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Material - ISS, Teoria e Pratica na sua Apuração-1

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Professora: Marcia Ramos
Disciplina: ISS, Teoria e Pratica na sua Apuração
Programa
1) Fato Gerador
2) Momento da Incidência
3) Base de cálculo
4) Contribuintes e Responsáveis
5) Não incidência
6) Local da Prestação do Serviço
7) Alíquotas
8) Lista de serviços
9) Documentos Fiscais
10) Contabilização
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1) Fato Gerador
2) Momento da Incidência
3) Base de cálculo
4) Contribuintes e Responsáveis
5) Não incidência
6) Local da Prestação do Serviço
7) Alíquotas
8) Lista de serviços
9) Documentos Fiscais
10) Contabilização
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
ISSQN
Estrutura
Normativa
CF, art. 156, inciso III
Leis Municipais (CTM)
Decretos (RISS)
LC 116/2003
Portarias, Resoluções
Lei 5.172/66 - CTN
Aspectos do CTN
Para que haja cobrança de um tribute é necessária Lei que
preveja:
• Fato Gerador
• Base de Cálculo
• Contribuinte
• Alíquota
• Vencimento
• Momento da Incidência
Para que haja cobrança de um tribute é necessária Lei que
preveja:
• Fato Gerador
• Base de Cálculo
• Contribuinte
• Alíquota
• Vencimento
• Momento da Incidência
Aspectos do CTN
• Aspectos gerais da obrigação tributária (Art. 113)
– Principal - Pagamento do tributo devido
– Acessória - Controles, declarações, informes ...
• Sujeito passivo (Art. 121)
– Contribuinte
– Responsável
• Aspectos gerais da obrigação tributária (Art. 113)
– Principal - Pagamento do tributo devido
– Acessória - Controles, declarações, informes ...
• Sujeito passivo (Art. 121)
– Contribuinte
– Responsável
Previsão Constitucional
“Art.156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
.........................................................................
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no
artigo 155, II, definido em Lei Complementar.
“Art.156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
.........................................................................
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no
artigo 155, II, definido em Lei Complementar.
Legislação Aplicável
• Lei Complementar nº116/03
• Lei nº 691/84 – Código Tributário Municipal
• Decreto nº 10.514/91 – Regulamento do ISS no Município
do Rio de Janeiro.
• Lei Complementar nº116/03
• Lei nº 691/84 – Código Tributário Municipal
• Decreto nº 10.514/91 – Regulamento do ISS no Município
do Rio de Janeiro.
Fato Gerador
LC 116/03
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de
competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como
fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa,
ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
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Fato Gerador
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do
exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior
do País.
................................................................................
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide
ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de
bens e serviços públicos explorados economicamente
mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do
serviço.
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§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do
exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior
do País.
................................................................................
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide
ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de
bens e serviços públicos explorados economicamente
mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do
serviço.
O que é “Prestação de Serviços”?
• Transferência onerosa por parte de uma pessoa para outra,
de um bem imaterial.
• Circulação de bem imaterial (serviço), resultando em uma
obrigação de FAZER.
• Fornecimento de trabalho, podendo abranger materiais se
não houver previsão de incidência do ICMS na Lista de
Serviços.
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• Transferência onerosa por parte de uma pessoa para outra,
de um bem imaterial.
• Circulação de bem imaterial (serviço), resultando em uma
obrigação de FAZER.
• Fornecimento de trabalho, podendo abranger materiais se
não houver previsão de incidência do ICMS na Lista de
Serviços.
Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003
3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e
congêneres.
3.02 – Cessão
3.01 – (VETADO)
de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos,
dutos e condutos de qualquer natureza.
Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003
3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e
congêneres.
3.02 – Cessão
3.01 – (VETADO)
de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos,
dutos e condutos de qualquer natureza.
11 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
"3.01 – Locação de bens móveis."
Razões do veto
O STF concluiu julgamento de recurso extraordinário interposto por empresa de
locação de guindastes, em que se discutia a constitucionalidade da cobrança do ISS
sobre a locação de bens móveis, decidindo que a expressão "locação de bens móveis"
constante do item 79 da lista de serviços a que se refere o Decreto-Lei no 406, de 31 de
dezembro de 1968, com a redação da Lei Complementar no 56, de 15 de dezembro de
1987, é inconstitucional (noticiado no Informativo do STF no 207). O Recurso
Extraordinário 116.121/SP, votado unanimemente pelo Tribunal Pleno, em 11 de
outubro de 2000, contém linha interpretativa no mesmo sentido, pois a "terminologia
constitucional do imposto sobre serviços revela o objeto da tributação. Conflita com a
Lei Maior dispositivo que imponha o tributo a contrato de locação de bem móvel. Em
direito, os institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprios, descabendo
confundir a locação de serviços com a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código
Civil, cujas definições são de observância inafastável."
"3.01 – Locação de bens móveis."
Razões do veto
O STF concluiu julgamento de recurso extraordinário interposto por empresa de
locação de guindastes, em que se discutia a constitucionalidade da cobrança do ISS
sobre a locação de bens móveis, decidindo que a expressão "locação de bens móveis"
constante do item 79 da lista de serviços a que se refere o Decreto-Lei no 406, de 31 de
dezembro de 1968, com a redação da Lei Complementar no 56, de 15 de dezembro de
1987, é inconstitucional (noticiado no Informativo do STF no 207). O Recurso
Extraordinário 116.121/SP, votado unanimemente pelo Tribunal Pleno, em 11 de
outubro de 2000, contém linha interpretativa no mesmo sentido, pois a "terminologia
constitucional do imposto sobre serviços revela o objeto da tributação. Conflita com a
Lei Maior dispositivo que imponha o tributo a contrato de locação de bem móvel. Em
direito, os institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprios, descabendo
confundir a locação de serviços com a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código
Civil, cujas definições são de observância inafastável."
12 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
Instrução Normativa 15 SMF, DE 12-1-2012 (ISS/MRJ)
Art. 2º – A locação de bens móveis pura e simples não está sujeita à
incidência do Impostosobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.
§ 1º – Para os efeitos do caput deste artigo, considera-se locação de
bens móveis pura e simples aquela desacompanhada de qualquer
prestação de serviço.
§ 2º – Não descaracteriza a locação de bens móveis pura e simples o
cumprimento gratuito da obrigação de manter o bem no estado de
servir ao uso a que se destina, prevista no inciso I do art. 566 do
Código Civil.
