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Doenças bacterianas e micóticas

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ESPOROTRICOSE 
 
● Infecção micótica de tecidos cutâneos e subcutâneos 
causada por fungos do gênero Sporothrix spp. 
● Importante zoonose. 
● Doença descoberta por Benjamin Schenck ( 1898) nos 
EUA, onde algumas pessoas apresentaram feridas não 
cicatrizadas; 
● Em 1907 ocorreu a presença de lesões do sporothrix 
em ratos e humanos no Brasil. 
● A primeira transmissão relatada de felino/humano em 
1956 em São Paulo. 
● Em 2007 foi classificado como o complexo Sporothrix 
schenckii, onde dentro dele tem diferentes espécies do 
Sporothrix > ​S. schenckii; S. brasiliensis; S. globosa; 
S. mexicana; S. luriae; S. albicans​; 
● No Brasil a S. brasiliensis e responsáveis pela maioria 
das infecções em felinos; (maior virulência) 
● Os animais infectados possuem alta carga fúngica nas 
lesões, doença mais invasiva levando a danos extensos 
na pele chegando a acometer tecido muscular, ósseo. 
● Possui uma dificuldade no controle e tratamento; 
● Há descrição de transmissão sem trauma (ferimentos); 
 
● Fatores de virulência : 
● Dimorfismo > micelas em ambiente e levedura em 
lesões; 
● Termotolerância> torna-se leveduriforme a 37ºC e 
micelial em cultivos à temperatura ambiente; 
● Melanina> fator de virulência produzido por fungos 
patogênicos, proteção da célula fúngica. 
 
● Dimorfismo: 
● importante fator de virulência dos fungos patogênicos, 
variando sua forma em micelas a levedura dependendo 
das condições de temperatura e nutrientes. 
 
● Produção de melanina: 
● capacidade de sintetizar melanina e isso está 
relacionado a sua virulência, sua produção é nos 
conídios; 
● As formas de levedura também podem produzir 
melanina. 
 
● Os conídios são as de coloração mais escurecida. 
● Essa produção pelo conídios que são as partículas 
infectantes do fungo favorece a resistência à 
fagocitose. Os fungos ficam mais resistentes à 
fagocitose por macrofagos. 
 
● Epidemiologia: 
● Animais susceptíveis são gatos, cães, humanos 
(principalmente); além de roedores, tatus, 
equinos, asininos, bovinos, caprinos; 
● S. schenckii: 
● Distribuição cosmopolita, aparece em vários 
locais, como solo e superfície de plantas. 
● Antigamente era chamada da doença do 
jardineiro. 
● O fungo se desenvolve em elevada umidade 
relativa ambiental; solo rico em matéria orgânica 
para desenvolvimento de micelas; fungo saprófita 
vive no ambiente sobrevivendo em superfície de 
vegetais vivos, restos de plantas mortas, madeira. 
● S. schenckii considerada uma sapronose 
(infecção adquirida do ambiente); 
● S. brasiliensis é responsável pela infecção nos 
animais e transmissão para os humanos. 
● Além disso, os felinos têm contato com solos e 
plantas, e podem adquirir o fungo ​S. Schenckii​. 
(via clássica de infecção); 
● A infecção mais comum atualmente é a infecção 
através das brigas por ​S. brasiliensis. 
● Felino é considerado o reservatório da doença, onde o 
isolamento do fungo já foi realizado em 100% das 
lesões cutâneas, na cavidade nasal, oral e unhas 
também. 
● Gatos saudáveis também podem funcionar como 
reservatórios em uma proporção menor, mas já tiveram 
isolamento na cavidade oral e unhas; 
● O Brasil é o país com maior número de casos de 
esporotricose animal no mundo. Além disso, é o país 
com maior transmissão zoonótica. 
● Os estados descritos com casos zoonóticos estão no 
RS, SP, MG, RJ, ES e AL. 
 
● Transmissão: 
● Sporothrix spp. será introduzido no tecido do animal 
na forma de micela no ambiente ou na forma de 
levedura em animais infectados. 
● O contato do animal sadio recém ferido com um 
animal portador de lesões ulceradas vai favorecer a 
transferência das lesões na forma de leveduras para o 
tecido lesionado do animal sadio; 
● Ou ainda na forma de micela ( ambiente) ela pode 
penetrar no organismo através de alguma lesão e 
ocorre a introdução na pele. No entanto, a micela vai 
se transformar em levedura com a mudança de 
temperatura e ela multiplica para causar a lesão. O 
período de incubação vai ser maior do que quando 
ocorre uma transmissão direta já na forma de levedura; 
 
● Fatores de risco: 
● Machos adultos jovens e gatos não castrados, com 
mobilidade nos domicílios e arredores. 
● Brigas entre os animais por território e fêmeas; 
● Hábito de afiar as garras; 
 
