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MAPAS MENTAIS - CUPPARI

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1Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
2Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
3Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
4Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
5Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
O termo necessidade nutricional pode ser definido como 
quantidades de nutrientes e de energia disponíveis nos 
alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para:
satisfazer suas necessidades 
fisiológicas normais
prevenir sintomas 
de deficiências 
Já o termo recomendações nutricionais refere-se 
à quantidade de nutrientes que deve ser ingerida 
por meio da dieta...
... e cujo valor satisfaça às necessidades
individuais de 97,72%... 
...de uma população 
saudável.
As necessidades humanas de energia e proteína têm sido 
estabelecidas pela Food and Agriculture Organization (FAO)
Atualmente, utilizam-se os valores de ingestão dietética de 
referência (DRI – dietary reference intakes)
6CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
INDIVIDUAL
EAR - utilizada para verificar a possibilidade de 
inadequação do consumo
Al - uma ingestão neste nível tem baixa 
probabilidade de inadequação
UL - utilizado para verificar a possibilidade de 
consumo excessivo. Uma ingestão acima deste nível 
tem risco de efeitos adversos
GRUPO
EAR - utilizada para estimar prevalência de 
inadequação de consumo em determinado grupo
Al - uma ingestão média neste nível implica baixa 
frequência de inadequação
UL - usado para estimar a frequência de níveis de 
ingestões sujeitos a risco de efeitos adversos
• Necessidade média estimada (EAR - estimated average requirement);
• Ingestão dietética recomendada (RDA - recomended dietary allowance);
• Ingestão adequada (AI - adequate intake);
• Nível máximo de ingestão tolerável (UI - tolerable upper intake level).
7CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Os quatro conceitos foram elaborados a partir da 
relação entre o consumo alimentar e o aumento do 
risco para o desenvolvimento de DCNTs.
INDIVIDUAL
RDA - meta de ingestão
Al - meta de ingestão
UL - utilizado como um guia para limitar o consumo 
de nutrientes, uma vez que a ingestão crônica de 
quantidades elevadas pode aumentar o risco de 
efeitos adversos.
GRUPO 
EAR - utilizada em conjunto com a medida de 
variabilidade da ingestão do grupo para 
estabelecer metas para o consumo médio de
uma população específica
Os valores das RDA são obtidos a partir de 
evidências científicas consistentes e confiáveis.
8CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
A EAR representa o valor de ingestão de um 
nutriente estimado para cobrir as necessidades 
de 50% dos indivíduos saudáveis de 
determinada faixa etária, estado fisiológico e 
sexo. 
Já a RDA é o nível
de ingestão dietética suficiente para cobrir as 
necessidades de quase todos os indivíduos
saudáveis (97 a 98%) de determinada faixa 
etária, estado fisiológico e sexo.
A AI é o nível de ingestão de nutrientes a ser 
utilizado em substituição à RDA quando
as evidências científicas não são suficientes 
para o cálculo da necessidade (EAR). 
O UL é o nível mais alto de ingestão diária de 
nutrientes isento de risco de efeitos
adversos à saúde para quase todos os 
indivíduos de uma população.
É importante ressaltar que o UL não é um nível de ingestão 
recomendável, uma vez que se questionam os benefícios do consumo 
de nutrientes acima dos valores de RDA ou AI.
9CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
10CUPPARI, 2019.
A proteína, principal componente estrutural das 
células do corpo humano, desempenha funções
Atualmente vigoram as 
recomendações de proteínas 
previstas pelas DRI, publicadas pelo 
IOM, em 2002.
RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNAS
Para homens e mulheres EAR - 0,66g/kg/dia
Para homens e mulheres RDA – 0,8g/kg/dia
Para gestantes
EAR – 0,6 a 0,75 g/kg/dia (ou adicional de 21 
g/dia) e 1,05 g/kg/dia (ou adicional de 21,2 g/dia) 
durante a lactação.
Para gestantes
RDA - 1,1 g/kg/dia (ou adicional de 25 g/dia) 
durante a gestação
e a lactação
enzimática, carreadora de transporte nas membranas 
celulares, moléculas transportadoras no sangue, 
hormônios, além de seus componentes aminoácidos 
servirem como precursores de ácidos nucleicos, 
hormônios, coenzimas, entre outros.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
11CUPPARI, 2019.
O principal papel dos carboidratos na dieta é prover 
energia para as células, especialmente do cérebro, que 
é o único órgão glicose-dependente. A RDA, calculada 
com coeficiente de variação de 15% da EAR, foi 
estabelecida em 130 g/dia para adultos e idosos.
O critério utilizado pelo IOM (2002) para 
estimar a necessidade média de 100 g/dia 
de carboidrato para homens e mulheres 
com idade superior a 19 anos foi baseado na 
quantidade mínima necessária para prover 
glicose suficiente para as células cerebrais.
A RDA, calculada com coeficiente de variação de 
15% da EAR, foi estabelecida em 130 g/dia para 
adultos e idosos. Para lactantes, considerou-se o 
conteúdo de lactose do leite materno, ficando a EAR 
estabelecida em 160 g/dia e a RDA em 210 g/dia.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
12CUPPARI, 2019.
Os lipídios são a maior fonte de 
energia do organismo e são 
necessários para a absorção de 
vitaminas lipossolúveis e carotenoides.
Orienta-se que dietas tenham o menor conteúdo 
possível de colesterol, ácidos graxos trans e 
gorduras saturadas, tendo em vista as correlações 
positivas da ingestão desses tipos de lipídios e o
aumento do risco de doenças cardiovasculares.
A FAO (2010) recomenda que a ingestão total de 
ácidos graxos saturados não ultrapasse 10% do valor 
calórico total (VCT) da dieta, e que sejam substituídos 
por PUF ômega 3 e ômega 6.
RECOMENDAÇÃO DE LIPÍDIOS – 20 A 35%
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13Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
14CUPPARI, 2019.
Caloria, também chamada pequena caloria, é a 
unidade padrão para medir calor. Ela é definida 
como a quantidade de energia calorífica 
necessária para elevar de 14,5 a 15,5°C a 
temperatura de 1 grama de água.
A quilocaloria equivale a mil calorias
O joule é uma unidade de medida de calor 
mecânico que equivale a 4,1855 kcal (cerca 
de 4,2 kcal).
Como o calor é um dos resultantes da energia 
liberada pelo corpo, a caloria e o joule
são utilizados como unidades de medidas da 
energia produzida.
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15CUPPARI, 2019.
A fonte primária de energia é o sol. Muitos 
organismos autotróficos são fotossintéticos e 
obtêm da luz solar a energia de que precisam
Ao passo que os organismos hetero - entre 
eles o ser humano – obtêm por meio da 
degradação de nutrientes organicos
biossintetizados pelos autotróficos, pelo 
consumo dos alimentos, o que configura uma 
das etapas da cadeia alimentar.
Liberadores de energia: 
aminoácido ácido graxo + 
glicerol glicose
Armazenadores de energia: 
proteína triglicerídeo 
glicogênio
Liberação de ATP
Consumo de ATP
Moléculas precursoras:
Aminoácido ácido graxo + 
glicerol glicose
Produtos finais:
CO2
H2O
NH3
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16CUPPARI, 2019.
UTILIZAÇÃO DO ALIMENTO COMO FONTE DE ENERGIA
Com exceção de alguns alimentos como o açúcar (fonte exclusiva de carboidratos) e o óleo 
(fonte exclusiva de lipídios), praticamente todos os alimentos possuem na sua composição 
carboidratos, lipídios e proteínas. Entretanto, para que a energia disponível nesses nutrientesseja utilizada, é necessário que eles passem antes por três etapas básicas: digestão, 
absorção e metabolismo.
UTILIZAÇÃO DO ALIMENTO PARA ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
O organismo é extremamente econômico no que diz respeito ao uso do substrato 
energético disponível. Já está bem estabelecido que mesmo no período pós-absortivo 
o organismo utiliza para oxidação apenas a quantidade de nutrientes necessária para 
suprir suas necessidades fisiológicas.
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17CUPPARI, 2019.
CALORIMETRIA DIRETA
Provavelmente é o método de maior acurácia para medida do gasto energético 
(1 a 2% de erro), pois por meio desse método o calor gerado pelo organismo é 
obtido de forma direto - o indivíduo permanece confinado em uma câmara 
metabólica durante a realização da medida, de forma que ela não reflete o 
gasto energético de 24 horas usual.
CALORIMETRIA INDIRETA
Também apresenta boa acurácia (2 a 5% de erro) e 
estima, por meio de um equipamento específico, o calor 
gerado pelo organismo a partir da mensuração do oxigênio 
(O) consumido, do dióxido de carbono (CO,) produzido e do 
nitrogênio urinário excretado por determinado período.
ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA
Por meio deste método é possível aferir o 
gasto energético de 24 horas de um 
individuo enquanto ele exerce suas 
atividades usuais. Este método consiste na 
utilização de uma água marcada com 
formas estáveis de isótopos (H,O18) que é 
administrada por via oral.
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18Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
19CUPPARI, 2019.
Avalia-se a ingestão alimentar; realiza-se o planejamento 
dietético, pondera-se se o plano foi implementado com sucesso 
e, se necessário, ajusta-se o plano; repete-se o processo.
INGESTÃO ALIMENTAR NECESSIDADE NUTRICIONAL
Avaliação da ingestão alimentar Planejamento dietético
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20CUPPARI, 2019.
Na prática clínica, o profissional deve utilizar a 
variedade de informações às quais tem acesso, 
incluindo a história clínica, dietética e psicossocial, os 
dados antropométricos e bioquímicos.
Podem ser utilizados métodos como o 
registro alimentar (RA) e o recordatório 
alimentar de 24 horas (R24h) aplicados 
múltiplas vezes em dias não consecutivos. 
O questionário de frequência alimentar estima a dieta 
habitual e é frequentemente utilizado em estudos 
epidemiológicos para classificar os indivíduos segundo 
níveis de ingestão de nutrientes, para posterior análise 
de tendência de risco segundo o grau de exposição.