Instrução Normativa 15 SMF, DE 12-1-2012 (ISS/MRJ)
Art. 2º – A locação de bens móveis pura e simples não está sujeita à
incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.
§ 1º – Para os efeitos do caput deste artigo, considera-se locação de
bens móveis pura e simples aquela desacompanhada de qualquer
prestação de serviço.
§ 2º – Não descaracteriza a locação de bens móveis pura e simples o
cumprimento gratuito da obrigação de manter o bem no estado de
servir ao uso a que se destina, prevista no inciso I do art. 566 do
Código Civil.
13 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
ICMS X ISS
LC 116/03 – artigo 1º
................................
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na Lista anexa, os
serviçosna lnela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
LC 116/03 – artigo 1º
................................
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na Lista anexa, os
serviçosna lnela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
ICMS X ISS
a) Serviços incluídos na Lista, sem ressalvas, ficam sujeitos
apenas ao ISS, ainda que sua prestação envolva o
fornecimento de mercadorias e/ou, materiais;
b) Serviços incluídos na Lista, com ressalvas, ficam sujeitos ao
ISS nos serviços e ao ICMS nas mercadorias;
c) Fornecimento (venda de mercadorias) com prestação de
serviços não previstos na lista, ficam sujeitos apenas ao
ICMS.
a) Serviços incluídos na Lista, sem ressalvas, ficam sujeitos
apenas ao ISS, ainda que sua prestação envolva o
fornecimento de mercadorias e/ou, materiais;
b) Serviços incluídos na Lista, com ressalvas, ficam sujeitos ao
ISS nos serviços e ao ICMS nas mercadorias;
c) Fornecimento (venda de mercadorias) com prestação de
serviços não previstos na lista, ficam sujeitos apenas ao
ICMS.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou
elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem,
perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica
sujeito ao ICMS).
ISS X ICMS
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou
elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem,
perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica
sujeito ao ICMS).
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios,
estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento
de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora
do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
ISS X ICMS
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-
service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis
residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima,
motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta,
quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto
sobre Serviços).
ISS X ICMS
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-
service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis
residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima,
motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta,
quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto
sobre Serviços).
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e
recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e
conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
ISS X ICMS
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e
recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e
conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
Momento da Incidência
Decreto 10.514/91 - RISS-MRJ
Art. 35. Independentemente de receber o preço do
serviço, o contribuinte fica obrigado ao pagamento do
imposto na forma estabelecida neste Regulamento e
nos prazos fixados por ato do Poder Executivo.
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Decreto 10.514/91 - RISS-MRJ
Art. 35. Independentemente de receber o preço do
serviço, o contribuinte fica obrigado ao pagamento do
imposto na forma estabelecida neste Regulamento e
nos prazos fixados por ato do Poder Executivo.
Não Incidência
Artigo 2º da LC 116/03
O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego,
dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros
de conselho consultivo ou de conselho fiscal de
sociedades e fundações, bem como dos sócios-
gerentes e dos gerentes-delegados;
O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego,
dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros
de conselho consultivo ou de conselho fiscal de
sociedades e fundações, bem como dos sócios-
gerentes e dos gerentes-delegados;
Não Incidência
Artigo 2º da LC 116/03
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores
mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal,
juros e acréscimos moratórios relativos a operações de
crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso
I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui
se verifique, ainda que o pagamento seja feito por
residente no exterior.
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores
mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal,
juros e acréscimos moratórios relativos a operações de
crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso
I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui
se verifique, ainda que o pagamento seja feito por
residente no exterior.
Serviços contratados no Brasil
Regra Geral
O serviço considera-se prestado e o imposto devido
no local do estabelecimento prestador ou, na falta
do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos
I A XXII do art. 3º da LC 116/2003.
Local da Prestação do Serviço
O serviço considera-se prestado e o imposto devido
no local do estabelecimento prestador ou, na falta
do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos
I A XXII do art. 3º da LC 116/2003.
ISSQN devido no local:
1) instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras
estruturas
2) execução de obras de construção civil
3) demolição
4)varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e
outros resíduos quaisquer
5) limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e
congêneres
Exceções
1) instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras
estruturas
2) execução de obras de construção civil
3) demolição
4) varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e
outros resíduos quaisquer
5) limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e
congêneres
ISSQN devido no local:
6) decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores;
7) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de
agentes físicos, químicos e biológicos;
8) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e
congêneres;
9) escoramento, contenção de encostas e congêneres;
10) limpeza e dragagem;
11) onde bem estiver guardado ou estacionado
12) bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados,
Exceções
6) decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores;
7) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de
agentes físicos, químicos e biológicos;
8) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e
congêneres;
9) escoramento, contenção de encostas e congêneres;
10) limpeza e dragagem;
11) onde bem estiver guardado ou estacionado
12) bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados,
ISSQN devido no local:
13) armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e
guarda do bem;
14) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e
congêneres;
15) Município onde está sendo executado o transporte
16) estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado
17) feira, exposição, congresso ou congênere
18) porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário
ou metroviário.
Exceções
13) armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e
guarda do bem;
14) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e
congêneres;
15) Município onde está sendo executado o transporte
16) estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado
17) feira, exposição, congresso ou congênere
18) porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário
ou metroviário.
Serviços contratados no Exterior
REGRA
No local do estabelecimento do
tomador ou intermediário do serviço
ou, na falta de estabelecimento, onde
ele estiver domiciliado.
Local da Prestação do Serviço
No local do estabelecimento do
tomador ou intermediário do serviço
ou, na falta de estabelecimento, onde
ele estiver domiciliado.
Estabelecimento Prestador
Artigo 4° da LC 116/03
Estabelecimento prestador é o local onde o
contribuinte desenvolva a atividade de prestar
serviços, de modo permanente ou temporário, e que
configure unidade econômica ou profissional.
Estabelecimento prestador é o local onde o
contribuinte desenvolva a atividade de prestar
serviços, de modo permanente ou temporário, e que
configure unidade econômica ou profissional.
Contribuinte
Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.
Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei,
poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao
fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial
da referida obrigação, inclusive no que se refere à
multa e aos acréscimos legais.
Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.
Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei,
poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao
fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial
da referida obrigação, inclusive no que se refere à
multa e aos acréscimos legais.
Contribuinte
Art. 5º § 2o São responsáveis:
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou
intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04,
7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e
17.10 da Lista Anexa.
Art. 5º § 2o São responsáveis:
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou
intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04,
7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e
17.10 da Lista Anexa.