● Patogenia: 
● Inoculação do fungo por lesões traumáticas 
causando pápula e nódulos múltiplos e esses 
nódulos acabam ulcerando. 
● Essa lesões podem levar em externas áreas de 
necrose com eliminação de exsudato purulento 
podendo haver em casos mais graves o 
envolvimento de tecido muscular e ósseo; 
 
● Sinais Clínicos: 
● Período de incubação em média de 21 dias, 
podendo variar de 3 a 84 dias; 
● O animal afetado apresenta múltiplas lesões 
cutâneas e pode ter envolvimento de mucosa, 
principalmente a nasal. 
● Geralmente o animal tem estado geral bom, a 
não ser se a infecção já esteja disseminada. 
● Sìndrome cutânea fixa: 
● Forma mais comum em felinos, os quais 
apresentam lesões nodulares com centro 
necrótico-ulcerado ( câncro esporotricótico), 
crostas e exsudação purulenta; 
● Além disso, pode apresentar pápula ou placa 
infiltrada, verrucosa, ulcerosa, macular e 
erupção descamativa. 
● Nódulos que podem acabar ulcerados. 
 
● A face do animal é mais acometido pelas lesões porque 
é o local mais afetado pelas brigas; 
● Síndrome linfocutânea: 
● Forma mais comumente observada em humanos e 
cães; 
● Nesse caso ocorre a difusão do fungo para o sistema 
linfático, formando cadeia de nódulos subcutâneos 
firmes (ulcerados ou não) chamada de rosário 
esporotricótico. 
 
● Síndrome cutânea disseminada​: 
● Não é muito comum; 
● Tem aspecto variável, pode aparecer lesões por vários 
locais no corpo; 
● Geralmente o paciente já tem estado geral 
comprometido; 
● Pode acontecer por auto-inoculação ( por 
lambedura); 
● Lesões em mucosas: 
● Estão relacionada com sinais respiratórios, 
principalmente quando acomete a mucosa nasal; 
● mucosa oral, nasal e conjuntival; 
● Espirros, dispnéia e secreção nasal. 
● O sinais respiratórios estão envolvidos com os 
casos refratários aos tratamentos; 
● Sìdrome extracutânea: 
● Não é comum; 
● Ela pode ocorrer quando tem-se a inalação do 
fungo. 
● Comprometimento de um ou mais órgãos 
(fígado, pulmão, TGI, SNC, olhos, baço, ossos, 
articulações, rins, coração); 
● Letargia, anorexia, prostração e hipertermia; 
● A disseminação está correlacionada quando o 
animal tem coinfecções por FIV/FeLV. 
 
● Diagnóstico: 
● Anamnese quanto aos hábitos do animal; 
● Aspectos epidemiológicos; 
● Aspectos zoonóticos; 
● Exame físico e dermatológico; 
● Exames complementares (confirmação); 
● -citológico; 
● -cultivo:isolamento e identificação; 
● -sorologia; 
● -histopatologia; 
● Coleta: 
● Deve manusear o animal com luvas,jaleco com 
mangas longas, máscara e óculos de proteção; 
● Limpeza da ferida realizada com gaze com 
solução fisiológica; 
● Coleta com swab ou imprint; 
● Diagnóstico citológico: 
● sensibilidade alta ( 79 a 87%); sensibilidade 
diminuiu para 52,6% se os gatos estiverem 
recebendo itraconazol; 
● esfregaços submetidos às colorações 
convencionais ( gram; giemsa; panótico; novo 
azul de metileno); 
 
 (coloração com panótico)
 
● A gente não diz diretamente que é a presença do 
sporothrix, diz que foram encontradas leveduras 
compatíveis com o fungo, porque o diagnóstico 
definitivo é a cultura;● Diagnóstico Histopatológico: 
● por biópsia; 
● cortes histológicos corados por PAS ( ácido periódico 
de Shiff); Tricrômio de Gomori; Metenamina prata; 
 
● Diagnóstico Definitivo: 
● Isolamento e identificação do fungo; 
● Amostras> secreções ou fragmentos 
provenientes das lesões; 
● Meios de cultura> ágar sabouraud-dextrose + 
cloranfenicol; água mycosel ( em 25ºC); 
● BHI (37ºC); 
● A cultura fúngica demora, no mínimo de 1 
semana; 
 
● enegrecimento da colônia que é a formação da 
melanina; 
● A partir dessas colônias é coletado com a alça 
bacteriológica completa-se uma porção da 
colônia e faz uma lâmina para identificar 
microscopicamente as hifas; 
 
● Diagnóstico diferencial​: 
● para as doenças que também apresentam lesões 
ulceradas ou nodulares; 
● Criptococose; 
● Histoplasmose; 
● Dermatofitose; 
● Dermatite Eosinofílica; 
● Micobacteriose; 
● Abscessos bacterianos; 
● Neoplasias (CCE); 
 