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21CUPPARI, 2019.
SIM
NÃO
Mulher em
idade fértil
Fumante
Vegetariano
Atleta
Mais de 
50 anos
Outras 
condições 
Indica-se o consumo de 400 q/dia de ácido fólico. A RDA para 
ferro considera um acréscimo de cerca de 2,5 mg/dia para suprir 
as perdas menstruais. 
Necessita de um acréscimo de vitamina C de 35 mg/dia
A necessidade de ferro é 1,8 vez maior por causa da
biodisponibilidade do ferro presente nos vegetais
Indica-se suplementação ou consumo de alimentos fortificados 
com vitamina B12 para que esses indivíduos atinjam a RDA
A necessidade média de ferro pode ser 30 a 70% acima 
do indicado para indivíduos não atletas
Identificar os nutrientes alterados pela condição e 
adequar à condição específica
Usar a RDA ou Al indicadas para a idade e o sexo do 
indivíduo, e manter-se abaixo da UL
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22Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
23CUPPARI, 2019.
O padrão de morbimortalidade mundial permite 
apontar o estilo de vida moderno como fator 
importante na etiologia de grande parte das doenças 
da atualidade, em decorrência de situações
tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, 
hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e 
estresse, que concorrem para a crescente epidemia 
de obesidade, hipertensão arterial, diabete e 
dislipidemias.
A fim de melhorar o consumo alimentar e os hábitos de vida 
da população, diversos países vêm desenvolvendo guias 
alimentares como estratégia para representar as 
recomendações nutricionais em mensagens ao público.
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24CUPPARI, 2019.
1 Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar 
preparações culinárias
3. Limitar o consumo de alimentos processados
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que sirvam refeições feitas na hora
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em
propagandas comerciais
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25CUPPARI + IFMT, 2019.
Processo para facilitar a evolução de outra pessoa, 
auxiliando-a a resolver dificuldades alimentares e a 
potencializar seus recursos pessoais por meio de 
estratégias individualizadas que estimulem a 
responsabilidade para o autocuidado, combinando 
conhecimentos nutricionais.
E importante ressaltar a regionalidade do padrão 
alimentar brasileiro, indicando que, em função dos 
hábitos alimentares locais, é importante a adaptação 
do modelo proposto em relação aos grupos de 
alimentos sugeridos para as refeições.
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26Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
27CUPPARI, 2019.
ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA LONGA
Os ácidos graxos de cadeia longa são aqueles que possuem de 
14 a 22 átomos de carbono na cadeia carbônica e podem ser 
saturados ou insaturados. Aqueles com propriedades funcionais 
são os ácidos graxos insaturados. Os mais comumente 
encontrados na natureza e com propriedades funcionais são 
os ácidos palmitoleico (C16:1 w-7) e oleico (C18:1 w-).
PROTEÍNAS
O fornecimento de um aporte alimentar adequado 
em proteína é essencial para manter a integridade 
da célula e de suas funções. É fundamental 
considerar a quantidade e a qualidade da proteína 
ingerida, sendo que a qualidade nutricional de uma 
proteína é determinada pela qualidade e quantidade 
dos seus aminoácidos constituintes.
FIBRA ALIMENTAR
As fibras alimentares podem ser definidas de 
várias maneiras de acordo com a técnica analítica 
utilizada para sua detecção e com suas 
características nutricionais e fisiológicas. Algumas 
das fibras alimentares, estão relacionadas à 
redução do tempo de trânsito intestinal e do 
aumento do bolo fecal.
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28CUPPARI, 2019.
VITAMINAS E MINERAIS
As vitaminas e os minerais são compostos orgânicos que participam de importantes
processos celulares, podendo atuar como cofatores enzimáticos em diferentes reações 
bioquímicas, como antioxidantes ou oxidantes, modulando o balanço oxidativo, entre outras 
funções. A vitamina E apresenta o maior potencial antioxidante dentre as vitaminas lipossolúveis
PROBIÓTICOS
Os probióticos são microrganismos vivos que habitam o 
trato gastrintestinal e quando administrados em 
quantidades adequadas, conferem efeitos benéficos à 
saúde do hospedeiro por meio de sua interação com vias 
metabólicas e com o sistema imune.. Ex.:Lactobacillus, 
Bifidobacterium, Enterococcus
CAROTENOIDES
O betacaroteno é o carotenoide com maior 
atividade provitamina A. Esses compostos 
vem se destacando na prevenção de alguns 
tipos de câncer (como cancer de pulmão, 
mama, cavidade oral, cólon e reto), e 
catarata,
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29CUPPARI, 2019.
FLAVONÓIDES
Os flavonoides são um grupo de moléculas polifenólicas geradas no metabolismo secundário de 
plantas como forma de proteção contra patógenos e predadores. 
ALIMENTOS COM PROPRIEDADES 
FUNCIONAIS NA REDUÇÃO DO RISCO DE 
DOENÇAS CRÔNICAS
Azeite de oliva extra virgem
Peixes e óleo de peixe
Oleaginosas
Linhaca
Chia e sorgo
Aveia e psyllium
Soja
Feijao
Yacon
Vegetais brássicos
Berries brasileiras
Laticinios
Kefir
Frutas e hortaliças
Cha verde e cha mate
Canela e cúrcuma
Alho e cebola
Cacau e chocolate
Uva e vinho tinto
Dentre os flavonoides, pode-se citar uma hierarquia em relação ao potencial antioxidante: 
morina › kaempeferol > quercetina > fisetina > apigenina > luteolina > catequinas > crisina.
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30Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
31CUPPARI, 2019.
DEFINIÇÃO
É a medida do tamanho corporal e 
de suas proporções, configurando-
se como um dos indicadores diretos 
do estado nutricional. 
PESO 
É a soma de todos os 
componentes corporais e 
reflete o equilíbrio proteico 
energético do individuo. Porcentagens do peso correspondentes a 
cada segmento do corpo.
MEDIDAS MAIS UTILIZADAS NA 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
O peso, a estatura, as pregas cutâneas 
(bicipital, tricipital, subescapular e 
suprailíaca) e as circunferências de braço, 
cintura, quadril, abdome e panturrilha.
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32CUPPARI, 2019.
É medida utilizando-se o estadiómetro 
ou o antropômetro. 
Altura do
joelho
O indivíduo deve estar em posição supina ou sentado o mais próximo 
possível da extremidade da cadeira, com o joelho esquerdo flexionado em 
ângulo de 90° 0 comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da 
perna na altura do joelho pode ser medido utilizando uma régua de medir 
crianças ou com um calibrador específico. Esse método é indicado 
principalmente para utilização em idosos e obtido, de acordo com o sexo, 
por meio das seguintes equações de Chumlea (1985);
- Homens: [64,19 - (0,04 x idade) + (2.02 × altura do joelho em cm)]
- Mulheres: [84,88 - (0,24 × idade) + (1,83 × altura do joelho em cm)]
Extensão 
dos braços 
Os braços devem ficar estendidos formando um ângulo de 90° com o 
corpo. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se 
uma fita métrica flexível. A medida obtida corresponde à estimativa de 
estatura do indivíduo
Estatura
recumbente
O indivíduo deve estar em posição supina e com o leito horizontal completo.
Marca-se o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no 
lado direito do indivíduo com o auxílio de um triângulo e mede-se a distância 
entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível
O indivíduo deve ficar em pé, 
descalço, com os calcanhares 
juntos, as costas retas e os braços 
estendidos ao lado do corpo.
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33CUPPARI, 2019.
É um indicador simples de estado
nutricional calculado a partir da
seguinte fórmula: peso atual
(kg)/estatura (m)2.
Considerando-se que o IMC não 
distingue o peso associado ao 
músculo ou à gordura corporal, 
torna-se importante investigar a 
composição corporal; além disso, 
é recomendável a interpretação 
dos pontos de corte de IMC em 
associação com outros fatores 
de risco.
IMC PARA IDOSOS
IMC PARA ADULTOS
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34CUPPARI, 2019.
Circunferência do braço + de gordura do braço
Pregas cutâneas 
INSTRUÇÕES GERAIS PARA A AFERIÇÃO DAS PREGAS CUTÂNEAS
Identificar e marcar o local a ser medido; segurar a prega formada pela pele e pelo 
tecido adiposo com os dedos polegar e indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto 
marcado; pinçar a prega com o calibrador exatamente no local marcado; manter a prega 
entre os dedos até o término da aferição; realizar a leitura no milimetro mais próximo 
em cerca de 2 a 3 segundos; utilizar a média de três medidas.
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
Estudos recentes têm recomendado a 
medida isolada da circunferência da cintura
(CC), tendo em vista que se correlaciona 
fortemente com o IMC e parece predizer 
melhor o tecido adiposo visceral que a 
razão cintura-quadril (RCQ).
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35CUPPARI, 2019.
• Circunferência de quadril
• Razão cintura-quadril
• Diâmetro abdominal sagital
• Bioimpedância elétrica
PARAMETROS BIOQUÍMICOS
• proteínas plasmáticas
• índice creatinina-altura
• avaliação da competência imunológica
• contagem total de linfócitos ou linfocitometria 
testes cutâneos
PRINCIPAIS PROTEÍNAS SÉRICAS 
UTILIZADAS NA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Albumina – vida media: 18 a 20 dias – função 
de manter a pressão coloidosmótica do plasma; 
carrear pequenas moléculas
Proteína transportadora de retinol – vida media: 
10 a 12 horas – função de Transportar a 
vitamina A na forma retinol. Está ligada em 
quantidade equimolar à pré-albumina
Transferrina – vida media: 07 a 8 dias –
função de Transportar ferro do plasma
Pré-albumina - vida media: 2 a 3 dias –
função de Transportar hormônios da tireoide, 
mas geralmente é saturada com a proteína 
carreadora do retinol e com a vitamina A
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36CUPPARI, 2019.
MÉTODOS RETROSPECTIVOS
Recordatório 24 horas; 
Questionário de frequência alimentar; 
História dietética.
AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJETIVA: 
Inicialmente desenvolvida para avaliar o 
estado nutricional de pacientes hospitalizados 
no pós-operatório, a avaliação global subjetiva 
vem sendo largamente utilizada em diversas 
condições clínicas. Baseia-se na história clínica 
e no exame físico do indivíduo. A história 
clínica consiste em abordar aspectos como a 
redução de peso nos últimos 6 meses, 
alterações na ingestão dietética, presença de 
sintomas gastrintestinais (náuseas, vômitos, 
diarreia e anorexia) e capacidade funcional 
relacionada ao estado nutricional,
EXAME FÍSICO 
Cabelo, olhos, boca, 
glândulas, pele, unhas, 
tecido subcutâneo, tórax, 
sistema gastrointestinal
MÉTODOS PROSPECTIVOS
Registro alimentar estimado; 
Registro alimentar pesado;
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37Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
38CUPPARI, 2019.
Segundo Snetselaar (1997), em 1945 já se discutia a "psicologia da dieta e
da nutrição", recomendando, o que era não convencional na época:
conhecer a personalidade do paciente e suas questões psicológicas;
eliminar a tensão emocional; ajudar o paciente a conhecer suas limitações.
Os estudos iniciais sobre esse modelo de processo 
de ajuda tiveram resultados promissores, incluindo a 
eficácia no controle de doenças crônicas e no 
encorajamento dos pacientes.
ALIMENTAÇÃO 
está relacionada com prazer, frustração, ansiedade, 
controle, agressividade, culpa, reparação e punição. 
Nos transtornos alimentares isso é visto de uma 
maneira bem clara, mas mesmo em pacientes sem 
transtorno alimentar isso também pode ocorrer
e precisa ser identificado pelo terapeuta nutricional.
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39CUPPARI, 2019.
Quando se deseja ser um terapeuta nutricional
deve-se ter em mente que o essencial da
formação acontecerá fora da graduação, ou
quem sabe durante, desde que outros estudos
sejam buscados de maneira paralela.
Diante da necessidade de acrescentar conhecimentos 
advindos deoutras ciências como a psicologia, é 
fundamental que os profissionais que desejam 
trabalhar nessa abordagem tenham um certo 
treinamento para desenvolver suas habilidades.
Os pacientes que procuram aconselhamento nutricional não esperam do terapeuta nutricional 
uma solução imediata para os seus problemas, eles buscam também receptividade e 
acolhimento. É importante mudar o foco do "prescrever" para o "guiar", que, segundo Katrina e 
Kellog (1996), significa que é preciso trabalhar com o processo e não apenas com o conteúdo. 
Conteúdo é o objeto da conversa. Processo é a dinâmica da interação.
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40Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
O fator de risco mais importante para a AOS é a obesidade, 
em especial a gordura localizada no pescoço. Efeitos de 
adipocinas no pulmão e efeitos mecânicos na colapsibilidade das 
vias aéreas superiores contribuem para essa associação.
SÍNDROME METABÓLICA
A obesidade abdominal pode 
piorar a resistência à insulina e 
levar o quadro de SM. A sua 
prevalência está associada ao 
aumento da obesidade e ao 
envelhecimento da população, 
associados aos maiores níveis de 
pressão arterial e glicemia.
41
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
Sua prevalência aumenta significamente em pessoas com 
obesidade. Sugere-se que a resistência à leptina, que pode ocorrer 
na obesidade, promova esteatose hepática e esteato-hepatite.
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A antropometria tem objetivo de 
determinar a massa, a localização, a forma, 
o tamanho e o grau de adiposidade, além de 
estimar o risco relativo de enfermidade.
IMC
Não distingue a proporção 
entre a massa gordurosa e a 
muscular, nem a distribuição de 
gordura. Em geral, para adultos 
<40 anos, aceita-se um IMC 
entre 20 e 25kg/m², e até 
27kg/m² para idosos.
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
As pregas cutâneas são úteis para determinar os 
depósitos de gordura subcutânea. Os locais que 
refletem melhor adiposidade são: tricipital, bicipital, 
subescapular, suprailíaca e parte superior da coxa.
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Pode promover correlação entre 
localização anatômica da gordura e riscos 
a saúde. Os pontos de corte determinam 
risco de obesidade em >90 para 
mulheres e >80 para homens.
42CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
O tratamento clinico necessita da integração das 
diversas especialidades sempre com o objetivo de 
garantir melhora na qualidade de vida e nos 
parâmetros clínicos, metabólicos e nutricionais. 
PESO NORMAL 
Sugere-se um estilo de vida 
saudável, através de um 
plano dietético saudável e a 
prática de atividade física.
OBESIDADE (ESTÁGIO 1)
Adoção de estilo de vida saudável, através de um 
plano dietético saudável, prática de atividade física 
e intervenções comportamentais. Os medicamentos 
para perda de peso podem ser considerados caso 
a terapia de mudança de hábitos falhe.
OBESIDADE (ESTÁGIO 2)
Adoção de uma alimentação saudável, 
prática de atividade física e intervenções 
comportamentais, associados à ingestão 
de medicamentos para a perda de peso. 
43
SOBREPESO (ESTÁGIO 0)
Avaliar a presença ou ausência de 
complicações relacionadas à adiposidade e a 
gravidade das complicações, além de adotar 
um estilo de vida saudável com um plano 
alimentar hipocalórico.
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CONTROLE DE ESTÍMULOS
Controlar os principais fatores que 
interferem negativamente na perpetuação 
dos transtornos comportamentais.
AUTOMONITORAMENTO
Registrar alimentos ingeridos (por foto ou texto) e o 
contexto em que a refeição foi realizada, a fim de 
identificar possíveis sabotadores 
da adesão ao tratamento.
COMER COM ATENÇÃO PLENA 
Dar atenção ao comer (desde a escolha e o preparo 
dos alimentos até o ato de comer) sem julgar ou 
criticar as sensações físicas e emocionais, para 
otimizar a habilidade de autorregulação e contribuir 
para a mudança de hábitos alimentares.
44
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Tem o objetivo de trazer à consciência 
as principais motivações que o individuo 
possui para aderir ao tratamento.
COMER INTUITIVO
Baseia-se em 10 princípios para 
estimular a relação saudável 
com a comida e conhecer as 
sensações físicas e emocionais 
ligadas a alimentação.
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Não se recomendam dietas de 
menos de 400kcal/dia, nem o jejum 
total (menos de 200kcal/dia).
CONTEÚDO ENERGETICO
Aconselha-se reduzir 
progressivamente a ingestão 
entre 500 e 1000 kcal/dia em 
relação ao valor de consumo 
obtido na anamnese. 
MUITO BAIXO VALOR ENERGÉTICO
Planos que promovem menos de 
800kcal/dia ou menos de 10kcal/kg de 
peso desejável/dia. Deve ser aplicado 
por períodos curtos (3 a 4 semanas).
BAIXO VALOR ENERGÉTICO
Planos que proveem entre 800 e 
1200 kcal ou entre 10 e 19 kcal/kg 
peso desejável/dia. É indicado se 
após um período razoável com um 
plano moderado não conseguiu 
diminuir peso.
45
CONTEÚDO IDEAL DE NUTRIENTES
Carboidratos 55 a 60%, proteínas 15 a 20% 
(não menos que 0,8g/kg de peso desejável/dia), 
gorduras 20 a 25%, com 7% de saturadas, 
10% poli-insaturadas e 13% de monoinsaturadas. 
Além disso, manter o consumo de fibras entre 
20 e 30g/dia e evitar álcool.
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46Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
47
CARBOIDRATOS
A OMS não recomenda ingestão de glicose inferior a 
130g/dia, por ser uma fonte de substrato energético 
cerebral. A ingestão de sacarose não deve ultrapassar 
5% do valor energético total (VET) diário.
FIBRAS
Aconselha-se o consumo de 
30 a 50 g/dia de fibras, 
sendo a recomendação 
mínima de 14 g/1000 kcal.
PROTEÍNAS
1 a 1,5 g/kg de peso/dia ou 
15 a 20% de calorias totais 
beneficia o controle glicêmico 
e promove saciedade. 
NUTRIENTES RECOMENDAÇÃO
Carboidratos 45 a 60% do VET
Sacarose Até 5% do VET
Gorduras Totais 20 a 3% do VET
AG Saturados <6% do VET
Colesterol <300mg/dia
Proteínas 15 a 20% do VET
LIPÍDEOS
Deve ser priorizada a oferta 
de ácidos graxos insaturados.
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BOLUS DE CORREÇÃO
Sabendo os conceitos de bolus
alimentar, fator sensibilidade e 
meta glicêmica pré-prandial, 
determina-se o bolus de correção:
O método prioriza o total de CHO consumidos por 
refeição, considerando que a quantidade é o maior 
determinante da resposta glicêmica pós-prandial. 
CONTAGEM EM GRAMAS DE CHO
Deve-se somar a quantidade de CHO da refeição 
e ajustar a dose de insulina necessária para 
cobrir as porções consumidas. 1 unidade de 
insulina rápida ou ultrarrápida cobre 15g de CHO.
SUBSTITUIÇÕES
Os alimentos são agrupados em uma 
lista de equivalentes, na qual cada 
porção de alimento corresponde a 
aproximadamente 15g de CHO.
Fator sensibilidade: representa o quanto 1 unidade 
de insulina rápida ou ultrarrápida reduz, em 
mg/dL, a glicemia.
Bolus alimentar: é a relação entre a quantidade de 
insulina rápida ou ultrarrápida a ser aplicada e a 
quantidade de CHO da refeição.
Crianças: 1 unidade de insulina rápida ou 
ultrarrápida cobre 20 a 30g de CHO.
48
Glicemia atual – meta glicêmica pré-prandial
_______________________________________________________________________________________________________
Fator sensibilidade
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SINTOMAS DE HIPERGLICEMIA
Os seus sintomas são poliúria, polidipsia, perda 
de peso, algumas vezes polifagia e visão turva. 