Base de Cálculo
LC 116/03
Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista
anexa forem prestados no território de mais de um Município, a
base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão
da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza,
cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes
em cada Município.
Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista
anexa forem prestados no território de mais de um Município, a
base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão
da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza,
cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes
em cada Município.
Base de Cálculo
LC 116/03
§ 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza:
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços
previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta
Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)
§ 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza:
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços
previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta
Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)
Base de Cálculo
LC 116/03
Razões do veto
"A norma contida no inciso II do § 2º do art. 7º do projeto de lei complementar
ampliou a possibilidade de dedução das despesas com subempreitada da base de
cálculo do tributo. Na legislação anterior, tal dedução somente era permitida para as
subempreitadas de obras civis. Dessa forma, a sanção do dispositivo implicaria perda
significativa de base tributável. Agregue-se a isso o fato de a redação dada ao
dispositivo ser imperfeita. Na vigência do § 2º do art. 9º do Decreto-Lei nº 406, de 31
de dezembro de 1968, somente se permitia a dedução de subempreitadas já
tributadas pelo imposto. A redação do Projeto de Lei Complementar permitiria a
dedução de subempreitadas sujeitas ao imposto. A nova regra não exige que haja
pagamento efetivo do ISS por parte da subempreiteira, bastando para tanto que o
referido serviço esteja sujeito ao imposto. Assim, por contrariedade ao interesse
público, propõe-se o veto ao dispositivo.
Razões do veto
"A norma contida no inciso II do § 2º do art. 7º do projeto de lei complementar
ampliou a possibilidade de dedução das despesas com subempreitada da base de
cálculo do tributo. Na legislação anterior, tal dedução somente era permitida para as
subempreitadas de obras civis. Dessa forma, a sanção do dispositivo implicaria perda
significativa de base tributável. Agregue-se a isso o fato de a redação dada ao
dispositivo ser imperfeita. Na vigência do § 2º do art. 9º do Decreto-Lei nº 406, de 31
de dezembro de 1968, somente se permitia a dedução de subempreitadas já
tributadas pelo imposto. A redação do Projeto de Lei Complementar permitiria a
dedução de subempreitadas sujeitas ao imposto. A nova regra não exige que haja
pagamentoefetivo do ISS por parte da subempreiteira, bastando para tanto que o
referido serviço esteja sujeito ao imposto. Assim, por contrariedade ao interesse
público, propõe-se o veto ao dispositivo.
Base de Cálculo – Construção Civil
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 50. A base de cálculo do imposto relativo aos serviços de
construção civil é o respectivo preço, deduzido o valor os
materiais fornecidos pelo prestador.
§ 1º Nas demolições, inclui-se no preço dos serviços o
montante dos recebimentos em dinheiro ou em materiais
provenientes do desmonte.
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 50. A base de cálculo do imposto relativo aos serviços de
construção civil é o respectivo preço, deduzido o valor os
materiais fornecidos pelo prestador.
§ 1º Nas demolições, inclui-se no preço dos serviços o
montante dos recebimentos em dinheiro ou em materiais
provenientes do desmonte.
Construção Civil
"Num sentido genérico, a construção civil abrange as obras de construção,
reforma ou reparação relacionadas com os seguintes grupos:
a) primeiro grupo: obras de terra, abrangendo as sondagens, fundações e
escavações;
b) segundo grupo: obras de edificação, onde se incluem as construções de
edifícios destinados a habitação, ao trabalho, ao ensino, a recreação ou
ao culto;
c) terceiro grupo: obras de estradas e de logradouros públicos, atingindo
as construções de estradas e de logradouros públicos;
"Num sentido genérico, a construção civil abrange as obras de construção,
reforma ou reparação relacionadas com os seguintes grupos:
a) primeiro grupo: obras de terra, abrangendo as sondagens, fundações e
escavações;
b) segundo grupo: obras de edificação, onde se incluem as construções de
edifícios destinados a habitação, ao trabalho, ao ensino, a recreação ou
ao culto;
c) terceiro grupo: obras de estradas e de logradouros públicos, atingindo
as construções de estradas e de logradouros públicos;
d) quarto grupo: obras de arte, onde se encontram as construções de pontes
viadutos e outras;
e) quinto grupo: obras de terraplanagem e de pavimentação, abrangendo a
terraplanagem, aterros, e a pavimentação;
f) sexto grupo: obras hidráulicas, que se acham relacionadas com a
dinâmica das águas ou de outros líquidos, tendo em vista a direção, o
emprego ou o seu aproveitamento;
g) sétimo grupo: obras de instalações, de montagens e de estruturas em
geral, abrangendo as obras assentadas ao solo ou fixadas em edificações."
Bernardo Ribeiro de Moraes. Doutrina e Prática do Imposto sobre Serviços.
Editora Revista dos Tribunais, 1975. p. 242
Construção Civil
d) quarto grupo: obras de arte, onde se encontram as construções de pontes
viadutos e outras;
e) quinto grupo: obras de terraplanagem e de pavimentação, abrangendo a
terraplanagem, aterros, e a pavimentação;
f) sexto grupo: obras hidráulicas, que se acham relacionadas com a
dinâmica das águas ou de outros líquidos, tendo em vista a direção, o
emprego ou o seu aproveitamento;
g) sétimo grupo: obras de instalações, de montagens e de estruturas em
geral, abrangendo as obras assentadas ao solo ou fixadas em edificações."
Bernardo Ribeiro de Moraes. Doutrina e Prática do Imposto sobre Serviços.
Editora Revista dos Tribunais, 1975. p. 242
• O item 7 da lista de serviços anexa à LC 116/2003 identifica os
serviços relacionados à construção civil, nos itens 7.02
,7.03,7.04 e 7.05.
• O artigo 47 do RISS-MRJ relaciona obras e serviços que se
enquadram no conceito genérico de construção civil, cuja
abrangência envolve não só as obras de edificação, como
também as outras obras e serviços aceitos pela legislação.
Construção Civil
• O item 7 da lista de serviços anexa à LC 116/2003 identifica os
serviços relacionados à construção civil, nos itens 7.02
,7.03,7.04 e 7.05.
• O artigo 47 do RISS-MRJ relaciona obras e serviços que se
enquadram no conceito genérico de construção civil, cuja
abrangência envolve não só as obras de edificação, como
também as outras obras e serviços aceitos pela legislação.
Base de Cálculo
DL 406/68
Art 9º
§ 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de
trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função
da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes
não compreendida a importância paga a título de remuneração
do próprio trabalho.