● Tratamento: 
● Itraconazol ( de eleição)> eficiente para felinos 
e humanos; 
● Gatos 50 a 100mg/kg a cada 24 horas 
 
● Iodeto de Potássio (KI)> Gatos 5 a 10 mg/kg a cada 24 
horas; 
● Resposta insatisfatória > 10 a 20 mg/kg a cada 24 
horas; 
● Anfotericina B > primeiro agente antifúngico 
aprovados pelo Food and Drug Administration ( FDA); 
● Recomendado nas formas extra cutânea e sistêmica da 
esporotricose humana e também em casos não 
responsivos à terapêutica convencional em felinos; 
 
● Considerações​: 
● O animal só será considerado curado quando haver o 
desaparecimento de todos os sinais clínicos; 
● Manter o tratamento por pelo menos um mês após a 
cura clínica para minimizar o risco de recorrência; 
● Glicocorticóides ou qualquer medicamento 
imunossupressor é contra indicado, porque pode 
agravar quadro clínico e haver recidiva; 
● É importante acompanhamento com exames 
bioquímicos principalmente da função hepática porque 
o itraconazol pode ter efeitos colaterais; 
 
● Prevenção e Controle: 
● Divulgação de medidas preventivas e de controle da 
esporotricose humana e animal; 
 
● Guarda responsável : 
● isolar os gatos suspeitos/doentes; 
● tratar os gatos doentes; 
● castração; 
● cremação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERMATOFITOSE 
 
● Enfermidade fúngica cutânea infecto-contagiosa de 
caráter zoonótico; 
 
● Etiologia: 
● Causada por fungos dermatófitos ​Microsporum canis 
(correspondendo a 80% dos casos nos cães e 98 % em 
gatos); ​Microsporum gypseum; Trichophyton 
mentagrophytes e Trichophyton verrucosum​; 
● M. canis ​> fungo zoofílico encontrado na pele e pelos 
de cães de gatos; 
● M. gypseum > fungo geofílico habita os solos ricos em 
matéria orgânica; 
● T. mentagrophytes > fungo zoofílico/geofílico 
encontrado comumente na pele e pêlos de roedores; 
● T. verrucosum​ > fungo zoofílico comum em bovinos; 
 
● Os fungos após realização da cultura e coloração 
fúngica especial podem ser visualizados. 
● M. canis​> possui hifas septadas e artroconídios; 
● T. mentagrophyte​s> hifas e conídios . 
 
● Epidemiologia: 
● infecção se dá por contato direto com pelos de 
animais doentes, por fômites contaminados 
(escovas, toalhas, camas, tesoura, transportadas), 
por contaminação ambiental; 
● Os animais mais acometidos são aqueles que 
têm má nutrição e são imunossupressores; 
● Animais que vivem em abrigos, tem uma 
imunossupressão maiores desenvolvimento 
mais frequentemente a dermatofitose; 
● Transmissão por contato direto entre animais 
ou contato com esporos no ambiente; 
● Período de incubação 1 a 6 semanas; 
● Hifas divide-se transversalmente dando origem 
a esporos que permanecem viáveis no ambiente 
por longo período, por serem resistentes até 
mesmo por desinfetantes 
 
● Os esporos podem ser transmitidos ao homem. 
 
● Patogenia: 
● Micose que acomete as camadas superficiais da 
pele, a infecção não se dissemina para 
estruturas mais profundas da pele (estruturas 
subepidérmicas). No entanto, causa uma reação 
inflamatória que atinge o folículo piloso na 
derme, por isso, no acometimento da doença 
têm a queda de pelo. 
 
 
 
● O fungo invade a epiderme provocando a produção e 
secreção de substâncias tóxicas ou alergênicas que 
acabam atingindo a derme e provocando um processo 
inflamatório na derme; 
● Além da queda de pêlo, há também formação de 
crostas ressecadas (característica da dermatofitose), 
devido aos acúmulo de células epiteliais queratinizadas 
que foram acometidas pela doença, fragmentos de pelo 
e exsudato do processo inflamatório; 
● A formação de lesão de forma circular é uma 
característica importante. Isso acontece porque os 
fungos dermatófitos são fungo aeróbio e precisam de 
oxigênio para se desenvolver. No centro da lesão tem a 
formação de crostas e isso impede a oxigenação do 
local, por isso ocorre a morte do fungo no centro da 
lesão e eles tentam sobreviver sempre para periferia 
provocando mais alopecia ( crescimento centrífugo do 
fungo). 
 
● Sinais Clínicos: 
● Prurido variável, geralmente não ocorre quando há 
infecção única pelo fungo. 
● Lesão clássica- área circular alopécia; 
● Pode ocorrer eritema e hiperpigmentação; 
● Infecção secundária- Staphylococcus aureus; 
( o animal pode desenvolver mais prurido) 
● Lesões próximas aos olhos - progressão para 
queratoconjuntivite. 
 
