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MATEMÁTICA Ensino Médio, 1º Ano Função: conceito Funções e suas representações gráficas Um pouco da história O conceito de função, presente nos mais diversos ramos da ciência, teve sua origem na tentativa de filósofos e cientistas em compreender a realidade e encontrar métodos que permitissem estudar e descrever os fenômenos naturais. Ao longo da História vários matemáticos contribuíram para que se chegasse ao conceito atual de função. Ao matemático alemão Leibniz (1646-1716) atribui- se a denominação função que usamos hoje. A representação de uma função pela notação (x) (lê-se: de x) foi atribuída ao matemático suíço Euler (1707-1783), no século XVII. O Matemático alemão Dirichlet (1805-1859) escreveu uma primeira definição de função muito semelhante àquela que usamos atualmente. Imagem : Christoph Bernhard Francke / Portrait of Gottfried Leibniz, c. 1700 / Herzog-Anton-Ulrich-Museum, Braunschweig / Public Domain. Aplicação do conceito O conceito de função é um dos mais importantes da Matemática e ocupa lugar em destaque em vários de seus ramos, bem como em outras áreas do conhecimento. É muito comum e conveniente expressar fenômenos físicos, biológicos, sociais, etc. por meio de funções. A noção intuitiva de função Situação 1 João vai escolher um plano de saúde entre duas opções: A e B. Veja as condições dos planos: Plano A: cobra um valor fixo mensal de R$ 140,00 e R$ 20,00 por consulta num certo período. Plano B: cobra um valor fixo mensal de R$ 110,00 e R$ 25,00 por consulta num certo período. Dependendo da necessidade, João fará 5, 6 ou 7 consultas. Qual o plano mais econômico para ele em cada situação? Observe que o gasto total de cada plano é dado em função do número de consultas dentro do período preestabelecido. Às vezes, a polícia usa a evidência de pegada para estimar a altura de um suspeito e a altura é incluída em uma descrição que se torna parte dos “procurados”. Por volta de 1877, o antropólogo Paul Topinard coletou medidas de pé/altura e as usou para desenvolver a seguinte regra: Estime a altura de uma pessoa dividindo o comprimento de seu pé por 0,15. (Um cálculo equivalente é estimar-se a altura multiplicando-se o comprimento do pé por 6,67.) Tente isso você mesmo – meça o comprimento de seu pé e, então, divida-o por 0,15 (ou multiplique-o por 6,67) para obter sua altura estimada. O resultado é razoavelmente preciso? Um pequeno experimento: Vamos aferir o tamanho do pé e a altura de alguns colegas e verificar se há alguma relação entre essas grandezas. Vamos usar o Excel para compilar nossos dados: VAMOS LÁ... Um pequeno experimento: Que conclusão chagamos após a realização desse experimento? Situação 2 Na cidade do Recife, de acordo com valores em vigor desde 01/01/2015, um motorista de táxi cobra R$ 4,32 de bandeirada (comum) mais R$ 2,10 por quilômetro rodado (comum). Sabendo que o preço a pagar é dado em função do número de quilômetros rodados, calcule o preço a ser pago por uma corrida em que se percorreu 22 quilômetros? Imagem: The Wordsmith / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. Situação 3 O diagrama a seguir considera a quantidade de litros de gasolina e os seus respectivos preços a pagar em um posto de combustível na cidade de Itapetim: Quantidade de litros (l) Preço a pagar (R$) O preço a pagar é dado em função da quantidade de litros que se coloca no tanque, ou seja o preço depende do número de litros comprados. 