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Doenças exantemáticas

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A CRIANÇA COM EXANTEMA
DEFINIÇÃO 
· Exantema
· mancha cutânea de fundo vascular, que pode manifestar-se de várias modalidades: mácula, pápula, vesícula, pústula, crosta, sufusões hemorrágicas
· Enantema
· lesões mucosas: conjuntivas, orais ou urogenitais
Petéquias são doenças vasculares autoimunes, podem ser púrpura e graves. 
OBS: Quando apertamos a petéquia, ela não desaparece. O exantema desaparece a compressão e volta com a descompressão (cerca de 1 - 3 segundos após a descompressão. 
ETIOLOGIA 
Infecciosa: 65% dos casos
· Viral: 72% 
· Bacteriana
· Protozoários
· Riquettsias
Obs: Diferenciar o vírus da bactéria exantemática, pois quando a infecção é bacteriana, a criança fica prostrada mesmo quando a febre passa, vômitos persistentes, não alimenta, "nem líquido - leite materno" e febre por mais de 72 horas. ⇨ sugestivo de infecção bacteriana. 
Sinais de Alerta ⇨ Retração de fúrcula (sinais de esforço respiratório), saturação baixa, não responsivo ao antibiótico. 
Não infecciosas
· Medicamentos
· Queimadura solar
· Picadas de insetos
· Contato com alérgenos
Indicativos de internação: sinais de esforço respiratório, saturação abaixo de 94%, FR alta. ⇨ Interno para garantir suporte. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Anamnese 
• Idade 
• Estação do ano 
• História pregressa 
• Imunização ⇨ devido a pandemia, muitos cartões vacinais estão incompleto
• Contato com doentes 
• Uso de drogas, exposição a alérgenos 
• Pródromos 
Exame físico 
• características do rash 
• presença de sinais patognomônicos 
• alterações clínicas associadas 
Exames laboratoriais
Obs: Antes de entrar com o ATB, faço hemograma, PCR para fazer curva, hemocultura. 
Características do exantemas
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
Febres eruptivas clássicas 
•1ª moléstia: Sarampo 
•2ª moléstia: Rubéola 
•3ª moléstia: Febre escarlatina 
•4ª moléstia: doença de Filatov-Dukes 
•5ª moléstia: Eritema infeccioso 
•6ª moléstia: Exantema súbito (Roseola infantum) Mononucleose infecciosa
Papulovesicular ⇨ Varicela Síndrome mão-pé boca
SARAMPO 
ETIOLOGIA: gênero Morbilivirus da família Paramixovirus 
INCUBAÇÃO: 8 a 12 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: 3-5 dias antes do rash até 4 dias depois 
TRANSMISSÃO: contato com secreções respiratórias e pelo ar (aerossol)
Obs: Vacina de sarampo → 1 ano de idade. Vacinas conferem imunidade excelente, mas há pessoas que são exceções. 
FASE PRODRÔMICA 3-5 dias
Sarampo é crânio caudal, associado a febre de 40 graus, associado a lesões de gengiva (aftas grandes na mucosa)
DIAGNÓSTICO: clínico/ laboratorial/epidemiológico Sorologia (IgG e IgM) PCR
COMPLICAÇÕES
· Otite 
· Pneumonia 
· Encefalite: 0,1% 
TRATAMENTO: Vitamina A 
PREVENÇÃO: Imunização ativa Imunização passiva (até 5º dia): grávidas e imunocomprometidos Pós contato: Imunização ativa (até 72 horas)
RUBÉOLA 
ETIOLOGIA: gênero Rubivirus da família Togaviridae 
INCUBAÇÃO: 14-21 dias (média 17) 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: 4-5 dias antes e até 4º dia após exantema TRANSMISSÃO: contato com secreções respiratórias
FASE PRODRÔMICA 2-3 dias
Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical
DIAGNÓSTICO: Sorologia (IgM, títulos ascendentes de IgG)
COMPLICAÇÕES
· Artropatia 
· Encefalite: 1:6.000 
· Síndrome da rubéola congênita: Catarata, surdez e cardiopatia (PCA/estenose de artéria pulmonar)
TRATAMENTO: Suportivo 
PREVENÇÃO: Imunização ativa Contraindicações: grávidas e imunossuprimidos 
	Rubéola ou Sarampo
Sarampo: febre muito intensa no quarto- quinto dia, conjuntivite intensa, sinal de koplik, tosse intensa. 