● Em cães: 
● Lesões mais frequentemente na face e nas patas 
dianteiras levando a pelos fracos com queda; 
● Pelos espessos e quebradiços; 
● Lesões alopécicas em forma circular; 
● O prurido nos cães não é comum; 
 
 
● Nos humanos ocorre intenso prurido! 
● 
● Diferencial para Esporotricose, mas não é 
comum na dermatofitose ocorrer ulcerações 
como na esporo. 
 
● Em bovinos: 
● Tem caráter mais crônico e ocorre pelo T. 
verrucosum gerando alopecia. 
● Apresentam lesões focais ou multifocais, 
raramente generalizadas; 
● Lesões típicas de alopecia circulares e 
formação de algumas crostas; 
 
● Em equinos: 
● áreas da lesões são comumente na cabeça, pescoço, 
paletas e paredes laterais do tórax; 
 
● Diagnóstico: 
● Lesões características (presença de micelas ou 
esporos); 
● Cultura fúngica; 
● Biópsia de pele; 
● Histopatologia; 
● Cultura> amostras coletadas são pelo recolhidos da 
área em torno da lesão arrancando com instrumento 
limpo e escovar com uma escova de dente nova; 
● Cultivos em Agar Mycobiotic; Agar de Sabouraud 
com cloranfenicol; 
● 
● O crescimento na cultura é no mínimo 1 semana; 
● Não produzem leveduras, logo não adianta fazer 
exame citológico; 
● Raramente é possível visualização de hifas e 
macroconídios; 
 
 
● Meio rápido, com plaquinhas prontas, e quando 
começa a ter crescimento do fungo ele muda a 
coloração para vermelho, considerado positivo 
para dermatófito. Dentro de 24 horas já começa 
a modificar; 
● Histopatologia: 
● por meio de biópsia, mas não é tão utilizado; 
● podem verificadas alterações como foliculite, 
perifoliculite, furunculose, dermatite 
perivascular superficial com paraqueratose, 
hifas fúngicas septadas e esporos ovais na 
queratina superficial ou em folículos piloso; 
 
 
● Tratamento: 
● Cães e gatos> itraconazol 10 mg/kg via oral/dia (60 
dias): banho com xampu à base de clorexidine a 2 % e 
miconazol 2,5%; 
● Grande animais> ​aplicação tópica​: remoção de crostas, 
solução fraca de iodo, unguento de mercúrio amoniacal 
a 10%, soluções contendo compostos quaternários de 
amônia,pomadas de iodo-povidona, pomadas de 
tiabendazol; 
● sistêmico : griseofulvina - 50 mg/kg VO uma vez ao 
dia por 15 dias ou itraconazol 5-10 mg/kg/dia VO por 
15 dias; 
 
 
 
DERMATOFILOSE 
 
● Dermatite superficial que acomete animais e humanos, 
mais comum em bovinos, ovinos, equinos e caprinos; 
● Enfermidade infecto-contagiosa de caráter zoonótico; 
● Quando acomete os animais causa uma forma 
dermatológica chamada epidermite exsudativa; 
 
● Etiologia: 
● Dermatophilus congolensis​; 
● Bactéria cocoide gram positiva e apresenta com tufos 
de flagelos para sua motilidade; 
● Ele possui o Zoósporo , elemento multiplicador, ou 
seja, cresce a ficar filamentoso. 
● Anaeróbico facultativo, vice sem a presença de 
oxigênio também; 
● Para que a bactéria cresce ele precisa de condições 
adequadas (umidade e nutrientes) para que ocorra 
germinação do zoósporo e dê origem ao elemento 
filamentoso que é a hifa; (não é comum em bactérias, 
mas esse dermatófilo produz); esse filamento cresce de 
forma linear e também se ramifica; 
 
 
● Epidemiologia: 
● Distribuição mundial, e a bactéria pode 
permanecer nas crostas na pele ou soltas no 
ambiente 3 a 4 meses; 
● Morbidade de 10 a 20 % podendo ser elevada 
em áreas endêmicas, ocorrência em área 
úmidas; 
● Quimiotaxia positiva pelo CO2; isso influencia 
sua atração pela pele do animal, porque nela 
ocorre a eliminação de Co2; 
● Áreas alagadiças tem maior crescimento; 
● Transmissão: 
● Contato direto entre animais; fômites de 
animais contaminados; 
● Moscas insetos sugadores que entram em 
contato com a pele contaminada além de 
ectoparasitas; 
● Ovelhas no momento da tosquia; 
● Equinos com rasqueadeiras, arreios, cordas e 
chicotes; 
● Contato com crosta contendo zoósporos na 
superfície de cercas, paredes ou árvores; 
 
 
 
