograma · Acima de 65 anos: + U/Cr + eletrólitos + glicose + Rx de torax · Idade (Sabiston) · < 45 anos: NADA · 45-55 anos: ECG (H) · 55- 70 anos: ECG+ Hemograma · > 70 anos: + U/Cr + eletrólitos + glicose · Outros · Coagulograma (O risco de sangramento pré operatório é avaliado com a anamnese e não com o coagulograma) > Pedimos quando há estimativa de perda sanguínea acima de 2 litros ou cirurgia cardio, torácica e neurocirurgia. · Rx de tórax> cirurgia cardíaca ou torácica. Alterações no exame físico. · ⚠ Obesidade grave (IMC ≥ 40 kg/m²) · Idade > 50 anos (40 anos - SBC) · ECG · Indicado se: · ⚠ História e/ou anormalidade sugestivas de doença cardiovascular · ⚠ Alto risco na avaliação pré-operatória · Diabetes mellitus Idade > 40 anos · Obesos, principalmente aqueles com IMC ≥ 40 kg/m², e pelo menos um fator de risco para coronariopatia · ⚠ Paciente submetido à cirurgia de intermediário-alto risco, ainda que assintomático · Espirometria · ⚠ Otimização terapêutica de pneumopatias · Indicado se: · Doença respiratória suspeita ou conhecida · Dispneia inexplicável · Tabagismo > 20 anos · Tolerância ao exercício reduzida Transfusão sanguinea posso realizar quando os niveis de albumina reduzirem de 10 Para melhora da analgesia pós operatoria, a medicação que tem eficácia quando indicada no pre operatório éa gabapentina Projeto ERAS e ACERTO · Jejum pré- operatório abreviado (50g maltodextrina VO 2 Horas antes) > Faz com que o paciente não tenha nausea e vomitos após a cirurgia · Realimentação precoce (máximo 6 horas) > Não precisa ter que escutar peristalse e ter flatos. · Prevenir náusea e vômitos > procinético regular. Ex ondansetrona de 12 em 12 horas. · Reduzir fluidos endovenosos (< 30 ml/kg/d) · Uso racional de sondas/ drenos · Analgesia regular (evitar opióides) · Mobilização precoce · Tricotomia após indução > antes da indução aumenta risco de infecção devido a foliculites Protocolo de cirurgia segura · Sing in · Antes da indução anestésica · Pode ser feito por qualquer um da equipe · Time out · Antes da incisão na pele · É responsabilidade do cirurgião · Sing out · Antes do paciente sair da sala · Responsável pela equipe de enfermagem Obs: Esplenectomia eletiva - ⚠ Vacinação 2-4 semanas antes · Pneumococo (Streptococcus pneumoniae) · Haemophilus tipo B (Haemophilus influenzae) · Meningococo (Neisseria meningitidis) Pré operatório - Aristo Quatro perguntas-chave · O risco daquele procedimento no paciente está acima da média? É necessário solicitar exames complementares para ter mais precisão no risco calculado? Que ações tomar e que orientações fazer para minimizar o risco do procedimento? · Adiar, contraindicar ou modificar a cirurgia? Avaliação anestésica Intraoperatório Anestésicos locais Objetivos da anestesia: · Sedação/ hipnose · Relaxamento muscular- supressão dos movimentos · Analgesia Anestésicos voláteis · Tipos: Halotano, óxido nitroso, enflurano, isoflurano, desflurano e sevoflurano · Óxido nitroso · Afeta pouco o estado hemodinâmico e ventilatório · ⚠ Contraindicado em casos de pneumotórax, aumento da pressão intra-abdominal, obstrução intestinal, cirurgias em ouvido médio ou retina · Halotano · Mais potente de todo · Evitar em pacientes hepatopatas e cardiopata · Em desuso Anestésicos venosos · Agentes indutores · Opióides · Bloqueadores neuromusculares Agentes indutores · Tiopental, midazolam, etomidato, propofol, cetamina · Indução venosa é preferível à inalatória -> Incluindo a população pediátrica · ⚠ Propofol é o mais utilizado · Curta ação -> Inclusive EDA · Propriedade broncodilatadora (Boa aceitação em asmáticos) · Limitações · ⚠ Não possui ação analgésica · Redução da PA -> Uso cauteloso em pacientes hipovolêmicos ou com baixa tolerância à hipotensão · Cetamina · Droga hipnótica e analgésica · Propriedade broncodilatadora (melhor que propofol) -> Útil no broncoespasmo · Risco: aumento da pressão intracraniana · Único agente que aumenta PA e FC · Muito usada em chocados · ⚠ Evitada em pacientes cardíacos: risco de isquemia · Etomidato · Indicado para cardiopatas -> Não causa depressão cardíaca e respiratória Opióides · São anestésicos, porém, dependendo da dose, podem ser sedativos/hipnóticos · Limitação · Possível depressão ventilatória, depressão miocárdica, vômitos e miose · Hipnose intermitente, prurido, amnésia e retenção urinária · Potência analgésica · Do mais forte para mais fraco Sufentanil > remifentanil > fentanil > morfina > codeína. · Morfina · Ação intermediária · Manutenção da ANALGESIA · Fentanil · 100 - 150 vezes mais potente que a morfina · Manutenção da ANESTESIA · Intoxicação · Sintomas: Sentimentos de euforia/disforia, calor, vermelhidão e prurido na face + boca seca + miose · Manejo · Assegurar via aérea + suporte ventilatório C · Corrigir sintomas · Antídoto: Naloxona Bloqueadores neuromusculares (BNM) · Despolarizante - Succinilcolina · Muito utilizada na IOT assistida por drogas -> Início e término de ação muito rápidos (cerca de 5 min) · Riscos · Bradicardia (principalmente em crianças) · Hipercalemia (principalmente em queimados e politraumatizados) · ⚠ Hipertermia maligna: · Sintomas: Rabdomiólise + Hipermetabolismo + Acidose metabólica e respiratória + hipertermia (39,1 °C) + Mioglobinúria e arritmias · Agentes envolvidos: O halotano e a succinilcolina · Tratamento: · Dantrolene IV: 2 - 3 mg/kg + interrupção da medicação causadora · Adjuvantes · Ventilação com O₂ a 100% · Controle de acidose metabólica · Tratar arritmias -> Utilizar lidocaína ou amiodarona · Tratar hiperpotassemia · Manter diurese adequada · Não despolarizantes · Rocurônio ⚠ Anestésicos locais · Características · Amino-ésteres -> Procaína, tetracaína, cloroprocaína · Amino-amidas -> Bupivacaína, lidocaína, ropivacaína · Mecanismo de ação -> Bloqueadores dos canais de sódio voltagem dependentes -> Interrompe o impulso nervoso · pKa · Bases fracas com formas ionizadas ou não ionizadas · Forma não ionizada: atravessa melhor a membrana do neurônio; efeito anestésico mais eficiente · Forma ionizada: menor capacidade de penetrância pela membrana; efeito anestésico ineficiente. · Quanto maior o pKa do anestésico, maior a fração ionizada, maior é a latência e toxicidade, menos é a penetrância dessa forma nos tecidos. · Quanto mais próximo o pKa do anestésico for do pH do meio, maior