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MICOLOGIA aula 16

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MICOLOGIA aula 16
Blastomyces dermatitidis
37°C – in vivo: levedura. No tecido, forma estruturas arredondadas. Faz colônia rugosa.
25°C – conídeos e filamentos septadas. Colônia algodonosa.
Para confirmar se o fungo é dimórfico, deve-se testar essa capacidade.
Isolamento em BHIA, ou usa-se Sabouraud e adiciona antibióticos (pois o fungo
demora a se desenvolver e não se quer interferência de bactérias). Ou qualquer meio
para fungos patogênicos.
Habitat
Habitat em ambiente perto de áreas com bastante vegetação, com matéria orgânica.
Solo húmido e matéria orgânica em decomposição (madeira e folhas). Logo, animais
que frequentam esses ambientes são os mais afetados.
▪ regiões próximas a lagos, rios e áreas florestais
o EUA -ocorre principalmente no meio-oeste, estados centro-sul, e
Sudeste, particularmente em áreas em torno dos vales de Ohio e
do RioMississippi , nos Grandes Lagos e Rio São Lourenço
o Canadá
o África e India -poucos casos foram relatados
Formas Clínicas
1.Infecção pulmonar primária
2.Infecção disseminada
3.Infecção cutânea
Infecção pulmonar – inicial
Forma localizada.
Essas estruturas (conídeos) vão ser inalados e vão cair nos alvéolos do hospedeiro. É
o estímulo que o fungo tem para mudar.
Com o animal debilitado ou com imunossupressão terá mais chances de desenvolver a
forma disseminada.
Evolui para forma disseminada. Do pulmão ganha a corrente circulatória fazendo
lesões granulomatosas na pele, pulmões e ossos (fase mais grave ao atingir tecido
ósseo)
Cão – espécie mais acometida (espécie mais susceptível)
Relatos em gatos (há uma certa resistência)
Rara em outras espécies
● Acomete principalmente cães entre as espécies domésticas, além do homem
● Infecção pulmonar –inicial (pode ser assintomática)
● Pode evoluir para forma disseminada
o Lesões granulomatosas ulceradas na pele,
o pulmões e ossos
2
● Estima-se de 30 a 60 casos letais /ano (humanos) – difícil diagnóstico, levando a
morte
● Relatos em gatos
● Rara em outras espécies
● Mais frequente nos EUA e Canadá. Espécies bem adaptadas a temperatura
desses países. Porém, aqui no Brasil também pode acontecer.
A presença do fungo no animal doméstico, é um indicador biológico para a presença do
fungo no ambiente e possível risco para a população humana.
Ciclo Blastomyces
A primeira forma é a pulmonar. Entra o conídeo e
faz a infecção inicial. Dependendo da condição do
indíviduo, faz a disseminada. Também pode fazer a
cutânea. Porém a mais comum são as duas
primeiras.
Blastomicose
É uma doença que afeta as vias aéreas inferiores de
cães e humanos
O primeiro caso canino de ocorrência natural foi
descrito em 1912
No cão:
A blastomicose manifesta-se por quadro crônico, debilitante e fatal, com extensas
lesões pulmonares e raramente lesões cutâneas.
Poucas descrições de blastomicose em gatos (1961 e 1966).
Foto no Slide: Rottweiler fêmea 5 anos, com blastomicosis disseminate nos olhos (A),
interdigital (B), pele (C), e lábios (D,E). (Dr. Kim Maratea)
Blastomicose
● Em cães:
1. Blastomicose pulmonar crônica
o Forma mais comum
o Tosse
o Intolerância a esforço físico
o Dispnéia
o Pode ficar limitada aos pulmões e linfonodos
o Debilitante
2. Forma disseminada
3
o Animais imunocomprometidos
o Pele, olhos e ossos
o SNC e trato urogenital –machos (ocasionalmente)
o Lesões granulomatosas ou piogranulomatosas
o Cistite
o Prostatite
3.Forma Cutânea primária
o Leveduras em abundância nas lesões
o Rara
Caso de Osteomielite em cães – foto no slide
Imagens no slide - ressonância magnética das lesões que afetam os palatos duro e
mole, passagens nasais e nariz dorsal usando um T1 ultracurtos, gordura saturada,
MPR, sequência VIBE na pré (A) e pós (B) contraste IV para a resolução espacial
máxima.
Nota-se a extensão da infiltração, representada pela intensificação do contraste em
todo o hiperintensosoral, da faringe, nasal dorsal, nasal, e os tecidos de nódulos
linfáticos mandibulares.
Diagnóstico
● citologia -na maioria dos casos (exame direto).
Em estudo com 100 cães, a confirmação do diagnóstico foi obtida em 84 animais.
● Histopatologia (método mais confiável)
● Cultivo fúngico - demonstrando dimorfismo térmico
● Testes sorológicos
Imuno difusão em ágar-gele ELISA -sensibilidade de 100% e especificidade de 97%

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