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Educação em Sociedades Ágrafas

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CONTEXTO HISTÓRICO-FILOSÓFICO DA EDUCAÇÃO
Sociedades Ágrafas
Sociedades ágrafas são aquelas que não desenvolveram um sistema formal de escrita.
Elas existiram principalmente na Pré-História e em alguns lugares durante períodos
históricos.
Como não possuíam escrita, seu modo de vida é estudado através da arqueologia, que
analisa arte rupestre, ferramentas, rituais e tradições transmitidas oralmente.
Confira algumas características das sociedades ágrafas:
● Organização social tribal: viviam em grupos pequenos com forte senso de comunidade.
● Subsistência: caça, pesca e coleta.
● Vida nômade ou semi-nômade: se deslocavam em busca de recursos.
● Forte conexão com a natureza: desenvolviam crenças e rituais ligados ao mundo natural.
● Preservação da cultura através da tradição oral: histórias, mitos e conhecimentos eram
repassados de geração em geração.
Entender as sociedades ágrafas é crucial para compreender a evolução humana e o
desenvolvimento da escrita como um marco histórico.
A Educação nas Sociedades Ágrafas
A educação nas sociedades ágrafas, caracterizadas pela inexistência da escrita, era um
processo informal, contínuo e integrado à vida cotidiana. Ela se baseava na transmissão
oral de conhecimentos, habilidades, valores e crenças de geração em geração.
Características principais:
● Aprendizagem pela prática: As crianças aprendiam através da observação e participação
nas atividades diárias, como caça, pesca, coleta, agricultura, artesanato e rituais.
● Papel dos mais velhos: Os mais velhos da comunidade eram responsáveis por transmitir os
conhecimentos e valores acumulados ao longo da vida.
● Educação para a vida: A educação visava preparar os indivíduos para as tarefas e
responsabilidades da vida adulta na comunidade.
● Temas abordados:
○ Habilidades de sobrevivência: caça, pesca, coleta, agricultura, construção de abrigos, etc.
○ Conhecimento do ambiente natural: plantas, animais, ciclos da natureza, etc.
○ Crenças e valores: mitologia, rituais, organização social, etc.
○ Desenvolvimento de habilidades sociais: comunicação, cooperação, resolução de
conflitos, etc.
Métodos de ensino:
● Observação e imitação: As crianças observavam e imitavam os adultos nas atividades
cotidianas.
● Narração de histórias e mitos: As histórias e mitos transmitiam conhecimentos sobre a
história da comunidade, valores e crenças.
● Rituais e cerimônias: Os rituais e cerimônias marcavam momentos importantes da vida e
transmitiam valores e crenças.
● Brincadeiras: As brincadeiras eram uma forma de aprendizado informal, desenvolvendo
habilidades motoras, sociais e cognitivas.
Importância da educação nas sociedades ágrafas:
● Garantia da perpetuação da cultura: A educação era fundamental para a preservação da
cultura e dos conhecimentos da comunidade.
● Preparação para a vida adulta: A educação permitia que os indivíduos desenvolvessem as
habilidades necessárias para sobreviver e contribuir para a comunidade.
● Coesão social: A educação reforçava os valores e crenças que uniam a comunidade.
Limitações da educação nas sociedades ágrafas:
● Acesso restrito: O acesso à educação era limitado aos membros da comunidade, não
havendo um sistema formal de ensino.
● Falta de registro: A falta de escrita limitava a sistematização e o registro do conhecimento.
● Transmissão oral: A transmissão oral do conhecimento tornava-o suscetível a perdas e
distorções
Educação Difusa
A educação difusa, também conhecida como educação não formal, é um processo de
aprendizagem informal e contínuo que acontece fora do ambiente escolar formal. Ela
permeia a vida cotidiana e se manifesta em diversos contextos, como família, comunidade,
trabalho e mídia.