HIPOGLICEMIA
É a complicação aguda mais frequente 
em pessoas com diabete tipo 1 (50 – 70 
mg/dL). Sintomas: tremor,palpitação, 
fome, mudanças de comportamento, 
confusão mental, convulsões e coma. 
HIPERGLICEMIA E USO 
DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Deve-se evitar a hiperalimentação. 
Fórmulas específicas para diabete, com 
menor proporção de CHO (33 a 40%) e 
maior proporção de ácidos graxos e 
fibras, podem ser boas alternativas.
TRATAMENTO DA HIPOGLICEMIA
Sua forma leve deve ser tratada com 15g de CHO de 
rápida absorção. No caso de hipoglicemia grave, se o 
paciente estiver consciente, a quantidade de CHO 
deve ser dobrada e dever ser ofertados 30g de CHO 
de rápida absorção: mel, açúcar ou CHO em gel.
49
HIPERGLICEMIA E CETOSE
Deve-se manter o aporte 
suficiente de CHO e hidratação. 
Recomenda-se a ingestão de 45 
a 50g de CHO a cada 3-4 horas.
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Existem mulheres que desenvolvem 
diabete durante a gestação, o chamado 
diabete melito gestacional, e as mulheres 
que já apresentavam diagnóstico prévio.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Por meio de curvas que considerem 
a idade gestacional, o peso atual e 
a estatura. O plano alimentar deve 
focar nas necessidades nutricionais 
do trimestre e da gestação.
TRATAMENTO
Inicialmente consiste em orientação alimentar 
que permita o ganho de peso adequado, controle 
metabólico e monitoramento das glicemias 
capilares pré e pós-prandiais.
RECOMENDAÇÕES
Deve-se distribuir as calorias entre lanches e refeições 
maiores, para evitar hiperglicemia, hipoglicemia ou cetose, 
hidratar-se adequadamente, além do consumo de fibras e 
suplementação com ácido fólico.
DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA
Visa permitir o ganho de peso em 
torno de 300 a 400g/semana, a 
partir do segundo trimestre. 40 a 
55% de CHO, 15 a 20% de PTN e 
20 a 35% de gorduras.
50CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
O plano nutricional deve ser individualizado e 
considerar, além do perfil glicêmico, os aspectos 
cognitivos, socioeconômicos e culturais, como a 
capacidade funcional do idoso.
IMPACTO NO ESTADO NUTRICIONAL
Aumento do tecido adiposo, redução da massa 
muscular, perda progressiva de força e/ou função 
muscular (sarcopenia), diminuição da função 
gastrointestinal e da percepção sensorial, 
associadas à inabilidade na mastigação, disfagia, e 
presença de doenças que interferem no apetite.
CONTROLE GLICÊMICO
Deve estar focado na preservação da 
capacidade funcional e na preservação 
de complicações crônicas e/ou 
agudas, tal como declínio cognitivo, 
além dos cuidados gerais.
ABORDAGEM NUTRICIONAL
Deve garantir adequação dietética e 
contagem de CHO em casos de 
insulinoterapia intensificada.. O aporte 
energético-proteico deve estar em 
equilíbrio, evitando a perda de peso 
involuntária e deficiências nutricionais.
51CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
52Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
FATORES QUE INFLUENCIAM O 
AUMENTO DO CATABOLISMO PROTEICO
Resistência à ação da insulina, acidose 
metabólica, presença de comorbidades, 
hiperparatireoidismo e inflamação crônica.
SOBREPESO E OBESIDADE
A obesidade pode ser um fator de risco 
independente para o desenvolvimento da DRC. 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA 
REDUÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR
Redução da acuidade do paladar, inflamação 
crônica, restrição alimentar excessiva, 
medicamentos, aspectos emocionais e 
psicológicos, sedentarismo, etc. 
53
DESNUTRIÇÃO
As causas dos déficits nutricionais são 
inúmeras e incluem fatores relacionados à 
doença e ao tratamento que contribuem 
para a redução da ingestão alimentar para 
o aumento do catabolismo proteico. 
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Deve ser capaz de detectar, diagnosticar 
classificar e apontar indivíduos em 
situações de risco nutricional.
MÉTODOS OBJETIVOS
Medidas antropométricas, 
bioquímicas, de consumo alimentar 
e a força de pressão manual, que 
vem sendo empregada como 
marcador de massa muscular.
PARTICULARIDADES NA AVALIAÇÃO
O peso corporal deve ser analisado em conjunto 
com avaliação da presença de edema e/ou ascite ou 
ainda em relação ao peso seco. Em pacientes em 
HD, o peso deve ser obtido sempre após as sessões 
de diálise, em DP, o volume da solução de diálise deve 
ser descontado do peso aferido. 
MÉTODOS SUBJETIVOS
Avaliação subjetiva global (AGS) é o 
mais comumente empregada, 
modificada para pacientes com DRC.
54
AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
Deve-se considerar também a qualidade da dieta e 
não somente os nutrientes ingeridos. Os “Dez 
passos para uma alimentação adequada e saudável” 
pode ser utilizado para avaliar a qualidade da dieta 
de pacientes com DRC.
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55
PROTEÍNAS
Dieta com elevada quantidade de 
proteínas promove aumento da 
proteinúria, causa danos histológicos 
renais e morte. Sua restrição 
protege o rim contra danos 
subsequentes e reduz o ritmo de 
progressão da doença.
RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNAS
Estágio 1 e 2 (TFG >60mL/min) Normal – 0,8 a 1g/kg/dia
Estágio 3 (TFG 30 a 59mL/min) 0,6 a 0,75 g/kg/dia
Estágio 4 (TFG 15 a 29mL/min) 
e 5 (TFG <15mL/min)
0,6 a 0,75 g/kg/dia ou 
0,3/g/kg/dia suplementada com AAE 
e cetoácidos
Diabete descompensado O,8g/kg/dia
Proteinúria > 3g/24h 0,6 a 0,8 g/kg/dia ou 0,8 + 1g de 
PTN para cada g de protéinúria
ENERGIA
Esses pacientes apresentam 
necessidades semelhantes àquelas 
de indivíduos saudáveis com 
atividade física leve (35kcal/kg/dia).
Abordagens dietéticas contribuem para minimizar vários 
distúrbios hormonais, metabólicos e hidroeletrolíticos que 
frequentemente se associam com a DRC.
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CÁLCIO
Recomenda-se ingestão 
entre 1400 e 1600mg/dia.
ENERGIA
Pacientes em diálise estáveis, com atividade 
física leve e ingestão proteica adequada 
alcançam balando nitrogenado neutro quando 
ingerem em torno de 35kcal/kg/dia. Pacientes 
>60 anos, necessitam de 30kcal/kg/dia.
56
POTÁSSIO
Recomenda-se que sua ingestão seja 
inferior a 3g/dia. Hortaliças, frutas, 
leguminosas e oleaginosas apresentam 
elevado teor de potássio.
CARAMBOLA
Pacientes com DRC não devem 
consumir carambola e nenhum 
de seus subprodutos, devido 
seu componente neyrotóxico
que é depurado pelos rins.
FERRO
A suplementação oral pode ser necessária 
quando a ingestão de alimentos fonte de 
ferro, especialmente carnes, é reduzida.
RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNAS
Hemodiálise 1,1 a 1,3g/kg/dia
Diálise peritoneal 1,2 a 1,3g/kg/dia
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57
DEFINIÇÃO
Queda brusca na função renal, marcada por 
diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou 
do volume urinário, e distúrbios no controle de 
equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico.
PROTEÍNAS
De acordo com a ASPEN, é possível 
ofertar até 2,5g/kg/dia.
TRIGLICERÍDEOS
Deve ser dada atenção 
especial aos seus níveis 
séricos acima de 400mg/dL. 
Pela dieta deve se ofertar 
1,2 a 1,5g/kg/dia de lipídeos. RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNAS
Fiaccadori et al. Sem catabolismo e sem 
diálise
0,8 a 1g/kg/dia
Catabolismo moderado, 
em diálise
1,2 a 1,5g/kg/dia
Catabolismo grave, em 
diálise contínua ou 
estendida
1,7 a 2g/kg/dia
ENERGIA
Quando não se é possível estimar 
as necessidades de forma direta, 
recomenda-se 25 a 30lkcal/kg 
de peso atual/dia.
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CISTINÚRIA
Doença genética rara caracterizada pela formação 
de cálculos renais decorrentes de alterações no 
transporte de aminoácido cistina no túbulo renal 
proximal e nas células epiteliais do sistema GI.
HIPERCALCIÚRIA
Definida como elevada excreção 
urinária de cálcio. A ingestão 
normal de cálcio (1200mg/dia) 
associada ao menor consumode 
PTN animal (52h/dia) e de cloreto 
de sódio (2900mg/dia) pode ter 
efeito protetor.
HIPOCITRATÚRIA
Excreção urinária de citrato inferior a 
320mg/dia, podendo ser decorrente de 
doenças no TGI, acidose tubular renal, 
deficiência de potássio e baixo consumo 
de frutas e vegetais.
HIPEROXALÚRIA
Definida como excreção urinária 
de oxalato maior que 45mg em 
24 horas. A ingestão de vitamina 
C suplementar deve ser evitada e 
recomenda-se uma dieta pobre 
em oxalato, adequada em cálcio.
58
HIPERCORISÚRIA
Definida como excreção urinária 
de ácido úrico acima de 
600mg/dia em mulheres e 
800mg/dia em homens.
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59Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Decorrente de anormalidades que afetam o 
mecanismo neuromuscular de controle do 
movimento do palato, da faringe e do EES. A 
dificuldade está em iniciar a deglutição, 
podendo acorrer engasgos.
OBJETIVOS DA 
TERAPIA NUTRICIONAL
Estabelecer a via de administração, 
adaptar a alimentação oral ao grau 
de disfagia e manter ou recuperar 
o estado nutricional.
RECOMENDAÇÕES
A introdução via oral deve ocorrer 
de forma gradativa, a consistência 
dos alimentos deve ser definida de 
acordo com a avaliação; a princípio 
é importante manter a via enteral.
