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Paper Variação Linguística e Preconceito Linguístico

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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
E PRECONCEITO LINGUÍSTICO
Adriane Galisteo Saraiva
Adriano Fidelis
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras - Português (TURMA) – Prática Interdisciplinar: Variação Linguística
17/11/2020
1 INTRODUÇÃO
	O ser humano é um ser que usa a palavra para expressar-se com os seus pares, ou seja, é um ser comunicativo. Quando uma criança, mesmo que ela ainda não pronuncie uma palavra, já está inserida em um contexto de aprendizagem.	Nossa mais básica expressão é a língua, o idioma que se fala e ele muda de acordo com a região, a época, as circunstâncias e experiências dos indivíduos e dos grupos, além da necessidade de sua utilização. 
	Para embasar este breve texto, toma-se por base os estudos do doutor Marcos Bagno, linguista, professor da Universidade de Brasília/DF, que é pesquisador no campo da leitura e escrita, faz parte da equipe do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita/CEALE, um órgão complementar da Faculdade de Educação da UFMG, criado em 1990, com o objetivo de integrar grupos interinstitucionais voltados para a área da alfabetização e do ensino de Português. 
	Bagno, In: Glossário de Alfabetização, Leitura e Escrita – UFMG/CEALE (2014, s.p.), afirma que a: “[…] variação se aplica a uma característica das línguas humanas que faz parte de sua própria natureza: a heterogeneidade”. 
	Até que a palavra nos imponha uma certa uniformidade, o convívio com os falantes mostram o contrário, pois cada um tem um modo de falar, mesmo que sejam indivíduos que falam o mesmo idioma, os modos de falar, ainda segundo Bagno, In: Glossário de Alfabetização, Leitura e Escrita – UFMG/CEALE (2014, s.p.), é “[…]decorrente da multiplicidade das sociedades e das culturas em que as línguas são faladas. Cada um desses modos de falar recebe o nome de variedade linguística”.
	Partilhamos o mesmo código linguístico, o português brasileiro, porém existem as variações linguísticas, que são determinadas por espaço geográfico, social, ou pela escolaridade do indivíduo. Por ser uma unidade composta por diversas variantes, a língua portuguesa sofre várias transformações. 
	O monolinguismo, que é a ideia da existência de uma única língua desaparece a partir da vivência e do contexto social de cada indivíduo. A língua, não sendo coesa, unívoca, precisa ser entendida pela possibilidade de mudanças, pelas suas diversas construções lexicais, fonéticas, sintáticas e morfológicas, que são as responsáveis por explicar as variantes linguísticas.
	Para entendermos a diversidade da discussão da língua portuguesa, e mais especificamente sobre o preconceito linguístico, precisamos recorrer aos tipos de variações linguísticas, que serão apresentadas a seguir e posteriormente uma fácil análise da letra da música: “Meninos e Meninas” da banda Legião Urbana. (1989) que faz uma reflexão do que pode e deve ser admitido na fala. 
	