● Patogenia: 
● A pele tem barreiras naturais como pelos (barreira 
física), gordura produzida pelas glândulas sebáceas 
(ação microbicida) e estrato córneo (barreira física); 
 
● O contato contínuo da pele com água (chuva ou áreas 
alagadiças), leva a uma emulsificação da gordura 
retirando-a da superfície da pele ocasionando em uma 
maceração do estrato córneo. Nesse umidade o 
zoósporo germina e ocorre a produção da hifa atraia 
pelo Co2 da pele penetrando na pele e iniciando o 
processo inflamatório levando a dermatite exsudativa; 
● A característica dessa infecção é a formação de crostas 
secas, devido a superposição de camadas de células da 
epiderme, contendo do Dermatophilus congolensis e 
neutrófilos, o que leva a uma dermatite exsudativa em 
animais; 
● Ela acomete a epiderme, camadas mais superficiais; 
 
 
● Sinais Clínicas: 
● pápula e pústulas com exsudação serosa; 
● crostas elevadas; 
● erosões, úlcera e pus; 
● lesões crônicas com crostas secas, descamações 
e alopecia; 
 
● Na parte central de crostas tem tufos de pelos 
que já foram desprendidos e estão detidas as 
crostas . 
 
 
● Diagnóstico Diferencial: 
● Dermatofitose X Dermatofilose 
● Na dermatofitose os sinais clínicos característicos são 
lesão circulares e alopécicas sem pelo que podem ou 
não formação de crostas; 
● Já na dermatofilose, há grande quantidade crostas e 
tufos de pelos no centro; 
● Identificação do agente por meio de cultura e biópsia; 
● Na cultura bacteriana (dermatofilose) coletar as crostas 
para exame microbiológico. 
● Crescimento em ágar sangue ( colônias visíveis em 24 
a 48h); 
●
 
● Para exame citológico pode coletar exsudato para 
visualização das bactérias; 
 
● Tratamento: 
● Antimicrobianos (eritromicina; penicilina G; 
ampicilina; estreptomicina; cloranfenicol e 
tetraciclinas); 
● Infecções crônicas dar preferência a uso de > 
penicilina, estreptomicina, ou combinação de 
penicilina e estreptomicina por 5 dias; ou ainda 
de oxitetraciclina; 
 
 
 
CRIPTOCOCOSE 
 
● Importante infecção fúngica porque acomete 
animais e humanos; 
● É uma micose sistêmica mais comum em 
gatos; 
● Etiologia: 
● Classe Bastomycetes/ Família 
Cryptococcaceae/ Gênero Cryptococcus/ 
Espécie ​Cryptococcus neoformans​; 
● Existem diferentes variedades dentro da 
espécie como ​C. neoformans var. neoformans 
e C. neoformans var. gattii​. 
● Se apresenta como levedura, ovalada ou 
elipsóide; 
● Envolta por cápsula de mucopolissacarídeo 
que é essencial para patogenicidade deste 
fungo (proteção); 
 
● Nesta imagem dá para perceber que ocorre o 
brotamento, a partir das próprias leveduras; 
 
● Fatores de virulência: 
● cápsula polissacarídica; 
● produção de melanina; 
● capacidade de crescimento a 37 ºC; 
 
 
● produção de enzimas como fosfolipase, proteinase, 
urease e lacase - importante quando o fungo coloniza 
madeiras em decomposição; a lacase então auxilia na 
colonização;
 
● Epidemiologia: 
● C. neoformans var. neoforman​s> mais comum, isolada 
de excretas das aves (pombos urbanos); 
● C. neoformans var. gattii​> regiões tropicais e 
subtropicais, em fezes de morcegos e estar presente em 
restos vegetais de eucaliptos; 
● As duas variedades, já foram identificadas em 
excrementos de pombos, material vegetal em 
decomposição e tocos de árvores. 
● Eles permanecem viáveis por mais de 2 anos na 
matéria orgânica, reservatório de partículas infectantes 
passíveis de inalação (esporos); 
● Zoonose-sarpozoonose- agente passa por 
transformações no ambiente externo; 
● Excretas envelhecidas de aves podem permanecer as 
fezes servem como substrato orgânico mais favorável 
porque as fezes secas têm menor quantidade de 
bactéria que favorecer o crescimento do fungo, porque 
não terá bactérias para competição; 
● Pássaros raramente desenvolvem doença porque tem 
alta Tº corporal; 
 
● Transmissão: 
● inalação de microrganismo ( do solo, excretas dos 
pombos); 
● leveduras e/ou esporos do fungo inalados atingindo o 
trato respiratório superior; 
● partículas menores podem atingir os alvéolos e 
provocar infeção pulmonar; 
● principal porta de entrada das leveduras e/ou esporos 
do C. neoformans é o trato respiratório; 
● inoculação cutânea direta ( raro); 
 
● Patogenia: 
 