1 2 3 . . . 50 x 3,37 6,74 10,11 . . . 168,50 3,27x preço a pagar (p) = R$ 3,27 vezes o número de litros (x) comprados p = 3,27.x (lei da função ou fórmula matemática da função) Agora, responda: a) Qual é o preço de 10 litros de gasolina? b) Quantos litros de gasolina podem ser comprados com R$ 43,81? Situação 4 A tabela a seguir relaciona a medida do lado de um terreno quadrado (l), em metros, e o seu perímetro (P), também em metros. Observe que o perímetro do quadrado é dado em função da medida do seu lado, isto é, o perímetro depende da medida do lado. A cada valor dado para a medida do lado corresponde um único valor para o perímetro. perímetro (P) = 4 vezes a medida do lado (l ) ou P = 4.l Como o perímetro depende da medida do lado, ele é a variável dependente, a medida do lado é a chamada variável independente. Agora, responda: a) Qual o perímetro de um terreno quadrado cuja medida do lado é 3,5 m? b) Qual a medida do lado do terreno quadrado cujo perímetro é de 22 m? Medida do lado (l) Perímetro (P) 1 4 2 8 2,5 10 3 12 4,1 16,4 ... ... l 4l l l Situação 5 Uma maneira útil de interpretar uma função é considerá-la como uma máquina, onde os números que entram nessa máquina são processados ou calculados. Os números que saem da máquina são dados em função dos números que entram. Observe a seguir uma “máquina” de dobrar números. Representando o número de saída n e o número de entrada x, temos: n = 2.x (fórmula matemática da função) Agora, invente uma “máquina de triplicar e somar 1”, baseada no exemplo acima, e escreva a fórmula matemática dessa função. - 3 4,3 x21 2 - 64 8,6 2x Máquina de dobrar A noção de função por meio de conjuntos 1) Observe os conjuntos A e B relacionados da seguinte forma: em A estão os números inteiros e em B, outros. Devemos associar cada elemento de A ao seu triplo em B Note que: - todos os elementos de A têm correspondente em B; - a cada elemento de A corresponde um único elemento de B. Nesse caso, temos uma função de A em B, expressa pela fórmula y = 3x. -2∙ -1∙ 0 ∙ 1 ∙ 2 ∙ ∙ -8 ∙ -6 ∙ -4 ∙ -3 ∙ 0 ∙ 3 ∙ 6 A B 2) Dados A = {0, 4} e B = {2, 3, 5}, relacionamos A e B da seguinte forma: cada elemento de A é menor do que um elemento de B: Nesse caso, não temos uma função de A em B, pois ao elemento 0 de A correspondem três elementos de B, e não apenas um único elemento de B. 0 ∙ 4 ∙ ∙ 2 ∙ 3 ∙ 5 A B 3) Dados A = {- 4, - 2, 0, 2, 4} e B = {0, 2, 4, 6, 8}, associamos os elementos de A aos elementos de igual valor em B. Observe que há elementos em A que não têm correspondente em B. Nesse caso, não temos uma função de A em B. -4∙ -2∙ 0 ∙ 2 ∙ 4 ∙ ∙ 0 ∙ 2 ∙ 4 ∙ 6 ∙ 8 A B Definição e notação Dados dois conjuntos não vazios, A e B, uma função de A em B é uma relação que indica como associar cada elemento x do conjunto A a um único elemento y do conjunto B. Usamos a seguinte notação: “A cada x de A corresponde um único (x) de B, levado pela função .” A B : A → B x f(x) Domínio, contradomínio e conjunto imagem O diagrama de flechas a seguir representa uma função f de A em B. Vamos determinar: a) D(f) b) CD(f) D(f) = 2, 3, 5 ou D(f) = A CD(f) = 0, 2, 4, 6, 8, 10 ou CD(f) = B c) Im (f) d) f(3) Im(f) = 4, 6, 10 f(3) = 6 e) f(5) f) x para f(x) = 4 f(5) = 10 x = 2 2∙ 3 ∙ 5 ∙ ∙ 0 ∙ 2 ∙ 4 ∙ 6 ∙ 8 ∙ 10 A B Uma pausa para um