2. TIPOS DE VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
	Como 	um movimento natural da língua, a variação linguística se apresenta de acordo com os contextos histórico, geográfico e social e cultural ao qual se está inserido. A oralidade que se manifesta nos diferentes espaços, faz manifestar também os “jeitos” diferentes de falar.
À medida que a criança vai aprendendo a falar, sua habilidade linguística vai se identificando com o modo de falar das pessoas com quem convive. Depois de certo tempo, passados os erros iniciais, as crianças conversam normalmente, e a comunidade tem a certeza de que todos falam corretamente, não havendo mais a necessidade de corrigir a fala das crianças, nem de ensinar a língua a elas. Falar torna-se uma atividade conduzida automaticamente pelos falantes. Qualquer desvio inesperado é logo notado e pode ser objeto de zombaria ou de admiração, dependendo de como a comunidade interpreta a novidade. (CAGLIARI, 1989, p. 73)
	As variantes da língua criadas pelos homens são reinventadas cotidianamente e envolvem diversos aspectos históricos, sociais, culturais, geográficos/regionais. Em nosso país é possível encontrar muitas variações linguísticas e dentro dessas variações há quatro tipos distintos: variações históricas (diacrônica.); variações geográficas (diatópica); variações sociais (diastráticas) e variações estilísticas (diafásicas).
2.1 VARIAÇÕES HISTÓRICAS
	Com o passar do tempo a língua sofre variações, essas mudanças são também chamadas de variação diacrônica. Expressões deixam de existir e outras expressões surgem como também algumas expressões se transformaram no decorrer do tempo. Um dos mais clássicos exemplo na língua portuguesa é a palavra “você”: no português arcaico, ou seja, numa linguagem antiga, a forma usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, mas devido a variações sociais, passou a ser mais usado como “vosmecê”. A expressão foi reduzida a “você” com o passar do tempo, sendo incorporada pela norma-padrão e aceita pelas regras gramaticais utilizada atualmente. Informalmente, em muitos contextos, usa-se ainda abreviado: “cê” ou, na escrita informal, “vc” (principalmente nas mídias sociais), porém, estas últimas formas não foram incorporadas pela norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem formal. 
	É comum também a mudança na grafia de algumas palavras, as quais as reformas ortográficas costumam regular. Alguns exemplos: a palavra “fase” hoje é escrita com a letra f devido à reforma ortográfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”. Com o último acordo ortográfico da Língua Portuguesa, que ocorreu em 2009, muitas palavras sofreram alterações; a palavra “consequência”, que passou a ser escrita sem trema, sendo que antes era escrita desta forma: “conseqüência”. Ainda segundo a nova reforma ortográfica, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi”, exemplos são as palavras: “ideia, plateia, boia, heroico.
	Outra típica variação histórica são as palavras que deixam de existir ou passam a existir, temos como exemplos: Bicho (amigo), Beca (roupa elegante), este fenômeno acontece com as gírias, em que os jovens frequentemente utilizam. 
2.2 VARIAÇÕES GEOGRÁFICAS
	
	As variações geográficas são as diferenças de linguagem relativas à região, também chamada de variação diatópica. Evidenciam-se essas diferenças quando os falantes sofrem influência do local onde vivem e este tipo de variação ocorre porque diferentes regiões têm diferentes hábitos, tradições e modos de vida, a cultura local influencia nas estruturas linguísticas. Quando ouvimos pessoas que falam português, mas que vivem em locais diferentes como Brasil, Portugal e Angola, percebe-se nitidamente as diferenças entre cada fala. 
	Mesmo dentro do próprio Brasil vê-se a diferença de palavras ou fonemas (sons) como os sotaques e dialetos, exemplos: o gaúcho, o caipira e o baiano. As diferentes palavras para o mesmo conceito como: aipim, macaxeira e mandioca, em que os três nomes estão corretos, dependendo da região do país.
2.3 VARIAÇÕES SOCIAIS
	Variações sociais ou diastráticas, são as diferenças de acordo com o grupo social ao qual pertence o falante. No caso da variação social a gíria depende mais da faixa etária do falante, sendo uma linguagem informal das pessoas mais jovens.
	Existem ainda, as expressões informais ligadas a grupos específicos como por exemplo: Grupos de esocla: “Nerd” , “CDF”; Grupos de futebol: “carrinho”, “caneta”, “olé”; Grupos de internet, as gírias da internet como: “bug”, “spam”, ‘hashtag” e até mesmo os “Memes”, que são qualquer informação que viralize, ou seja, a informação que é compartilhada por um grande número de pessoas na rede mundial de computadores (internet).
	Em relação as variações sociais, as profissões e a interação humana influenciam bastante, os termos técnicos, os jargões, os ditos, remetem a diferentes conceitos que formam as variantes da língua.
2.4 VARIAÇÕES ESTILÍSTICAS
	As variações estilísticas, chamadas também diafásicas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala ou ao estilo. Variações estilísticas são as questões de linguagem formal e informal, adequação à norma-padrão ou a despreocupaçãocom o uso desta norma. São expressões rebuscadas, tida como linguagem culta, que opõe-se à linguagem familiar e coloquial. O vocabulário e a maneira de falar entre os grupos, as situações e os ambientes, até mesmo o tom da voz, interferem e tem um importante papel na linguagem e na comunicação.
3. O PRECONCEITO LINGUÍSTICO E A LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL 
	