GRAUS DE DISFAGIA
Leve (quando a deglutição é demorada e podem 
ocorrer engasgos), moderada (há dificuldade em 
iniciar a deglutição, risco de aspiração, presença 
de tosse, engasgos, etc) ou grave (dificuldade 
em manter ingestão hídrica e de alimentos).
60
DIETA NACIONAL PARA DISFAGIA
NÍVEL I - consiste em purês homogêneos, alimentos 
coesivos e de baixa adesividade;
NÍVEL II – consiste em alimentos úmidos e de textura macia;
NÍVEL III - consiste em alimentos próximos da textura 
normal, com exceção de alimentos muito duros e crocantes.
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Se houver inflamação da mucosa esofágica, 
há necessidade de evitar sucos e frutas 
ácidas, condimentos e especiarias picantes 
e irritantes, e temperaturas elevadas
DEFINIÇÃO
É um distúrbio da motilidade do 
esôfago inferior e leva a 
falência do esfíncter esofágico 
inferior (EEI) para relaxar e 
abrir durante a deglutição. A 
tendência é que a disfagia 
piore, chegando a permitir 
apenas a ingestão de líquidos. 
OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL
Os objetivos da terapia nutricional consistem 
em adaptar a dieta ao grau de disfagia e 
promover a recuperação nutricional.
RECOMENDAÇÕES
A recuperação nutricional deve ser 
proposta por meio de dieta hipercalórica e 
hiperproteica, geralmente necessária a 
dieta líquida. Pode ser indicada a nutrição 
enteral, quando existir disfagia aos líquidos. 
61CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
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RECOMENDAÇÕES
Evitar as bebidas alcoólicas, café 
mesmo que seja do tipo 
descafeinado, chocolate, 
refrigerantes à base de cola, 
pimenta vermelha, pimenta preta, 
mostarda em grão e chili.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Valor energético total Suficiente para manter ou 
recuperar o estado nutricional
Distribuição calórica Normal (CHO: 50 a 60%, PTN: 10 a 
15%, LIP: 25 a 30%
Fracionamento 4 a 5 refeições/dia (evitar longos 
períodos de jejum)
Ambiente para alimentação Procurar fazer as refeições em 
lugares tranquilos, comer devagar 
e mastigar bem os alimentos.
OBJETIVOS DA 
TERAPIA NUTRICIONAL
Recuperar e proteger a mucosa 
gastrintestinal, facilitar a digestão, 
aliviar a dor e promover um bom 
estado nutricional.
A gastrite consiste na inflamação da mucosa gástrica e as 
úlceras péptica são de evolução crônica, caracterizadas por 
perda circunscrita de tecido nas áreas do tubo digestório 
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OBJETIVOS DA 
TERAPIA NUTRICIONAL
Aplicar as recomendações 
nutricionais adequadas de acordo 
com o tipo de doença e grau de 
atividade, recuperar e/ou manter o 
estado nutricional, manter o 
crescimento em crianças, etc.
RETOCULITE ULCERATIVA 
INESPECÍFICA (RCUI)
A inflamação é delimitada à mucosa 
do cólon, ocorrendo de maneira 
contínua, e a manifestação mais 
comum é a diarreia sanguinolenta.
RECOMENDAÇÕES
Energia (25 a 30 kcal/kg/dia), proteínas (1,2 a 1,5g e até 
2 g para desnutridos /kg de peso ideal/dia), lpídeos
(hipolipídica < 20% das calorias totais), carboidratos (isenta 
de lactose, evitar leite e derivados, controlar mono e 
dissacarídeos e rica em fibras solúveis, na fase aguda)..
63
DOENÇA DE CROHN
Também de caráter granulomatoso, 
que pode afetar qualquer parte do 
trato alimentar, desde a boca até o 
ânus, mas envolve predominantemente 
o íleo terminal e o cólon. 
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64Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
O desenvolvimento e o crescimento do tumor produz 
uma série de alterações no metabolismo energético 
de carboidratos, proteínas e lipídios, compatíveis com 
estresse metabólico causado pelo câncer.
IL-1 E TNF
A IL-1 bloqueia o neuropeptídeo orexígeno
Y, reduzindo a ingestão alimentar. O TNF 
pode induzir a perda de peso por inúmeros 
mecanismos. Ambos foram associados 
com a perda de massa muscular. 
ANOREXIA
Dependendo da localização e da taxa de 
crescimento, a presença do tumor pode causar 
anorexia e aumentar o gasto energético do 
organismo em virtude do aumento da utilização 
de nutrientes essenciais para o seu crescimento 
e a produção de substâncias químicas.
65
IL-6
Promove formação de vários 
tumores e aumento de proteínas 
de fase aguda, como a PCR.
CÉLULA TUMORAL
Utiliza glicose como nutriente essencial, 
aumentando a produção endógena e o 
turnover de glicose. Além de aumentar a 
captação de glicose e ter preferência na 
utilização do metabolismo anaeróbico.
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A desnutrição é indício da presença de tumor maligno e 
quando está associado a anorexia, produção de citocinas, 
aumento do gasto energético, ativação do estado 
inflamatório, hipoalbuminemia e perda grave de peso, é 
chamada de caquexia do câncer.
CAQUEXIA REFRATÁRIA
Caracterizada pelo catabolismo e 
ausência da resposta à terapia 
anticâncer, com expectativa de 
vida menor que 3 meses.
PRÉ-CAQUEXIA
Aparecem sinais clínicos e 
metabólicos precoces, como 
anorexia e intolerância à glicose, 
que podem preceder a perda de 
peso involuntária menor que 5%.
66
CAQUEXIA
Perda de peso <5% em 6 
meses, IMC <20kg/m² ou 
sarcopenia com perda de 
peso maior que 2%.
DEFINIÇÃO DE CAQUEXIA
Pode ser definida como uma síndrome 
multifatorial caracterizada pela perda de 
massa muscular que não pode ser revertida 
com suporte nutricional convencional e 
acarreta progressiva disfunção orgânica.
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ENERGIA E PROTEÍNA
Influenciados não somente pela 
localização do tumor, mas 
também pelo estágio da doença, 
estado nutricional prévio, 
complicações presentes e 
formas de tratamento.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
ENERGIA Obeso: 20 a 25kcal/kg/dia
Manutenção de peso: 25 a 30kcall/kg/dia
Ganho de peso: 30 a 35kcal/kg/dia
PROTEÍNAS Sem complicações: 1 a 1,2g/kg/dia
Estresse moderado: 1,2 a 1,5g/kg/dia
Estresse grave e repleção: 1,5 a 2g/kg/dia
ÁGUA 30 a 35 mL/kg/dia ou 1 Ml/kcal
NECESSIDADES HÍDRICAS
Semelhantes aos de indivíduos saudáveis, 
podendo variar conforme as perdas sensíveis 
e insensíveis, superfície corporal, quantidade 
de massa celular, idade e sexo.
O gasto energético de repouso (GER) é, em média, 
semelhante ao de indivíduos saudáveis, podendo 
variar de acordo com a localização do tumor.
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COMPLICAÇÕESMá absorção e perdas de 
nutrientes pelo intestino, 
náuseas, vômitos, disgeusia, 
anorexia, mucosite, odinofagia, 
gastroparesia, doença do 
enxerto contra hospedeiro, 
doença veno-oclusiva hepática.
RECOMENDAÇÕES PRÉ E PÓS-TCTH
ENERGIA 30 a 35 kcal/kg/dia
PROTEÍNAS 1,5 g/kg/dia
ÁGUA 30 a 35 mL/kg/dia 
Acrescentar perdas dinâmicas e 
descontar retenções hídricas.
VITAMINAS E MINERAIS
Caso seja necessária a suplementação na dieta oral, deve 
ser baseada de acordo com as recomendações da RDA e 
por via endovenosa, seguindo os critérios da AMA.
O processo de adaptação da nova medula pode 
gerar inúmeras complicações com manifestações 
clínicas associadas, interferindo de forma 
significativa no estado nutricional.
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DISFAGIA E/OU ODINOFAGIA
Os alimentos devem ser preparados na consistência 
mais bem tolerada e com menos dificuldade para 
mastigar ou engolir. Deve-se orientar a ingestão de 
pequenos goles líquidos, reduzir o volume e 
aumentar o fracionamento das refeições.
XEROSTOMIA
Evitar alimentos secos, as 
preparações devem conter 
caldos ou molhos, usar 
chicletes, gelo e picolés.
RECOMENDAÇÕES
Restringir alimentos ácidos, picantes 
e salgados, modificar a consistência 
da dieta para que for mais tolerada 
e evitar alimentos quentes.
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FALTA DE APETITE
Aumentar o fracionamento das 
refeições e alterar a consistência para 
a mais tolerada, sugerindo alterações 
para enriquecer as preparações (adição 
de azeite, óleos vegetais, etc).
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DIARRÉIA
Aumentar a ingestão hídrica, orientar o consumo de alimentos com ação 
constipante ou pobre em resíduos, como banana, maçã sem casca, goiaba sem 
casca e sementes, limão, caju; evitar frituras e alimentos gordurosos e 
açucarados, além de leite e seus derivados. Restringir alimentos com ação laxativa.
NÁUSEAS E VÔMITOS
Restringir frituras e alimentos 
gordurosos, evitar líquidos durante as 
refeições, reduzir o volume e 
aumentar o fracionamento, orientar 
que a mastigação e a ingestão sejam 
lentas. Além disso, se não houver 
contraindicação, o consumo de sucos, 
picolés de frutas cítricas e o hábito 
de chupar gelo ajuda a diminuir.
70
CONSTIPAÇÃO
Aumentar a ingestão hídrica, orientar o consumo 
de alimentos ricos em fibras, como pão, biscoito e 
cereais integrais, frutas frescas tipo mamão, 
laranja com bagaço, ameixa, tangerina e restringir 
os alimentos com ação constipante.