vídeo... No link https://www.youtube.com/watch?v=UhIbDZaObfQ vamos assistir um vídeo do Programa M3 Matemática Multimídia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Vídeo: Carro Flex Série Matemática na Escola Objetivos 1. Recordar conceitos básicos relacionados a funções; 2. Exemplificar o uso de funções no cotidiano. Sinopse Frentista ajuda cliente a descobrir quais são as proporções de álcool e gasolina que devem ser abastecidas em seu carro flex para que o custo tenha um valor preestabelecido. https://www.youtube.com/watch?v=UhIbDZaObfQ Função e gráfico Coordenadas cartesianas A forma de localizar pontos no plano foi imaginada por René Descartes (1596-1650), no século XVII. O sistema cartesiano é formado por duas retas perpendiculares entre si e que se cruzam no ponto zero. Esse ponto é denominado origem do sistema cartesiano e é frequentemente denotado por O. Cada reta representa um eixo e são nomeados Ox e Oy. Sobrepondo um sistema cartesiano e um plano, obtém-se o um plano cartesiano, cuja principal vantagem é associar a cada ponto do plano um par de números reais. Assim, um ponto A do plano corresponde a um par ordenado (m, n) com m e n reais.O eixo horizontal Ox é chamado de eixo das abscissas e o eixo vertical Oy, de eixo das ordenadas. Esses eixos dividem o plano em quatro regiões chamadas quadrantes. Imagem: Frans Hals / Portrait of René Descartes, c. 1649-1700 / Louvre Museum, Richelieu, 2nd floord, room 27 Paris / Public Domain. y x 1º Q 0 Eixo das ordenadas Eixo das abscissas 2º Q 3º Q 4º Q m n A (m,n) Gráfico de função O gráfico de uma função é o conjunto de pares ordenados (x, y) que tenham x pertencente ao domínio da função e y = f(x). Reconhecimento do gráfico de uma função Para saber se um gráfico representa uma função é preciso verificar se cada elemento do domínio existe apenas um único correspondente no contradomínio. Geometricamente significa que qualquer reta perpendicular ao eixo Ox deve interceptar o gráfico em um único ponto. y x y x y x Qualquer reta perpendicular ao eixo Ox intercepta o gráfico em um único ponto; portanto, o gráfico representa uma função de x em y. Existem retas perpendiculares ao eixo Ox que interceptam o gráfico em mais de um ponto; portanto, o gráfico não representa uma função de x em y. Existem retas perpendiculares ao eixo Ox que interceptam o gráfico em mais de um ponto; portanto, o gráfico não representa uma função de x em y. Matemática, 1º Ano, Função: conceito Domínio e imagem a partir do gráfico x y a b f(b) f(a) Domínio: a x b ou [a, b] Imagem: f(a) x f(b) ou [f(a), f(b)] Matemática, 1º Ano, Função: conceito Todos os dias nos deparamos com notícias do tipo: •Dólar fecha em queda após quatro altas seguidas; •Mercado prevê mais inflação, queda maior do PIB e nova alta dos juros; •Com mercado de carros novos em queda, cresce a venda de veículos novos; •Previsão de inflação para o ano continua subindo; •Agência aprova novas taxas, e conta de luz vai subir em todo o país. Função crescente e decrescente Matemática, 1º Ano, Função: conceito Função crescente Função decrescente quando o valor de y aumentar conforme o de x aumentar, temos uma função crescente. quando o valor de y diminuir conforme o de x aumentar, temos uma função decrescente. Matemática, 1º Ano, Função: conceito 1) A função y = f(x) é crescente para 1 ≤ x < 3, decrescente para 3 ≤ x < 4 e é constante