Rubéola: O paciente tem em geral um bom estado geral, pode dar linfoadenomegalia retroauricular, coriza e conjuntivite discretas. 
!!!! Não diferenciar pelo exantema
ERITEMA INFECCIOSO 
FASE PRODRÔMICA: inexistente ou inespecífica 
FASE EXANTEMÁTICA: apresenta 3 fases
A criança não tem febre, o exantema é em asa de borboleta e em geral não se espalha para o restante do corpo. 
ETIOLOGIA: Parvovirus B19
INCUBAÇÃO: 5-10 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: Antes do rash 
TRANSMISSÃO: contato com secreções respiratórias, sangue e transmissão vertical 
DIAGNÓSTICO: Sorologia (IgM), PCR 
COMPLICAÇÕES Artropatia Crise aplásica Infecção congênita
TRATAMENTO: Suportivo
PREVENÇÃO: precaução padrão Não precisa isolamento
EXANTEMA SÚBITO (Roséola infantum) 
ETIOLOGIA: Herpes vírus tipo 6 
INCUBAÇÃO: 7 a 17 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: Primeiros dois dias de febre 
TRANSMISSÃO: contato com secreções de portadores assintomáticos 
· População susceptível: 6 a 24 meses ⇨ com pico aos nove meses
FASE PRODRÔMICA 
· As lesões aparecem quando a criança fica 3-7 dias com Febre alta (>39,3ºc) e não achamos foco. 
· Sinais gastrintestinais ou de via aérea superior
 
FASE EXANTEMÁTICA 
· Eritema maculopapular 
· Inicialmente no tronco – para membros e face 
· Duração: horas a 2-3 dias
· Quando o exantema aparece a criança não faz mais febre 
Obs: Para tratar o exantema, não passamos nada! Damos banho com sabonete neutro ou glicerinado (Gh) e some. 
Obs: A história é que o paciente está bem e sem febre (brincando, se alimentado, não se alimenta) e do nada apresenta febre de 39 graus 
Obs: As lesões começam no tronco e vão para membro e face. 
Obs: Lesões urticariformes são placas em alto relevo, não tem distribuição crânio- caudal. 
DIAGNÓSTICO: Curso clínico típico
· Laboratório: Leucocitose com neutrofilia – linfocitose e leucopenia 
· Específico: isolamento viral, PCR ou sorologia
Obs: Com 72 horas de febre + prostração, faço o hemograma o padrão é viral e é linfocitose com leucopenia 
COMPLICAÇÕES
Crise convulsiva febril –6- 10% infecção primária
TRATAMENTO: Sintomáticos 
· Importante tranquilizar a família e conduzir o quadro como viral 
PREVENÇÃO:
· Precaução padrão 
· Não precisa de isolamento
ESCARLATINA 
ETIOLOGIA: Estreptococo beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) ⇨ Acomete mais pré escolares e escolares ⇨ fase da 
INCUBAÇÃO: 2 a 7 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: Até desaparecimento de febre – 24 horas após início de penicilina. 
TRANSMISSÃO: contato com secreções respiratórias 
FASE PRODRÔMICA: 24-48 horas. 
CLÍNICA: O paciente tem faringoamigdalite, hipertrofia e hiperemia das amígdalas, língua de framboesa. Nas articulações não há exantemas, o paciente se apresenta pálido. 
Obs: A febre é da faringoamigdalite (39 graus) ⇨ febre alta
Obs: A pele fica com aspecto de lixa, quando a evolução é mais agressiva. 
. 
DIAGNÓSTICO: Clínico: amigdalite membranosa associada Laboratorial: Gram e cultura de secreção amigdaliana; teste rápido
COMPLICAÇÕES 
· Invasivas: síndrome do choque tóxico estreptocócico 
· Não-supurativas: Febre reumática, glomerulonefrite
TRATAMENTO: Penicilina benzatina dose única ou Amoxicilina oral por 10 dias + Sintomáticos (ex anti-histamínico) 50.000 UI/kg em dose única. 
 PREVENÇÃO: Melhoria socioeconômica
MONONUCLEOSE INFECCIOSA 
ETIOLOGIA: Vírus Epstein-Barr, da família Herpesvírus 
Obs: O vírus pode ser hepatotóxico. 