será a quantidade da forma não ionizada. · Sítios infectados têm meio mais ácido: maior formação de formas ionizadas -> ⚠ Efeito anestésico ineficiente · Aplicações: · Bloqueios locais · Bloqueios locorregionais · Bloqueios do neuroeixo · Intoxicações: · Sintomas: · Zumbidos (mais precoces) e parestesias (perioral) · Borramento visual e gosto metálico · Fala arrastada e hipotensão arterial (+ grave) · Lidocaína ou procaína · Baixos níveis são anticonvulsivantes · Altos níveis causam convulsões Tipos e características dos anestésicos locais · Lidocaína · Rápido início de ação (10 - 20 min) · Duração intermediária (baixa ligação proteica) · Anestesia tópica ou regional intravenosa, infiltração local e bloqueio de nervo periférico · Bupivacaína · Alta ligação proteica -> Maior duração e potência · Adicionar adrenalina aos AL · Vantagens · Redução do potencial tóxico do anestésico · Aumento da duração · Vasoconstrição: redução do clearance sanguíneo · ⚠ Contraindicações: · Extremidades ou Região interdigital · Genitálias, ponta do nariz e lobo da orelha · Dose máxima · Bupivacaína: de ação prolongada -> Dose máxima é de 2,5 mg/kg · Ropivacaína: de ação prolongada ->Dose máxima é de 3 mg/kg Anestesia regional · Excelente controle pós-operatório da do · Podem receber analgesia ou sedação intravenosa · Espaço subaracnóide (raquianestesia) · Pele > subcutâneo > ligamento supraespinhoso > ligamento interespinhoso > ligamento amarelo > espaço peridural > dura-máter e membrana aracnoide · Tem que atravessar os ligamentos supraespinhoso, interespinhoso e amarelo · Contraindicações absolutas: · Infecção em sítio de punção · Recusa do paciente · Coagulopatia e uso de anticoagulantes · Aumento da pressão intracraniana (PIC) · Efeitos colaterais: · Hipotensão arterial · Bexigoma · ⚠ Cefaleia pós-raquianestesia · Ocorre devido Extravasamento de líquor dentro do espaço subaracnóide e Diminuição da pressão liquórica · Quadro clínico: · Entre 6 a 72 horas após o procedimento · Piora ao sentar ou ficar em pé · Alivia ao deitar · Outros sintomas -> Náuseas, vômitos, rigidez de nuca, dor lombar, vertigem, alterações na visão, vertigem ou distúrbios auditivo · Duração máxima de 14 dias · Tratamento: · Analgesia, hidratação e repouso. · Casos refratários -> Injeção do sangue do paciente no espaço epidural para formação de coágulo. · Espaço epidural (peridural) · Utilizado em procedimentos abdominais, torácicos e vasculares periféricos · Manutenção do cateter de infusão no pós-operatório -> ⚠ Analgesia em cirurgias de grande porte · Contraindicações e complicações -> Semelhantes a raquianestesia Procedimentos operatórios Tempos cirúrgicos Antibioticoprofilaxia Prevenção de infecções de sítios cirúrgicos · ⚠ Duas medidas simples -> Seleção de antiobióticos pré-operatórios adequados Administrar antibióticos em até 1 hora antes da incisão Indicações de antibioticoprofilaxia em cirurgia · Cirurgias limpas e limpas-contaminadas(classes I-II) · ⚠ Não há indicação -> Cuidado com as exceções! · Exceções · ⚠ Implantes de próteses ou telas · Cirurgias de mama, cardíacas e neurocirurgias · Desnutridos ou Imunossuprimido · Pacientes acima de 70 anos · Cirurgias de urgência · Obesos mórbidos, DM descompensada, etc · Cirurgias contaminadas (classe III) · Indicado! · Cirurgias sujas/infectadas (classe IV) · Está indicada a antibioticoterapia! Cirurgias Condutas Hérnias Para alguns autores: Não fazer ATB (a cirurgia limpa) Sabiston e Colégio Brasileiro de Cirurgiões: Fazer ATB · Videolaparoscopia com colocação de tela · Técnica aberta, independentemente do uso de tela ou não Projeto ACERTO: Fazer ATB · Se há colocação de tela, idade > 65 anos, diabetes mellitus, neoplasia, obesidade e em caso de cirurgia com mais de 2 horas de duração Colecistectomia videolaparoscópica Ausência de benefício da antibioticoprofilaxia: Não realizar! · Qual é o antibiótico mais adequado? Pós op. - Complicações cirúrgicas Febre no pós operatório Febre nem sempre é sinal de infecção!! · Pulmão (1 a 3 dias) · Atelectasia (principalmente em cirurgias torácicas e abdominais) · Quadro clínico: Febre no período de 48h // Dispneia // Taquipneia // Redução da expansibilidade torácica // Queda de saturação. · Pneumonia · Piúria (3 a 5 dias) · ITU · Muitos pacientes têm cateter vesical · Perna (5 a 7 dias) · TVP · TEP · Pacientes com cirurgia ortopédica (prótese de quadril), com neoplasias, imobilizados no pós operatório, cirurgias de grande porte. · Parede · Infecção e evisceração (5 a 10 dias) Seroma X Esvisceração: evidenciado pela saída de líquido da ferida operatória Seroma > complicação benigna · Líquido = amarelo claro/ sero hemático · Volume = pequena quantidade, uma simples punção ou curativo compressivo trata · Ferida = abaulada e pode doer, mas na maioria das vezes é indolor. Não tem sinais flogísticos · Nem sempre o seroma vasa e suja o curativo · Causa: Hérnias incisionais > grandes descolamentos de pele · Prevenção: Drenos e curativos compressivos · Conduta: · Medida inicial: drenagem manual · Punção da coleção · Graus intensos: Abertura da incisão e limpeza da ferida Evisceração > o tratamento é com laparotomia · Líquido = serossanguinolento · Volume = GRANDE quantidade · Ferida = extravasamento de líquido · Causa = técnica ruim, urgência, desnutrição, infecção, DM, tabagismo (diminui taxa de cicatrização), corticoide, cirurgias de urgência, obesidade, pressão intra abdominal aumentada, câncer, idade avançada. Infecção do sítio cirúrgico · Definição: · Infecções em incisão de pele e em planos anatômicos mais profundos · Ocorrem até 30 dias após o ato cirúrgico ou até 1 ano nos casos de próteses · Mais comum entre o 3.º - 6.