para x ≥ 4. O gráfico que mais adequadamente representa a função y = f(x) é 2) Observe abaixo o gráfico de uma função real definida no intervalo [–5, 6]. Essa função é decrescente em a) [– 5, – 3] U [3, 5] b) [– 3, 0] U [0, 3] c) [– 3, – 1] U [4, 6] d) [– 3, 0] U [5, 6] e) [– 1, 2] U [2, 4] Imagem: SEE-PE Imagem: SEE-PE Matemática, 1º Ano, Função: conceito Um rapaz desafia seu pai para uma corrida de 100 m. O pai permite que o filho comece 30 m à sua frente. Um gráfico bastante simplificado dessa corrida é dado a seguir: a) Pelo gráfico, como é possível dizer quem ganhou a corrida e qual foi a diferença de tempo? O pai ganhou a corrida, pois ele chegou aos 100 m em 14 s e o filho, em 17 s; a diferença de tempo foi de 3 s. b) A que distância do início o pai alcançou seu filho? Cerca de 70 m. 5 10 15 20 40 60 80 100 Distância (m) Tempo (s) 0 c) Em que momento depois do início da corrida ocorreu a ultrapassagem? Cerca de 10 s. Imagem: JC Santos/ Public Domain. Entendemos por par ordenado um conjunto de dois elementos, sendo: Produto cartesiano: PAR ORDENADO (x,y) a,b( ) = c,d( )Ûa= c eb= d A X B = {(X,Y)/ X A e Y B}Î Î Exemplo: Dados os conjuntos A={2, 3} e B={1, 3, 5}, teremos: A x B ={(2, 1),(2, 3),(2, 5),(3, 1),(3, 3), (3, 5)} primeiro elemento é do conjunto A e o segundo é do B. Essa forma de representação é denominada forma tabular. Forma gráfica: A x B = {(2, 1),(2, 3), (2, 5), (3, 1),(3, 3),(3, 5)} {(1, 2), (3, 2), (5, 2),(1, 3), (3, 3), (5, 3)} A = {2, 3} e B = {1, 3, 5} B x A = 0 2 3 1 3 5 . . . .. . (2, 1) (2, 3) (2, 5) (3, 1) (3, 3) (3, 5) 0 3 5 2 3 . . .. (3, 2) (3, 3) (5, 2) (5, 3) 1 . . (1, 3) (1, 2) Y X Y X {(2, 2), (2, 4),(2, 5), Seja A = {2, 3, 4} e B = {2, 4, 5, 6, 7, 8, 9}, temos: A x B = Chamamos de relação binária de A em B qualquer subconjunto do produto cartesiano A x B. (2, 6),(2, 7),(2, 8),(2, 9),(3, 2),(3, 4),(3, 5), (3, 6), (3, 7),(3, 8), (3, 9), (4, 2),(4, 4),(4, 5),(4, 6),(4, 7), (4, 8),(4, 9)} Chamemos uma relação binária R do produto cartesiano A x B, em que y é o consecutivo do dobro de x. R= {(2, 5), A equação y = 2x + 1 é a Lei da relação R. (3, 7), (4, 9)}R = {(X,Y)/ A X B/ Y = 2X+1}Î • 2 • 3 • 4 • 6 A B A = {2, 3, 4} e B = {2, 4, 5, 6, 7, 8, 9} R= {(2, 5), (3, 7), (4, 9)} • 2 • 4 • 5 • 7 • 8 • 9 D = {2, 3, 4} são os primeiros elementos da relação R. CD = {2, 4, 5, 6, 7, 8, 9} são os elementos do conjunto B. Im = {5, 7, 9} são os elementos do conj. B que fazem parte da relação. D = domínio CD = contradomínio Im = imagem A relação R = {(x,y)/ A x B/ y = 2x+1} em diagramas de flechas.Î Exemplo: • 1 • 3 • 4 A B A = {1, 3, 4, 7} e B = {2, 3, 5, 9} R= {(3, 2), (4, 3)} • 2 • 3 • 5 • 9 D = {3 , 4} são os primeiros elementos da relação R. CD = {2, 3, 5, 9} são os elementos do conjunto B. Im = {2, 3} são os elementos do conj. B que fazem parte da relação. D = domínio CD = contradomínio Im = imagem • 7 R A relação R = {(x,y)/ A x B/ y = x- 1} em diagramas de flechas.Î A = {1, 3, 4, 7} e B = {2, 3, 5, 9} R= {(3, 2), (4, 3)} 0 2 3 1 3 9 . . (3, 2) (4, 3) Y X4 2 Função é uma relação binária em que cada elemento x do conjunto A corresponde a um único elemento y do conjunto B. f: A → B lê-se: f é função de A em B. Sejam A e B conjuntos não vazios. Exemplos: • 1 • 3 • 4 A B • 2 • 3 • 5 a) R1 é uma função de A em B, pois cada elemento do conjunto A corresponde a um único elemento do conjunto B. R1 y = f(x) lê-se: y é função de x, com x A e y B.