 
● A presença da cápsula de mucopolissacarídeo 
diminui a função dos plasmócitos, fagocitose, 
migração dos leucócitos e ainda impede ação de 
moléculas do sistema de complemento; 
 
● Acometimento do trato respiratório superior, 
podendo chegar aos pulmões. Se tiver a chegada 
da célula fúngica nos pulmões a partir daí pode 
ter disseminação do fungo para o restante do 
organismo; 
● Em humanos é comum acometimento pulmonar, 
em felinos predomina-se o trato respiratório 
superior; 
● SNC pode ser infectado por extensão direta 
através da placa cribriforme ( do osso etmóide da 
cavidade nasal); 
 
● Fungo chega nos pulmões> fagocitado pelos 
macrófagos> disseminado via hematógena ou 
monócitos podem fazer a disseminação. 
● As células Gigante nos pulmões, o fungo pode se 
transformar nesse tipo de célula que não será 
fagocitada pelos macrófagos gerando complicações 
aos hospedeiro; 
● 
● Em azul tem a célula fúngica no tamanho normal, 
sendo fagocitada pelos macrófagos. Na coloração rosa 
é a célula gigante; 
● Quando o fungo chega na corrente sanguínea ele pode 
passar pela barreira hematoencefálica e chega no SNC; 
● A disseminação da infecção vai depender da 
imunidade do hospedeiro ( má nutrição; 
comprometimento imunológico - FIV e FeLV;tratamentos com corticoides); 
 
● Micose sistêmica: 
● formas respiratória; tegumentar; nervosa e ocular; 
● Nos felinos vai ocorrer o predomínio da forma 
localizada no trato respiratório superior, isso pode 
ocorrer devido os seios nasais dos gatos possuírem 
uma filtragem mais eficiente de pequenas partículas, e 
a retenção delas ficaria no trato respiratório superior. 
● Predileção pela cavidade nasal, onde os 
microrganismos que são aerógenos depositam-se 
inicialmente nesses locais ocasionando rinite, 
sinusite granulomatosas crônicas; 
● A presença da cápsula induz mecanismos 
imunossupressores, inibindo fagocitose e 
inibindo ligação de imunoglobulinas, supressão 
da proliferação da expressão das moléculas de 
adesão e bloqueio da fixação de C3 e da vida 
ativação de complemento; 
 
● Sinais Clínicos​: 
● Micose sistêmica: formas respiratória, 
tegumentar, nervosa e ocular; 
● Síndrome respiratória​: 
● estertores respiratórios; corrimento nasal 
(mucopurulento, seroso ou sanguinolento); 
dispneia inspiratória e espirros; 
● é mais comum de acometimento em felinos; 
● ocorre formação de massas firmes ou pólipos no 
tecidos subcutâneo, especialmente região nasal 
(nariz de palhaço); 
● cães podem apresentar tosse; 
 
● Síndrome neurológica: 
● o SNC e os olhos sãos os mais afetados; 
● em cães manifesta como meningoencefalite; 
● em humanos manifesta como meningite; 
● 
● Síndrome cutânea: 
● ocorre especialmente nos felinos; 
● lesões de pele principalmente na cabeça e pescoço; 
● podem apresentar lesões ulceradas 
● ( focinhos, língua/palato, gengiva/lábios e patas); 
 
 
 
● Diagnóstico: 
● Exame microscópico com preparações a fresco 
ou coradas com tinta de nanquim ( específica 
para fungos) onde será observado a levedura com 
a cápsula; 
● Citopatológico; 
● Cultura e isolamento; 
● Biópsia- histopatológico; 
● Sorológico e PCR, apesar de não serem comum 
utilizar; 
 
● Cultura microbiológica: (crescimento 
demorado dias até 6 semanas) 
● material lesões nasais, cutâneas, aspirados de 
linfonodos, líquor, e fluido de lavado 
bronco-alveolar; 
● Ágar-dextrose de Sabouraud; 
● Testes citopatológico: 
● material lesões nasais, cutâneas, aspirados de 
linfonodos, líquor, e fluido de lavado 
bronco-alveolar; 
● Impressão da amostra em uma lâmina para 
posterior coloração e visualização; 
● corantes wright, azul de metileno e a coloração 
de gram; 
 
● Na citologia é possível diferenciar a esporotricose de 
criptococose; Além da presença da cápsula o tamanho 
do fungo do cryptococcus é maior; 
 
● Exame histopatológico: 
● amostras teciduais; 
● 
● Testes sorológicos: 
● material soro, fluido cérebro espinhal ou urina; 
● testes de aglutinação em látex para antígenos 
criptocóptico (mais utilizado); 
● ELISA; 
 
● Diagnóstico diferencial: 
● esporotricose; 
● encefalite viral; 
● encefalite bacteriana; 
● meningoencefalite protozoária e rickettsia; 
● meningoencefalite granulomatosa; 
● neoplasias; (CCE) 
 