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71Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
SÍNDROME LIPODISTRÓFICA
A lipodistrofia é a redistribuição anormal 
da gordura corpórea. Assim como na 
lipodistrofia congênita, em pacientes 
infectados com HIV, esta condição está 
associada com a resistência à insulina e 
ao diabetes mellitus.
SOBREPESO E OBESIDADE
São fatores de risco primários e podem 
aumentar significativamente a mortalidade. 
São frequentemente Associados a 
hipercolesterolemia hipertrigliceridemia, 
resistência à insulina e diabetes tipo 2.
DESNUTRIÇÃO
A perda de peso pode ocorrer em 
aproximadamente 95 a 100% dos 
pacientes com diagnóstico de HIV, 
principalmente nos estágios mais tardios, 
sendo que mais da metade apresenta 
IMC abaixo dos valores normais.
72
ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS
Pacientes com HIV são suscetíveis a 
desenvolver distúrbios nutricionais que 
podem estar relacionados com a baixa 
ingestão alimentar, má absorção de 
nutrientes, alterações metabólicas, etc.
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ALTERAÇÕES NA MICROBIOTA
A menor diversidade microbiana com maior predominância de 
bactérias patogênicas e consequentes alterações nas vias 
metabólicas acentua a inflamação sistêmica na infecção pelo HIV. 
DIABETE MELITO
A condição de pré-diabetes, 
caracterizada por comprometimento 
da glicemia de jejum e a tolerância à 
glicose reduzida, e de diabetes 
mellitus tem apresentado 
crescimento importante entre a 
população soropositiva. Portanto é 
considerada uma preocupação em 
todo o mundo.
73
INSEGURANÇA ALIMENTAR
Indivíduos com HIV convivem com a insegurança 
alimentar, que é um problema de saúde pública. Pode 
causar deficiência de macro e micronutrientes, 
interferindo na adesão ao tratamento e 
consequentemente na transmissão do HIV.
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INDINAVIR
Alimentos diminuem a absorção. Recomenda-se tomar a 
medicação 1 h antes ou 2h após a refeição com água ou 
chá. Evitar a ingestão de álcool associadamente
DIDANOSINA
Alimentos diminuem a absorção. 
Recomenda-se administrar 30 
min antes ou 2h após as 
refeições. Evitar ingestão de 
álcool associadamente e 
suplementos ou antiácidos com 
alumínio ou magnésio.
SAQUINAVIR
Alimentos melhoram a absorção. 
Recomenda-se ingerir com uma 
refeição completa, contendo 
proteínas, lipídios e carboidratos
ZIDOVUDINA
Alimentos gordurosos diminuem a 
absorção. Recomenda-se tomar 
com ou sem alimentos, mas 
evitando aqueles muito gordurosos. 
Evitar a ingestão de álcool 
associadamente.
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RITONAVIR
A ingestão com alimentos 
pode diminuir efeitos 
adversos. Evitar a ingestão 
de álcool associadamente
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GORDURAS
A proporção a ser oferecida deve seguir o 
recomendado para a população em geral, 20 
a 35% do VET. Mudanças na dieta são 
recomendadas para controlar o perfil lipídico 
mais aterogênico associado com a DCV.
MICRONUTRIENTES
Zinco, selênio, vitaminas A, D e do 
complexo B, ácido ascórbico e 
tocoferol parecem ter um efeito 
importante na manutenção da função 
imune e na redução da mortalidade.
CARBOIDRATOS
Recomenda-se 45 a 65% do VET e 
sugere-se que haja uma seleção de fontes 
alimentares, com a inclusão de carboidratos 
complexos e de baixa carga glicêmica.
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RECOMENDAÇÕES DE ENERGIA E PROTEÍNAS (ESTÁGIOS A, B e C)
ENERGIA Estágio A: 30 a 35kcal/kg de peso/dia
Estágio B: 35 a 40kcal/kg de peso/dia
Estágio C: 40 a 50kcal/kg de peso/dia
PROTEÍNAS Estágio A: 1,1 a 1,5g/kg de peso
Estágio B: 1,5 a 2g/kg de peso
Estágio C: 2 a 2,5g/kg de peso
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CAQUEXIA
Está associada a um estado patológico de 
perda de peso associada a perda de massa 
magra. A depleção muscular esquelética 
em pacientes com DPOC é desproporcional, 
pois ocorre maior redução muscular nos 
membros inferiores.
OBESIDADE
Uso sistêmico de corticosteroides 
por esses pacientes, pode aumentar 
o risco, com maior distribuição de 
gordura subcutânea no tronco e 
maior apetite, aumentando o 
consumo alimentar.
OUTROS FATORES PARA 
DEPLEÇÃO MUSCULAR
A administração prolongada de medicamentos 
como teofilina, por irritação gástrica, beta-2-
agonistas e cortecosteroides, podem mudar a 
função e a estrutura muscular. Redução dos 
níveis de testosterona e do hormônio do 
crescimento pode levar a atrofia muscular e 
aumento de degradação proteica.
77
DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA
Redução do peso corporal, resultando 
em valores abaixo de 90% do peso idea
l e em valores baixos de IMC, são fatores 
prognósticos negativos independente 
da gravidade da doença.
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IMC
Ainda é muito utilizado como 
marcador de depressão mas é 
um índice pouco específico, 
Já que não permite identificar 
os compartimentos corporais. 
DIAGNÓSTICO DE CAQUEXIA
Perda de peso de pelo menos 5% em 13 meses ou menos (livre de 
edema) ou IMC <20kg/m² mais a presença de ao menos outros 3 
fatores:
Fadiga
Diminuição da força muscularAnorexia (consumo energético <20kcal/kg/dia)
IMM baixo
Anormalidades bioquímicas: aumento de marcados inflamatórios ou 
albumina sérica
ÍNDICE DE MASSA MAGRA
Nesses pacientes é utilizado como critério 
para caracterizar depleção quando: igual 
inferior a 15kg/m² para mulheres e igual ou 
inferior a 16kg/m² para homens.
Nestes pacientes, o ponto de corte do IMC é 
diferenciado, ou seja, o paciente é considerado com 
depleção quando o IMC estiver abaixo de 21kg/m².
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GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO
Destaca-se a equação de Harris e Benedict, pois tem sido 
utilizada em diferentes doenças e em diversos graus de 
gravidade. Apesar de não se especifica, o GEB estimado 
assemelha-se aos valores da calorimetria indireta.
MACRONUTRIENTES
Deve seguir as recomendações da 
população saudável, mas recomenda-
se uma oferta energética e proteica 
suficiente para melhorar ou manter o 
estado nutricional.
GASTO ENERGÉTICO TOTAL
São indicados fatores entre 1,49 e 1,78 
a serem multiplicados ao GEB para 
obtenção do GET nessa população.
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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Eutrofia 50 a 60% de CHO
25 a 30% de lipídeos
15 a 20% de PTN ou até 1,5g/kg/dia
Desnutrição Adequar para ganho de peso, aumentando o VET em 
500 a 1000kcal/dia
Obesidade Adequar para a perda de peso, diminuindo o valor 
energético em 500kcal/dia em relação ao GET
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Caracterizado por episódios repetidos de 
obstrução parcial ou total das vias aéreas 
superiores, que resultam em períodos de 
apneia ou hipopneia durante o sono.
ESTADO NUTRICIONAL
Existe associação com 
intolerância a glicose, aumento 
da resistência à insulina e 
diabetes tipo 2. Além disso, 
as apneias e hipopneias, até 
mesmo com um grau discreto 
de dessaturação da oxi-
hemoglobina, estavam 
associadas com hiperglicemia.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
Circunferências cervical, abdominal e a relação 
entre a cintura e o quadril são as mais utilizadas 
por serem fáceis aferições e por demonstrar 
maior acurácia que outras medidas como IMC.
CONDUTA NUTRICIONAL
Deve ser baseada na diminuição gradual 
do consumo energético, balanceado em 
relação aos diversos nutrientes, por 
meio de um planejamento alimentar 
personalizado.
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81Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
COLESTEROL
É essencial na formação das membranas celulares, na 
síntese de hormônios sexuais, da vitamina D e de sais biliares, 
além de desempenhar papel importante nos tecidos nervosos.
ÁCIDOS GRAXOS 
SATURADOS
Dentre eles, o láurico é o que 
mais aumenta o LDL-c, seguido 
do mirístico e do palmítico. Já o 
esteárico tem o menor efeito 
na elevação do colesterol 
plasmático de do LDL-c.
ÁCIDOS GRAXOS 
MONOINSATURADOS
Seu consumo promove melhor 
controle dos fatores de risco 
da DCV, especialmente quando 
substitui as gorduras saturadas.ÁCIDOS GRAXOS TRANS
Apresentam correlação positiva 
com o risco de DCV, já que 
aumentam a concentração 
plasmática de CT e LDL-c e 
reduzirem a de HDL-c, lipoproteína 
relacionada inversamente a 
eventos cardiovasculares.
82
ÁCIDOS GRAXOS 
POLI-INSATURADOS
Apresentam efeitos benéficos na 
prevenção de DCV e aterosclerose por 
reduzirem o colesterol, o LDL-c e TG 
plasmáticos e aumentarem o HDL-c.
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SOJA
Sua eficácia é comprovada quanto a 
capacidade de reduzir os níveis de colesterol 
sanguíneo. As principais fontes na 
alimentação são alimentos a base de soja.
FITOESTERÓIS
Reduzem a colesterolemia por competirem 
com a absorção do colesterol da luz intestinal. 
É necessária a ingestão de 2g/dia para 
redução média de 10 a 15% do LDL-c.
FLAVONOIDES
Podem estar envolvidos na prevenção da 
aterosclerose por inibirem a oxidação das LDL, 
diminuindo sua aterogenicidade e o risco de DAC.
83
FIBRAS ALIMENTARES
As fibras solúveis reduzem o tempo de 
transito gastrointestinal e a absorção 
enteral do colesterol. Já as insolúveis 
não atual sobre a colesterolemia, mas 
aumentam a saciedade.