Î Î • 1 • 3 • 4 A B • 2 • 3 • 5 b) R2 é uma função de A em B, pois cada elemento do conjunto A corresponde a um único elemento do conjunto B. R2 • 1 • 3 A B • 2 • 3 • 5 c) R3 não é uma função de A em B, pois o elemento 3 do conjunto A corresponde a dois elementos do conjunto B. R3 • 3 A B • 2 • 3 • 5 d) R4 não é uma função de A em B, pois o elemento 3 do conjunto A corresponde a três elementos do conjunto B. R4 • 1 • 3 A B • 2 • 3 • 5 e) R3 não é uma função de A em B, pois o elemento 4 do conjunto A não corresponde a um elemento do conjunto B. R5 • 4 • . Quais diagramas representam funções? a) • 8 • 7 • 6 • 9 • 8 • 7 b) • –1 • 2 • 4 • 1 • 3 c) • 3 • 3 d) • 6 • –12 • 12 e) • 4 • 7 • 2 • 8 • 3 f) • –2 • –3 • –1 • 0 • 0 2 A B A B A B A B A B A B Sim Não Sim Não Sim Não Sejam os conjuntos: A= {–1, 0, 1, 2, 3} e B= {–3, –2, –1, 0, 1, 2} e a relação R= {(–1, –3), (0, –2), (1, –1), (2, 0), (3, 1)} e • –1 • 0 • 0 • 2 R • 1 • 2 • –3 • –2 • –1 • 1 A B • 3 R = {(x,y)/ A x B/ y = x – 2}Î • 1 • 3 • 4 A B • 2 • 3 • 5 Considerando uma função f: A→B, temos: f D(f) = A lê-se: o domínio da função f é igual ao conjunto A. CD(f) = B lê-se: o contradomínio da função f é igual ao conjunto B. Im(f) = {2, 3} lê-se: o conj. imagem da função f está contido no CD. D(f) = {1, 3, 4} CD(f) = {2, 3, 5} Im(f) = {2, 3} –2.32 –3–2x2 –3 = a) Considerando a função f(x)= x + 2, temos: f:(1) = 1 + 2 = 3 (a imagem de 1 pela função f é f(1) = 3) f:(–2) = –2 + 2 = 0 (a imagem de –2 pela função f é f(– 2) = 0) b) Considerando a função f(x)= –2x2 – 3, temos: f:(3) = = –2.9 –3 (a imagem de 3 pela função f é f(3) = – 21) = –18 –3 = –21 f:(–1) = –2.(–1)2 –3 (a imagem de –1 pela função f é f(–1) = – 5) = –2.1 –3 = –2 –3 = –5 x + 2f:(x) = f:(x) = x + 2 f:(x) = f:(x) = –2x2 –3 = Exemplo: Dados os conjuntos A= {–1, 0, 1} e B= {–1, 1, 2, 3}, determinar a função f:A→B definida pela lei y = 2x +1. • –1 • 0 • 1 A B • –1 • 1 • 2 f • 3 x= –1 y= 2.(–1) + 1 y = –2+1 y= – 1 x= 0 y= 2.0 + 1 y = 0 +1 y= 1 x= 1 y= 2.1 + 1 y = 2 +1 y= 3 OBS: Cada elemento de A corresponde apenas a um elemento em B. FUNÇÃO INJETORA Seja f uma função de A em B (f:A B). Se para quaisquer elementos distintos do conjunto A (x1 ≠ x2) correspondem elementos diferentes do conjunto B (y1 ≠ y2), dizemos que a função é injetora. ® FUNÇÃO SOBREJETORA Seja f uma função de A em B (f:A→B). Dizemos que f é uma função sobrejetora se o conjunto imagem for igual ao conjunto B. Exemplo: Dados os conjuntos A= {–1, 1, 2} e B= {1, 7}, determinar a função f:A→B definida pela lei y= 2x2 –1. • –1 • 1 • 2 A B • 1 • 7 f x= –1 y= 2.(–1)2 – 1 y = 2. 1–1 y= 2 – 1 y= 1 OBS: Cada elemento de B é imagem de pelo menos um elemento de A. Im(f) = B ou Im(f) = CD(f) x= 1 y= 2.12 – 1 y = 2. 1–1 y= 2 – 1 y= 1 x= 2 y= 2.22 – 1 y = 2. 4–1 y= 8 – 1 y= 7 FUNÇÃO BIJETORA x= 0 y= 2.0 – 1 y= 0 – 1 y= –1 x= 2 y= 2.2 – 1 y = 4 –1 y= 3 x= 4 y= 2.4 – 1 y= 8 – 1 y= 7 Seja f uma função de A em B (f:A→B). Dizemos que f é uma função bijetora se for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. Neste caso, cada elemento distinto de A corresponde a um elemento distinto em B (injetora) e Im(f) = B (sobrejetora). Exemplo: Dados os conjuntos A= {0, 2, 4} e B= {–1, 3, 7}, determinar a função f:A→B definida pela lei y= 2x –1. • 0 • 2 • 4 A B • –1 • 3 f OBS: Cada elemento de B é imagem de pelo menos um elemento de A e cada elemento de A possui uma imagem distinta em B. • 7 Determinar o domínio de uma função em IR, é determinar o subconjunto de IR, formados por todos os valores de x possíveis, para que as expressões resultem em um número real. Exemplos: Determine o domínio, em IR, das funções: a) . 