Art 9º
§ 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de
trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função
da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes
não compreendida a importância paga a título de remuneração
do próprio trabalho.
PESSOA FÍSICA SOCIEDADE
UNIPROFISSIONAL
EMPRESA
DL 406/68, art. 9º, §
1º
DL 406/68, art. 9º, §
3º
LC 116/2003
Serviço prestado na
forma de trabalho
pessoal do
contribuinte
Serviço prestado pelos
sócios, por meio de
trabalho pessoal
(atividades
relacionadas)
Serviços prestados em
caráter empresarial
Base de Cálculo
Serviço prestado na
forma de trabalho
pessoal do
contribuinte
Serviço prestado pelos
sócios, por meio de
trabalho pessoal
(atividades
relacionadas)
ISS FIXO ISS FIXO ISS VARIÁVEL
(SISTEMA USUAL)
Base de Cálculo
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 10. A base de cálculo é o preço do serviço.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo que for
cobrado em virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens,
serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de
reembolso, reajustamento, doação, contribuição, patrocínio ou
dispêndio de qualquer natureza, sem prejuízo do disposto neste
Capítulo e no Capítulo IX deste Título.
..........................................................................
§ 3º Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição
integram o preço do serviço
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 10. A base de cálculo é o preço do serviço.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo que for
cobrado em virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens,
serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de
reembolso, reajustamento, doação, contribuição, patrocínio ou
dispêndio de qualquer natureza, sem prejuízo do disposto neste
Capítulo e no Capítulo IX deste Título.
..........................................................................
§ 3º Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição
integram o preço do serviço
Base de Cálculo – ISS Fixo
• A Lei 3.720/04 e alterações posteriores, determinou as
regras para a tributação de profissionais autônomos e
sociedades de profissionais no Município do Rio de Janeiro.
• Para tanto, considera-se profissional autônomo todo aquele
que fornecer o próprio trabalho , sem vínculo empregatício,
com o auxílio de, no máximo, três empregados que não
possuam a mesma habilitação profissional do empregador.
• A Lei 3.720/04 e alterações posteriores, determinou as
regras para a tributação de profissionais autônomos e
sociedades de profissionais no Município do Rio de Janeiro.
• Para tanto, considera-se profissional autônomo todo aquele
que fornecer o próprio trabalho , sem vínculo empregatício,
com o auxílio de, no máximo, três empregados que não
possuam a mesma habilitação profissional do empregador.
Base de Cálculo – ISS Fixo - Vedação
• Serviços que não se caracterizem como trabalho pessoal dos
sócios, e sim como trabalho da própria sociedade.
• Cujos sócios não possuam todos, a mesma habilitação
profissional.
• Que tenham como sócio pessoa jurídica ou natureza
comercial ou empresarial.
• Que exerçam atividade diversa da habilitação profissional
dos sócios.
• Serviços que não se caracterizem como trabalho pessoal dos
sócios, e sim como trabalho da própria sociedade.
• Cujos sócios não possuam todos, a mesma habilitação
profissional.
• Que tenham como sócio pessoa jurídica ou natureza
comercial ou empresarial.
• Que exerçam atividade diversa da habilitação profissional
dos sócios.
Base de Cálculo – ISS Fixo - Vedação
São consideradas empresárias, etambém não podem se
enquadrar como sociedades uniprofissionais, as sociedades:
I – que sejam registradas no Registro Público de Empresas
Mercantis;
II – que não sejam constituídas sob a forma de sociedade
simples pura, assim entendida aquela que não adote um dos
tipos societários regulados nos arts. 1.039 a1.092 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro;
III – que tenham se declarado como empresárias para
quaisquer fins;
São consideradas empresárias, e também não podem se
enquadrar como sociedades uniprofissionais, as sociedades:
I – que sejam registradas no Registro Público de Empresas
Mercantis;
II – que não sejam constituídas sob a forma de sociedade
simples pura, assim entendida aquela que não adote um dos
tipos societários regulados nos arts. 1.039 a1.092 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro;
III – que tenham se declarado como empresárias para
quaisquer fins;
Base de Cálculo – ISS Fixo - Vedação
IV – que façam a distribuição de lucros ou resultados de forma
desvinculada do trabalho pessoal dos sócios;
V – cuja organização dos fatores de produção se sobreponha
ao caráter pessoal do trabalho desempenhado pelos
profissionais habilitados;
VI – que adotem como nome espécie diversa da firma social;
ou
VII – que se utilizem de nome fantasia, marcas ou patentes.
IV – que façam a distribuição de lucros ou resultados de forma
desvinculada do trabalho pessoal dos sócios;
V – cuja organização dos fatores de produção se sobreponha
ao caráter pessoal do trabalho desempenhado pelos
profissionais habilitados;
VI – que adotem como nome espécie diversa da firma social;
ou
VII – que se utilizem de nome fantasia, marcas ou patentes.
Alíquotas A União pode fixar alíquotas
máximas e mínimas – CF, art. 156, §
3º, I.
Máxima – 5% (LC 116/2003, art. 8º)
Mínima – 2% (ADCT, art. 88, EC
37/02; LC 116/2003, art. 8-A)
Mínima – 2% (ADCT, art. 88, EC
37/02; LC 116/2003, art. 8-A)
LC 157/16
Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza são as seguintes:
I – (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
46
Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza são as seguintes:
I – (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
LC 157/16
Razões do veto
"Esta medida visa preservar a viabilidade econômico-financeira dos empreendimentos
turísticos que poderão ser afetados pela permissividade dada aos entes federados de
disporem da alíquota máxima de até 10% sobre o segmento de diversões públicas nos
quais se incluem Parques de Diversões, Centros de Lazer e congêneres, bem como
Feiras, Exposições, Congressos e congêneres, elencados nos itens 12.05 e 12.08,
respectivamente, da Lista de serviços anexa à lei proposta, uma vez que são estas
atividades instrumentos vitais para a geração de emprego e renda como pólos de
atração e de desenvolvimento do turismo de lazer e de negócios em suas regiões.
Ademais, pela sua natureza, não têm capacidade econômica de absorver alíquota
elevada, que pode chegar a 10%, sobre seu faturamento. Vale também ressaltar que
investimentos intensivos em capital, estratégicos para o desenvolvimento regional
através do turismo, têm um prazo de maturação longo e são extremamente sensíveis
às oscilações tributárias. Impõe-se o veto, portanto, pela contrariedade ao interesse
público."