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CONTROLE DE PESO
É a maneira não medicamentosa mais 
efetiva para controlar a hipertensão; 
mesmo pequenas reduções promovem 
diminuições significativas na PA.
ATIVIDADE FÍSICA
Reduz a PA e produz 
benefícios adicionais, como 
diminuir peso, ação no 
tratamento de dislipidemias e 
diminuir a resistência à insulina.
DIETA DASH
Equilibra micro e macronutrientes de forma ideal para 
redução da PA. É composta por alimentos com baixa 
quantidade de gordura, como peixe, frango, etc.
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RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS
Controle do peso Manter IMC <25kg/m² até 65 anos
Manter IMC <27kg/m² após 65 anos
Manter CA <80cm nas mulheres e <94cm em homens
Padrão alimentar Adotar dieta DASH
Restrição de sódio Restringir para 2g/dia, ou seja, 2g de cloreto de sódio
Moderação no 
consumo de álcool 
Limitar a 1 dose para mulheres e pessoas com baixo peso 
e 2 doses para homens
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CARBOIDRATOS
Varia de 50 a 55% da ingestão 
energética total, priorizando os CHO 
integrais de baixa carga glicêmica.
ENERGIA
A estimativa pode ser feita pela fórmula de Harris e 
Benedict, acrescentando os fatores de injúria e 
estresse. Ainda, o aporte 20 a 30kcal/peso/dia, 
atinge as necessidades na maioria dos casos.
LIPÍDEOS
Deve-se ofertar 25 a 30% 
do VCT, priorizando PUFA e 
MUFA, sendo 10 e 20% do 
VCT, respectivamente. 
RECOMENDAÇÕES 
A dieta deve ser fracionada em 4 a 6 
refeições/dia em pequenos volumes, com 
consistência adaptada, devendo incluir 20 a 30g 
de fibras solúveis e insolúveis. A recomendação 
de água deve ser de 30mL/kg/peso.
85
SÓDIO
Recomenda-se a ingestão de até 
6g de cloreto de sódio ou sal de 
cozinha, que corresponde a 
2g/dia de sódio.
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LIPÍDEOS
Deve-se ofertar 30 a 35% do VCT, 
priorizando PUFA, principalmente 
ômega-3 e MUFA, reduzindo 
consumo de SFA e trans.
RECOMENDAÇÃO DE ENERGIA
O GEB pode ser feito pela fórmula de Harris e Benedict, 
acrescentando os fatores de injúria e estresse para o 
cálculo do VET. Ou, 28kcal/kg/dia para pacientes em EN 
adequado e 32kcal/kg/dia para depletados.
PROTEÍNAS
15 a 20% do VCT, priorizando 
as proteínas de alto valor 
biológico. Pacientes desnutridos 
necessitam de até 2g/kg/dia.
CARBOIDRATOS
Varia de 50 a 55% do VCT, 
priorizando os CHO integrais de 
baixa carga glicêmica. Podem-se 
mesclar CHO simples e complexos.
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POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO
O uso de diuréticos é comum no controle da IC, sendo 
que alguns deles são depletores desses minerais, e sua 
suplementação deve ser realizada quando necessário.
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87Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
CIRROSE
Constitui a forma mais grave do dano hepático, sendo ocasionada 
principalmente por infecção pelos vírus da hepatite B (HBV) E C (HCV), 
pela ingestão excessiva de etanol, fármacos, doenças autoimunes e 
alimentação ocidentalizada baseada em produtos industrializados 
contendo xarope de milho rico em frutose, gordura saturada e trans.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Pela grande capacidade funcional e 
regenerativa do fígado, as manifestações 
tendem a surgir tardiamente, quando o 
parênquima hepático já apresenta lesões 
graves e muitas vezes irreversíveis.
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
Caracteriza todas as doenças hepáticas 
que podem apresentar curso crônico 
como hepatite, cirrose, insuficiência 
hepática e carcinoma hepatocelular (CHC).
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ETIOLOGIA
A esteatose hepática de qualquer etiologia 
está relacionada à atividade necroinflamatória 
e fibrose diagnosticadas pela biópsia hepática.
DEFINIÇÃO
É caracterizada pela infiltração 
gordurosa nos hepatócitos, sendo 
que a morfologia e o tamanho das 
vesículas caracterizam o acúmulo 
de gordura como um processo 
agudo ou crônico.
ESTEATOSE MICROVESICULAR
Geralmente é resultante de alterações 
fisiopatógicas crônicas, envolvendo aumento da 
síntese hepática de lipídios, oxidação deficiente e 
redução da secreção hepática de lipídios para a 
corrente sanguíneas e tecidos extra-hepáticos.
INFLAMAÇÃO NO MICROAMBIENTE CELULAR
A maior produção de colágeno favorece a evolução da 
esteato-hepatite não alcoólica (NASH) para cirrose, 
promovendo a fibrose hepática, com consequente indução 
da cirrose, da insuficiência hepática e possivelmente do CHC.
89CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
NASH
É mais prevalente entre obesos, sobretudo naqueles com 
hipertensão arterial, hiperglicemia, RI, hipertrigliceridemia 
superior a 150 mg/dL, com valores de lipoproteínas de alta 
densidade (HDL) inferiores a 40 mg/dl e 50 mg/dL, para 
homens e mulheres, respectivamente.
PATOGÊNESE DA DHGA
São complexos e envolvem 
diferentes gatilhos inflamatórios 
ativados concomitantemente 
associados à suscetibilidade 
genética, RI, padrão alimentar 
ocidental e presença de disbiose 
intestinal.
DEFINIÇÃO
É um termo genérico para designar várias 
anormalidades hepáticas relacionadas com depósito 
de lipídios no citoplasma dos hepatócitos em 
pacientes sem consumo excessivo de etanol.
90CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
OFERTA DE CARBOIDRATOS
Deve ser controlada e recomenda-se que 
esse nutriente seja aproximadamente de 45 
a 65% do valor energético total (VET), dando-
se prioridade as carboidratos complexos de 
média e baixa carga glicêmica.
PERDA DE PESO
A redução de até 1 kg por semana é desejável 
e pode ser obtida pela redução de 500 a 1.000 
kcal das necessidades energéticas diárias, mas 
não são recomendadas estratégias que induzam 
o rápido emagrecimento.
GORDURAS TOTAIS 
Devem perfazer até 30% do VET, sendo que o consumo de ácidos 
graxos saturados (SFA) não deve exceder 10%, em razão da 
capacidade de esse nutriente modificar a microbiota intestinal, 
favorecendo o crescimento de bactérias Gram-negativas. 
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HEPATITE ALCOÓLICA AGUDA
Ocorre quando o consumo excessivo de álcool 
persiste por 15 a 20 anos, podendo estar 
associada com a colestase importante, 
geralmente mais grave nas mulheres em razão 
de maior suscetibilidade ao abuso de etanol.
DOENÇA ALCOÓLICA DO FÍGADO (DAF)
Estima-se que consumo de 60 a 80 g/dia de 
etanol para homens e 40 a 60 g/dia de etanol 
para mulheres durante 10 anos aumente o risco 
para o desenvolvimento da doença.
CIRROSE
É a forma mais grave do dano hepático por 
ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e 
ocorre por causa de inflamação persistente, 
necrose tecidual ocasionada pelo efeito tóxico 
do acetaldeído com consequente ativação das 
células de Ito e síntese de colágeno. 
ESTEATOSE HEPÁTICA 
Ocorre em aproximadamente 80% dos 
casos que apresentam ingestão excessiva 
de álcool, ocorrendo geralmente quando o 
consumo diário de etanol for de 
aproximadamente 40 a 60g.
92CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
HAV
É a mais prevalente e sabe-se 
que a principal via de contágio é 
a fecal-oral, por contato inter-
humano ou por meio de água e 
alimentos contaminados.
HEPATITES VIRAIS
São causadas por cinco vírus: o 
vírus das hepatites A (HAV), 
HBV, HCV, D (HDV) e E (HEV).
TRANSMISSÃO DO HBV e do HCV
Ocorre por via parenteral, principalmente por meio do 
compartilhamento de objetos perfurocortantes, como alicates, 
agulhas e seringas, piercings, tatuagens, manicure, 
procedimentos odontológicos, ou cirúrgicos realizados em locais 
que não seguem adequadamente as normas de segurança.
HCV
Apresenta grande 
variabilidade genética, 
podendo ser classificado em 
genótipos. Os genótipos 1 e 3 
dos vírus C estão associados 
com maior resistência à 
insulina (RI) e maior risco 
para esteatose hepática.
93CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
DEFINIÇÃO
É uma doença hepática 
inflamatória, de origem 
desconhecida, caracterizada por 
altos níveis de transaminases e 
imunoglobulina G (IgG).
AIH do tipo 1 
Apresenta positividade para 
anticorpos antinúcleo (ANA) e/ou 
anticorpos antimúsculo liso (ASMA).
AIH do tipo 2
Apresenta positividade para anticorpos 
antimicrossomal de fígado e rim tipo 1 (anti-LKM1) 
e/ou anticorpo anticitosol hepático tipo 1 (anti-LC1).
ALTERAÇÕES CLÍNICAS
As mais comuns são fadiga, 
mal-estar, icterícia, dor 
abdominal e, em alguns 
casos, artralgias.
MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
Ainda são pouco esclarecidos, mas a hipótese mais aceita está 
relacionada com a interação da predisposição genética, gatilhos 
ambientais e falha do sistema imune nativo, resultando em 
inflamação crônica do parênquima e posterior fibrose hepática.
94CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Tem como objetivo o tratamento da doença de base e o controle 
das complicações relacionadas com o comprometimento das 
funções do fígado, como ascite, peritonite bacteriana espontânea, 
hemorragia digestiva (HD), síndrome hepatorrenal e CHC.
FATORES ETIOLÓGICOS
Os principais são hepatites crônicas 
virais, etilismo crônico, esquistossomose, 
doenças autoimunes, doenças 
metabólicas, intoxicação por fármacos e 
ervas hepatotóxicos, doenças biliares 
primárias, alterações vasculares e 
doença hepática não alcoólica.