	A linguagem formal e informal são também variantes linguísticas. A linguagem formal, também chamada “culta” é composta pelo uso das normas gramaticais de forma correta, bem como da correta pronúncia das palavras. A linguagem informal ou coloquial representa a linguagem familiar, cotidiana, é uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com as normas gramaticais.
	A situação em que o indivíduo está inserido é que define o tipo de linguagem que se utiliza, caracterizando assim, a diferença entre linguagem formal e informal. Na norma-padrão, as convenções da língua criam regras gramaticais que buscam nortear seu uso, de modo que falantes de uma mesma língua, consigam entender-se por um padrão comum a todos, mesmo com as variações existentes.
	É importante entender que as linguagens formal e informal devam ser usadas em diferentes contextos, sendo necessário ter conhecimento da linguagem formal e informal para redigir um bom texto.
	O preconceito linguístico é um fenômeno social, pois em um país que educação e renda estão interligadas, se uma criança não frequenta a escola, geralmente sua família vive em condições de vulnerabilidade econômica e social. Esta criança não tem acesso às ciências nem a essa norma culta, o que a deixa afastada de exercer plenamente sua cidadania.
	Em Beraldo (2020), segundo Bagno, preconceito linguístico é, “todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social”. 
	Diante do valor empregado a língua, pode-se entender o preconceito linguístico como uma forma de discriminação social que consiste em julgar o indivíduo pela forma como ele se comunica, seja oralmente, seja por escrito. O parâmetro desse julgamento é a chamada norma culta, e quanto mais distante dela, mais criticado é o falante.
	Pode-se dizer que cada contexto social traz naturalmente um modo mais ou menos adequado de expressão, sendo importante entender que as variações linguísticas existem para estabelecer uma comunicação adequada ao contexto pedido. 
	Diante de diversas variantes, e maneiras de se expressar, os indivíduos ganham status de maior ou menor prestígio social baseado em uma série de preconceitos sociais: as variações linguísticas ligadas a grupos de maior poder aquisitivo, com algum tipo de status social, ou a regiões tidas como “desenvolvidas” tendem a ganhar maior destaque e preferência em relação às variedades linguísticas ligadas a grupos mais vulneráveis economicamente, marginalizados, que são estigmatizados e sofrem os mais diversos preconceitos, seja por classe social ou etnia. 
	O preconceito linguístico se baseia em um sistema de valores determinante de variedades linguísticas, caracterizadas como sendo “mais corretas” do que outras, gerando um juízo de valor negativo ao modo de falar diferente daqueles que se configuram como os “melhores”. Um artigo que trata sobre Variações Linguísticas no site Mundo Educação/UOL, publicado por Guilherme Viana, referencia: “O preconceito linguístico nada mais é do que a reprodução, no campo linguístico, de um sistema de valores sociais, econômicos e culturais” (2020).
	Não existe uma única maneira de expressar-se e que não há apenas um modo certo de falar, a língua e sua expressão variam e modificam-se de acordo com diversos fatores, principalmente externos como questões regionais e de mudanças sociais. A língua precisa cumprir o papel social de expressão para que possa ser compreendida tanto pelos que falam quanto para os que ouvem e deve estar adequada aos contextos e às expectativas dos interlocutores no ato da fala. Dessa forma, o ideal do preconceito linguístico, que gera juízo de valor às diferentes variações linguísticas, não deve ser alimentado.
4 A METODOLOGIA DA PESQUISA
	O presente estudo que trata minimamente de iniciar a compreensão das diversas variantes linguísticas a que se tem acesso e convivência, procurou em textos científicos, artigos, livros e sites o embasamento teórico e tem como objeto de análise uma música de Renato Russo: “Meminos e Meninas” de 1989. Através do método, que “[…] é um processo racional que se segue para chegar a um fim, um modo ordenado de proceder ou conjunto de procedimentos técnicos e científicos […] (MÜLLER, 2008, p. 71)”, observa no texto, na composição escolhida para ser trabalhada, o entendimento dos diferentes tipos de “falar” do idioma português. 
	Durante os meses de outubro e novembro de 2020, houve a leitura sistemática dos textos e optou-se pela análise dessa música para realizar a elaboração do paper.
	