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Razões do veto
"Esta medida visa preservar a viabilidade econômico-financeira dos empreendimentos
turísticos que poderão ser afetados pela permissividade dada aos entes federados de
disporem da alíquota máxima de até 10% sobre o segmento de diversões públicas nos
quais se incluem Parques de Diversões, Centros de Lazer e congêneres, bem como
Feiras, Exposições, Congressos e congêneres, elencados nos itens 12.05 e 12.08,
respectivamente, da Lista de serviços anexa à lei proposta, uma vez que são estas
atividades instrumentos vitais para a geração de emprego e renda como pólos de
atração e de desenvolvimento do turismo de lazer e de negócios em suas regiões.
Ademais, pela sua natureza, não têm capacidade econômica de absorver alíquota
elevada, que pode chegar a 10%, sobre seu faturamento. Vale também ressaltar que
investimentos intensivos em capital, estratégicos para o desenvolvimento regional
através do turismo, têm um prazo de maturação longo e são extremamente sensíveis
às oscilações tributárias. Impõe-se o veto, portanto, pela contrariedade ao interesse
público."
LC 157/16
Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).
§ 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções,
incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de
redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado,
ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente,
em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da
alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a
que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta
Lei Complementar.
48
Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).
§ 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções,
incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de
redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado,
ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente,
em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da
alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a
que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta
Lei Complementar.
LC 157/16
§ 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que
não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas
neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou
intermediário localizado em Município diverso daquele onde está
localizado o prestador do serviço.
§ 3o A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o
prestador do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal
que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à
restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei
nula.
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§ 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que
não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas
neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou
intermediário localizado em Município diverso daquele onde está
localizado o prestador do serviço.
§ 3o A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o
prestador do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal
que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à
restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei
nula.
Alíquotas - MRJ
I - Alíquota genérica (%)
Serviços não especificados no inciso II. 5,00 (Lei nº 3.691 de
28.11.2003)
II - Alíquotas específicas (%)
1. Limpeza e dragagem de portos, rios e
canais; construção civil; obras
hidráulicas; engenharia consultiva;
reparação e reforma de edifícios,
estradas, pontes e congêneres.
3,00 (Lei nº 1.513 de
27.12.1989)
50
Limpeza e dragagem de portos, rios e
canais; construção civil; obras
hidráulicas; engenharia consultiva;
reparação e reforma de edifícios,
estradas, pontes e congêneres.
2. Serviços de arrendamento mercantil. 2,00 (Lei nº 3.477 de
19.12.2002)
3. Serviços concernentes à concepção,
redação, produção e veiculação de
propaganda e publicidade, inclusive
divulgação de material publicitário.
3,00 (Lei nº 1.513 de
27.12.1989)
Alíquotas - MRJ
4. Serviços de exibição de filmes
cinematográficos.
3,00 (Lei nº 1.513 de
27.12.1989)
5. Serviços prestados por profissional autônomo
estabelecido e sociedade constituída de
profissionais, de que tratam os arts. 1º, 5º e 6º
da Lei nº 3.720, de 05/03/2004.
2,00 (Lei nº 3.720 de
05.03.2004)
6. Serviços de geração de programas de
computador, sob encomenda, cadastrados como
desenvolvidos no país.
2,00 (Lei nº3.477 de
19.12.2002)
7. Os serviços a que se referem os subitens 7.02 e
7.05 da lista do art. 8º, quando componentes de
obra licenciada, visando a: erguimento de
edificação para utilização como hotel;
transformação de imóvel em hotel; acréscimo de
edificação para aumentar o número de
apartamentos de hotel já em funcionamento; ou
incorporação, a hotel já em funcionamento, de
imóvel ou parte de imóvel antes não utilizado
com finalidade hoteleira, criando-se novos
apartamentos.
0,50 (Lei nº 3.895 de
12.01.2005)
51
7. Os serviços a que se referem os subitens 7.02 e
7.05 da lista do art. 8º, quando componentes de
obra licenciada, visando a: erguimento de
edificação para utilização como hotel;
transformação de imóvel em hotel; acréscimo de
edificação para aumentar o número de
apartamentos de hotel já em funcionamento; ou
incorporação, a hotel já em funcionamento, de
imóvel ou parte de imóvel antes não utilizado
com finalidade hoteleira, criando-se novos
apartamentos.
0,50 (Lei nº 3.895 de
12.01.2005)
Alíquotas - MRJ
8. Serviços prestados por instituições que se
dediquem, exclusivamente, a pesquisas e gestão
de projetos científicos e tecnológicos, por
empresas juniores e empresas de base
tecnológica instaladas em incubadoras de
empresas.
2,00 (Lei nº 3.691 de
28.11.2003)
9. Serviços relativos à indústria cinematográfica,
exclusivamente quando vinculados a filmes
brasileiros, naturais ou de enredo, quando:
1) diretamente concorrentes para a produção da
obra audiovisual;
2) correspondentes a receitas de licenciamento
para exibição da obra cinematográfica;
3) correspondentes a receitas de distribuição de
filmes, sendo que, nesse caso, somente quando
o distribuidor se dedicar exclusivamente a filmes
brasileiros, naturais ou de enredo.
2,00 (Lei nº 3.691 de
28.11.2003)
52
Serviços relativos à indústria cinematográfica,
exclusivamente quando vinculados a filmes
brasileiros, naturais ou de enredo, quando:
1) diretamente concorrentes para a produção da
obra audiovisual;
2) correspondentes a receitas de licenciamento
para exibição da obra cinematográfica;
3) correspondentes a receitas de distribuição de
filmes, sendo que, nesse caso, somente quando
o distribuidor se dedicar exclusivamente a filmes
brasileiros, naturais ou de enredo.
Alíquotas - MRJ
10. Serviços de saúde e de assistência médica do
subitem 4.03 da lista do art. 8º, prestados por
hospitais, sanatórios, manicômios, casas de
saúde, prontos-socorros e clínicas, todos aptos a
efetuar internações.
2,00 (Lei nº 3.691 de
28.11.2003)
11. Serviços de transporte coletivo de passageiros,
com exceção dos referidos no item 18.
2,00 (Lei nº 5.223, de
23.09.2010)
12. Serviços de administração de fundos quaisquer e
de carteira de clientes, previstos no subitem
15.01 da Lista do artigo 8º, exceto de consórcio,
de cartão de crédito ou débito e congêneres, de
cheques pré-datados e congêneres.
2,00 (Lei nº 3.720 de
05.03.2004)
53
Serviços de administração de fundos quaisquer e
de carteira de clientes, previstos no subitem
15.01 da Lista do artigo 8º, exceto de consórcio,
de cartão de crédito ou débito e congêneres, de
cheques pré-datados e congêneres.
