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TICS 3 - ALZHEIMER (5P2022)

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Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC/Palmas 
Sistemas Orgânicos Integrados IV – 5º período MED 
Sarah Lima Campos 
 
Alzheimer 
 
Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas (Ex. 
Síndrome de Down)? 
Os estudos demonstram que por volta dos 40 anos, quase 100% das pessoas com Síndrome de 
Down que morrem têm as alterações cerebrais características da Doença de Alzheimer. A 
proteína precursora amiloide, que dá origem ao fragmento - proteína amiloide tóxica (que forma 
as placas senis no cérebro e que danifica provavelmente as células cerebrais e as conexões 
existentes entre elas), está codificada no cromossoma 21. Uma vez que as pessoas com 
Síndrome de Down têm uma cópia extra do cromossoma 21, produzem 1.5 vezes mais proteína 
precursora amiloide do que as outras pessoas e isto parece resultar na tendência para a 
formação excessiva da proteína amiloide. Esta situação parece causar o aparecimento mais 
precoce das alterações cerebrais típicas da Doença de Alzheimer. No entanto, existe um número 
significativo de pessoas com Síndrome de Down com mais de 40 anos que não mostra sinais de 
ter Doença de Alzheimer. Atualmente, ainda não se compreende porque é que as alterações 
características da Doença de Alzheimer não produzem necessariamente a condição em pessoas 
com Síndrome de Down. 
 
Quais os dois grupos e suas peculiaridades? 
Há duas classificações para os pacientes com Alzheimer: de início precoce ou de início tardio. No 
primeiro grupo, as pessoas afetadas estão abaixo dos 65 anos de idade (5 a cada 100 pacientes 
com Alzheimer). Na maioria dos casos, os pacientes se enquadram no segundo grupo, quando 
as manifestações da doença ocorrem por volta dos 65 anos ou mais. 
 
Como é a cronologia dos sintomas? 
A evolução inicial da doença de Alzheimer é dominada pela presença de amnésia anterógrada. 
Algumas queixas usuais incluem esquecimento de eventos e conversas recentes, colocação 
errada de objetos, problemas com o acompanhamento da data, perder-se em vizinhanças 
familiares, e problemas para se lembrar de completar tarefas. A frequência e gravidade dos 
lapsos de memória progridem de dificuldade ocasional para falhas mais pervasivas e 
consistentes. Na doença de Alzheimer leve, a função da memória episódica declarativa pode ser 
perdida. A familiaridade e acesso ao conhecimento anterior podem permitir aos pacientes 
funcionar nas suas rotinas diárias usuais, contanto que, nada além do ordinário seja deles 
exigido. Eles podem ainda reter a capacidade de preparar refeições simples e fazer caminhadas 
na vizinhança sem se perderem. Entretanto, mesmo na doença de Alzheimer leve, erros de 
tomada de medicação e dificuldade para lidar com dinheiro ou contabilizar um talão de cheques 
tendem a ocorrer. Viajar para lugares não familiares acentua frequentemente a confusão. 
Mudanças na personalidade comumente acompanham as perdas cognitivas. Apatia, perda de 
iniciativa, e perda de interesse por hobbies e passatempos são onipresentes na doença de 
Alzheimer inicial. À medida que a doença progride, a capacidade de efetuar tarefas diárias 
necessárias se torna cada vez mais difícil, a ponto de o paciente necessitar de auxílio para 
preparar refeições, pagar contas, viajar e cuidar da casa. Quando a doença entra nas fases mais 
graves, tornam-se necessários auxílio e supervisão em atividades básicas como tomar banho, 
vestir-se, fazer a higiene e comer. Nos estágios terminais da doença, todas as capacidades de 
comunicação podem ser perdidas. A mobilidade pode ainda estar preservada até tardiamente 
na doença. Os pacientes com doença de Alzheimer comumente morrem de doenças que 
atingem outros indivíduos idosos debilitados, como sepse, pneumonia e insuficiência cardíaca 
congestiva. 
 
Referências 
1. Lopes AC. Tratado de Clínica Médica. 3rd ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2016. 
2. Goldman L, Schafer AI. Goldman-Cecil: Medicina. 25th ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier; 2018.

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