Exemplos:
●Aprender a cozinhar com a avó
●Participar de um grupo de escoteiros
●Aprender um novo idioma no trabalho
●Acessar informações e conteúdos educativos na internet
Importância:
●Complementa a educação formal
●Promove a inclusão social
●Enriquece a vida social
●Estimula a autonomia e a autodeterminação
Desafios:
●Falta de reconhecimento formal
●Desigualdade de acesso
●Qualidade dos conteúdos
Contexto histórico, filosófico, político
 O papel social de educar e aprender é profundamente influenciado pelo contexto histórico,
filosófico, político e social de cada sociedade. Essas influências moldam as práticas
educativas, os objetivos da educação e as concepções sobre o conhecimento e o ensino.
Alguns pontos de influência incluem:
Contexto Histórico: As mudanças históricas, como revoluções, guerras, avanços
tecnológicos e movimentos sociais, impactam diretamente a educação. Por exemplo, a
Revolução Industrial levou à necessidade de novas habilidades e conhecimentos, resultando
em mudanças nos sistemas educacionais para atender a essa demanda
Contexto Filosófico: As correntes filosóficas dominantes em determinada época influenciam
as teorias educacionais e as práticas pedagógicas. Por exemplo, o Humanismo Moderno
enfatizou a valorização do ser humano, influenciando a educação para um enfoque mais
humanista
Contexto Político: As políticas governamentais, as ideologias políticas e as estruturas de
poder de uma sociedade têm impacto direto na educação. Por exemplo, regimes totalitários
podem utilizar a educação como ferramenta de controle ideológico, enquanto democracias
podem promover a educação como um direito fundamental
Contexto Social: As questões sociais, como desigualdade, diversidade, valores culturais e
demandas da sociedade, influenciam os objetivos e práticas educacionais. Por exemplo, a
luta por igualdade de gênero e inclusão social tem levado a mudanças nas políticas
educacionais para promover a equidade e a diversidade
Portanto, o entendimento do contexto histórico, filosófico, político e social de uma sociedade é
essencial para compreender como a educação é estruturada, quais são seus objetivos e
como ela pode contribuir para o desenvolvimento social e individual
 
Formação do Sistema Laico de Ensino no Ocidente Contemporâneo: Uma Jornada
Histórica Através de Marcos e Debates
A formação do sistema laico de ensino no Ocidente contemporâneo foi um processo gradual e
complexo, marcado por diversos debates e tensões entre diferentes setores da sociedade.
Marcos Históricos:
● Século XIII: As primeiras universidades surgem na Europa, desafiando o domínio da Igreja
Católica sobre a educação.
● Século XVI: A Reforma Protestante questiona a autoridade da Igreja Católica e promove a
tradução da Bíblia para as línguas vernaculares, impulsionando a alfabetização.
● Século XVII: O Iluminismo defende a razão e o conhecimento secular como bases da
sociedade, desafiando a hegemonia religiosa na educação.
● Século XVIII: Início da implementação de sistemas nacionais de ensino laico em países como
a França e a Prússia.
● Século XIX: Expansão da educação laica para outros países da Europa e para as Américas.
Fatores que Influenciaram a Formação do Sistema Laico de Ensino:
● Ascensão do Estado Moderno: A centralização do poder nas mãos do Estado Moderno
levou à criação de sistemas nacionais de ensino.
● Revolução Industrial: A necessidade de mão de obra qualificada para a indústria
impulsionou a expansão da educação.
● Democratização da sociedade: A luta por direitos políticos e sociais também influenciou a
demanda por uma educação pública e laica.
Princípios Fundamentais do Sistema Laico de Ensino:
● Separação entre Igreja e Estado: A educação laica se baseia na ideia de que o Estado e a
Igreja são instituições distintas e que a educação não deve ser controlada por nenhuma
delas.
● Neutralidade religiosa: O sistema laico de ensino deve ser neutro em relação às diferentes
religiões e crenças.
