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109-abutres-humanos-35

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Não rumaram direto para a rua paralela à via férrea, onde 
era a divisa entre os dois territórios da cidade. 
Foram para a rua que ficava atrás da loja de ferragens. 
Oates parou seu cavalo e desceu, levando sua Winchester. 
— O que vai fazer? — indagou Riley. 
— Vamos ver como estão as coisas. 
Riley desceu e seguiu-o. Aproximaram-se e entraram 
num beco de onde podiam observar o telhado da loja de 
ferragens. 
— Vê alguma coisa? — indagou Riley. 
— Se está lá, está imóvel e muito bem escondido. Vamos 
ter de fazê-lo sair de lá, Riley. 
— Como quer fazer? 
— Vou ficar aqui e você retorna até o começo da rua. 
Avança devagar. Quando o bastardo lá encima pôr o nariz 
para fora, eu o acerto... 
— E se houver mais de um lá? 
— Eu tenho uma Winchester, acerto os dois, não se 
preocupe. 
— Ok, Oates! Vou voltar a fazer o que me pede. 
Enquanto Riley retornava até os cavalos, Oates procurou 
a melhor posição para apoiar sua Winchester, no beco. Dali, 
no escuro, podia observar todo o telhado da loja sem ser 
visto. 
Não via sinal de ninguém lá. Subitamente, porém, viu a 
chama de um cigarro ardendo no alto do telhado. 
Aquela brasa indicava a presença de alguém lá. 
Engatilhou a Winchester e esperou, atento a qualquer

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