º dia pós-operatório · Critérios para definição de infecções de sítio cirúrgico (ISC) ⚠ · Incisional superficial · Incisional profunda · Órgão/cavidade · Fatores de risco · Extremos de idade, principalmente idosos · Imunossupressão e diabetes · Obesidade · Principais patógenos · Pele → Staphylococcus · Outros sítios · Urinário → E. coli · Intestinal → Gram negativas e anaeróbicas · Fasciíte necrotizante de ferida → S. pyogenes/ Clostridium perfringens · Diagnóstico: A forma de confirmar é pela cultura positiva · Superficial · Tem que ocorrer até 30 dias do processo · Drenagem purulenta (pele e subcutâneo) · Dor, edema ou eritema local = tratamento: drenagem · A antibioticoterapia não é indicada, pois não tem repercussões sistêmicas · Profunda · Ocorre até 30 dias ou 1 ano (implante) · Drenagem purulenta (fáscia e músculo) · Dor, febre (acima de 38) ou abscesso · Tratamento: drenagem e ATB · Cavidade · Ocorre até 30 dias ou 1 ano (implante) · Drenagem purulenta por dreno cavitário · Febre, distensão, abscesso · Tratamento: drenagem + ATB Deiscência de ferida operatória ⚠ · Saída de secreção sero-hemática - Ou “líquido cor de salmão” · Fatores de risco · Infecção · Idade avançada e desnutrição · Operação de emergência e erro técnico · Manejo · Exploração digital da ferida · A extensão da fáscia acometida e as complicações definirão a conduta definitiva · Conceitos derivados · Eventração · Deiscência de aponeurose em PO imediato, porém sem deiscência da sutura da pele · Alças avançam além do plano aponeurótico, mas ainda contidas pela pele · Conduta conservadora · Evisceração · Deiscência da aponeurose e da pele em PO imediato, gerando a exposição de alça · Abordagem cirúrgica · Hérnia incisional - evolução tardia da eventração Hipertermia maligna · Origem: hereditária autossômica dominante · Gatilho: anestésico inalatório e bloqueador neuromuscular succinilcolina · Tratamento: Suporte aos sintomas + Dantrolene · Clinica: Aumento do cálcio mioplasmático + Hipercapnia + Hipertermia · Febre até 42 °C · Taquiarritmias · Acidose · Espasmo masseter · Hipercapnia · Rabdomiólise Deiscências de anastomose · Definição: Conexões feitas na cirurgia que se desfazem, resultando em peritonite e fístulas · São fatores de risco para a sua ocorrência: · Erro técnico no fechamento aponeurótico · Cirurgia de emergência · Infecção · Idade avançada · Obesidade · Diabetes melito · Desnutrição · Doença neoplásica · Tabagismo · Uso crônico de corticosteróides · Clínica · Sinais mais precoces: taquicardia · Início: 3 -7 dia de PO -> drenos funcionam como se fossem um “olho dentro da barriga”, denunciando anastomoses · Febre e sinais de peritonite · Sinais de interrupção do trânsito intestinal · Diagnóstico · TC de abdome - Identifica ainda complicações secundárias: coleções · Quadro clínico compatível com sinais de peritonite e choque séptico · Necessidade de intervenção imediata para correção · Laparotomia exploradora/ laparoscopia diagnóstica · Tratamento · Resuscitação volêmica + corrigir distúrbios hidroeletroliticos + antibioticoterapia · Uso de sonda nasogástrica para repouso intestinal · Cirurgia se houver: · Peritonite difusa · Hemorragia intra-abdominal · Suspeita de isquemia intestinal · Importante ruptura de ferida · Evisceração Fístulas ⚠ · Fístulas com fatores de bom prognóstico = precisa de suporte · Fístulas com fatores desfavoráveis = precisa de operar · Fístulas ileais geralmente levam a um quadro de desedratação, desntrução, distúrbios hidrohidreletroliticos · Classificação Formação Espontâneas Iatrogênicas/ traumáticas Sepse intra-abdominal, irradiação intestinal prévia, doença inflamatória intestinal (especialmente doença de Crohn) Mais comum em ressecções neoplásicas, cirurgia bariátrica, correção de úlcera péptica, procedimentos antirrefluxo Relacionadas à falha técnica cirúrgica Anatômica Externas Internas Mistas Comunicação externa com a parede abdominal Mais comum, decorrente de: · Complicações de cirurgia abdominal anterior · Íleo como local de maior ocorrência Comunicação com órgãos adjacentes Geralmente associada a abscesso · Quadro clínico · Classificação pelo débito em 24h · Baixo débito: < 200 ml/24h → Fístulas externas distais (ex.: cólon) · Alto débito: > 500 ml/24h → Fístulas externas proximais (ex.: intestino delgado) · Ampla variedade de sintomas abdominais · Desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e desnutrição · Fístula de alto débito · Sepse + drenagem de material purulento ou entérico · Diagnóstico Fístulas externas Fístulas internas Exames complementares Drenagem do conteúdo entérico é clinicamente óbvia Apresentação sutil Geralmente requer exames complementares Sepse pós-operatória Permite drenagem de coleções Avalia comprimento e a origem da fístula Determina se a fístula pode se fechar espontaneamente · Prevenção · Antibioticoprofilaxia bem indicada · Otimização do estado nutricional pré-operatório · Boa técnica operatória · Manejos específicos · Otimização do estado nutricional pré-operatório · Repouso intestinal → Nutrição parenteral em caso de: · Falha à nutrição enteral: Aumento significativo do débito dafístula · Fístula proximal de alto débito · Não tolerância à via entérica · Intervenção cirúrgica: · Indicado para Drenagem persistente ou imunossupressão e presença de sepse ou abscesso · Avaliar o risco-benefício ao paciente · Fechamento espontâneo · Fatores determinantes: · Ausência de infecção · Ausência de obstrução distal ou outra complicação · Fechamento espontâneo em 4-8 semanas - possibilidade de uso de octreotide que reduz a secreção intestinal · Fatores que auxiliam e impedem o fechamento espontâneo da fístula enterocutânea: Favoráveis Desfavoráveis Baixo fluxo: < 200- 500 ml/ 24h Alto fluxo: > 200-500 ml/24h Trajeto > 2cm Trajeto < 2 cm Não epitelizada Epitelizada Orifício único Múltiplos orifícios Sem obstrução Com obstrução Lateral Terminal Íleo pós operatório · Definição: · Redução generalizada da motilidade intestinal após um procedimento cirúrgico · Íleo pós-operatório ou adinâmico - 3 a 4 dias · Íleo prolongado ou paralítico - superior a 4 dias · Motilidade pós operatória naturalmente variável - primeiro a retornar ao funcionamento: · Intestino delgado: 24 horas · Estômago: retorno em 24-48h · Cólon: 48-72 horas · Fatores de risco: · Hipocalemia, hipomagnesemia e hipocloremia · Tempo cirúrgico prolongado · Inflamações e/ou infecções intra-abdominais e idade avançada · Manipulação cirúrgica das alças intestinais · Restrição ao leito e uso de opioides · Quadro clínico e diagnóstico · Sinais e sintomas sugestivos de obstrução intestinal · Diagnóstico clínico · Profilaxia · Evitar analgesia com opióides de maneira desnecessária · Reiniciar a alimentação precocemente · Correção de distúrbios hidroeletrolíticos · Tratamento · Preferencialmente conduta clínica - Abordagem cirúrgica destinada a complicações · Manejo clínico de suporte · Ex.: reposição de eletrólitos e