4.1 EU CANTO EM PORTUGUÊS ERRADO
	
	Para combater o preconceito linguístico, o primeiro passo é aceitar a existência e a importância das variações linguísticas existentes no idioma que falamos e para desfazer este preconceito, é necessário entender e respeitar que existem formas de falar diferentes, elas variam nos diferentes contextos sociais.
	A música “Meninos e Meninas (Legião Urbana) é um bom exemplo a ser observado para entendermos algumas questões de preconceito linguístico.
	Quando o músico Renato Russo, evoca na música o refrão: “Eu canto em português errado. Acho que o imperfeito não participa do passado. Troco as pessoas. Troco os pronomes (…)”(Legião Urbana, 1989). O que vem a ser o português certo ou errado? 
	Ressalta também a letra da música a questão gramatical, os tempos verbais, os pronomes, levando em consideração o que se aprende e o que de fato se pratica. “Acho que o imperfeito não participa do passado (…) Troco os pronomes (...)” (Legião Urbana, 1989).
	Muitos falantes da língua portuguesa burlam a norma culta do idioma para tentar se fazer entender, por dar a impressão de ser mais fácil tanto para quem fala quanto para quem ouve. Renato Russo, que também pode ser considerado um poeta, em sua música ao cantar o português errado afirma e ao mesmo tempo questiona o mistério da língua portuguesa. Um idioma cheio de estruturas diversas, tanto no modo gramatical quanto nos fonemas e que admite inúmeras variações.
	Nosso país exibe uma enorme variedade linguística e na linguagem escrita, normalmente é preciso e necessário seguir a norma-padrão, mas na oralidade não há português certo ou errado. Na linguagem oral há a possibilidade de se trocar fonemas e pronomes para uma apresentação mais humana da língua.
	
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Em relação ao tema variação linguística e preconceito linguístico, pode-se verificar que existem diversas formas de explicar os diferentes tipos de comunicação ou a maneira como são usados os vocábulos, ligando as palavras e seus significados com a interação que ocorre nos ambientes entre as pessoas e suas culturas. Apontar a variação linguística como erro é cometer o chamado preconceito linguístico, pois a língua portuguesa é dinâmica e admite inúmeras variações.
	O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante motivador da exclusão social. Ele é gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma, está associado as diferenças regionais: os dialetos, o regionalismo, os sotaques e as gírias, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo. 
	A primeira atitude para combater o preconceito linguístico é aceitar a existência e a importância das variações linguísticas, respeitando os diferentes contextos culturais.
	As questões sobre as variações linguísticas fazem refletir e admitir que os erros podem ocorrer na fala, porém, não são aceitos na gramática, mas a fala remete a ação, ao movimento, que dependendo do espaço, tempo e estrutura familiarque o indivíduo está inserido também sofre modificações.
	Expor que alguém fala o português melhor ou pior do que outra pessoa, só reforça a ideia do preconceito linguístico, tão presente em nossa cultura e que deve ser combatido, pois as pessoas se identificam por seus elementos estruturantes que garantem seu pertencimento a um grupo, e a comunicação e a linguagem são elementos socioculturais fundamentais para emancipação e respeito das diferentes culturas. 
	
REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2013.
BERALDO, Jairo. Preconceito linguístico; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/portugues/preconceito-linguistico.htm. Acesso em 20 de outubro de 2020. 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1989. 
MÜLLER, Antonio José.(Org). Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: ASSELVI, 2008.
RENATO RUSSO. Disponível em: http://www.renatorusso.com.br/biografia-legião. Acesso em 20 de outubro de 2020. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). Faculdade de Educação (FaE). Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale). Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Belo Horizonte, 2014.
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/variacoes-linguisticas.htm. Acesso em: 17 de novembro de 2020.

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