● Tratamento: 
● Cetoconazol> eficiente em alguns felinos, porém pode 
provocar inapetência, vômito e diarreia e perda de 
peso, além do aumento das enzimas hepáticas 
(hepatotóxico). Ele tem eficácia na forma cutânea mas 
não em caso do sistema nervoso e ocular; 
● Itraconazol> tratamento inicial de escolhas para cães e 
gatos. Usado quando não há o envolvimento do SNC 
nem risco iminente de morte. Ele é mais efetivo que o 
cetoconazol com menos efeitos colaterais, no entanto 
custo mais elevado; 
● Fluconazol> alternativa quando o sistema 
nervoso está envolvido, tem melhor penetração 
no SNC . Ele eliminado por excreção renal e 
por isso tem que ser utilizado com cautela com 
algum tipo de comprometimento renal, também 
tem custo elevado; 
● Flucitosina> utilizada para induzir sinergismo à 
anfotericina B no tratamento de criptococose, 
também utilizada quando há comprometimento 
do SNC. Quando usada só a flucitosina pode 
induzir a resistência; 
● Anfotericina B > medicação única é 
moderadamente eficaz contra criptococose, 
usada principalmente nos casos de doença 
disseminada com risco à vida. Ela é 
nefrotóxica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPERGILOSE 
 
● Etiologia: 
● Causada pelo fungo do gênero Aspergillus spp; 
● Afeta principalmente trato respiratório através da 
contaminação por inalação de conídios; 
● Sinais clínicos são variáveis; 
● Não é zoonose! 
● Esse gênero pertence ao grupo de Hyphomycetes, tem 
formação de conidióforos, hifas especializadas e 
produtoras de conídios. 
● Microscopicamente as hifas são septadas e os 
conidióforos produzem os esporos nas extremidade; 
 
● São fungos saprofíticos crescem em organismo em 
decomposição; 
● Não são dimórficos, crescendo apenas na forma de 
micela; 
 
● esporulam abundante no ambiente até 100 conídios/m³; 
● Espécies de Aspergillus que comumente afetam os 
animais são: ​Aspergillus fumigatus; A. flavus; A. 
terreus; A. nidulans e A . niger; 
● A. fumigatus​> colônias azul-esverdeadas 
margeadas por faixa branca com dobras e 
superfície aveludada; ( quando cultivados) 
 
● A. flavus​> colônias amarelo-esverdeadas de 
centro flocular envoltas também por faixa 
branca. ( contaminante mais comum dos grãos); 
 
● A. terreus ​> colônias de coloração 
castanha-canela; 
 
● A. nidulans​ > colônias de coloração castanho 
esverdeado e os conídios produzidos são 
globosos ( grandes); 
 
● A. niger​ > colônias de coloração castanho 
escuro a preto e com conídios marrons; 
 
 
● Epidemiologia: 
● Afeta todos mamíferos e aves, inclusive humanos. 
● Os humanos contaminam diretamente com o fungo; 
● A enfermidade nas aves é de caráter contagioso e fácil 
disseminação nas aves de produção; 
● Já os mamíferos apresentam menor frequência a 
doença, e não é contagiosa; 
● Cães, por exemplo, podem desenvolver alterações 
respiratórias quando inalados; 
● Considerada uma infecção oportunistas, acometendo 
em animais com imunossupressão, associada a outras 
doenças, uso de corticoides ou outras drogas 
imunossupressoras; 
● O fungo está presente no solo, ar e vegetação. 
● Comum contaminante laboratorial; 
 
● grãos que compõem as rações contaminadas com seus 
conídios; 
● Outros locais para contaminação são palha de arroz, 
amendoim, maravalha; 
 
● Ambiente contaminados com fezes e urina de 
animais aumentam a carga de fungos; 
● Desenvolvimento do fungo: 
● umidade relativa 80-85%, em temperatura de 
30ºC; 
● climas tropicais e subtropicais; 
● práticas agrícolas inadequadas de grãos e 
cereais (plantio, colheita, secagem, transporte e 
armazenamento); 
 
Aspergilose em Aves 
 
● As principais espécies que causam 
enfermidade em aves são ​A. fumigatus e A. 
flavus; 
● Eles estão presentes na cama e ração dos 
animais, em granjas e incubatórios; 
● Ovos trincados podem ser facilmente 
contaminado já dentro do incubatório; 
● Ambiente ideal para o crescimento do fungo a 
uma temperatura de 30ºC e 80% de umidade; 
● Essa enfermidade vai causar nas aves uma 
desuniformidade no lote e mortalidade . 
 