5x2 x3 )x(f − + = . 5 6x2 )x(f − = D (f) = {x R/ x ≠ 5/2} b) 2x – 5 ≠ 0 2x ≠ 5 x ≠ 5/2 Î 2x – 6 ≥ 0 2x ≥ 6 x ≥ 3 D (f) = {x R/ x ≥ 3}Î c) . 2x 3 )x(f + = x + 2 > 0 x > 0 –2 x > –2 d) xx)x(f 3 += Não há restrição. Qualquer n.º real é possível. D(f) = IR D (f) = {x R/ x > -2}Î Observe as tabelas: Percurso (km) Consumo (L) 10 1 20 2 30 3 40 4 Consumo (L) Custo (R$) 1 12,00 2 24,00 3 36,00 4 48,00 Percurso (km) Custo (R$) 10 12,00 20 24,00 30 36,00 40 48,00 f(x)= 0,1x g(x)= 12x h(x)= 1,2x Fazendo a composição das duas tabelas, podemos obter o custo do percurso sem verificar o consumo. Essa lei é obtida fazendo a composição entre as funções g(x) e f(x), ou seja: g o f(x) = g[f(x)] = 12.[f(x)] g o f(x) = 12.(0,1x) h(x) = g o f(x) = 1,2x • 10 • 20 • 30 A C • 12 • 24 • 36 • 1 • 2 • 3 B Percurso (km) Custo (R$) Consumo (L) • 4 • 40 • 48 Observe que CD(f) = D(g) h f g Então: h é g o f (função composta de g com f) EM DIAGRAMAS Dadas as funções f e g de IR em IR determine g o f e f o g: a) f(x)= x + 3 e g(x)= x2 – 5. (g o f)(x)= g[f(x)] (g o f)(x)= [f(x)]2 – 5 (g o f)(x)= [x + 3]2 – 5 (g o f)(x)= x2 +6x + 9 – 5 (g o f)(x)= x2 +6x + 4 (f o g)(x)= f[g(x)] (f o g)(x)= [g(x)] + 3 (f o g)(x)= x2 – 5 + 3 (f o g)(x)= x2 – 2 g o f f o g Exemplos b) f(x)= x + 5 e g(x)= x2 – 1. (g o f)(x)= g[f(x)] (g o f)(x)= [f(x)]2 – 1 (g o f)(x)= [x + 5]2 – 1 (g o f)(x)= x2 +10x + 25 – 1 (g o f)(x)= x2 +10x + 24 (f o g)(x)= f[g(x)] (f o g)(x)= [g(x)] + 5 (f o g)(x)= x2 – 1 + 5 (f o g)(x)= x2 + 4 g o f f o g Dadas as funções f e g de IR em IR determine g o f e f o g: https://phet.colorado.edu/sims/html/function-builder/latest/function- builder_pt_BR.html https://phet.colorado.edu/sims/html/graphing-lines/latest/graphing- lines_pt_BR.html https://phet.colorado.edu/sims/html/function-builder/latest/function-builder_pt_BR.html https://phet.colorado.edu/sims/html/function-builder/latest/function-builder_pt_BR.html https://phet.colorado.edu/sims/html/graphing-lines/latest/graphing-lines_pt_BR.html https://phet.colorado.edu/sims/html/graphing-lines/latest/graphing-lines_pt_BR.html Referências DANTE, Luiz Roberto Dante. Matemática: contexto & aplicações / Luiz Roberto Dante. – 2. ed. – São Paulo: Ática, 2013. Obra em 3 v. BIANCHINI, Edwaldo. Matemática, volume 1: versão beta / Edwaldo Bianchini, Herval Paccola. 2. ed. Ver. E ampl. – São Paulo: Moderna 1995. BUCCHI, Paulo. Curso prático de matemática / Paulo Bucchi – São Paulo: Moderna, 1998. STOCCO SMOLE, Kátia. Matemática: ensino médio 1 / Kátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz. - 8. ed. São Paulo: Saraiva 2013. LIMA, Elon Lages. A Matemática do ensino médio – volume 1 / Elon Lages Lima, Paulo Cezar Pinto Carvalho, Eduardo Wagner, Augusto César Morgado. – 10. ed. – Rio de Janeiro: SBM, 2012. BORBA, Fabiana Machado de. Jogos matemáticos para o ensino de função / Fabiana Machado de Borba. – Canoas, 2008. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6: Um pequeno experimento: Slide 7: Um pequeno experimento: Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50
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