fluidos; sondagem nasogástrica · Drogas com efeito procinético - Metoclopramida, bromoprida, domperidona Ostomias · Comum associação às falhas de técnica · Preservar a gordura subcutânea para apoio da ostomia · Mobilização adequada do intestino, evitando criar tensão · Complicações - Precoces: < 1 mês PO · Comum em colostomias terminais · Evitar reparo de rotina, se estiver assintomático Profilaxia para TEP e TVP · Não é preciso saber o escore de caprini · Baixo risco · Apendicectomia VL, colecistectomia VL, Hernioplastia, Urológico endoscópico, mastectomia e plástica, cirurgias que não impedem DEAMBULAÇÃO · Fazer somente deambulação · Alto risco · Ortopédicas, Oncológicas, Bariátrica, Imobilização, Imobilização, Trombofilia · Fazer heparina de baixo peso molecular 2 horas antes da cirurgia. · Indicações de filtro de veia cava · Serve para impedir que trombos formados nos MMII que desprendem vão para a veia cava inferior e para o pulmão, resultando em TEP. · É importante para pacientes que têm indicação de profilaxia, mas não pode fazer a profilaxia medicamentosa (anticoagulação). · Indicações: alergia a anticoagulação, fez a anticoagulação e evoluiu para sangramento, TEP recorrente com anticoagulação. Complicações renais · Oligúria funcional - Complicação esperada de anestesias prolongadas ou instabilidades hemodinâmicas · Conduta expectante · Atenção a IRA → a mais comum é a pré renais devido a perda de volume intravascular (sangramento ou desidratação) · Retenção urinária · Comum em cirurgias perianais e reparos de hérnias · Se ≥ 500 mL → cateterismo urinário · Mecanismo · Lesão das raízes nervosas do aparelho urinário inferior · Dor pós-operatória DHE · Hiponatremia · Hipercalemia · Vômitos recorrentes → gera alcalose metabólica · Avaliação da resposta ao volume → Medição do diâmetro da veia cava inferior: Colapsibilidade da veia cava acima de 50% durante a inspiração Tipos de drenos · Objetivo: introduzido em uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluidos/secreções ou ar, a fim de evitar infecções · Indicações mais comuns · Infecção ativa com abscesso · Cirurgias com difícil hemostasia · Cirurgias com espaço morto · Anastomoses de alto risco de deiscência · Penrose (tubular) · Indicações · Coleta secreções líquidas (não drena sangue) · Manutenção de um orifício de drenagem · Prevenção do acúmulo de secreções que não têm componente sólido e não coagulam · Fica por 2-3 dias · Desvantagens · Porta de entrada para infecções · Não é bom para drenar ou indicar sangramentos internos · Sucção/ Portovac · Bolsa sanfonada que cria uma pressão negativa facilitando a drenagem · Drenagem de líquido seroso ou sanguinolento de locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais · Kher · Indicação de drenar vias biliares Hérnias Anatomia da parede abdominal · Pele → Fáscia de camper → fáscia de scarpa → m oblíquo externo (tem uma aponeurose)→ m oblíquo interno → m transverso do abdome → Fáscia transversalis → Peritônio (posso ter antes dele a gordura pré peritoneal). · Ligamento inguinal é a aponeurose do músculo oblíquo externo · Verde: anel inguinal externo → dele sai elementos como o funículo espermático · Músculo vermelho → transverso do abdome. · Azul e Vermelho = estão dentro do canal femoral, onde ocorre as hérnias femorais e que está abaixo do canal inguinal. · Verde limão = anel inguinal interno · Por que há o surgimento das hérnias? Devido a zonas de fraqueza · No canal inguinal interno pode haver a persistência do conduto peritônio vaginal. · Na parede posterior, na fáscia transversalis pode ocorrer fragilidade > Triângulo de Hesselbach, onde ocorrem as hérnias diretas. · Nervos que podemos lesar durante a cirurgia abertas: ílio hipogástrico (principal lesado em cirurgias abertas), ramo genital do genitofemoral, ilioinguinal. · Nervos lesados nas cirurgias videolaparoscopica: ramo femoral do genitofemoral, cutâneo lateral femoral, nervo femoral. · A lesão lesa a dor e parestesia Hernias Inguino Femoral Hérnias Inguinais · Patogênese · Predisponente genético + desencadeante. · Hérnia indireta → defeito congênito > conduto peritoneovaginal patente. · Hérnia direta → defeito adquirido enfraquecimento da parede posterior. (formada pela fáscia transversalis, m oblíquo interno e m oblíquo externo). · Hérnia mais comum: hérnia inguinal indireta à direita · Diagnóstico · Clínico · Manobra de valsalva (assoprar contra o dorso da mão) → Colocamos o dendo no anal inguinal externo e vai em direção ao anel inguinal interno, na hora que fazemos a manobra de valsalva, a indireta toca no index do dedo, a direta toca dentro do dedo. · Manobra de landivar → ocluir o anel interno + valsalva → Abaulamento = direta/ Nada = indireta. · USG/ TC de abdome (gera dúvidas) · Classificação de Nyhus · Tipo I → Hérnia INDIRETA com anel inguinal interno < 2 cm/ Anel inguinal interno normal · Tipo II → Hérnia INDIRETA com anel inguinal interno > 2 cm/ Anel interno dilatado · Tipo III → Tem defeito na parede posterior · Tipo IV → Hérnia recidivadas · Tratamento cirúrgico: hernioplastia inguinal à Lichtenste. A abordagem posterior é videolaparoscopica. · Shouldice é bom para que não pode usar tela, mas é uma técnica difícil. · Bassini · Zimmerman · Hérnia encarcerada x estrangulada · Encarcerada: sem sofrimento isquêmico. A conduta é manobras de redução, com gelo e deixo o paciente em repouso e depois levo ele para cirurgia. · Estrangulada: com sofrimento isquêmico após evoluir com obstrução · De forma clínica não conseguimos distinguir a hérnia estrangulada e a hérnia encarcerada. · Sinais de sofrimento isquêmico: dor intensa, febre ou sinais de sepse, peritonite, instabilidade hemodinâmica, obstrução intestinal (náusea, vômitos, distensão e parada de eliminação de gases e fezes). · Epidemiologia: Mais comum em mulheres/ Maior chance de encarcerar e estrangular por passar no canal femoral · Tratamento: Técnica de Mcvay ou Plug Femoral Hérnia umbilical ↪ Criança: defeito congênito · Há o fechamento espontâneo até 2 anos, mas posso esperar até os 4-6 anos · Indicação cirúrgica · Concomitante a hérniainguinal · > 2cm · Associado a DVP · Não fecha até os 4-5 anos de idade. ↪ Adulto: defeito adquirido · Indicação cirúrgica · Sintomático · Ascite volumosa · Estética ou desejo do paciente Hérnia epigástrica: entre