Pacientes com cirrose e que são subnutridos, quando 
submetidos ao TxH, têm maior risco para perda excessiva de 
sangue no ato operatório, maior tempo de permanência na 
unidade de terapia intensiva, aumento na morbimortalidade e 
permanência hospitalar mais prolongada após o transplante.
95CUPPARI, 2019.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
DEFINIÇÃO
É uma síndrome neuropsiquiátrica 
complexa, relacionada com alterações 
da função cerebral, mas que pode 
ser potencialmente reversível quando 
identificada precocemente e tratada 
adequadamente,
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA MÍNIMA (EHM)
É caracterizada pela presença de déficits 
neurológicos bastante sutis, relacionados à 
capacidade de concentração, memória, habilidade 
visual, espacial e à coordenação motora fina.
PATOGÊNESE DA EH
Ainda não são estar completamente esclarecida, 
atualmente sabe-se que o excesso de amônia, 
mercaptanos, síntese de falsos neurotransmissores 
derivados dos aminoácidos aromáticos, inflamação, 
estresse oxidativo e disfunção mitocondrial dos 
astrócitos são os principais gatilhos.
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PADRÃO ALIMMENTAR
Para pacientes, incluindo maior fracionamento do 
cardápio (5 a 6 refeições/dia), evitar longos períodos em 
jejum, utilizar alimentos de fácil digestibilidade e alta 
densidade calórica, administrar no período noturno 
suplementos energéticos, proteicos e prescrever terapia 
nutricional enteral ou parenteral, quando indicada.
CARBOIDRATOS
Podem compor entre 50 e 65% 
do VET, dando-se preferência 
aos carboidratos complexos com 
baixa carga glicêmica.
PROTEÍNAS
Pacientes com cirrose compensada e 
descompensada consumam dietas contendo entre 
1,2 a 1,5 g/kg/dia, em virtude do catabolismo 
muscular geralmente associado a DHC avançada e 
do risco de maior produção de amônia endógena.
LIPÍDEOS
Não sejam maior ofertados 
acima de 30%do VET, para 
evitar desconforto abdominal, 
retardo no esvaziamento 
gástrico e hiperlipidemia.
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OPÇÕES TERAPÊUTICAS
Envolvem principalmente medidas gerais que visam a 
evitar ou tratar os fatores desencadeantes, como 
disbiose intestinal, constipação, distúrbios 
hidroeletrolíticos e perda de massa magra.
OBJETIVOS
Evitar ou controlar o catabolismo proteico 
muscular para reduzir a síntese de amônia, além 
de favorecer o ritmo intestinal para reduzir a 
produção e a absorção intestinal de amônia.
PROTEÍNA
Os pacientes devem receber dietas contendo 
aproximadamente 1 a 1,2 g/kg/dia de proteína, 
associada se possível com a administração de , 
g de BCAA/kg de peso corporal.
PRESCRIÇÃO DE DIETA
Sugere-se a prescrição de dieta rica em 
nutrientes anti-inflamatórios, antioxidantes e 
fibras alimentares, e evitar longos períodos 
de jejum, principalmente noturno.
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OFERTA DE ENERGIA
Recomenda-se uma oferta em 
torno de 35 a 40 kcal/kg/dia
OBJETIVO
Promover a adequada cicatrização, 
além de prevenir ou tratar 
infecções e alterações nutricionais 
para melhorar o prognóstico do 
paciente.
PLANO ALIMENTAR
Prescrição normolipídica e inclusão 
de fontes de boa qualidade.
PROTEÍNAS
Recomenda-se entre 1,2 e 1,5 g/kg/dia 
considerando o estado nutricional e a 
presença de encefalopatia.
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DEFINIÇÃO
São transtornos 
psiquiátricos, com graves 
complicações clínicas.
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS DECORRENTES DOS TA
Relacionadas principalmente ao comprometimento do estado nutricional 
(em função da restrição alimentar autoimposta) e às práticas 
compensatórias inadequadas para o controle e perda de peso, como 
vômitos autoinduzidos, uso de diuréticos, anfetaminas, enemas e laxativos. 
EQUIPE MÍNIMA DE TRATAMENTO
Deve ser constituída por médico 
psiquiatra, psicólogo e nutricionista. 
(TANE)
Incluem quadros parciais de AN e BN, 
também chamados de atípicos ou subclínicos.
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EXAMES LABORATORIAIS
O nutricionista deve monitorar:
Densidade óssea, eletrólitos séricos, hemograma, 
reticulócitos, ferro, ferritina, trasnferrina, 
vitamina B12, creatinina, ureia, glicemia, albumina, 
pré-albumina, colesterol total e frações.
Recomenda-se o uso de 
entrevistas abertas, pautadas na 
escuta empática, que consigam 
obter dados objetivos e subjetivos.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Incluem medidas antropométricas, bioquímicas, 
clínicas e alimentares que, no atendimento 
nutricional a portadores de TA, devem ser 
utilizados com adaptações e cautela.
ANAMNESES NÃO ESTRUTURADAS
Informações básicas; Informações quanto à 
saúde; Informações quanto ao peso corporal; 
Informação quanto à alimentação; Informações 
quanto aos comportamentos compensatórios; 
Informações quanto à prática de atividade física..
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COMUNS AO TRATAMENTO
Melhorar a estrutura, o consumo e as atitudes alimentares;
Ajudar o paciente a perceber os sinais de fome e saciedade;
Diminuir ou eliminar os distúrbios e imagem corporal;
Diminuir a restrição alimentar autoimposta;
Estabelecer prática alimentares saudáveis.
ESPECÍFICOS DA ANOREXIA NERVOSA
Restabelecer um peso corporal saudável;
Cessar as práticas para perda de peso;
Corrigir sequelas decorrentes da desnutrição.
ESPECÍFICOS DO TCA
Cessar os episódios de compulsão alimentar;
Promover, a perda de peso, se for necessária;
Cessar os episódios de compulsão alimentar 
e uso de métodos compensatórios.
ESPECÍFICOS DA BULIMIA NERVOSA
Cessar os episódios bulímicos e o uso de 
métodos compensatórios inadequados;
Normalizar as funções do trato 
gastrintestinal (esvaziamento gástrico lento, 
distensão gástrica, constipação).
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TRATAMENTO DA AN E BN
Pode ser feito em regime ambulatorial, de 
internação completa ou parcial (hospital-
dia), dependendo da gravidade e da 
cronicidade, tanto dos componentes clínicos 
quanto comportamentais da doença.
CRITÉROS CLÍNICOS PARA INTERNAÇÃO COMPLETA
Alterações clínicas, metabólicas e fisiológicas significativas; perda de peso 
importante (ou falta de ganho de peso); diminuição rápida e persistente do 
consumo alimentar; conhecimento de que, com peso semelhante, aquele 
paciente já apresentou instabilidades metabólicas importantes, 
agravamento ou surgimento de comorbidades psiquiátricas graves; etc.
EQUIPE MÍNIMA DE TRATAMENTO
Deve ser constituída por médico psiquiatra, 
psicólogo e nutricionista. Além destes, outros 
profissionais podem contribuir para o tratamento, 
como enfermeiros, educadores físicos, 
terapeutas ocupacionais e assistentes sociais..
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TERAPEUTA NUTRICIONAL
Deve estabelecer, junto com o paciente, 
metas individuais de acordo com a sua 
necessidade específica. Um instrumento que 
auxilia nesse processo é o diário alimentar.
PRESCRIÇÃO DE DIETAS
Procedimentos como prescrição de dietas (exceto na 
fase crítica da AN), contagem de calorias ou pesagem 
dos alimentos também devem ser desencorajados, por 
reforçar os sintomas e as atitudes típicos dos TA.
SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO
Distúrbios metabólicos, como alterações de 
fluidos e eletrólitos, edema, complicações 
neurológicas, cardiológicas, pulmonares, 
neuromusculares e hematológicas.
SUPORTE NUTRICIONAL ESPECIALIZADO
É indicado quando o paciente não consegue atingir 
suas necessidades energéticas por via oral, seu 
quadro é extremamente grave e apresenta redução 
aguda do peso corporal, hipotensão grave, alterações 
cardíacas, distúrbio dos eletrólitos, desidratação e 
gravidade do ciclo de compulsão alimentar e purgação. 
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DEFINIÇÃO
São reações adversas a alimentos 
que se diferenciam por envolverem 
ou não o sistema imunológico.
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
Fazem parte do grupo das 
intolerâncias alimentares todas as 
reações adversas a alimento que não 
são causadas por toxinas e não 
envolvem o mecanismo imunológico. 
DESENCADEAMENTO
As intolerâncias alimentares podem ser 
desencadeadas por mecanismos metabólicos, 
farmacológicos ou até mesmo por mecanismos ainda 
pouco definidos, como é caso de algumas desordens 
intestinais como a síndrome do intestino irritável.
A doença celíaca, faz parte do grupo de reações 
adversas a alimentos mediadas por mecanismos 
imunológicos, porém, apresenta uma fisiopatologia 
diferente das alergias alimentares.
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HIDRÓLISE DA LACTOSE 
Ocorre pela ação da enzima, produzida na ápice 
da borda em escova que reveste o intestino 
delgado. Esse processo de digestão dá origem a 
dois monossacarídeos, a glicose e galactose.
ENZIMA LACTASE INSUFICIENTE
Quando não há enzima suficiente para 
realizar o processo de digestão da 
lactose, ela permanece no intestino e 
é fermentada pelas bactérias do 
cólon, acarretando na produção de 
gases, como dióxido de carbono, 
hidrogênio e metano; ácido láctico; e 
ácidos grãos de cadeia curta, como o 
ácido propriônico e ácido butírico.
DEFINIÇÃO
É uma desordem 
metabólica causada pela 
ausência ou deficiência da 
enzima lactase. TIPO DE INTOLERÂNCIA 
À LACTOSE
CARACTERÍSTICAS
Primária ou hipolactasia 
adulta
Determinada geneticamente, é a forma mais frequente.

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