13. Serviços de agenciamento, corretagem ou
intermediação de títulos e valores mobiliários
prestados por instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e aqueles
realizados no âmbito de Bolsa de Mercadorias e
Futuros.
2,00 (Lei nº 3.720 de
05.03.2004)
Alíquotas - MRJ
14. Serviços de feiras, exposições, congressos e
congêneres.
2,00 (Lei nº 3.897 de
13.01.2005)
15. Serviços de representação, ativa ou receptiva,
realizada através de centrais de teleatendimento,
prestados por estabelecimentos situados na Área
de Planejamento 3 - AP-3 e na Área de
Planejamento 5 - AP-5 conforme delimitadas no
Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro, Lei
Complementar nº 16, de 4 de junho de 1992.
2,00 (Lei nº 5.044 de
22.06.2009)
16. Serviços de táxi, quando prestados por
sociedades cooperativas formadas
exclusivamente por profissionais autônomos.
2,00 (Lei nº 5.106 de
11.11.2009)
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Serviços de táxi, quando prestados por
sociedades cooperativas formadas
exclusivamente por profissionais autônomos.
(Lei nº 5.106 de
11.11.2009)
17. Serviços a que se referem os subitens 6.04,
8.01, 8.02, 9.01, 12.01 a 12.07 e 12.09 a 12.11
da lista do art. 8º, quando prestados em
estabelecimentos situados na área delimitada da
Operação Urbana Consorciada da Região do
Porto do Rio de Janeiro, exceto os da Av.
Presidente Vargas e da Av. Rio Branco (...)
2,00 (Lei nº 5.128, de
16.12.2009)
Alíquotas - MRJ
18. Serviços públicos de transporte coletivo
operados, exclusivamente, por ônibus, mediante
concessão outorgada através de licitação
realizada pelo Poder Público Municipal.
0,01 (Lei nº 5.223, de
23.09.2010)
19. Serviços de pesquisa, desenvolvimento e gestão
de projetos nas áreas científica e tecnológica,
executados nas áreas A e B, correspondentes à
antiga Ilha do Bom Jesus e ao Parque
Tecnológico do Rio na Ilha do Fundão.(...) (NR)
2,00 (Lei nº 5.344, de
21.12.2011)
20. Serviços de agenciamento, corretagem,
intermediação e representação, quando relativos
a resseguros.
2,00 (Lei nº5.588, de
10.06.2013)
55
20. Serviços de agenciamento, corretagem,
intermediação e representação, quando relativos
a resseguros.
2,00 (Lei nº5.588, de
10.06.2013)
Isenção - MRJ
Art. 5º Estão isentos do imposto:
I – os profissionais ambulantes, jornaleiros e também os
localizados em feiras-livres e cabeceiras-de-feira;
II – as associações de classe, os sindicatos e respectivas federações
e confederações, observado o parágrafo 1º deste artigo;
III – as associações culturais, recreativas e desportivas, observado
o parágrafo 1º deste artigo;
V – os serviços de veiculação de publicidade prestados por táxis
autônomos e táxis de cooperativas;
VII – os espetáculos circenses nacionais e teatrais, como definidos
na Seção XII do Capítulo IX deste Título
56
Art. 5º Estão isentos do imposto:
I – os profissionais ambulantes, jornaleiros e também os
localizados em feiras-livres e cabeceiras-de-feira;
II – as associações de classe, os sindicatos e respectivas federações
e confederações, observado o parágrafo 1º deste artigo;
III – as associações culturais, recreativas e desportivas, observado
o parágrafo 1º deste artigo;
V – os serviços de veiculação de publicidade prestados por táxis
autônomos e táxis de cooperativas;
VII – os espetáculos circenses nacionais e teatrais, como definidos
na Seção XII do Capítulo IX deste Título
Isenção - MRJ
VIII – as promoções de concertos, recitais, shows, festividades,
exposições, quermesses e espetáculos similares, cujas receitas se
destinem integralmente a fins assistenciais;
IX – os músicos, artistas e técnicos de espetáculos, definidos em
lei;
XII – os serviços de exibição de filmes cinematográficos em salas
ocupadas por entidades brasileiras sem fins lucrativos;
XIII – os serviços de reforma, reestruturação ou conservação de
prédios de interesse histórico, cultural ou de interesse para a
preservação ambiental, respeitadas as características
arquitetônicas das fachadas, com observância da legislação
específica;
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VIII – as promoções de concertos, recitais, shows, festividades,
exposições, quermesses e espetáculos similares, cujas receitas se
destinem integralmente a fins assistenciais;
IX – os músicos, artistas e técnicos de espetáculos, definidos em
lei;
XII – os serviços de exibição de filmes cinematográficos em salas
ocupadas por entidades brasileiras sem fins lucrativos;
XIII – os serviços de reforma, reestruturação ou conservação de
prédios de interesse histórico, cultural ou de interesse para a
preservação ambiental, respeitadas as características
arquitetônicas das fachadas, com observância da legislação
específica;
Isenção - MRJ
§ 1º Não se aplicam as isenções previstas nos incisos II e III
deste artigo às receitas decorrentes de:
1. serviços prestados a não sócios;
2. venda de pules ou talões de apostas;
3. serviços não compreendidos nas finalidades específicas
dasentidades mencionadas.
58
§ 1º Não se aplicam as isenções previstas nos incisos II e III
deste artigo às receitas decorrentes de:
1. serviços prestados a não sócios;
2. venda de pules ou talões de apostas;
3. serviços não compreendidos nas finalidades específicas
das entidades mencionadas.
Cálculo por Dentro
Art. 14. O imposto é parte integrante e indissociável do preço
do serviço, constituindo o seu destaque nos documentos
fiscais mera indicação para fins de controle e esclarecimento
ao usuário do serviço.
Parágrafo único. O valor do imposto, quando cobrado em
separado, integrará a base de cálculo.
59
Art. 14. O imposto é parte integrante e indissociável do preço
do serviço, constituindo o seu destaque nos documentos
fiscais mera indicação para fins de controle e esclarecimento
ao usuário do serviço.
Parágrafo único. O valor do imposto, quando cobrado em
separado, integrará a base de cálculo.
Cálculo por Dentro
Valor sem ISS: R$1.900,00
ISS (5%): ? .
Valor com imposto: ?
