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O uso da linguagem inclusiva na língua portuguesa

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O uso da linguagem inclusiva na língua portuguesa 
O uso da linguagem inclusiva na língua portuguesa é uma prática que busca promover a 
igualdade, o respeito e a representatividade de todos os grupos sociais, especialmente aqueles 
historicamente marginalizados ou discriminados. Essa abordagem linguística visa evitar o uso 
de termos e expressões que reforcem estereótipos de gênero, raça, orientação sexual, 
condição socioeconômica ou qualquer outra forma de discriminação, optando por formas mais 
neutras e inclusivas que reconheçam a diversidade e a pluralidade da sociedade. 
 
Um dos aspectos mais visíveis do uso da linguagem inclusiva na língua portuguesa é a adoção 
de formas neutras de tratamento e de pronomes que não privilegiam um gênero em 
detrimento do outro. Em vez de utilizar pronomes como "ele" ou "ela", que pressupõem um 
gênero específico, são utilizadas formas como "ele/ela", "eles/elas" ou "todes", que englobam 
todas as identidades de gênero. Da mesma forma, termos como "cidadãos e cidadãs", "alunos 
e alunas" ou "professores e professoras" são substituídos por formas mais inclusivas, como 
"pessoas", "estudantes" e "docentes". 
 
Além disso, o uso da linguagem inclusiva também envolve evitar o uso de termos que possam 
ser considerados pejorativos, discriminatórios ou ofensivos para determinados grupos sociais. 
Isso inclui evitar o uso de expressões que reforcem estereótipos ou preconceitos, bem como o 
uso de palavras que excluam ou marginalizem pessoas com deficiência, pessoas LGBTQIA+, 
pessoas negras, indígenas, imigrantes ou qualquer outro grupo minoritário. 
 
Em suma, o uso da linguagem inclusiva na língua portuguesa é uma prática importante que visa 
promover a igualdade, o respeito e a representatividade de todos os grupos sociais. Ao adotar 
uma linguagem mais inclusiva, contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa, 
democrática e solidária, onde todas as pessoas se sintam valorizadas e respeitadas em sua 
diversidade e singularidade.

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