INCUBAÇÃO: 30 a 45 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: um ano ou mais 
TRANSMISSÃO: contato íntimo com secreções orais
FASE PRODRÔMICA Início abrupto ou insidioso: cefaleia, febre, calafrio, anorexia e prostração, seguida de linfadenopatia e dor de garganta
FASE EXANTEMÁTICA 
· Exantema: primeiros dias da doença, dura de 1 – 6 dias 
· Eritematoso, macular e papular ou morbiliforme. 
· Às vezes, urticária ou escarlatiniforme. 
· Sem localização precisa.
· A mononucleose é cheia de gânglios.
· 3 – 15% - Se uso de ampicilina: mais de 80% desenvolveram rash (5-10 dias depois) – não é reação à droga!
OUTROS SINAIS SUGESTIVOS: Tríade de tonsilite membranosa (50%), linfadenopatia e esplenomegalia (50%). 
· Petéquias no palato 
· No entanto, tais características não são importantes, pois não conseguimos diferenciar se o quadro é bacteriano ou viral
DIAGNÓSTICO: clínico/ laboratorial (linfocitose atípica) Sorologia (IgG e IgM) PCR
COMPLICAÇÕES 
· Neurológicas: Síndrome de Guillain-Barré,encefalite, meningite asséptica, neurite periférica
· Ruptura de baço 
· Associação com linfoma de Hodgkin
· Hepatite 
TRATAMENTO: Suportivo 
PREVENÇÃO: Evitar contato com infectados 
· Não precisa de isolamento
VARICELA 
ETIOLOGIA: Vírus varicela-zoster, membro da família dos herpesvirus 
INCUBAÇÃO: 10 a 21 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: 1 a 2 dias antes do exantema, até resolução de todas as lesões 
TRANSMISSÃO: contato direto com as lesões, pelo ar (aerossol), secreções respiratórias
FASE PRODRÔMICA 1-2 dias: febre, mal estar sintomas inespecíficos 
· Pode não ocorrer 
VARICELA FASE EXANTEMÁTICA 
· Inicia-se em face e couro cabeludo 
· Centrípeto 
· Acomete mucosa
Obs: Picada de inseto poupa couro cabeludo 
Muitas mães aparecem no consultório no início das lesões, então elas podem parecer picadas de inseto. Dessa forma, orientamos as mães a usar anti histamínico, pasta d’agua (cola na lesão e impede que o menino coce e a lesão vire impetigo), sabonete soapex. Orientamos a mãe a retornar em 2-3 dias e se for catapora, o tratamento é o mesmo, o unico cuidado que a família tem que tomar é em relação à transmissão. 
Obs: Tem muita varicela que não dá febre. Coxsackie B dá a síndrome mão pé boca que é parecida com catapora. 
DIAGNÓSTICO: clínico e epidemiológico
COMPLICAÇÕES Infecção bacteriana secundária das lesões Pneumonia bacteriana Meningite asséptica, encefalite, mielite transversa. 
TRATAMENTO: Sintomático Higiene local e antipruriginosos Unhas cortadas VARICELA Aciclovir: início em 24 horas do rash 1- Pessoas saudáveis, não gestantes, a partir de 13 anos de idade. 2- Crianças > 12 meses com doença crônica cutânea ou pulmonar. 3- Crianças em uso de corticoterapia sistêmica ou inalatória. 4- Crianças e adultos imunocomprometidos com complicações relacionadas ao vírus.
PREVENÇÃO: Vacinação – duas doses a partir 12 meses VARICELA Pós contato: Vacinação de bloqueio (até 5 dias) Imunoglobulina (de 96h até 10 dias)
SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA 
ETIOLOGIA: Enterovirus (coxsackievirus A16; enterovirus 71, coxsackie A virus 5,7,9 e 10; coxsackievirus B 2 e 5 e echovirus) 
INCUBAÇÃO: 3 a 6 dias 
PERÍODO TRANSMISSIBILIDADE: Primeira semana (pode permanecer por várias semanas) 
TRANSMISSÃO: contato fecal-oral e via respiratória, além de via fômites
DIAGNÓSTICO: clínico
COMPLICAÇÃO: Desidratação
TRATAMENTO: Sintomático Alimentos doces, líquidos e gelados
Obs: Muitas vezes temos que internar a criança, pois ela não consegue comer e beber líquidos, levando ao risco de desidratação. 
CONCLUSÃO
· Importância do diagnóstico correto
· Paciente 
· Contatos
· Comunidade
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