1.900/0,95 = R$ 2.000,00
R$ 2.000,00 X 5% = $100,00
Exemplo 1:
Valor dos Serviços (ISS incluso): R$ 10.000,00
IRRF (1,5%) R$ 150,00
PIS (0,65%) R$ 65,00
COFINS (3%) R$ 300,00
CSLL (1%) R$ 100,00
Valor dos Serviços (ISS incluso): R$ 10.000,00
IRRF (1,5%) R$ 150,00
PIS (0,65%) R$ 65,00
COFINS (3%) R$ 300,00
CSLL (1%) R$ 100,00
Qual é o valor total da NF e o ISS devido?
Pagamento
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 35. Independentemente de receber o preço do serviço, o contribuinte
fica obrigado ao pagamento do imposto na forma estabelecida neste
Regulamento e nos prazos fixados por ato do Poder Executivo. (Redação
dada pelo Decreto nº 23.753 de 02.12.2003)
§ 1º Nos recebimentos posteriores à prestação dos serviços, o período de
competência é o mês em que ocorrer o fato gerador. (Redação dada pelo
Decreto nº 23.753 de 02.12.2003)
§ 2º Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento
dependa de aprovação, pelo contratante, da medição ou quantificação
dos trabalhos executados, o período de competência é o mês seguinte ao
da ocorrência do fato gerador. (Redação dada pelo Decreto nº 23.753 de
02.12.2003)
62
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 35. Independentemente de receber o preço do serviço, o contribuinte
fica obrigado ao pagamento do imposto na forma estabelecida neste
Regulamento e nos prazos fixados por ato do Poder Executivo. (Redação
dada pelo Decreto nº 23.753 de 02.12.2003)
§ 1º Nos recebimentos posteriores à prestação dos serviços, o período de
competência é o mês em que ocorrer o fato gerador. (Redação dada pelo
Decreto nº 23.753 de 02.12.2003)
§ 2º Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento
dependa de aprovação, pelo contratante, da medição ou quantificação
dos trabalhos executados, o período de competência é o mês seguinte ao
da ocorrência do fato gerador. (Redação dada pelo Decreto nº 23.753 de
02.12.2003)
Pagamento
Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 36. Quando o contribuinte, antes ou durante a prestação dos serviços,
receber dinheiro, bens ou direitos, como sinal, adiantamento ou
pagamento antecipado de preço, deverá pagar imposto sobre os valores
recebidos, na forma estabelecida neste Regulamento e nos prazos fixados
por ato do Poder Executivo.
Parágrafo único. Incluem-se na norma deste artigo as permutações de
serviços ou quaisquer outras contraprestações compromissadas pelas
partes em virtude da prestação de serviços.
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Decreto 10.514/91 – RISS/MRJ
Art. 36. Quando o contribuinte, antes ou durante a prestação dos serviços,
receber dinheiro, bens ou direitos, como sinal, adiantamento ou
pagamento antecipado de preço, deverá pagar imposto sobre os valores
recebidos, na forma estabelecida neste Regulamento e nos prazos fixados
por ato do Poder Executivo.
Parágrafo único. Incluem-se na norma deste artigo as permutações de
serviços ou quaisquer outras contraprestações compromissadas pelas
partes em virtude da prestação de serviços.
Pagamento
• Os contribuintes do imposto e os responsáveis tributários
deverão efetuar o pagamento do ISS até o dia dez do mês
seguinte ao mês de competência.
• Na hipótese em que a data não corresponda a dia útil, o
vencimento do prazo passará para o primeiro dia útil
posterior a essa data.
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• Os contribuintes do imposto e os responsáveis tributários
deverão efetuar o pagamento do ISS até o dia dez do mês
seguinte ao mês de competência.
• Na hipótese em que a data não corresponda a dia útil, o
vencimento do prazo passará para o primeiro dia útil
posterior a essa data.
Pagamento - MRJ
Os contribuintes autônomos, inclusive os equiparados a
empresa, e sociedades uniprofissionais devem observar o
calendário divulgado anualmente (Decreto 42.477/16).
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Documentos Fiscais
Quando Emitir
Art. 191. O estabelecimento prestador de serviços emitirá Nota
Fiscal de Serviços:
I – sempre que executar serviços;
II – quando receber adiantamentos, sinais ou pagamento
antecipado, inclusive em bens ou direitos.
Art. 191. O estabelecimento prestador de serviços emitirá Nota
Fiscal de Serviços:
I – sempre que executar serviços;
II – quando receber adiantamentos, sinais ou pagamento
antecipado, inclusive em bens ou direitos.
Tipos de Documentos Fiscais
Toda pessoa física ou jurídica, inclusive consórcios,
condomínios e cooperativas, obrigados à inscrição no cadastro
de contribuintes do Município, emitirão, conforme os serviços
que prestarem, as seguintes Notas Fiscais:
I - Nota Fiscal Eletrônica de Serviços;
II - Nota Fiscal de Entrada - modelo 3;
III - Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos -
modelo 4.
Toda pessoa física ou jurídica, inclusive consórcios,
condomínios e cooperativas, obrigados à inscrição no cadastro
de contribuintes do Município, emitirão, conforme os serviços
que prestarem, as seguintes Notas Fiscais:
I - Nota Fiscal Eletrônica de Serviços;
II - Nota Fiscal de Entrada - modelo 3;
III - Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos -
modelo 4.
Isenção ou Imunidade
Quando a operação estiver beneficiada por isenção ou
imunidade, essa circunstância será mencionada no
documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal
pertinente.
Documento Inidôneo – MRJ
É considerado inidôneo, para os efeitos fiscais, fazendo prova
apenas em favor do Fisco, o documento que:
I - omita indicação determinada na legislação;
II - não guarde exigência ou requisito previsto na legislação;
III - contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma
ilegível ou apresente emenda ou rasura que lhe prejudique a
clareza;
IV - apresente divergência entre dados constantes de suas diversas
vias;
V - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja
com sua inscrição desativada ou com sua atividade paralisada;
É considerado inidôneo, para os efeitos fiscais, fazendo prova
apenas em favor do Fisco, o documento que:
I - omita indicação determinada na legislação;
II - não guarde exigência ou requisito previsto na legislação;
III - contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma
ilegível ou apresente emenda ou rasura que lhe prejudique a
clareza;
IV - apresente divergência entre dados constantes de suas diversas
vias;
V - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja
com sua inscrição desativada ou com sua atividade paralisada;
Documento Inidôneo - MRJ
VI - que não corresponda, efetivamente, a uma operação
realizada;
VII - que tenha sido emitido por pessoa distinta da que
constar como emitente.