a cicatriz umbilical e xifóide Hérnia incisional: ocorre em área de incisão cirúrgica prévia · Fatores de risco: · Técnica incorreta · Complicações da ferida cirúrgica · Desnutrição, idade avançada e uso de corticóide · Obesidade e aumento de PIA Hérnia de Spiegel · Localização: Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de Spiegel (semilunar). · Diagnóstico: Interparietal → avaliar imagem para o diagnóstico Hérnias lombares Hérnia de Amyand · Apendicite na hérnia inguinal Hérnia de Garengeot Hérnia de Littré Hérnia de Richter Hérnia inguinal na Infância · A hérnia típica da infância é indireta (defeito congênita) > anel inguinal interno · Mais comum em prematuros e baixo peso ao nascer · Meninos >> Meninas · 60% a direita e 10% a esquerda · Taxa de encarceramento de 15 a 30 % (alto) · Clinica e diagnóstico · Tumoração redutivel · História e exame negativo > na dúvida USG · Tratamento · Redutível > cirurgia imediata (urgente) · Não fazemos reforço de parede posterior · Fazemos a ligadura o mais alto possível · Encarcerada: tentamos fazer a redução manual → Após a redução, optamos por fazer uma cirurgia imediata ou na mesma internação 24-48 horas (não opero de imediato, pois pode estar edemaciado. · Exploração contralateral DVP = derivação ventrículo peritoneal · Hidrocele Se fosse uma hernia, seria possível ver alças intestinais dentro do testiculo do bebe · Pode ser comunicante: decorre do não fechamento do conduto peritoniovaginal/ Altera o volume com o choro. · Pode ser não comunicante: Líquido residual e NÃO altera o volume com o choro. · Tratamento: o esperado é a regressão em 12 meses. Se hidrocele junto com a hérnia inguinal (comunicante) opero. Tipos de Telas REMIT · É um estado catabólico - antagônicos à insulina. · São hormônios contraisulinicos · Há uma redução da produção de insulina · Há a mobilização dos estoques de glicose (rápido - glicogênio hepático/ lento - glicogênio proteico e do tecido adiposo) · Primeiro utilizamos a glicose circulante, depois o glicogênio (glicogenólise), depois a gliconeogênese. Catabolismo ↑contrainsulinicos ↓insulina · Glicogenólise · Quebra do estoque de glicogênio (músculo > fígado) · Dura 48h · Mantém a glicemia no jejum inicial · Gliconeogênese · Obtenção de glicose a partir de proteína e gordura · Tem início desde a primeira hora após o esgotamento das reservas de glicogênio Sobrecarga de hidratação também causam sobrecarga de sódio pode causar náusea e vômito - dar no máximo 30 mlkg/dia Obs: IL 1 e TnF beta é envolvida no SIRS (resposta inflamatória) Cortisol · aumenta a oferta de energia · pacientes com doença de Addison devem receber cortisol exógeno · O eixo pode estar suprimido em pacientes que usam corticoide cronicamente, resultando em hipotensão refratária, choque circulatório -> administrar hidrocortisona Catecolaminas · vasoconstrição periférica · lipólise · taquicardia ADH · Reabsorção de água - hipovolemia · Se houver liberação intensa - desenvolvimento de SIADH (síndrome de secreção inapropriada) Aldosterona · Ação vasoconstritora - retenção de sódio ás custas de excreção de potássio Cirurgia Pediátrica Cervical · Cisto tireoglosso · Clínica: móvel, indolor, móvel à deglutição e protusão da língua, podendo ter uma infecção · Causas: persistência do forame cego · Diferencial: massas cervicais benignas da infância, como higroma cístico e cisto dermoide · Imagem: não é necessária para fechar o diagnóstico. Pedimos uma TC cervical com contraste/ USG cervical se a TC não estiver disponível · Tratamento: cirurgia de Sistrunk que consiste na ressecção de um pedaço do osso hióide e da base da língua. Parede abdominal Onfalocele Gastrosquise A bolsa sai da região umbilical Membrana - peritoneal Relacionada a malformações ou sindormes Diagnosticada no pré natal Indicativo de cesárea A direita do umbigo Eviscerado Relacionado com atresia intestinal Diagnosticada no pré natal Indicativo de cesárea Tratamento: Hidratação + SNG (para reduzir vísceras dilatadas a partir da drenagem do líquido no interior do líquido) + proteger conteúdo. Cirurgia: redução + fechamento Sistema digestório · Atresia de esofago · Epidemio: Familiar + malformações VACTREL · V - VERTEBRAL · A- ANUS IMPERFURADO · C- MALFORMAÇÕES CARDÍACAS · T - TRAQUEIA COM FÍSTULA (TRAQUEOESOFÁGICA) · R - ALTERAÇÕES RENAIS · E - MALFORMAÇÃO DO ESOFAGO · L - MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS / · Clínica: · Sialorréia + engasgo + distensão + SNG · O tipo C é o mais comum, tem atresia e a fístula é distal · TTO: Imediata - gastrostomia de urgência · TTO: Definitiva: anastomose ou esofagoloplastia · Atresia duodenal x estenose hipertrófica · RX de atresia duodenal: Vias biliares · O que é? Vias biliares substituídas por fibrose · Diferencial: cistos no colédoco · Clínica: · Icterícia colestática- 2 a 3 semana · Acolia fecal + colúria (tardia) · Imagem: USG - afastar outros diagnósticos · Diagnostico: Clinica + USG + Biópsia (serve para ver se o paciente ainda tem um fígado viável, se não houver sinais de cirrose tratamentos com cirurgia definitiva, se cirrose fazemos transplante) · Tratamento: KASAI feita até 8/10 semana de vida do RN) + depois desse tempo somente o transplante. Respiratório Geniturinário · Criptorquidia · Definição: não descida testicular (50% direito) · Preocupa? A partir de 9 meses · O problema é que o testiculo que está a mais de nove meses dentro do parênquima é que ele fica em temperaturas altas e pode ficar disfuncional. · Ao exame: · Palpável: retrátil, ectópico ou inguinal · Não palpável: intra abdominal ou ausente · Diagnóstico: se não palpável fazemos a laparoscopia, se não encontrar na cavidade abdominal, fazemos o cariótipo para verificar se o paciente tem alguma síndrome congênita · Tratamento: · Se palpável, retrátil ou ectópico fazemos o tratamento conservador com HCG IM ou GnRh Intra nasal - para acelerar a descida para a bolsa escrotal · Orquidopexia após 9 meses (9 -15 meses de idade) · Escroto agudo (MAIS CAI) · O paciente pode ter torção ou orquiepididimite · Torção Sinal de prehn e reflexo cremastérico não é patognomônico · Se dopler indisponível, tratar todos como sendo torção · Fimose · Definição: prepúcio sem retração manual · Causa: aderências fisiológicas - até 3 anos · Diagnóstico: exame físico · Tratamento: betametasona 0,1% por 6 semanas (75%) · Postectomia (3 -10 anos) - ( > fralda) · Indicação de postectomia:: Fimose cerrada - ITU/ balanite de repetição · Parafimose: coloca gelo, redução manual imediata com vaselina Tumores prevalentes na infância · Neuroblastoma · TU sólido mais comum no lactente · Derivam de células primitivas da crista neural -> suprarrenal e gânglios simpáticos · Clínica · Anemia e fraqueza -> invasão da medula óssea · Dor _. metástase óssea · Acometimento periorbital: sinal do guaxinim · Diagnóstico · Massa abdominal que ATRAVESSA A LINHA MÉDIA · Marcadores na urina -> acido homovanilico e vanilmandelico · Histopatológico ou aspirado de medula células redondas) · Diagnóstico · Cirurgia/ QT/ RT · Nefroblastoma ou tumor de wilms · TU renal mais comum e o segundo mais comum · Composto por blastema metanéfrico -> células blastemais, estromais e epiteliais · Clinica: massa abdominal que não atravessa a linha media · Hematúria · HAS · Diagnóstico: USG/ TC · Tratamento · Nefrectomia se unilateral e parcial se bilateral Hérnias ⚠ A anatomia das hérnias · A anatomia da parede abdominal · A parede anterolateral do abdome em camadas · Camada mais superficial · Camada muscular mais externa · Músculo oblíquo externo do abdome - > Camada muscular mais superficial da parede · Aponeurose do oblíquo externo · Forma a bainha anteriordo reto abdominal · Limite mais superficial do canal inguinal · ⚠ Ligamento inguinal (de Poupart)´- é o espessamento da aponeurose do oblíquo externo. · Anel inguinal externo (ou superficial) -> Orifício de saída do cordão espermático ao deixar o canal inguinal. · Estruturas observáveis após a remoção do músculo oblíquo externo do abdome. · Estruturas observáveis após a remoção do músculo oblíquo interno do abdome e parte do músculo reto abdominal · Parede abdominal em corte axial · A região inguinal em detalhes · Região inguinal · Porção anteroinferior da parede abdominal · Área situada entre a espinha ilíaca anterossuperior e o tubérculo púbico de cada lado · Limites · Látero-inferior: ligamento inguinal · Medial: músculo reto abdominal · Orifício miopectíneo (de Fruchaud) Obs: Hérnias acima do ligamento inguinal são hérnias inguinais, já as que ocorrem abaixo são hérnias femorais. · Estruturas ligamentares da região inguinal · ⚠ Triângulo de Hasselbach e o canal inguinal · ⚠ Triângulo de Hesselbach · Limites · Súpero-lateral: vasos epigástricos inferiores - margem importante para determinar se as hérnias são diretas ou indiretas · Medial: margem do músculo reto abdominal · Inferior: ligamento inguinal · Macete VER ALI: Vasos Epigástricos + Reto Abdominal + Ligamento Inguinal · Área de fragilidade - Associada ao desenvolvimento de hérnias inguinais · Canal inguinal -> imaginar um túnel · Cerca de 4 cm de comprimento · Entrada: anel inguinal interno (ou profundo) - fascia transversalis · Saída: anel inguinal externo (ou superficial) - aponeurose do oblíquos externo · Base: ligamento inguinal · Teto: aponeurose do oblíquo interno e reto do abdome · Conteúdo difere a depender do sexo · Mulheres: ligamento redondo do útero · ⚠ Homens: cordão (funículo) espermático · Músculo cremastérico · Ducto deferente · Conduto peritoneovaginal · Obliterado · Vasos testiculares e cremastéricos · Ramo genital do nervo genitofemoral · Limites: · Superficial/anterior (saída do túnel): aponeurose oblíqua externa · Profundo/posterior (entrada): fáscia transversal · Superior (teto): aponeuroses dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome · Inferior (assoalho, chão): ligamento inguinal · Trato iliopúbico · Canal femoral · Limites · Anterior: ligamento inguinal ou trato iliopúbico (a depender da literatura) · Posterior: ligamento de Cooper (ou pectíneo) · Lateral: veia femoral · Medial: ligamento lacunar · Conteúdo · Tecido conjuntivo frouxo +vasos linfáticos + linfonodo inguinal profundo Espaço para o desenvolvimento de hérnias femorais Patogênese · Fator desencadeante - Aumento da pressão intra-abdominal · Fator predisponente - Solução de continuidade na parede · Inguinal indireta · Surge devido a persistência do conduto peritoniovaginal (dá origem a outras doenças, como a hidrocele) · Onde ela se insinua? · Canal inguinal · Lateralmente ao triângulo de Hesselbach · Relação com os vasos epigástricos inferiores - Lateral · Inguinal direta · Por que ela surge? Fraqueza da parede abdominal · Onde ela se insinua? Triângulo de Hesselbach · Relação com os vasos epigástricos inferiores (margem lateral) - Médial · Medial aos vasos femorais · Hérnia inguinal por deslizamento · Tipo de hérnia inguinal indireta · Parede de uma víscera forma uma porção do saco herniário · Lado direito: ceco · Lado esquerdo: cólon sigmoide · Suspeitar em caso de hérnias grandes e que não podem ser completamente reduzidas · Maior risco de recorrência · Complicação cirúrgica -> Entrada no intestino ou bexiga · Tratamento - Redução da hérnia + reparo inguinal Epidemiologia · Hérnias inguinais indiretas são as mais comuns - Sexo masculino mais acometido · Hérnias femorais e umbilicais são mais comuns nas mulheres · Femorais têm mais chance de estrangular - inguinais estrangulam mais, simplesmente por serem mais comuns · Mas hérnias inguinais continuam sendo as mais prevalentes Quadro clínico e diagnóstico · História clínica clássica · Abaulamento na região inguinal ou femoral · Incômodo e/ou dor devem chamar atenção para complicações · Exame físico · Posição supina e ortostática · Manobra de Valsalva · Manobra de Landivar · Toca a ponta do dedo no exame físico → Indireta · Toca a polpa do dedo no exame físico → Direta · Apresentações clínicas · Redutível - Saco herniário é facilmente reduzido · Encarcerada - Saco herniário não é facilmente reduzido -> urgência · Sofrimento vascular - estrangulada · Obstruída - Obstrução do trânsito intestinal · Exames complementares - não preciso, pois o diagnóstico é clínico · Ultrassom · Tomografia computadorizada - ótimo para visualizar complicações Classificação das hérnias inguinais Macete para lembrar · Tipo I - Indireta · Tipo II - Indireta com “Inchaço” do anel inguinal (parede posterior intacta) · Tipo III - três divisões (ABC): lembrar de DIF · DIFeito na parede posterior · A - Direta · B - Indireta · C - Femoral · Tipo IV: “Ih Voltou” - Hérnia recidivada de