● Educação para todos: A educação laica deve ser acessível a todos, independentemente de
classe social, religião ou gênero.
● Currículo abrangente: O currículo do sistema laico de ensino deve abranger uma variedade
de disciplinas e conhecimentos, incluindo ciência, história, filosofia e artes.
Conclusão:
A formação do sistema laico de ensino no Ocidentecontemporâneo foi um processo longo e
complexo, marcado por debates e tensões entre diferentes setores da sociedade. Apesar dos
desafios, o sistema laico de ensino se consolidou como um pilar fundamental para a
construção de sociedades democráticas e justas.
Atividade
Por que podemos dizer que a invenção da escrita foi uma grande conquista da
humanidade?
A invenção da escrita pode ser considerada uma verdadeira revolução para a humanidade
devido a vários aspectos. Entre eles, podemos citar a possibilidade de se escrever códigos
legais, como também se estabelecer a possibilidade da manutenção cultural para as novas
gerações através dos registros escritos, além do ato de escrever possibilitar o aumento do
intelecto humano.
● Preserva o conhecimento: Evita perdas e distorções, permitindo a acumulação de
conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias e ideias.
● Permite a comunicação à distância: Facilita o comércio, a diplomacia e a troca de ideias,
integrando diferentes culturas e desenvolvendo a civilização.
● Impulsiona a ciência e a tecnologia: Permite o registro de experimentos, descobertas e
teorias científicas.
● Difunde a cultura: Permite a produção de livros, poemas e outras obras literárias,
expandindo o acesso ao conhecimento.
● Preserva a memória histórica: Registra acontecimentos históricos para as gerações futuras.
● Desenvolve a educação: Facilita o ensino e aprendizagem com livros didáticos e outros
materiais educativos.
● Desenvolve o pensamento abstrato: Permite a organização e a reflexão sobre ideias
abstratas, impulsionando a filosofia e outras áreas do conhecimento.
Como podemos compreender as diferenças existentes entre os modelos educacionais
espartano, ateniense e romano?
Esparta: Foco na formação militar. Formar soldados fortes e disciplinados para defender a
cidade-estado. Intensa e rigorosa, focada em treinamento físico, estratégia militar e
obediência.
Atenas: Formar cidadãos completos, capazes de participar da vida política e cultural
da cidade-estado. Liberal e abrangente, focada em filosofia, literatura, matemática,
música e educação física.
Roma: Formar cidadãos romanos virtuosos e preparados para servir ao Estado. Prática e
focada em oratória, direito, retórica e agricultura
Por que não devemos considerar a Idade Média como a Idade das Trevas?
Não devemos considerar a Idade Média como uma Idade das Trevas porque neste período
existiu grande produção cultural. No entanto, era restrita à Igreja cristã.
Por que podemos considerar a Idade Média como o período de formação do modelo
ocidental cristão de educação?
Podemos considerar a Idade Média como período de formação do modelo cristão-ocidental
de educação porque foi neste período que se formaram as principais instituições educacionais
do Ocidente, as universidades.
De que maneira é possível associar a Reforma Protestante e o processo de
alfabetização em massa de setores da população europeia?
O movimento de reforma impactou o campo educacional de forma profunda. A ampla
divulgação das sagradas escrituras, por meio reprodução via prensa, gerou um impulso por
alfabetização nos países europeus que aderiram à Reforma. Lutero, em seus escritos e falas
com a população, pregava que consista em um dever dos príncipes garantir a educação de
todos os cidadãos. O ensino universitário, em especial da língua inglesa, nos Estados Unidos
da América, o caso da Universidade de Oxford, surgiu a partir da criação de centros de
estudos na área da teologia.
1. Escola Retórica
2. Afirmação I e II estão corretas
3. O ritmo de passagem nas sociedades tribais refere-se aos cerimoniais e
rituais que marcam a transição de um indivíduo de uma fase da vida para
outra

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