Parágrafo único - Desde que as demais indicações do
documento estejam corretas e possibilitem a identificação do
serviço prestado, sua procedência e destino, não se aplica o
disposto neste artigo, na hipótese de omissão ou erro nos
númerosde inscrição do destinatário.
VI - que não corresponda, efetivamente, a uma operação
realizada;
VII - que tenha sido emitido por pessoa distinta da que
constar como emitente.
Parágrafo único - Desde que as demais indicações do
documento estejam corretas e possibilitem a identificação do
serviço prestado, sua procedência e destino, não se aplica o
disposto neste artigo, na hipótese de omissão ou erro nos
números de inscrição do destinatário.
Retenção e Recolhimento
Art.7º – Decreto 10.514/91
§ 1º - A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita
mediante o pagamento:
1 - do imposto retido, com base no preço do serviço prestado,
aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida;
(...)
§ 8º - Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de
forma ativa ou passiva, manterão controle em separado das
operações sujeitas a esse regime para exame posterior da
fiscalização municipal.
§ 1º - A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita
mediante o pagamento:
1 - do imposto retido, com base no preço do serviço prestado,
aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida;
(...)
§ 8º - Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de
forma ativa ou passiva, manterão controle em separado das
operações sujeitas a esse regime para exame posterior da
fiscalização municipal.
Retenção e Recolhimento
Art.7º – Decreto 10.514/91
§ 10 - Os responsáveis a que se refere este artigo estão
obrigados ao recolhimento integral do imposto devido e,
quando for o caso, de multa e acréscimos legais,
independentemente de ter sido efetuada sua retenção na
fonte.
§ 10 - Os responsáveis a que se refere este artigo estão
obrigados ao recolhimento integral do imposto devido e,
quando for o caso, de multa e acréscimos legais,
independentemente de ter sido efetuada sua retenção na
fonte.
Prestadores de Serviços de outros Municípios
• Retenção do ISS se não tiver cadastro no CEPOM.
• Consulta no endereço http: //dief.rio.rj.gov.br/cepom
Resultado da Consulta
1) “Pessoa Jurídica com inscrição como prestador de serviços em
análise pela Secretaria Municipal de Fazenda a partir de
dd/mm/aa/ Não caberá a retenção do ISS até a decisão”;
2) Pessoa Jurídica regularmente inscrita como prestador de serviços
na Secretaria Municipal de Fazenda, a partir de dd/mm/aa/ Não
caberá a retenção do ISS, exclusivamente em relação aos serviços
cadastrados; para as demais atividades, haverá a retenção na fonte
e o recolhimento do imposto na forma da Legislação vigente.”
1) “Pessoa Jurídica com inscrição como prestador de serviços em
análise pela Secretaria Municipal de Fazenda a partir de
dd/mm/aa/ Não caberá a retenção do ISS até a decisão”;
2) Pessoa Jurídica regularmente inscrita como prestador de serviços
na Secretaria Municipal de Fazenda, a partir de dd/mm/aa/ Não
caberá a retenção do ISS, exclusivamente em relação aos serviços
cadastrados; para as demais atividades, haverá a retenção na fonte
e o recolhimento do imposto na forma da Legislação vigente.”
http://dief.rio.rj.gov.br/cepom
Se o serviço em questão for obrigatório o seu cadastramento ( no
caso, os relacionados no Anexo I ) e caso o prestador não tome as
providências necessárias, a mensagem obtida na consulta será: “
Pessoa Jurídica não cadastrada como prestador de serviços na
SMF/ Caberá a retenção na fonte e o recolhimento do ISS conforme
a Legislação vigente.
Neste caso, o tomador de serviço deverá efetuar a retenção do
imposto, se o tomador do serviço, não possuir inscrição municipal
o recolhimento será efetuado pela inscrição 9.999.992-6.
Resultado da Consulta
Se o serviço em questão for obrigatório o seu cadastramento ( no
caso, os relacionados no Anexo I ) e caso o prestador não tome as
providências necessárias, a mensagem obtida na consulta será: “
Pessoa Jurídica não cadastrada como prestador de serviços na
SMF/ Caberá a retenção na fonte e o recolhimento do ISS conforme
a Legislação vigente.
Neste caso, o tomador de serviço deverá efetuar a retenção do
imposto, se o tomador do serviço, não possuir inscrição municipal
o recolhimento será efetuado pela inscrição 9.999.992-6.
Recolhimento do ISS Retido
No município do Rio de Janeiro, o recolhimento do ISS retido
deverá ocorrer até o décimo dia útil do mês subseqüente ao
do pagamento do serviço.
Contabilização
A Cia ABC é uma empresa prestadora de serviços, sendo que a
Lei Municipal determina a retenção do ISS na fonte, com a
alíquota de 5%. Considerando que o serviço tem o valor de R$
2.000, por ocasião da prestação de serviços e correspondente
emissão da Nota Fiscal, os registros contábeis são os seguintes:
Pela contabilização da Receita de Serviços e do ISS retido:
Débito: Contas a Receber (Ativo) R$ 1.900,00
Débito: ISS a Compensar (Ativo) R$ 100,00
Crédito: Receita de Serviços (Resultado) R$ 2.000,00
A Cia ABC é uma empresa prestadora de serviços, sendo que a
Lei Municipal determina a retenção do ISS na fonte, com a
alíquota de 5%. Considerando que o serviço tem o valor de R$
2.000, por ocasião da prestação de serviços e correspondente
emissão da Nota Fiscal, os registros contábeis são os seguintes:
Pela contabilização da Receita de Serviços e do ISS retido:
Débito: Contas a Receber (Ativo) R$ 1.900,00
Débito: ISS a Compensar (Ativo) R$ 100,00
Crédito: Receita de Serviços (Resultado) R$ 2.000,00
Contabilização
Pela contabilização da despesa do ISS:
Débito: Despesa de ISS (Resultado) R$ 100,00
Débito: ISS a Pagar (Passivo) R$ 100,00
Pela apuração do ISS:
Débito: ISS a Pagar (Passivo) R$ 100,00
Crédito: ISS a Compensar (Ativo) R$ 100,00
Pela contabilização da despesa do ISS:
Débito: Despesa de ISS (Resultado) R$ 100,00
Débito: ISS a Pagar (Passivo) R$ 100,00
Pela apuração do ISS:
Débito: ISS a Pagar (Passivo) R$ 100,00
Crédito: ISS a Compensar (Ativo) R$ 100,00
Contato:
marciaramos@mrbconsultoria.com.br
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