qualquer tipo ⚠ Tratamento · Tratamento eletivo · Cirurgia eletiva ou estratégia de vigilância ativa · Idosos Oligo ou assintomáticos · Nunca realizado em hérnias femorais - ⚠ Maior risco de complicações : estrangulamento · Técnicas · Tratamento de hérnias complicadas · Complicações pós-operatórias Técnicas · Tipos de técnicas · Na maioria dos casos, utiliza-se técnicas livres de tensão · ⚠ Reparos de tecido · Necessidade de ressecção de tecido por estrangulamento ou contaminação importante · É contraindicada a colocação de prótese · Acesso anterior da região inguinal · Incisão paralela ou oblíqua ao ligamento inguinal · Dissecção dos planos anatômicos, passando pelas fáscias subcutâneas até o músculo oblíquo externo · Possibilidade de observação do anel inguinal interno para diferenciação fisiopatológica da hérnia · Identificação e mobilização do ramo genital do nervo genitofemoral e dos nervos iliohipogástrico e ilioinguinal Identificação e dissecção do anel inguinal externo · Visualização do canal inguinal - para saber se a hérnia é direta ou indireta. · Técnica de Stoppa · ⚠ Técnica de Lichtenstein · Reparos de tecido · ⚠ Técnica de McVay · Técnica com emprego de sutura com tensão · Ligamento do tendão conjunto ao ligamento de Cooper · Obliteração parcial do canal femoral · Indicações · Hérnias femorais⚠ · Hérnias inguinais diretas · Hérnias inguinais indiretas grandes · Hérnias recorrentes · Técnica de Shouldice · Técnica de Bassini · Técnicas laparoscópicas · TAPP · Semelhante a procedimento laparoscópico clássico · Necessidade de instalação de pneumoperitônio e anestesia geral · Melhor visualização técnica · TEP · Incisão infra umbilical e passagem de cateter com balão inflável · Dissecção do plano pré-peritoneal até a região do reparo · Técnica menos invasiva - extraperitoneal · Vantagens sobre as técnicas abertas · Menor taxa de infecção de sítio cirúrgico · Melhor estética de cicatrização · Retorno laboral mais precoce · Menor desconforto pós-operatório Tratamento de hérnias complicadas · Encarcerada · Redução por manobras e analgesia → Correção cirúrgica o mais rápido possível · ⚠ Se for > 6–8 horas: não reduzir manualmente → Pode ter sofrimento vascular · Estrangulada · Não reduzir · ⚠ Cirurgia emergencial · inguinotomia - Avaliar a viabilidade das alças -> Enterectomia se houver necrose ou sofrimento · Cuidado durante a indução anestésica - Redução espontânea do saco herniário Recorrência · Hérnias maiores estão mais sujeitas a recidivas · Fatores de risco · Tosse crônica · Prostatismo · Constipação intestinal · Má qualidade dos tecidos · Técnica cirúrgica inadequada Infecção da ferida no pós-operatório · Não confundir com seroma! · Tratamento · Colocação de telas - Exceto em casos com infecção associada · Após reparo anterior - Correção por via laparoscópica ou abordagem posterior aberta e colocação de segunda prótese Seroma · Boa evolução · Sem necessidade de descompressão cirúrgica Hematoma· Podem gerar repercussões sistêmicas · Podem necessitar de tratamentos específicos Infecção de ferida operatória Lesões nervosas · Reparos abertos - Nervos ilioinguinal, ilio-hipogástrico e ramo genital do nervo genitofemoral · Reparos laparoscópicos - Nervos cutâneo femoral lateral e genitofemoral · Identificar os nervos durante o procedimento e afastá-los · Pacientes podem evoluir com neuralgias transitórias ou dor crônica pós-operatória Orquite isquêmica · Trombose do plexo pampiniforme ou ligação da artéria testicular · Edema e distensão do testículo 2 a 5 dias após a cirurgia · Pode durar de 6 a 12 semanas e resultar em atrofia testicular · Tratamento: Uso de analgésicos e anti-inflamatórios · Prevenção: Minimizar dissecção do funículo espermático ⚠ Hérnias na infância · Mais comuns · Umbilicais · Congênitas · Negros · Regride até os 6 anos · ⚠ Critérios para intervenção cirúrgica · Não fechamento do saco herniário após os 6 anos · Hérnia inguinal concomitante - sempre opero a inguinal logo depois de diagnosticar · Hérnia > 1,5 cm · ⚠ Epônimos e outras hérnias · Hérnias incisionais · Hérnias adquiridas após incisões cirúrgicas · Cicatrização inadequada · Uso de tensão excessivo · Fatores de risco · Obesidade · Infecções e demais complicações de ferida operatória Idade avançada · Desnutrição · Hérnias envolvendo o apêndice cecal inflamado · Hérnias lombares · Hérnia de hiato · Quatro tipos · Tipo I: hérnia por deslizamento · Tipo II: hérnia por rolamento · Tipo III: hérnia mista ou paraesofágica · Tipo IV: migração de órgãos pelo hiato esofágico em direção ao mediastino · Frequentemente associadas a DRGE · Tipo I principalmente · Tipos II ao IV apresentam, geralmente, sintomas de obstrução gastroesofágica · Disfagia · Saciedade precoce · Dor epigástrica · · ⚠ Hérnia de Spiegel · ⚠ Hérnia de Richter · ⚠ Hérnia de Littré Cirurgia bariátrica Obesidade · Doença crônica em que há o acúmulo patológico e excessivo de gordura = Aumento da morbimortalidade · Associa-se a múltiplas comorbidades: · HAS · DM tipo 2 · Dislipidemia · Apneia obstrutiva do sono · Alterações da morfologia cardíaca · Neoplasias · Rastreio por meio de medidas antropométricas: · ⚠ Antes de considerarmos o procedimento cirúrgico, é preciso tentarmos o tratamento clínico · Exercícios físicos regulares · Terapia medicamentosa · Terapia psicológica · Alterações alimentares Cirurgia bariátrica · Único tratamento para a obesidade com perda de peso > 15% documentada em 10 anos ⚠ Indicações · ⚠ Índice de massa corporal · IMC ≥ 40 kg/m² sem comorbidades · ⚠ IMC > 30 kg/m² + DM2 < 10 anos + refratário ao tratamento clínico + idade entre 30 e 70 anos · CFM - Resolução n.