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MICOLOGIA: AULA 13 Malassezia Micologia aula 14 – Fungos Dimórficos Paracoccidioides spp, Histoplasma spp, Blastomyces dermatitidis, Talaromyces marneffei Dimorfismo térmico ● Fungos com capacidade de apresentar duas morfologias distintas ● Propriedade de um grupo de fungos patogênicos – fungo com potencial de dano (ex: Sporothrix) ● MICELIAL–ambiente (25 ºC) ● LEVEDURIFORME–fase parasitária (37ºC) Fungos com capacidade de apresentar duas morfologias distintas. Muda da forma unicelular Micelial – ambiente (25°C) Leveduriforme – fase parasitária (37°C) forma mais fácil de disseminação DIMORFISMO Efeito na parede celular. Para fazer a mudança de micelial para levedura, o fungo tem que parar de sintetizar alguns componentes e sintetizar outros. Precisa de uma adaptação severa. Eles mudam para forma filamentosa porque é a forma mais fácil de se disseminar. Levedura: ● α-1,3 GLUCANA; ● β-1,3 GLUCANA, ● GALACTOSE, ● MANOSE ● QUITINA Micelial: ● β-1,3 GLUCANA, ● GALACTOMANA ● CELULOSE ● QUITINA 2 •Sporothrixschenckii –complexo com várias espécies: o S.schenckii,S. brasiliensis, S. globosa, S. mexicana, S. luriae eS. Albicans o Brasil-S. brasiliensis, S. globosa, S. mexicanae S. schenckii o Sporothrix schenckii -mais frequente no RJ (gatos) •Histoplasmacapsulatum •Blastomyces dermatitidis •Coccidioides immitis •Paracoccidioidesbrasiliensis Paracoccidioides brasiliensis Paracoccidioidomicose Incidência elevada no Brasil. Se está acontecendo em humanos, pode estar acontecendo nos animais. Infecção aerógena. Casos humanos relacionados a ambientes agrícolas. Fica normalmente a 10cm do solo. Com a aração, por exemplo, consegue ficar no ar. Aumentando os casos clínicos. Blastomicose Sul-Americana (1908) -Adolpho Lutz ● Nomenclaturas: doença de Lutz-Splendore-Almeida, granulomatose paracoccidióidica, granuloma paracoccidióidico, granulomatose blastomicóidetropical, granuloma ganglionar maligno de origem blastomicótica. ● O ar é o veículo de dispersão. ● Terra contaminada é revolvida para a plantação – fungos inalados pelos trabalhadores rurais – se alojam nos pulmões. ● Período de incubação pode variar de um mês até muitos anos. ● Isolado de morcegos, cães, gatos. ● Animais podem ser usados como marcadores epidemiológicos o Ajudar revelar o habitat ● Avaliação da infecção –testes sorológicos o Animais -bovinos, equinos, cães, ovinos, caprinos frangos e macacos Quadros clínicos: ● Agudo: disseminada, acometendo o fígado, baço, pele e mucosas. Faz infecção mais severa e disseminada, comprometendo principalmente fígado. Tendo lesão de pele, lesões de mucosa oral e nasal. ● Crônico: pneumonia crônica, com tosse, febres noturnas e rouquidão crônica Forma micelial: temperatura ambiente (entre 14 e 28ºC) Tosses e alteração na voz. Devido ao comprometimento da mucosa. Pode ser observada em cães. 3 Paracoccidioidomicose ● Quadro clínico – pode chegar a anos ● Assintomático pode se transformar em sintomático crônico ● Inalação de conídeos (mais provável de contaminação). Não tem relatos da contaminação cutânea. ● Forma pulmonar Áreas endêmicas situam-se em regiões de florestas tropicais ou subtropicais Habitat da forma saprofítica micelial desconhecido! Relatos do tatu como possível reservatório. Devido seu hábito de fica em tocas, altura onde o Paracoccidioides brasiliensis é encontrado no solo. E com o hábito de pessoas caçarem tatu e comerem, podem se contaminar. INFECÇÃO NATURAL EM TATUS: Dasypus novemcinctus Euphractus sexcimctus Paracoccidioidomicose - características morfológicas maiores, com membrana externa espessa, brotamento duplo ou múltiplo. Pode gerar vários brotaments ao mesmo tempo. Coloração Grocot ● Microscopia direta / Histopatologia Da ulceração, secreção se inocula e terá uma colônia algodonosa. ● Isolamento: o Ágar Sabouraud dextrose + clorafenicol + ciclohexamida a 25ºC - FILAMENTOSO. o Inoculando BHIA a 37° - levedura e observará vários brotamentos. ● Microscopia: o Forma Filamentosa o Leveduriforme: Células globosas, com múltiplos brotamentos ● Identificação: o Ágar Sabouraud Dextrose a 25ºC. o Ágar Infusão de Cérebro e Coração ou meio Fava Netto – ágar a 37ºC. Testes para identificação de espécies ● Provas de Imunodifusão dupla ● Imunoeletroforese 4 ● Western Blotting Sorologia (intradermorreação) (Paracoccidioidina) em inquéritos epidemiológicos. ● Enzyme Linked Immunosorbent Assay (Elisa) ● Polymerase chain reaction (PCR) *Isolamento e citologia consegue-se fechar o diagnóstico. Não é necessário testes moleculares.
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