● Transmissão: 
● disseminação dos esporos pelo ar > inalação; 
● ingestão através de ração, água e cama 
contaminada; 
● contaminação de ovos em ninhos 
contaminados; 
 
 
 
 
 
 
 
● Patogenia: 
● acomete todas as espécies de aves; 
 
● Para aves de produção é bastante relevante devido os 
prejuízos; 
● Inalação ou ingestão dos conídios > fungo dissemina 
até os pulmões > processo inflamatório> animal com 
sinais clínicosde dificuldade respiratória > 
hemorragia, trombose, necrose > hipóxia> alterações 
na resposta imunológica> agravamento da doença > 
granulomas nos pulmões. 
 
● Sinais clínicos: 
● forma aguda - até 10 dias; 
● forma crônica- a partir de 3 a 4 semanas; 
● forma respiratória é mais comum com lesões 
pulmonares com dificuldade respiratória; 
● dispneia, tosse e espirros; 
● estertores, exsudato nasal, secreção ocular; 
● lesões cutânea/articular- menor frequência; 
● Casos crônicos - sonolência, inapetência, diarreia e 
ataxia; 
 
 
● Diagnóstico: 
● histórico e sinais clínicos; 
● necropsia com observação de nódulos; 
● cultivo e isolamento do agente; 
 
 
 
 
● Prevenção e Controle: 
● tratamento economicamente inviável; 
● lavagem e desinfecção de galpões e 
incubatórios; 
● evitar incubar ovos trincados; 
● controlar umidade; 
● realizar coletas de ovos por dia tentando evitar 
a contaminação; 
 
● AFLATOXINAS 
● São micotoxinas produzidas por Aspergillus; 
● Início em 1960 na Inglaterra, houve intoxicação de 
aves tratadas com rações à base de amendoim 
provenientes do Brasil e da África; 
● As toxinas são produzidas por fungos algumas 
espécies ​A. flavus ; A. parasiticus e A. nominus; 
● A. flavus > produz aflatoxina B1 e G1; 
● A. parasiticus > B1, B2, G1 e G2; 
 
● Amendoim ​: é de elevada ocorrência, chuvas no 
período de secagem leva a presença de fungos; 
amendoim ensacados e armazenados com umidade 
elevada e umedecido depois de estar seco também 
favorece a contaminação de fungos; 
● Milho​: fatores que favorecem o crescimento do fungo 
é a debulha manual, ensacamento e armazenamento 
com umidade elevado e além de umedecimento do 
produto depois de seco; 
 
● Características das aflatoxinas quando ingeridas 
por animais e humanos: 
● efeito cumulativo; ( quanto mais o consumo mais 
acúmulo) 
● dose dependente ( quanto mais toxina na ração maior 
o prejuízo); 
● frequência de ingestão dependente; 
● altamente toxigênica; 
● hepatotóxica; 
● nefrotóxica; 
● carcinogênica; 
 
● Aflatoxina B1 > mais tóxica, com maior poder 
carcinogênico e mais frequentemente encontrada nos 
alimentos. Além de ser genotóxica, agente mutagênico; 
 
● No fígado as toxinas serão metabolizada, 
sofrendo biotransformações pelo sistema 
microssomal hepático em metabólitos muito 
tóxico ( AFL B2a ; 2,3- epóxido de AFL); 
● Esses dois metabólitos irão se ligar de maneira 
covalente não sendo desfeitas em vários 
constituintes intracelulares ( DNA e RNA e 
ainda alteram a síntese de ptns no tecido 
hepático). 
 
● Sinais clínicos: 
● Humanos > toxicidade crônica da aflatoxina 
causa imunossupressão, câncer primário no 
fígado (câncer hepatocelular), hemorragias e 
morte; 
● Perus e marrecos > fígado aumentado com 
zonas de necrose periportal; proliferação dos 
ductos biliares; hematomas/hemorragia; 
anorexia; fraqueza de perna e asas e morte; 
● Frangos > redução do crescimento; fígado e 
rins descoloridos, e um pouco aumentados de 
volume; fibrose hepática; acúmulo de gordura 
no fígado ( até 68% de aumento em frangos de 
corte); 
 
 
● Além disso nos frangos pode ocorrer diminuição da 
produção de ovos; gema pálida; ovos menores; casca 
frágil; desenvolvimento menor dos embriões e redução 
do ganho de peso; 
● Suínos > necrose centrolobular; fibrose hepática; 
proliferação dos ductos biliares; problemas renais; 
hemorragias, ataxia; perda de peso e morte; 
● Uso de adsorventes > adicionado nas rações para 
impedir a absorção da toxina no trato gastrointestinal 
dos animais. 
 
 
● Controle: 
● evitar que os fungos encontram condições favoráveis 
de crescimento ( no campo, na estocagem); 
● uso de inibidores de crescimento fúngico em grãos 
armazenados ( ácido sórbico, ácido, propiônico, 
acético e fórmico, na forma de seus sais de sódio, 
cálcio ou potássio); 
● propionato de cálcio é o mais utilizado em rações 
avícolas;

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