º 2.172/2017 · Avaliação de dois endocrinologistas · ⚠ Principal técnica: bypass gástrico em Y de Roux · IMC ≥ 35 kg/m² + comorbidades ocasionadas ou agravadas pela obesidade · Falência de terapia clínica para perda ponderal por dois anos · Estabilidade psicológica ⚠ Contraindicações · Ausência de critérios para indicação · Atenção aos extremos de idade - Principalmente no grupo de pacientes muito jovens, há muita polêmica sobre a indicação · Vício em drogas ou álcool · Risco anestésico elevado · Hipertensão portal com varizes esofagianas · Doenças psíquicas · Incapacidade de deambular · IMC > 60 kg/m² apresenta pior prognóstico · Não contraindica, mas deve ser levado em consideração · Perda de peso por métodos clínicos até um nível seguro Mecanismo das técnicas cirúrgicas · Restritiva - Redução do armazenamento gástrico · Disabsortiva - Redução da absorção de nutrientes · Mista - Indução à má absorção + diminuição do reservatório gástrico Técnicas cirúrgicas Restritivas · Gastrectomia vertical (ou “em manga”/sleeve) · Preserva o piloro = Evita a síndrome de dumping · Reduz os níveis de grelina = Redução do apetite · Ideal para pacientes com disfunções vitamínicas preexistentes · Opção para cirurgia metabólica na presença de contraindicação ao bypass gástrico · Possibilidade de complementação com o switch duodenal · Reflexogênica · Balão intragástrico · Grau de restrição ajustável conforme a demanda do paciente · Método reversível · Aumenta os níveis de grelina · Aumenta a fome · Pouco efeito na perda de peso · Banda gástrica ajustável · Técnica provisória (seis meses a um ano) · Balão distendido no estômago - Promove saciedade e restrição Disabsortivas · O objetivo é atrasar o encontro do bolo alimentar com as secreções digestivas · A perda de peso é intensa devido à má absorção · Apresentam desnutrição proteica e carência de ferro · Via biliopancreática + via digestiva = via comum → Absorção e digestão apenas na via comum · Diarreia + flatulências → Má absorção de gordura Ausência de ácidos biliares e enzimas pancreáticas · Colecistectomia profilática: litíase biliar associada · Técnicas · Switch duodenal · A gastrectomia é vertical - Similar ao sleeve → Sleeve é a primeira etapa da cirurgia · Preserva o piloro → Evita síndrome de dumping Mistas · Mecanismo restritivo · Mecanismo disabsortivo · Neoestômago conectado ao jejuno proximal · Encontro do bolo alimentar com o suco digestivo apenas na via comum · Efeitos · Redução considerável do peso · Redução dos níveis de grelina · ⚠ Melhora da função das ilhotas pancreáticas - Redução do apetite e sensação de saciedade · Técnica de escolha em casos de: · ⚠ Cirurgias metabólicas → “Cura do DM 2” Se contraindicada, devemos optar por sleeve · Redução dos níveis de grelina · Síndrome metabólica · Doença do refluxo gastroesofágico ⚠ Complicações · ⚠ Gerais · deiscência de anastomose · Quadro clínico: Febre + leucocitose + taquicardia · Tratamento · Dieta zero · Antibioticoterapia · ⚠ Drenagem percutânea por TC ou cirurgia · Stent para evitar contaminação da cavidade peritoneal · ⚠ Síndrome de dumping · Cerca de 50% após gastrectomias parciais (Principalmente no bypass gástrico) · Ocorre devido ao rápido esvaziamento gástrico ou à exposição súbita de carboidratos simples ao intestino delgado · Subtipos · Tratamento · Mudanças de hábitos alimentares · Análogos de somatostatina → Octreotide · Análogos de GLP-1 → Liraglutida · Deficiência de ferro · Deficiência mais comum → Gera anemia ferropriva · Redução da absorção do ferro · Exclusão gástrica e duodenal · Inibição pelo uso de IBP e bloqueadores de histamina · Por técnica · Banda gástrica ajustável → Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) + intolerância alimentar · Gastrectomia vertical · Deiscência de anastomose · DRGE · Bypass gástrico · Deiscência de anastomose → Principal complicação · Obstrução → Tratamento: reabordagem cirúrgica · Hérnia de Petersen · Tríade: mesentério do Y de Roux, retroperitônio e mesocólon transverso → Espaço para penetração das alças intestinais · Tratamento: reabordagem cirúrgica · Deficiências nutricionais · Ferro Absorvido no duodeno e jejuno proximal (Removidos na cirurgia) · Vitamina B12 Diminuição na produção do fator intrínseco pelas células parietais do estômago · Técnicas disabsortivas · Desnutrição proteica · Encefalopatia de Wernicke · Úlceras em bocas anastomóticas · Deficiência de vitaminas lipossolúveis image104.png image79.png image186.png image53.png image76.png image63.png image197.png image127.png image112.png image129.png image133.png image158.png image124.png image52.png image82.png image32.png image38.png image107.png image150.png image192.png image48.png image49.png image140.png image154.png image77.png image144.png image78.png image99.png image88.png image42.png image102.png image22.png image13.png image9.png image120.png image147.png image24.png image57.png image149.png image19.png image87.png image36.png image125.png image114.png image163.png image1.png image131.png image50.png image17.png image93.png image166.png image80.png image103.png image12.png image61.png image157.png image62.png image60.png image29.png image43.png image4.png image142.pngimage100.png image98.png image119.png image8.png image41.png image138.png image175.png image189.png image105.png image181.png image90.png image94.png image162.png image132.png image75.png image146.png image139.png image89.png image201.png image121.png image161.png image44.png image97.png image177.png image96.png image184.png image134.png image135.png image172.png image145.png image81.png image67.png image180.png image191.png image46.png image21.png image85.png image194.png image56.png image69.png image70.png image37.png image84.png image51.png image179.png image155.png image23.png image109.png image14.png image7.png image16.png image200.png image168.png image137.png image183.png image101.png image91.png image190.png image31.png image160.png image95.png image73.png image111.png image193.png image117.png image2.png image169.png image66.png image156.png image58.png image143.png image165.png image20.png image83.png image182.png image39.png image185.png image153.png image174.png image59.png image118.png image34.png image123.png image170.png image164.png image178.png image33.png image92.png image86.png image30.png image167.png image141.png image171.png image159.png image10.png image54.png image196.png image187.png image115.png image130.png image136.png image68.png image40.png image173.png image35.png image106.png image176.png image110.png image71.png image199.png image64.png image108.png image148.png image27.png image45.png image188.png image198.png image3.png image126.png image11.png image72.png image122.png image25.png image47.png image6.png image113.png image65.png image195.png image26.png image74.png image116.png image5.png image18.png image55.png image151.png image28.png image15.png image128.png image152.png
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